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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Mateus 5.31-32 em sete traduções diferentes e o significado do termo grego porneia


http://belverede.blogspot.com.brPor Eliseu Antonio Gomes

Primeiramente, é importante que esteja esclarecido que, como leitores da Bíblia Sagrada, precisamos ler e considerar o contexto do que lemos, no escopo histórico e entre os seus sessenta e seis livros.

Mateus escreveu o Evangelho de Cristo, que carrega seu nome, visando como seu público-alvo leitores judeus, porém, também, o conteúdo escrito vale para os gentios. O texto, contido no capítulo 5 e versículos 31 e 32, faz parte do famoso e longo discurso do Sermão do Monte, está endereçado aos discípulos de Cristo, os judeus convertidos e gentios convertidos, da primeira geração da Igreja até a data da volta de Jesus.

Mateus 5.31-32 em sete traduções ao idioma Português (em vermelho, a palavra traduzida).

"Estão lembrados do que dizem as Escrituras: 'Quem se divorciar de sua esposa, que o faça legalmente, dando-lhe o documento de separação e seus direitos legais'? Muitos de vocês estão essa lei como desculpa para seu egoísmo e seus caprichos, fingindo que estão fazendo algo justo só porque é legal. Por favor, parem de fingir! Se você se divorciar da sua esposa, será responsável por torná-la adúltera (a não ser que ela já o seja por ter se tornado promíscua. Se você se casar com uma adúltera divorciada, será automaticamente um adúltero. Você não pode usar a cobertura da lei para mascarar uma falha moral" - A Mensagem: Bíblia em Linguagem Contemporânea - Eugene H. Peterson, lançada pela Editora Vida em 2011.

"Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo que todo o que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz ser adúltera; e qualquer que se casar com a repudiada comete adultério" - Tradução Brasileira,  primeira impressão em 1917, edição de 2010 pela Sociedade Bíblica do Brasil.

"A Lei de Moisés diz: 'Se alguém quiser divorciar-se de sua esposa, deverá entregar-lhe um documento de divórcio'. Porém eu digo que se um homem se divorciar de sua esposa, a não ser por causa de infidelidade, faz com que ela, casando-se de novo, cometa adultério. E aquele que se casar com ela, também comete adultério" -  Nova Bíblia Viva, 2010, Editora Mundo Cristão.

"Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério" - Almeida Revista e Corrigida 4ª Edição, lançada pela Sociedade Bíblica do Brasil em janeiro de 2009.

"Também foi dito: quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe documento de divórcio. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, a não ser por causa de infidelidade. torna-a adúltera; e quem se casa com a divorciada comete adultério" - Almeida Século 21- publicação da Edições Vida Nova em 2008. 

"Foi dito: 'Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio'. Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério." - Sociedade Bíblica Internacional, lançada em 2000.

"Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério" - 2ª revisão da Almeida Revista e Atualizada, publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil em 1993.

Vamos detalhar o significado de "porneia”?

O termo tem a conotação literal de prostituição. Mas, também significa "adultério" e "incesto". Figurativamente, define a idolatria religiosa. A raiz desta palavra grega é "pornôs" (de onde em nosso idioma Português usamos “pornografia”). “Pornõs” está associado com “comercializar”, “vender”, define a pessoa mercenária, corrupta, libertina, a pessoa que se relaciona com prostitutas, o indivíduo fornicário.

A tradução João Ferreira de Almeida, principalmente as versões mais antigas dela, traduz em alguns trechos a palavra grega "porneia" como "prostituição". Não é errada tal transliteração, mas também não é a melhor opção para se verter, pois "prostituição" é uma palavra que descreve ação específica. No idioma grego, "porneia" tem sentido genérico, descreve diversas práticas sexuais ilícitas, não apenas uma.

"Porneia" não descreve o estado civil de uma pessoa, se ela é solteira ou casada. Portanto, vale para solteiros, casados, viúvos.

E.A.G.

domingo, 4 de julho de 2010

A Tamargueira na Bíblia

Tamargueira da espécie Tamarix Parviflora.
Hotel Stravis, Chora Sfakion, Creta, Grecia.

Por Eliseu Antonio Gomes 

“Plantou Abraão tamargueiras (em hebraico 'eshel') em Berseba, e invocou ali o nome do SENHOR, Deus eterno. E foi Abraão, por muito tempo, morador na terra dos filisteus” - Gênesis 21.33, 34 (ARA).

Segundo alguns especialistas, a Tamargueira citada nas Escrituras seria uma planta de crescimento extremamente lento, de madeira macia, casca adstringente da família das tamarináceas. Composta por cerca de 54 espécies nativas da África do Norte, Mediterrâneo e Oriente Médio. Desenvolve-se como um arbusto ou árvore de pequeno porte em solos onde há água perto da superfície.
O Pequeno Dicionário Bíblico, de Orlando Boyer (19ª impressão pela Editora Vida), descreve a Tamargueira afirmando que “é mais provável que o original se refira a uma espécie de junípero anão e chocho que cresce nas partes mais estéreis do deserto. Arbusto solitário”. E, o Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova – 4ª edição) descreve-a como um arbusto pequeno ou árvore cheia de sulcos das regiões desérticas, com folhas muito pequenas em forma de escamas.

Versões bíblicas usam o termo 'tamargueira' para substituir 'árvore' (eshel). Mas, a transliteração não é padronizada, o mesmo vocábulo também é traduzido como arvoredo, uma fazenda, um campo cultivado, um pomar (casos de 1º Samuel 22.6 e 31.13). Ainda, 'tamargueira' e 'arbusto' são vertidos a partir do termo hebraico 'sïhim' (Gênesis 21.15). 

Em 1º Samuel 22.6, 13 lemos que Saul fez uso da sombra da Tamargueira que havia na colina de Gibeá e que seus ossos foram sepultados sob ela. 

Em Jeremias 17.5-6 está escrito: "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como o arbusto solitário (Tamargueira) no deserto e não verá quando vier o bem, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável" (ARA).

O botânico alemão G. Ehrenberg afirma que “o maná não era outra coisa senão uma secreção das árvores e arbustos da Tamargueira” (a espécie Tamarix Mannifera). Segundo ele, quando as árvores nativas são picadas pelo cochonilha, um inseto encontrado no Sinai, elas produzem uma secreção resinosa especial, que seria o maná bíblico. Ainda hoje esta resina, de gosto insípido, é encontrada em abundância na península do Sinai, deserto da Arábia e proximidades do Mar Morto. 

Ocorrem três espécies de Tamargueiras nas áreas desérticas do sul da Palestina e de Berseba. São: Tamarix articulata, Tamarix pentadra, e Tamarix tetragyna. A Tamargueira é encontrada nos desertos dos Estados Unidos também, ali a árvore é chamada pelo nome popular, Sal de Cedro. 

A Tamargueira da espécie Tamarix parviflora (foto acima) pode oferecer sombra perfeita sem tirar toda a luz do sol. Traz uma atmosfera muito agradável, suas raízes podem crescer por mais de 80 metros em busca de água, que pode ser salgada, porque pode eliminar o excesso de sal pelas pontas de suas folhas. Quando sua folhagem cai, aumenta a salinidade do solo, reduzindo ainda mais a capacidade de outras plantas continuarem vivas ao seu redor. Sua presença força à ausência de insetos, como as moscas. Ela é altamente adaptada aos climas áridos e solos salinos e pobres em nutrientes. Em muitas áreas onde os cursos de água são pequenos ou intermitentes, ela domina a região, sendo capaz de limitar severamente a água disponível, ou até secar uma fonte de água. É altamente resistente, ao ser queimada, não leva muito tempo para que surjam novos brotos.

Postagens paralelas no ecrã de pesquisas: Árvores na Bíblia Sagrada

E.A.G.

Fonte: Scafia Cretre, Treasury Of Scripture Knowledge; ACTS 242 , Enciclopédia da Bíblia por John Drane (edições Loyola), O Pequeno Dicionário Bíblico, Orlando Boyer (Editora Vida), Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova).

Este artigo está liberado para cópias, desde que mencionados o nome do autor e o link (URL) do blog Belverede.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

JEREMIAS: DESCREVENDO O PROFETA VERDADEIRO E O PROFETA FALSO

• Profeta verdadeiro

A primeira pessoa a quem a Bíblia chamou de profeta (em hebraico nãbbi) foi Abraão (Gênesis 20.7; Salmo 105.15). Mas profecia do Antigo Testamento recebeu normatização na vida e na pessoa de Moisés, que através de seu ministério constituiu o padrão comparativo a todos os profetas que vieram a existir depois dele (Deuteronômio 18.15-19; 34.10).

Existem três vocábulos hebraicos que encontramos na Bíblia para descrever o profeta. São nãbbi, rõ'eh e hõzeh. O primeiro é geralmente traduzido ao português como profeta. O segundo termo é um particípio ativo do verbo “ver”, e é traduzido como “vidente”. O terceiro, não tem sido traduzido por um termo em português equivalente e distinto dos outros, sendo vertido por profeta (Isaías 30.10) ou por vidente (1º Crônicas 29.29).

A derivação do termo nãbbi pode ser traçada até uma raiz etimológica acadiana, aludindo à natureza da pessoa do profeta como um alguém que chama e que também é chamado, isto é, chamado por Deus e chamando todos à comunhão com Deus.

No Antigo Testamento, os profetas apresentavam-se aos seus contemporâneos como homens que tinham uma palavra a dizer. O oráculo falado era a forma pela qual a mensagem de Deus era expressada. Cada profeta tinha a liberdade de deixar a marca da sua personalidade e experiência nas suas palavras.

• Falso profeta

No capítulo 28 do livro de Jeremias encontramos o confronto do profeta verdadeiro com o profeta falso. Jeremias era o profeta verdadeiro enquanto que Ananias era a figura do falso. Como foi possível distinguir quem era o verdadeiro porta-voz do Senhor? A questão da discriminação de profetas não é acadêmica, porém, é de suma importância ter a capacidade de diferenciá-los. E isto é possível através do Espírito Santo.

Em Deuteronômio 13 encontramos fundamentos para discernir. A essência do profeta falso é que ele convida o povo a seguir outros deuses (versículo 2), incita os israelitas à rebeldia contra quem os libertou da escravidão no Egito (versículos 5 e 10).

Jeremias (23.9, 10-14, 17) também traz o mesmo raciocínio: o profeta falso é homem de vida imoral, alguém que não está disposto a colocar barreiras que impeçam a imoralidade na vida alheia, sua mensagem tende a ser pacífica, pois procura falar o que seus ouvintes mais desejam ouvir.

Em constraste disso, o profeta verdadeiro conclama o povo a viver em santidade, pois é compelido pelo Espírito a proferir mensagens de juízo contra o pecado (23.29). No entanto, é necessario esclarecer que os profetas autênticos também entregam mensagens de paz. Existem ocasiões em que a paz é a mensagem de Deus para seu povo, isto ocorre nas ocasiões em que a santidade se sobrepõe ao pecado.


•Falsos profetas no século 21

Nos dias de hoje, podemos discernir quem são os profetas do Senhor analisando se existe ou não o fruto do Espírito na vida deles.

O apóstolo Paulo mostra claramente que quem pratica as obras da carne não está caminhando no Espírito.

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” - Gálatas 5.19-23.

Além deste texto, é possível avaliar se um profeta é falso ou não através da instrução do apóstolo Tiago, que nos descreveu o que vem a ser a sabedoria de Deus na Dispensação da Graça. O porta-voz do Senhor age de acordo com sabeboria divina.

“Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” - Tiago 3.13-17.

Segundo Tiago, o profeta de Deus é uma pessoa que sempre prega a Palavra de Deus de maneira imparcial, não faz uso dela para defender interesses pessoais, de amigos ou de sua classe ou instituição.

E.A.G.

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O conteúdo deste artigo é uma compilação feita a partir do Novo Dicionário da Bíblia – volume 3, quarta edição (Edições Vida Nova).

Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição O - O poder da Verdadeira Profecia.

Este texto está liberado para uso, desde que citados nome do autor e o endereço (HTML) deste blog.

JEREMIAS: DISCERNINDO A PROFECIA VERDADEIRA DA PROFECIA FALSA

Na profecia encontramos a combinação de proclamação e predição. Os profetas do Antigo Testamento se ocupavam em falar da situação presente e ampliava aos acontecimentos vindouros. O entrelaçamento de proclamação e predição diferenciava o verdadeiro profeta do mero prognosticador.

Como é que o profeta recebia a mensagem que tinha por incumbência transmitir aos seus semelhantes? A resposta é ao mesmo tempo clara e vaga: "a palavra do Senhor veio...", literalmente o verbo era o verbo "ser", "a palavra do Senhor se tornou ativamente presente para...". Trata-se de uma afirmação de uma consciência direta e pessoal. Isso é a experiência básica do profeta (Êxodo 7.1-2).

A inspiração é um milagre; não temos capacidade de explicar qual é a maneira que Deus faz a mente humana tornar-se consciente para com a sua mensagem.

Esta foi a experiência de Jeremias quando a mão do Senhor tocou em seus lábios, passado o tempo ele descreveu a situação como "estar no conselho do Senhor" (Jeremias 23.22).

Os judeus tinham dupla consciência ao ler os escritos proféticos: por um lado eles entendiam que eram as palavras de Deus dadas aos profetas, que reputavam como indivíduos escolhidos como porta-vozes do Senhor; e, por outro lado, entendiam que as palavras escritas eram expressões surgidas sob ocasiões e circuntâncias vividas pelo escritor.

E.A.G.
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O conteúdo deste artigo é uma compilação feita a partir do Novo Dicionário da Bíblia – volume 3, quarta edição (Edições Vida Nova).

Subisídio preparado com a finalidade de aproveitamente nas escolas dominicais, cujas aulas usem a revista Lições Bíblicas: Jeremias - Esperanças em Tempo de Crise; comentarista Claudionor de Andrade (CPAD). Artigo dirigido à lição O - O poder da Verdadeira Profecia.

Este texto está liberado para uso, desde que citados nome do autor e o endereço (HTML) dO blog Belverede.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sobre as Bíblias de Estudo Vida Nova, Thompson, Shedd e o texto bíblico Efésios 4.11



Você já reparou o seguinte?
A Bíblia de Estudo Vida Nova, publicação que não existe mais, trazia ao mesmo tempo as Referências Thompson e as notas de Shedd? Isto é, ela pode ser considerada, hoje, uma Bíblia de Estudo 2 em 1! Plus!
Com certeza, por força contratual, a editora Edições Vida Nova perdeu os direitos dos estudos de Thompson, adquiridos logo a seguir pela Editora Vida, que sem perder muito tempo, logo lançou a Bíblia de Referências Thompson. E a editora Vida Nova, seguindo adiante, lançou a Shedd, apenas com os comentários do renomado teólogo Russel P. Shedd.
Considero os estudos bíblicos inseridos nas Bíblias de Estudos importantes. Aprendi a amar ao Senhor, verdadeiramente, estudando a Palavra de Deus baseado nesses auxílios.
Foi pelos idos de 1985-89, usando uma Bíblia Vida Nova, primeira edição, e sendo assídio nas aulas das escolas bíblicas dominicais, onde havia material da CPAD, que firmei minha fé em Cristo. Inclusive me destacando como professor de classe de jovens por algum tempo.
Penso que os comentaristas destas Bíblias estejam catalogados em Efésios 4.11 São doutores, mestres (ARC / ARA). Eles estão na mesma classe dos profetas, dos apóstolos, pastores e evangelistas, "com vista ao aperfeiçoamento dos santos".
É obvio e ululante que todo estudante das Escrituras deve fazer leitura crítica ao se debruçar nas notas-de-rodapé dessas Bíblias. Assim como todo cristão, igualmente, necessita ser crítico ao ouvir os sermões nos cultos ou usar as revistas de Lições Bíblicas. Da CPAD, Betel, Central Gospel ou outra editora.

Em nossos corações, acima de todo elemento humano, que é falível mesmo que tenha as melhores intenções, deve estar entronizado o nosso Deus, inerrante.

Temos que examinar tudo e ficar apenas com o que for realmente bom (1 Tessalonicenses 5.21).

E.A.G.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

LIVROS PARA AUXILAR VOCÊ A ESTUDAR A BÍBLIA SAGRADA

Versões da Bíblia - Por que tantas diferenças?
136 páginas
Autora: Elizabeth Muriel Ekdahl | Editora Vida Nova
Preço estimado: R$ 20,00
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Geografia Bíblica
224 páginas
Autor: Claudionor de Andrade | Editora CPAD
Preço estimado: R$ 35,00
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Como estudar e interpretar a Bíblia?
152 páginas
Autor: Raimundo F. de Oliveira | CPAD
Preço estimado: R$ 30,00
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Onde Encontrar na Bíblia?
369 páginas
Autor: Geziel Gomes | Editora Central Gospel
Preço estimado: R$ 45,00
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Pequena Enciclopédia Bíblica
672 páginas
Autor: O. S. Boyer | Editora Vida
Preço estimado: R$ 70,00

E.A.G.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Carvalho - uma árvore muito citada na Bíblia Sagrada



Carvalho, árvore que faz parte da vegetação do Monte Hermon

“Atravessou Abrão a terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra” - Gênesis 12.6.

O carvalho é um gênero de árvore classificada de dicotiledôneas cupulíveras. Há cerca de trezentas espécies de carvalho. Ela ocupa o primeiro lugar entre as árvores por causa da sua longevidade, suas grandes dimensões e qualidade da madeira.

Segundo os tradutores da Bíblia, diversos termos hebraicos são traduzidos por carvalho, no entanto, alguns deles trata-se do terebinto.

Na Bíblia o pé de carvalho é o símbolo da força: ‘(o amorreu) era forte como os carvalhos’ (Amós 2.9).

Existe na Síria cerca de nove espécies de carvalho, e quase outras tantas variedades (Isaías 6.13; 44.14; Oseias 4.13; Amós 2.9).

Há na Palestina carvalhos solitários, não cortados para fazer uso da lenha, que atingem grandes alturas. Quando a terra foi colonizada pelos cananeus, era, provavelmente, a Palestina ocidental tão rica de montados, como o é hoje a Palestina oriental.

A relação do Carvalho com a cor vermelha 

Em Israel, encontra-se a espécie que a Botânica classifica como Quercus Calliprinus (quercus: carvalho em latim). Dela, os israelitas extraíam o tanino, usado para curtir o couro (Atos 10.6).

E também, há outro variante da árvore, identificada como Quermes (as palavras vermelho e vermelhão tem origem etimológica neste nome). O Carvalho Quermes serve de fonte de alimento para um inseto também conhecido como Quermes, que por meio de seu bico longo extrai a sua seiva da árvore e chega a morrer no processo de alimentação. Dos corpos secos deles se produz o corante vermelho. Referências bíblicas sobre o corante: Ezequiel 23.14; Jeremias 22.14.

Esta cor, em hebraico "shani" e "shani tolaat", é traduzida ao português como escarlate , vermelho. Em 2 Crônicas 2.7 ela é vertida ao nosso idioma como carmesim.

A tintura é bem conhecida desde os tempos mais remotos: usada nas peças de roupa dos sacerdote e sumo sacerdote (Êxodo 28.6, 8, 15). Como também é mencionada em outras situações: o fio pendurado na janela da prostituta de Jericó (Josué 2.18); Saul usava roupas na cor escarlate (2 Samuel 1.24); o carmesim era cor conceituada (Lamentações 4.5); um manto escarlate foi posto sobre Jesus para fazer zombaria (Mateus 27.28; Lucas 23.11).

"Vinde então, e argui-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã" - Isaías 1.18.

Na Palestina, o carvalho acha-se representado principalmente pelo carvalho de Quermes, do qual há exemplares de uma circunferência entre 6,5 à 8 metros. Outra abundante espécie é a Valônia do Levante, isto é o carvalho decíduo de cúpula espinhosa: empregam-se as suas bolotas no curtimento de peles, mas os árabes servem-se delas como alimento.

Alguns carvalhos são sempre viçosos, mas outros são precoces, deixando cair as suas folhas no outono. É esta uma clara distinção que seria feita mesmo numa idade não científica. Que era esse o caso entre os antigos hebreus, depreende-se de duas passagens de Isaías: ‘sereis como o carvalho, cujas folhas murcham’ (1.30); e, ‘Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derrubados, ainda fica o toco’ (6.13).

Abraão habitava nos carvalhaes de Manre; em Siquém, Jacó usou um pé de carvalho como esconderijo; Rebeca foi sepultada debaixo de uma dessas árvores (Gênesis 13.18; 35.4; 35.8).

Josué erigiu uma grande pedra aproveitando-se da sombra do carvalho; o Anjo do Senhor assentou-se debaixo desta árvore que estava em Ofra; Absalão ficou preso pela cabeça em seus galhos; a madeira do carvalho foi usada para praticar idolatria; os remos dos barcos da Síria eram feitos da madeira do carvalho (Josué 24.26; Juízes 6.11,19; 2 Samuel 18.9; Isaías 44.14; Ezequiel 6.13; 27.6).

O Carvalho dos Adivinhos

Em algumas traduções bíblicas, em Juízes 9.37, encontramos a expressão “Carvalho dos Adivinhos” , ou “Planície de Meonenim”, ou “Carvalho de Meonenim”. Sempre usada como nome próprio.

Meonenim é o particípio intensivo do verbo “anan”, que significa “praticar agouros”, uma prática proibida que era desenvolvida como negócio debaixo dos carvalhos, provavelmente por cananeus e israelitas apóstatas (2 Reis 2.16; 2 Crônicas 33.6; Levíticos 19.26).


E.A.G.

Fontes:
Conciso Dicionário Bíblico - Ilustrado, por diversos autores americanos e ingleses. Traduzido por D. Ana e Dr. S.L. Watson, página 230.Edição da Junta de Educação Religiosa Batista Brasileira (JUERP). Anexo na Bíblia Sagrada - Edição com letras vermelhas, com dicionário e concordância, 2ª edição 2013, Santo André-SP  (Geográfica Editora)
Dicionário Bíblico Universal, A. R. Buckland e Lukyn Williams, Edição revista e atualizada, maio de 2007, página 120, São Paulo-SP  (Editora Vida).
O Novo Dicionário da Bíblia, volume 1, 4ª edição 1981, página 271, São Paulo-SP (Edições Vida Nova).
Pequena Enciclopédia Bíblica - Dicionário, Concordância, Chave Bíblica, Atlas Bíblico, Orlando Boyer, 30ª impressão 2012, Rio de Janeiro-RJ (CPAD).

quinta-feira, 16 de julho de 2009

CGADB - É HORA DE RECONSTRUIR E FECHAR AS BRECHAS DE NOSSOS MUROS ESPIRITUAIS


"Vejam a triste situação em que estamos, como Jerusalém está devastada, e as suas portas destruídas pelo fogo. Vinde! Vamos reconstruir os muros de Jerusalém, para que não passemos mais vergonha" - Neemias 2.17.
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Observando o texto das Escrituras Sagradas, podemos transportá-lo para a nossas próprias vidas.
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Jerusalém era a casa de Deus, cidade escolhida para que ficasse a arca da aliança (uma tipologia da presença divina). Hoje, somos o templo do Espírito, somos a morada dEle!
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Os buracos são os pecados.
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Como templos do Senhor, devemos ser vigilantes, procurar e fechar todas as brechas que permitam que inimigo de nossas almas possa usar para entrar e permanecer em nosso viver.
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E, é lógico que todos pecamos! Então, que a cada "buraquinho aberto", lembremos de 1 João 1.9 e confessemos os nossos erros a Deus, pedindo o perdão e tomando todo o cuidado para não repetir o deslize.
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É assim que fechamos as brechas...
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O Espírito Santo geme por nós: "Busquei entre eles um homem que levantasse o muro e se pusesse na brecha diante de mim por esta terra, para que eu não a destruísse, mas não achei ninguém" - Ezequiel 22.30.
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Vigiemos e oremos para a casa esteja sempre segura.
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E.A.G.
Textos bíblicos extraídos da tradução Almeida Século 21.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A DEFINIÇÃO BÍBLICA DO AMOR NA TRADUÇÃO ALMEIDA SÉCULO 21



"O amor é paciente; o amor é benígno. Não é invejoso; não se vangloria, não se orgulha,

não se porta com indecência, não busca os próprios interesses, não se enfurece, não guarda ressentimento do mal;

não se alegra com a injustiça, mas congratula-se com a verdade;

tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta

O amor jamais é vencido..."
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1ª Corintios 13.4-8 a
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Editora Vida Nova

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sábado, 11 de julho de 2009

2 TIMÓTEO 3.15 - OS SINAIS DO FIM

atomic bomb Pictures, Images and Photos

Sabe, porém, que nos últimos dias haverá tempos difíceis; pois os homens amarão a si mesmos, serão gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigo de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhes o poder. Afasta-te também destes.

(Almeida Século 21)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O plano divino da graça revelado na Carta de Paulo aos Romanos

Imagem: E.A.G.


Romanos 3.10-11 - “Como está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer, não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus”.
Romanos 3.23 - “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”.
Romanos 5.8 - “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.
Romanos 5.12 - “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram”.
Romanos 6.23 - “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Romanos 10.9 - Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo”.
Romanos 10.13 - "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo".
Textos bíblicos extraídos da tradução Nova Versão Internacional.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O monte Sião



"Os que confiam no SENHOR são como o monte Sião, que não pode ser abalado, mas permanece para sempre" - Salmo 125.1 (Almeida Século 21).
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A cidade de Jerusalém situava-se na região de Davi. Apesar de rigorosamente localizada em território pertencente a Benjamim (Josué 18.28), distava apenas 12 quilômetros de Belém, cidade de Davi, localizada em Judá. Além de ficar próxima de sua cidade natal, Jerusalém oferecia a Davi uma estratégica vantagem militar. E por estar situada ao centro da terra prometida, era acessível tanto às tribos do norte quanto às do sul. Ao fazer de Jerusalém sua capital, Davi marcou pontos unindo os povos e carimbando sua liderança em sua geração.
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Localizado na parte leste de Jerusalém, o Monte Sião é soberano e altivo, possui aproximadamente 800 metros de altura, ao nível do Mediterrâneo, é a mais alta montanha da Cidade Santa.
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O Monte Sião era habitado pelos jebuseus. Davi, ao assumir o controle político-militar de Israel, resolveu desalojá-los dali e assim o local passou a ser considerado sua casa, pois construiu sua moradia (2 º Samuel 5.6-7; Neemias 12.37) . A partir de então, aquela espetacular elevação passou a ser a capital do Reino de Israel. Em virtude de sua posição privilegiada, era uma fortaleza natural para a cidade de Jerusalém.
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Davi ordenou que a arca da aliança fosse levada a Sião. Por causa disso o monte passou a ser considerado sagrado pelos hebreus, tido como onde habita o Senhor (Salmo 2.6; 9.11; 76.2; Isaías 8.18). Depois que a arca foi transportada ao interior do templo construído por Salomão no cume deste mesmo monte (2 º Samuel 24.18; 2 º Crônicas 3.1) , o local passou a ser considerado como a Casa do Senhor. Davi foi enterrado neste lugar (1 º Reis 2.10). E, com o passar do tempo a própria Jerusalém veio a ser chamada de Sião (2 º Reis 19.21; Salmo 126.1; Isaías 1.8; 10.24).
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O Salmo 48, creditado aos filhos de Corá, é um dos cânticos de Sião, cantados pelos hebreus em exílio na Babilônia (Salmo 137.3).
O templo de Salomão foi erguido sobre uma grande rocha, que já havia sido usada como eira (1 º Crônicas 21.28 – 22.1). Talvez, em Isaías 28.16, a pedra tenha sido chamada de “pedra já provada” porque ali se realizava o joeirar, simbolo do juízo e prova de Deus.
Em Sião Deus colocou a pedra de tropeço, a rocha da ofensa e vergonha aos descrentes de todas as nações – Romanos 9.33. “Pedra já provada” também pode significar um parâmetro – pedra usada como padrão para o corte de outras pedras. Essa figura da pedra angular foi usada pelo apóstolo Pedro como a figura de Jesus Cristo (1ª Pedro 2.6,7).
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A Igreja de Cristo é considerada a Sião Celestial, cheia de justiça e habitada por homens, mulheres e crianças comprados pelo sangue do Cordeiro (Hebreus 12.22).
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Em Sião, Jesus se porá em pé acompanhado de 140 mil remidos, e estes ao som de harpas cantarão um cântico novo (Apocalipse 14.1-3). 
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E.A.G. 

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Fontes de Consultas:

Bíblia de Estudo Vida - Editora Vida

Pequena Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer, 19ª impressão - Editora Vida

Geografia Bíblica - autor: Claudionor de Andrade - Editora CPAD

Foto:Blog Um Olhar Sobre a Verdade
 

segunda-feira, 30 de março de 2009

SALMO 133 - NA ALMEIDA SÉCULO 21, A NOVA VERSÃO PUBLICADA PELA EDITORA VIDA NOVA


Pastores Samuel Câmara e José Wellington Bezerra da Costa disputam assento na cadeira à presidência da CGADB. O pleito eleitoral está às portas, e Jesus também!
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Como é bom e agradável os irmãos viverem em união!
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce para a barba, a barba de Arão, e desce sobre a gola das suas vestes;
como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre.
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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

SALMO 15

1 "Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?

2 O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração fala a verdade;3 o que não difama com a sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho;4 o que, a seus olhos, tem por despresível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado."

(Almeida Revista e Atualizada)

Em um tempo em que tantos crentes estão tendo dificuldades emocionais é importante estudar com cuidado esse Salmo, para descobrir o que é que conserva o crente estável e emocionalmente saudável: a comunhão com Deus, comprovada pelo viver diário.

Neste Salmo Davi descreve o caráter do ser humano qualificado para ser cidadão dos céus.

Começa fazendo duas perguntas importante sobre a comunhão com Deus, são paralelas e sinônimas e respondidas nos versículos seguintes por uma descrição de onze características do homem justo, que é correto em ação, palavra, atitude e finanças.

Davi responde de forma pormenorizada a essas perguntas do homem que pode entrar em comunhão com Deus, se descreve de forma positiva e negativamente, pois a retidão abrande não somente o que alguém faz, mas o que também evita fazer.

Tais qualidades não inerentes ao ser humano, são concedidas por Deus. Somente os que assimilam a retidão de Cristo podem preencher todas essas exigências - 2ª Corintios 5.21; 1ª João 3.7.

NOTAS DE RODAPÉ:
Bíblia Vida Nova - Russell P Sheed (Editora Vida Nova)
A Bíblia Anotada Expandida - Charles C Ryrie (Editora Mundo Cristão)