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segunda-feira, 4 de março de 2013

Morrer para o pecado

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Por Watchman Nee


"Sabendo isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído"- Romanos 6.6.

Durante anos, após a minha conversão, eu fui ensinado a "considerar-me" morto. Mas quanto mais eu me considerava morto para o pecado, mais vivo para o pecado era evidente que eu estava! Simplesmente não conseguia crer que estivesse morrido para o pecado, e não via maneira de produzir a morte.

Sempre que eu procurava ajuda de outros, eles me mandavam ler Romanos 6.11 e quanto mais eu lia e tentava considerar-me morto, mais longe eu me encontrava: não conseguia alcançar essa experiência. Em meu desespero, disse ao Senhor: "Se eu não posso compreender isto, que é tão fundamental, não pregarei mais. Preciso ser inteiramente esclarecido neste ponto".

Durante meses eu busquei e orei, às vezes com jejuns, mas nada aconteceu. Então, numa certa manhã, e foi uma manhã que jamais esquecerei, enquanto eu sentava com a Palavra aberta, e quando disse novamente: "Senhor, abre meus olhos", num  relâmpago vi minha união com Cristo. Vi que eu estava nEle, e que, quando Ele morreu, eu morri. Nosso velho homem foi crucificado com Ele.

Ó, foi tão real para mim! Fui tomado por tal alegria que desejava sair pelas ruas de Shanghai, gritando as notícias de minha grande descoberta.

E.A.G.

Fonte: Uma Mesa no Deserto - Meditações Diárias; 1983; São José dos Campos/SP; CLC Editora.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Fracos e desprezados nas mãos de Deus


Por Watchman Nee

"Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são" - 1 Corintios 1.28.

A cruz é o maior nivelador do universo. Leva cada um de nós ao marco zero. Oferece a toda a humanidade um novo começo. A diferença entre um cristão que progride rápido e um que progride vagarosamente está na fidelidade e obediência do primeiro, nunca em algo que ele possua por natureza. 

Há muitas coisas demasiadamente fortes e pomposas para que Deus as use. Ao invés disso, Ele não apenas escolhe as coisas fracas e desprezadas, vai mais longe. O apóstolo parece quase perdido para saber como definir as coisas que Deus escolhe usar, tão fracas e desprezíveis são aos olhos humanos. Numa frase de grande discernimento ele as resume como "aquelas que não são".

Você se enquadra nessa categoria? Não desespere. Longe de estar em desvantagem em comparação com outros, você realmente pode ter uma margem de vantagem sobre eles, pois pelo menos você já está no marco zero, e não tem que andar muito para chegar ao ponto de partida de Deus! Simplesmente creia nEle e obedeça-O.

Fonte: Uma Mesa no Deserto - Meditações Diárias, São José dos Campos (CLC Editora).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Oséias 14.5 - O cedro e o lírio

Watchman Nee

“Ele florescerá como o lírio, e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano” - Oséias 14.5

Duas características contrastantes aparecem aqui reunidas no filho de Deus. Acima do solo, por assim dizer, está a simples e não sofisticada vida de confiança e fé, representada pelo lírio que Deus plantou. Isso é o que o homem vê. Enterradas, porém, nas profundezas, longe da vista, dando a essa frágil planta uma fortaleza totalmente insuspeitada, estão as maciças raízes do cedro. Aqui, certamente, está o paradoxo de uma vida na qual a Cruz é conhecida. Externamente é frágil como o botão do lírio sobre a terra, mas secretamente há cem vezes mais força debaixo do solo.

Aqui está a prova. Quanto da minha vida é visto? Quando os homens olham sobre a superfície, vêem eles tudo, ou há algo mais? Tenho eu, na esfera do invisível, uma história secreta com Deus? Os homens levam em conta apenas o florescer do lírio em sua fraqueza. Deus está preocupado com as raízes, para que sejam como o cedro em fortaleza.

Fonte: newsletter