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sábado, 16 de abril de 2016

Devemos adorar a Deus no sábado ou no domingo?


Calendário. Sábado ou Domingo? Doutrina adventista. Devemos adorar a Deus no Sábado ou no Domingo?

Em 12 de janeiro de 2012 eu publiquei o artigo Os cristãos não precisam guardar o sábado.

Hoje, por volta das 2 horas, recebi uma crítica sobre o artigo. Segue os conteúdos do crítico e a minha resposta.

Eis a crítica:

"Eu não entendo vocês, eu não sou adventista sabe. Eu estudo as escrituras sagradas. Deus abençoou um dia, este é o sábado, podem ver no capítulo 2 de Gênesis. Depois, quando você vai para Apocalipse 12.17, ele menciona os ensinamentos em Cristo e os mandamentos de Deus.
Eu acho que no protestantismo deveria ter algum mas completo não deveria estar faltando. Se a linha protestante quer seguir mandamentos católicos tudo bem. Agora falar que o sábado não precisa ser guardado, sabemos qualquer interessado em estudar sabe que o único dia que Deus abençoou foi o sábado. Amados não se deixem ser enganados. Saibam que o verdadeiro caminho para com Deus é o estreito. Os mandamentos são os dez. Jesus disse que não veio abolir a Lei nem os profetas. A lei moral já está implantada em seu coração. Os fariseus na época não tinham amor, sensibilidade aos seus. Jesus veio acabar com o homem carnal pois eles só se baseavam em juízos aos outros e eram hipócritas de si mesmos. Pois quem mexe ou acaba com a LEI de Deus é o Anticristo."

Eis a resposta:

Olá, Anônimo.

Embora você se descreva como uma pessoa não-adventista, defende a doutrina deste movimento com bastante guarra.

Antes de ir ao assunto, sem qualquer espécie de ironia, quero dizer que respeito você e todas as pessoas que amam a Deus e desejam servi-lo de todo o coração. Que o capítulo 14 de Romanos seja usado como balanço moderador nas relações de cada um de nós.

Você citou Gênesis. Repare, o texto é um texto narrativo, não é um texto normativo. Não existe uma norma, há uma informação da ação do Criador: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera" (capítulo 2 e versículos 2 e 3).

Depois, você cita Apocalipse 12.17: “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo”. Nesta passagem, não há qualquer referência para o dia de sábado; mas os adventistas interpretam considerando que exista (?).

O que eu penso sobre adoração no sábado ou domingo?

Resumidamente, repetirei o que escrevi no artigo: “Se a salvação do cristão dependesse da decisão de guardar determinado dia, Deus certamente teria dito isso com total clareza. Em certo momento, os apóstolos se reuniram com a intenção específica de debater e deliberar sobre os cristãos e a Lei de Moisés. O trecho de Atos 15.5-11, 24-29 foi a ocasião que Deus teve para comunicar claramente sua vontade à Igreja...”. E não há menção sobre o sábado nesta passagem de Atos e em nenhuma outra passagem do Novo Testamento.

Enfim, é preciso que o ser humano reserve um dia da semana para dedicar-se ao Senhor. Esta dedicação deve ser manifestada em atos de amor ao Criador. E amar a Deus significa amar o próximo também. Então, se dedicamos o sábado ou o domingo, que neste dia escolhido façamos o bem com maior afinco que nos demais dias da semana: aos entes da família; aos vizinhos; aos que se comportam como nossos inimigos...  Que este dia escolhido sirva para realizar reconciliações. E além de tudo isso, que possamos ir ao culto para louvar a Deus.

E.A.G.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Santificarás o sábado

Por Eliseu Antonio Gomes

"E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" - Marcos 2.27.

O quarto mandamento envolve os aspectos espiritual e social, diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e ao mesmo tempo com o próximo.

Segundo o Pastor Esequias Soares, no artigo Os Dez Mandamentos e a Fé Cristã, página 15 da revista Ensinador Cristão nº 61 e ano 16, é a primeira vez que, em cem anos de história da denominação Assembleia de Deus no Brasil, o tema "santificação do sábado" é abordado na Escola Bíblica Dominical. Ele entende que tal abordagem não é recebida com entusiasmo por muitos, por causa da doutrina sabatista dos Adventistas do Sétimo Dia e outros grupos que defendem a guarda do sábado.

A perspectiva bíblica e evangélica

Por razões culturais, religiosas e teológicas as três principais religiões monoteístas do mundo guardam um dia da semana. Os judeus observam o sábado; os árabes a sexta-feira e os cristãos o domingo. Mais importante do que estabelecer qual o dia da semana descansar, é acatar a finalidade da guarda, que é reservar tempo para prestar reverência e adoração ao Criador dos céus e da terra.

Ao tratar do assunto, o cristão precisa ir além das perguntas descartáveis sobre qual é o dia da semana que devemos considerar o Dia do Senhor. Este dia não deve ser encarado como mero dia de ativismo religioso, quando a pessoa se envolve e se cansa mais do que em atividades seculares.

Duas refutações aos ensinos de sabatistas

1. O sinal perpétuo

Os Adventistas do Sétimo Dia afirmam que a referência de Êxodo 31.17-18 comprova que a guarda do sábado é obrigatória ao cristão por causa da expressão "para sempre" contida neste texto bíblico. Porém, existe na Bíblia outros textos que falam em "preceitos perpétuos" ou "para sempre", mas não são considerados pelos sabatistas como obrigações permanentes. Por que só vêem no sábado um preceito eterno? Segundo a Bíblia, são preceitos perpétuos: a circuncisão (Gênesis 17.7, 13); a celebração da Páscoa (Êxodo 2.14); a unção dos sacerdotes (Êxodo 40. 15).

2. Obrigação

Também, os sabatistas defendem a ideia da obrigatoriedade de se descansar no sábado citando Êxodo 20.8, "Lembra-te do dia do sábado para o santificar". Usando esta referência, eles argumentam que o mandamento que ordena guardar o sábado está no conjunto de ordenações que mandam não ter outro deus diante de Deus; não tomar o nome do Senhor em vão; não esculpir e adorar imagens; honrar os pais; não matar; não cometer adultério; não mentir; não cobiçar a mulher, animais e coisas do próximo. Dizem que se o cristão segue tais ordenanças, que compõem os Dez Mandamentos, também deveriam seguir a ordem de guardar o sábado.

Porém, os sabatistas parecem ignorar o comentário de Cristo, que como Senhor do sábado, detendor de plena autoridade para determinar o grau de culpabilidade de quem não observa o descanso no sábado, declarou: "Não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?" - Mateus 12.5.

A tentativa de reconciliação com Deus por meio de obras implica a nulidade da obra de Cristo e a obrigatoriedade de se guardar toda a lei (Gálatas 5.2, 3). Aqueles que consideram ser importante guardar o sábado devem julgar se estão da maneira que a lei do Antigo Testamento prescrevia: não ferver e nem assar comida; não sair de casa; não acender fogo; não fazer viagens; não carregar peso; não fazer transações comerciais (Êxodo 16.23, 29; 35.3; Neemias 10.31; Jeremias 17.21; Amós 8.5). Os defensores da guarda não cumprem essas determinações.

Deus descansou no sétimo dia da criação.

O verbo hebraico encontrado em Gênesis 2.2 significa "descansou" (hebraico shabbat) não indica fadiga, quer dizer apenas "cessou", está conectada com a finalização da obra da criação. O pensamento de que o Deus bíblico, um Ser espiritual que é onipotente, está sujeito ao cansaço é um pensamento pueril. Jesus atestou que o Criador,  é incansável, está isento às fragilidades carnais e humanas: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" -João 5.17.

O sábado é um presente de Deus para o povo de Israel.

A palavra "sábado" é um termo de origem hebraica e significa "sétimo".

Deus ordenou aos judeus, libertos do regime do trabalho escravo no Egito, que descansassem no sétimo dia da criação. Diferente de Faraó, que não tratava os judeus com dignidade, Deus tratou-os dignamente como seres humanos que eles eram.

Ao descansar no sétimo dia, o povo israelita recebeu por 40 anos o alimento celestial chamado maná, cujo sabor é comparado ao gosto do mel e do azeite, até chegarem aos termos da terra de Canaã (Êxodo 16.29-30, 35; Números 11.8).

O sábado foi dado a Israel para descanso.

Tanto os israelitas quanto a terra e os animais usados no campos deveriam descansar no dia de sábado  (Êxodo 23.12).

A fé cristã é isenta de toda forma de legalismo e incentiva a usar tolerância com os fracos na fé (Romanos 14.5-6).

Quando Paulo proibiu o juízo, no capítulo 14 da carta aos crentes romanos, referia-se a costumes de judeus, como as regulamentações a respeito à observância do sábado, de festas e da alimentação, O apóstolo concluiu que estas são questões individuais e não morais, e cada crente deve decidir sobre elas, pois cada um deverá prestar contas a Deus e não aos outros cristãos. O crente maduro jamais deve ostentar suas preferências pessoais de maneira que possam prejudicar outros cristãos (10.15, 20, 21, 1 Coríntios 8).

A lei, juntamente com o sábado legal, foi encravada na cruz.

Não podemos deixar de citar a redenção do cativeiro egípcio, um fato histórico, que se consistia em sombra no passado dos judeus que entraram na Terra Prometida, como também é um fato histórico o sacrifício de Jesus para redimir toda a humanidade do cativeiro da morte espiritual (1 Corintios 5.7).

O cristão não está debaixo do antigo concerto (Hebreus 8.6-13). O sábado e todas as instituições de culto do Antigo Testamento foram sombras ou símbolos prepatórios de bênçãos da salvação presente e futura em Cristo.

O sábado institucional se cumpre na vida da igreja.

O Adventismo do Sétimo Dia usa o texto de Hebreus 4.8, 9 para tentar convencer a todos sobre a necessidade de observância do sábado como dia de descanso. Porém, tal doutrinamento ignora que este texto bíblico não trata do sétimo dia literal. Antes, refere-se ao repouso de uma vida de fé em Deus. A ideia central reside no fato que Deus descansou depois de haver criado o mundo. E, também, no fato de que os profetas falaram, de antemão, de outro dia (Salmos 118.24; 95.7) e não no sétimo dia semanal. O dia mencionado pelos profetas está relacionado a um repouso maior, que se seguiria a uma obra maior, cujo objetivo não era apenas descansar fisicamente, mas também repousar a alma e o espírito.

Oseias 2.11 fala da abolição do sábado.

"E farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas festividades." Esta profecia se cumpriu com o ministério de Cristo.

Divinamente inspirado, o apóstolo Paulo explica a relação entre o ministério de Cristo e a abolição do sábado no Novo Testamento, esclarece que os cristãos estão livres da observância do sábado. Ao morrer sem pecado e ressuscitar, Jesus expôs principados e postestades e os derrotou e triunfou sobre si mesmo, abrindo as portas celestiais ao repouso eterno no céu de toda alma que aceitá-lo como Salvador e reconhecê-lo como Senhor (Colossenses 2.16, 17).

O que os cristãos estão fazendo com o Dia do Senhor?

É um equívoco afirmar que o imperador romano Constantino determinou que o domingo fosse considerado pela Igreja de Cristo como o Dia do Senhor. O que Constantino fez foi apenas legitimar e oficializar a prática preservada por mais de três séculos pela comunidade cristã primitiva.

O cristão considera o domingo como Dia do Senhor porque foi neste dia que Jesus de Nazaré ressuscitou, a Igreja Primitiva se reunia para comer o pão e confraternizar-se com alegria e singeleza de coração. Assim sendo, desde o primeiro século os cristãos que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, reservam o domingo para adorar a Deus. Sem pressão legalista, os adeptos do cristianismo aproveitam que o domingo é o dia oficial de descanso no mundo ocidental, para dedicar-se ao convívio em família, à meditação espiritual, adoração ao Senhor em comunidade e visita aos enfermos.

E.A.G.

Compilações:
Bíblia Apologética de Estudo, páginas 80, 83, 87, 97, 98, 1203, 1237, 2ª edição ano 2000, Jundiaí/SP (ICP - Instituto Cristão de Pesquisas).
Bíblia de Estudo Defesa da Fé: questões reais, respostas precisas, fé solidificada; páginas 8, 1804, 1899, edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD).
Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 39, jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD).

sábado, 10 de dezembro de 2011

O dia de adoração e serviço a Deus

"Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus" - Romanos 14.4-6.

"No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite" - Atos 20.7.

A palavra para sábado em hebraico é sabbath, significa cessão, descanso. Neste dia os judeus e seus animais não deveriam trabalhar. Neste dia o judeu celebra o descando de Deus depois da sua obra da criação do mundo (Êxodo 20.8-11; Gênesis 2.2).

Qual é o dia que o cristão deve adorar ao Senhor? Sábado ou domingo?

Sobre o sábado

O sábado é dia santo para Israel, um concerto perpétuo. Gurardá-lo demonstrava submissão a Deus e honrá-lo trazia grandes bênçãos (Isaías 58.13-14).

Deus havia ordenado na Lei de Moisés, que os israelitas guardassem o dia do sábado. O propósito era que o povo tivesse um dia de descanso, momentos de adoração ao Senhor. O objetivo do sábado era que os israelitas tirassem um dia de repouso e consagração ao Criador. O povo deveria  reunir-se em assembleia solene e trazer suas ofertas, e dessa maneira manter sempre em mente que o Senhor era quem os santificava, que os israelitas eram um povo exclusivamente dEle  (Êxodo 31.12-17).

No sábado, o judeu que realmente amava a Deus se alegrava. Era o dia em que ele lembrava que Deus havia libertado a nação da escravidão do Egito (Deuteronômio 5.15; Salmo 103.1).

O sábado representa aos judeus o selo da aliança mosaica (Isaías 56.4, 6). Neste dia, os judeus deviam consagrarem-se e adorar ao Criador. Todavia, por diversas vezes, eles não cumpriram esta ordenança divina. Os israelitas constamente ignoraram o dia santo.

No tempo de Neemias não foi diferente. Após os judeus retornarem do exílio e já instalados em sua pátria, com os muros que os protegia totalmente construídos, continuaram a profanar o sábado. Bastou o servo de Deus se ausentar por um período de tempo para que o povo deixasse de observar a guarda do sábado. Neemias, protestou contra os negociantes que desrespeitavam o dia santo, não se calou, antes agiu energicamente. Num gesto de temor a Deus, ordenou que os comerciantes se ausentassem da cidade e parassem as vendas, fez com que ao pôr do sol da sexta-feira, quando tinha início o sábado, as portas de Jerusalém permanecessem fechadas, impedindo que ninguém vendesse ou comprasse. Ele deu-lhes um ultimato: "Por que passais a noite defronte do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão sobre vós" (Neemias 13.20,21). Com muito medo, eles foram embora.

Quem profanasse o sábado recebia o prejuízo capital, pagaria com a própria vida (Êxodo 31.15). Neemias, judeu consciente que o povo quebrava os mandamentos do Senhor em diversas ocasiões, fez com que todos considerassem que a desobediência tinha como consequência todas as sortes de maldições descritas em Levíticos 26.13-33, a fim de evitar o juízo sobre a cidade.

Sobre o domingo

Os discípulos colheram espigas no sábado. Quando Jesus foi inquirido quanto ao fato, respondeu-lhe que nenhuma lei estava sendo transgredida, pois semelhantemente Davi havia agido, quando ele e seus homens tinham fome, além disso, lembrou-lhes que era o Senhor do sábado. Cristo aproveitou a oportunidade para esclarecer que o descanso (sábado) foi criado para o ser humano e não o contrário (Mateus 1.21; Marcos 2.26-28).

A Igreja de Cristo também deve ter um dia especial no qual precisa dedicar-se integralmente a Deus.

O sábado era um sinal de aliança de Deus com Israel, porém, na Nova Aliança, a morte vicária de Jesus fez com que as exigências cerimôniais da Lei de Moisés fossem canceladas, então o  sábado judaico não é obrigatório para os crentes em Cristo. Nós não estamos sob o jugo da Lei de Moisés. A morte expiatória de Jesus nos tornou libertos da obrigação do Código Mosaico (Colossenses 2.14, 16).

A guarda do sábado é o único dos Dez Mandamentos que não se repete depois do Dia de Pentecostes (Atos 2). Embora não tenhamos a obrigação de guardar o sábado judaico, precisamos valorizar o descanso semanal. para que possamos adorar ao Senhor. É imprescindível que o ser humano tenha, ao menos, um dia de descanso semanal, com vista a conservar a saúde física, mental e espiritual. É necessário considerar que somos templo do Espírito Santo, portanto, é preciso zelar da morada do Senhor (1 Coríntios 3.16, 17; 6.19).

Ao cristão, não é o sábado, em si, que precisa ser observado, mas o princípio de separar um dia na semana para descansar e adorar ao Senhor. Este princípio deve ser levado em conta, todos nós precisamos consagrar um dia a Jesus Cristo, e neste dia estudar a Palavra de Deus e adorá-lo em reuniões de culto ao Senhor.

Para os cristãos o domingo é o dia de adoração e serviço a Deus, este princípio precisa ser considerado com seriedade. No primeiro dia da semana o Senhor Jesus ressuscitou. A Igreja Primitiva passou a reunir-se nesse dia para adorar e servir a Deus. Então, o domingo serve como um sinal entre Deus e o seu povo. A Igreja Primitiva adotou o domingo como o dia de adoração e continuou a fazer isso regularmente (Mateus 28.1; Marcos 16.2, 9; Atos 20.7; 1 Coríntios 16.2).

Como dia de adoração e serviço de fé, o domingo é um dia referencial em que o crente em Cristo deve usar para consagrar-se a Deus. por isso, nós cristãos celebramos o domingo como dia de descanso, adoração e comunhão fraternal.

Conclusão

Jesus é Senhor do sábado (Mateus 12.8). Ele sempre se posicionou contra o abuso dos fariseus a respeito da guarda do sábado, porém, nunca anulou o princípio de que o ser humano precisa de um dia para descansar.

Como cristãos, estamos agindo como os negociantes do tempo de Neemias, visamos apenas o lucro e não nos importamos com o bem-estar social e espiritual? Assim como Neemias, não devemos compactuar com o erro, e jamais ter olhar leniente para a transgressão.

O cristão tem um dia da semana para servir a Deus. Neste dia não deve preocupar-se com o aumento de seu patrimônio. No entanto, há pessoas que, ansiosas quanto ao futuro, não separam um dia sequer para descansar. E acabam desenvolvendo doenças, como a hipertensão, enxaqueca e insônia. Algumas morrem prematuramente.

A comunhão dominical dos santos traz vida e vigor tanto para a alma quanto ao corpo (Salmo 133). Como você tem tratado o seu corpo, tem reservado um dia para repousar e servir a Deus, juntamernte com seus irmãos em Cristo?

O domingo, como o primeiro dia da semana, foi o dia instituído pela Igreja Primitiva para ser o principal dia da reunião mais importante da semana. Então, como cristãos, não podemos deixar de ter, pelo menos, um dia reservado para estarmos com o Senhor, em sua casa, adorando-o em espírito e em verdade.

__________

Observação: Compilação em modo resumido dod comentários de Elinaldo Renovato à revista Lições Bíblicas, 4º trimestre de 2011, páginas 77 à 83, edição Mestre (CPAD).

sábado, 15 de outubro de 2011

Adventistas profetizam que Jesus voltará em 15 de outubro de 2011

A seita chamada “A Verdade Eterna” também chamada de “Sentinelas da Divindade”, um grupo ligado a igreja Adventista, está colocando anúncios pela Espanha, América Latina e também nos Estados Unidos anunciando que o fim do mundo acontecerá no dia 15 de outubro.

Eles acreditam em um estudo que marca o dia 15 de Tishri de 2011 acontecerá a vinda de Cristo à Terra, fato que virá acompanhado do fim do mundo, ou o fim de uma era.

O grupo não acredita na Trindade e pede para que todos que tenham o interesse de participar do grupo também neguem a Trindade. Em uma dos outdoors está escrito “Nem 3, Nem 1. São 2 Deus Pai e Deus Filho”, eles ensinam que o Espírito Santo é o próprio Cristo e por isso são apenas duas pessoas.

Na página virtual da entidade é possível encontrar vídeos, documentos, revelações e “toda a verdade que não foi revela”. No site www.laverdadeterna.com também encontramos eventos mundiais considerados como um prelúdio do fim do mundo como as viagens do Papa em um dia, a fumaça e chamas “de origem inexplicável” e outras notícias.

Fonte: Gospel Prime 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Os cristãos não precisam guardar o sábado

Sobre a anulação da obrigatoriedade de observar o sábado, eis sete tópicos para reflexões.

1. O Novo Testamento não repete os Dez Mandamentos por inteiro!

Não há dúvida de que o Novo Testamento cita mandamentos encontrados no Antigo Testamento. Repete ordens encontradas na Lei de Moisés, mas não repete o quarto mandamento (referente ao sábado) em nenhum lugar. A ordenança na guarda do sábado não existe como norma imposta a ser seguida pelos cristãos.

Vejam as seguintes comparações entre o Antigo e o Novo Mandamento:

1º mandamento

"Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim" - Êxodo 20.2,3.

"E dizendo: Senhores, por que fazeis estas coisas? Nós também somos homens, de natureza semelhante à vossa, e vos anunciamos o evangelho para que destas práticas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar, e tudo quanto há neles" - Atos 14.15.

2º mandamento

"Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam" -  Êxodo 20.4-6.

"Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" - 1 João 5.21.

3º mandamento

"Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão" - Êxodo 20.7.

"Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; seja, porém, o vosso sim, sim, e o vosso não, não, para não cairdes em condenação" - Tiago 5.12.

4º mandamento

"Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou" - Êxodo 20.8.

Não existe texto normativo exigindo do cristão que guarde o sábado no Novo Testamento. A Igreja de Cristo vive no tempo Dispensação da Graça, os cristãos são livres, sendo solicitado deles que observem as Leis Morais. O sábado, que os adventistas têm costume de guardar, percebemos que não faz parte do catálogo de regras neotestamentárias.

5º mandamento

"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá" - Êxodo 20.12

"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa) para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" - Efésios 6.1-3

6º mandamento

"Não matarás" - Êxodo 20.13.

"Com efeito: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo" - Romamos 13.9.

7º mandamento

"Não adulterarás" - Êxodo 20.14.

"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus" - 1 Coríntios 6.9, 10.

8º mandamento

"Não furtarás" -  Êxodo 20.15.

"Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade" - Efésios 4.28

9º mandamento

"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" - Êxodo 20.16

"Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos" - Colossenses 3.9.

10º mandamento

"Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" - Êxodo 20.17.

"Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos" - Efésios 5.3.

2. O sábado é um sinal para os judeus e não um mandamento aos gentios.

Não existe sequer um mandamento no Novo Testamento ordenando aos cristãos que guardem o sábado como um dia santo. Na verdade, o que lemos no Novo Testamento é que ninguém seja julgado por causa do sábado (Colossenses 2.16) e que o homem não foi criado para o sábado e sim o sábado para o homem (Marcos 2.27).

O sábado foi dado como sinal para Israel (Êxodo 31.13-17); em texto algum do Novo Testamento ele é dado como sinal para a Igreja. Milhares de anos após a entrega do mandamento, ainda podemos distinguir claramente o sinal que separa Israel do mundo - os judeus continuam a guardar o sábado.

3. O apóstolo Paulo não guardava o sábado.

Os adventistas afirmam que o apóstolo Paulo guardava o sábado, usando Atos 16.13. Mas, nesta passagem bíblica o apóstolo não foi à sinagoga para atender ao quarto mandamento. A finalidade era debater com os judeus sobre Cristo. Seu jeito de evangelizar era comportar-se como judeu para com os judeus. Em seu coração, desejava alcançar sua própria nação com o Evangelho da Salvação. Isso está mais claro que o sol do meio-dia em dia de verão, com céu de brigadeiro. Para conferir, basta ler em 1 Coríntios 9.20-22.

4. Por que os adventistas alegam que o sábado foi criado para cultuar a Deus?

O quarto mandamento não diz que devemos adorar a Deus nos sábados. Ele manda os judeus descansarem, assim como Deus descansou.

Vejamos: "Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos,mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, (...) pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou"- Êxodo 20.8-11 (NVI).

5. Sábado é o Dia de Saturno e o domingo é o Dia do Sol?

Os adventistas celebram e guardam o sábado cultuando a Deus neste dia. O interessante é que, como defensores do sábado, eles alegam que o domingo (dia que o Criador também fez!) é dia pagão. No entanto, esquecem - ou não querem tocar no assunto - que na língua inglesa sábado é saturday, e na sua origem latina significa "dia de saturno", referência à astrologia, uma abominação.

Nem o sábado pertence a Saturno e nem o domingo é o dia do sol.

6. Por que em Lucas 23-54-56 as mulheres descansaram no sábado?

Elas descansaram porque faziam parte daquela sociedade, que era composta de judeus.

Ao ler a Bíblia Sagrada, é preciso levar em consideração o seguinte:

a - Textos normativos

É quando há mandamentos.

b - Textos narrativos

É quando um fato é tão somente constado, registrado sem levar em consideração se a ação é correta ou um equívoco. Esquecendo-se disso, muitos poderão ler as passagens sobre o harém de Salomão e pregar que podem ter 700 concubinas, ou ler sobre o suicídio de Judas, e pregar que Deus permite que tiremos nossas vidas.

Não devemos tratar narrações como se elas fossem determinações divinas.

7. Quando os apóstolos se reuniram para tratar dos mandamentos válidos aos cristãos (nada sobre o sábado).

Se a salvação do cristão dependesse da decisão de guardar determinado dia, Deus certamente teria dito isso. Em certo momento, os apóstolos se reuniram com a intenção específica de debater e deliberar sobre os cristãos e a Lei de Moisés. O trecho de Atos 15.5-11, 24-29 foi a ocasião que Deus teve para comunicar claramente sua vontade à Igreja, que somos nós.

Naquela ocasião da assembléia apostólica, tudo que Deus deveria fazer para salvar milhões da condenação eterna seria dizer: "Lembrem-se de santificar o sábado", e milhões de cristãos fiéis, centrados em Jesus e não em Moisés, adoradores de Deus e crentes na Bíblia como regra de fé e conduta, receberiam esse mandamento encontrado no Novo Testamento.

Mas, em vez disso, os únicos mandamentos que os apóstolos deixaram, foram que nos abstivéssemos de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual.

E.A.G.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O USO CORRETO DO DIA DO SENHOR

Por Stuart Olyott

As pessoas não-convertidas não têm grande interesse no uso correto do Dia do Senhor, e inúmeros crentes se mostram confusos a respeito deste assunto. Esta confusão permanecerá enquanto não levarmos em conta os seguintes fatos importantes.

QUAIS SÃO ESTES FATOS?

1. Quando a Bíblia usa o termo “sabbath”, ele não significa “sábado”.

“Sabbath” não é o nome de um dia da semana. A palavra é usada para descrever um tipo de dia, um dia de descanso do trabalho. Em todo o Antigo Testamento, os anos tinham 365 dias, e todo ano começava em um dia de “sabbath” (Levíticos 23.4-16). Outras datas fixas nunca podiam ser “sabbath” (Êxodo 12.1-28; Levítico 23.15).

Para fazer com que isso acontecesse, o calendário tinha de ser ajustado regularmente. A História nos ensina que isso era feito por acrescentar ao ano “sabbaths” extras que ocorriam consecutivamente. Identificar “sabbath” com o dia de sábado é um erro.

Foi apenas depois do ajuste definitivo do calendário judaico, em 359 D.C, que os “sabbaths” dos judeus passaram a cair sempre no dia que agora chamamos de “sábado”.

2. O “sabbath” [descanso] não é uma instituição judaica.

Deus o instituiu na criação (Gênesis 2.1-3). É um dom de Deus para a humanidade (Marcos 2.27).

3. Em certo aspecto, os Dez Mandamentos são diferentes de todas as outras leis encontradas nas Escrituras.

Deus os escreveu com o seu próprio dedo. O Quarto Mandamento dEle é positivo, o mais comprido e o mais detalhado dentre os dez, fazendo uma ligação entre os aspectos divino e humano, moral e cerimonial da Lei (Êxodo 20.8-11; 31.18).

4. O “sabbath” era importante para nosso Senhor Jesus Cristo.

A Bíblia não nos fala muito sobre os hábitos de Jesus, mas diz que Ele tinha o costume de ir à sinagoga no “sabbath” (Lucas 4.16). Jesus anunciou que era Senhor do dia de “sabbath” (Marcos 2.28). Dizer que o “sabbath” não existe mais é uma negação do senhorio de Cristo.

5. O Senhor do “sabbath” transferiu este dia para o primeiro dia da semana.

Este foi o dia em que Ele ressuscitou dos mortos (João 20.1-18), apareceu aos discípulos (João 20.19, 26) e derramou o seu Espírito (Atos2.1).

6. Os apóstolos e a igreja primitiva guardavam com distinção o primeiro dia da semana (Atos 20.7; 1ª Coríntios 16.2).

Para evitar confusão, o Novo Testamento Grego chama o sábado judaico de “sabbath” e o primeiro dia da semana de “o primeiro dos sabbaths” (na tradução em português “o primeiro dia da semana” - Mateus 28.1; Marcos 16 2, 9; Lucas 24.1; João 20.1,19; Atos 20.7; 1 Coríntios 16.2). Algumas pessoas crêem que isto é apenas uma expressão idiomática grega significando apenas “o primeiro dia do ciclo da semana”. Contudo, não existe quase nenhuma evidência para isto.

Temos de encarar os fatos: o primeiro dia da semana é um “sabbath”. Também conhecido como “o dia do Senhor” (Apocalípse 1.10).

7. Durante toda a história da igreja, o domingo tem sido observado como o “sabbath” dos cristãos.

A evidência documental é unânime e retrocede a 74 D. C. Durante as piores perseguições, perguntava-se aos suspeitos de serem cristãos:

“Dominicum Servasti?” (Você guarda o dia do Senhor?) Os verdadeiros crentes respondiam: “Eu sou um cristão, não posso deixar de fazer isso?” O que os crentes responderiam hoje?

8. É realmente imoral não guardar o Dia do Senhor.

O Quarto Mandamento, que nos recorda isso, está em um código que proíbe a idolatria, o assassinato, o furtar, o mentir e o cobiçar. O Quarto Mandamento nunca foi anulado, e nunca o será (Mateus 5.18). Quebrar um mandamento da Lei significa tornar-se culpado de todos os demais (Tiago 2.10). A violação do dia de descanso traz o juízo de Deus (Neemias 13.15-22).

9. O domingo, o dia do Senhor, é um dia de regozijo e satisfação (Sl 118.24; 112.1).

A Palavra de Deus chama-o de deleite (Isaías 58.13). Deus nos deu esse dia como uma bênção para todos nós (Marcos 2.27-28). Falando sobre a época evangélica, Isaías diz: “Bem-aventurado o homem que... se guarda de profanar o sábado” (Isaías 56.2).

10. As bênçãos do Dia do Senhor são visíveis a todos:

Ela recorda aos homens e mulheres caídos que existe um Deus a quem eles devem adorar; dá aos crentes a oportunidade de se reunirem ao redor da Palavra e, assim, mantém a vida espiritual deles; fornece oportunidades para a pregação do evangelho; fortalece os laços familiares; permite que toda a nação descanse; promove a saúde... e a lista poderia continuar.

11. No Antigo Testamento, homens piedosos, como Moisés, Amós, Oséias, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Neemias, contenderam com as pessoas por causa do dia de descanso. A história da igreja está repleta de outros que fizeram o mesmo. O que nos impede de seguir o exemplo deles?

COMO DEVEMOS USAR O DOMINGO?

Com estes fatos em mente, podemos ver que, para nós, o domingo é o dia de descanso ordenado por Deus. É o dia que incorpora tudo o que é permanente e universal no Quarto Mandamento. Então, como devemos usá-lo? Para responder esta pergunta, temos de falar tanto negativa como positivamente.

O QUE NÃO DEVEMOS FAZER

Não devemos imitar os fariseus.

O dia de descanso tem sua origem na Criação. Por um tempo, usou as vestes do Antigo Testamento. No entanto, agora está com uma roupagem do Novo Testamento. Isto significa que não podemos impor ao dia de descanso as regras mosaicas que já passaram, tais como as que encontramos em Êxodo 35.2-3 ou Números 15.32-36. Não devemos ter em mente uma lista de faça e não faça, tal como se lê em Mateus 12.1-2. À legislação de Moisés, os fariseus acrescentaram todo tipo de regras deles mesmos. Para os fariseus, esfregar o grão na mão era o mesmo que debulhá-lo. Eles também tinham regras a respeito de quanto peso se devia carregar e quão distante se podia caminhar no dia de descanso. Por trás de todas as regras dos fariseus, havia uma mentalidade que não tem qualquer lugar na vida de um crente do Novo Testamento.

Não devemos trabalhar.

Na Bíblia, a palavra “trabalhar” significa muito mais do que ganhar a vida. Também se refere aos deveres de nosso dia-a-dia, à nossa recreação e ao pensamento que motiva estas coisas. Quanto for possível, todas estas coisas têm de ser colocadas de lado, tanto por nós como por aqueles pelos quais somos responsáveis.

Devem ser colocadas de lado não porque somos pecadores ou impuros, e sim porque Deus nos ordenou que as fizéssemos nos outros seis dias da semana (Êxodo 20.8-11).

Não devemos ficar ociosos.

O descanso de Deus, após a Criação, não foi inatividade, e sim o cessar um tipo de atividade (João 5.17).

O domingo deve ser um descanso santo que nos faz cessar um conjunto de objetivos, para que sigamos outro conjunto de objetivos bastante diferentes. Não é um dia para vadiarmos por aí.

O QUE DEVEMOS FAZER

Devemos nos reunir com outros crentes.

Devemos nos reunir, tanto formal como informalmente (Atos 2.1; 20.7; João 20.26). A Bíblia não delineia algum tipo de lista de atividades para o domingo, mas o princípio é claro. O domingo não é um dia para gastarmos sozinhos ou somente com a família. Devemos nos reunir especificamente para a edificação, ou seja, para edificarmos uns aos outros nas coisas de Deus. De tudo o que fizermos com este objetivo, o ensino da Palavra e a Ceia do Senhor são o mais importante (Atos 20.7).

Devemos evangelizar.

O Dia de Pentecostes começou com uma assembléia que visava à ajuda e ao encorajamento mútuos, mas a vinda do Espírito também consagrou aquele dia à evangelização. A vinda do Espírito Santo pode ser vista como um penhor de sua bênção nesta conexão (Atos 2).

Devemos nos envolver em obras de misericórdia.

É lícito fazer o bem no domingo, especialmente salvar vidas, curar e trabalhar pelo bem-estar espiritual dos outros (Lucas 6.9; Mateus 12.5; Lucas 13.10-17; 14.1-6; João 5.6-9, 16-17).

O domingo comemora o maior ato de misericórdia de todos os tempos. Todos podemos pensar em incontáveis maneiras de fazer o bem às pessoas, mas este aspecto da observação do domingo é amplamente esquecido.

Aqueles que acham o domingo “monótono” quase sempre são pessoas que se tornaram egoístas.

Devemos nos envolver em obras necessárias.

Não podemos limitar isso apenas àquelas coisas necessárias à nossa sobrevivência, visto que, se assim fosse, passaríamos o dia somente respirando. O dia de descanso foi criado para o homem — em outras palavras, foi criado para o bem-estar do homem. Não há qualquer conflito entre guardar o domingo e seguir os nossos melhores interesses (Mateus 12.1- 8, 11-12). Continue, desfrute do domingo!

Além das atividades já mencionadas, reúna-se com os amigos, prepare boa refeição para eles, converse, caminhe, sorria, ore, admire a criação de Deus e vá para a cama tendo um coração grato e contente.


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Fonte: Revista Fé Para Hoje nº 28, ano 2006 (Editora Fiel)

A revista está disponível online, em PDF, para visualização e download gratuítos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Refutando a doutrina dos Testemunhas de Jeová: o inferno existe e é a consciência do castigo etermo




Os testemunhas-de-jeová e os adventistas negam que o inferno existe. Eles afirmam que Deus é amor, e que sendo o amor não exercerá a punição eterna.

Recentemente, participei de um debate no blog de uma pessoa amiga, lá estive e debati com uma pessoa que é testemunha-de-jeová. Penso que a minha resposta para ele possa servir para outras ocasiões e pessoas. Então, resolvi deixar registrado aqui. Esta é apenas uma das partes, outras virão, se Deus permitir. 

O tj disse-me: 
“A morte significa estado de inatividade, inconsciência - Ecles 9:5,6- Ecles 9:10. Note que esse último texto algumas traduções vertem a palavra sheol por inferno, logo o inferno (sheol) é um lugar de inatividade”.
Resposta:

Caro anônimo. Você e todo testemunha-de-jeová, fiéis leitores do conteúdo do periódico Sentinela, deveriam desprezar esta literatura e tudo o mais que a Sociedade Torre de Vigia publica, e depois passarem a ler a Bíblia Sagrada de maneira sistemática e devocional. A Pessoa do Espírito Santo (que é Deus e não o vento), lhe iluminará e fará com que entenda a verdade que realmente nos liberta do pecado e da condenação eterna. 

Nós sabemos que nas Bíblias traduzidas ao português, e outros idiomas, inferno está transliterado dos termos sheol, geena, hades e tartaros. 

Você, e todo testemunha-de-jeová, deveriam deixar de fixar-se apenas em palavras isoladas. Recomendo que dobrem seus joelhos e orem pedindo a Jeová para dar-lhes sabedoria divina. Ele atenderá em nome de Jesus! E depois disso, recomendo que se esforcem para analisar sempre o contexto das palavras que estão nas Escrituras. Ao fazerem isso, com facilidade perceberão que o inferno não é um estado de inconsciência, é a existência consciente de punição eterna.

Cinco passagens bíblicas para você e todos os testemunhas-de-jeová meditarem:

1 - “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” - Hebreus 9.27.

2 - “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno (em grego tartaro), os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo” - 2 Pedro 2.4. 

3 - “Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes” - Mateus 22.13. 

4 - “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” - Mateus 25.41. 

5 - “...e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado” - Lucas 16. 22b, 23-25.

E.A.G.

 TESTEMUNHAS-DE-JEOVÁ: O INFERNO EXISTE E É A EXISTÊNCIA CONSCIENTE DO CASTIGO ETERNO