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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Existe algum relato sobre gatos na Bíblia Sagrada?


Por Eliseu Antonio Gomes

Será que existe menção aos gatos na Bíblia Sagrada?

"E os cães bravos se encontrarão com os gatos bravos; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e os animais noturnos ali pousarão e acharão lugar de repouso para si" - Isaias 34.14 (Almeida Revista e Corrigida / SBB).

O questionamento sobre a razão de os gatos serem animais pouco mencionados na Bíblia é uma pergunta interessante aos que ainda não pensaram nisso. Este artigo aborda este assunto curioso.

Para mim, a citação bíblica sobre gato doméstico é inexistente.

Um internauta interagiu comigo no espaço de comentários, apontando ao texto supracitado. Ao fazer análise, percebi que o termo "gatos", em Isaías 34.14 de Almeida Revista e Corrigida, publicação da Sociedade Bíblica do Brasil, é trocado em outras versões bíblicas por "hienas", o que nos faz entender que o sentido do vocábulo em seu texto original deve ser obscuro ou tenha um sentido generalizado, se tratar de um animal selvagem.

Uns gostam de cachorro, outros de gato. Há quem estima pássaros, enquanto outros nutrem afeto pelos peixes e, ainda, outros têm afeição voltada às tartarugas. Entretanto, o que realmente mais importa não é a predileção por um determinado animal de estimação, mas saber que na Bíblia está escrito o seguinte:

"Todo ser que respira louve o SENHOR. Aleluia!" - Salmos 150.6.

"O justo cuida dos seus animais, mas o coração dos ímpios é cruel" - Provérbios 12.10.

Os cães na Bíblia Sagrada
Gata salva menino de ataque de cão e vira heroína



sexta-feira, 20 de março de 2015

A tentação de Eva - Gênesis 3.6



Nesta semana, por conta de preparar matéria de escola dominical, cujo tema é "cobiça", fiz uma pesquisa buscando a raiz etimológica do verbo "cobiçar". O resultado da averiguação talvez tenha uma pitada de surpresa para alguns leitores da Bíblia Sagrada. Assim como a definição que acostumamos usar no idioma português, no hebraico também existe o sentido positivo ao vocábulo. Existe a "cobiça boa", que não vai contra as determinações do Decálogo.

Não cobiçarás

Sobre Gênesis 3.6, precisamos analisar em detalhes. Começa assim. “E vendo a mulher...” A vogal “e” nos remete aos versículos anteriores, porque exerce a função de conjunção aditiva, une a oração com as orações anteriores. O que encontramos nos versículos anteriores? Lemos que a serpente conquista a atenção de Eva para as árvores existentes no Éden induzindo-a a pensar que o Criador mentiu sobre a questão da morte se ela comesse o fruto proibido. A narrativa bíblica mostra que Eva só passou a ter o interesse especial pela árvore após o diálogo com a serpente.

Vale frisar que o Diabo se aproximou de Eva como se fosse uma das animálias daquela região em que Adão e Eva viviam, nada é dito sobre o tentador apresentar-se a ela dizendo de sua origem e rebelião contra o Criador. Ou seja, estava disfarçado.

Sobre o verbo "ver", no idioma hebraico, a palavra não possui sentido negativo, não possui sentido de “cobiça” entre as suas definições. Depois que Eva teve sua atenção despertada pela serpente, observou o fruto, contemplou-o com olhar de admiração (cogito que seria muito bonito), viu o fruto discernindo que ele era bom, da mesma maneira que o Criador fez tudo e em seguida discerniu o resultado de tudo que criou e declarou que todas as coisas feitas eram boas.

Mas, na continuidade de Gênesis 3.6, encontramos o adjetivo “desejável”, que entre suas definições em hebraico tem o sentido de cobiça. E o texto bíblico afirma: “árvore desejável para dar entendimento”. O erro de Eva foi acreditar na serpente, que lhe disse que o fruto lhe daria mais conhecimento do que possuía, que a partir daquela refeição ficaria mais sábia. Não foi isso que o Criador afirmou em Gênesis 2.17, apenas informou que se Adão comesse ele morreria. Aliás, quando Deus emitiu a proibição Eva ainda não havia sido criada.

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E.A.G.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Julgando mal

Animal híbrido: cão e lobo.
O leitor talvez conheça a história do caçador nas florestas geladas do extremo norte das Américas, o qual perdera a esposa e era obrigado, enquanto saía para vistoriar suas armadilhas, a deixar a criancinha aos cuidados de seu cão, um animal mestiço com lobo.

Certo dia de tempestade, ao chegar, encontrou aberta a porta da choça e o berço vazio. Havia manchas de sangue. De debaixo da cama saiu o cão todo ensanguentado. Em sua angústia, o caçador concluiu imediatamente que a natureza de lobo do cachorro havia predominado: a criança fora morta e devorada pelo seu próprio guarda.

Agarrando o machado, partiu a cabeça do animal. Após desferir o golpe fatal, virou-se e encontrou no canto da cabana, enorme lobo, morto. E instantes depois, debaixo da cama a criança viva e ilesa. Era fácil então reconstruir os verdadeiros fatos, porém era tarde: o amigo guardião fora mal julgado e, com demasiada precipitação, assassinado sem nenhuma piedade.

Talvez seja este apenas um caso lendário daquelas terras inóspitas. O que é certo, porém, é que fatos igualmente trágicos têm ocorrido muitas vezes na vida. Muitas pessoas têm sido julgadas antes de bem verificados todos os detalhes do caso e, ainda que não tenham sido mortas a machadadas, têm sido feridas por línguas descontroladas. E o sofrimento resultante pode ser tão grande quanto a morte.

Que direito tem os crentes de julgar uns aos outros?

Eu, juiz? Uma reflexão bíblica sobre a Apologia Bíblica hoje
Julgar ou não julgar? Eis a questão

Oremos, pedindo ao Senhor para nos ajudar a ser um cristão fiel ao julgar a nós mesmos, pois no autojulgamento estamos de posse dos fatos, e assim não teremos tanta pressa para julgar o semelhante, pois nesta situação não estamos a par de toda a informação. E ainda que soubéssemos toda a verdade, a justiça sempre deverá ser acompanhada do amor.

Autor desconhecido

Extraído de maneira adaptada da revista Mensagem da Cruz, nº 117, página 21, março/abril de 1998

domingo, 24 de março de 2013

A diferença em apenas crer e renascer em Cristo


Ninguém pode imaginar que está salvo porque Jesus Cristo morreu na cruz em seu lugar. O perdão divino está condicionado à necessidade de converter-se, é um dom de Deus dado coletivamente, mas que precisa ser recebido individualmente por meio da fé em Cristo e mudança de vida. O novo nascimento é a condição essencial para a salvação

 "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas" - 2 Coríntios 5.17.

Certa vez, Albert Einsten disse: "É mais fácil decompor o plutônio do que decompor o espírito mau do homem." O físico alemão não considerava a transformação espiritual, do mal ao bem, que Deus fez ser possível ao ser humano por meio do trabalho vicário de Cristo na cruz. 

A Bíblia Evangelismo em Ação traz uma nota de rodapé em Tito 3.3. Relata que duas mulheres em viagem durante a noite encontraram à beira da estrada um filhote de animal doente. Na escuridão, concluíram ser um cãozinho chiuaua e decidiram socorrê-lo, levá-lo para casa e tratá-lo até ficar curado. Ainda na estrada deram-lhe água e comida. Quando chegaram em casa, uma delas ficou muito impressionada com a tamanha fragilidade daquele pequenino ser e decidiu que dormiria ao lado dele para ter a certeza que nada de mal aconteceria com ele, acordando várias vezes durante a madrugada para constatar se ele estava bem. Ao amanhecer, o bichinho ainda estava mal e foi necessário levá-lo ao veterinário. Lá, as duas mulheres souberam que não cuidavam de um chiuaua, mas de um rato dágua com a doença raiva. 

Quando a pessoa não nasceu em Cristo, ama e cuida com carinho do pecado - bicho selvagem e mortal - como se ele fosse um dócil e inofensivo animal doméstico. A Palavra de Deus ilumina o estado de ignorância do pecador e aponta seus enganos. Se a pessoa realmente se converteu, dá valor às admoestações das Escrituras Sagradas e abandona o pecado.

Alguém que afirma conhecer a Deus, mas insiste em tomar atitudes contrárias aos ensinamentos de Jesus Cristo, dá sinais que não nasceu de novo e que não alcançou a salvação (João 3.1-7). Se perguntarmos a ela se tem certeza de sua salvação, provavelmente descobriremos que não tem certeza disso. A resposta é um indicativo de que na verdade ela ainda não renasceu em Cristo, conforme 1 João 5.10.
  
A diferença entre crer em Deus e nascer de novo é a mesma em acreditar na eficiência de um para-quedas e colocá-lo no corpo e lançar-se ao salto. "Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" - Tito 3.5. 

O nosso cristianismo deve ser vivido como a expressão da natureza renascida em Cristo. É preciso arrepender-se, desejar decompor hábitos que se chocam com as orientações bíblicas que nos recomendam amar a Deus acima de todas as pessoas, e tudo o mais, e ao próximo como amamos a nós mesmos. Querer mudar o nosso jeito habituado ao pecado é o primeiro passo para renascer em Cristo. A consequência desta decisão coloca a nossa existência em situação de prazer - como o peixe que se alegra em nadar em alto mar e o pássaro em alçar voo em céu de brigadeiro.

E.A.G.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Leão tenta atacar menina em zoo

Será que a garotinha  pensou estar diante de Aslam, o personagem criado por C.S. Lewis, visto no filme As Crônicas de Nárnia?


"Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido. Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês. Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar." - 1 Pedro 5.6-8 (NVI).

O fato aconteceu no zoológico da Nova Zelândia. A garotinha Sofia Walker, de apenas três anos, se divertiu com o animal feroz, sem se dar conta que se não houvesse o vidro de proteção seria morta.

Esta situação serve como ilustração espiritual. Para estar protegido, é necessário ter a vida entregue para Cristo, assim estamos escondidos em Deus, fora do alcance do inimigo que deseja nos devorar. Confira: Colossenses 3.1-3.

Fonte: Diário de Notícias - Portugal

E.A.G.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A MÃO DE DEUS NA VIDA DE GENGHIS KHAN

Oeste da Mongólia, 1974: cidadão mongol, caçador e praticante da falcoaria.
Foto de Marco van Duyvendjk.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" -  Mateus 5.8.

Conta-se que o conquistador mongol Genghis Khan tinha como animal de estimação um falcão. Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.

Certo dia, em uma das suas jornadas levando o falcão como companhia, sentiu muita sede. Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava. Tomou da sua taça, encheu até a borda e levou aos lábios. No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.

Genghis Khan ficou muito irritado. Levou a taça novamente até o filete de água e tornou a encher. De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que caísse ao chão a taça e se perdesse a água.

Desta vez o impiedoso conquistador olhou para a ave e falou:

- Vou tornar a encher a taça. Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, você perderá a vida.

Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu. No exato momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.

Ágil como ele só, Genghis Khan utilizou a espada e, em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés. Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.

E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte. Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. Com certeza, porque mostrava sinais de decomposição, o animal estava morto há tempo. O cheiro era insuportável.

Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer. Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.

Assim muitas vezes somos nós. A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos. Pelo contrário, nos rebelamos.

Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos. Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos. E podemos chegar a romper velhas amizades.

De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize. Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prêmio, uma festa, um determinado emprego. É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.

Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo. Quase nunca paramos para nos perguntar: Não será a mão de Deus agindo, para me dizer que este não é o melhor caminho para mim?

Nada ocorre ao acaso. Tudo tem uma razão de ser. Você nunca se deu conta que um engarrafamento que o detém no trânsito por alguns preciosos minutos, pode lhe impedir de ser participante de um acidente mais adiante?

Um contratempo à saída de casa, que lhe retarde a tomada do ônibus no momento que você planejava, pode ser a mão de Deus interferindo para que você não se sirva daquela condução, para não estar presente no acidente que logo acontece.

Providência Divina. Esteja atento. Busque entender as pequenas mensagens que Deus lhe envia todas as horas. E não se irrite. Não se altere. Agradeça.

A mão de Deus está agindo em seu favor, em todos os momentos, todos os dias.

Fonte: newsletter.

Autoria indefinida