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domingo, 2 de janeiro de 2022

Drama no mar

Um menino e seu pai navegavam pela costa numa pequena embarcação. Começou um grande temporal e o barco naufragou. Os dois, agarrados a uma tábua, procuravam alcançar a praia.  Depois de grande esforço o pai verificou que era lhes impossível chegar a terra desse modo.

Então disse ao filho:

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

O caminho para a vitória

Nunca é demais enfatizar o fato de que é pela graça que somos salvos. Realmente, a salvação é um dom de Deus. Podemos afirmar, com absoluta certeza, que a obra completa foi realizada no Calvário, pelo Filho de Deus, quando Ele derramou seu precioso sangue para a remissão da humanidade.

Uma coisa é ser salvo, e outra bem diferente é manter uma experiência de vitória sobre o mundo, a carne e o diabo. Uma coisa é ser justificado, nos termos de Romanos 5, e outra é ter a vitória descrita em Romanos 6.22: "libertados do pecado (...) o fruto que vocês colhem é para a santificação." Para

terça-feira, 21 de setembro de 2021

O poder da fraqueza

Uma das histórias bíblicas que mais gosto é a de Davi e Golias. Ao que parece, todas as manhãs os israelitas se alinhavam ao redor da colina, preparados para guerrear contra os filisteus, Golias descia ao vale. E ficava ali, bem armado para a luta, com o escudeiro ao lado; gritando com o exército israelita, desafiando-o à ir pegá-lo! À essa altura, todo o exército israelita se virava e fugia para o acampamento (1 Samuel 17.1-24).

Parece que isso vinha ocorrendo havia já algum tempo, quando Davi apareceu no cenário. Depois de discutir um pouco com seus irmãos, Davi apanhou cinco pedras e desceu ao vale, a fim de

domingo, 1 de agosto de 2021

Não se preocupe!

Por George R. Foster

Tanta gente anda preocupada. Em dias conturbados como estes que vivemos, não é de se entranhar que em determinados momentos, quase todos têm dificuldades de sair do estresse e ficar com o coração aliviado. Não é porque queremos  e muito menos porque decidimos

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

1 Corintios 10.13 - Aquele que está em pé cuide para não cair

Por Cícero Manoel Bezerra

Certa vez alguém havia caído em um pecado desastroso para sua vida, disse-me: "Eu pensava ser suficientemente forte para vencer aquela situação sem precisar de ajuda de ninguém." Como consequência de sua autossuficiência, essa pessoa caiu e trouxe sobre sua vida, marcas que ficarão para sempre.

Em 1 Corintios 10.13, Paulo nos mostra que nunca seremos tentados além de nossa capacidade de suportar a tentação e que Deus a usará para nos fortalecer: "Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar."

Se encararmos com sinceridade e honestidade a questão do pecado veremos que o número dos que têm caído é altíssimo! Muitos se deixam levar pelo engano e prazeres do pecado. Tornam-se escravos de sua prática, e quando se dão conta já estão longe do Senhor e perdidos nas trevas da pecaminosidade. São levados e se deixam levar pelas armadilhas preparadas por Satanás para derrubá-los.

Observando nosso círculo de amigos, descobrimos que muitos já não estão mais com o Senhor. Afastaram-se de Deus por se julgarem fortes o suficiente para vencerem sozinhos as tentações. Não conseguindo, acabam vivendo uma falsa imagem de espiritualidade. Estes já não estão em nosso meio, e bem longe estão do Senhor Jesus.

Por que caíram? É uma pergunta que muitos têm feito, mas não t~em obtido resposta. Consideremos duas razões que poderiam ser usadas como tentativas de resposta:

1. Vida dupla. Viver uma falsa espiritualidade. Duplicidade de imagem, levando as pessoas a terem de nós uma ilusão. Projetamos uma devoção que não temos, dando a aparência de que não existe alguém com mais comunhão com Deus do que nós, quando, na verdade, nossa vida é seca, nossos pensamentos são terríveis e nossas fantasias são alucinantes. Estamos literalmente envolvidos em uma falsidade tamanha, que chegamos ao ponto de enganar a nós mesmos. A falta de quebrantamento nos leva a ouvir a verdade, sem deixar que ela encontre guarida em nosso coração. Não queremos ser de maneira alguma descobertos. "O que os outros vão pensar?" Não confiamos nas pessoas ao ponto de pedir-lhe ajuda em situações onde ela seria altamente necessária. Preferimos alimentar o gosto da lascívia, da luxúria, e nos render á escravidão do pecado. Quem nos conhece a fundo sabe que tudo é fantasia e falsidade. Nossa espiritualidade realmente não exite. Vivemos uma vida dupla.

Para sanarmos esse mal, precisamos usar de transparência, tirando a máscara e mostrando o que realmente somos. Isso exigirá de nós muita coragem, pois expor nossos pecados é humilhante. É um tratamento de choque, mas quando o Espírito entra em nossa vida, Ele nos convence de que é necessário mudar. Precisamos tratar tudo e não deixar nada para trás.

Talvez tenhamos a impressão de que perderemos coisas valiosas. Mesmo que isso aconteça,o que ganharemos será muito mais valioso. Teremos comunhão com Deus, paz de espírito e viveremos nossa verdadeira realidade. Não há nada mais gostoso que falar com Deus, ter a consciência limpa, e saber que Ele está nos ouvindo sem nenhuma barreira.

Não há pecado que possa proporcionar melhor sensação que está: estar bem com Deus!

2. Prazer na prática do pecado. Tentação é o convite ao pecado. E isto não é algo horrível e assustador à primeira vista. Ele nos atrai e nos traz prazer. Se começarmos a alimentar nossa vida de fantasias, chegará um tempo e que a verdade não nos incomodará mais. Ela ficará apenas no intelecto, e para qualquer pecado teremos sempre uma explicação lógica que nos satisfaça. Tornaremos-nos "especialistas" nas na racionalização: "Faça isto por causa disto"; não é minha culpa gostar dessas coisas". Quando menos percebemos, estaremos literalmente escravizados por determinadas atitudes ou outros tipos de envolvimentos pecaminosos.

O prazer na prática do pecado é sinal de falta de conversão. Quando recebemos a Jesus como Senhor e Salvador, a situação muda. Nosso prazer deixa de ser a prática do pecado para ser uma vida de bem com Deus e com o próximo. Quando nos sobrevêm as tentações e oportunidades para pecar, fazemos a opção de estar com o Senhor. Avaliamos, refletimos sobre todas as consequências do pecado e damos espaço para que o Espírito Santo nos convença de que viver com Deus é melhor que qualquer prazer mundano.

A fantasia pecaminosa nada tem de bom para nos oferecer, apenas satisfação à carne, desagradando a Deus. Devemos tomar cuidado com o que entra em nossa mente, pois dependendo do nível da fantasia que vivermos, ela poderá tornar-se real. Muitos não praticam suas fantasias apenas por falta de oportunidade. Vivemos num mundo onde recebemos sugestões de fantasias na área de sexo, dinheiro, comida, drogas e das vantagens pessoais. Mas o salário do pecado é a morte e o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo (Romanos 6.23).

Apenas o interesse por informações religiosas ou pela vida religiosa não fará diferença. Precisamos estar conscientes do poder da Palavra de deus. Ela é como uma espada que penetra o mais interior do homem, discernindo tudo o que se passa em sua alma e seu espírito. A Palavra de Deus é poderosa. Devemos dar liberdade ao Espírito Santo para que a use em nossa vida.

É necessário que tenhamos comunhão com Deus e com sua Palavra. Hoje em dia há muitos curiosos da religião. Pessoas que querem saber a verdade, mas não estão dispostas a praticá-las. Não adiante ter uma grande mente e um coração pequeno. A verdade deve passar pelo intelecto, e depois atingir fortemente o nosso coração. Devemos dar lugar ao Senhor, reagir positivamente em relação ao que Ele manda. Deixar de lado a religiosidade vazia, e praticar a verdadeira comunhão com o Pai. É frequente vermos nos religiosos que caem, que sua religião não é forte o bastante para mantê-los firmes. Só quem nos mantém firmes e vitoriosos contra o pecado é Jesus Cristo.

A vida cristã é uma constante batalha. Não podemos nos esquecer disso. Não adianta sermos cristãos nominais, muito menos religiosos. Nenhuma dessas coisas tem poder para nos dar a vitória. A vitória dessa batalha é garantida através de tudo o que Cristo realizou por nós na cruz. Apropriemo-nos dela. Podemos ser livres do pecado. A vida pode ser totalmente diferente, basta pedir perdão, reconhecer que o pecado gera a morte e a separação de Deus. A Bíblia diz que: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9).

Alguns pecados terão que ser confidenciados a uma pessoa de nossas confiança, com quem abriremos o coração e de quem com certeza receberemos ajuda. Alguém que participe da luta conosco, até a obtenção da vitória total total sobre o problema. Não deixemos o pecado nos atormentar. Tiremos a transgressão de uma vez por toda de nossa vida no nome poderoso de Jesus Cristo.

E.A.G.

Fonte: Mensagem da Cruz, número 113, maio a junho de 1997.  página 13.Venda Nova - MG (Editora Betânia).

sábado, 14 de janeiro de 2017

Sou cristão novo convertido, recém casado e preciso de conselhos

"Esperar não é perder tempo!
Esperar é fruto de uma escolha de quem prioriza o que é eterno e não passageiro."


Há algum tempo atrás, recebi em minha caixa de contato com os leitores de Belverede, a seguinte mensagem:
"Boa noite, sou Felipe, preciso de ajuda no meu casamento, sou novo na igreja e estou aprendendo a Bíblia e queria orientação. Vou mandar essa mensagem para ver se você responde. Obrigado."

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Qual o sentido do Natal?


Por George R. Foster

A brincadeira é velha mas nunca deixa de ter suspense. Ganhamos um presente numa caixa grande, embrulhada em papel vistoso. Quando a abrimos, porém, descobrimos que dentro dela há outra caixa, que depois de aberta também contém outra caixa menor e assim por diante. Nossa expectativa vai só aumentando à medida que o tamanho das caixas diminui. E quando chegamos à última caixa, ficamos certos de que o presente, embora pequeno, deve ser algo de grande valor. Contudo, se ao abri-la constatarmos que também está vazia, temos uma enorme decepção. 

O Natal pode ser assim

Geralmente cultivamos um grande senso de expectativa em torno do Natal, mas no fim encontramos pouca satisfação naquilo que compõe a festa natalina: as músicas, a decoração típica, a ceia e as ias às compras. E quando tudo termina, nos sentimos tão vazios quanto nosso bolso. Desmontamos a "árvore", guardamos os enfeites e recolocamos a casa em ordem. Fazemos o propósito de daí por diante comer menos, praticar um pouco de exercício e realizar uma comemoração diferente no ano que vem. Então quando a vida volta à sua rotina, nos entregamos aos afazeres e nos esquecemos de perguntar...

Afinal, qual o sentido disso tudo?

O Natal é a festa da família. É a época em que familiares se reúnem. E tem muito a ver também com tradição. Todos observamos alguns rituais, praticamos rotineiras; seguimos um ritmo, um tipo qualquer de comemoração.

Outro aspecto do Natal é presentear ou trocar presentes. Há ainda os pratos típicos da festa, que por vezes comemos com uma pitada de remorso ao lembrar daqueles que passam fome. E o que vamos fazer com os presentes de que não precisávamos e talvez nem quiséssemos? É claro que não desejamos ofender ninguém! Afinal, eles tinham mesmo de nos dar alguma coisa!

Por favor, não me entendam mal. Não sou daqueles que abominam o Natal. Gosto dessa época do ano, com suas luzinhas coloridas, os belos cânticos, a comida, e - o que é melhor - a presença dos familiares e amigos. Sinto um nó na garganta quando vejo as crianças abrindo seus presentes, ou as ouço cantar "Noite Feliz".

Ademais também não me esqueço de Jesus. Leio a história do seu nascimento, grato pela generosidade de Deus que nos deu essa dádiva tão valiosa: seu Filho Jesus. Sempre me encanto com o mistério da encarnação divina. Ainda fico extasiado com o fato de que o Deus eterno se tornou homem, embora por um curto período de tempo. Vejo a manjedoura mas logo em seguida a cruz, com sua importância para a redenção humana. É, Cristo está presente em meu Natal. Contudo, passadas as festas, me pergunto: Será que tudo isso era da vontade dEle?

Ainda há tempo para planejar algo diferente

Então o que devo esperar? O que devo far? Para começar, ter a convicção de que a "caixa" do Natal não está vazia. Quando chego á última, dentro dela há, sim, algo de grande valor. É Jesus. Depois que o recebemos no coração e deixamos que cresça, não encontramos no mundo uma caixa capaz de contê-lo.

É o reino de Deus

Ele cresce em nosso interior até ocupar todo o nosso ser. Expande-se exteriormente até que todos os reinos deste mundo passem a ser do Senhor e do seu Cristo. E se quisermos que Ele conquiste mais espaço neste mundo, precisamos deixar que tenha mais controle em nossa vida.

Assim como o primeiro Natal ocorreu num lugar humilde, os elementos que mais lhe conferem significado hoje também podem parecer simples e sem importância. Pode ser um telefonema para um missionário num país distante. Distribuir roupas., alimentos, brinquedos para os pobres. Convidar para a nossa ceia um parente que vive sozinho. Tomar a decisão em família de abrir mão de alguns presentes para dar algo aos necessitados.

O Natal só tem sentido se decidirmos o modo como vamos celebrá-lo, se pensarmos nos valores do reino de Deus; se demonstrarmos, de forma prática, que Cristo veio ao mundo para nós e para todos.

Feliz Natal para você e para aqueles cuja felicidade talvez dependa de você.

Fonte: Mensagem da Cruz, ano 30, nº 111, página 19, janeiro - fevereiro 1997, Venda Nova/MG (Editora Betânia).

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Namoro a três!


Charge. Rapaz usa escada para entregar buquê de flores para namorada, que se encontra no terceiro andar de prédio.
"Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus" - 1 Coríntios 10.31 (NTLH).

O namoro entre crentes é composto de garota e garoto cristãos, duas pessoas lavadas pelo sangue de Jesus Cristo, ele e ela santificados e justificados por Deus. 

Está escrito na Bíblia: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos" (2 Coríntios 6.14), colocar-se nesta situação resulta em um casamento incompleto, porque o aspecto prioritário do casamento, que é a unidade espiritual, está anulado. 

Recusar-se a namorar quem não é cristão é a decisão primária que todo jovem precisa tomar. Ao decidir assim, o Diabo não tem chance alguma de cochichar ao ouvido, tentando afastá-lo do caminho do Senhor.

Outra decisão, não menos importante que a primeira, é basear o relacionamento nos princípios e propósitos de Deus. Acostumar-se a orar junto com o namorado, ou namorada. Para muitos, um hábito sem cabimento, mas se não existir espaço para oração, alguma coisa deve estar errada no namoro, afinal, orar deve ser a prática mais espontânea na vida cristã, dentro ou fora do namoro, noivado, casamento.

Deus quer participar de todas as atividades em nossa vida. Orar, ler a Bíblia, conversar sobre coisas espirituais durante o namoro são coisas que jamais deveriam ser motivo de vergonha para ninguém. A timidez é compreensível se um dos dois for um novo crente ou se o namoro estiver começando. Mas, se após seis meses ou um ano, a timidez persistir neste assunto, um dos dois não quiser ler a Palavra e orar com o outro, então, o sinal amarelo de alerta precisa ser considerado, é necessário analisar seriamente se quer continuar com ele ou ela.

Como um casal pode basear seu namoro nos princípios e propósitos de Deus, se Deus não tem parte integral em seu namoro? Deus quer que ambos cresçam espiritualmente. Sem dúvida, oração e leitura devocional são meios de promover o crescimento mútuo da fé cristã. Caso não construam juntos o alicerce, o casamento não resistirá às tempestades e crises que ocorrem durante a vida conjugal.

Se os jovens não oram no período de namoro e noivado; se não leem a Palavra juntos e procuram obedecê-la; se não procuram conversar aberta e francamente sobre suas vidas íntimas em santidade antes do matrimônio, sobre as lutas e dificuldades, não devem pensar que, de repente, no primeiro dia do casamento, será automático orar, colocar a Bíblia como prioridade e organizar a vida a dois conforme os princípios de Deus. Isso não acontecerá. O período de namoro e noivado é muito importante para construir a base sólida de um casamento feliz e próspero.

E.A.G.

Artigo composto tendo como base o capítulo 3, paginas 25 e 26, do livro "Eu Amo Você - namoro, noivado, casamento e sexo", de autoria do Missionário Jayme Kemp, em sua 4ª edição, publicada em 1983 pela Editora Betânia.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Amar o marido, para Cristo

Amar o marido, para Cristo. A Mulher Controlada pelo Espírito. Beverly LaHaye. Editora Betânia.
Por Beverly Laheye

Onde estão os homens crentes? Desde que a igreja começou, é provável que tenha havido milhões de mulheres crentes casadas com homens incrédulos. Parece-me que após casa palestra que faço sou procurada por cinco ou seis mulheres que pedem oração para seus cônjuges. Este tipo de esposa precisa de um amor especial, dado por Deus. Há ocasiões em que algumas delas chegam a espantar- se de ainda poderem continuar em frente; certamente, é preciso muita graça e sabedoria divinas para se poder viver com alguns homens de que tenho ouvido falar. Mas Deus é fiel! Nada é impossível! Ele ama com amor eterno, e seu amor se entristece por causa de um cônjuge não crente. Afinal, ele morreu pela alma daquele homem.

Viver uma vida santa

Muitos maridos têm sido conquistados para Cristo por causa da atitude de constante fidelidade da esposa para com ele. A mulher não deve tentar modificar o marido. A mulher não deve tentar modificar o marido; ela precisa aprender a aceitá-lo exatamente como é. Alguns maridos se tornam muito exigentes e até impertinentes quando o Espírito Santo começa a convencê-los de pecado. Geralmente, este período é de muito sofrimento e provação para a família, principalmente para a esposa. Ele precisa ser cercado por oração e compreensão; ela precisa da plenitude do Espírito Santo para permanecer firme e calma. É desígnio de Deus que a mulher se submeta ao marido, mesmo que ele não seja crente.

"Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, 2 considerando a vossa vida casta, em temor" - 1 Pedro 3.1-2.

"O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, 4 mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que és, para que permaneçam as coisas" - 1 Pedro 3.3-4. 

Compreenda-o

O marido incrédulo tem uma grande necessidade de compreensão e companheirismo - não tente competir com ele. Ele certamente não precisa de uma esposa murmuradeira; ele precisa ter a seu lado uma mulher de atitude positiva e construtiva. Procure ver o que o torna feliz e o que lhe causa sofrimento. Qual é a melhor maneira de reanimá-lo? Não converse sobre os problemas dele fora de casa. E, acima de tudo, não fique constantemente falando de Deus para ele - antes fale com Deus a respeito dele.

Procure agradá-lo

A mulher cujo marido não é crente deve ser a melhor dona de casa das redondezas. Ela deve cozinhar com o objetivo de agradar o marido. Seu trabalho de casa dever banhado em amor e oração. Alguns homens criticam muito a esposa crente. É dever dela fazer tudo que puder para agradar ao marido, e, ao fazê-lo, ela lhe transmitirá uma mensagem positiva. No entanto, mais importante do que o que ela faz, é a atitude que ela tem. Ela deve ser agradável, uma pessoa de agradável convívio. 

Respeite-o

Você precisa ser extremamente cautelosa em obedecer e respeitar seu marido. Existem alguns casos raros em que a esposa não pode submeter-se ou obedecer ao marido, e isto é quando ele lhe pede para fazer algo que é absolutamente contrário às Escrituras. Existem alguns exemplos disso: adultério, mentira, roubo, etc. Muitas vezes, algumas mulheres argumentam que Deus mandou-as desobedecer o marido em determinada questão. Contudo, não apresentam um mandamento definido das Escrituras sobre o assunto. Esta submissão pode implicar em que você seja obrigada a se desligar da classe da escola dominical ou até mesmo parar de frequentar os cultos. Mas lembre-se de que sua obediência e submissão, quando são inspiradas por uma atitude correta, serão de maior influência para ganhá-lo para Cristo, que sua assistência a um estudo bíblico.

Examine-se a si mesma

Você prega para ele? Será que você consegue entregar seu marido nas mãos de Deus e deixar as consequências das ações dele com o Pai celestial? Você ensina seus filhos a respeitar o pai? Será que você trabalha tanto na igreja, que acaba ficando fora de casa grande parte do tempo? Você o critica e é fria com ele? Talvez você precise confessar e pedir perdão ao seu marido pelas suas atitudes e atos errados.

Já pensou na outra faceta da submissão? Muitas mulheres ficam irritadas quando se toca neste assunto. Só conseguem pensar em seus direitos pisados. Será que nunca lhe ocorreu que Deus não teria pedido para submeter-se ao seu marido, a menos que ele tivesse necessidade de seu respeito e admiração? Os homens mais frustrados que conhecemos não são os que fracassaram na carreira ou nos estudos, mas, sim, aqueles cujas esposas não os respeitam e não se submetem a eles. Em muitos casos, o homem merece respeito da esposa, mas ela é tão dominadora, que recusa a submeter-se a ele. Ambos são um fracasso no casamento.

Eu e meu marido observamos certa vez uma santa mulher que amava seu marido para o Senhor. Primeiro, ela começou  a ir à igreja sozinha. Entrava e saía do salão despercebida, e não se demorava muito após o culto. Por isso era difícil travar conhecimento com ela. Mais tarde viemos a saber que ela assistia ao primeiro culto da manhã e depois saía logo para poder chegar em casa no momento de ser-lhe o desjejum. Ela passava o domingo todo com ele, "fazendo o que ele quisesse". Esta mulher ra uma crente silenciosa. Amava o Senhor profundamente, mas quando foi solicitada a ensinar uma classe de escola dominical, declinou polidamente. Aquela recusa não significava uma falta de interesse, mas, sim, que seu principal dever no momento era ser uma boa esposa e cônjuge para seu marido incrédulo. Ela se recusou também a unir-se à igreja, sem o marido, já que sentia que deveriam estar unidos na questão do arrolamento na igreja. Quer ela tivesse razão ou não ao tomar tal atitude, o certo é que ela demonstrou um belíssimo espírito e um grande desejo de ser uma mulher santa.

Ficamos a observá-la, e, durante quase sete anos, ela continuou assim, uma pessoa submissa, fiel e servidora. Num certo domingo de Páscoa, seu marido anunciou-lhe que iria levantar-se mais cedo que de costume para ir à igreja com ela. Esta iniciativa partiu inteiramente dele, e se constituiu no começo de uma nova vida para quele homem. Pouco depois, ele recebeu o Senhor Jesus, e o casal se tornou um em Cristo. Hoje eles são fiéis membros da igreja, e participam de várias de suas comissões. Essa senhora pode olhar para trás e contemplar sem remorso os anos de espera e adoração silenciosa. Ela não se lamuriou, nem pregou para o marido, nem o abandonou para ir aos cultos, em vez disso levou uma vida bela e condizente com sua fé, diante dele.

Fonte: Capítulo 6 do livro A Mulher Controlada pelo Espírito, Beverly LaHeye, páginas 56-59, quinta edição 1981, Belo Horizonte (MG), Editora Betânia. 

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Versículos bíblicos em que medito ao perceber que preciso mudar atitudes

Por George R. Foster

"Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus" -  Mateus 5.19.


Bem-aventurados os humildes de espírito
Aqueles que sabem que são fracos, indignos e dependem de Deus em tudo o que fazem, "porque deles é o reino dos céus". Mateus 5.3.

Bem-aventurados os que choram
Aqueles que estão tristes por causa de suas atitudes erradas, reconhecem suas falhas e arrependem-se dos seus pecados, "porque serão consolados". Mateus 5.4. 

Bem-aventurados os mansos.
Aqueles que confiam no Senhor o bastante para descansar nele e ser benignos com os outros, "porque herdarão a terra". Mateus 5.5.

Bem-aventurados os que têm fome e sede...
... de ter um coração e uma vida justa e não abrem mão da santidade, "porque serão fartos". Mateus 5.6.

Bem aventurados os misericordiosos.
Aqueles que perdoam aos ofensores, são bondosos com os que sofrem estendem a mão aos necessitados, "porque alcançam misericórdia". Mateus 5.7.

Bem-aventurados os limpos de coração
Aqueles que amam o que Deus ama, abominam o que Deus abomina e fogem do mal, "porque verão a Deus". Mateus 5.8.

Bem-aventurados os pacificadores.
Aqueles que buscam reconciliação, restauram relacionamentos e solucionam conflitos, "porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5.9.

Bem-aventurados os perseguidos
Aqueles que assumem uma posição impopular por causa de Deus e da sua justiça, "porque deles é o reino dos céus". Mateus 5.10-11. 

Vós sois o sal da terra.
Não perca seu sabor carcterístico. Mateus 5.13.

Vós sois a luz do mundo.
Deixe sua luz brilhar, praticando boas obras para a glória de Deus. Mateus 5.14-16. 

Ouviste que foi dito: Não matarás.
Jesus disse: não se ire "para que você não seja julgado". Mateus 5.21-26.

Ouviste que foi dito: Não adulterarás.
Jesus disse: não olhe para uma mulher com intenção impura. Mateus 5.27-30.

Ouviste que foi dito: Não jurarás falso.
Jesus disse: não jure de forma alguma. O correto é dizer simplesmente sim ou não. Mateus 5.33-37.

Ouviste que foi dito: Amarás o teu próximo e odiará o teu inimigo. Mateus 5.44-48.
Jesus disse: ame os seus inimigos.

Quando deres esmola...
... não toque trombeta diante de si, faça-o em secreto, e seu Pai o recompensará. Mateus 6.1-4.

Quando orares...
... vá para um lugar retirado, sozinho. Seu Pai o recompensará. Mateus 6.5-15.

Quando jejuares...
... não vos mostreis contristados. Apresente-se da melhor maneira possível. Assim, seu Pai o recompensará. Mateus 6.16-18.

Extraído da revista Mensagem da Cruz, nº 117, página 32, março abril de 1998. Publicado no Belverede de maneira adaptada.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Fica cada vez melhor

Elaine Mielke Townsend, esposa de William Cameron Townsend, fundador da Wyclife Bible Translator, é uma mulher ativa, ágil, otimista, cheia de esperança, e tem oitenta anos de idade!

Perguntei-lhe o seguinte: 

- A senhora teria uma palavra a dizer ao povo de Deus de todos os cantos da terra?

Nunca esquecerei sua resposta:

- Lembrem-se: fica cada vez melhor, sempre!

Observemos que ela não disse que vai ficar mais fácil, sempre. Na verdade, algumas vezes a vida e o ministério ficam mais difíceis. Ela também não falou que vai ficar mais rápido. Normalmente as coisas ficam cada vez mais lentas e demoram mais à medida que envelhecemos. Mas ela afirmou que, apesar de tudo... "vai ficar cada vez melhor, sempre!"

Talvez fosse nisso que o apóstolo Paulo estivesse pensando quando escreveu: "Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém." (Efésios 3.20-21).

Creio que Paulo tinha a certeza de que Deus é capaz de fazer mais e melhor do que tudo quanto pedimos ou pensamos em nossa vida, em nosso ministério, e até  mesmo em nossos problemas e aflições.

Muitos acham difícil ter uma atitude tão positiva. Para outros isso é praticamente impossível devido a experiências passadas. Por exemplo:

• Muitas pessoas, quando vêem um copo de água pela metade, dizem que ele está meio vazio, outras que ele está meio cheio.
• Dois amigos caminham pelo campo. Enquanto um vê as flores, o outro repara nos cardos e espinhos.
• Ao passar por tribulações alguns vêem apenas as dificuldades, outros, as possibilidades.
• Existem pessimistas e otimistas.

Elaine contou que, certa vez, Cameron pediu a um amigo que o auxiliasse num projeto e recebeu um "não" claro. Então, comentou com ela: "Agora passamos pela primeira barreira. Vamos continuar."

Ele não deixou que os obstáculos o intimidassem, nem que a oposição o imobilizasse, nem que as portas fechadas o detivessem. E, agora, sessenta anos mais tarde, os ministérios  da Wyclife Bible Translators e a Jungle Aviation and Radio Service (Serviço de rádio e aviação na selva) são exemplos vivos do fruto de uma vida e um ministério otimista e determinado.

Todos cremos que as coisas ficarão melhores quando a jornada terrena terminar e nos unirmos a Cristo no seu reino eterno. Mas muitos não estão seguros acerca do seu destino aqui na terra. O objetivo deste artigo é desafiá-lo a encarar o resto de sua vida, aconteça o que acontecer, convicto de que Deus é capaz de tirar o melhor de cada situação; e de que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8.28).

Levar este tipo de vida quer dizer confiar em Deus. Isso sempre explica uma decisão. Confiar em Deus não é um sentimento, mas uma decisão pessoal.

_________

Elaine M. Townsend faleceu aos 91 aos de idade. em 14 de julho de 2007, na Carolina do Sul (EUA). Ao lado do marido, pastor presbiteriano W. Cameron Townsend (1896 - 1982), fundou a Summer Institute of Linguistics (SIL International), organização sem fins lucrativos reconhecida pela ONU e UNESCO, cujo objetivo é estudar, desenvolver e documentar idiomas, especialmente os menos conhecidos, com a finalidade de expandir a linguística, promover a alfabetização e traduzir a Bíblia Sagrada. Elaine dedicou 47 anos de sua vida às comunidades de línguas minoritárias em todo o mundo, aos grupos etnolinguísticos minoritários, cujas línguas eram não escrita, realizou programas de alfabetização e produziu materiais didáticos para 17 das línguas minoritárias no México.

Compilaçõe de:
Mensagem da Cruz, nº 117, março/abril de 1998., página 15, Minas Gerais (Editora Betânia).
Wikipedia -  http://en.wikipedia.org/wiki/SIL_International 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Um retrato de Jesus

Por Jeff Van Vonderen

Quando Erin estava com dois anos, certo dia veio para mim toda orgulhosa e me apresentou um desenho. Notei que a figura retratada era de um homem calvo, e o nome escrito iniciava-se com as letras J e E. 

Como não estivesse prestando muita atenção, erroneamente achei que o retrato fosse eu. Contudo, não entendi por que minha filha me fizera com três olhos. Logo em seguida, porém, compreendi que, quando uma criança de dois anos está olhando debaixo para cima, para um homem calvo, tem a impressão de que o nariz se encontra encontra entre os olhos. 

Olhei outra vez para o nome escrito: Jesus. Quase perdi o fôlego. A sensação que tive foi a de ter levado um soco na boca do estômago. Então, era assim que ela imaginava Jesus - igual a mim!

Não. Não tenho que assumir o lugar de Deus na vida de meus filhos! Entretanto, como Jesus, tenho de transmitir a graça do Senhor à minha família. Que tipo de Jesus estou sendo para meus filhos? No desempenho de meu papel de pai, será que sou um tipo de Cristo que lhes comunica mensagens (verbais ou não), dizendo-lhes:

- Ainda não estou satisfeito!

- Você tem algum problema!

- Precisa esforçar-se mais!

Ou será que estou refletindo para eles um Jesus cuja atitude é de amor incondicional, que sempre lhes lembra de que têm muito valor e que lhes proporciona o apoio moral de que precisam para viver?

O amor que Deus tem por nós é do tipo que vai até a cruz. Será bom, vez por outra, parar para pensar nisso.

Fonte: Mensagem da Cruz, nº 112, março-abril de 1997, página 24, Venda Nova - Minas Gerais (Editora Betânia). Trecho extraído do livro Vida Familiar Transformada Pela Graça, publicado pela Editora Betânia.  

Não se preocupe


Por George Foster

Não se preocupe! É fácil dizer isso aos outros, mas e a nós mesmos? Como vencer o estresse e a ansiedade?

Cansado de ficar preocupado? É um problema comum, poucos são os que não têm preocupações. Ficamos inquietos e angustiados sem querer e, às vezes, sem saber o motivo. Alguns parecem ter nascido ansiosos. Outros, ao longo dos anos, aprendem a se preocupar excessivamente.

Preocupação é o estado de espírito de quem se atormenta com pensamentos dolorosos. Ansiedade, palavra usada praticamente como um sinônimo de preocupação, é um mal estar psicológico causado pela incerteza quanto a possíveis prejuízos.

Não temos prazer na ansiedade, mas é uma aflição que invade o nosso coração com tanta frequência que dificilmente a percebemos nem quando entra e nem quando sai. A ansiedade faz parte da nossa vida, apesar de a Palavra de Deus nos advertir: "Não andeis ansiosos de cousa alguma..." (Filipenses 4.6).

A ansiedade pode ter relação com o futuro ou com o passado. O futuro quando se trata de algo que poderá acontecer e o passado quando tem a ver com as possíveis consequências de algo que já aconteceu.

Não estamos falando da prudência que devemos usar para precaver-nos contra sinistros. Referimo-nos ao medo irracional de coisas que poderão acontecer ou que não serão tão prejudiciais como imaginamos. 

Vamos pensar na situação de Paulo, autor do versículo citado acima. Responsável por várias igrejas que passavam dificuldades, ele permanecia encarcerado em Roma pelo crime de pregar o Evangelho. Dessa forma, nada podia fazer senão escrever cartas e orar pelas igrejas. Mesmo assim, ele não ficava aflito, pois acreditava que Deus respondia suas orações e usava suas cartas. Além disso, ele confiava nos líderes que havia preparado para cuidar das igrejas e ficava firme na sua decisão de ver o lado positivo em todas as situações. Até quando alguns pregavam o Evangelho por motivos errados, Paulo se alegrava porque, ao menos, a mensagem estava sendo anunciada.

Paulo e Jesus pregavam igual a respeito da ansiedade: "Não andeis ansiosos":
- pela comida,
- pela bebida,
- pelo vestuário,
- pelo que vai dizer,
- pela vida,
- por coisa alguma.

Jesus assegurava aos seus seguidores que o Pai celeste sabia que necessitavam dessas coisas e que bastava buscarem o reino de Deus em primeiro lugar para que elas lhes fossem acrescentadas (Mateus 6.32-33). Paulo afirmava: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus cada uma de vossas necessidades" (Filipenses 4.19).

Por reconhecermos que a ansiedade é um receio irracional, em situações que a provocam devemos cogitar:
- Posso fazer algo?
- O que pode dar errado?
- Qual será a consequência se der certo?
- E se não fizer nada?
- Posso deixar isso nas mãos de Deus?

O que resolvermos fazer, deveremos fazer com bastante determinação. O que não podemos é protelar, porque a procrastinação não revolve nada e só aumenta o nosso estresse. Devemos agir, mesmo que a única ação seja pedir a ação de Deus.

O oposto da ansiedade é a confiança em Deus. É sempre bom lembrar: "Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todo os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3.5, 6).

E não podemos esquecer os motivos para confiar em Deus:
- Deus é bom, quer o melhor para nós.
- Deus é sábio, sabe o que é melhor para nós.
- Deus é poderoso, pode fazer o melhor para nós.
- Deus é fiel, promete o melhor para nós e cumpre suas promessas.
- Deus é paciente, espera o momento em que nós estaremos prontos para receber o melhor.
- Deus é justo, trata-nos com equidade.

Por esses motivos e muito mais, entreguemos a Deus as nossas preocupações e deixemos que ele cuide de nossas ansiedades. "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pedro 5.7).

Fonte: Revista Betânia, ano 1, nº 4, página 12,  maio-agosto de 1999 (Venda Nova, Minas Gerais).

sábado, 4 de janeiro de 2014

O fruto do Espírito na vida do crente

Por Eliseu Antonio Gomes

No cenário evangélico, existem muitas abordagens acerca do fruto do Espírito. Livros, artigos em revistas, pregações. Embora eu saiba que minha contribuição seja das mais pequenas, digo que é importante tocar neste tema em profundidade pois tal iniciativa contribui para enriquecer a vida cristã daqueles que desejam conformar-se à imagem de Cristo. 

Encontramos no Novo Testamento Jesus Cristo como o Caminho. O coração humano é comparado ao solo, que precisa ser um terreno bem tratado, alvo de bastante cuidado, ser fértil, pois o Agricultor, que é nosso Deus, espera que ele seja produtivo.

Deus não se agrada da ausência do fruto a ser colhido, do fruto doente, da colheita incompleta. A produção perfeita do fruto do Espírito na vida do crente leva-o à comunhão íntima com Deus.

A Parábola do Semeador apresenta quatro tipos de terras:

1 - O terreno à beira do caminho (Mateus 13.4, 19).

Jesus Cristo descreveu o coração de alguns crentes como "beira do caminho". O coração deles é igual solo endurecido, tal qual tijolo e concreto, é semelhante a superfície de terra batida porque transitam milhares de pedestres dia após dia sobre eles. 

A rigidez os torna impenetráveis à água. As sementes são incapazes de germinar em solos duros, morrem antes de brotar. Aves comem essas sementes, pois encontram elas espalhadas. 

São corações fechados para as orientações da Palavra de Deus, mas abertos para muitas pessoas que formam suas opiniões com pensamentos que se chocam ao ensinamento bíblico. Eles dão importância maior para mensagens antibíblicas encontradas em conversas com não cristãos; aos conteúdos estranhos à Bíblia Sagrada encontrados em sites na internet, letras de músicas sem nenhum temor a Deus ouvidas no rádio, em arquivos de MP3; aos textos escritos para debochar da fé cristã, publicados em revistas e livros; sentem prazer em assistir esquetes na televisão e acompanhar roteiros de cinema produzidos para escarnecer da vida em piedade. Enfim, a mídia secular influencia a vida do coração duro e o faz viver afastado da vontade divina.

Os pássaros são analogias das equivocadas relações de amizades desses crentes.

2 - O solo rochoso ou pedregoso (Mateus 13.5-6; 20-21).

Terrenos cheios de pedras não podem ser considerados totalmente imprestáveis ao plantio. Trata-se de um tipo de terra que exige do lavrador maior dedicação, mais suor. Mesmo que os camponeses se disponham a limpar e arar a terra com bastante afinco, usem boas parelhas de animais e ferramentas novas e adequadas, empenhem-se para plantar a lavoura com altos custos, haja chuva no tempo certo, os lavradores correm o risco de colher míseros punhados ou nada do plantio, o proprietário corre o risco de ter um amargo fracasso com a produção de sua lavoura.

Muitas pessoas mental e emocionalmente afirmam amar a Cristo. Mas elas não demonstram sua fé e amor através de atitudes coerentes. Estão apenas ligadas à religião por motivos sociais que lhes são convenientes. Possuem elos com pregadores, tarefas ligadas à liturgia da igreja, mas não têm contato constante com Deus, apesar de participar de cultos. O coração delas parece um tapete verde, porém, o subsolo está composto com enormes formações de granito. 

Não é de admirar que a Bíblia Sagrada repete muitas vezes que o homem é duro de coração, pois a natureza humana está em luta constante contra a vontade do Espírito Santo. A Palavra de Deus admoesta aos crentes esforçarem-se para ter paz com todos na medida do possível e afastar-se da corrupção do mundo, mas o coração pedregoso insiste em manter uma briga contínua com alguém, ou a satisfazer-se com prazeres carnais que não condizem com a pureza da santidade divina. Assim sendo, embora a semente brote em seu solo, jamais a bela planta crescerá e frutificará, as raízes encontrarão a resistência das pedras da contenda, o calor angustiante do ódio escondido, a dureza da desobediência ao Senhor e morrerá seca ou queimada pelo sol escaldante. 

A Palavra de Deus é simbolizada nas Escrituras como o martelo que quebra pedras em pedacinhos (Jeremias 23.29). Terrenos rochosos podem se tornar solos maleáveis. O coração superficial, que pulsa apenas pelo hábito da religiosidade humana pode vir a ser terra fértil e entregar ao Agricultor o fruto do Espírito. Para que seja assim é necessário rever as prioridades, querer trocar o pregador, o professor, a bela liturgia de culto, os prazeres da carne por Deus. As relações sociais na igreja são importantes e lícitas, porém, o Senhor deve estar acima de todas elas. Somente quando Deus é o primeiro na vida do crente é que o solo rochoso de seu coração se torna capaz de receber a semente e transformá-la em árvore frutífera. 

3 -  O terreno cheio de espinhos (Mateus 13.7; 21-22).

O cristão precisa examinar a si mesmo, constantemente, perguntar-se quais são suas prioridades. Ele dá mais valor para o mato inútil ou para o fruto eterno?

Os israelitas do passado cultivavam suas plantações no clima semi-árido, para sobreviverem da agricultura precisavam estar em constante vigilância com o objetivo de evitar que em sua lavoura proliferassem espinheiros, cardos e todo tipo de erva daninha. Embora o solo fosse limpo no momento da plantação, o vento poderia trazer sementes indesejáveis, os pássaros poderiam depositar junto com o esterco sementes de abrolhos e cardos, animais domésticos e selvagens poderiam trazer na pelagem sementes de joio ao entrarem na plantação de trigo. Toda safra de uvas poderia se perder sufocada por abrolhos e cardos.

A Palavra de Deus deve ser guardada no coração para que não pequemos contra Deus. A ansiedade, os cuidados com as coisas dessa vida, o engano das riquezas como solução de todos os problemas e a sedução do materialismo competem com a semente da Palavra de Deus em nossos corações. É preciso vigiar para que o nosso coração apresente o precioso fruto do Espírito em safras que não contenham infestação de matos e plantas espinhentas.  

4 - O terreno bom (Mateus 13.8, 23).

A terra boa é altamente produtiva. Jesus Cristo a descreveu como um solo em que o agricultor planta e obtém colheitas lucrativas, resultados satisfatórios de seu trabalho ao lançar as sementes no solo. O trabalho rende uma semeadura com retorno de trinta vezes, sessenta e outros cem vezes  mais o que foi plantado. 

A terra boa oferece a vegetação que o agricultor plantou, porém antes exige dele que se aplique com habilidade na preparação do plantio, retirando o mato, ervas daninhas e sujeiras. Revolva-a com esmero para dela extrair a máxima produtividade.  

O coração humano não é terra promissora, mas ninguém é irrecuperável para Deus. Jesus Cristo derramou na cruz do Calvário suor e sangue para que fôssemos resgatados da condição de esterilidade, para que nos transformássemos em solo limpo, liso, pronto para ser semeado e pudéssemos ter condições de apresentar frutos agradáveis a Deus na estação certa. 

O que faz surtir o efeito real de transformação na terra à beira do caminho, desértica ou pedregosa, para solo  produtivo é o sincero desejo de frutificar. A mudança acontece ao permitir que o Espírito tenha liberdade e realize a limpeza no coração, deixando-o agir com o arado, a enxada, a foice. Remexa nossa vida toda e nos convença de todos os pecados que praticamos e confessemos esses pecados a Deus dispostos a não repetir nenhum deles outras vezes.

O trabalho espiritual ocorre no coração humano quando o crente dá atenção e pratica a Palavra de Deus.  É entregando o campo para Jesus tomar posse dele como único Dono e Senhor que um crente torna-se capaz de apresentar o fruto do Espírito.

E.A.G.

O presente artigo é baseado nos quatro primeiros capítulos do livro Frutos do Espírito Santo, cuja autoria é de W. Philip Keller, edição 1981, Venda Nova - MG (Editora Betânia).

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Jesus Cristo e o fruto do Espírito

Primeiramente: tudo o que Jesus disse Ele praticou antes, durante e depois de haver dito. A pregação de Jesus era sobre quem era, pois Ele é o Verbo (Logos: Palavra) que se fez carne e habitou entre nós.

Só para constar com exemplos: ao ensinar sobre humildade Jesus lavou os pés dos discípulos; ao enviar os 12 e 70 discípulos para evangelizar, Ele já havia evangelizado quase todas as aldeias de Israel e continuou a evangelizá-las até ser preso.

Assim sendo, ao me referir à vida e à pregação Jesus, quando uso os verbos "fazer" e "dizer", entendo que ambos levam para o mesmo fim, pois têm o mesmo peso. Jesus pregava apenas o que fazia, nunca fez o contrário do que pregou.

Quando eu me converti, li o livro de W. Phillip Keller, que comenta sobre as nove característica do fruto focando a vida de Jesus. O autor afirma que as características do fruto do Espírito são as mesmas características da personalidade de Jesus. Keller afirma que andar no Espírito é o mesmo que imitar perfeitamente a Cristo. Este livro marcou minha vida, é uma publicação da Editora Betânia.

Amados, o fruto do Espírito, em suas nove características, apresenta a estrutura de uma alma convertida plenamente, em condições de ir morar no céu. Quem praticar tudo o que Jesus ensinou, será uma pessoa que estará praticando as nove característica do fruto do Espírito, pois são as mesmas coisas. As nove características do fruto representam a descrição do cristão que segue os ensinamentos de Cristo com total fidelidade.

E.A.G.

sábado, 29 de novembro de 2008

Como Estudar a Bíblia Sozinho

Um rapaz de dezessete anos foi a um culto, certo dia, a conselho de um vendedor de sapatos, que o havia levado a Cristo, e lhe dissera da necessidade de conhecer melhor o Salvador que acabara de aceitar. Após o período de louvor, o pregador disse: "Abramos a Bíblia agora em 2 Timóteo 5.12." O jovem convertido abriu na primeira página a Bíblia que seu amigo lhe dera, e começou a folheá-la por Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, e Josué, e vários outros livros, sem encontrar Timóteo. Voltou ao índice, e observou que 2 Timóteo encontrava-se na página 325. Quando abriu nesse número encontrou o livro de Josué. Olhou novamente no índice, e percebeu que a Bíblia tinha duas grandes divisões, e que Timóteo achava-se na segunda. Quando afinal encontrou o texto, o pastor já havia terminado o sermão. Desnecessário é dizer que ele estava envergonhado e um pouco confuso.

Será que o leitor já se sentiu assim? Não fique desanimado. A maioria dos crentes novos começa desse modo. Apesar daquele início tão pouco auspicioso, aquele jovem sentiu um grande desejo de conhecer melhor a Bíblia. Anos depois, ele se tornou um famoso pregador, que levou a Cristo um milhão de pessoas. No fim de sua vida, fundou um instituto bíblico que ainda hoje prepara cerca 1200 jovens todos os anos, na Palavra de Deus. O nome dele era Dwight L. Moody. Poucos homens igualaram a contribuição de Moody para a cristandade. Mas ele próprio nunca teria realizado o que realizou se não houvesse se disposto a estudar a Palavra de Deus.

Nosso sucesso ou fracasso na vida cristã depende da quantidade de conhecimento bíblico que armazenamos em nossa mente, com regularidade, e de nossa obediência às suas verdades. É certo que uma pessoa pode ir para o céu sabendo pouco mais que João 3.16, ou Romanos 10.9-10, pois esse maravilhoso dom de Deus, que é a salvação, é tão gratuito, que precisamos fazer é recebê-lo pela fé (João 1.12). Mas se desejarmos ser crentes felizes e vitoriosos, teremos que nos alimentar regularmente da Palavra de Deus, e isso requer aplicação de nossa parte. Quanto mais nos dedicarmos a isso, tanto mais rápido e melhor cresceremos na vida espiritual. E descobriremos depois que vale muito a pena o preço que temos que pagar.

Jesus enunciou a fórmula do sucesso pessoal, quando afirmou: "Ora, se sabeis estas cousas, bem-aventurados sois se as praticardes" (João 13.17). A felicidade, portanto, resulta de se conhecer a vontade de Deus revelada na Bíblia, e obedecê-la. O problema de muitos crentes é que não se aplicam ao estudo dos princípios bíblicos, e por isso não sabem o que Deus espera deles. Não é de se admirar que não recebam todas as bênçãos da vida cristã.

Infelizmente, a maioria dos cristãos pensam que nunca conseguirão entender a Bíblia. Acreditam que ela foi escrita para teólogos ou pastores, e tudo que eles têm a fazer é escutar aos ensinos e palestras dos "entendidos na Bíblia", ou ler livros a respeito dela; mas passam pouco tempo estudando a Bíblia eles mesmos. E a parte triste de tudo isso é que a Bíblia não foi escrita para teólogos; foi escrita para pessoas como nós.

Depois que nos convencemos de que podemos estudar a Palavra de Deus por nós mesmos, a nossa vida espiritual toma uma nova dimensão. Já vi crentes novos e também crentes mais antigos que nunca haviam ficado muito empolgados com sua experiência cristã, serem reavivados logo que se entregaram ao estudo da Bíblia sozinhos.

Um matemático grego disse: "Não existe uma estrada pavimentada para se chegar ao conhecimento da geometria." Esta declaração foi dirigida a um jovem estudante que desejava saber se não existia uma maneira mais fácil de aprender aquela ciência, sem estudar. Como sabemos muito bem, isso não existe; e o mesmo aplica-se ao estudo bíblico. Na verdade, tal estudo requer o tipo de esforço mais árduo que há - pensar; mas é o único meio de aprender as lições bíblicas.

'Como Estudar a Bíblia Sozinho: Instruções práticas para o estudo e fascinante da Palavra de Deus' é publicado e distribuído pela Editora Betânia.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

JOCUM - Lorem Cunningham: por que não mulheres no ministério?

Loren Cunnigham
Por Adriano Estevam

Por que não mulheres no ministério? Este é o título original do livro escrito por Loren Cunningham, fundador da Jocum (Jovens com uma missão) em parceria com David J. Hamilton e Janice Rogers. O titulo em português é "Por Que Não Elas?", um lançamento da Editora Betânia. Ao lê-lo, você pode ter uma visão bíblica da atuação das mulheres no ministério cristão e dos enganos cometidos ao longo dos anos.

Por Que Não Mulheres? É Chegado O Tempo!

Mulheres no ministério sempre foi um tema, vamos dizer, empurrado com a barriga por muitas denominações históricas. Mas este não é um livro sobre ordenação de mulheres.

Desta vez, Loren Cunningham, fundador da JOCUM e atual presidente Internacional da Universidade das Nações, faz uma abordagem sensata, e sobretudo bíblica, do papel da mulheres na expansão do evangelho de Jesus Cristo na terra, os preconceitos culturais que tem amarrado o envolvimento destas em profundidade na tarefa da evangelização mundial e uma perspectiva bíblica do verdadeiro papel das mulheres no reino de Deus.

Vejamos um pouco do conteúdo deste novo livro:

A geração do milênio, que é a geração que presenciará a chegada do evangelho a todos os cantos da terra, onde ainda não foi pregado, será uma geração livre de preconceitos raciais, cor ou gênero. Será preocupada em saber quem Deus quer usar, livre de ataduras culturais, e mais rápida em responder-lhe. Haverá igualdade total de oportunidade e valores. Ainda assim, se preocuparão em ler e obedecer a palavra de Deus não entrando em contradição em nada que o Espírito Santo fale. Eles perceberão que Deus sempre usou homens e mulheres para proclamar as boas novas e para profetizar a palavra do Senhor a sua geração.

O que Deus deseja fazer com a nova geração, não é que sigam os caminhos confortáveis do passado, antigas estruturas de pensamento e tradições, mas sim, que transponham estas barreiras, alcançando as correntes do seu sopro, seguindo os velozes ventos do Espírito a fim de ver um rápido cumprimento da Grande Comissão: O sonho do próprio Deus.

E não será fácil para esta antiga geração fazer uma aplicação deste livro. Existem muitas ataduras culturais e obstáculos para impedir a concretização deste sonho. Uma das batalhas mais antigas na questão da humanidade é a guerra da serpente contra a mulher. Essa e uma questão que nos leva ao centro do coração da Igreja.

Aspectos relacionados a estratégia da serpente concernente a mulher:

1. O ATAQUE CONTRA A FORÇA DE TRABALHO DO EVANGELHO. O inimigo sabe que seus dias estão contados. Ele esta fazendo o que pode para atrasar o cumprimento da Grande Comissão. Por isso, ele está tentando diminuir o numero de trabalhadores. 2/3 dos cristãos são mulheres. Quando 2/3 dos cristãos são excluídos da obra de evangelização, a perda da causa de Deus é tão grande que dificilmente pode ser descrita. É o inimigo que está por traz da confusão na igreja que envolve a participação da mulher no ministério.

2. O ATAQUE CONTRA OS HOMENS E SEUS MINISTÉRIOS. A tentação de impedir que mulheres obedeçam o chamado de Deus para suas vidas é um ataque aos homens no Corpo de Cristo. Aparentemente este ataque parece ser apenas contra mulheres, mas na realidade o inimigo apela ao orgulho dos homens, dizendo que as mulheres não são iguais a eles, e que não merecem tanto. O que algumas culturas chamam de machismo, nada mais é que orgulho. O pecado do orgulho consiste em recusar-se a aceitar quem você realmente é. O orgulho entra quando nós permitimos pensar que somos melhores que os outros. É a base para racismo, nacionalismo, e muitos outros "ismos". O orgulho te leva a crer numa mentira sobre si mesmo, que com certeza te destruirá. Quando o homem começa a entender o propósito e a revelação da verdade de Deus nesta área, ele encontra a liberdade que o permite ser quem foi escolhido para ser ao lado da mulher em força espiritual e número. A partir daí surgirão igrejas equilibradas, com homens e mulheres caminhando com Deus.

3. O ATAQUE CONTRA AS MULHERES. Desde que Deus disse ao diabo no Éden que a semente da mulher pisaria sua cabeça, ele as tem atacado por todo o mundo. E a situação é ainda mais difícil em países onde o número de cristãos é mínimo ou quase inexistente. . Roubo de Identidade . Em muitos países as mulheres são figuras anônimas, indistinguíveis, vestidas de preto dos pés a cabeça, vítimas de abuso, prisioneiras, mantidas em silêncio e isolamento, quando não mortas. . O Holocausto Secreto. . Algum tempo atrás um artigo da Times, "Procura-se 100 milhões", mostrava como cientistas podem prever o nascimento percentual de homens e mulheres em qualquer parte do mundo. Mas estatísticas recentes, mostram que em diversas partes do globo, 100 milhões de meninas forma mortas por suas famílias, apenas por causa de seu gênero.

4. O ATAQUE CONTRA O CARÁTER DE DEUS. Quando o pré-conceito contra mulheres é perpetuado por cristãos, a mensagem que isso envia é que Deus é injusto. Quando líderes cristãos agem injustamente, isso é o reflexo da sua visão do caráter de Deus. Consequentemente é esta visão que estes líderes estarão proclamando. Descrentes por sua vez, em vista disto afirmarão : “Se ser cristão é agir assim, Deus deve ser injusto”. E se Deus dá dons para uma mulher e a "proíbe" de usar, não seria Ele injusto?

5. O ATAQUE CONTRA A IMAGEM DE DEUS. O inimigo não está só atacando o caráter de Deus, mas também fazendo tudo o que pode para destruir sua imagem. Ele sabe que o homem e a mulher foram criados juntos a imagem de Deus. Ele tem atacado lares e casamentos, pois sabe que maridos e esposas juntos em unidade representam a unidade da Trindade. O inimigo também tem levantado dificuldades entre homens e mulheres no trabalho. Os relacionamentos do homem e mulher foram quebrados no jardim, e desde então o diabo faz o que pode para manter o conflito. É ele que tem trazido rejeição e feridas emocionais para quebrar a imagem de Deus.

Porque não Mulheres, recém lançado em inglês, é o quarto livro do autor, e já se encontra em processo de tradução para breve publicação em português.

E acreditem, o livro é muito bom!