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sábado, 14 de janeiro de 2017

Sou cristão novo convertido, recém casado e preciso de conselhos

"Esperar não é perder tempo!
Esperar é fruto de uma escolha de quem prioriza o que é eterno e não passageiro."


Há algum tempo atrás, recebi em minha caixa de contato com os leitores de Belverede, a seguinte mensagem:
"Boa noite, sou Felipe, preciso de ajuda no meu casamento, sou novo na igreja e estou aprendendo a Bíblia e queria orientação. Vou mandar essa mensagem para ver se você responde. Obrigado."

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Qual o significado para a Igreja, hoje, da festa do pentecoste?

Desde que a experiência do falar em outras línguas, de modo sobrenatural, começou a ser fenômeno comum em alguns grupos cristãos tradicionais, tem havido muita reação por parte dos conservadores, que não aceitam como algo normal para a atualidade, fazendo com que este assunto seja um dos mais controversos no seio da cristandade evangélica, apesar de ler nas Escrituras Sagradas que isso era algo experimentado na Igreja Primitiva.

Desde que a experiência do falar em outras línguas, de modo sobrenatural, começou a ser fenômeno comum em alguns grupos cristãos tradicionais, tem havido muita reação por parte dos conservadores, que não aceitam como algo normal para a atualidade, fazendo com que este assunto seja um dos mais controversos no seio da cristandade evangélica, apesar de ler nas Escrituras Sagradas que isso era algo experimentado na Igreja Primitiva.

Antes de qualquer explicação sobre o povo pentecostal e suas práticas, é importante ponderar na relação existente entre o Espírito Santo e o termo "Pentecostes". A maioria dos pentecostais sabe que esta palavra é de origem grega, cujo significado é "cinquenta", pelo fato deste evento ocorrer cinquenta dias após a Páscoa. Os outros nomes da cerimônia, são: festa dos primeiros frutos ou das primícias. O evento tratava-se de uma das sete festas comemoradas pelos judeus, sendo a quarta delas. As festas eram; Festa da Páscoa; Festa dos Pães Asmos; Festas das Primícias; Festa do Pentecostes; Festa das Trombetas; Expiação e Tabernáculos.

Sobre o Pentecostes no Antigo Testamento a respeito: "Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao SENHOR. Das vossas moradas trareis dois pães para serem movidos; de duas dízimas de um efa de farinha serão; levedados se cozerão; são primícias ao SENHOR. Com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao SENHOR, com a sua oferta de manjares e as suas libações, por oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR. Também oferecereis um bode, para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano, por oferta pacífica. Então, o sacerdote os moverá, com o pão das primícias, por oferta movida perante o SENHOR, com os dois cordeiros; santos serão ao SENHOR, para o uso do sacerdote. No mesmo dia, se proclamará que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; é estatuto perpétuo em todas as vossas moradas, pelas vossas gerações" - Levíticos 23.15-21.

Os sete cordeiros significavam uma oferta perfeita, total e voluntária; o novilho é o símbolo da mansidão e do serviço; e os dois carneiros uma maior convicção do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz do Calvário.

Como o Espírito Santo desceu sobre os quase 120 irmãos que aguardavam a sua vinda, segundo a promessa feita por Jesus, no dia em que a cidade de Jerusalém comemorava o Dia de Pentecostes, tal acontecimento ganhou este apelido, identificando-se com ele apenas no calendário (Lucas 24.49; Atos 1.8; 2.1, 4). Assim, a partir do Novo Testamento, Pentecostes passou a significar  unção, capacitação, poder.

O termo mais apropriado para definir os pentecostais seria "carismáticos", por acreditarem na atualidade dos dons do Espírito Santo. Contudo, o termo já foi consagrado pelo uso, buscados e experimentados pelos "pentecostais" desde o dia em, atendendo à pregação de Pedro, houve a primeira colheira de almas para Cristo, quando três mil pessoas se converteram.

Jesus foi ungido com poder para o desempenho de sua missão, conforme anunciou o profeta: "O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram" - Isaías 61.1-2.

E.A.G.

Artigo contendo extratos resumidos, de:
Mais de 201 Respostas para o seu Enriquecimento Espiritual e Cultural, Abraão de Almeida, páginas 151 e 152, 1ª edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Teologia para Pentecostais, volume 2, Walter Brunelli, páginas 221-223, 1ª edição 2016, Rio de Janeiro, Central Gospel.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Rute: o oitavo livro da Bíblia Sagrada

Boaz permite Rute colher trigos de seus campos. Antes ele
havia ouvido sobre seu tratamento bondoso em favor de
Noemi. Ilustração de William Brassey Hole (1846 1917). 
O autor do Livro de Rute não é identificado no texto. A tradição aponta ao profeta Samuel, devido a semelhança de linguagem com os livros Juízes e Samuel. Outros autores indicados são Davi e Ezequias. No entanto, nenhuma dessas afirmações são comprovadas.

De acordo com o texto, a história acontece no período final do tempo dos juízes, mas sua redação costuma ser datada do tempo do reinado de Davi (Rute 4.22).

O livro de Rute apresenta uma bela narrativa sobre a verdadeira fé e o temor de Deus. Exibe para nós o retrato fascinante de uma mulher que, apesar de ter crescido em uma cultura pagã, aprendeu a honrar e obedecer a Deus por meio do seu caráter exemplar e profunda humildade. Mostra como era o cenário do tempo violento dos juízes pela perspectiva de uma série de vislumbres íntimos da vida particular de membros de uma família israelita. Relembra memoravelmente a bondade e a provisão do Senhor na vida de duas viúvas: Noemi, senhora hebreia, e Rute, jovem moabita.

Rute era viúva, estrangeira e nora de Noemi, sua personalidade era serena e cheia de paz. Ainda que não fluísse sangue israelita em sua veias, ela possuía fé no Deus de Israel, provavelmente por observar o estilo de vida santo de sua sogra.

O relacionamento de amizade entre Rute e Noemi era exemplar, poético, intenso. Não era parcial e nem possessivo. Quando Noemi decidiu voltar para sua terra natal, deixou Rute totalmente livre para permanecer em Moabe. Mas Rute estava determinada a acompanhar Noemi. Assim, após ambas chegarem a Belém, Noemi se empenhou ao máximo para arranjar um novo casamento para Rute. A seu tempo, as duas mulheres assoladas pela pobreza, encontram o favor de um rico fazendeiro hebreu, chamado Boaz, que se apaixonou e casou-se com Rute.

Em meio ao caos nacional e crueldade da época, Boaz demonstrou gentileza, integridade e cuidado com Rute e Noemi, fez o que era certo e bom: "Ouve, filha minha; não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui; porém aqui ficarás com as minhas moças. Os teus olhos estarão atentos no campo que segarem, e irás após elas; não dei ordem aos moços, que não te molestem? Tendo tu sede, vai aos vasos, e bebe do que os moços tirarem" (2.8-9).

Boaz representa o homem com caráter de Deus, que gentilmente cuidou destas duas viúvas em tempos difíceis, como Tiago 1.17 nos instrui a fazer. Ele considerava Rute uma mulher virtuosa (3.11).

A história contida no Livro de Rute é cheia de amor e devoção, o leitor encontra Deus operando para proporcionar satisfação na vida de pessoas que se sentiam vazias em período de ausência de chuvas. Leitores modernos se deliciam não somente com a história de amor, mas também citam frequentemente o texto encontrado no capítulo 1 e versículo 16 ("aonde quer que tu fores, irei eu, e onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus") em cerimônias de casamento, como parte da aliança e da promessa entre marido e esposa, sem considerar que a solene declaração são palavras de Rute dirigidas para sua sogra e não para seu par romântico.

As esposas e mães atuais, e cristãos em geral, podem aprender muito com a conduta de Rute, Boaz e Noemi, neste livro que tem um começo triste e um final feliz.


Compilação:
A Bíblia da Mulher, página 446, impressão de 2011, Barueri, (Sociedade Bíblica do Brasil).
Bíblia Devocional da Mulher, página 306, edição 2003, São Paulo, (Editora Vida)
Bíblia de Estudo da Mulher, página 253, 6ª impressão em 2005, Belo Horizonte (Editora Atos).
Bíblia de Estudo Preparando Casais para a Vida, página 495, 1ª edição em maio de 2013, Rio de Janeiro (Editora Central Gospel).

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

João Batista, o precursor do Nazareno

O nome João Batista em hebraico significa favor de Deus. E existe lógica em receber tal nome. Ele foi um dos mais influentes personagens bíblicos, prenunciou o fim da Lei e dos profetas e anunciou o Reino de Deus, é personagem único no plano divino através dos séculos - o último profeta na antiga aliança, portanto, o preparador para o tempo do Reino,para a entrada da nova dispensação, a Dispensação da Graça.

O nascimento e a infância

Não se sabe qual o sentido exato da palavra que indica o grau de parentesco entre Maria e Isabel.  Algumas versões traduzem por prima (ARC; AFC) e outras por parenta (ARA; NVI). Aceita-se que João Batista e Jesus Cristo eram primos em algum grau (Lucas 11.34-36; 56, 57).

João teve um dos nascimentos mais espetaculares narrados nas Escrituras Sagradas. Seus pais, Zacarias Izabel já eram idosos, não tinham nenhuma perspectiva humana para que ele nascesse, pois sua mãe era mulher estéril (Lucas 1.5). Ambos oravam ao Senhor a respeito dessa situação e pediam um filho. Zacarias era sacerdote, e durante um momento em que ministrava, o anjo Gabriel apareceu e anunciou as orações seriam atendidas por Deus e o casal teria um filho. Zacarias pareceu duvidar da promessa do Senhor e pediu um sinal, foi repreendido e castigado com a perda da fala até que João Batista fosse circuncidado (Lucas 1.11-18, 20, 59-64).

Com certeza, o anúncio que João Batista viria a nascer foi motivo de muitíssima alegria, pois na cultura judaica era vergonhoso para a mulher ser incapaz de dar à luz, e de não conceber ao menos um menino (Salmo 113.9; 1 Timóteo 2.14-15; Gálatas 4.27).

O período de sua infância na região montanhosa de Judá,  e na fase adulta permaneceu no deserto até começar suas atividades como profeta em Israel (Lucas 1.39, 40, 80).

Enquanto João Batista estava no útero de Isabel, o anjo Gabriel foi enviado a Maria, a mãe de Jesus, para anunciar a ela que Jesus Cristo também nasceria (Lucas 1.26-27).

Viveu de maneira muito semelhante a Elias, outro importante personagem bíblico. O modo como os dois viveram era rústico, vestiam-se com túnica de pele de camelo (2 Reis 1.8; Mateus 3.4). Nos dias atuais, nômades e árabes pobres usam roupas com o mesmo aspecto.

Além da roupa, João também se alimentava rusticamente, comia gafanhotos e bebia mel silvestres que eram encontrados no deserto (Levíticos 11.22; Deuteronômio 32.13; 1 Samuel 14.25-29). Ainda hoje, na Arábia Palestina, Etiópia, e outras regiões do Oriente, é comum a parte mais pobre da sociedade servir-se de mel e gafanhotos como alimento principal.

Há fortes indícios de que João Batista tenha habitado na região de Qumram, onde foram encontrados na década de 1940 importantes manuscritos do Mar Morto.

Cogita-se, mas não é possível afirmar que tenha havido ligação entre João Batista e os essênios, grupo de judeus que exerciam forte influência religiosa na vida de Israel. Apesar de os essênios não serem mencionados nas Escrituras, é certo afirmar que eram considerados monges na geração em que o profeta viveu.

O ministério de João Batista marcou o fim de um tempo bíblico, foi o último dos profetas da antiga aliança, abriu o advento de um novo período na história da humanidade, que é a Dispensação da Graça (Lucas 16.16).

A personalidade 

Jesus Cristo comparou João Batista ao profeta Elias, porque ambos combateram tenazmente a hipocrisia, a desonestidade, e a maldade praticada em sua geração. Consecutivamente, Elias enfrentou Acabe e João Batista a Herodes (Mateus 17.11-13).

O perfil de João Batista é um exemplo de abnegação, renúncia e serviço. Os pontos áureos do ministério dele não são considerados gloriosos pelos padrões das biografias desse mundo. É descrito como um homem de pouca diplomacia pelos evangelistas. Era austero, sério, e demonstrava ser indivíduo corajoso diante de ameaças e atitudes contrárias às orientações de Deus. Não usava meias palavras e tinha posicionamentos veementes contra atitudes que entendia ser pecado e imoralidade (Mateus 14.4).

Com integridade e valentia, recusou-se a batizar aqueles que vinham até ele sem demonstrar arrependimento. Denunciou Herodes Antipas por ser homem mau, protestou contra o casamento dele com Herodias, disse que o casamento era ilícito pois vivia com sua cunhada, esposa de Filipe (Mateus 3.7; 14.4; Marcos 6.17-19; Lucas 3.7, 19).

O ministério

O anjo Gabriel descreveu a finalidade de seu ministério, informou que ele foi escolhido por Deus para introduzir o ministério terreno de Jesus Cristo, preparando o povo para a vinda de Jesus. E o profeta conscientemente cumpriu sua missão (Lucas 1.14-17; João 1.19-34). Foi proferida por ele a expressão contundente: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1.29).

A descrição que os evangelhos fazem sobre o ministério de João Batista é curta.  Mateus, Marcos e Lucas estão plenamente alinhados ao descrever sua mensagem principal: arrependimento, seus seguidores ao ouvi-lo eram tomados  por forte quebrantamento e contrição.

As narrativas do ministério de João iniciaram com relatos de sua administração nos rituais de batismo nas águas do rio Jordão. Em todo o tempo, esclarecia que batizar era menção ao sacrifício redentor de Cristo. A cena de sua atuação batizando impactou sua geração, pois cunhou-se dizer "o batismo de João". Há referência sobre suas atividades nos rito do batismo nos evangelhos e no Livro Atos dos Apóstolos (10.37; 11.16; 13.24; 19.3).

Ele pregava de forma intensa: exortava a todos para mudarem o estilo de vida; apontava publicamente para Cristo como superior a ele; denunciava abertamente o pecado dos religiosos fariseus; anunciou o sacrifício e eternidade de Cristo; e sobre a atuação do Espírito Santo na Dispensação da Graça (Mateus 3.2, 7-8, 11, Lucas 3.8; João 1.15, 29, 33, 36).

As diferenças entre João Batista e Jesus Cristo

Jesus é a Palavra, João Batista era um mensageiro;
Jesus é eterno, João Batista era temporal;
Jesus é a luz, João Batista um anunciador da luz;
Jesus é a vida. João Batista era uma anunciador da vida;
Jesus morreu e ressurgiu da sepultura como Salvador da humanidade, João Batista morreu e foi sepultado por seus discípulos.

Conclusão

Deus confia grandes tarefas a pessoas corajosas e humildes.

Algumas vezes João Batista foi confundido com o Messias, confusão que poderia inflar seu ego  não foi uma dificuldade, pois esclareceu que não era (Mateus 14.1-2; 16.13-14; Marcos 6.14; 8.27-28). Após relutar em batizar Jesus porque se considerava inferior a Ele e entender que deveria fazer isso para cumprimento das Escrituras, Jesus começou a pregar e os discípulos de João deixaram de acompanhá-lo para segui-lo. Ele não se ressentiu: "Importa que ele cresça e eu diminua" (João 3.22-30).

Ser fiel ao Senhor pode resultar em grande sacrifício. O zelo de João Batista foi cruelmente castigado, pois Antipas encerrou-o em um calabouço da fortaleza de Machaerus, em uma das regiões mais  agrestes da Peréia meridional, ao oriente do Mar Morto, onde não demorou para ser decretada sua morte por decapitação, ordem de Herodes, e sepultado por seus discípulos (Lucas 3.19-20).

Jesus Cristo declarou que entre os nascidos de mulher João Batista foi o maior (Mateus 11.11; Lucas 7.28).

E.A.G.
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O artigo contém compilações de Lições da Palavra de Deus, ano 9, edição nº 36, cujos comentários são assinados pelo Pr. Gesiel Gomes. Revista publicada pela Editora Central Gospel, referente ao 4º trimestre de 2013.

Postagens paralelas:

Temperamentos: fazia parte dos planos de Deus que João Batista fosse decapitado?
Seicho-No-Ie e o evangelho de João Batista

sábado, 10 de dezembro de 2011

O surgimento da Teologia da Prosperidade

A Casa Publicadora das Assembleias de Deus entrega aos assembleianos a revista Lições Bíblicas para o 1ª trimestre de 2012, cujo título é A Verdadeira Prosperidade - A Vida Cristã Abundante, cuja autoria dos comentários é de José Gonçalves.

A primeira lição, de 1º de Janeiro, o título é O Surgimento da Teologia da Prosperidade. No trecho Leitura Bíblica em Classe, o texto escolhido foi Lucas 12.23-21, a passagem em que uma pessoa pede a Jesus para aconselhar o irmão dele a dividir a herança, e o Mestre responde "homem, que me pôs a mim como juiz ou repartidor entre vós?" e em seguida pede cuidado aos discípulos para não se deixarem dominar com a avareza e conta a parábola do rico insentato, que é um avarento.

Eu me lembrei de uma experiência que tive com essa passagem bíblica.

Sem defesas e sem ataques.

Certa vez, escrevi neste blog, algo sobre finanças e apareceu alguém atacando o Pr. Silas Malafaia, Morris Cerullo e a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira.

O assunto do artigo que escrevi  não era  Cerullo, não era Silas Malafaia e nem a tal Bíblia de Estudo, tão criticada e tão pouco conhecida por quem a critica. Eu dei um jeitinho de fazer o crítico comentar sobre a passagem da parábola O Rico Insensato (Lucas 12.13-21). Ele comentou. Depois, peguei a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira e publiquei o comentário de Cerullo sobre a mesma passagem. O conteúdo estava em acordo com o comentário do crítico. Depois pedi ao crítico para opinar, se estava de acordo com o que eu havia publicado, sem dizer a fonte, claro! Ele elogiou bastante. Eu revelei que era de autoria de Cerullo, texto extraído da Bíblia de Estudo que ele acabara de falar muito mal. Ele ficou embasbacado, tentando remediar o irremediável, porque havia dito que Cerullo era pregador da Teologia da Prosperidade. Por fim, ele quis me convencer que não agia preconceituosamente.
Difícil entender algumas atitudes!
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"Ganância. Grego - O termo pleonexia significa o desejo avarento de ter mais do que possuímos. A ganância é idolatria (Col. 3.5), um pecado que exclui a pessoa do céu (1 Co 6.10). É a raiz de muitas outras formas de pecado e afasta o ser humano da fé (1 Tm 6.9, 10). Além disso, estimula as pessoas a mentir (2 Rs 5.22-25), a roubar (Js 7.21) e a cometer assassinato (Ez 22.12). Enfim, é capaz de levar a pessoa à ruína e a à perdição eterna (1 Tm 6.9).

A ganância foi um dos primeiros pecados a surgir depois que Israel entrou na Terra Prometida e fez com que o povo de Deus fosse derrotado na guerra (Js 7.21). Também estava presente na Igreja primitiva, e o juízo divino caiu  sobre os avarentos, para demonstrar a gravidade desse pecado (At 5). Devemos estar vigilantes, para impedir que a ganância entrte em nosso coração.

Lucas 12.22-29. Jesus, após advertir os discípulos a não tornarem-se gananciosos e a não confiarem nas riquezas terrenas, acrescentou que NÃO SE PREOCUPASSEM com as necessidades básicas da vida. (...) Se olharmos para as circunstâncias, permitiremos que Satanás enchaa nossa mente com preocupações e dúvidas e ficaremos presos em um ciclo de derrota financeira. Temos que lançar fora toda preocupação e dúvida. Precisamos desviar os olhos das circunstâncias e apresentar as nossas necessidades ao Pai, com fé, confiando que Ele fará exatamente o que prometeu" - Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira,  página 1305, Edição Janeiro de 2007 (Editora Central Gospel).

Confira todas as abordagens sobre as matérias da revista no blog Belverede: EBD 2012 primeiro trimestre: Verdadeira prosperidade - vida cristã abundante


E.A.G.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bíblia, a mais importante ferramenta da Escola Dominical


Por Jefferson Magno Costa

A Bíblia deve continuar sendo ou tem que tornar-se a ferramenta número um de todo professor de Escola Bíblica Dominical. Isso parece ser uma declaração do óbvio, mas nunca a repetição do óbvio foi tão necessária diante da realidade que estamos vivendo.

Vigora uma grave situação no cenário cultural contemporâneo do nosso país e do mundo: enquanto os acessos à informação e os recursos para a aquisição ou produção do conhecimento se multiplicam, têm crescido em nossa sociedade o distanciamento da Bíblia e o desinteresse por ela como fonte de cultura e regra de fé.

Esse fenômeno, algumas vezes sutil e silencioso, outras vezes visível e declarado, tem-se manifestado preocupantemente tanto nos meios culturais seculares como dentro de muitas de nossas igrejas, atingindo principalmente as novas gerações. É um problema perante o qual nenhum de nós deve ficar indiferente.

Diante desse quadro, nossa missão mais urgente, como pastores ou professores, como líderes evangélicos ou educadores, e especialmente como pais, é resgatar a imensa importânca e o altíssimo prestígio dos quais a Palavra de Deus é digna e dos quais sempre usufruiu ao longo dos séculos.

Por isso, é necessário que todo professor de EBD considere, conheça, ame e use a Bíblia como sua ferramenta número um, tanto em sala de aula como em sua vida particular.

A Bíblia é o mais extraordinário livro já publicado em toda a história. É o mais rico e eficaz instrumento disponivel no mundo para o embasamento cultural do ser humano, para a sua educação, e o único que apresenta o verdadeiro plano de salvação eterna que Deus traçou para a humanidade.

Ela foi o primeiro livro a ser impresso na Europa, em 1456. imediatamente após Gutemberg ter criado os tipos móveis que originaram a imprensa. É o livro mais traduzido, mais vendido e mais lido em todo o mundo.

E todos nós, pastores, professores, pais e educadores, que atuamos neste país temos alguns motivos a mais para celebrarmos o fato de sermos evangélicos brasileiros.

Considere os seguintes dados:

• O Brasil é hoje campeão mundial de impressão de Bíblias. No  dia 10 de junho de 2011, a Sociedade Bíblica do Brasil comemorou a marca de 100.000.000 (cem milhões) de Bíblias impressas. Isso ocorreu no espaço de tempo de 16 anos.

• A quantidade de papel que a SBB usa para imprimir Bíblias, 400 toneladas, é suficiente para dar sete voltas e meia ao redor da terra. O Brasil tem exportado Bíblias para 105 países. A cada três segundos é impressa uma Bíblia na gráfica da SBB.

• Existem cristãos que têm em sua estante todas as Bíblias de estudo que já foram lançadas no Brasil, e Bíblias em diversas cores e modelos. Todavia, devemos trabalhar para que a Bíblia não seja só um livro impresso em grandes tiragens, mas que seja abertas, lida e estudada pelos nossos alunos.

De que vale uma Bíblia eternamente fechada?
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Jefferson Magno da Costa é Gerente Editorial da Editora Central Gospel e Pastor evangélico.  Edita o blog Sublime Leitura.

Artigo publicado em Revista Fiel; ano 7; nº 77; página 17 (Editora Central Gospel).

quinta-feira, 29 de julho de 2010

As características dos anjos - o estado incorpóreo dos seres angelicais

É compreensível haver interesse em saber sobre os anjos, perguntar que tipo de criaturas são eles, pois a Palavra de Deus nos informa que eles são seres que nos rodeiam e foram formados pelo Senhor de maneira diferente da raça humana.


Através do estudo bíblico, é possível encontrar respostas sobre as características deles, e até encontrar razões que nos motivem a manter firme nossa fé em Jesus Cristo.

As Escrituras esclarecem que Deus é o Criador do que é visível e também do que é invisível: “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele” - Colossenses 1.16.

Em Hebreus 1.14, encontramos a revelação que os anjos são seres espirituais, enviados para servir aos que hão de herdar a salvação. Ou seja, eles não são composto de matéria, não têm corpo visível aos olhos humanos, e não ocupam espaço material.

Mas, embora os anjos sejam invisíveis e sem matéria, temos relatos bíblicos de episódios em que eles agiram no espaço físico, sendo visualizados pelos seres humanos. Eles puxaram Ló e sua família para fora de Sodoma (Gênesis 19.10,16); na manhã da Páscoa um anjo rolou a pedra que barrava a entrada do sepulcro onde o corpo de Jesus esteve por três dias (Mateus 28.2); um anjo entrou na prisão onde Pedro estava detido e o libertou das cadeias e abriu todas as portas que o mantinham preso (Atos 12.7).

Traços que caracterizam os anjos: são seres poderosos (Salmo 103.20; 2ª Tessalonicenses 1.7, 2ª Pedro 2.10-11); dóceis (Juizes 6.22-23; Lucas 1.30); santos (Mateus 25.31; Marcos 9.38; Lucas 9.26; Atos 10.22); inteligentes ( 2º Samuel 14.17,20); reverentes (Isaías 6.2); obedientes a Deus (Salmo 103.20-21; Mateus 6.20; 1ª Pedro 1.12); e, festivos (Jó 38.7; Lucas 2.13; 15.10).


Ao tocar no tema "caracteristica dos anjos", é importante dizer também o que eles não são.

• A descrição dos gnósticos sobre os anjos não está de acordo com as Escrituras Sagradas.

A cabala, a astrologia, a terapia holística, a numerologia, as ciências ocultas, a tarologia, quando falam sobre quem são e quais são as missões de seres angelicais deturpam todo o conteúdo bíblico sobre o assunto. Todos os cristãos, ao se envolverem com o tema angeologia, devem centrar pesquisa em fontes bíblicas.

Segundo a Bíblia, os anjos atuam de maneira diferente de todas as informações que são passadas pelo movimento Nova Era.


• Os anjos não são agentes intercessores entre Deus e os homens (João 14.13; Atos 4.12; 1ª Timóteo 2.5).

Ao orar, o cristão deve remeter sua súplica a Deus, em nome de Jesus Cristo. Jamais deveremos invocar ou recorrer aos anjos pedindo soluções. Eles são ministros de Deus e agem de acordo com as orientações e autoridade dEle.

Os anjos não devem ser adorados (Mateus 4.10).

Nas Escrituras Sagradas, todas as ocasiões em que encontramos relatos de relacionamentos entre anjos e seres humanos, eles sempre foram respeitados por representarem a Deus, jamais foram adorados.

E.A.G.
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Artigo criado com a intenção de servir como subsídio às classes bíblicas que fizerem uso da revista Lições da Palavra de Deus; ano 6, nº 26. Comentários de autoria do Pastor Walter Brunelli, com o tema Anjo, Mensageiros de Deus (Editora Central Gospel). Texto dirigido à lição nº 3: As características dos anjos.

O conteúdo está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (HTML) do blog Belverede.

terça-feira, 13 de julho de 2010

O que a Bíblia fala sobre anjos, arcanjos, querubins e serafins

Não existe uma exposição bíblica específica sobre angeologia. Toda abordagem sobre este tema é em forma de estudo sistemático, com uso de paralelismo hermenêutico de tópicos, ou seja, através da interpretação de textos paralelos.

Na figura ao lado, o anjo anuncia aos pastores o nascimento de Jesus Cristo. Diferente do imaginário popular retratado nesta imagem, na Bíblia Sagrada não existe o relato da existência de anjos na faixa-etária infantil.

Os anjos seguem ordens hierárquicas (Colossenses 1.16)


Deus se mantém no céu, é o Soberano, o Criador de todas as coisas.

Na questão dos anjos, está revelado que eles foram criados antes do mundo que conhecemos e vivemos, eles são em número incontável e que existe entre eles uma hierarquia estabelecida por Deus (Jó 38.6-7; Hebreus 12.22).

As classes conhecidas de anjos seguem o plano divino de autoridade. A classificação é: arcanjos, querubins e serafins.

Segundo Colossenses 1.16 e 1ª Pedro 3.22, a organização angelical segue uma hierarquia distinta em cinco principais representações: tronos (thrónoi); domínios (kyrioótetes); principados (arkai); potestades (exousiai) e poderes (dynámeis). Essa classificação refere-se à esfera do governo, com a finalidade de distingui-los dos demais anjos que somam exércitos e atuam diante de Deus, do Universo e do ser humano, em particular.

Na organização dos anjos, a Bíblia fala mais: primeiros príncipes (Daniel 10.13); anjos da guarda de todos e de crianças (Hebreus 1.14; Mateus 18.10); e, anjos eleitos (1ª Timóteo 5.21).

O princípio de autoridade que Deus criou sofreu uma tentativa de rebelião, por parte de Satanás, diante do fracasso o mesmo foi precipitado do céu (Ezequiel 28.1).

• Os anjos Miguel e Gabriel

Entre os anjos, apenas dois são citados nominalmente, Gabriel e Miguel. O fato de haver a revelação apenas de dois nomes não dá margem para crer que os outros anjos não tenham os seus.

Os anjos têm intelecto, emoções e vontade, ou seja, uma personalidade, um indício de que cada um deles tenham nomes próprios (1ª Pedro 1.12; Lucas 2.13; Judas 6).

Gabriel significa poderoso, herói de Deus. E Miguel é uma variante de Miqueias e Micaías, e significa “quem é como Deus?”. Não nos é revelado o porquê deste significado, mas ponderamos que seja em oposição às disposições hostis de Satanás, que tentou ser igual a Deus (Isaías 14.14).

Miguel é descrito como arcanjo, o anjo patrono e guardião do povo de Israel, que lutou contra o diabo (Daniel 10.13, 21; 12.1; Judas 9; Apocalipse 12.7).

Na Bíblia, Gabriel não tem classificação definida. Não temos a informação que ele seja um arcanjo, querubim ou serafim. Foi portador de mensagens muito especiais (Daniel 8.16; 9.21; Lucas 1.19, 26). Porém, no livro de Tobias, um apócrifo, ele está arrolado como um dos sete arcanjos que estão na presença de Deus.

• Arcanjos

O termo “arch” quer dizer “sumo”, “chefe”. Trata-se de uma categoria de anjos que exercem função superior aos demais, a expressão designa algum poder altíssimo. Em todo o Novo Testamento, ele aparece apenas em Judas 9 e 1ª Tessalonicenses 4.16.

Existe uma corrente de estudiosos da Bíblia que alegam haver apenas um arcanjo, que é Miguel. Mas, embora haja apenas uma citação bíblica, o contexto das Escrituras dá a entender que hajam outros.

No dia do arrebatamento o Senhor será acompanhado dos arcanjos: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus” - 1ª Tessalonicenses 4.16. Se houvesse apenas um arcanjo, a preposição viria articulada “do” arcanjo, porém a preposição é “de”, passando a ideia que haja mais de um. Pode-se observar isso no idioma original.

Os “principados” (Colossenses 1.16), para os escritos pós bíblicos são tipos de arcanjos. As explicações judaicas dadas sobre este tema indicam que tais anjos têm sob suas ordens, vasto número de seres angelicais. Naturalmente, todos estão sujeitos a Deus.

No livro de Daniel, Miguel é citado como “um dos primeiros” e mencionado por Gabriel (10.13, 21). Na carta de Judas, ele é citado para disputar o corpo de Moisés (versículo 9), em Apocalipse ele aparece acompanhado de outros anjos lutando contra Satanás (12.7).

O livro de Enoque, apócrifo, dá o nome de sete arcanjos, a saber: Uriel, Rafael, Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Segundo é dito ali, a cada um deles Deus entregou uma província sobre a qual reina. Os livros apócrifos não são considerados inspirados pelo Espírito Santo.

• Os querubins

O vocábulo querubim ou querubins, acha-se pela primeira vez em Gênesis 3.24. Tem raiz no verbo “querub”, que significa “guardar”, “cobrir”, “proteger” e, também, “celestial”. A palavra “querubim” não ocorre no grego secular; é uma transliteração do hebraico, ou aramaico, e daí a variedade de terminação no plural.

Eles representam a classe dos adoradores, tanto pela função quanto pela aparência de animais. São associados ao trono de Deus e mencionados tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Cogita-se que o Criador honre a criação animal por intermédio deles.

No Salmo 18.6-10, Davi escreveu em seu cântico que angustiado clamou ao Senhor e Ele desceu cavalgando sobre um querubim e voou, deslizando sobre as asas do vento.

Os querubins constituem uma ordem muito elevada entre os anjos. Eles exercem a função de guardiões. Quando o homem pecou, o Senhor fechou o jardim do Éden, e, para protegê-lo, pôs um querubim e uma espada flamejante ao oriente e ocidente (Gênesis 3.24).

Sem nenhuma conotação com a idolatria, Deus ordenou que se pusessem na tampa da arca da aliança, o propiciatório, estátuas de dois querubins feitas em ouro, voltadas uma de frente para a outra (Êxodo 25.17-18; 2º Reis 19.15; Salmo 80.1). Não era para idolatrá-los, apenas o sumo sacerdote, uma vez ao ano, entrava no local onde a arca estava para fazer o cerimonial de expiação pelo povo.

Salomão também usou a figura de dois querubins de madeira, revestidos de ouro, como ornamento na construção do templo (1º Reis 6.23-28).

Os querubins têm definições de aspectos variados. Podem ter rosto de águia, de touro e de homem. Às vezes aparecem descritos como “cheios de olhos”, com quatro asas e em outras com seis (Ezequiel 10; 16; Apocalipse 4.8). Em outra situação, têm a aparência dos serafins (Ezequiel 1.10; Isaías 6.2; Apocalipse 4.7).

O profeta Ezequiel descreve as plantas dos pés dos querubins como de uma bezerra, têm quatro cabeças, sendo que seus pés seguem em direção para onde suas cabeças olham (1.7; 10.11-12). O profeta ainda revela que rodas são movidas pela força desses anjos (10.16-17).

A expressão “zoon”, encontrada no livro de Apocalipse (4.6-11) significa “o que vive”. Diferente de “therion”, que significa “uma fera”. Os querubins não devem ser considerados animais, e, sim, criaturas viventes.

Antes de sua queda, Satanás era um querubim ungido (Ezequiel 28.14,16). Andava no meio de pedras afogueadas (Ezequiel 28.13,14). Como os outros querubins, Satanás é representado na Bíblia pela figura de animais: a serpente no jardim do Éden, e nos livros de Isaías e Apocalipse como um mitológico grande lagarto, um dragão (Gênesis 3.1-6; Isaías 27.1; Apocalipse 12.9; 20.2).


Descobertas arqueológicas na Palestina têm trazido alguma luz às representações antigas dos querubins. Em Samaria, painéis de marfim apresentam uma figura composta com um rosto humano, corpo de animal quadrúpede, e duas asas elaboradas e vistosas.

• Os serafins

O vocábulo “serafim” deve vir da raiz hebraica “sarafh”, cuja raiz primitiva queria dizer “consumir com fogo”. Hebraístas a traduzem como “queimadores”, “ardentes”, “brilhantes”, “refulgentes”, “amor”, “nobres”.

Apenas na chamada ministerial de Isaías é que encontramos os serafins destacados. Segundo a visão do profeta, eles são agentes de purificação pelo fogo, têm forma humana, apesar de possuírem seis asas. Veja: Isaías 6.1-7.

Na classe dos anjos, os serafins desempenham função no coro celestial, entoando “Santo, Santo, Santo”, incessantemente. Intérpretes bíblicos afirmam que o louvor seja dirigido ao Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, à Trindade, considerando o “nós”, encontrado em Isaías 6.8.

Eles são a classe que menos está mencionada na Bíblia.


E.A.G.

A inspiração divina e a autoridade da Bíblia
A criação dos anjos e a doutrina da predestinação
Anjos, mensageiros de Deus
Aprendei a parábola da figueira
As setenta semanas de Daniel
Na hora da raiva a regressão ao baixo nível da carnalidade reaparece em sua reação?
Maria, mãe de Jesus: uma mulher humilde
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O texto está liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (URL) do blog Belverede.

Artigo escrito com a intenção de auxiliar nas lições da revista Lições da Palavra de Deus - Anjos; Mensageiros de Deus, cujo comentarista é o Pr. Walter Brunelli (Editora Central Gospel).


Consultas: Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova); Os Anjos - Sua Natureza e Ofício (Severino Pedro da Silva - CPAD); Bíblia de Estudo Almeida (notas e dicionário - 1ª edição - SBB); A Bíblia Anotada Expandida, de Charles C. Ryrie (apêndice Um Resumo da Doutrina Bíblia, páginas 1287 e 1288, 1ª impressão - 2007 - Editora Mundo Cristão).

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Angeologia: estudo bíblico sobre os anjos

Este blogueiro se propõe a criar uma fonte para estudos sistemáticos sobre os anjos.

Tomamos como referência principal a revista Lições da Palavra de Deus - edição do professor - ano 6, nº 26, comentários de autoria do Pr. Walter Brunelli (Editora Central Gospel).

Não faremos cópias literais das lições, serão apenas compilações. Propomos lançar um artigo por semana, sendo o conteúdo total 13 lições.

Nosso objetivo é contribuir com os seguidores desse blog e com a cristandade em geral, que acessa o blog sem nenhum vínculo conosco.

Ore por nós para que Deus nos guie neste propósito de exposição bíblica.

Conheça a biografia de Walter Brunelli, o pastor que faz os comentários da revista:

• Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia Metodista Livre, São Paulo.
• Bacharel em Teologia pela EST - Escola de Teologia Luterana de São Leopoldo, RS.
• Mestrando em Ciências da Religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
• Presidente do Ministério IDE - Instituto de Discipulado por extensão, presente em 17 países.
• Vice-Presidente da APEL - Academia Paulista Evangélica de Letras.

Os artigos:
3 - As características dos anjos | O estado incorpóreo dos seres angelicais
4 - A natureza dos anjos
5 - O limite dos anjos
6 - As atividades dos anjos
7 - Os anjos do Senhor
8 - As autoridades angelicais
9 - O estado original de Lúcifer
10 - A queda do anjo maior
11 - Os anjos decaídos
12 - Outra classe de anjos maus
13 - Os anjos nos eventos apocalípticos



E.A.G.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ANJOS - MENSAGEIROS DE DEUS

Angeologia:
A doutrina dos anjos, evidencia-se ao longo de toda a Bíblia. Os anjos são mencionados 108 vezes no Antigo Testamento e 165 vezes no Novo Testamento.
Os estudos dos anjos são interessantes, não podemos nos esquecer que as Escrituras têm muito a dizer; o tema está relacionado com a Teologia Sistemática.
Mais do que nunca os crentes precisam conhecer bem esta doutrina para se protegerem das heresias que a cercam e de ter conteúdo suficiente para esclarecer os que estão confusos. A matéria deve ser apreciada pelos crentes à luz da Palavra de Deus e reforçada por bons livros, por ser matéria de âmbito teológico e não devocional.
No primeiro século da era cristã houveram algumas heresias no meio cristão sobre os anjos. As principais tiverem origem entre os gnósticos. O gnosticismo foi uma corrente filosófica que se infiltrou na Igreja trazendo ensinamentos errados que foram combatidos pelos apóstolos João e Paulo. Sobre os anjos, os gnósticos ensinavam que eles eram seres intermediários na relação entre o homem e Deus, e por isso deviam ser adorados (Colossenses 2.18).
É importante conhecer o assunto, só assim somos capazes de refutar ensinamentos espúrios.
Descrição
A palavra “anjo” é a transliteração do grego “angelos”, e significa mensageiro. No hebraico é “mal'ak. A palavra no original, tanto no grego quanto no hebraico, refere-se, às vezes, a mensageiros humanos, como em 1º Reis 19.2; Lucas 7.24; Apocalipse, capítulos 2 e 3.
Os anjos celestiais existem. São entes sobrenaturais. Foram criados por Deus e são enviados por Ele como mensageiro aos homens para executar Sua vontade (Hebreus 1.14; Daniel 7.10; Salmo 91.11).
Em Apocalipse 5.11 é revelado que eles rodeiam a Deus e em Salmos 148.2 que eles constituem o Seu exército. Eles são seres finitos, sujeitos a tentação, pois sabemos de anjos decaídos no serviço de Satanás (Mateus 25.41; Apocalipse 12.7, 9). Estão sempre ativos tanto no serviço de Deus no céu como também a seres terrestres (Salmo 8.5; 104.4; Hebreus 1.14; 2.7).
Nos livros canônicos são apresentadas diversas categorias de anjos. É mencionado o nome pessoal de alguns deles: Gabriel (Daniel 8.16; 9.21; Lucas 1.19,26) e Miguel (Daniel 10.13, 21; Apocalipse 12.7) tambem denominado “arcanjo” (Judas 9), isto é, “chefe dos anjos”. Encontramos também a classe querubim (Salmo 80.1); e, serafim (Isaías 6.2-7).
Sabemos, também, pelas Escrituras, que há duas classes de anjos: os bons, que obedecem à vontade de Deus e estão a serviço dos santos (Hebreus 1.14), e os maus, que recebem ordens de Satanás (Efésios 6.12).
O serafins mencionados em Isaías 6.2 e e os querubins mencionados em Ezequiel 1.6 têm asas, fato esse que também se verifica no caso de Gabriel (Daniel 9.21) e do anjo do Apocalípse (Apocalípse 14.6). Em Hebreus 1.14, diz-se que eles são espíritos ministradores de Deus (Marcos 12.25).
Os anjos que estão submissos diante de Deus são superiores aos homens, porque não se rebelaram.
Manifestação
Houveram várias manifestações angelicais nos tempos bíblicos, tanto no AT como no NT. Eles foram vistos no passado e ainda, eventualmente o são, até hoje.
Os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gênesis 18; Atos 1.10) e, algumas vezes, revestidos de glória (Daniel 10.5,6 e Lucas 24.4).
Por causa da sua natureza espiritual, são imateriais (Hebreus 1.7, 13, 14). Então, em geral, não são normalmente vistos, exceto por capacidade sobrenatural, concedida, excepcionalmente, a alguns (Números 23.31; 2º Reis 6.17; Isaías 6.1-3; Lucas 2.8-20; Atos 27.23).
Função
Pouco se acha dito pormenorizadamente acerca de suas ações. Sabemos que eles vieram a existir para obedecer ordens de Deus.

A princípio, os anjos são mensageiros de Deus que, em nome deste, guiam, orientam, protegem, fortalecem, avisam, repreendem e punem os seres humanos. Mas, o ministério deles que mais sobressai no Antigo e no Novo Testamento são as ações de ajudar e proteger (Salmo 34.7; 91.11, Atos 12.7-10).
Anjos e os homens
Os anjos não devem ser adorados; mas respeitados. Jamais devem ser objetos de zombaria ou desprezo. No meio evangélico observam-se dois extremos: alguns estão enfatizando os anjos, dando a eles posição indevida, outros, não querem, sequer, falar do assunto.
Assim como os homens, os anjos foram criados por Deus. A diferença entre anjos e homens é que o Criador fez a raça humana a partir de um casal e deu a ela a capacidade da reprodução. Os anjos foram criados irreprodutivos, foram criados um a um. O número de anjos não é acrescido e nem diminuído (Colossenses 1.6). E eles não possuem dependência genética como o homem (Romanos 5.12).
E.A.G.
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Artigo criado com a intenção de servir como subsídio às classes bíblicas que fizerem uso da revista Lições da Palavra de Deus; ano 6, nº 26, cujos estudos são de autoria do Pastor Walter Brunelli, com o tema Anjo, Mensageiros de Deus (Editora Central Gospel).
O presente artigo possui texto compilado de: Pequeno Dicionário Bíblico Orlando Boyer - 19ª edição; 1992 - (Editora Vida); Dicionário Bíblico Universal Buckland/Williams - 2ª edição; 2007; Dicionário Almeida (apêndice Bíblia de Estudo Almeida 1ª edição - SBB); Conciso Dicionário Bíblico Ilustrado (apêndice da Bíblia editada pela JUERP - 12ª edição; 1983).

domingo, 7 de março de 2010

A VIDA ABUNDANTE NA CAMINHADA CRISTÃ

Arte: Wiliam Hoart

“Eu é que sei que pensamento tenho a vosso respeito, diz o SENHOR, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” - Jeremias 29.11, 13.

Não podemos nos esquecer que Jesus Cristo afirmou que teríamos aflições neste mundo. Não é certo pensar que Deus em sua atividade soberana assegura felicidade e está constantemente ocupado a retirar a nossa dor.

Precisamos entender que o sofrimento é algo muito difícil de equacionar A felicidade não é a ausência de conflito, é a habilidade de lidar com ele e encontrar as soluções melhores. Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo, porém ela tem a capacidade de tornar tudo melhor.

É difícil explicar a razão de uns sofrerem mais e outros menos. Não há quem goste de sofrer, mas o sofrimento também faz parte da vida cristã. Quando problemas nos atingem, às vezes sentimos culpa, outras tentamos negar a realidade ou pedir explicações. Quando as coisas não vão bem muitos costumam questionar a sabedoria e a bondade divinas. Neste momento, a melhor reação a tomar é ir à graça do Senhor, devemos correr para perto de Deus e não correr dEle.

Muitas pessoas já ouviram falar de Deus e aceitaram Jesus Cristo em seu coração, mas ainda não desfrutam da vida abundante. Levam uma vida sofrida e triste. Falta-lhes a alegria e as bênçãos do céu.

A vida abundante que Deus oferece depende da disposição humana. Precisa ser procurada, buscada de todo coração. Quem quer viver com e para o Senhor precisa ir ao encontro dEle. Essa busca significa leitura diária da Bíblia, arrependimento sincero e abandono dos pecados, oração fervorosa e entrega total a Deus.

Todo ser humano tem seu talento nato e único dado pelo Criador, quando este talento é usado com conhecimento bíblico, o mal é evitado e o bem é abraçado, assim o fraco se torna forte e a vida abundante torna-se presente na vida de quem sofre.

Você anseia por uma vida abundante? Quer ter dias melhores? Busque a presença de Deus de todo o coração e a encontrará. Deus se revela na nossa vida quando estamos prontos a Lhe entregar tudo que somos. Esta é a decisão ideal para todo ser humano, fazer isso produz bons hábitos, aumenta os momentos felizes.

A vida abundante de quem está em Cristo tem abundância de poder, paz e vitória. Confira: Atos 1.8; Romanos 5.1; 1ª Corintios 15.57.

Sobre o relacionamento do homem com Deus, o Pr. Gesiel Gomes certa vez disse: "Para cada pessoa Deus tem um plano e para cada plano Deus tem uma pessoa". E Max Lucado, disse o seguinte: "Concentre-se nos gisgantes e você tropeçará, concentre-se em Deus e os gigantes tropeçarão".


E.A.G.
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Partes deste artigo estão compostas de compilações adaptadas. Os comentários estão na Bíblia de Estudo Avivamento e Renovação Espiritual, autoria do Pr. Enéas Tognini (SBB); Bíblia da Família, comentário do Pr. Jayme Kemp (SBB); livro Onde Encontrar na Bíblia? (Pr. Gesiel Gomes - Editora Central Gospel).

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sobre as Bíblias de Estudo Vida Nova, Thompson, Shedd e o texto bíblico Efésios 4.11



Você já reparou o seguinte?
A Bíblia de Estudo Vida Nova, publicação que não existe mais, trazia ao mesmo tempo as Referências Thompson e as notas de Shedd? Isto é, ela pode ser considerada, hoje, uma Bíblia de Estudo 2 em 1! Plus!
Com certeza, por força contratual, a editora Edições Vida Nova perdeu os direitos dos estudos de Thompson, adquiridos logo a seguir pela Editora Vida, que sem perder muito tempo, logo lançou a Bíblia de Referências Thompson. E a editora Vida Nova, seguindo adiante, lançou a Shedd, apenas com os comentários do renomado teólogo Russel P. Shedd.
Considero os estudos bíblicos inseridos nas Bíblias de Estudos importantes. Aprendi a amar ao Senhor, verdadeiramente, estudando a Palavra de Deus baseado nesses auxílios.
Foi pelos idos de 1985-89, usando uma Bíblia Vida Nova, primeira edição, e sendo assídio nas aulas das escolas bíblicas dominicais, onde havia material da CPAD, que firmei minha fé em Cristo. Inclusive me destacando como professor de classe de jovens por algum tempo.
Penso que os comentaristas destas Bíblias estejam catalogados em Efésios 4.11 São doutores, mestres (ARC / ARA). Eles estão na mesma classe dos profetas, dos apóstolos, pastores e evangelistas, "com vista ao aperfeiçoamento dos santos".
É obvio e ululante que todo estudante das Escrituras deve fazer leitura crítica ao se debruçar nas notas-de-rodapé dessas Bíblias. Assim como todo cristão, igualmente, necessita ser crítico ao ouvir os sermões nos cultos ou usar as revistas de Lições Bíblicas. Da CPAD, Betel, Central Gospel ou outra editora.

Em nossos corações, acima de todo elemento humano, que é falível mesmo que tenha as melhores intenções, deve estar entronizado o nosso Deus, inerrante.

Temos que examinar tudo e ficar apenas com o que for realmente bom (1 Tessalonicenses 5.21).

E.A.G.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

LIVROS PARA AUXILAR VOCÊ A ESTUDAR A BÍBLIA SAGRADA

Versões da Bíblia - Por que tantas diferenças?
136 páginas
Autora: Elizabeth Muriel Ekdahl | Editora Vida Nova
Preço estimado: R$ 20,00
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Geografia Bíblica
224 páginas
Autor: Claudionor de Andrade | Editora CPAD
Preço estimado: R$ 35,00
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Como estudar e interpretar a Bíblia?
152 páginas
Autor: Raimundo F. de Oliveira | CPAD
Preço estimado: R$ 30,00
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Onde Encontrar na Bíblia?
369 páginas
Autor: Geziel Gomes | Editora Central Gospel
Preço estimado: R$ 45,00
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Pequena Enciclopédia Bíblica
672 páginas
Autor: O. S. Boyer | Editora Vida
Preço estimado: R$ 70,00

E.A.G.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

GEZIEL GOMES - ONDE ENCONTRAR NA BÍBLIA?

Pensando na miltidão de novos obreiros que surgem na seara do Mestre, o Pastor Geziel Gomes selecionou notas, esboços e roteiros, sementes de estudos bíblicos que reuniu ao longo de sua vida ministerial, e o resultado é esta obra com mais de dois mil verbetes, com inúmeras referências bíblicas, curiosidades e informações histórico-geográficas, que ajudarão os pregadores e professores de escola dominical com subsídios para seus sermões e planos de aula.
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Esta ferramenta, que tem um pouco de dicionário, de concordância e de temário do pregador, é indispensável para aqueles que necessitam de uma fonte de consulta simples, direta, objetiva, especialmente os que não dispõem de concordâncias on line nem de outros recursos de multimídia. Contudo, mesmo para os que dispõem destes recursos, esta obra será muito útil.
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Geziel Gomes é um dos pregadores brasileiros mais conhecidos da atualidade. Ordenado ao ministério em 1960, já viajou e realizou cruzadas em 50 países. É membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, e já ecreveu cerca de 38 livros. É casado com a missionára Maura Gomes, com quem tem 6 filhos; 5 são pastores. Atualmente, é pastor na Igreja Missionária Canaã, em Recife (PE).
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Onde Encontrar na Bíblia? é um lançamento da Editora Central Gospel.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bíblias de Estudo - qual é a melhor? Tradicional ou pentecostal?

Recentemente, aqui na esfera virtual houve uma pergunta sobre qual seria a melhor bíblia com notas de estudos. Seria a Bíblia de Estudo Pentecostal ou a Bíblia de Estudo de Genebra?
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Sabemos que a primeira citada possui conteúdo pentecostal (o nome diz tudo!), e a segunda conteúdo tradicional. Em determinado momento da "conversa", alguém argumentou que a Bíblia de Estudo de Genebra era melhor porque possui comentários elaborados por cristãos tradicionais, deixando subentendido que os pentecostais são cristãos com pouca cultura teológica, incapazes de produzir material bom.
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Minha contra-argumentação:
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Os direitos autorais das notas da Bíblia de Estudo de Genebra pertencem à Editora Cultura Cristã em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil. Dois selos de qualidade editorial. Ela possui um grande valor para todos os cristãos que desejam se aprofundar no conhecimento bíblico. Porém, o conteúdo dos estudos foram criados na linha tradicional, e não pentecostal. Característica que não a desabona. Mas, como ela foi criada especialmente aos estudiosos que desejam o conhecimento teológico de uma maneira geral, quem deseja obter estudos sobre o pentecoste e dons espirituais não achará nenhum conteúdo nela.
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Ao cristão pentecostal é melhor a aquisição da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD / SBB), ou Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (SBB / CPAD) ou a Bíblia de Estudo Plenitude (SBB), ou a Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira (Editora Central Gospel / impressão: Geográfica Editora).
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Sobre o caso de PHDs, as bíblias criadas ao público-alvo pentecostal também possuem teor teológico de grande peso, elas não deixam a desejar à Bíblia de Estudo de Genebra ou outras de vertentes tradicionais.
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Se possível, tenhamos todas elas em nossas prateleiras. Nos momentos de estudos, podemos consultá-las em conjunto, pois somam, não colidem umas com as outras no tema central do cristianismo. Qual? A declaração de que Jesus Cristo é nosso único e suficiente Senhor e Salvador.
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E.A.G.

Veja mais: C.I. Scorfield e a Bíblia de Referência para Estudos

quinta-feira, 5 de junho de 2008

BÍBLIA DE ESTUDO BATALHA ESPIRITUAL E VITÓRIA FINANCEIRA

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O que a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira diz sobre a Teologia da Prosperidade?

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Definição do verbo prosperar:
Hebraico – tsaleach. Ocorre 65 vezes no Antigo Testamento. Significa “ter sucesso”, “prosperar”. Deus estabeleceu o seu povo acima de todos os povos da terra e derramou as suas bênçãos sobre ele. Enquanto os israelitas foram obedientes e fiéis ao Senhor, prosperaram em tudo que fizeram e foram bem-sucedidos em todos os seus empreendimentos. As colheitas eram abundantes. Os animais eram saudáveis e se multiplicavam. Os filhos eram abençoados. Todos tinham saúde e desfrutavam uma existência longa , produtiva e plena da abundância de Deus.
Grego – euodoo. A tradução literal dessa palavra é “ajudar a caminhada de alguém”. Também significa “prosperar”, “ser próspero”. A verdadeira prosperidade não é o acúmulo de riqueza ou de coisas materiais deste mundo, tais como automóveis luxuosos, mansões, jóias e roupas de grife. Esse é o conceito mundano de prosperidade. A verdadeira prosperidade, que Deus planeja para o seu povo, é muito mais que isso! É a abundância de todas as suas bênçãos, tanto espirituais quanto temporais: saúde, proteção, riquezas espirituais, provisão para as necessidades e bênçãos materiais. A verdadeira prosperidade consiste de total bem-estar – no espírito, na alma e no corpo!
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Fonte: Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, página 306.
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E.A.G.

segunda-feira, 10 de março de 2008

MORRIS CERULLO, A POBREZA E O CONTEXTO BÍBLICO

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"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho" - Salmo 119.105..
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Caros leitores

Com todo respeito aos que pensam diferente, quero deixar a minha opinião sobre um pequenino tópico encontrado na Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, Editora Central Gospel, que, aliás, é um dos maiores sucessos na história desse tipo de publicação no Brasil, as bíblias com apêndices de ajuda e notas de estudos.
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Adquirí a minha Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira há alguns meses atrás. E estou lendo seus estudos, sem pressa ou qualquer tipo de pressão. Desde então tenho analisado todos os comentários, pormenorizadamente, como faço com tudo o que eu leio...
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No ano passado, antes de comprar o meu exemplar, me deparei mais de uma vez com algumas análises negativas sobre o enfoque do assunto pobreza (veja abaixo, ipsis leteris, entre aspas e itálico), que encontramos nesta bíblia.

No primeiro momento foi solicitado a mim que mostrasse qual era a minha opinião sobre a abordagem sobre a pobreza segundo Morris Cerullo. Não tive base clara para responder com segurança pois não conhecia a obra que estava sendo criticada. Mas mesmo assim meditei na Palavra de Deus e dei minha resposta, com o cuidado de me ater ao que foi transcrito naquela ocasião, fazendo a ressalva sobre a falta de conhecimento ideal para dizer algo sobre a publicação da editora do Pastor Silas Malafaia. Só respondi por ter recebido um pedido para dizer qual era a minha opinião... Mas agora, após possuir a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira vejo que a resposta coube, à contento, como contra-argumentação.

Creio que seria importante existir mais referências das Escrituras naquela bíblia, acompanhando todos os comentários publicados, pouparia muitas indagações dos seus leitores. É importante saber com clareza quais são as bases bíblicas do comentarista.

O texto criticado:

"Pobreza é escravidão! Ela amarra as pessoas, impedindo-as de terem as coisas que necessitam. A pobreza leva à depressão e ao medo. Não é a vontade de Deus que você viva na escravidão da pobreza. É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo! É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial, que quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!" - Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira, introdução xxvii.

Minha contra-argumentação:

Eu não conheço nenhum livro de Morris Cerullo. Vou seguir pelas suas informações...

Você digitou: "Morris Cerullo afirma que Deus nos últimos dias quer transferir riquezas dos ímpios para os crentes".

Por essas palavras me veio em mente que, provavelmente, o evangelista deve ter se baseado em Provérbios 13.22, que diz: “O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo”.

Medite nesse versículo colocando em foco a prosperidade bíblica. Ter capacidade de deixar herança aos netos não é apenas deixar o essencial diário aos seus descendentes.

Sobre Morris Cerullo dizer que a pobreza é uma forma de escravidão ele pode ter se baseado na linha de raciocínio das Escrituras Sagradas, como elas classificam a situação de quem é endividado. Diz Provérbios 22.7: “O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo (ESCRAVO!) do que empresta”.
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É verdade que apresentei dois versículos, mas há muitos outros que poderão ser colocados em paralelo com eles.
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Quanto às citações de personagens bíblicos como exemplos de vida nas questões de riquezas e pobreza, saúde ou doença, é importante considerar que todos estiveram debaixo do pecado, sujeitos aos acertos e erros. O único exemplo válido a ser citado como homem perfeito diante de Deus é Jesus Cristo, que jamais pecou.

Veja mais neste blog:

Jesus realmente viveu em extremada pobreza?

Prosperidade - Querendo definir biblicamente o que é.
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E.A.G.