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domingo, 3 de abril de 2016

Um outono sombrio para o Brasil


Um outono sombrio para o Brasil. João Cruzué. Ilustração: mulher jovem ora de joelhos, silhueta com a bandeira nacional do Brasil estilizada. "Se o meu povo, que pertence somente a mim, se arrepender, abandonar os seus pecados e orar a mim, eu os ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e farei o país progredir de novo" - 2 Crônicas 7.14 (NTLH)..

João Cruzué 

Estamos em abril de 2016. Pela tarde fui até a banca de jornal para comprar a Revista Veja; costume de mais de 10 anos. Voltei e fui fazer poucas coisas, pois hoje é sábado e devo descansar. O tempo está seco e faz calor lá fora. Eram 21:16 quando abri a Bíblia para ler uma palavra de Deus, terminei o texto agora, às 23:29. A página que se abriu na Bíblia foi exatamente no capítulo primeiro, do livro do Profeta Oseias. "E disse, pois, o SENHOR a Oseias: Vai e toma uma mulher de prostituições e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR". Este assunto fez-me voltar à mente um pensamento que tive ontem. E se isto que está acontecendo, hoje no Brasil, for apenas o começo das dores de um período longo de infortúnios econômicos, políticos e sociais? Nós brasileiros somos um povo acostumado a levar a vida com bom humor, zombando e fazendo graça das circunstâncias do cotidiano, mas, sinceramente estou começando a ficar preocupado com a rapidez com que as coisas estão ficando instáveis. 

Quem for ler os jornais de hoje, vai ver que os Bancos brasileiros estão preocupados com o tamanho da dívida do Grupo Odebrecht. Eles já estão revendo suas posições de perdas, reservando vários bilhões para fazer face a um calote gigantesco. 

O perigo financeiro não vem da roubalheira institucionalizada que tomou conta do Brasil nos últimos 16 anos. Isto é apenas a consequência da falta de controle das autoridades responsáveis. E quando isto é a causa é preciso uma resposta muito rápida. Por volta do ano 2002, um grande escândalo explodiu na contabilidade de grandes empresas americanas (Xerox, Wordcom, Enron...). Bilhões de vendas fictícias estavam sendo contabilizadas, para forjar grandes lucros contábeis nos Balanços. Grandes lucros mantinham os bolsos de seus Administradores cheios de dinheiro proveniente de bônus. Poucas vendas = poucos lucros = poucos bônus! Para não perder bônus milionários, os executivos destas empresas forjavam grandes vendas no papel. 

Quando os grandes investidores (Fundos de pensão, multibiliardários árabes...) perceberam que seu capital estava aplicado em empresas que não possuíam controle/governança, deu início a uma fuga de capital. O valor patrimonial das empresas americanas começou a derreter rapidamente. Ninguém era louco de deixar seu dinheiro em um lugar tão mal governado. Daí, abreviadamente, o Governo americano sacou da gaveta um projeto de lei que estava mofando há pelo menos 10 anos para evitar o que se chama em economia de "estouro da manada". Mesmo desatualizada, a Lei Sarbanes-Oxley * foi sancionada com seus 1.107 artigos. Se esta resposta não fosse dada com rapidez, teria acontecido o maior desastre econômico do mundo nos Estados Unidos da América. 

O que aconteceu aqui com a Petrobrás, foi prevenido a tempo e evitado lá. Perda patrimonial por falta de governança, como se diz tecnicamente. 

Vou exemplificar o que acontece, quando os efeitos do descontrole e a desordem atingem as finanças de uma empresa. Não existe pior exemplo disso no mundo dos negócios do que o ocorrido com a Petrobrás, sob a (in)gerência de Dona Dilma Rousseff. 

Em 21 de maio de 2008, ainda sob o governo do Presidente Lula, a Petrobrás atingiu seu maior valor de mercado - R$ 510,4 bilhões de reais. Pela cotação do dólar do dia, (R$ 1,659), seu valor patrimonial em moeda americana era de 307,655 bilhões de dólares. 

Em 07 de março de 2015, a jornalista Gabriela Mello do Jornal Estadão publicou um artigo onde mostra que a Petrobras levou um enorme tombo patrimonial. O artigo diz que o valor da Petrobrás em 04 de março de 2016 caiu para 30,849 bilhões de dólares. 

Fazendo as contas: Se ela valia 307,655 bilhões de dólares em maio de 2008 e 30,849 bilhões em março de 2016, então esta queda patrimonial foi de 276,806 bilhões de dólares. 

Traduzindo: Se em 2008 você tivesse 1.000,00 reais e decidisse aplicar tudo em ações da Petrobras, e em 04 de março de 2016 você fosse vender as ações, você receberia apenas 100 reais. A metade disso pode ser considerada como perda de valor pela queda de preço do barril do petróleo, mas a outra metade foi simplesmente desgoverno

Quando grandes investidores descobrem que uma quadrilha de raposas foram colocadas para tomar conta do galinheiro, eles retiram seu dinheiro o mais rápido que puder. 

Só que a Petrobrás é apenas um de milhares de "galinheiros" que estão sob a administração de raposas no Brasil. No rastro da Petrobrás, estão caindo as grandes empreiteiras brasileiras, Bancos, Construtoras, etc. A Odebrecht, por exemplo, é um caso estupefaciente. Ela deve hoje a "ninharia" de 100 bilhões de reais, segundo a blogueira Natuza Nery em artigo recente na Folha de São Paulo. Deste valor, os Bancos brasileiros são credores de R$ 35 bilhões. Sobrou para os Bancos. 

- Caro blogueiro cristão, o que tem a ver estes números com o Livro do Profeta Oseias? 

Eu já vou responder. 

De acordo com o pensamento que veio à minha mente. Quando as empresas ficam muito endividadas, elas perdem a sustentabilidade nos negócios. Deixam de contratar, e começam a desempregar. 

Quantas grandes empresas brasileiras você pensa que estão desempregando ou deixando de contratar no presente momento? Não me arriscaria a dizer, mas o acompanhamento do desemprego no CAGED está trazendo um frio na barriga dos Economistas. 

Quando o desemprego aumenta, as vendas caem. Quando as vendas caem, os governos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) arrecadam menos impostos, mas se esquecem de cortar os gastos. Assim começa um ciclo vicioso, com a Economia do país descendo a ladeira. 

As Igrejas serão as primeiras a sofrer o impacto do desemprego. 

Um fator ainda pior vem juntar-se à situação econômica ruim. Pela primeira vez, depois de 54 anos, temos uma situação política com potencial explosivo para conflitos sociais no Brasil. 

Há uma Presidente que não governa. Com receio de ser apeada do poder, pede socorro ao seu mentor e aos movimentos radicais e sindicatos de esquerda que cresceram sugando as tetas dos cofres públicos. O Brasil pode ir inteiro protestar nas ruas contra, todavia, o Governo atual da Presidente Dilma não vai ouvir nem recuar um milímetro. 

A Presidente e os que dão sustentação a seu governo já decidiram que ou ficam ou ficam; que se danem os que não estão com eles. Com a desculpa de que outros também roubam, não aceitam entregar o poder, mesmo sendo responsáveis por terem quebrado a Petrobrás e as outras empresas que estão a caminho do brejo. Há um grave risco de estouro da inflação e que falte mercadorias para comprar nos supermercados. Se houver conflitos nas ruas, a primeira coisa que acontecerá são os saques em estabelecimentos comerciais. Somando descontrole com conflitos o resultado não são coisas fáceis de se entender. 

Diante destas circunstâncias, há dois tipos de previsão. A legalidade vai prevalecer e o governo atual vai entregar o poder. A outra saída para o imbróglio em que o Brasil está encalacrado seria o evento de eleições majoritárias ainda em 2016. Este seria o caminho pacífico. 

Todavia, se em lugar da paz, Deus permitir que haja uma ação de poderosos anjos malignos ávidos para insuflar o ódio e a loucura no coração da sociedade - e aí? Bem, infelizmente, isto já aconteceu no passado, inclusive, em países de credo evangélico. 

Já pensou no SENHOR, neste momento, olhando para o Brasil e vendo aqui a mesma situação que acontecia no reino de Israel, nos dias da chamada do Profeta Oseias? 

Diga-me com sinceridade: Como você vê, hoje, a atitude das grandes lideranças das Igrejas Evangélicas no Brasil? Você acha que elas estão preocupadas com evangelização, missões e fazer a vontade do SENHOR? Ou desconfia que elas estão mais ocupadas com projetos políticos, econômicos ou de perpetuação no poder? Hã? 

É por isso que estou receoso. A semelhança do que aconteceu em 11 de setembro de 2001 no Estados Unidos, também não é impossível que DEUS permita algo ruim aqui, para fazer com que seu NOME seja honrado e glorificado e não desprezado pelos ímpios e descrentes, por causa do mau testemunho daqueles que deveriam ser santos. 

De todo coração não desejo que este mal venha bater a nossa porta e nos tirar a paz. 

Por isso, vou orar mais e rogar a misericórdia do SENHOR, para que livre nossa nação dos planos do diabo. 

Louvado seja o nome do SENHOR!  

Comentários: eu também aceito críticas, desde que não sejam anônimas. 

* - http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=312

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Oséias 14.5 - O cedro e o lírio

Watchman Nee

“Ele florescerá como o lírio, e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano” - Oséias 14.5

Duas características contrastantes aparecem aqui reunidas no filho de Deus. Acima do solo, por assim dizer, está a simples e não sofisticada vida de confiança e fé, representada pelo lírio que Deus plantou. Isso é o que o homem vê. Enterradas, porém, nas profundezas, longe da vista, dando a essa frágil planta uma fortaleza totalmente insuspeitada, estão as maciças raízes do cedro. Aqui, certamente, está o paradoxo de uma vida na qual a Cruz é conhecida. Externamente é frágil como o botão do lírio sobre a terra, mas secretamente há cem vezes mais força debaixo do solo.

Aqui está a prova. Quanto da minha vida é visto? Quando os homens olham sobre a superfície, vêem eles tudo, ou há algo mais? Tenho eu, na esfera do invisível, uma história secreta com Deus? Os homens levam em conta apenas o florescer do lírio em sua fraqueza. Deus está preocupado com as raízes, para que sejam como o cedro em fortaleza.

Fonte: newsletter

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Oséias 6.3 - Conhecendo e prosseguindo em conhecer ao Senhor

E.A.G | Belverede_2009. Photobucket

Estação de trem Pirituba - São Paulo / SP

A vida neste mundo é passageira. Estamos aqui de passagem. A nossa morada verdadeira é lá no céu.

Cresci ouvindo o pastor da minha igreja dizendo estas frases em suas pregações, ficaram incutidas em minha mente até hoje. E elas são verdadeiras. A Bíblia está repleta de versículos que as corroboram.

No entanto, é triste ver que alguns crentes em Jesus se esquecem dessas verdades, e passam a amar esta vida. Como dói constatar que alguns desfazem as malas de viagem - da viagem para o céu!

Na segunda carta de Paulo para Timóteo temos o retrato do fim da longa viagem do apóstolo.

Paulo teve diversos amigos fraternos, mas entre eles haviam também os pseudos-amigos. Em nossa jornada não é diferente. Alguns, são como Demas, eles abandonam a obra e até os irmãos justamente no momento em que mais se precisa de sua ajuda. Outros, como Alexandre, parecem seguir em viagem conosco, porém, negam apoio e fazem grande oposição, tiram a paz da irmandade. Para estes dois tipos de gentes haverá a justa paga da justiça divina (4.6-18).


A lida é cansativa e estressante. As lutas tendem a nos fazer pensar em desanimar. Às vezes os nossos olhos naturais não enxergam os resultados esperados. A notícia de bênção demora a chegar. Mas, precisamos continuar a viagem. Deus está à bordo nos acompanhando, como estava no barco dos discípulos ao atravessarem o mar da Galiléia e de Paulo quando seguia para Roma (Mateus 8.24; Atos 27.18).

Não podemos parar, não devemos olhar para trás. Prossigamos na carreira que está proposta por Deus, fazendo a vontade dEle em tempo e em fora de tempo. Um dia chegaremos ao final dessa jornada e experienciaremos o momento em que receberemos a recompensa, o refrigério e o descanso nos braços do Pai. Será assim com todos que perseverarem até a última estação, até o porto seguro!

Não revidemos traições com a fúria, não paguemos maldades com maldades. O cristão verdadeiro entrega os maus nas mãos do Senhor sem desejar que eles se percam na eternidade, mas venham a se arrepender e embarcar na mesma viagem.

Vamos em frente, conhecendo a cada dia mais ao Senhor. Lendo e meditando na Palavra de Deus crescemos na fé, colocando-a em prática em nosso viver seguimos a viagem ao destino certo, pois as Escrituras Sagradas são nossa única regra de fé e conduta cristã.

E.A.G.