Até hoje, muito me esquivei de manifestar a minha postura e os meus ideais políticos em redes sociais. Em parte, por respeito aos que não compartilham dos meus posicionamentos, em parte para não gerar falações desnecessárias e infrutíferas, em parte pelo simples desinteresse e desencanto que tenho por essa politicagem nefasta e inescrupulosa que há muito nos assola.
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segunda-feira, 26 de setembro de 2022
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Martin Luther King Jr e Romanos 7.14-24
"Eu não sou quem eu gostaria de ser; eu não sou quem eu poderia ser, ainda, eu não sou quem eu deveria ser. Mas graças a Deus eu não sou mais quem eu era."
Embora não possamos confirmar a autoria desta frase, ela descreve muito bem o que é ser cristão, pois nos lembra a lamentação do apóstolo Paulo aos crentes de Roma:
Romanos 7.14-25.
"Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.
Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.
Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado."
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Para não entrarmos na escuridão
1963. Marcha sobre Washington, quando Martin Luther King proferiu o famoso discurso "Eu Tenho um Sonho". |
Por Ronald Gimenez
Natural de Atlanta, nos Estados Unidos, Martin Luther King foi pastor da Igreja Batista e ativista. Foi o mais importante líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e em todo mundo. A campanha, liderada por ele, pregava a não violência e o amor ao próximo. Em 1963, ele comandou a Marcha sobre Washington, onde fez o discurso "I Have a Dream". Martin Luther King foi assassinado no dia 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee.
Usei um pouco da biografia de um dos maiores líderes da história para balizar e jogar um ingrediente positivo naquilo que está por vir. Diante de tempos em que camisas amarelas e vermelhas provocam agressões mútuas; tempos em que amizades são desfeitas quando você descobre que a outra pessoa pensa diferente de você; tempo em que reuniões de família ficaram menores, já que você descobriu que "aquele" parente vai estar lá; precisamos de um sopro de esperança. E isso não está ligado a este ou aquele partido: não estou falando de um salvador da pátria ou um traidor; estou falando das nossas relações e no respeito às opiniões.
Confesso que, se não precisasse trabalhar, passaria os próximos meses ou anos num lugar com pouco ou nenhuma comunicação. Acho que envelheci algum tempo além do normal. Mas não dá para ser assim. O que vai sobrar dessa intolerância após mudanças que ficam cada vez mais próximas?
Luther King disse: "o que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons". Será que podemos pensar numa saudável convivência ou os previsíveis tempos sombrios serão confirmados?
Tenho medo de que voltemos 40 anos na história, época em que defender as próprias teses custava a permanência em salas escuras e "entrevistas" nada amistosas. E isso começa quando discórdia torna-se incontrolável. Quais serão esses novos tempos? Vamos andar para trás ou aproveitar as mudanças e evoluir?
Postagens paralelas:
Michel Temer é presidente do Brasil. Dilma Rousseff está oficialmente impedida de (des) governar a nação brasileira
O ridículo e ofensivo protesto da atriz Sônia Braga em Cannes em favor da continuidade da desgovernança de Dilma Rousseff
Como definir política?
Folha Noroeste, ano 9, nº 187, editorial, 2ª quinzena de abril de 2016.
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Folha Noroeste, ano 9, nº 187, editorial, 2ª quinzena de abril de 2016.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
A Chamada Ministerial do Pastor Martin Luther King, Jr.
"My call to the Ministry"
(1929-1968) |
Martin Luther King, Jr.
Tradução de João Cruzué
Joana Thatcher, diretora de publicidade da Convenção Batista Americana, pediu ao Pastor Martin Luther King uma declaração sobre sua chamada ministerial. Em seu pedido, ela notou que "aparentemente a maioria de nossos jovens ainda pensam que a menos que vejam uma sarça ardendo ou uma luz ofuscante no caminho para "Damasco", eles não se consideram chamados."
E essa foi a declaração dada pelo pastor Martin Luther King, Jr:
"Minha chamada para o Ministério não foi nem dramática nem espetacular. Ela não veio através de uma visão milagrosa nem da experiência de uma luz ofuscante na estrada da vida. Também não veio de uma forma repentina. Pelo contrário: foi a resposta a um impulso interior que gradualmente veio sobre mim. Aquele impulso se expressava através de um desejo de servir a Deus e à humanidade e um sentimento de que meus talentos e meu compromisso poderiam ser melhor expressos através do Ministério.
No começo eu planejei ser um Médico. Depois, eu mudei minha atenção para a carreira de Direito. Mas, quando passei nos estágios preparatórios para estas duas carreiras, ainda sentia dentro de mim aquele impulso imortal de servir a Deus e à humanidade através do Ministério.
Durante o último ano da Faculdade, finalmente, eu decidi aceitar o desafio de entrar para o Ministério. Eu consegui ver que Deus tinha colocado uma responsabilidade sobre os meus ombros, e quanto mais eu tentava escapar, mais frustrado eu me tornava.
E alguns meses depois de pregar meu primeiro sermão, entrei para o seminário teológico. Isto é, em resumo, a História da minha chamada e minha peregrinação para o ministério."
07 de agosto de 1959.
Fonte: MLK/Stanford
E essa foi a declaração dada pelo pastor Martin Luther King, Jr:
"Minha chamada para o Ministério não foi nem dramática nem espetacular. Ela não veio através de uma visão milagrosa nem da experiência de uma luz ofuscante na estrada da vida. Também não veio de uma forma repentina. Pelo contrário: foi a resposta a um impulso interior que gradualmente veio sobre mim. Aquele impulso se expressava através de um desejo de servir a Deus e à humanidade e um sentimento de que meus talentos e meu compromisso poderiam ser melhor expressos através do Ministério.
No começo eu planejei ser um Médico. Depois, eu mudei minha atenção para a carreira de Direito. Mas, quando passei nos estágios preparatórios para estas duas carreiras, ainda sentia dentro de mim aquele impulso imortal de servir a Deus e à humanidade através do Ministério.
Durante o último ano da Faculdade, finalmente, eu decidi aceitar o desafio de entrar para o Ministério. Eu consegui ver que Deus tinha colocado uma responsabilidade sobre os meus ombros, e quanto mais eu tentava escapar, mais frustrado eu me tornava.
E alguns meses depois de pregar meu primeiro sermão, entrei para o seminário teológico. Isto é, em resumo, a História da minha chamada e minha peregrinação para o ministério."
07 de agosto de 1959.
Fonte: MLK/Stanford
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