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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Provérbios 6.16-19 na tradução bíblica A Mensagem


"Aí estão as seis coisas que o Eterno detesta e as sete que ele não tolera:

olhos arrogantes,
língua que profere mentiras,
mãos que matam o inocente,
coração que planeja maldades,
pés que correm pela trilha da impiedade,
boca que mente e é cheia de falsidade,
e aquele que provoca brigas e discórdia entre irmãos."

A Mensagem - Bíblia em Linguagem Contemporânea, Eugene H. Peterson, 2011, São Paulo (Editora Vida).

terça-feira, 1 de julho de 2014

Por que uma tradução da Bíblia em linguagem atual?

Por Esteban Voth

A pergunta chave, no que se refere à tradução da Bíblia, não é a de Shakespeare: "ser ou não ser"; mas sim: "comunicar ou não comunicar". Com relação a isso, quero chamar a atenção para uma realidade que é vivida na maior parte das igrejas cristãs. Eu me refiro à ideia subsistente nas igrejas de que a Bíblia foi escrita em uma linguagem especial, misteriosa, religiosa e complicada. Não obstante, esta apreciação generalizada é um grande equívoco que gera atitudes e compreensões errôneas.

A Bíblia foi, em primeiro lugar, uma tradição oral que podia ser entendida por todos. Logo, com o passar do tempo, a oralidade deu lugar a textos escritos à mão. Os idiomas que Deus usou para revelar a sua Palavra foram o hebraico, o aramaico e grego. Estes não são idiomas especiais, religiosos ou criados exclusivamente para se transmitir a Palavra de Deus. Estes idiomas vêm de grandes famílias de idiomas, que pertencem a culturas e sociedades deste mundo. Isto é particularmente acertado quanto ao grego, que foi utilizado para redigir o Novo Testamento. Naquele tempo, havia dois tipos de grego: um mais acadêmico, chamado de grego clássico, que era usado pelos filósofos e grandes pensadores; e o outro era o grego utilizado pelas pessoas comuns, chamado de koiné. O Novo Testamento foi escrito em grego koiné, para que a pessoa comum, sem uma grande educação, pudesse entender a mensagem de Deus com facilidade.

Na tradução cristã, muitas vezes, tem ocorrido um fenômeno ao contrário, no qual a tradução da Bíblia foi feita usando-se uma linguagem difícil e arcaica. As pessoas com poder na esfera esfera religiosa cristã preferiram estas traduções que não comunicam a mensagem de forma amena. É por isso que uma tradução com base no significado - e usando um vocabulário contemporâneo e simples - é muito importante para a construção do Reino de Deus. Da mesma forma que os idiomas originais eram de fácil compreensão para os primeiros ouvintes e leitores, hoje é muito importante oferecer, ao mundo, traduções da Bíblia que utilizem uma linguagem compreensível para a pessoa comum. Neste tipo de tradução, é necessário evitar palavras que são compreendidas apenas apenas pelos crentes, membros das igrejas.

É urgente que a mensagem de Deus chegue à pessoa da rua - e que esta pessoa possa entendê-la sem precisar que algum especialista a explique. Isto não significa banalizar a linguagem, nem usar palavras toscas, da rua. Mas significa, sim, oferecer uma tradução com um vocabulário simples e uma semântica fácil de ser acompanhada. Isto não sugere que seja uma tradução simplista; porém, que seja uma tradução de fácil compreensão para que a pessoa - sem preparo e estudos bíblicos - possa ter acesso à mensagem libertadora e de esperança da Palavra de Deus.

O mundo de hoje carece de traduções que "comuniquem" a mensagem poderosa da salvação de Cristo!

Esteban Voth é teológo, biblista e coordenador de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas.

Fonte: A Bíblia no Brasil, nº 240, julho a setembro de 2013, ano 65 (Sociedade Bíblica do Brasil).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SBB - Tradução Almeida Revista e Atualizada receberá novas revisões

A revista A Bíblia no Brasil, publicação oficial da Sociedade Bíblica do Brasil, editora que detém os direitos de publicação da tradução Almeida Revista e Atualizada (ARA), em sua edição referente ao primeiro trimestre de 2013, em matéria de capa, anunciou que prepara intervenções na obra.

Já no editorial, assinado por Erní Walter, o propósito de revisão é apresentado: "Um dos aspectos mais importantes do trabalho bíblico é a tradução. Entregar a Bíblia a todos, numa língua que possam entender e a um preço que possam pagar faz parte do DNA das Sociedades Bíblicas."

A matéria contém seis páginas com belas ilustrações e não informa quem a escreveu. Segundo o conteúdo, o que já era excelente ficará ainda melhor, e com a anuência e participação da igreja cristã.

Encontramos lideranças cristãs prestando depoimentos sobre o uso da ARA: Roberto Brasileiro (Igreja Presbiteriana do Brasil); Almir Marrone (Vice-Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia); Roberto Moura Pinho (pastor e editor da Casa Publicadora Brasileira); Egon Koperck (pastor presidente da Igreja Evangélica Luterana no Brasil); e, Ernesto Ferreira Junior (Igreja do Nazareno).

O artigo menciona que a tradução seguiu o estilo da equivalência formal, respeita à forma das línguas-fontes (hebraico e grego), verbos por verbos, substantivos por substantivos, mantém a ordem das palavras de acordo como aparecem no original. Relembra que a primeira edição da ARA ocorreu entre 1943 e 1959, em plena era do rádio e que houve a preocupação por parte da equipe de ler em voz alta, para checar a legibilidade e sonoridade.

A ARA é considerada marca registrada da Sociedade Bíblica do Brasil. Ela surgiu da iniciativa da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, porém, o processo terminou nas mãos da SBB.

O artigo esclarece as diferenças existentes no processo de tradução da Almeida Revista e Corrigida (ARC) e ARA. O artigo afirma que em no século 17 João Ferreira de Almeida não tinha em mãos os melhores textos para servir de base ao Novo Testamento. Ele usou o "texto recebido" (textus receptus), editado por Erasmo de Roterdã, em 1516, e alguns poucos manuscritos copiados durante a Idade Média. Depois que a obra de João Ferreira de Almeida estava concluída, foram descobertos manuscritos gregos mais antigos, muitos deles remontam ao quarto século d.C, e até pertencentes aos séculos anteriores. Estes materiais mais aproximados ao tempo de Jesus e dos apóstolos deram origem ao Novo Testamento conhecido como "edições críticas". A ARA recebeu como base textual esse trabalho, a partir da 16ª edição do Novo Testamento Grego editado por Erwin Nestle.

Além dessa diferença, o artigo esclarece que existem distinção quanto aos cacófatos. Os revisores da ARA eliminaram cerca de 2000 sonoridades indesejáveis. Exemplos:

Tatu - "Volta tu também" (Rute 1.15);

Alice - "E todo Israel ali se achou" (Esdras 8.25);

De acordo com as diretrizes das Sociedades Bíblicas Unidas, a recomendação é de que a cada 25 anos seja feita uma revisão de texto. "Quanto mais se demora para dazer uma revisão, mais difícil ela se torna", explica Vilson Scholz, consultor de tradução da SBB.

Em 1993 houve a primeira revisão da ARA.

E.A.G.

Atualização: 7h41.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Mensagem - Salmo 1


Como Deus deve gostar de você:
você não aparece no Bar do Pecado,
você não anda à espreita no Beco Sem Saída,
você não frequenta a Escola dos Debochados!

Pelo contrário, você vibra com a Palavra do Eterno,
você rumina as Escrituras dia e noite.
Você é como uma árvore replantada no Éden,
dando frutos novos a cada mês.
Que nunca perde suas folhas
e que está sempre florescendo.

Você não é, de jeito nenhum, como os perversos,
que não passam de poeira ao vento -
Sem defesa nos tribunais,
são companhia imprópria para as pessoas inocentes.

O Eterno traça o caminho que você escolhe.
Mas os caminhos que eles escolhem é uma pista escorregadia.


A Mensagem - Bíblia em Linguagem Contemporânea; Eugene H Peterson; 1ª edição maio de 2011; (Editora Vida).

sábado, 17 de outubro de 2009

POR QUE EXISTEM TANTAS BÍBLIAS DIFERENTES?

Indagação pertinente: Por que há tantos tipos de Bíblias, com tantas palavras tão radicalmente diferentes? Somente no século 20, mais de uma centena de traduções da Bíblia, com milhares de palavras radicalmente diferentes, não meros sinônimos, chegaram ao mercado da língua inglesa, e dezenas ao amplo mercado da língua portuguesa! Ultimamente, parece que, a cada ano, várias e diferentes novas traduções são lançadas, juntamente com dezenas ou centenas de alternativas de formatação - encadernação - empacotamento mercadológico!

Dois assuntos: Traduções e Bíblias de Estudos

Sobre as traduções, não vejo nada de errado nisso. Os idiomas evoluem, palavras nascem e outras deixam de ser usada e caem no esquecimento ou mudam de sentido. Exemplo: varão, donzela, gozo, caridade.

Varão e gozo (homem e alegria) mudaram de sentido e viraram termos chulos no vocabulário popular.

Donzela, não conheço quem use essa palavra hoje em dia, naturalmente. É sempre em tom jocoso, por ser tratar de termo arcaico.

Caridade é sinônimo de amor, mas hoje em dia é entendida como o ato de dar esmolas.

Quando o pregador precisa abrir parentêses em seu sermão para explicar o vocabulário, tenha a certeza de que algo precisa ser atualizado na tradução que ele está usando.

A Palavra de Deus nunca muda, mas o nosso vocabulário sim. Então, as correções e atualizações são bem-vindas, para que as novas gerações entendam com facilidade o que está escrito na Bíblia.

Sobre as Bíblias de Estudos

As notas delas são direcionadas para um público-alvo, e os estudos também.

Alguém poderá dizer que não precisa de Bíblia de Estudo, poderá dizer que o Espírito Santo ensina tudo... Bem, eu tenho que concordar que Ele ensina, mesmo. Mas tenho que dizer também que o método de ensino do Espírito não é direto, para todos. O Espírito usa o elemento humano. Neste caso, escolhe uns para serem os doutores / mestres da Igreja. Confira: 1ª Corintios 12. 29; Efésios 4.11.

Não são todos os crentes que possuem o dom de ensinar as Escrituras. E entre os que ensinam, estão os que escrevem as notas das Bíblias de Estudos.

As Escrituras Sagradas são uma fonte inesgotável. É impossível haver uma só edição contendo notas para todos os tipos de leitores. Assim sendo, cria-se os nichos: estudos aos jovens, aos obreiros, aos estudantes, às mulheres, aos pentecostais... E já estive Bíblia de Estudo específica aos neopentecostais, também... É a Bíblia de Estudo da Graça.

Nota importante: tome cuidado com os críticos. Há quem esteja criticando tradutores por razões nada nobres. Qual? fortalecer as vendas da tradução publicada pela editora em que trabalha.

A única heresia, coisa expúria, que eu conheço em matéria de Bíblia, é o lançamento feito pelos testemunhas - de - jeová, porque não é realmente uma tradução. Várias partes do Texto Sagrado estão modificados, sem nenhum temor a Deus. É o chamado Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, editado pela Sociedade Torre de Vigia.

E.A.G.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

OS JOVENS E A BÍBLIA NOVA VERSÃO INTERNACIONAL

Iglesia Evangélica, Londres 13, Madrid

Alegre-se jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Afaste do coração a ansiedade e acabe com o sofrimento do seu corpo, pois a juventude e o vigor são passageiros.
Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: Não tenho satisfação neles.
Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo.
"Honra teu pai e tua mãe"
- este é o primeiro mandamento com promessa -
para que tudo te corra bem e tenhas vida longa sobre a terra.
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[Eclesiastes 11.9-10; 12.1; Efésios 6.1-3]

domingo, 9 de agosto de 2009

SBB - TRADUÇÃO BÍBLICA ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA CHEGA À QUARTA EDIÇÃO EM 2009

Atendendo a pedidos de igrejas cristãs, tradução recebe uma nova revisão e tem alterados alguns termos que caíram em desuso ou passaram a ter outro significado.
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A clássica tradução de João Ferreira de Almeida na versão Revista e Corrigida acaba de ganhar uma nova edição que atende aos anseios dos apreciadores dessa tradução. Com conteúdo adaptado à reforma ortográfica da língua da língua portuguesa a 4ª edição recebeu discretas mudanças textuais, mas que no cômputo geral refletem o que as igrejas brasileiras e os leitores desse texto pediam para ser alterado. São termos que com o tempo caíram em desuso e passaram a ter outro significado. "Um pouco depois do lançamento da 3ª edição, de 1995, igrejas e irmãos encaminharam sugestões para a SBB", lembra o secretário de Tradução e Publicações da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), Paulo Teixeira.
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Há cerca de um ano e meio, a SBB se lançou nesse projeto. Para isso, juntou todas as sugestões recebidas e submeteu-as à analise das igrejas que adotam essa tradução. Entre as alterações referendadas, uma das mais significativas foi a substituição de "caridade" por "amor". " 'Caridade' é uma palavra que nos veio de caritas, no latim. Ela tem uma longa tradição na teologia ocidental, especialmente nos escritos de Agostinho. Aparece também na Vulgata latina. Só que, com o passar do tempo, em nosso contexto, passou a ser vista como sinônimo de piedade e até de esmola", explica Teixeira, exemplificando que, hoje, há uma grande diferença entre afirmar: "Eu me casei por amor" e dizer "Eu me casei com você por caridade".
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Outra mudança ocorreu em 1ª João 3 com a substituição da expressão "não peca" por "não vive pecando". O consultor de Tradução da SBB, Vilson Scholz, explica que no grego, as formas do presente permitem uma interpretação de hábito ou costume, mas que no português podem dar o sentido de algo definitivo. "Tudo indica que é isto que João está querendo dizer: não que a pessoa que permanece em Cristo não peca, mas que não vive pecando. Em outras palavras, ela continua pecadora, mas não tem prazer no pecado", esclarece Scholz, lembrando que esta maneira de ler o texto já havia sido adotada na tradução de Almeida Revista e Atualizada (RA).
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Além disso, houve a eliminação da abreviatura "S", que significa "Santo", ou "São", antes dos nomes dos escritores bíblicos nos títulos de seus respectivos livros e epístolas.
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Com uma línguagem clássica no final do século 19, a tradução de Almeida Revista e Corrigida recebeu ao longo dos anos algumas revisões e pequenos ajustes de vocabulário. A 1ª edição identificada como Almeida Revista e Corrigida data de 1898. Depois, vieram a 2ª edição, em 1969, e a 3ª, em 1995.
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Agora com a 4ª edição, de 2009, a tendência é que o texto bíblico da Almeida Revista e Corrigida não sofra mais ou atualizações substânciais no futuro. "O texto em movimento', que busca falar uma línguagem mais atualizada, é, obviamente, o texto da Almeida Revista e Atualizada. No entanto, caso haja necessidade imperiosa, eventuais revisões menores poderão ser feitas na Revista e Corrigida", observa Scholz.
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Paulatinamente, as publicações com o texto bíblica na edição de 1995 da tradução Almeida Revista e Corrigida migrarão para a edição de 2009. Diversos lançamentos já chegarão às estantes com o texto bíblico revisado.
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Fonte: A Bíblia no Brasil, nº 224, julho a setembro de 2009, ano 61. Artigo publicado com o nome Almeida Revista e Corrigida Chega à Quarta Edição.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A DEFINIÇÃO BÍBLICA DO AMOR NA TRADUÇÃO ALMEIDA SÉCULO 21



"O amor é paciente; o amor é benígno. Não é invejoso; não se vangloria, não se orgulha,

não se porta com indecência, não busca os próprios interesses, não se enfurece, não guarda ressentimento do mal;

não se alegra com a injustiça, mas congratula-se com a verdade;

tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta

O amor jamais é vencido..."
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1ª Corintios 13.4-8 a
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Editora Vida Nova

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sábado, 11 de julho de 2009

2 TIMÓTEO 3.15 - OS SINAIS DO FIM

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Sabe, porém, que nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigo de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhes o poder. Afasta-te também destes.

(Almeida Século 21)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O monte Sião



"Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas permanece para sempre" - Salmo 125.1 (Almeida Século 21).
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A cidade de Jerusalém situava-se na região de Davi. Apesar de rigorosamente localizada em território pertencente a Benjamim (Josué 18.28), distava apenas 12 quilômetros de Belém, cidade de Davi, localizada em Judá. Além de ficar próxima de sua cidade natal, Jerusalém oferecia a Davi uma estratégica vantagem militar. E por estar situada ao centro da terra prometida, era acessível tanto às tribos do norte quanto às do sul. Ao fazer de Jerusalém sua capital, Davi marcou pontos unindo os povos e carimbando sua liderança em sua geração.
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Localizado na parte leste de Jerusalém, o Monte Sião é soberano e altivo, possui aproximadamente 800 metros de altura, ao nível do Mediterrâneo, é a mais alta montanha da Cidade Santa.
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O Monte Sião era habitado pelos jebuseus. Davi, ao assumir o controle político-militar de Israel, resolveu desalojá-los dali e assim o local passou a ser considerado sua casa, pois construiu sua moradia (2 º Samuel 5.6-7; Neemias 12.37) . A partir de então, aquela espetacular elevação passou a ser a capital do Reino de Israel. Em virtude de sua posição privilegiada, era uma fortaleza natural para a cidade de Jerusalém.
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Davi ordenou que a arca da aliança fosse levada a Sião. Por causa disso o monte passou a ser considerado sagrado pelos hebreus, tido como onde habita o Senhor (Salmo 2.6; 9.11; 76.2; Isaías 8.18). Depois que a arca foi transportada ao interior do templo construído por Salomão no cume deste mesmo monte (2 º Samuel 24.18; 2 º Crônicas 3.1) , o local passou a ser considerado como a Casa do Senhor. Davi foi enterrado neste lugar (1 º Reis 2.10). E, com o passar do tempo a própria Jerusalém veio a ser chamada de Sião (2 º Reis 19.21; Salmo 126.1; Isaías 1.8; 10.24).
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O Salmo 48, creditado aos filhos de Corá, é um dos cânticos de Sião, cantados pelos hebreus em exílio na Babilônia (Salmo 137.3).
O templo de Salomão foi erguido sobre uma grande rocha, que já havia sido usada como eira (1 º Crônicas 21.28 – 22.1). Talvez, em Isaías 28.16, a pedra tenha sido chamada de “pedra já provada” porque ali se realizava o joeirar, simbolo do juízo e prova de Deus.
Em Sião Deus colocou a pedra de tropeço, a rocha da ofensa e vergonha aos descrentes de todas as nações – Romanos 9.33. “Pedra já provada” também pode significar um parâmetro – pedra usada como padrão para o corte de outras pedras. Essa figura da pedra angular foi usada pelo apóstolo Pedro como a figura de Jesus Cristo (1ª Pedro 2.6,7).
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A Igreja de Cristo é considerada a Sião Celestial, cheia de justiça e habitada por homens, mulheres e crianças comprados pelo sangue do Cordeiro (Hebreus 12.22).
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Em Sião, Jesus se porá em pé acompanhado de 140 mil remidos, e estes ao som de harpas cantarão um cântico novo (Apocalipse 14.1-3). 
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E.A.G. 

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Fontes de Consultas:

Bíblia de Estudo Vida - Editora Vida

Pequena Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer, 19ª impressão - Editora Vida

Geografia Bíblica - autor: Claudionor de Andrade - Editora CPAD

Foto:Blog Um Olhar Sobre a Verdade
 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

SALMO 133 - Tradução: O Livro


Como é bom e agradável que os irmãos vivam em união!
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 Dá satisfação como quando vemos o óleo perfumado descer sobre a cabeça do sacerdote, descendente de Aarão, perfumando-lhe o rosto, a barba e as roupagens.
 ♦
 É como quando o orvalho cai sobre o monte Hermon, e sobre os montes de Sião. Porque é assim que o Senhor nos pode dar a sua bênção, o seu mandamento é vida eterna!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O TEMPO CERTO

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Tudo neste mundo tem o seu tempo: cada coisa tem a sua ocasião.
Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir.
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar.
Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.
Nova Tradução na Linguagem de Hoje
SBB

sábado, 20 de dezembro de 2008

ISAIAS 40.6,7,8 - FIM DA PRIMAVERA



Alguém diz: "Anunciem a mensagem!" "O que devo anunciar?" - eu pergunto. "Anuncie que todos os seres humanos são como a erva do campo e toda a força deles é como uma flor do mato. A erva seca, e as flores caem quando o sopro do SENHOR passa por elas. De fato, o povo é como erva. A erva seca, a flor cai, mas a palavra do nosso Deus dura para sempre."

Isaias 40.6-8
(NTLH)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ECLESIASTES 3.1-14 - O TEMPO SEGUNDO A PERSPECTIVA BIBLICA

Imagem: Ana Paula Alksnis
Vôo de paraglyder
Morro do Sto Antonio - Caraguatatuba / SP

1 Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião.

2 Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar;

3 tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir.

4 Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar;

5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar.

6 Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar;

7 tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar;

8 Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

9 O que é que a pessoa ganha com todo o seu trabalho?

10 Eu tenho visto todo o trabalho que Deus dá às pessoas para que fiquem ocupadas. 11 Deus marcou o tempo certo para cada coisa. Ele nos deu o desejo de entender as coisas que já aconteceram e as que ainda vão acontecer, porém não nos deixa compreender completamente o que ele faz.

12 Então entendi que nesta vida tudo o que a pessoa pode fazer é procurar ser feliz e viver melhor que puder. 13 Todos nós devemos comer e beber e aproveitar bem aquilo que ganhamos com o nosso trabalho. Isso é um presente de Deus.

14 Eu sei que tudo o que Deus faz dura para sempre, não podemos acrescentar nada, nem tirar nada. E uma coisa que Deus faz é levar as pessoas a temê-lo. 15 Tudo o que acontece ou que pode acontecer já aconteceu antes. Deus faz com que uma coisa acontece torne a acontecer.

Fonte: Nova Tradução na Linguagem de Hoje

segunda-feira, 28 de julho de 2008

SALMO 15 - TRADUÇÃO NOVA VERSÃO INTERNACIONAL

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SENHOR, quem habitará no teu santuário?

Quem poderá morar no teu santo monte?

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Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo,

que de coração fala a verdade.

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e não usa a língua para difamar,

que nenhum mal faz ao semelhante

e não lança calúnia contra o seu próximo,

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que rejeita quem merece desprezo, mas honra os que temem o SENHOR,

que mantém a sua palavra, mesmo quando sai prejudicado,

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que não empresta o seu dinheiro visando lucro nem aceita suborno contra o inocente.

Quem assim procede nunca será abalado.

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Em honra aos copistas bíblicos


Por Vilson Schulsz

"Uma palavra do nosso Deus dura para sempre". Esta é a confissão de Isaías (48.8), e nossa também. Jesus garante que as palavras dele não passarão (Mateus 24.35). De que palavra se está falando? Da palavra de Deus, é claro. Que palavra é essa? Normalmente pensamos na palavra escrita e aplicamos isso à Bíblia. Fazemos bem. Todavia, Deus diz também: "A palavra que sair da minha boca não voltará para mim vazia" (Isaías 55.11). Esta é primordialmente uma palavra falada.

Com certeza, a palavra de Deus foi preservada de forma oral. Ela foi passada de uma geração a outra, com os pais ensinando-a aos seus filhos (Deuteronômio 6.7). Até se poderia dizer que a palavra de Deus foi preservada no coração do seu povo (assim como a mãe de Jesus fazia, conforme Lucas 2.51). No entanto, será que ela nos teria sido preservada tão bem, caso não tivesse sido gravada em tábuas de pedra e em rolos de papiro e pergaminhos? É bem provável que não. E se ela nos foi preservada com uma certeza e pureza sem igual, certamente isto se deve à providência divina e ao fato de essa palavra ter sido posta por escrito. 

Isto enseja uma pesquisa na própria Bíblia. Logo nos vêm à memória passagens com imperativos ligados à oralidade: "dize" (Isaías 40.9), "proclama" (Jeremias 7.2), "anuncia" (Ezequiel 40.4), "prega" (2ª Timóteo 4.2), "fala" (Tito 2.1). Temos a impressão de que muito se fala sobre a palavra oral, e pouco ou quase nada sobre a palavra escrita. No entanto, para surpresa nossa, o imperativo "escreve" ocorre 25 vezes na Bíblia de Almeida Revista e Atualizada. E o verbo escrever aparece 435 vezes na Bíblia (242 vezes no Antigo Testamento ; 193 vezes no Novo Testamento)!

Este verbo requer ênfase. Em especial porque até recentemente se afirmava que os hebreus só passaram a escrever na época de Davi e Salomão. Hoje, graças à arqueologia, sabe-se que já havia uma extensa literatura no tempo de Abraão, dois mil anos antes de Cristo. É possível que Moisés fosse versado em várias línguas: egípcio, acadiano, hebraico, etc. A noção de que a escrita, no período bíblico, só teve início depois de um longo período de transmissão oral precisa ser revista, se é que já não o foi.

Se nos voltarmos para a longa história da transmissão do texto bíblico, desde a formação do cânone até aos nossos dias, veremos que ela está bem documentada em obras como, por exemplo, A Bíblia e Sua História, publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

Até por volta de 1500 d.C. as cópias bíblicas disponíveis eram todas manuscritas ou copiadas à mão. Isto nos parece estranho, numa época em que temos acesso à Bíblia impressa em tantos formatos diferentes. Nem sempre foi assim. Naqueles primeiros tempos, quem quisesse um texto bíblico tinha de encomendar uma cópia manuscrita. E foi através desse penoso e demorado processo de cópia manuscrita que o texto bíblico foi preservado e passado às novas gerações.

É claro que nesse processo de cópia manuscrita, foram introduzidos erros nos texto. Cada exemplar da Bíblia era uma nova edição! Mas esses erros de cópia são, em sua grande maioria, fáceis de explicar e sem maior importância. Mesmo assim, nossa tendência é lamentar a introdução desses erros ou dessas variantes, em particular, no que diz respeito ao texto grego do Novo Testamento. No entanto, foi graças ao [ * ] trabalho paciente e estafante dos copistas que os textos sagrados chegaram até nós, não obstante os muitos erros de cópia. Também nisto podemos ver cumprida a promessa divina de que a sua palavra permanece para sempre. 

Portanto, entre os diversos propósitos que se procura alcançar (...), com certeza se inscreve também este: lembrar e honrar os anônimos copistas bíblicos do passado que, na sábia providência divina, foram instrumentos de preservação e transmissão da viva e eficaz palavra de Deus.
______
* Nota Belverede: Neste dia 1º de maio, Dia do Trabalho, com a publicação deste artigo, me uno ao autor dele para homenagear os homens que escreveram, cópia por cópia, a Palavra de Deus, fazendo com que ela chegasse até nós no dia de hoje. O nome deles não entrou para a História, porém, mudou, para melhor, as nossas histórias.


Vilson Scholz é consultor de tradução da Sociedade Bíblica do Brasil e consultor de tradução pleno das Sociedades Bíblicas Unidas.
Fonte: revista A Bíblia no Brasil - nº 219 / abril a junho de 2008 / ano 60 / página 34 (SBB).
Atualização: 10 de junho de 2021, às 14h32. Imagem e redação.