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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Curiosidades sobre a história do Edifício Farol Santader conhecido como Banespão

 Imagem: Eliseu Antonio Gomes
Ângulo de visão do Vale do Anhangabaú.
Edifício Farol Santander, antigo Altino Arantes, mais conhecido como Banespa e Banespão. Projeto arquitetônico no estilo art decó, influenciado pelo desenho arquitetônico visto no famoso Empire State Building, em Nova Iorque. Assinado pelo engenheiro Plinio Botelho do Amaral. 

Possui 35 andares e 161 metros de altura, 14 elevadores, 900 degraus e 1.119 janelas. É a terceira maior edificação do município paulistano, um dos mais imponentes cartão postal da capital paulista, Situado na

terça-feira, 16 de abril de 2019

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Blog Belverede: um pouco mais de um década em atividade

Eliseu Antonio Gomes
Sou paulista e paulistano, alguém que ama o lugar em que nasceu. Filho de pai e mãe nordestinos, o terceiro filho entre nove, sendo o meu irmão mais velho um menino adotivo. Meus pais - que hoje carrego-os em minha memória e os vejo apenas em registros de fotos e poucos vídeos - eram pessoas protestantes, vinculadas à Igreja Assembleia de Deus do ministério Belém (SP).


sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Babosa - O cultivo da Aloe Vera em vasos


Existe três tipo de plantas conhecidas como Babosa: Aloe Arborescens; Aloe Barbadensis; e Aloe Vera. Eu cultivo Babosas da espécie Aloe Vera em vasos há mais de dez anos. Ganhei uma muda de uma senhora idosa, cujo quintal era repleto de uma variedade imensa de plantas.

A espécie Aloe Vera cresce bastante, não precisa ser regada todos os dias, basta deixá-la num cantinho onde não ajam raios de sol diretamente sobre ela o dia inteiro. A Babosa se reproduz por conta própria. Basta ao cultivador ficar observando o surgimento do brotinho, ir ao caule da planta-mãe e retirar a plantinha e colocá-la em outro vaso ou diretamente no solo. Costumo presentar pessoas com babosinhas.

Uma vez ao ano, surge uma flor entre as folhas, tem duas cores entrelaçadas, rosa e branco, é coisa linda de se ver. Quando em seu estágio mais avançado, a flor continua pequenina. A flor brota de um novo caule que chega a ter quase um metro de altura.

A Aloe Vera possui propriedades medicinais. É usada em larga escala pela fitoterapia, a Ciência mais antiga que pesquisa e usa as plantas para fins medicinais. Por experiência própria, posso escrever aqui que esta planta é um ótimo bactericida, cicatrizante.

Deveríamos aprender a ser como os vasos que contém a Babosa Aloe-vera. Além do benefício ornamental e medicinal, a planta serve à área de cosméticos, tem capacidade para reidratar a pele e os cabelos.

Podemos interagir na sociedade como os recipientes da vida que produz beleza e saúde, sem exigir de ninguém extremado cuidado. Deus nos deu talentos e estes talentos nos capacitam a ter um grau considerável de independência. Sejamos independentes em tudo que for possível, e na esfera das impossibilidades tenhamos a humildade de nos entregar às Mãos Amigas do nosso Bom Deus.

E.A.G.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Fotografias de 1954 e 2014: Avenida São João (capital paulista)



Avenida São João em 1954. Fotografia de Antonio Aguillar.

Em 25 de janeiro de 1954 era celebrado 40º Centenário de São Paulo. Imagem da Avenida São João encomendada pelo jornal O Estado de São.Paulo. À esquerda, bem próximo ao ciclista, o Largo do Paisandu em direção ao centro,  e no alfalto é possível ver a linha de bonde. Ao fundo os prédios do Banco do Brasil e Banco do Estado e o edifício Martinelli.

9 de dezembro de 2014. Avenida São João, uma quadra antes da foto acima. Imagem do meu celular postada no perfil que está no Instagram.

E.A.G.

Fonte:
We Love the Beatles Forever https : // luciazanetti . wordpress . com / 2013 / 01 / 10 / reliquias - historicas - do -acervo - de  antonio - aguillar/
Eliseu Antonio Gomes / @eliseu.gomes | https://www.instagram.com/p/wX_SoewQ86/?taken-by=eliseu.gomes 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Pico do Jaraguá, cidade de São Paulo, sudoeste brasileiro



O ponto mais elevado da cidade de São Paulo, pela perspectiva da Rua José Bento de Souza Neto, Distrito São Domingos, no bairro Pirituba, São Paulo - SP. 

domingo, 16 de junho de 2013

Manifestações por catraca livre ou rebeldia sem causa?

Avenida Mutinga, São Paulo (SP).

Sou usuário do transporte público na cidade de São Paulo.

Não preciso de ônibus todos os dias e tenho a regalia de usá-lo em dias e horários que quiser, portanto, uso fora daqueles momentos do rush. E é nessa condição que escrevo. 

Ando por toda São Paulo. É possível sair da zona oeste e descer lá na Praça da Sé, em cerca de 45 minutos, gastando menos de dez reais. Com uma viagem de ônibus, uma de trem da CPTM e uma de metrô. E voltar sem pagar nada mais que isso se a volta acontecer dentro do período de três horas entre a passagem do cartão eletrônico no dispositivo da primeira e da última catraca utilizadas.

Costumo ver pelo lado de fora da condução os trabalhadores voltando para casa depois de seus expedientes: gente assentada nos bancos com a cabeça encostada no vidro da janela ou reclinada à parte de trás do banco, rostos cansados com olhos fitos ao longe ou dormindo. Também, passageiros espremidos uns nos outros em pé, com a mesma fisionomia de esgotamento físico. Não é vida fácil, agradeço a Deus por estar fora dessa rotina.

Críticas superficiais

Manifestantes estiveram na semana passada na Avenida Paulista  e mediações reivindicando melhorias e o uso de transporte público gratuitamente. A passagem de graça já ocorre parcialmente. O Passe Livre solicitado já é uma realidade na cidade de São Paulo para todos os usuários durante os dias de Virada Cultural. Os idosos têm direito de viajar de graça todos os dias, os estudantes pagam a metade do preço durante o meio da semana.

A capital paulista não tem o melhor transporte público do Brasil e nem do mundo. Mas minha impressão é que os críticos que participaram de protestos (e muita gente na política, críticos de plantão em redações de jornalismo) desconhecem aquilo que criticam. O sistema de transporte público paulistano ainda precisa melhorar bastante, mas não está tão ruim como dizem estar.

Na semana passada, o discurso desse pessoal foi confuso e sem foco definido. Parecia reivindicação sindicalista ao reclamar dos salários de motoristas e cobradores, politiqueiro ao lembrar a corrupção de governo em Brasília, e sem noção ao referir-se aos administradores do transporte público paulistano - como se o maior sistema da América Latina, composto por cerca de 15 mil veículos,  não fosse gerenciado por grupos empresarias privados e sim pela já inoperante CMTC.

Sobre assédio sexual contra mulheres e as questões de gestantes, idosos. 

Ontem, li uma pessoa fazendo a velha associação do ônibus com a lata de sardinha, ao comentar sobre a condição de usuários com idade avançada, passageiros deficientes, mulheres grávidas, mulheres vítimas de "mãos bobas".

Idosos e deficientes não pagam passagem e têm garantidos por lei vagas reservadas para viajarem sentados. Os velhinhos foram há muito tempo favorecidos na gestão de Jânio Quadros - o então prefeito baixou decreto e a Câmara Municipal aprovou o uso gratuito por eles.

O comportamento do assédio existe nas viagens. E é algo que tem a ver com a educação dos passageiros que usam o coletivo. É possível perceber a diferença comportamental de linha para linha. Ao casar, mudei de bairro e tive esse impacto da mudança de mentalidade dos passageiros. Usava carros em que o percurso recebia pessoas mais humildes e menos cordiais, depois entrei noutro em que as viagens sempre foram mais agradáveis. Antes, bancos rasgados e riscados, palavreado chulo em conversas e escritas por todo lado, depois a manutenção do equipamento e ambiente tranquilo.

Salários

O Blog Ponto de Ônibus, dedicado aos trabalhadores da área, afirma que em uma greve de 2011 os motoristas que trabalham no município paulistano chegaram ao salário de R$ 1.815,00 por mês e os cobradores a R$ 1.072, 00, com direito a vale-refeição de R$ 13,00. Hoje, esses valores devem ser um pouco maiores. Podemos dizer que esses profissionais têm salários bem próximo do que ganha a classe de professores municipais. Todos eles, professores e motoristas e cobradores, poderiam ter mais aumentos!

Qualidade do sistema de transporte paulistano

Pode parecer que eu defenda as gestões na prefeitura de São Paulo da Luíza Erundina, Marta Suplicy e Fernando Haddad ao falar das frotas de ônibus.  Não estou defendendo. A Erundina começou o processo de melhora dos carros, a Marta aperfeiçoou e o Haddad recebeu a situação como temos agora.

As melhorias mais significantes ocorridas no sistema de ônibus ocorreram em gestões de prefeitos do PT. Não sou petista, mas reconheço o que foi feito de positivo pelo partido no transporte público da capital paulista. Quais melhorias? 1. Portas mais largas para todos os passageiros, contendo degraus rebaixados e corrimão, favorecendo a subida de idosos; 2. Porta exclusiva com rampa elétrica e espaço específico para afixar cadeira de deficiente; 3. Até 10% de assentos reservados aos deficientes, idosos e mulheres grávidas.

É sabido que as melhorias já existentes não aconteceram por bondade dos governantes municipais, eles foram impulsionados por leis municipais, estaduais e da esfera federal, o crédito disso é de vereadores, deputados estaduais e federais.

É claro que, apesar das melhorias, o sistema de transporte de ônibus ainda possui pontos deficitários, como por exemplo a necessidade de diminuir o tempo entre os carros, fiscalizar a pontualidade e manter a frota que trafega nas regiões periféricas, onde estão a população mais pobre e sofrida, com a mesma qualidade e regularidade que os ônibus que circulam na Vila Madalena, região nobre da cidade.

Polícia Militar versus manifestantes

O protesto contra aumentos de tarifas de transporte é válido e louvável, assim como expressar repúdio contra a corrupção. Porém, a manifestação de cidadania deve ser realizada sem ferir leis e respeitando o direito do concidadão alheio ao evento.

É ilegal fechar vias públicas para protestar, ninguém pode impedir o trânsito dos cidadãos se antes não for solicitada para a prefeitura uma autorização, que reorganiza as rotas do tráfego se autorizar o manifesto.

A  polícia tem o dever de garantir o direito constitucional de todos. E faz valer o direito de ir e vir livremente. Para isso usou bombas de efeito moral contra pedestres manifestantes, que ilegitimamente pretendiam usar o asfalto de vias públicas impedindo veículos de circularem.

Policiais também erraram no exercício da função, excedendo a autoridade ao procurar fazer com que houvesse dispersão do povo. Eu publiquei um relato: aqui. Existe soldado da PM gravemente ferido e também morto em São Paulo, atacados por manifestantes.

A polícia tem o dever de proteger patrimônios públicos. Manifestantes protestaram quebrando vitrines de loja; destruindo lixeiras públicas, semáforos de trânsito, depredando as dependências do metrô... Analise comigo, isto não é manifesto cívico é baderna. Infelizmente não tenho outro termo, mesmo entendendo que no meio dos manifestantes poderia estar gente bem intencionada. A PM não poderia se omitir, cumpriu obrigação de impedir o vandalismo, lançou bombas de gás lacrimogênio e deteve alguns baderneiros.

Em situação de provável conflito, não é possível o pelotão de soldados se relacionar com a multidão, sem liderança presente (no vocabulário da PM esse tipo de aglomeração é uma turba), entregando flores. Os soldados não possuem informação  prévia sobre quem é quem, qual manifestante é amigável e qual carrega armas - alguns foram flagrados portando armas e presos.

Cuidado, não se deixe ser um simplório elemento de massa de manobra!

Alguém, criticando a truculência da PM disse para mim: "Eu estava lá e vi, você não estava, assistiu pelo televisor". Quem estava presente viu e ouviu apenas até onde olhos e ouvidos, humanamente, tiveram capacidade de alcançar. 350 metros de alcance? É preciso analisar as ideologias por trás dos acontecimentos.

O perigo de qualquer tipo de engajamento é se tornar elemento de massa de manobra de indivíduos interessados em extrair proveito da situação em benefício próprio. Parece ser o caso nestas recentes manifestações da Avenida Paulista e adjacências.

Por que a Governo Dilma dá dinheiro para a Alquimidia, a ONG que realiza essas manifestações? O colunista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, escreveu um artigo interessante apontando para quem é responsável pelas aglomerações de protestos e badernas no Rio de Janeiro e São Paulo. Leiam o artigo dele aqui. Existe lógica no conteúdo que ele escreveu, afirmando provável envolvimento, não declarado, do governo federal, pois libera verbas via Ministério da Cultura e da Petrobrás e de incentivo da Lei Rouanet. O objetivo do patrocínio seria conquistar nas próximas eleições os controles dos estados do Rio de Janeiro, que atualmente está em poder do PMDB, e de São Paulo, com o PSDB. Justamente nestes dois estados, importantíssimos, a bagunça foi mais generalizada.

A gestão de Fernando Haddad (PT) na Prefeitura de São Paulo não fica totalmente comprometida se manifestantes entram em choque com a PM, por este motivo ele lança combustível ao invés de tentar apagar o fogo. O prefeito, no auge dos nervos acirrados dos manifestantes, fez pronunciamento público afirmando que não abaixará a tarifa e criticou a atuação policial. Está claro que a motivação dessa situação de caos tem objetivo eleitoreiro, querem colocar os eleitores contra o mandatário-maior da Polícia Militar, uma instituição cuja autoridade maior é o governador. Neste caso, arranhar as imagens dos governadores Geraldo Alckmin em São Paulo e Sergio Cabral no Rio de Janeiro.

Imagens de agressões entre manifestantes e polícia paulista são materiais preciosos para servir como peças de propagandas petistas às candidaturas de Lula ou José Eduardo Cardozo, para governador do estado de São Paulo.

Espere para ver se haverá a mesma vontade de manifestar-se no dia seguinte às eleições de 2014. Eu acredito que isso jamais acontecerá.

E.A.G.

__________

Blog Ponto do Ónibus - http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2011/05/18/sp-se-livra-de-greve-de-onibus-veja-quanto-vao-ganhar-motoristas-cobradores-e-funileiros/ 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Nostalgia e gratidão a Deus

http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=2&with_photo_id=43923537&order=date_desc&user=4497865
Avenida Mutinga - Jardim Mangalot - São Paulo/SP



Nesta tarde, encontrei uma postagem do Pr. Geremias do Couto em meu perfil do Facebook. O título dela era Em Tudo Dai Graças. Ela relata momentos de sua infância. Coloquei meu comentário. E o conteúdo é compartilhado neste blog.

Tenho a teoria que o passado sempre aparece em nossa memória com sabor de nostalgia porque o tempo da infância antecede o ápice de nossas vidas. Experimentamos a curva crescente da força e da beleza e elas se vão com os anos, sem que tenhamos a noção de importância desse estágio da vida enquanto estamos nela. Penso assim me baseando nos belos versículos poéticos que encontramos em Eclesiastes 11.7-10; 12.1-7. 
Nasci em 1965. Vivi minha infância  num clima rural, o quintal do meu pai, presbítero assembleiano e professor de música na igreja, tinha árvores frutíferas, milharal, galinhas, coelhos. Os quintais da vizinhança também. Sempre houve energia elétrica em casa. A lâmpada de Thomas Edison chegou ao nosso vilarejo antes do meu pai comprar o lote de terra e construir a nossa residência, comigo ao lado fazendo vezes de servente de pedreiro para ele aos finais de semana e para pedreiros de profissão de segunda à sexta-feira (fazia isso eventualmente pelo prazer de ser útil e não como obrigação).
As ruas da região em que cresci  só receberam asfalto e luz elétrica quando já era bem grandinho. A criançada brincava solta por todos os lados, com pés no chão. Não havia preocupação com violência e banditismo. As casas ficavam de portas abertas. O leiteiro deixava o leite empilhado em caixas na esquina todas as manhãs e ia embora. Os moradores pegavam sua quota diária e pagava depois em dia predeterminado.
Havia um rádio embutido num móvel enorme de mogno em nossa casa. Ele era tão grande para meu corpo então pequenino que encontrava espaço para me esconder dentro durante as brincadeiras de esconde-esconde/pique-esconde. Fechava uma portinhola e me mantinha quieto dentro de um compartimento onde eram guardados discos de vinis do Feliciano Amaral!
Os dias atuais são diferentes. Quando visito meu pai, 70 e poucos anos, relembro o tempo em que era um homem forte. As forças dele se foram e a empatia com a vizinhança é a mesma. Não existem mais árvores, o espaço de quintal foi usado para aumentar o espaço residencial. Não há bichos, a Prefeitura proíbe a criação porque classificou a área como zona urbana. Não vejo mais tantos pardais e bem-te-vis como via antes. As casas dos vizinhos não possuem mais jardins e as cercas baixas de madeiras foram trocadas por cercas de ferros com pontas de lanças e muros altos. O empreendimento imobiliário avançou na região, derrubou bosques e matas, colocou velhas residências no chão e levantou prédios.
Olho os dias do passado com nostalgia. Dou graças a Deus por ter vivido o que vivi. Agradeço também pelo presente momento que vivo agora. Minha fase infantil era boa, minha fase de adulto é ótima!
E.A.G.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Diário de blogueiro: banco, padaria, cinema e igreja



Durante a noite, uma das bênçãos que Deus me deu, com doze anos de idade, aproximou-se de mim e da minha esposa e disse que há uma semana os cinemas exibem Detona Ralph – longa metragem de animação produzido pela Disney em 3D - um filme que eu nem sabia que existia. É período de férias para a criançada brasileira, então após rápido diálogo com a esposa tratei de informar a criança que levaríamos ela para assistir na tarde do dia seguinte o filme que desejava ver. Efusiva manifestação de alegria infantil na sala de estar! Pedimos que telefonasse para uma companhia da sua faixa etária e convidasse para ir junto. Ela ligou e convidou-a, em seguida minha esposa conversou com a mãe da garotinha convidada. Tudo combinado entre os adultos. Outra festa, agora em casa e na casa do outro lado da linha telefônica! 

No dia seguinte, após publicar um artigo aqui no Belverede pela manhã, desliguei o computador, beijei a esposa com um “até logo” e fui buscar pães na padaria próxima de casa. Uma pequena caminhada de uns 150 metros. Antes do estabelecimento comercial precisava passar no banco e sacar dinheiro para o passeio e para cumprir obrigações mais importantes. A agência bancária está no mesmo quarteirão em que resido.

Os dias atuais tem sido maus, como o apóstolo Paulo descreveu muito bem em 2 Timóteo 3.1-5. É preciso vigiar e orar para livrar-se dos males, conforme ensinou Jesus em Mateus 6.13.  

Pisei na calçada do banco por volta das 9h30. Meus olhos correram 360 graus sem ostentação de exame em derredor:

1 - Não havia polícia e nem segurança presentes;
2- No lado externo, bem perto da porta do banco haviam algumas senhoras, com aproximadamente 65 anos, conversando, acompanhadas de uma garotinha;
3 - Dentro do banco, no salão dos caixas eletrônicos, dois clientes operavam as máquinas, um senhor com cerca de 40 anos e uma jovem aparentando uns 25; e diversas máquinas livres para uso;
4- Suspeição! Uma pessoa usando roupa de motoqueiro (macacão preto para tempos de chuva - mas o tempo não era chuvoso), capacete na cabeça levantado até a testa (era possível ver o rosto de pele branca), estava parado com seu corpo encostado na mesa posta aos clientes segurando alguns papéis no tamanho sulfite A4. Fiquei alerta quanto a ele.
Em movimentos rápidos, saquei meu cartão e o introduzi na máquina, digitei operação de saque, pus a mão para exame biométrico, digitei o valor pretendido e a senha. Fiquei entre o monitor e aquela pessoa suspeita, impedindo que visualizasse minha transação. Ao retirar o dinheiro, contei-o rapidamente e o coloquei na carteira. Ao me virar percebi ela estava bem próxima de mim. Com ar sereno olhei  nos olhos dela por cinco segundos, ela desviou seu olhar e voltou para a mesa central com a vista nos papéis.

Não senti medo algum. Sabia que era preciso fazer algo que surpreendesse aquela pessoa incógnita. Pensei rapidamente sobre o melhor modo de agir naquele instante, pois sei de casos de gentes que foram assaltadas saindo daquele mesmo lugar e me sentia como a próxima vítima. Saí do banco em passos largos e sem dar a entender que queria estar o mais longe dali o mais depressa possível. Atravessei a rua com o sinal aberto aos automóveis e fora da faixa de pedestres – havia grande movimentação de carros naquela hora.

Minha deslocação fora do convencional fez com que em poucos segundos estivesse caminhando no sentido contrário ao fluxo dos veículos. Assim do outro lado da rua, eu me mantinha em situação que dificultava a aproximação de quem estivesse sobre um motor.  

Andando rápido, olhei na direção da agência bancária e o sujeito suspeito estava no lado externo do banco, estático, com o capacete na mão direita. Continuei com passos rápidos e voltei a olhar, ele subia numa Yamaha XT 250. Entrei na padaria e olhei outra vez para trás e não mais o vi. Aquele estabelecimento não era o endereço que pensava em ir, mas me senti bem ao rodar a roleta de clientes, pegar a comanda de compras e estar dentro do recinto. 

Me dirigi ao balcão, a jovem funcionária saudou com um frio “bom dia”. Pedi oito pãezinhos franceses, ela os ensacou e eu peguei o pacote. “O que mais?” - , perguntou ela. Um croissante e dois sonhos. Assim que ela viu o embrulho na minha mão foi ríspida dizendo que ainda não havia feito a pesagem.  

Gosto do estabelecimento, gosto mesmo! Mas, me senti muito mal atendido pela funcionária que servia os pães. Puxa vida... Se ela acordou de uma noite mal dormida ou nem dormiu, o problema não deve ser "regurgitado" nos clientes! Pensei em reclamar com o gerente naquela hora, mas não fiz. Entreguei a comanda, ela digitou o código das minhas compras, fui ao caixa, paguei e voltei para casa. Ainda estava alerta quanto ao motoqueiro, que não avistei mais.

Em casa, tomei meu café com a esposa. Não falei das desventuras daquela manhã, pois queria que o dia fosse só de alegria para minha família. Depois do café assistimos três episódios de um seriado na televisão, enquanto minha esposa ia e vinha para perto do televisor, pois se aprontava para sair e malhar na academia. Antes dela sair, acordou a nossa criança para que fosse comigo buscar a criança que lhe faria companhia na sessão de cinema. 

Enquanto a mulher estava malhando, buscamos a outra criança e passamos na academia e os quatro retornamos juntos para casa.  

Escolhemos a sala de cinema do Shopping Center Lapa, região oeste de São Paulo. Detona Ralph é um filme engraçadinho. Acho que não terá bom êxito de bilheteria, mas preencheu o dia de férias das crianças. Dali, um giro pelo shopping, na lanchonete alguns hambúrgueres com refrigerantes e milk shake, uma atração de cinco minutos numa saleta que prometia algo em 5D (tela 3D interagindo com movimentos de poltronas afixadas em piso móvel e jatos pulverizadores de gotículas de água de cheiros). Uma loja, três peças de roupas novas. Volta ao lar doce lar, sãos e salvos, por volta de 17 horas. 

Fui descansar em minha sesta da tarde. A esposa levou as crianças à igreja e depois a nossa pequena e ilustre convidada de passeio foi pega na porta da igreja por seus pais.

“Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos”. – Filipenses 4.4.

 Obrigado, Senhor, por viver dias bons!  

E.A.G.

domingo, 9 de setembro de 2012

Jesus, o caviar, o arroz e o feijão



Algum tempo atrás, um pagodeiro carioca cantava:

♪ Você sabe o que é caviar? / Nunca vi nem comi eu só ouço falar / Caviar é comida de rico / Curioso fico só sei que se come / Na mesa de poucos fartura adoidado / Mas se olha pro lado depara com a fome / Sou mais ovo frito, farofa e torresmo / Pois na minha casa é o que mais se consome / Por isso, se alguém me perguntar.../ O que é caviar? só conheço de nome ♫

A mesa é um lugar onde a gente tem a noção exata da classe socioeconômica em que as pessoas vivem. E muitos de nós nem percebemos que estamos vivendo bem.

Ontem, encontrei um cristão evangélico no centro de São Paulo, o missionário Carlos David, vindo do Congo, país africano. Se referindo ao arroz, feijão e carne, ele me disse o seguinte: "O Brasil é um país abençoado, aqui temos três espécies de comida no prato, três comidas no prato ao mesmo tempo! Aleluia\!"

Somos realmente abençoados, mesmo se em nossa mesa não houver o tal caviar, a fartura que o pagodeiro fez menção. Enfim, com ou sem caviar, a bênção será completa se Jesus Cristo estiver entre os que comem. Ele pede para que aceitemos a sua presença à mesa. Ele não faz distinção entre pobres e ricos, culinária sofisticada ou só o ovo frito e torresmo. Queira tê-lo em seu viver, durante o almoço e jantar, durante os lanches, em todos os momentos de sua vida.

"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." - Apocalipse 3.2.

E.A.G.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Viva a nossa São Paulo


Parabéns para você, cidade de São Paulo, por chegar aos 458º aniversário

Sim, meus parabéns pela geografia dos planaltos, vales , montes, fontes

Do chão vermelho batido, de favelas e de sonhos de Cinderela negra

Sim, grande metrópole do artesanato do índio da aldeia Jaraguá Itu

Das grades, lajes, craque-de-bola, da fumaça na Cracolândia

Dos esgotos ao céu aberto e córregos e rios canalizados

Da arte dominical em barracas na Praça da República

Riachos, pardais, cercas-vivas com  unhas-de-gato

Das bananas, laranjas, maçãs em feiras-livres

De lagos, lagoas,  enchentes - infelizmente!

Alta gastronomia, teatros, de gente feliz

De viadutos, de pontes e pinguelas

Cidade dos grandes palacetes

De alguns sonhadores tortos

“Atenção, perdeu, é assalto!”

Levante suas mãos ao alto”

Cidade do trabalho árduo

Gente trabalhadora

Da testa que sua

Gente de fé

Assim seja

Assim

É.

domingo, 24 de julho de 2011

Imagens em novo álbum Flickr 2011


Álbum criado nesta data, para agregar imagens usadas no Belverede, e por intermédio das imagens dar maior visibilidade e este blog. 

Nestes quatro anos de blogagem, percebi que imagens são importante nessa questão da navegação virtual.

Para o blogueiro que deseja potencializar a evidência do blog em sites de buscas, basta renomear o nome do arquivo antes de fazer o up load (enviá-lo ao álbum), alterando-o para  o motivo que deseja chamar a atenção do internauta pesquisador, então, este internauta, provavelmente chegará ao seu blog quando procurar pelo tema que se transformou em nome do arquivo. Costumo associar o nome do arquivo com o nome do blog, e manter também a indentidade do responsável pela imagem.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dia da árvore: dia do blog cristão blogar Vida

Imagem: E.A.G.


Nem todos se lembram, mas hoje, 21 de setembro, é o Dia da Árvore.

E, nem todos se dão conta do papel importante delas na Natureza. Elas têm muitos valores. Protegem o planeta contra a poluição e a morte. Além de fornecerem sombras, produzem o oxigênio necessário a todos os seres vivos. Mutas dão frutos. Mas, até as que não são frutíferas têm missões especiais em nosso ecossistema. Também são importantes no quadro da cadeia alimentar, afinal, os insetos fazem delas seu abrigo e alimento, que por sua vez servem de alimentos a outros animais. E as folhas secas voltam ao solo e o enriquecem.

Alguns anos atrás, o pastor que recebeu este blogueiro como um novo convertido, fez um ato importantísso. Plantou uma árvore na frente da fachada do templo. Passaram-se mais de 27 anos, e ela floresce de tempos em tempos, lembrando que o Criador é um Ser cheio de ternura e nos dá flores.

O UBE Blogs, essa nossa associação de blogueiros evangélicos, nesta data agrega 9591 membros. Cada blog cristão que chega pode ser considerado como uma árvore à mais nessa imensa floresta, que é a Blogosfera. Dentro da Internet, o União de Blogueiros Evangélicos é o pomar que dá muito fruto, pois o blog cristão apresenta o Oxigênio chamado Jesus Cristo.

E.A.G.

domingo, 20 de junho de 2010

ALÔ, OBRIGADO PAPAI - O SIGNIFICADO E A IMPORTÂNCIA DA EXORTAÇÃO ESPIRITUAL

Por Albert Lee Leitura: 1ª Tessalonicenses 2:1-12. Obrigado, Papai! O maior número de chamadas interurbanas nos Estados Unidos é feito no Dia das Mães. No entanto, o Dia dos Pais é o campeão no número de chamadas a cobrar. Parece que os filhos ainda dependem dos pais como provedores, mesmo quando estão longe de casa. Os pais são necessários e queridos não apenas pelo apoio financeiro. Embora 1ª Tessalonicenses 2.10-12 seja direcionado primeiramente aos líderes da igreja, Paulo comenta a respeito das similaridades entre pais e líderes. Ele declara: “… como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos…”. Exortar significa “chamar para perto”. É fácil para os pais acharem que se exige deles somente a provisão financeira. Todavia os filhos precisam de seu encorajamento constante. A palavra confortar significa “consolar”. Nada mais é tão precioso para um filho do que o tempo que o pai dedica para ouvi-lo e para conversar. Admoestar significa “aconselhar”. Os pais incentivam os filhos confirmando a veracidade da Palavra de Deus quando a vivenciam diante deles. E, até mesmo nos fracassos, confirmam o que é certo ao pedirem perdão. Podemos ser gratos pelos pais que ajudam seus filhos a [viverem] por modo digno de Deus” (1ª Tessalonicenses 2:12).
Fonte: Newsletter - Nosso Andar Diário – Ministério RBC | Mensagens Q Edificam

Igreja Presbiteriana em Pirituba - SP


Rua Francisco de Assis, nº 649, Pirituba, São Paulo - SP.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A sociedade de ontem e de hoje e o cristão protestante do passado e do presente

Crente, evangélico ou protestante? Dependendo do contexto destas palavras, elas podem ter o mesmo sentido. E pode ser usada de maneira respeitosa ou pejorativamente.

É lógico que o termo crente é apenas um rótulo. Crente todo mundo é, o ser humano sempre crê em algo. Os ateus creem nas teorias de Charles Darwin. Os evangélicos creem nos Evangelho de Jesus.

No passado, a sociedade brasileira discriminava os cristãos evangélicos. Éramos chamados de seitas em um Brasil que é Estado laico. Éramos chamados de protestantes, por cristãos católicos fanáticos, como a afirmar a que a Igreja de Roma era verdadeira e o protestantismo o cristianismo falsificado. A mídia era porta-voz da sociedade preconceituosa e na televisão nos ridicularizava em programas humorísticos, novelas e telejornais com as suas notícias distorcidas.

Hoje em dia, a sociedade e a mídia mudaram. Já existem canais de televisões e rádios cujos donos são evangélicos. E parte desta mídia, cujos donos não são protestantes, convida cristãos evangélicos a participar de suas programações e pautas jornalísticas, e respeitam a nossa fé.

No passado éramos ridicularizados e hoje não mais. Então, diante disso é comum encontrar cristãos evangélicos a olharem para esta multiplicação de cristãos protestantes no Brasil e para a melhoria de tratamento que recebemos e desdenharem dessa mudança, como se ela fosse totalmente negativa.

Estes cristãos evangélicos são extremamente pessimistas, eles proferem comentários cheios de desdém: “Quando eu era garoto sentia discriminação e não me chamavam pelo nome na escola, me chamavam de crente. Não me convidavam para nada. O motivo do desprezo? Diziam: 'ele é crente', e para as meninas 'ela é crentinha' e se sucediam muitos constrangimentos”.

Os evangélicos pessimistas afirmam que ser crente hoje em dia virou moda. E até parece que lembram das perseguições e discriminações religiosas do passado como se fossem tempos bons. Fazem pouco caso de quem se converte e faz parte da mídia atual, criticam quem se apresenta como evangélico na televisão, esquecendo-se que o mais importante não é como nos intitulamos, mas se aceitamos a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador pessoal.

Paulo plantou, Paulo regou, mas Deus deu o crescimento (1ª Corintios 3.6).

O fato de haver maior número de pessoas se dizendo crentes, evangélicas ou protestantes, não deveria ser motivo de críticas, pois é o resultado do evangelismo que os nossos antepassados de fé plantaram. É o tempo de regar e colher! O que devemos fazer diante deste cenário? Procurar manter a doutrina bíblica, continuar sendo o crente-evangélico-protestante que protesta contra todo pecado e manter a paz e a comunhão com todos os irmãos em Cristo.

E.A.G.

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Unção do riso? Eu sorri, mas não era deboche

Marginal Tietê - São Paulo
by Priscila Bezerra Gomes

Não podemos fazer das nossas experiências doutrinas denominacionais.Vou contar algo que aconteceu comigo.

Quando eu ainda era só um jovem solteiro (hoje sou um jovem quarentão muito bem casado), tive o privilégio de ter um pastor que era uma pessoa muito sábia nas Escrituras. Ele aprofundava-se tremendamente na Palavra de Deus, era um alguém que fazia palestras por todo o Brasil e internacionais. Hoje ele está em saudosa memória, chamava-se Valdir Nunes Bícego. Naquela época, eu não tinha noção da importância daquele pastor, mas não queria perder os estudos bíblicos que ele ministrava de jeito nenhum.

Certa vez, este pastor fez um estudo bíblico sobre os anjos, as reuniões aconteciam durante os cultos do meio da semana, durou uns quinze dias. Eu era um garotão começando a trabalhar, e a empresa distava uns quatro quilômetros da igreja. Eu saía do meu emprego, serviço braçal, e ia direto ao templo. Cansado, moído mesmo... E numa dessas idas, numa tarde de verão bem quente, fui caminhando, entregando folhetos de evangelismo aos transeuntes que eu encontrava dentro do trajeto entre a empresa e a congregação. Cheguei na igreja, que não estava cheia, e fiquei lá ouvindo o pastor pregando, eu estava desacompanhado de pessoas conhecidas. Anotava num pequeno caderno o que achava mais importante da preleção. E de repente, como se fosse, ou era mesmo, uma enorme mão passou por dentro de mim e retirou o cansaço que eu sentia. De repente eu estava cheio de vigor, como se tivesse levantado da cama depois de uma noite muito bem dormida. E após isso eu senti uma alegria muito grande no espírito. E passei a glorificar a Deus em línguas estranhas, e ria bastante, sentia muita alegria!

Unção do riso? Não sei... Mas foi muito boa esta experiência com Deus! Ela é sublime, pois torna minha pregação mais do que os meros discursos teóricos. Eu falo de Deus e convivo com Ele também!

Literalmente, vivi Isaías 40.29: "Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor".

E.A.G.