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sábado, 26 de novembro de 2016

Russell Phillip Shedd - Morre um dos mais importantes teólogos entre os brasileiros


Russell Phillip Shedd: uma vida de amor à Palavra de Deus Com enorme pesar, informamos que nosso fundador e presidente emérito, o dr. Russell Phillip Shedd, faleceu na madrugada de hoje.

O velório será a partir de amanhã (27/11) na Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão, Rua Tito 240, Vila Romana – São Paulo. Haverá um culto às 10h deste domingo. O enterro será na próxima quarta-feira (30/11) às 14h no Cemitério da Paz, Rua Doutor Luiz Migliano, 644, São Paulo.

Juntamente com a igreja brasileira, lamentamos profundamente a perda deste servo valoroso, que deixará uma lacuna irreparável. Ainda assim, alegramo-nos no Senhor por saber que ele, tal como o Apóstolo Paulo, combateu o bom combate, terminou a carreira, guardou a fé e tem reservada para si a coroa da justiça.

Fiel mensageiro da Palavra, o dr. Shedd foi incansável em seu ministério, tendo percorrido todo o Brasil como conferencista e professor, pregando e palestrando em congressos, igrejas, seminários e faculdades de Teologia. Foi exemplo extraordinário de uma vida de amor à Palavra. A literatura e o ensino teológicos no Brasil devem muito à incansável, inspiradora e comovente dedicação desse grande servo de Deus.

Ele deixa a esposa, dona Patricia Shedd, com quem foi casado por 59 anos, além de 5 filhos (Timothy, Nathanael, Pedro, Helen e Joy), 14 netos (Laura, Kelley, Rebecca, Katherine, Leander, Cayenne, Henry, Jonathan, Michael, Stephanie, Evelyn, Scott, Susan e Katie) e uma bisneta (Izabella).

O velório será a partir de amanhã (27/11) na Igreja Bíblica Evangélica da Comunhão, Rua Tito 240, Vila Romana – São Paulo. O enterro será na próxima quarta-feira (30/11) no Cemitério da Paz, Rua Doutor Luiz Migliano, 644, São Paulo.

Em breve daremos mais detalhes.

Um breve relato da vida e da obra de Russell Shedd. Nasceu em Aiquile, pequena cidade boliviana, no ano de 1929. Aos dez anos de idade, já falava espanhol, inglês e aprendera também o dialeto local. A semente de seu amor à Palavra germinou já na mais tenra infância, quando o menino acompanhava os pais, Leslie e Della Shedd, ambos missionários, em percursos evangelísticos pelas aldeias da Bolívia.

No início da adolescência, volta com os pais e irmãos para os Estados Unidos e cursa o segundo grau em duas instituições: Westervelt Home e Wheaton College Academy. Depois disso, a profunda sede pelo conhecimento da Palavra leva o jovem Shedd a uma intensa jornada de cursos. Primeiro, estuda Teologia no Wheaton College, onde recebe o grau de bacharel com especialização em Bíblia e Grego. Depois, decide fazer um mestrado em estudos do Novo Testamento na Wheaton College Graduate School. Muda-se então para o estado da Filadélfia e matricula-se no Faith Seminary, onde adquire o título de mestre em Teologia, em 1953. Dois anos depois, aos 25 anos de idade, conquista o grau de doutor em Filosofia (PhD) na renomada Universidade de Edimburgo, na Escócia. Em 1955, volta para os Estados Unidos e aceita o cargo de professor no Southeastern Bible College, em Birmingham, no estado do Alabama, onde conhece uma aluna, Patricia Dunn, com quem viria a se casar em 22 de junho de 1957.

Tendo os olhos e o coração voltados para a obra missionária, em 1959 o jovem casal é enviado pela Conservative Baptist Foreign Mission Society (CBFMS) para Portugal. Ali, Russell Shedd recebe com grata satisfação o encargo de acompanhar um ministério de literatura em formação. Denominado “Edições Vida Nova”, esse ministério fora fundado com o propósito de fornecer textos teológicos básicos e obras de referência bíblica para estudantes, professores e pastores.

Passados três anos, Russell Shedd e os demais missionários notaram que o programa de publicações sofria duas sérias limitações: os altos custos de impressão e a baixa e lenta demanda dos livros na minúscula comunidade evangélica portuguesa. Após muitas orações e deliberações, os olhos dos missionários voltam-se para um país do outro lado do Atlântico, com uma comunidade evangélica maior e em franco crescimento, contando ainda com a possibilidade de baixos custos na produção editorial. O plano inicial era que Russell Shedd ficasse dois anos no Brasil com o objetivo de implantar uma ação editorial em São Paulo e depois voltasse para Portugal. Em agosto de 1962, o casal Shedd chega ao Brasil, onde permanece, sem retornar a Portugal, e onde Russell Shedd passa a ensinar e a inspirar amor à Palavra de Deus, dando continuidade ao ministério de Edições Vida Nova. Ele sempre se dedicou de corpo e alma ao estudo e ao ensino das Escrituras, seja na área do ensino teológico, seja na área de publicação de livros evangélicos que facilitassem a compreensão e o conhecimento das Escrituras, sendo mais de 25 deles de sua autoria. Por muito tempo esteve à frente do ministério de Edições Vida Nova e, embora há vários anos tivesse passado a presidente emérito, jamais deixou de amar e participar dessa obra. Também atuou como consultor da Shedd Publicações. Sua influência perdura até hoje mesmo depois de aposentado, sendo um ativo influenciador de líderes e membros da igreja brasileira.

Na Faculdade Teológica Batista de São Paulo foi professor de Novo Testamento e diretor do Departamento de Novo Testamento e Exegese. Lecionou também em outras renomadas instituições ao redor do mundo.

Somos profundamente gratos a Deus pela forma maravilhosa em que usou o dr. Shedd para influenciar e impactar a todos a quem ele teve a oportunidade de discipular, usando-o também por meio de aulas e palestras e dos muitos livros escritos ou editados por ele. Com certeza, seu exemplo e ensino serão seguidos por muitos anos. Todos os que o conheceram só podem dizer, juntamente com ele, Soli Deo gloria!

Fonte: Editora Vida Nova

domingo, 14 de setembro de 2014

1 Samuel - nono livro da Bíblia Sagrada

O jovem Davi toca harpa perante o rei Saul.
Por Eliseu Antonio Gomes

Aproximadamente, o livro 1 Samuel cobre um período de 115 anos. A cobertura narrativa vai da infância de Samuel ao início do reinado de Davi. Além de Samuel, as duas outras personagens centrais do livro são Davi e Saul.

Samuel foi o último dos juízes, período que durou cerca de 350 anos, e o primeiro dos profetas. Nasceu num dos períodos mais negros da história israelita, era homem de profundo discernimento espiritual, dedicado à realização dos propósitos de Deus referente à Israel (Atos 3.24). Foi chamado para guiar Israel em tempos de crises graves. Sem qualquer vontade de sua parte, viu-se no papel de "fabricante de reis": ungiu Saul e depois Davi ao trono de Israel.

Na Bíblia Hebraica, 1 Samuel e 2 Samuel formam apenas um único livro. Embora 1 Samuel e 2 Samuel recebam seu nome, o profeta não poderia ter escrito mais do que uma parte, já que sua morte é relatada no capítulo 25. Entretanto, o fato de que ele escreveu um livro fica evidente em 1 Samuel 10.25, assim como 1 Crônicas 29.29 evidencia que Natã e Gade também fizeram seus relatos. Os dois livros registram a transição teocrática para certo tipo de monarquia.

Certas características literárias da obra levam a crer que seja uma compilação de várias fontes documentárias independentes a princípio, o qual o autor deve ter incorporado à sua composição, conservando, à medida do possível, a forma original delas. As Escrituras não fornecem sua identidade. O autor e compilador, anônimo, possivelmente, pode ter feito uso do Livro de Jasar (2 Samuel 1.18) e registros históricos de Davi (1 Crônicas 27.24). Alguns estudiosos acreditam que tenha sido Zabude, filho do profeta Natã, apresentado como conselheiro pessoal do rei Salomão em 1 Reis 4.5, ele poderia ter aproveitado os conhecimentos do pai sobre a vida de Samuel e Davi, além de possuir livre acesso ao acervo da corte.

O relato de 1 Samuel tem inicio nos últimos dias dos juízes e termina com a narração da morte de Saul. Suas páginas contém uma exuberante exposição escrita, oferecem o registro das relações de Deus com o povo de Israel, bem como abordam como Deus realizou a preservação daquele povo e preparação para seu duplo propósito: fazer com que os israelitas fossem recebedores dos oráculos divinos e, no tempo devido, de meio deste povo nascesse o Salvador Jesus Cristo.

As principais lições do livro tem a ver com os efeitos do pecado em relação ao povo e seus líderes. Uma das passagens bíblicas mais conhecidas encontra-se em suas páginas, o confronto entre Davi e Golias (capítulo 17).


Consultas:
A Bíblia Anotada - Charles C. Ryrie, página 359, 1ª impressão 1991, São Paulo (Editora Mundo Cristão).
Bíblia Shedd, página 387, 2011 São Paulo, (Edições Vida Nova).
Bíblia King James, página 390, julho de 2013, São Paulo (Abba Press).

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O Livro de Josué: sexto livro da Bíblia Sagrada

Moisés observa a Terra Prometida antes de morrer.
O livro de Josué é a sequência do Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio. Registra a história de Israel desde a nomeação de Josué como sucessor de Moisés até a morte desse líder, com a idade de 110 anos.

Moisés morreu na terra de Moabe, depois de ter contemplado a Terra Prometida. A Josué, seu sucessor, foi legada a missão de guiar Israel para atravessar o rio Jordão e à subsequente entrada em Canaã.

O título do livro dá a entender que Josué é a personagem principal. O próprio livro, todavia, é anônimo, embora haja fortes evidências internas de que foi escrito por uma testemunha ocular dos muitos acontecimentos nele narrados. O livro pode ter sido obra de um dos "anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué", este poderia ter feito uso do material registrado pelo próprio Josué (24.26; 24.1-25). Na forma que temos hoje, é fácil aceitar a ideia que o livro é posterior aos dias de Josué, cuja morte está registrada em suas páginas. A conquista de Debir, por Otniel, e de Laís (Lesém), pelos danitas, ocorreu depois da morte de Josué.

Josué foi designado por Deus para assumir duas tarefas importantes: dirigir uma campanha militar para tomar posse de Canaã, que o Senhor prometera, e para dividir o espaço conquistado entre as tribos de Israel. A maior parte do livro narra a conquista da terra e o processo de divisão da terra entre as tribos. Depois da queda de Jericó e Ai e da capitulação de Gibeão, no centro de Canaã, Josué teve de enfrentar sucessivamente duas coligações de estados cananeus, uma no sul, com o rei de Jerusalém à frente, e a outra no norte, sob comando de Jabin, de Hazor. Mediante o auxílio divino, Josué foi capaz de vencer tanto o sul quanto o norte e pôde dividir a terra entre as tribos de Israel. Iniciativas de resistência continuaram existindo. A responsabilidade de cada tribo era ocupar a terra que lhe fora atribuída por sorteio.

Diferente do tom desalentador de Números, e do teor fatalista de Deuteronômio, o livro de Josué pode ser considerado um livro de boas novas. A narrativa do livro mostra uma nova mentalidade, pois quarenta anos haviam se passado. O contingente de refugiados, antigos israelitas acostumados com a vida de escravos, e os lendários guerreiros, com exceção de Josué e Calebe, havia perecido no deserto.

Após sua entrada em Canaã, os israelitas seguiram as instruções de Deus literalmente, mesmo nas ocasiões que exigiram deles até os limites inimagináveis. Como passaram os israelitas a primeira semana em solo conquistado? Erigiram um monumento a Deus, cumpriram os ritos de circuncisão e celebraram a Páscoa. Nenhum exército teve tal comportamento antes. O conteúdo do livro foca as vitórias quando os israelitas confiavam em Deus e não no poder militar e as histórias negativas - como a batalha de Ai e a astúcia dos gibeonitas - quando os israelitas desprezavam a vontade do Senhor.

Na leitura dos relatos do livro Josué, encontramos um fortalecimento de fé em momentos de provação. Você algum dia desejou ter uma segunda chance? Talvez tenha desperdiçado alguma oportunidade valiosa. Quem sabe tenha  tentado realizar algo, mas o seu esforço não foi grande o bastante para ir até o fim. É provável que já tenha despendido o melhor da vida ou perdido uma grande amizade. Nas páginas de Josué, percebemos que Deus sempre oferece uma segunda chance. Apesar de na primeira oportunidade os israelitas terem falhado na tentativa de entrar em Canaã, tendo de perder quarenta anos por causa do seu fracasso, Deus lhes deu  outra oportunidade. Uma vez aprendida a lição, da segunda vez os resultados foram diferentes. Esse relato é fonte de inspiração para nós.

Bíblia Devocional de Estudo, página 251, edição 2000, São Paulo (Fecomex)
Bíblia Sagrada Almeida Século 21, página 235, edição 2008 (Editora Vida Nova, Hagnos).

terça-feira, 30 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Obadias: o princípio da retribuição

Obadias é nome hebraico que significa "servo de Deus", nome comum na época do profeta.  Pouco se sabe da vida desse escritor nas páginas bíblicas. Ele foi o quarto dos Profetas Menores da Bíblia Hebraica, e o quinto na ordem apresentada pela Septuaginta.

Dos homônimos do escritor que agora tratamos, com certeza o mais célebre foi o mordomo do palácio do rei Acabe (1 Reis 18.3-16). Desde a juventude ele era temente a Deus, durante a perseguição de Jezabel aos profetas, ele escondeu 100 deles em duas cavernas. Durante a seca, saiu a procurar pasto para os cavalos e mulas de Acabe e encontrou-se com o profeta Elias, e então arranjou o encontro que provocaria a competição entre os profetas de Baal e o único Deus verdadeiro, Criador de todas as coisas.

A tradição babilônica alega que Obadias, escritor do livro, seria o hebreu que trabalhou para o rei Acabe ou o terceiro capitão dos cinquenta (2 Reis 1.13). Mas, cronologicamente, é impossível identificá-lo assim, pois os fatos históricos apontam à existência de um século inteiro separando essas duas pessoas.

O escritor era contemporâneo de Jeremias. 

Obadias e o livro

Obadias usou linguagem poética cheia de vivacidade e contundência ao escrever o livro que tem seu nome, o menor entre os livros do Antigo Testamento - um capítulo com vinte e um versículos. Ele escreveu procedendo do particular para o geral, do julgamento de Edom para o julgamento universal, da restauração de Israel para ao estabelecimento do Reino de Deus.

Embora o livro seja pequeno, a obra possui o mesmo valor espiritual dos demais livros e cartas contidas na Bíblia Sagrada, pois é parte da Palavra de Deus.. A data em em que o livro foi escrito deve estar relacionada com a época da tomada de Jerusalém, à qual se faz referência no versículo 11. Pelas circunstâncias indicadas, o profeta deveria estar presente em Jerusalém quando ocorreu a investida babilônica, e a conquista da Cidade Santa, durante o reinado de Nabucodonosor.

O livro de Obadias contém a mesma profecia do livro de Jeremias, encontrada no capítulo 49. As mensagens são dirigidas contra os edomitas, antigos inimigos de Israel, aos quais o profeta acusa de ofensas graves.

O perfil dos edomitas

Os mais antigos e maiores inimigos dos israelitas eram os edomitas (Números 20.14.21). Eles eram descendentes de Esaú e dos heteus, que por sua vez foram descendentes de Cão, um dos três filhos de Noé, aquele filho que foi amaldiçoado por ver a nudez do pai e não cobri-la, mas sair e contar aos outros irmãos (Gênesis 9.22-27; 26.34-35).

Edom era povo soberbo. Estava situado em uma região de montanhas rochosas. Vivia em cidades com irrigação farta e pastos mais que suficientes para o rebanho e manadas, a localidade era inexpugnável. Os edomitas sentiam uma falsa segurança por morar ali porque o local era de fácil defesa e de difícil ataque por parte dos inimigos. Por causa disso eram orgulhosos, ao invés de serem gratos a Deus por receber o benefício de viver em local de segurança geográfica (versículos 3 e 8).

Edom versus Israel

Para entender o livro de Obadias é preciso olhar para o contexto em que o profeta estava inserido. Ele trata das relações de duas nações, mas se refere a ambas usando o nome de seus antepassados.

Edom (Esaú) era ancestral do edomitas. Esaú era irmão gêmeo de Israel. A luta começou antes do nascimento deles. Gênesis 25.21-22 relata que “Rebeca (...) concebeu, e os filhos lutavam no ventre dela”. Anos depois, houve entre os irmãos o caso da troca da primogenitura de Esaú por um prato de lentilhas. Esaú após negociar com Jacó seu direito à primogenitura, desprezou não apenas a herança, mas a boa convivência com seu irmão, que foi obrigado a fugir para longe da família (Gênesis 25.24-34).

Séculos antes de Obadias nascer, Israel e Esaú, os dois filhos de Isaque, tiveram descendentes que formaram as nações de Judá e Edom (os edomitas). E Deus ordenou a Israel que não aborrecesse seu irmão, o edomita (Deuternonômio 23.7).

Apesar do parentesco, ambos os povos guerrearam entre si.

Os edomitas tinham ânimo pronto para ajudar todos os inimigos de Israel a destruí-los: 2 Crônicas 21; 25, 28, 36.

Quando os edomitas souberam que Nabucodonosor atacaria Jerusalém, alegraram-se, e viram o ataque como oportunidade de vingança e auxiliaram o exército babilônico. Com o objetivo de humilhar seus adversários históricos, eles incitaram Nabucodonosor a exterminar os israelitas e participaram de um ataque bem-sucedido contra Israel, que destruiu a Cidade Santa. Atuaram cruelmente nos massacres e depois ajuntaram despojos (Salmos 137.7; Obadias 11).

O profeta deve ter sido testemunha ocular das atrocidades cometidas pelos babilônicos e edomitas contra Israel, testemunhou o momento em que os "irmãos" dos israelitas aproveitaram-se da vulnerabilidade deles, viu os maus tratos cometidos, as armadilhas montadas, e ajudou os sobreviventes.

Cumprimento profético

O cálice de iniquidades dos descendentes de Esaú transbordou e Deus sentenciou por meio de Obadias a nação a ser aniquilada para sempre. Cinco anos depois de Nabucodonosor atacar Jerusalém, o próprio Nabucodonosor colocou o exército babilônico contra os edomitas e os expulsou de suas terras. O dia da retribuição chegou para eles: “como tu fizeste, assim se fará contigo”, escreveu Obadias (verso 15).

As predições com respeito a Edom foram completamente cumpridas, provavelmente esse processo começou entre 588 a 586 a.C.. Quanto aos israelitas, a nação foi restaurada, teve suas terras de volta e possuíram as terras de seus inimigos também. O caráter completo da restauração de Israel é expresso pela especificação de sua expansão nas quatro direções cardeias (versículos 19 e 20).

Depois da restauração de Israel, Ciro massacrou milhares de edomitas. Eles também foram esmagados pelos judeus nos tempos dos Macabeus. E séculos depois, após a crucificação de Cristo, eles desapareceram para sempre, cumprindo-se o que disse Obadias: “ninguém mais restará da casa de Esaú” (versículo 18).

Herodes, contemporâneo de Cristo, era da linhagem dos edomitas.

O profeta declarou que os edomitas seriam um povo como se nunca tivessem existido, desaparecerim completamente. Esta profecia se cumpriu à risca. Após a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., o povo edomita desapareceu da história mundial. 

Conclusão

Obadias é um livro pequeno, mas que apresenta uma grande verdade. Deus retribui as ações desumanas e arrogantes dos homens em seu devido tempo. Não importa quanto tempo se passe, a pessoa que agir de maneira perversa contra o próximo, seus atos não ficarão impunes diante de Deus.

As linhas escritas por Obadias assinalam que na vitória de Israel o Reino de Deus seria estabelecido, caracterizado pelo livramento e santidade (versículos 17 e 21). Essa ideia é ampliada no Novo Testamento. 

E.A.G.

Veja artigo paralelo: Você sabe quem foram os edomitas?

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Compilações:

Dicionário Bíblico Universal ; A. R. Buckland e Lukyn Willians, edição 2007 (Editora Vida); 
Ensinador Cristão; ano 13; nº 52 (CPAD);
Lições Bíblicas; 4º trimestre 2012; Esequias Soares (CPAD);
O Novo Dicionário da Bíblia; volume II; edição 1.981 (Edições Vida Nova);
Os Doze Profetas Menores; Alexandre Coelho e Silas Daniel; 1º edição 2012 (CPAD);
Pequena Enciclopédia Bíblica; O.S. Boyer; edição 1.992 (Editora Vida).

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Joel e o derramamento do Espírito Santo

Joel, segundo dos chamados profetas menores, profetizou em Judá, seu pai se chamava Petuel (1.1). Seu nome significa "Jeová é Deus", o que pode indicar ter nascido em uma família de fervorosos adoradores de Jeová, apesar deste nome hebraico ser bastante comum nos tempos do Antigo Testamento.

Há quem afirme que Joel tenha sido contemporâneo do profeta Amós, pois ambos apresentam os mesmos julgamentos - tendo Amós exercido seu ministério em Israel.

Características do livro

A autenticidade do livro sempre foi aceita pelos judeus e tem a confirmação no Novo Testamento (Joel 2.32; Atos 2.16-20; Romanos 10.13).

Não há no livro nenhuma indicação da época em que o profeta entregou a mensagem. O mais provável, e aceito por biblistas, é que tenha sido nos primeiros anos do reinado do jovem Joás, que subiu ao trono aos 7 anos (1 Reis 11.21). As evidências apontam para 835 a.C. a 830 a.C.. A mensagem  do livro não está na dependência de sua data, e continua altamente relevante para os dias atuais.

O livro de Joel pode ser dividido em suas partes. A primeira descreve a terrível devastação nas terras de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e um período de seca. E a segunda, a promessa de Deus que enviará o seu Espírito, a resposta de Deus para Israel e às nações.

A profecia de Joel fala da aparição de sinais em cima no céu e embaixo da terra, sangue, fogo, colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua convertendo-se em sangue (2.30-31). Interpreta-se esse texto como teofanias (formas de aparições do Senhor), objetivando executar juízo sobre os pecadores (Êxodo 19.18; Apocalipse 8.7). Pedro ratificou isso, no dia em que o Espírito Santo desceu sobre os seguidores de Jesus reunidos em Jerusalém (Atos 2.17-21). 

Observamos que os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça, entre outros, não ocorreram no dia de Pentecostes, porque estão reservados para os "últimos dias", dizem respeito ao período da Grande Tribulação, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Joel .31; Atos 2.20).

O apóstolo Pedro conclui sua citação do profeta com as palavras "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.  Na Bíblia Hebraica SENHOR em consoantes maiúsculas indica o tetragrama YHWH (remete à Jeová, Yahweh, Javé). Por sua vez, o apóstolo Paulo menciona o mesmo texto de Joel, e explica que o SENHOR é Jesus Cristo (Romanos 10.13).

Notamos que o Espírito Santo reveste o crente em Jesus com poder e convence o pecador de que ele precisa arrepender-se de seus pecados (João 16.7-11; Atos 1.8). Arrependimento significa abandonar o pecado, derramar lágrimas pelas faltas cometidas, voltar para Deus e permitir que Ele assuma o comando de nossa vida.

A escatologia do profeta Joel

O livro de Joel é escatológico, onde encontramos advertências e promessas divinas. Ele aborda questões sobre o fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo no últimos dias.

Encontramos no livro o juízo imediato (Joel 1); o juízo iminente (Joel 2.1-27); e o juízo futuro (Joel 2.28 - 3.21). O profeta predisse o futuro à luz do tempo presente, considerando um acontecimento presente e iminente como símbolo de um acontecimento futuro.

Ao citar o profeta Joel, aludindo à escatologia do livro, o apóstolo Pedro empregou apropriadamente o termo "nos últimos dias" (Atos 2.17) no lugar de "depois" (Joel 2.28 a).

Apesar de Joel ser conhecido como o "profeta pentecostal", o livro não fala apenas do batismo com o Espírito Santo, contém ameaças e promessas. Anuncia mais do que o derramamento do Espírito Santo, aborta as pragas de gafanhotos (1.1 - 2.27) e o julgamento das nações no fim dos tempos (2.38 - 3.21).

A mensagem principal de Joel é que Deus julga

Joel descreveu a destruição causada pelos gafanhotos: primeiro o cortador; em seguida o migrador; depois, o devorador; e, por fim, o destruidor. O profeta compara o ataque de insetos ao grande e terrível Dia do Senhor, pedindo que tal fato não caia em esquecimento (Joel 1.3).

Os gafanhotos são apresentados na Bíblia como insetos usados como instrumentos do juízo divino, conforme visto no Egito (Êxodo 10.12-20) e mencionado por Moisés e  Salomão (Deuteronômio 28.38, 39; 1 Reis 8.37).

Através dos gafanhotos, Deus convidou o povo a uma transformação. A calamidade ocorreu porque o povo deu as costas ao Todo Poderoso, dormiram na fé, entregaram-se ao vinho e a todo tipo de pecado. Deus deixou de protegê-los, permitiu que os gafanhotos atacassem a agricultura e assim os despertassem espiritualmente, para que arrependessem de suas faltas. O arrependimento permite que o Senhor mude a condenação em bênçãos amorosas.

Sobre os gafanhotos

Acerca da manifestação da praga sobre Judá, descritos em Joel 1.4, alguns expositores bíblicos acreditam que não eram quatro tipos diferentes de insetos, apenas quatro estágios do crescimento do mesmo. Já outros, acreditam que sejam insetos de espécie diferentes. Sabe-se que a locusta é um gafanhoto de antenas curtas, o pulgão um inseto menor e parecido com o gafanhoto, e a lagarta o estágio larval do gafanhoto.

Veja mais sobre a ação do gafanhoto.

O Espírito Santo

O Espírito Santo é um ser divino, chamado de Deus de Israel (2 Samuel 23.2, 3), objeto da nossa fé e adoração. Ele é o que Deus é (1 Corintios 2.10, 11). Sua personalidade está presente em toda a Bíblia, que o apresenta como uma pessoa e não como uma mera influência. Possui inteligência (Romanos 8.27), emociona-se (Efésios 4.30), tem vontade própria (Atos 16.6; 1 Corintios 12.11).

Por duas vezes Joel profetizou "derramarei o meu Espírito" (2.28, 29), cujo texto é usado pelo apóstolo Pedro (Atos 2.17, 18). O verbo derramar remete ao revestimento do poder divino, expressão de uma metáfora que simboliza as múltiplas funções do Espírito, que nos lava e refrigera (Isaías 44.3; João 7.37-39; Tito 3.5).

O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião ímpar.

O batismo no Espírito

Em que pese o fato de Joel ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia aborda a destruição de plantações através de um enorme enxame de gafanhotos e a falta de água.

Deus advertiu, condenou e castigou o povo de Israel. Mas assim que o povo se arrependeu e retornou para o Senhor, Ele voltou a abençoá-lo grandiosamente. Não apenas restituiu o que havia perdido com  o ataque de gafanhotos e falta de chuva, como concedeu a eles comida em abundância. Além disso, apontou para uma bênção futura; o derramamento do Espírito.

A promessa de Deus de que enviaria o seu Espírito sobre todo o seu povo é citada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, quando a profecia de Joel começou a ser cumprida. A efusão do Espírito começou com os apóstolos, está presente nos dias atuais e continuará até a volta de Jesus (Atos 2.16). 

Pedro evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" - Atos 2.15-21.

Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independente da idade, sexo e posição social (Joel 2.28 a, 29). Sonhos, visões, profecias, são concedidos para a edificação individual, não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a regra de fé e conduta do cristão.

Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C.. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada, durante a infância de Joás (2 Crônicas 23.16-21). Isso explica a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Joel 1.9, 13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Joel 1.9, 13, 14).

Conclusão

Diante dos desastres naturais que ocorrem no mundo, Deus nos adverte a estarmos sempre atentos, mantermos o coração arrependido e submetermos nossas vontades à vontade dEle.

A descrição do cenário do julgamento divino por meio dos gafanhotos é literal. O profeta usa o acontecimento como gancho e símbolo para um castigo divino que acontecerá ainda mais à frente sobre Judá, e por extensão, também como símbolo do Dia do Juízo de Deus no fim dos tempos. O profeta nos apresenta o Vale da Decisão, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (não é um local onde as pessoas decidirão o que farão).

É muito provável que os cristãos não experimentarão as pragas literais de gafanhotos, mas com certeza as congregações de crentes desobedientes são devastadas por aflições, pecados, doenças desgastantes. A orientação bíblica para resolver tais situações terrificantes é reconhecer com a máxima urgência a necessidade de voltar-se ao Senhor com sinceridade, arrependimento, querer e pedir ajuda e a bênção de Deus (Joel 1.13, 14; 2.12-17).

Joel profetizou abordando o ataque de insetos contra as lavouras e a grande seca, contudo, apesar da terrível calamidade, escreveu nos lembrando que isso tudo não é nada quando comparado com o que Deus permite acontecer com aqueles que estão em desobediência. Ele alerta ao povo para que se voltem para Deus antes que seja tarde demais.

O amor de Deus não se limita ao presente. Ele sempre cumpre suas promessas, une o presente e o futuro. Cumpriu a promessa feita através do ministério profético de Joel, e continuará cumprindo o que nos promete, pois sua justiça, fidelidade e seu amor não têm fim.

E.A.G.

Compilações:

Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, edição 2009 (SBB);
A Bíblia Sheed, reimpessão 2011 (Edições Vida Nova);
Lições Bíblicas, 4º trimestre 2012, Os Doze Profetas Menores - Mestre, Esequias Soares (CPAD);
Os Doze Profetas Menores, 1ª edição, 2012, Alexandre Coelho e Silas Daniel (CPAD).

Atualização: 14h47

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Jesus Cristo e o monte Gerizim

O poço de Jacó, ponto turístico no monte Gerizim
Nablus, Cisjordânia. 
"E será que, quando o SENHOR teu Deus te introduzir na terra, a que vais para possuí-la, então pronunciarás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal." - Deuteronômio 11:29.

Os montes Gerizim e Ebal, situados na serra de Efraim, Palestina, são considerados gêmeos, são muito semelhantes em altura e formas. Na topografia de Israel, ocupam posições estratégicas de defesa. Estão próximos um do outro, separados por um profundo vale onde foi edificada a cidade de Siquém, a moderna Nablus (Juízes 9.7).

Ambos foram usados como símbolos da escolha entre o bem e o mal, entre ser obediente e desobediente ao Senhor. Antes de apresentar as leis e mandamentos a que os israelitas deveriam obedecer, Moisés ordenou que assim que o povo tivesse atravessado o rio Jordão, se dirigisse a Siquem e naquele local se dividisse em dois grupos, cada um composto de seis tribos, e fossem um grupo para o Gerizim e outro para o Ebal. Aqueles que estivessem no Gerizim deveriam proclamar as bênçãos de Deus aos israelitas que observassem com fidelidade as leis do Senhor, enquanto que aqueles que estivessem sobre o Ebal deveriam proferir maldições aos infiéis (Deuteronômio 11.29; 27.11-13; Josué 8.30-31).

O monte Ebal

Ebal, no idioma hebraico é "descoberto", "pedra". Considerado célebre, tem 900 metros de altura, fica a mais de mil metros acima do Mediterrâneo, está ao norte do vale de Siquém. É desprovido de vegetação tem solo aridificado e com muitas escarpas.

O primeiro grande altar foi construído nele (Deuteronômio 27.2-8). Ali foi erigido um memorial em pedras para recordar a chegada dos israelitas na terra prometida depois da vitória sobre as cidades de Jericó e Ai. Os samaritados sustaram a versão que este memorial foi feito no monte Gerizim.

O monte Gerizim

Gerizim, em hebraico significa "terra estéril", embora se encontre paisagem verde. Um monte de 869 metros acima do nível do mar. mais ao sul do vale de Siquém, defronte do monte Ebal, que faz sombra para a moderna aldeia Nablus, na Cisjordânia.

Por ter sido o local onde ocorreu os pronunciamentos de bênçãos, é conhecido como o Monte da Bênção. Neste monte foram abertas muitas cisternas para captação de águas das chuvas. Segundo tradição samaritana, diz-se que Abraão teria entregue o dízimo para Mequisedeque neste lugar, e que foi ali que Abraão sacrificaria Isaque, apesar de Gênesis 22.2 apontar como certo o monte Moriá..

Jotão pronunciou seu apólogo do cume deste monte. E dessa engenhosa maneira incitou Israel a lutar contra o usurpador Alimeleque. Uma saliência, a meio caminho do topo, ganhou o nome de Púlpito de João por conta dessa ocorrência.

Os samaritanos, povo miscigenado através da migração de babilônicos, descendentes das tribos de Manassés e Efraim, circularam bastante por esta região. A mistura de povos provocou sincretismo religioso e causou guerras contra Israel. Moedas encontradas em Nablus apresentam a figura de uma escadaria que conduzia adoradores a um templo dedicado a Júpiter no topo do Gerizim.

Ali contou-se a parábola de Jotão aos homens de Siquém (Juízes 9.7).

O monte foi venerado pelos samaritanos - que aceitavam apenas Moisés como profeta. O templo samaritano localizava-se neste mesmo monte. Após o exílio babilônico, por volta do ano 400 a.C, foi construído no monte Gerizim o templo de Sambalate, com objetivo de centralizar o culto judaico no local, depois que o genro foi expulso pelo governo persa. O objetivo da construção era tirar a glória do templo reconstruído por Neemias e Esdras em Jerusalém. Segundo o historiador Flávio Josefo, era uma réplica do templo de Israel. E por este motivo os judeus entraram em guerra contra eles e quase os eliminaram.

O templo dos samaritanos foi destruído por João Hircano. aproximadamente em 129 a.C..

No tempo de Antioco IV, o monte Gerizim tornou-se centro político e de culto. Descobertas arqueológicas fez com quem se soubesse que era uma construção suntuosa. A mulher samaritana fez alusão a esse templo ao conversar com Jesus. Na beira do poço de Jacó, ela perguntou para Cristo qual era o lugar correto para adorar a Deus, se no templo em Jerusalém ou no templo situado no monte Gerizim. Jesus respondeu que não era em nenhum dos dois, pois Deus procura adoradores que o adorem em espírito e não fisicamente. (João 4.20).

Ainda nos dias de hoje o monte Gerizim é endereço de culto. os remanescentes dos samaritanos celebram ali a Festa dos Tabernáculos, da Páscoa e do Pentecostes. O nome atual do monte é Jebel et-Tor.

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Geografia Bíblica, Claudionor de Andrade, edição de 1987 (CPAD).

Minidicionário Bíblico, David Conrad Sabbag, edição 2008 (Difusão Cultural do Livro).

Dicionário Bíblico Universal, A.R. Buckland & Lukyn Willians, maio de 2007 (Editora Vida).

O Novo Dicionário da Bíblia - volumes I e II, 4ª edição, 1983 (Edições Vida Nova).

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

SALMO 15 - ALMEIDA SÉCULO 21

SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem poderá morar no teu santo monte
Aquele que vive com integridade, pratica a justiça e fala a verdade de coração;
que não difama com a língua, nem faz mal ao próximo, nem calunia seu amigo.
Aquele cujos olhos rejeitam o desprezível, mas que também honra os que temem o SENHOR. O que não volta atrás, mesmo quando jura com prejuízo.
que não empresta seu dinheiro exigindo juros, nem recebe suborno contra o inocente. Aquele que agir assim nunca será abalado.

Edições Vida Nova.