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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A Bíblia para o novo ano


"A Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para todas as pessoas. A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apagá-la"- João 1.4-5 (NTLH).

Há poucos dias viramos a folha de nosso calendário. Deixamos para trás o Ano Velho e se abriu o Ano Novo diante de nossos olhos Senhor, faze resplandecer tua luz no meu coração, e no caminho por onde ando. Que ela brilhe mais em meu viver até que eu contemple o trono de glória onde Cristo está sentado. E que essa bendita luz resplandeça em toda a pátria brasileira.

No texto bíblico do Evangelho de João 1.4-5, a Palavra é Cristo e Cristo é a Palavra. Essa Palavra, no poder do Espírito Santo, "é viva e eficaz, mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração".

Ela é o próprio Cristo que uma vez em nosso coração, opera e transforma a nossa vida.

Não basta saber oque ela é, mas,acima de tudo, o que ela faz:uma vez escondida em nosso coração, é o segredo para não pecarmos contra Deus. Ela mostra ao homem a escuridão do pecado e ao mesmo tempo aponta-lhe o remédio, sim, o único remédio que é Cristo. Basta um grito de socorro e prontamente a mão de Cristo nos salva. Conforta o coração ferido, enxuga as lágrimas da dor. Entra na nossa casa como entrou na casa do carcereiro de Atos 16 com salvação, alegria e paz. Ela é espada que golpeia o astuto Satanás em suas ciladas cruéis e pela mão de Cristo no conduz em vitória. Se ainda não experimentou, experimente o poder da Palavra em sua vida.

Não basta ainda saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e do maravilhoso trabalho que ela realiza. Saber apenas que o remédio é bom, vale muito pouco se a pessoa não experimentara sua eficácia. Assim é com a Bíblia. Que valor terá aberta sobre a mesa, guardada na estante, escondida no bolso? Ela deve estar no coração, na mente e na língua, repetida e vivida, cantada, exposta em pequenos trechos exibidos em quadrinhos pregados na geladeira, por portais, nas salas, no escritório, na casa toda.

Como diz em Deuteronômio 6.6-9: "Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões" (NTLH).

A Palavra de Deus é luz e a luz deve brilhar no meu viver diário. Sim, um tesouro como foi para aquele destacado funcionário da rainha da Etiópia, registrado em Atos 8. Aquele homem, apesar de rico e poderoso, andava em trevas. A Palavra que lia era do profeta Isaías e nela encontrou Jesus, portanto, a vida e a salvação. E a Palavra que levava em suas mãos, passou para o seu coração, levou a vida para o seu o povo e iluminou a nação mergulhada em trevas.

A Palavra de deus será luz para iluminar nos lares. A família é a célula mãe da sociedade, portanto da igreja. Esta será o que são os lares. O lar será um lar de influência positiva se saturado da Palavra. E quando esta realmente orientar os lares, teremos lares que servem a Deus como o mencionado em Êxodo 33.10: "Logo que o povo via a coluna de nuvem na porta da Tenda, todos se ajoelhavam". Teremos lares como o de Lóide e Eunice, que instruíram Timóteo nas sagradas letras (2 Timóteo 3.15).

Oramos e clamamos ao Senhor para que a Palavra de Deus seja um poder do céu para iluminar o Brasil.

Fonte:
Revista a Bíblia no Brasil, via Folha Evangélica, ano 9, número 75, edição de fevereiro de 2003 pagina 3.
Enéas Tognini (20/04/1914 - 10/09/2015) era conceituado escritor cristão, publicou dezenas de livros e foi reconhecido pela Academia Evangélica de Letras do Brasil. Também atuou como presidente da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). Em 2002, foi condecorado com o título de Cidadão Paulistano. Tognini era o fundador da Igreja Batista do Povo (IBP) e do Seminário Teológico Batista Nacional, e exerceu a presidência da Convenção Batista Nacional (CBN), da qual foi o fundador. 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Salmos: o livro de louvores e orações

Por Eliseu Antonio Gomes

Salmos é o livro de cânticos e orações da Bíblia Sagrada.

Talvez, entre os 66 livros que compõem o Cânon Bíblico, seja a obra das Escrituras que mais tem seus capítulos e versículos citados e decorados. O motivo de este livro ser para os cristãos alvo de maior preferência, em se tratando de citações e memorizações, é que o seu conteúdo serve perfeitamente como plataforma à devoção e como fonte de consolo e renovação das forças espirituais.

Objetivo

A mensagem contida no Livro de Salmos foi escrita calculadamente para tanger as cordas mais profundas do coração humano e assim indicar o ponto de equilíbrio espiritual. Ajuda o cristão a dar expressão aos seus sentimentos - alegria ou tristeza, paz ou angústia - quando se identifica com as emoções que os escritores revelaram ao compor as orações e cânticos.

O livro revela como Deus opera na vida interior dos seus servos. Em estilo poético, os temas abordados variam de louvor a lamentação, de guerra a paz, e de alegria a juízo, com o objetivo de expressar grandes verdades.

Os Salmos foram usados pelo povo de Israel nas suas reuniões de adoração a Deus. Servia de livro de orações (orações, louvores e instruções religiosas), para a liturgia do segundo templo (o de Zorobabel) e o de Herodes, e para uso nas sinagogas.

Autores

Os Salmos foram escritos por diferentes autores, durante um período de mais ou menos setecentos anos (de 1000 a 333 a.C.). Descreve-se o livro como Salmos de Davi, embora existam mais autores, porque ele foi o principal autor e compilador dos mesmos. Admite-se que uns poucos já existissem antes da época de Davi, constituindo o princípio de um hinário destinado ao culto. Este hinário foi muito aumentado por ele e foi se expandindo através das gerações, até que Esdras (segundo conta a tradição), o completou, tornando-o no conjunto que conhecemos hoje.

Davi, o rei mais célebre de Israel, além de ter sido pastor de ovelhas, matador do gigante Golias, também era compositor. A sua fama de músico é mencionada muitas vezes na Bíblia (1 Samuel 16.18; 2 Samuel 23.1; Amós 6.5). Ele era poeta (2 Samuel 1.19 a 27 - 3.33-34). Os livros das Crônicas são bastante explícitos ao relatarem que ele reuniu coros para uso no ritual do templo e compôs salmos para os judeus cultuarem a Deus (1 Crônicas 13.4-5; 25.1-5). E de acordo com os títulos dos salmos, atribui-se a Davi os créditos de autoria para a maior parte da coleção, um total de 73. Inclusive, Jesus Cristo atribuiu a Davi a autoria do Salmo 110  (Marcos 12.36,37; Lucas 20.42,44). Outras passagens bíblicas também o reconhecem como autor (Atos 1.16; 2.25; 4.25; Romanos 4.6; 11.9; e Hebreus 4.l).

Ainda de acordo com os títulos, os outros salmistas, são:
• Asafe, autor de doze salmos (50.1-23; 73.1 - 83.18), era sacerdote, um dos principais músicos de Davi, cuidava da música no templo e sua família era encarregada da música de geração em geração;
• Os filhos de Corá, contemporâneos de Davi, membros de uma mesma família de sacerdotes e poetas, faziam parte de uma associação de cantores e compositores, e compuseram onze salmos (42.1-11; 44.1 - 49.20; 84,1 - 85.13; 87.1-7);
• O nome de Salomão está relacionado a dois (72.1-20; 127.1.5);
• Moisés, compôs um (90.1-17);
• Hemã, um sábio (88.1-18);
• Etã, ezraita, um sábio, também é indicado como autor de apenas um salmo (89.1-52).  • Anônimos. 50 salmos são de autorias desconhecidas. Pensa-se que alguns desses salmos não assinados podem ser atribuído ao autor do salmo precedente.
A LXX acrescenta Ageu e Zacarias como autores de cinco salmos.

Data

O Livro de Salmos foi escrito e compilado durante gerações da história de Israel, um período que se estendeu desde os dias de Moisés até a reconstrução da nação, liderada por Esdras (1410 - 430 a.C.). Quase todos os salmos são do período áureo de Israel, isto é, por volta de 1.000 anos a.C.. Sem dúvida, alguns foram escritos mais tarde, mesmo no tempo do cativeiro, por exemplo o de número 137. O livro ganhou sua forma final pelas mãos de funcionários pós-exílicos.

Evidências dos manuscritos do mar Morto impedem situar qualquer um dos salmos em data tão recente quanto o II a.C. como fizeram alguns estudiosos do passado.

Esboço
• Cânticos de libertação (1.1 -  41.13);
• Juízos divinos (42.1 - 72.20);
• Hinos nacionais de Judá (73.1 - 89.52);
• O grande reino de Deus (90.1 - 106.48);
• Cântico de louvor e ação de graças (107.1 - 150.6).

O significado do nome

Em hebraico, O Livro de Louvores. Em grego, Poemas Adaptados à Música.

No século 1 d.C., era mencionado como Livro dos Salmos (Lucas 20.42; Atos 1.20) e Os Salmos (Lucas 24.44).

Conteúdo e estilo

Diferentemente de outros livros do Antigo Testamento, não segue uma narrativa contínua.

Os salmistas empregaram diferentes tipos de versos e recursos literários variados:
• Há salmos que precisavam de acompanhamento de instrumentos musicais;
• Poemas contemplativos;
• Acrósticos alfabéticos (37.1-40; 119.1-176);
• Salmos sobre a criação (8.1-9; 19.1-14);
• Uma narrativa do êxodo (78.1-72);
• Salmos de penitência (6.1-10; 25.1-22); 32.1-11; 38.1-22; 51.1-19);
• Salmos para a peregrinação (120.1 - 134.3); e,
• Salmos messiânicos.    
Os Salmos acham-se divididos em cinco livros:
• Livro 1: Salmos 1 a 41;
• Livro 2: Salmos 42 a 72;
• Livro 3: Salmos 73 a 89;
• Livro 4: Salmos 90 a 106;
• Livro 5: Salmos 107 a 150. 
Há vários tipos de Salmos: hinos de louvor a Deus; orações pedindo ajuda, proteção e salvação; solicitação de perdão; canções de agradecimento pelas bênçãos de Deus; orações em favor do rei; canções para ensinar as pessoas praticarem o bem; súplicas para que Deus castigue os inimigos; etc.

Quase metade dos salmos pode ser classificada como orações de fé em tempos de crise. As poesias capturam muitos momentos diferentes no relacionamento do crente com Deus. Salmos preciosos como o 23, o 91, o 121 e muitos outros, nos confortam nos momentos da mais profunda necessidade. As orações são pessoais ou nacionais: algumas mostram o sentimento íntimo da pessoa, enquanto outras representam as necessidades e o sentimento coletivo do povo de Deus.

A forma geralmente usada na poesia dos Salmos não consiste em rima, mas principalmente na repetição da ideia numa sentença paralela, com palavras diferentes, na mesma linha ou nas linhas seguintes, como, por exemplo, o uso dos termos "pecado" e "iniquidade" no Salmo 103.10: "Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades". O paralelismo, em sua variedade de formatos, e a riqueza de comparações dão graça e beleza à poesia hebraica, além disso, pode de vez em quando a interpretar palavras obscuras por meio da palavra sinônima mais clara.

Aplicação pessoal

Devemos aprender a lição que este livro nos ensina:

1. Não era preciso estar feliz para compor um salmo. Os apelos dos salmistas para o resgate de Deus e o  deleite de cada um deles com relação à salvação vista e prometida, nos leva a saber que alguns compositores escreveram quando estavam muito aflitos e tristes. Eles sabiam que Deus quer nos ouvir em todos os tipos de situações. Em tempos de aflição, não tenhamos receio de se achegar ao Senhor com nossas orações e suplicas.
2. Todos os salmos nos ensinam que o conhecimento intelectual não é suficiente, o coração necessita ser tocado pela graça redentora de Deus. Portanto, que o nosso raciocínio esteja sempre submetido às determinações da Palavra de Deus.

Conclusão

É importante decorar os salmos e recitá-los frequentemente, com a finalidade de sermos fortalecidos pela Palavra quando experimentarmos os tempos de provação. Louvar a Deus com o conteúdo de dos salmos deveria fazer parte da respiração do cristão, ser parte integrante em nossas devoções diárias. Jesus cantou Salmos e os citou várias vezes. Eles foram citados mais de cem vezes pelos escritores do Novo Testamento. Através dos séculos, têm sido uma fonte de inspiração e devoção para os cristãos e para a Igreja, tanto nos seus cultos de adoração a Deus como no seu trabalho de evangelização.

E.A.G.

Bíbliaonlinenet - bibliaonline . net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=salmos&exata=on&link=bol&lang=pt-BR 
A Bíblia das Descobertas, página 513, edição 2008, Barueri/SP (Sociedade Bíblica do Brasil);
Bíblia com Anotações A.W. Tozer, página 661, edição 2013 , Rio de Janeiro (CPAD);
Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, Enéas Tognini, página 547, edição 2009, Barueri, (Sociedade Bíblica do Brasil);
Bíblia de Estudo Vida, página 831, edição 1998, São Paulo (Editora Vida);
Bíblia Sagrada Almeida Século 21, páginas 577, 578, edição 2008, São Paulo (Edições Vida Nova).
Manual Bíblico Halley, página 226, 4ª edição 1994, São Paulo (Vida Nova);
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer, página 478, 30ª impressão, 2012, Rio de Janeiro (CPAD).

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A justiça divina


A justiça de Deus se manifesta, bem como a ira de Deus, porque a justiça de Deus não pode tolerar o pecado que se multiplica, pois o homem se tornou inventor de males: Romanos 1.30.

Assim sendo, o homem não se satisfaz com as formas conhecidas de pecar, inventa outras formas mais sofisticadas e se aprofunda cada vez mais no pecado. Mas a justiça de Deus toma providências também para tirar o homem de seu estado.

Quando Deus criou o homem, criou-o conforme sua imagem e semelhança, isto é, parecido com Deus em pureza e santidade. Tivesse o homem permanecido no estado original em que fora criado e seria outra a sorte da humanidade hoje. A Bíblia não discorre sobre essa hipótese, porque seria perda de tempo e trabalho, já que o homem não permaneceu  na presença de Deus. Diante dessa triste realidade, ela ocupa todo o seu espaço na preocupação divina de prover uma salvação eficiente para o pecador. A natureza divina exigia a salvação dos homens. Conhecemos Deus pelo conhecimento de seus atributos. Assim o conhecemos, quando sabemos que Ele é: Onisciente, Onipotente, Santo, Bom, Eterno, Infinito.

Mas a característica de Deus que exige a providência da salvação do homem pecador e incapaz de salvar-se por suas próprias forças, é o atributo da Misericórdia, Deus é misericordioso e não poderia deixar o homem na perdição, pois isso feriria a sua natureza. São inúmeros os textos que mostram Deus Misericordioso, por exemplo: Gênesis 19,16; Êxodo 22.17; Deuteronômio 4.31; 2 Corintios 30.9; Neemias 9.17; Salmos 103.8, e etc.

A justiça divina aplicada traz regeneração do pecador. Ao conhecer o estado de pecaminosidade do homem, e nos voltarmos para o estudo da justiça de Deus, a primeira ideia que nos vem à mente é de castigo de Deus sobre os homens pecadores. Mas, pela misericórdia de Deus, como vimos acima, é o contrário, Deus aplica sua justiça divina no homem (pecador arrependido) e regenera-o (faz dele um novo homem). O homem salvo é, por isso, possuidor da justiça divina. Esse direito que só Jesus Cristo tem por merecimento, é nosso por imputação, pela fé: Romanos 5.1-21.

A justiça divina aplicada convida à santificação: "Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação" (Romanos 6.19). O texto mostra que tanto para a servidão ao pecado como para alcançar à santidade, é preciso que o homem exerça VONTADE. "Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna" (vers. 22). Logo, a justiça de Deus aplicada no crente deve levá-lo à santificação.

Depois da santificação, virá a glorificação. O ensino de Paulo em Romanos, a respeito daqueles que alcançam a justificação pela fé, que devem buscar a santificação e se entregar a ela, seu fim é a glorificação em Cristo. Vejamos: "Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou" (Romanos 8.29-30); veja ainda os versículos 16 e 17. A glorificação é o último estágio na carreira do crente, quando será semelhante a Cristo: 1 João 3,2.

Concluímos que:

1. A justiça de Deus não é apenas um atributo divino que só serve para diferenciá-lo de todos os seres, mas ela é prática, sendo aplicada na vida do pecador arrependido, levando-o até à glória do Céu.

2. A justiça divina requer a salvação do pecador, porque ela faz parte da natureza de Deus, que é misericordioso. Uma justiça que só condena não é condizente com a de Deus, que é amor. Mas essa justiça condena, quando não há aceitação do pecador, para o plano estabelecido.

3. A justiça divina é outorgada ou atribuída ao crente arrependido de seus pecados, que começa sua carreira e termina na glória de Deus!

Deus os abençoe!

E.A.G.

Fonte: Boa Palavra, ano 9, nº 104, página 5, novembro de 2014.
O autor é pastor e fundador da Igreja Batista do Povo: http://www.batistadopovo.org.br/PortalIBP/ 

domingo, 7 de março de 2010

A VIDA ABUNDANTE NA CAMINHADA CRISTÃ

Arte: Wiliam Hoart

“Eu é que sei que pensamento tenho a vosso respeito, diz o SENHOR, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” - Jeremias 29.11, 13.

Não podemos nos esquecer que Jesus Cristo afirmou que teríamos aflições neste mundo. Não é certo pensar que Deus em sua atividade soberana assegura felicidade e está constantemente ocupado a retirar a nossa dor.

Precisamos entender que o sofrimento é algo muito difícil de equacionar A felicidade não é a ausência de conflito, é a habilidade de lidar com ele e encontrar as soluções melhores. Uma pessoa feliz não tem o melhor de tudo, porém ela tem a capacidade de tornar tudo melhor.

É difícil explicar a razão de uns sofrerem mais e outros menos. Não há quem goste de sofrer, mas o sofrimento também faz parte da vida cristã. Quando problemas nos atingem, às vezes sentimos culpa, outras tentamos negar a realidade ou pedir explicações. Quando as coisas não vão bem muitos costumam questionar a sabedoria e a bondade divinas. Neste momento, a melhor reação a tomar é ir à graça do Senhor, devemos correr para perto de Deus e não correr dEle.

Muitas pessoas já ouviram falar de Deus e aceitaram Jesus Cristo em seu coração, mas ainda não desfrutam da vida abundante. Levam uma vida sofrida e triste. Falta-lhes a alegria e as bênçãos do céu.

A vida abundante que Deus oferece depende da disposição humana. Precisa ser procurada, buscada de todo coração. Quem quer viver com e para o Senhor precisa ir ao encontro dEle. Essa busca significa leitura diária da Bíblia, arrependimento sincero e abandono dos pecados, oração fervorosa e entrega total a Deus.

Todo ser humano tem seu talento nato e único dado pelo Criador, quando este talento é usado com conhecimento bíblico, o mal é evitado e o bem é abraçado, assim o fraco se torna forte e a vida abundante torna-se presente na vida de quem sofre.

Você anseia por uma vida abundante? Quer ter dias melhores? Busque a presença de Deus de todo o coração e a encontrará. Deus se revela na nossa vida quando estamos prontos a Lhe entregar tudo que somos. Esta é a decisão ideal para todo ser humano, fazer isso produz bons hábitos, aumenta os momentos felizes.

A vida abundante de quem está em Cristo tem abundância de poder, paz e vitória. Confira: Atos 1.8; Romanos 5.1; 1ª Corintios 15.57.

Sobre o relacionamento do homem com Deus, o Pr. Gesiel Gomes certa vez disse: "Para cada pessoa Deus tem um plano e para cada plano Deus tem uma pessoa". E Max Lucado, disse o seguinte: "Concentre-se nos gisgantes e você tropeçará, concentre-se em Deus e os gigantes tropeçarão".


E.A.G.
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Partes deste artigo estão compostas de compilações adaptadas. Os comentários estão na Bíblia de Estudo Avivamento e Renovação Espiritual, autoria do Pr. Enéas Tognini (SBB); Bíblia da Família, comentário do Pr. Jayme Kemp (SBB); livro Onde Encontrar na Bíblia? (Pr. Gesiel Gomes - Editora Central Gospel).