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domingo, 28 de abril de 2019

A pregação do Dragão no meio cristão

Ovelha descansa no gramado. A pregação do Dragão no meio cristão, por Jossy Soares. Jornal Mensageiro da Paz, Julho de 2013, Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD). Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Por Jossy Soares

Há algo de errado com muitas pregações no meio cristão mundo afora. Muitos estão colhendo e promovendo glorificação para si, ao homem e seus próprios interesses.

As colunas centrais da pregação cristã são aquelas recomendadas por Jesus Cristo: arrependimento e remissão dos pecados (Lucas 24.47). A primeira trata-se da obra produzida pelo Espírito Santo convencendo o homem de sua condição de miserável pecador e destituído da glória de Deus (Romanos 3.23; Atos 3.19); a segunda trata do plano de Deus elaborado antes da fundação do mundo (Apocalipse 3.18), a Obra de Cristo no Calvário onde Ele ofereceu a Si mesmo pelos nossos pecados em oferta agradável a Deus. Foi do agrado de Pai que o Filho padecesse por nossos pecados (1 Pedro 2.24).

Jesus Cristo ofereceu seu próprio sangue para remir os que estavam sob a maldição do pecado, purificando e trazendo o homem para perto de Deus (1 João 1.7; 2.3).

A pregação cristã deve sempre fazer referência ao Jesus Cristo e seu sacrifício vicário São assim as expressões de expressões de adoração e louvor a Jesus Cristo na revelação de seu triunfo em todo o Livro do Apocalipse (5.2, 9, 13). A menção de Jesus como Cordeiro sempre aponta para seu sacrifício na cruz.

O inimigo de nossas almas há muito vem executando seu plano de subtrair essa glória ao Cordeiro de Deus da boca e dos corações dos homens. Uma das formas é tentar fazer o homem acreditar que tem em si alguma condição de autodeterminação tirando, sutilmente, Deus so centro de todas as coisas e ponto de vista humano.

No círculos seculares, nega-se sua total dependência de Deus. Prega-se a força interior, como algo inerente ao homem que o torna senhor de sua vida. Vemos fatos semelhantes no meio cristão. Aliás, muito se tem falado sobre o poder da fé, como se a fé fosse um fim em si mesmo. Assim, se prega a "fé na fé" e não a fé em Deus. Em outras palavras, essa fé na fé é a versão evangélica da atitude mental positiva das ciências associadas à Nova Era e ao Humanismo. Não existe o poder da fé. Existe o poder de Deus.

Geralmente, os propagadores desse "outro evangelho" são os que têm ganhado aceitação e dinheiro com essa situação porque mexem com o emocional das pessoas, levando-as a acreditar em algo aparentemente muito bom, mas invariavelmente antibíblico.

Não adiante barulhos de glorificação a Cristo e, ao mesmo tempo, a ocultação da sua maior realização pela humanidade: sua morte de cruz e o perdão que dela decorre. As pregações que estão promovendo o pregador e massageando o ego do povo não tem as "digitais" do Espírito Santo de Deus. Se elas ocultam a Obra expiatória do Cordeiro de Deus, apresentam a fé na fé e a atitude mental positiva, tornou-se uma pregação humanista e é notória que uma das estratégias do Anticristo será a elevação do ego humano acima de tudo, até extinguir Deus e tudo que com ele se relacione da mente da humanidade.

O apóstolo João menciona, no Apocalipse, o discurso do Falso Profeta, a besta que subiu do mar. Ele tinha chifres como de cordeiro, a aparência era de espiritualidade, de piedade, de religiosidade, parecia ser algo confiável, lembrava um cordeiro, entretanto, a fala dessa besta era a pregação do Dragão (Apocalipse 13.11).

O Falso Profeta, como agente satânico, nos últimos dias influenciará todo o pensamento da humanidade contra o Cristianismo, seja de forma contundente, seja de forma velada. A falsa espiritualidade tem acometido o meio cristão com esse "outro evangelho" e transtornado a mente de muita gente deixando em desuso a mensagem da cruz e a glória devida ao Cordeiro de Deus.

Uma das funções do Espírito Santo de Deus é glorificar a Jesus. Falando do Consolador Jesus diz: "Ele me glorificará, porque vai receber do que é meu e anunciará isso a vocês" (João 16.14). Assim, a pregação inspirada pelo Espírito de Deus é aquela que glorifica ao Cordeiro. Não temos nenhuma obrigação de ouvir ou de tolerar pregação que não tenha a autenticação do Espírito Santo.

O momento que vivemos exige discernimento. Rejeitemos e denunciemos qualquer mensagem que não tenha a autenticação do Espírito de Deus. "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre" (Hebreus 13.8).

E.A.G.

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 83, nº 1537, julho de 2013, coluna Apologética Contemporânea, página 16. Bangu. Rio de Janeiro/RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Postagem publicada de modo resumido.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Os cristãos, os brincos, os piercings e as tatuagens


Por Sandro Baggio

O uso de piercing está cada vez mais comum em nossos dias. Há dez anos atrás era atitude reprovada pela maioria e alvo do preconceito de muitos, hoje aceito em homens, mulheres, jovens e inclusive crianças. Enquanto a sociedade parece aceitar tais adornos cada vez com mais naturalidade, uma parcela considerável de cristãos se mostram confusos a respeito deste tema. A questão da aparência continua a ser assunto de grande discussão e controvérsia em muitos círculos evangélicos.

Antes que você faça a leitura desta postagem, esclareço que minha intenção não é incentivar pessoas a mudarem o comportamento. O objetivo é mostrar conteúdos bíblicos, para que as pessoas interessadas nas questões de uso de brinco, piercing e tatuagem encontrem subsídios para realizar de maneira saudável a sua reflexão.

Ao abordar sobre aparência pessoal, tema que muitas vezes gera controvérsias no meio cristão e que é algo que muda com o tempo e com o lugar, é importante ter em mente que se trata de usos e costumes - diretamente ligado à cultura.

Basicamente uma cultura é formada por três elementos:
• Cosmovisão: a maneira como o povo vê o mundo;
• Sistema de valores: o que é importante para aquele povo;
• Normas de conduta: o modo como o povo se comporta, e isso diz respeito tanto à vestimenta, como à maneira de se relacionar com os outros. Etc.
Culturas são diferentes de acordo com sua cosmovisão, valores e normas de conduta.

Arrotar em público após uma refeição é totalmente aceitável e louvável em certas culturas, e repugnante em outras. Uma mulher com os seios à mostra é normal em muitos países da África, mas a mesma mulher não pode exibir as pernas acima do tornozelo, enquanto é entendido como obsceno em outras partes do mundo. Beijar na boca em público é normal no Brasil, porém pode levar alguém à cadeia em certos países islâmicos. Nestes mesmos países islâmicos, um homem não pode andar de mãos dadas com sua esposa, mas pode andar de mãos dadas com outro homem. No Ocidente tal prática é interpretada como comportamento homossexual.

Nenhuma cultura é totalmente igual à outra e nenhuma cultura está acima da outra. Todas as situações diferentes entre grupos étnicos são formas de expressão cultural, capazes de insultar e escandalizar os que não fazem parte daquela sociedade mas não são necessariamente erradas para quem faz parte dela. João viu no céu povos de todas as tribos, raças, línguas e nações. Todas as culturas possuem elementos que precisam ser valorizados e outros transformados pelo Evangelho.

Pinturas na face e no corpo estão presentes em diversas culturas. Sendo a aparência pessoal questão de expressão cultural valorizada, a aparência também pode mudar de acordo com a cultura e o tempo. A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Na Polinésia, os nativos ainda usam a tatuagem para escrever sua história familiar no corpo.

A pós-modernidade impulsiona a globalização. Na atualidade, o mundo está cada vez mais globalizado através da internet e meios de comunicação via satélite. Costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, estão expandidos e vistos em quase todos os cantos do planeta. É perceptível que pessoas vivendo no ambiente do Oriente são influenciadas pela moda usada em países ocidentais. Em outras palavras, os elementos, característicos da cultura pop de uma região se incorpora ao estilo de vida de outra. Haja vista a propagação dos filmes produzidos em Hollywood, propagadores de elementos culturais e costumes difundidos pela  ideologia liberalista do socialismo marxista/esquerdista por todo mundo, como se fossem comportamentos extremamente naturais: palavreado chulo, uso de drogas legalizadas e ilegais, fornicação e adultério, a prática do sexo entre pessoas do mesmo gênero.

O que a Bíblia relata sobre adornos?

No livro de Gênesis, capítulo 24 e versículo 47, lemos o relato de que o servo de Abrão, Eliezer, entregou a Rebeca, sua futura nora um pendente e uma pulseira como provas do amor de Isaque por ela. Naquela época e localidade, o uso de pendentes de ouro, bronze e metal era uma tradição; causava estranheza a noiva deixar de usar uma argola no nariz e a pulseira nos dois braços. O pendente que Rebeca recebeu era de ouro maciço e enfeitado com duas pérolas, estando um rubi colocado entre eles. Esse rubi era a prova que o seu noivo era um homem bem sucedido financeiramente. E a joia posta na narina direita, junto com uma corrente ou grilhão, suspensa por furo, era a comprovação de que a pretendente estava comprometida ao casamento.

Ainda no livro de Gênesis, há a história de Isaque, que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus. Penso que se o primeiro ato fosse pecado ou considerado pagão, então Isaque não teria adorado a Deus em seguida.

No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo. Novamente, não penso que Deus aceitaria de seu povo ofertas que representassem costumes pagãos.

O texto mais contundente sobre o assunto está registrado em Ezequiel 16, onde o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com joias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas. Ao que parece, tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.

Uma vez que o Criador não condena o uso de brinco e piercing, por quê nós, deveríamos fazer tal coisa?

Como se posicionar a respeito de brincos, piercing e tatuagem?

Não existe nenhuma condenação bíblica para o uso de brincos, piercing ou tatuagem. Nosso desafio não é condenar, mas orientar as pessoas, principalmente os jovens, quanto aos riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde.
• A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e “efeitos colaterais” diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem provocar cicatrizes para o resto da vida?
• Precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e auto-imagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone nos seios, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.
• A Bíblia é clara quanto ao excesso: não podemos exagerar em nada. Paulo ensina sobre o trajar-se com modéstia. Pedro diz sobre a necessidade de se apresentar moderadamente, destacando a beleza interior, que é a que tem valor real para Deus. Apesar disso, muitas pessoas fazem tatuagens e usam piercing com a intenção de atrair a atenção para si. Esta motivação é claramente condenada por Deus em Isaías 3, o profeta descreve a desaprovação divina explicando que, por causa da arrogância das mulheres, Deus iria arrancar suas roupas caras, raspar-lhes a cabeça num sinal de vergonha e iria arrancar seus enfeites, incluindo piercing no nariz.
O cuidado com a má interpretação dos textos bíblicos

A maioria dos cristãos que condenam tatuagem e piercing como pecado, argumentam usando como base de crítica principalmente o texto de Levítico, capítulo 19 e versículo 28, que diz: “Não façam cortes no corpo por causa dos mortos, nem tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor”.

É quase uma certeza absoluta que esses mesmos cristãos que utilizam este texto para condenar tatuagem não encontram problema algum em barbear-se, vestir-se com roupas feitas com dois tipos de tecido, não rejeitam o prato com carne de porco ou lagosta e apreciam jardins coloridos com plantas de diferentes espécies. Mas essas coisas também eram proibidas no Livro de Levítico. Tiago diz que se alguém quiser viver pela Lei, então deverá cumprir toda a Lei. Os cristãos, no entanto, não são justificados pela Lei e sim pela fé em Cristo. Quem conhece a Bíblia sabe qual deve ser a atitude e o comportamento do cristão de acordo com Grande Mandamento, ou o “novo mandamento” e a submissão ao Espírito Santo.

Aos que pensam em fazer tatuagem e usar piercing
• A Bíblia recomenda aos jovens honrar e obedecer aos pais. Então consulte seus pais antes de fazer qualquer coisa.
• A Bíblia diz que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo. Então,  não devemos colocar nada em nosso corpo que desonre a Deus ou contrarie nossos valores espirituais. Imagens de nudismo ou que evocam violência, símbolos esotéricos, palavras torpes e de maldição estão fora de cogitação.
• Muitos empregadores tendem a não contratar pessoas tatuadas. Pense bem antes de fazer uma tatuagem, pois ela poderá lhe custar uma vaga de emprego futuramente.
• Talvez você terá a marca de tatuagem e a cicatriz da perfuração em seu corpo o resto de sua vida. Não faça nada que você venha trazer aborrecimento mais tarde. 
• Para todas as situações, devemos orar e pedir a orientação de Deus em primeiro lugar. Será que isso é apropriado para minha vida?

Conclusão

Quando algo em minha vida se torna uma obsessão ou começa a ter mais importância que meu relacionamento com Deus e com o povo de Deus, então tal coisa deve ser desprezada. Paulo esclarece: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine… Tudo é permitido, mas nem tudo edifica.” - 1 Coríntios 6.12; 10.23.

Textos extraídos do site Guia-Me e adaptado ao blog Belverede de modo resumido:
Piercings, Evangelho e Cultura, 14 de março de 2011 - https:// bit.ly/ 2GucRbu 
Piercings, Evangelho e Cultura II, 15 de março de 2011 -  https:// bit.ly/ 2V9xRrt

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Buscando a excelência


Por Joel Cardoso Jr.

Vivemos num tempo de nível moral fragilizado, de relacionamentos superficiais, de falta de transparência, sinceridade e vida íntegra. Na verdade, o que falta mesmo são os princípios e os valores da Palavra de Deus, e isso em todas as esferas da sociedade.

Creio que podemos fazer a diferença, podemos viver acima da média, podemos passar pelas provas e tentações e permanecer firmes. Precisamos buscar a excelência naquilo que realizamos no reino de Deus. Jamais agradaremos ao Senhor se fizermos a sua obra de qualquer jeito. 

Com a ajuda de Deus, tenho entendido e aplicado a excelência na minha vida e no meu ministério. As pessoas que trabalham ao meu lado sabem o quanto sou sempre exigente comigo e com os outros.

Quando o sogro de Moisés, usado por Deus, trouxe a revelação para que fosse levantada uma segurança, não era para que qualquer pessoa fosse chamada. Amtes. o Senhor estabeleceu critérios (Êxodo 18.21).

Homens capazes

Mesmo dentre o povo de Deus é necessário estabelecer critérios, princípios, para se levantar um líder, um pastor. A expressão "homens capazes" diz respeito a pessoas que tenham competência. Para mim, a competência tem uma abrangência muito grande. Um líder ou um pastor que não foi competente em sua vida pessoal e profissional também não será competente em sua vida ministerial.

Uma pessoa de sucesso pessoal, familiar e profissional, quando chamada por Deus, será um grande líder ou um grande pastor. Será sempre excelente no que se propor a fazer. Precisamos buscar essa excelência. Precisamos ter uma vida ministerial competente. Precisamos ser bons naquilo que fazemos para o Senhor Deus. Precisamos de competência parta ministrar a Palavra e para organizar os ministérios, os departamentos, as agendas, mas também para cuidar das ovelhas.

Além disso, devemos ser competentes quanto ao cuidado das dependências das igreja. Ser competente é ser pontual nos compromissos, é fazer as coisas com ordem.

Homens tementes a Deus

Como podemos trabalhar com líderes que não t~em o temos do Senhor? Vivemos numa sociedade decaída, sem nenhum valor moral e espiritual. Essas pessoas são o nosso alvo0. Devemos ganhá-las para Jesus.

No entanto, elas precisam entender, pela Palavra e pelo nosso exemplo de excelência em tudo o que fazemos, que é preciso ter temor a Deus. Quando lemos o salmo 139, entendemos que na da foge ao conhecimento de Deus. Os irmãos podem não saber de nada, mas o Senhor vê tudo.

Homens de verdade

É preciso manter o foco na necessidade de manter a vida em integridade perante o Senhor. Antigamente, o fio do bigode era o sinal de uma palavra compromissada. Hoje temos a assinatura no cartório, o reconhecimento de firma. mesmo assim, muitos dão calote.

Aquele que não tem uma vida idônea na sociedade não a terá com a Igreja do Senhor. "Homens de verdade" - essa expressão fala de líderes dispostos a pagar um preço pelo ministério. Fala de líderes que, com seriedade e responsabilidade, possam conduzir um dos mais lindos projetos de Deus: a Igreja.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Os crentes de Bereia, e todos os hereges e suas heresias sob a ótica da oração da concordância (Mateus 18.18-19)

Arte: Pawel Kuczynski 
Quero solicitar a gentileza de que meditem sobre o uso do versículo "o que concordares na terra...".

Conversava há pouco com uma pessoa que defendia a cartilha de usos e costumes da instituição religiosa da qual faz parte. O ensino de seus líderes - embora seja uma imposição criada com boas intenções - não faz parte da doutrina de Cristo, não há respaldo bíblico para o ensinamento. Querendo justificar o procedimento de seus pastores, meu interlocutor disse "devemos respeitar as normas estabelecidas pelas igrejas, porque são seladas por Deus e desrespeitando cometemos pecado!" E usou o texto de Mateus 18.18-19 para respaldar seu argumento.

Imagine dois ou três líderes religiosos heréticos, concordando sobre heresias medonhas? Deus não concordará com os desvios doutrinários deles jamais, e ainda os chamará para um acerto de contas no Dia do Julgamento Final, se não se arrependem do pecado que cometem.

Cabe aos liderados, membros das denominações cristãs, tomarem cuidado com as doutrinas que recebem. É muito importante agirem como agiram os crentes de Bereia. Os bereianos ouviram os apóstolos pregando com muito interesse e educação, mas também analisaram se o que ouviam estava de acordo com as Escrituras Sagradas. Então, por esta atitude, Lucas fez o seguinte relato sobre eles:

"E logo, durante a noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Bereia. Ali chegados, dirigiram-se à sinagoga dos judeus. Ora, estes de Bereia eram mais nobres do que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" - Atos 17.10-11 (Nova Almeida Atualizada - SBB).

Quem vai à igreja precisa se acostumar a checar todos os conteúdos que ouve. 

É necessário contextualizar o texto de Mateus 18.18-19. Jesus falava acerca da concordância na oração, entre pessoas reunidas em seu nome. Este versículo não valida criar doutrina extra bíblica, pois quem se ajunta desprezando a Palavra não se reúne em nome de Jesus. A reunião dessas pessoas é motivada por interesses próprios e, possivelmente, até diabólicos.

Proibir o que a Bíblia não proíbe ou liberar o que a Bíblia não nos dá liberdade para a liberação é algo sério demais. E tais atitudes se chocam com as advertências contidas em Provérbios 30.5-6 e Apocalipse 22.18-19.

“Quem despreza a palavra terá de pagar por isso, mas o que teme o mandamento será recompensado” – Provérbios 13.13 (NAA).

“Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! — diz o SENHOR” – Jeremias 23.1 (NAA).

Enfim, se em Hebreus 4.1 a Bíblia se apresenta como Palavra de Deus, viva, eficaz, mais penetrante do que qualquer espada de dois cortes, penetrante até a divisão da alma e do espírito, e juntas e medulas do corpo humano, tem a capacidade de discernir pensamentos e intenções do coração do homem, qual é a intenção de dar “retoques” em suas recomendações. É um erro grave desprezá-la, alterá-la. Quem pastoreia deve entregá-la ás ovelhas exatamente como ela é; quem ensina não pode misturar suas idéias com as idéias de Deus.

E.A.G.

domingo, 26 de novembro de 2017

O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)

Pastor José Sartírio

A quarta característica é a esperança.

Se o menor deles vale por cem e o menor deles vale por mil, o que faz com que sejam assim? 

Sem dúvida, os três aspectos são muito importantes, mas o quarto é determinante. Se você não persevera, as outras qualidades caem. Se você tomar uma determinação concreta, renovar o seu ânimo e pôr em prática toda a sua ousadia, então persevere! Se necessário, por 5, 10, 15, 20 anos. Não importa, persevere! Porque você não é daqueles que retrocedem, pelo contrário, é da turma dos que avançam!

Dez propostas para que o pregador se saia bem na igreja que o convidou


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O líder de jovens e suas qualidades - parte 2

Pastor José Sartírio

Eu não só cruzei a selva: cheguei à cidade de destino. Não só cheguei à cidade de destino: estou nela. Então,se cumpriu aquela Palavra, que diz: "Ide por todo mundo e pregai... E estes sinais seguirão...". Ensine e batize no nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. No último batismo, o número de batizados, de pessoas que ganhamos para Cristo, discipulamos e batizamos, chegou a 87, 5 mil. 

Se essa Palavra tem valor para alguém, ela tem valor para mim. A mesma pessoa que trabalhou na Aço Anhanguera, a mesma pessoa que erigiu um muro de tijolos, esteve na chácara com idosos, que foi vendedor de feira, que está trabalhando aqui, ali, lá; trabalha no campo missionário na Colômbia e no mundo. E se é possível para mim, é para você também. Basta uma decisão concreta.

O líder de jovens e suas qualidades - parte 1
O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)
O primeiro rebanho do pastor é o seu lar

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

O líder de jovens e suas qualidades

Por José Satírio

Durante minha juventude, provei as minhas forças físicas trabalhando como pedreiro, trabalhando na chácara do asilo da Assembleia de Deus em Tupã (São Paulo), em fábrica siderúrgica e no comércio, e posso dizer que é agradável quando sabemos que podemos chegar até um determinado ponto se nos esforçamos. A força serve como um estímulo para todos em qualquer circunstância da vida. E quando o cenário muda, você, com toda essa força, precisa saber tomar decisões. E a sua decisão não pode ser ambígua. Você não pode ficar neutro. Você tem que decidir se está à direita ou à esquerda, se é frio ou quente. Jesus falou aos crentes de Laodiceia: "Conheço as obras que você realiza, que você não é nem frio nem quente. Quem dera você fosse frio ou quente!" É Deus dizendo: "Não aceito neutralidade".

O líder de jovens e suas qualidades - parte 2
O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Divorciados no grupo de obreiros - a interatividade do blogueiro com o leitor

Em 24 de abril de 2013 publiquei o artigo Divorciados no grupo de obreiros. Pode?. Trata-se de uma reflexão bíblica, sem a intenção de me posicionar como alguém capaz de fechar o assunto. Continuamos a refletir sobre este tema, polêmico e importante, no espaço de comentário do artigo

Veja a interatividade mais recente, recebida em 11 de novembro passado, enviada por Marcos Roberto Chagas. Importante frisar que o mesmo inseriu a questão de adultério à questão "união conjugal de obreiros divorciados", quando citou o trágico episódio de aproximação íntima entre Davi e Batseba.

A infidelidade conjugal
A família e a sexualidade
As bases do casamento cristão
Briga entre pessoas casadas
Divórcio e novo casamento pela ótica da Reforma Protestante
O Divórcio
Qual a permissão dada na Bíblia para o divórcio?

domingo, 5 de novembro de 2017

Dez propostas para que o pregador convidado se saia bem na igreja que o convidou


1. O pregador não deve chegar à igreja quase no horário de pregar. Chegue antes para aproveitar a oportunidade de adorar a Deus reunido com aqueles que o recebem no templo.

2. Não fique ao telefone, não acesse mídias sociais durante o culto. Não converse com quem estiver ao seu lado. Tais atitudes são falta de reverência ao Senhor, falta de educação para com os irmãos presentes. Você é observado, isso é muito feio. Ser assim depõe contra sua imagem de líder evangélico, que precisa prestar bom exemplo de cristão.

3. Participe do culto orando e glorificando ao Senhor, não seja "espiritual" apenas quando estiver pregando.

4. Ao chegar à tribuna, não comprimente apenas o pastor da igreja, comprimente a todos que estiverem assentados nas poltronas sobre o altar. 

5. Não chame o pastor apenas de irmão, ou varão, ou vaso. O pastor tem nome e sobrenome. Se não consegue memorizar a identidade, escreva num papel o nome do pastor e da sua esposa também, pois ela também tem nome e sobrenome.

6. Se o som não estiver bem equalizado, fale com educação com o sonoplasta, ele também é filho de Deus e não é seu funcionário.

7. Não deixe a igreja de pé por muito tempo; existem pessoas que trabalham em pé durante toda a jornada do expediente de trabalho. Deus não quer o sacrifício de ninguém.

8. Não peça para que os irmãos olhem para quem estiver ao lado e lhe diga algo. Fazer esta solicitação é irritante demais, demonstra que você não tem conteúdo aprofundado para entregar uma mensagem da parte de Deus. Se está preso ao mal costume, ore mais para que o Senhor o use sem a necessidade do recurso de clichês.

9. Se sua mensagem não está fluindo conforme desejado por você, não critique os membros da igreja. Busque o Senhor pedindo inspiração ao seu ministério de conferencista.

10. Não passe o horário que lhe foi dado, se não lhe foi informado a duração de tempo, pergunte quantos minutos você tem para falar.

E.A.G.
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Autoria indefinida. Conteúdo adaptado a este blog.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

A vida de Martinho Lutero


No calabouço, condenado pelo Papa a ser queimado vivo, o reformador João Huss fez a seguinte afirmação: Podem matar o ganso (em seu idioma "huss" significa ganso), porém daqui a cem anos, Deus fará nascer um cisne que não serão capazes de queimar".

Após cento e dois anos de João Huss falecer na fogueira, o "cisne" pregou, na porta da Igreja em Wittenberg, as suas 95 Teses contra as indulgências, postura que causou o início da Reforma Protestante.

Infância e juventude

Martinho Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483, em Eisleben, na Alemanha. Seguindo a tradição, foi batizado um dia depois. O batismo aconteceu na Igreja de São Pedro e São Paulo daquela cidade. O reformador recebeu o nome de Martinho por causa de Martinho de Tours, o santo lembrado naquele dia.

domingo, 29 de outubro de 2017

A vida de Billy Graham


O norte americano William Franklin Graham Jr, conhecido mundialmente como Billy Graham, nasceu no dia 7 de novembro de 1918 em uma fazenda leiteira na Carolina do Norte, na cidade de Charlotte. Cresceu durante a Depressão, aprendeu o valor do trabalho árduo na fazenda da família, lugar em que encontrou tempo para passar muitas horas debruçado sobre livros. No outono de 1934, aos 16 anos, Graham fez um compromisso pessoal com Cristo através do ministério de Mordecai Ham, um evangelista itinerante, que visitou sua cidade natal para uma série de reuniões de avivamento.

Em 1943, ele se formou no Wheaton College em Illinois e se casou com a estudante Ruth McCue Bell; esteve casado até 14 de junho de 2007, quando a esposa faleceu. O casal gerou dois filhos e três filhas, entre os quais Franklin Graham e Anne Graham Lotz são evangelistas. Billy e Ruth mantiveram moradia nas montanhas do oeste da Carolina do Norte.

A ilusória prosperidade dos ímpios
Billy Graham e a ante sala da apostasia
Billy Graham fazendo a diferença em uma época de crise
Billy Graham: 20 dicas para os casados
Comer antes de dormir faz mal a saúde?
Medicina confirma que a fé faz bem para a saúde



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A Bíblia Sagrada e o Obreiro Aprovado

Por Erni Walter Seibert

É evidente que todos esperam que os obreiros manejem bem a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo, em sua segunda carta a Timóteo (2.15), dá a recomendação: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade". Mas o que significa manejar bem a Palavra de Deus?

Quando pensamos em manejar, pensamos em usar com um propósito. Deus nos deu sua Palavra com um propósito. Manejar bem a Palavra significa utilizá-la de tal forma que este propósito seja alcançado.

Vamos pensar um pouco sobre isso na prática. Há quem use a Bíblia Sagrada como livro para satisfazer sua curiosidade. A Bíblia tem muitas informações. Quando  as pessoas utilizam a Bíblia para matar sua curiosidade, elas vão atrás destas informações. Alguns, neste afã de matar suas curiosidades, levantam dúvidas sobre a Bíblia de tal maneira que, ao final de tudo, têm mais dúvidas e questões do que no início de sua investigação. Provavelmente não estejam procurando o propósito para o qual a Bíblia foi escrita e não conseguem manejar bem a Palavra de Deus.

Outros estudam a Bíblia apenas para encontrar possíveis contradições, falhas de informações ou dificuldades. Querem, com isso, mostrar que a Bíblia não é um livro digno de confiança e que ela não pode ajudar ninguém. Quem faz este uso da Bíblia, evidentemente, não maneja bem a Palavra de Deus.

A Bíblia Sagrada foi dada por Deus com um propósito. Na segunda carta do apóstolo Paulo a Timóteo, no capítulo 3, versículos 15 e 16, diz: "E, desde menino, você conhece as Escrituras Sagradas, as quais lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus. 16 Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver" (NTLH).

Neste texto, em primeiro lugar, aparece o grande propósito pelo qual Deus nos deu as Escrituras: para nos dar sabedoria que leva à salvação por meio da fé em Jesus Cristo. Manejar bem as Escrituras significa, acima de tudo, encontrar nelas a salvação pela fé em Jesus Cristo. Quando alguém prega, manejando bem as Escrituras, ele leva seus ouvintes a encontrar a salvação em Jesus Cristo, Quando alguém estuda a Bíblia, manejando bem as Escrituras, ele próprio encontra nelas esta mesma salvação.

E o texto de Paulo nos traz detalhes deste manejar das Escrituras: Ensinamos a verdade, condenamos o erro, corrigimos as faltas e ensinamos a maneira certa de viver. Tudo isso iluminado pela salvação que há em Jesus Cristo.

Obreiros podem, por vezes, estar constantemente em contato com as Escrituras e se esquecer destas verdades fundamentais. Aí, seu ministério corre o risco de se tornar vazio, sem sentido, sem objetivo. Por vezes, no afã de buscar sentido para o ministério, as pessoas buscam a solução em técnicas, em novidades longe das Escrituras Sagradas. 

Manejar bem a Palavra de Deus dá sentido para a vida. Manejar bem a Palavra de Deus dá sentido para o trabalho pastoral. Ao longo da história da Igreja, sempre que se viu um avivamento, foi porque as pessoas voltaram a estudar com novo afinco a Palavra de Deus. Manejar bem a Palavra de Deus significa encontrar a salvação e nova vida.

Queira Deus nos dar obreiros, que manejam bem a sua Palavra para que a Igreja. no Brasil e no mundo, seja muito abençoada.

Fonte: Ceifeiros em Chamas, ano 26, setembro / outubro de 2014, página 6, CONFRADESP, (São Paulo / SP) www . ceifeitosemchamas . net . br

sábado, 22 de julho de 2017

Como o Pastor Ailton José Alves define os termos santidade e mundo?

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A pessoa que havia postado o vídeo., usado nesta matéria, encerrou a sua conta na plataforma YouTube. Assim sendo, perdemos a conexão direta com a postagem na qual está baseado este artigo. Porém, felizmente para nós, há cópias circulando pelas redes sociais do conteúdo que comentamos.  

Assista ao vídeo na plataforma acessando este link.
A Verdade Sobre Usos e Costumes
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Por Eliseu Antonio Gomes

Neste vídeo acima, assistimos o Pastor Ailton José Alves, presidente da Assembleia de Deus em Recife - PE. Aparentemente, defende a condição  de santidade considerando que ser santo é estar separado dos pecadores, apesar de no início dizer diferente. Eu li no Novo Testamento que Jesus Cristo se aproximou dos pecadores para apresentar a misericórdia de Deus. Como o cristão pode evangelizar sem fazer o relacionamento interpessoal?

A conversão do crente não tem como finalidade apenas fazer com que a pessoa seja uma assídua frequentadora de templos, participe de dois ou três cultos por semana, toque instrumentos ali, cante ali, entregue suas ofertas e dízimos (não critico a atitude de contribuir financeiramente) e na companhia de outros crentes ouça o palestrante entregar mensagens. Tudo isso é admirável e deve ser feito com dedicação, considerando que tais atos são formas de cultuar ao Senhor. Além de cultuar a Deus, a conversão também tem o objetivo de que o convertido aborde pecadores e fale a ele sobre o plano da salvação. Por isso, refuto a mensagem do vídeo, quanto à definição de santidade. 

A revelação da Palavra nos mostra que é preciso ser santo, sim. Mas isso significa estar separado do pecado continuado e não dos pecadores. Para preservar a santidade, a atitude correta é não se deixar influenciar pelo estilo de vida dos pecadores. Quando o crente se separa fisicamente, é totalmente nula a sua ação de sal e luz, recomendada por Jesus Cristo. A função da luz é estar entre as trevas e brilhar; a missão do sal é se dissolver na comida e nunca permanecer escondido dentro do saleiro. Crente separado de pecadores não tem condições de cumprir o mandamento de pregar o Evangelho ao mundo.

O preocupante neste tipo de pregação é não deixar às claras o que é doutrina de Jesus Cristo e o que é doutrina humana, a imposição de usos e costumes da liderança denominacional sobre os membros da igreja. O que vai além do ensino genuinamente cristão é palha e feno, não possui valor espiritual ao cristão. Não edifica a alma, embora o discurso tenha ares de coisa espiritual, porque a base do ensino não é exclusivamente a doutrina de Jesus (ver 1 Coríntios 13.10-15).

Oremos por este pastor, para que tenha condições de viver o que prega até o seu último fôlego sobre a terra. Muitos homens religiosos já preconizaram ensino assim, e com o passar do tempo sua vida e ministério não permaneceram conforme o que foi ministrado. Exigiram o que nem eles próprios tinham a capacidade de viver, e envergonharam a si mesmos.

“A religião pura e sem mácula para com Deus e Pai é visitar os órfãos e as viúvas em suas tribulações (isto é, aflições, sofrimentos) e preservar-se da corrupção do mundo” – Tiago 1.17.

Mundo, o que é? O vídeo não tem a explicação do pastor. Relembremos, então. É o sistema comportamental diabólico que faz com que os crentes ignorem o mandamento divino para amar a Deus acima de tudo e todos; é o modo de vida que faz o crente deixar de amar o próximo, deixar de amar o inimigo, deixar de reagir fazendo o bem quando o próximo tem atitudes más; é o costume de não falar bem de quem é maldizente contra nós. De nada vale seguir a doutrina de uma denominação e não cumprir a doutrina de Jesus.

E.A.G.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Vida de Edir Macedo poderá ser assistida em trilogia de cinema


Segundo o colunista Ricardo Feltrin, Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, lançará sua cinebiografia entre fevereiro e março de 2018. A história será contada em três filmes. Sendo que o orçamento para cada uma dessas produções custará entre 10 a 16 milhões de reais, e não buscará verba pública da Lei Rouanet - lei de incentivo à cultura.

Feltrin afirma que, no mínimo, 7 mil figurantes participam das gravações, realizadas em várias cidades brasileiras, em Israel e outros países. O pequeno Enzo Barone representará Macedo quando ainda era apenas um menino, enquanto que o ator Petrônio Gontigo o interpretará na fase adulta. 

A trilogia tem como base o sucesso de vendas das memórias de Macedo, que, inclusive, repercutiram em matérias do The New York Times, CNN, ABC e Neweeks. Os livros foram escritos pelo jornalista e vice-presidente de jornalismo da Record, Douglas Tavolaro: "Nada a Perder" volumes 1, 2 e 3.

Frisando não haver confirmação, o colunista informa que um dos filmes registrará a perseguição que Macedo sofreu vinda da emissora Rede Globo. Durante os doze meses de 1995 a emissora de Roberto Marinho se empenhou em apresentar em seus telejornais muitas reportagens em caráter de denúncia. Segundo Macedo eram reportagens mentirosas (por exemplo, uma delas mostrava sacolas cheias de pedidos de orações e se dizia que eram cheia de dinheiro).

Conselho aos pais sobre o uso da TV pelos filhos
EBD (CPAD): José, o pai terreno de Jesus, um homem de caráter
O megatemplo que Edir Macedo considera ser o novo Templo de Salomão
Patrícia Kogut, de O Globo, ataca  programas evangélicos da televisão brasileira
Pica pau agradece divulgação gratuita de Mário Meirelles
Por que as crianças veem televisão?
Valdemiro Santiago e a suposta praga enviada contra Marcelo Resende

E.A.G.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento - o comentário do leitor


Em 19 de julho de 2011, escrevi e postei algo com o título Dízimo em dinheiro no Antigo Testamento. Aquela postagem, e outras escritas naquele ano com a mesma temática , era resultante das minhas trocas de mensagens em grupos de rede social. Fiz um apanhado do que escrevia, adaptei e lancei aos leitores do blog de maneira concisa. Todas tiveram repercussão, algumas menos e outras mais. Na postagem em questão, daquela data até o dia de hoje, houve cerca de mil visualizações e dois comentários.

Nesta ocasião, faço destaque da participação mais recente de um internauta, também apresento minha resposta deixada para ele. Para ler o que foi escrito por ele na íntegra, acesse o link.

"O que tem haver quinta parte com 10%? Além do mais foi um mandamento para os filhos de Israel no monte sinai! (...) Nos dias de hoje quem recolhe dízimo não é levita, muitos São milionários e tiram de pessoas simples. Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno. Os dízimo recolhido nos dias de hoje tem origem do concílio de Macon em 585 DC. A igreja católica utilizou essa forma de arrecadação na época da Inquisição, inclusive escumungava quem não fazia." 
Anderson Galvão. 6 de junho de 2017, 11h22. 


Caro Anderson Galvão.

Eu observo que existe bastante pessoas usando a Internet para criticar pastores e a prática de entrega de dízimos entre os cristãos. Fazendo uma leitura cuidadosa daquilo que eles escrevem, e ouvindo com a máxima atenção o que publicam em vídeos, eu tenho a forte impressão que desconhecem a realidade do que estão escrevendo.

Talvez, a minha impressão seja pelo fato de que esses críticos de pastores e dízimos entre os cristãos não sejam zelosos com a própria comunicação que realizam. Pode ser que não se importem em cometer a injustiça da generalização. Conhecem um fato restrito e tratam como se fosse geral. Não se dão conta que a generalização é um fator de injustiça.

Você escreveu sobre os pastores:

• “Muitos são milionários e toram das pessoas simples”.

Eu sou uma pessoa que se converteu ao cristianismo há 35 anos, sendo que pertenço a família de cristãos evangélicos por parte de avós. Contudo, nesta condição o que tenho conhecido são pastores que trabalham em empregos seculare
s e dirigem cultos durante duas noites no meio de semana e aos domingos; não são pastores milionários. E entre os membros que entregam dízimos, conheço bastante gente que possui curso superior; algumas dessas pessoas dizimistas são ricas, outras são da classe média, existem pobres, mas nunca conheci alguém miserável entregando dízimos.

Aliás, percebi que todos os miseráveis que cruzaram meu caminho eram pessoas com discursos contra pastores e contra a arrecadação de dinheiro nas igrejas.

• "Não repartem o dízimo com o necessitado conforme Deus também ordenou, e ainda dizem que quem não pratica é ladrão e vai para o inferno."

Respondo outra vez usando a minha história de vida. Repetindo: tenho 35 anos como cristão evangélico e possuo o histórico de avós crentes. Ou seja, eu sou do meio evangélico, não cheguei ontem, carrego uma bagagem sobre o que escrevo e falo.

Na igreja que eu congrego, o pastor jamais disse que aquele que não entrega o dízimo vai para o inferno. Ele ensina o povo a contribuir por gratidão e amor.

Aqui, nós somos testemunhas sobre como o dinheiro é usado:

1. Existe obra missionária;
2. Existe pagamento de aluguéis de templos;
3. Existe assistência de caridade;
4. O pastor da igreja que eu congrego tem seu emprego secular, não sobrevive com dinheiros de dízimos e ofertas.

Concluindo minha resposta, quero deixar esclarecido que não consideraria meu pastor em falta caso ele sobrevivesse dos valores da arrecadação na igreja.

Eu me pergunto qual é a razão de essas pessoas que criticam pastores não lembrarem que nenhum padre trabalha em emprego secular. Será que não sabem que os padres vivem, e vivem muito bem, com o dinheiro arrecadado de cristãos católicos?

quarta-feira, 29 de março de 2017

Três observações sobre reuniões de culto a Deus


Por Eliseu Antonio Gomes

O aspecto do culto pentecostal. O crente pentecostal deve ir à igreja com a intenção de participar do culto, não meramente assistir. Durante a reunião, cada um dos presentes deve compartilhar seus talentos e dons uns com os outros, de maneira ordeira e decente, para que haja edificação e glória a Deus. Uns devem usar o talento do canto e louvar cantando, outros devem pregar ministrando mensagens cristocêntricas, outros podem transmitir a mensagem do Senhor por meio do dom de profecia, outros se deixar usar pelo Espírito com dons de curar. Entendo que isso é o culto pentecostal. Quem já participou de um culto assim?

Pregadores ao estilo Demas e ao estilo Timóteo. Infelizmente, muitos obreiros que usam o microfone nas igrejas têm disposição mais parecida com a de Demas (2 Timóteo 4.10), do que com a disposição de Timóteo (1 Tessalonicenses 3.2).

O comportamento destes Demas do século 21 é pior do que o de Demas contemporâneo do apóstolo Paulo. O Demas do passado afastou-se da obra fisicamente. Mas, nos dias atuais é numerosa a turma de pregadores ao estilo Demas que estão de corpo presente nos cultos e ao mesmo tempo com o coração vazio de espiritualidade, pois a mente deles está focada nas distrações desta vida passageira. E o resultado da distração é a falta de consagração, falta de meditação na Palavra de Deus, falta de oração e busca de mensagens ungidas para entregar à membresia da Igreja.

Pregadores distraídos com as coisas dessa vida são comparáveis às “nuvens sem água”, descrição contida em Judas 1.12!

A decepção do crente é a mesma do agricultor. Assim como o crente aguarda a mensagem de Deus que não é entregue quando o pregador ocupa alguns preciosos minutos do culto ao microfone sem falar a Palavra de Deus, o lavrador olha a nuvem no céu e espera que traga-lhe a água que irrigará sua lavoura. Se a nuvem não se transforma em chuva e se o pregador não entrega a mensagem da parte de Deus o resultado é tristeza, decepção, a continuidade da carência. Não tenho nada contra o descanso e lazer do pregador, quando em tempo oportuno. O erro de pregadores ao estilo Demas é trocar a responsabilidade ministerial pelas alegrias passageiras. Quem quiser usar o púlpito como preletor, que seja ao estilo Timóteo.

O dom de profecia. É muito bom orar em secreto e receber uma resposta pública de Deus, por meio do dom de profecia, durante o culto. Fui privilegiado por Deus desta maneira algumas vezes. Ele é misericordioso, sei que não mereço esta atenção divina sobre mim. Aliás, ninguém merece os favores do Senhor!

E.A.G.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

O cristão pode julgar? Sim!

Em 10 de agosto de 2012, publiquei aqui no Belverede o artigo A casa de Jesus - posições de Renato Vargens e Abílio Santana. Ao longo do tempo recebi comentários a respeito do assunto, sendo que no dia 10 deste mês, recebi a visita e o seguinte comentário, reproduzido logo abaixo:
"Boa! Caro blogueiro, essa tal de teologia dá prosperidade é perigosíssima ,até porque não tem nenhum respaldo bíblico no novo testamento. Acredito que se a pessoa evangélica quiser ter alguma coisa ele tem que ser estimulado a estudar, trabalhar dar duro, arregaçar as mangas... E não ficar ouvindo falsas promessas de líderes, que só quem enriquece são eles. Pergunto o que Paulo Pedro Thiago João tinham de bens? Nada, nada... Portanto vamos para a igreja ouvir palavras de vida eterna, ser fiel a Deus e ele acrescenta os nossos negócios. Tenho duas filhas, graças a Deus ambas fazem faculdade em escola pública federal, porque incentivei desde pequena a estudarem".
Valter Lelis
Minha resposta:

Prezado Valter Lelis.

Jesus nos ensinou a julgar corretamente, disse que é preciso julgar os pregadores da Palavra pelos frutos que eles apresentam em suas vidas. Se as árvores dão bons frutos, são árvores boas e se oferecem frutos ruins, são árvores más (Mateus 7.16-20). 

Eu penso que é necessário ter bastante cuidado com os tais pregadores da Teologia da Prosperidade, mas também o máximo de cuidado com o pessoal que costuma se apresentar como apologistas que combatem os pregadores da TP. Existem alguns “apologistas” que, se dizendo defensores do Evangelho de Cristo, em suas ações (qualificadas por eles mesmos como defesa do Evangelho de Cristo em contraposição aos avanços de igrejas neopentecostais), cometem muitas atitudes que o Evangelho de Cristo condena. Tais atitudes são frutos podres, porque não estão em conformidade com a doutrina bíblica. Podemos dizer que estes também são perigosíssimos, pois seus métodos não possuem respaldo do Novo Testamento, eles dão péssimos exemplos do que realmente é praticar Apologia Cristã, agem dando péssimo testemunho cristão e nenhum cristão deve imitá-los e apoiar suas condutas. 

Assim como você, acredito que se a pessoa evangélica quer prosperar ela deve se esforçar, se preparar estudando, trabalhando. Mas, não posso negar que Deus interfere realizando milagres na vida financeira, porque eu sou uma entre muitas testemunhas vivas de que o Senhor age fazendo milagres espetaculares na vida econômica de seus servos. É pecado mentir! 

Logicamente, tudo ocorre segundo a vontade dEle sobre nós e a fé que depositamos nEle referente às nossas necessidades. 

Não é prudente ouvir aqueles pregadores que se posicionam críticos da TP sem conferir se o que eles dizem tem compromisso com a realidade e com a Palavra de Deus. Nem tudo que dizem é correto. Algo equivocado que a maioria deles fazem é passar a ideia de que as igrejas que compõem o neopentecostalismo são todas iguais em seus ensinos. Ao contrário do que apregoam, é a minoria das igrejas neopentecostais que dão ênfase ao materialismo. 

Sobre os apóstolos Pedro, Tiago e João (também incluo Paulo entre outras lideranças cristãs da Igreja Primitiva), penso que não é possível fazer uma comparação, no que tange à vida econômica que eles tiveram. Digo isso porque os apóstolos da primeira geração cristã tiveram chamadas específicas, que não são comparáveis com a de cristãos de séculos posteriores. Além disso, lembro Efésios 4.11 e digo que nem todos os cristãos são chamados para serem apóstolos, e quem não é chamado ao apostolado não deve ter sua vida comparada aos que são. 

É importante ouvir e meditar na Palavra da vida eterna. Concordo plenamente sobre isso, pois é através do conhecimento e prática da vontade de Deus que somos abençoados em todos as áreas da nossa existência. 

Parabéns pelo resultado da educação que deu para suas filhas. Você tem todo o direito de se orgulhar da formação acadêmica que elas têm!

E.A.G.
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A simbologia bíblica do relacionamento entre pastor e ovelha

Pastor dá sal para suas ovelhas.
 Tela de Rosa Bonheur - 1864 - Museu Condé, Castelo de Chantilly, Oise, França. 

Por Eliseu Antonio Gomes

Recentemente, li numa das redes sociais que faço parte, uma postagem extremamente pertinente, que desejo compartilhar com os leitores deste artigo: o estado espiritual dos crentes em face de tantas heresias em nossa contemporaneidade.

Reflita comigo: Se eu e você contemplar ovelhas no campo, totalmente desprotegidas, perceber que o rebanho está magro, cheio de carrapicho, machucado, diremos que o pastor delas não está cuidando com o zelo que deveria cuidar. Não é à toa que Jesus usou a figura de linguagem pastor/ovelha. Fazendo uso deste recurso linguístico, podemos dizer que o estado espiritual da membresia de uma igreja, se os membros estão espiritualmente fracos ou fortes, é resultado direto do tamanho de dedicação da liderança que o Senhor colocou sobre ela.

Desvios doutrinários sempre ocorreram no seio da Igreja, desde o primeiro século da Era Cristã e continuarão a existir até o Dia do Arrebatamento da Noiva do Cordeiro. Entretanto, são muitos os que usam a frase "é o cumprimento da Palavra" para acomodar-se em meio ao naufrágio da fé de tanta gente em nossa geração. Estes, esquecem-se que Jesus Cristo veio ao mundo buscar e salvar os que se perderam, envia líderes para instruir os meninos da fé e que o apóstolo Paulo nos impele a admoestar os fracos para que se corrijam. Lucas 19.10; Mateus 28.19; Gálatas 6.1-2.

A joia verdadeira é parecida com a falsa mas não é igual. Então, cabe aos pastores assumir o compromisso de ensinar novilhos e ovelhas, o povo que está sob sua liderança, que compõe a Igreja de Cristo, para que não seja enganado com ensinamentos heréticos. Os pastores, incansavelmente, precisam abraçar o atributo da sua função e instruir o rebanho, com a finalidade de que eles possam por si mesmos desprezar a alimentação estragada e/ou falsificada. Fazer com que o novo convertido cresça até ser capaz de discernir entre o metal precioso, que de fato é ouro, e o ouro reluzente dos tolos, fazer com que sejam sábios e valorizem a doutrina de Cristo e refutem os ensinamentos heréticos.

É válido mencionar Ezequiel (34.2) e Jeremias (23.1). A síntese das mensagens destes profetas é: ai dos pastores negligentes, eles terão seu momento de acerto de contas com o Dono das ovelhas!

Concluo esta reflexão afirmando que se os pastores não se esforçarem no ministério do ensino e aconselhamento pastoral, serão cobrados por Cristo e sentenciados ao inferno por negligência ao trabalho que lhes foi confiado por Deus. Afirmo isto usando Apocalipse, capítulos 2 a 3.22. É válido lembrar que Cristo, ao analisar o estado espiritual das sete igrejas, dirigiu-se aos líderes delas. Por quê? Porque a responsabilidade da qualidade espiritual da membresia era totalmente de seus pastores!

E.A.G.

A-simbologia-biblica-do-relacionamento-pastor-evangelico-e-ovelhas

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O ideal de servir


Por Joarês Mendes de Freitas

Jesus foi e continua sendo diferente de tudo que você viu. Durante seu curto ministério terreno, Ele viveu e ensinou uma contracultura, defendeu valores opostos aos que eram a norma vigente na sociedade da época e por essa razão foi rejeitado pela maioria. No entanto, a sua minoria assombrou  o mundo de então e hoje o cristianismo reúne um terço da população mundial.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Resposta para uma pessoa antidizimista e que é contra o salário de pastor


Iniciando este texto, quero deixar claro que não sou pastor, não tenho nenhuma espécie de vínculo com dinheiro de igrejas, a não ser na posição de quem entrega o dinheiro para sustentar o ministério.

1. Pastores, missionários e evangelistas.

Para argumentar contra o salário de pastor, críticos citam Mateus 10.9-10 ("digno é o obreiro do seu alimento") fora do contexto do assunto. Nesta passagem, os discípulos foram enviados para um trabalho evangelístico – em pouco tempo percorreram um trajeto fazendo visitas e logo retornaram. Não é o caso do ministério pastoral – o pastor convive com os membros da igreja, cuida de uma comunidade na posição de líder espiritual.

Por que o apóstolo Paulo não aceitou salário? Ora, não poderia fazer isso porque não era pastor, ele era apóstolo/missionário. Ele não lidava com gente convertida, seu contato era com gente se convertendo.

O apóstolo ensinou os convertidos a sustentarem pastores. O texto que trata de pastores/presbíteros com relação ao salário é 1 Timóteo 5.17. Nesta passagem bíblica, Paulo escreveu que aquele que se aplica ao ensino da Palavra deve ser estimado por digno de “duplicada honra”, pelos que são ensinados. No idioma grego, em que foi escrito o Novo Testamento, o termo empregado no qual ao português está vertido o vocábulo “honra”, tem o sentido de “honorário”, “salário”, “sustento como recompensa por bons serviços prestados”. 

Este texto não é de difícil compreensão. 

2. Vivendo pela fé.

Outra argumentação dos críticos do sustento pastoral é afirmar que o pastor deve viver pela fé.

O que é viver pela fé? Viver desempregado, viver sem salário, passar fome? Ora, é assim para aqueles que possuem uma fé limitadora, mas para quem possui uma fé no Deus de toda provisão, é diferente, é o extremo oposto.

Analisemos a galeria da fé, em Hebreus 11. Enquanto uns, pela fé, viveram sem alcançar as promessas de Deus, receberam zombarias, foram presos e torturados, morreram ao fio da espada, morreram queimados, outros, também pela fé, receberam as promessas de Deus, fecharam a boca de leões, apagaram a força do fogo, colocaram em fuga exércitos inimigos, conheceram a vitória, conquistaram reinos (versículos 33 ao 38).

3. O valor do trabalho de pastor evangélico.

As pessoas mundanas, que desprezam o Espírito Santo, alegam que o pastor que não exerce uma profissão na área secular é uma pessoa que não trabalha. Eles dizem isso porque não possuem a sabedoria do alto. O trabalho de um pastor - estudando a Bíblia para pregar e aconselhar os membros; orando pelos membros - é mais importante que qualquer trabalho deste mundo, porque é um trabalho de ordem espiritual; o pastor prepara almas para entrar no céu. 

É válido lembrar que para Deus uma alma vale mais que o mundo inteiro!

4. Defendendo os dizimistas cristãos e a coleta de dízimo nas igrejas evangélicas.

Penso que não devemos subestimar os dizimistas. Alguns descrevem quem entrega o dízimo como “pessoas de baixa instrução". Afirmar isso é agir com preconceito. Não são apenas pessoas com pouca escolaridade entregando dízimos nas igrejas, também existem pessoas cultas que fazem isso. 

O dizimista é dono do seu dinheiro, e nessa condição de dono precisa ser respeitado por todos nós. Ele faz o que quiser com tudo que é dele, não merece ouvir ou ler opinião de quem quer que seja a respeito do que queira fazer, se não solicitou auxílio à administração de seus bens.

.O dízimo nada mais é do que um sistema de ofertas sob a regra de dez por cento do salário do crente. Se a igreja recebe dízimos, pedindo que seja entregue voluntariamente, nada há de errado nisso do ponto de vista bíblico.

Conclusão.

Costumo aconselhar antidizimistas a consultarem o coração. Penso que eles precisam realizar uma autoanálise, para checar a motivação que os faz ficar contra as ofertas de dez por cento. Caso a razão da indisposição em ofertar seja o apego exagerado ao dinheiro, é necessário ter uma boa conversa com Deus e pensar em mudar o quanto antes possível seu posicionamento neste assunto.

E.A.G.