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sábado, 23 de julho de 2022

A sutileza da normalização do divórcio

INTRODUÇÃO

É de vital importância ao cristão estudar sobre as sutilezas de Satanás, pois a Palavra de Deus diz que os últimos dias seriam tempos difíceis, marcados por uma intensa ação maligna contra a Igreja [2 Timóteo 3.1-5]. É necessário conhecer aquilo que as Escrituras revelam sobre o maligno e a forma como ele age, para sermos capazes de nos proteger. Quando o apóstolo Paulo escreve aos crentes em Corinto, faz um alerta para que eles não ignorem os "maus desígnios" de Satanás, pois o inimigo das nossas almas é habilidoso ao atuar dissimulando suas más intenções [2 Coríntios 2.11]. 

terça-feira, 21 de junho de 2022

Lares desestruturados - de quem é a culpa?

Tive contato em uma rede social com a seguinte postagem de uma senhora: "Uma mulher tem que manter um casamento destrutivo até que ponto? Conheço muitas mulheres que estão presas a casamentos porque não têm condições de se manter sozinhas, mulheres que dependem do marido e não são felizes casadas, convivem com homens que destroem seu psicológico e muitas até são assassinadas. Vamos parar de hipocrisia e pedir a Deus para ajudar essas mulheres que vivem um sofrimento interno, com medo de falar da sua vida. Existem muitas dentro das igrejas, elas ouvem pastores dizendo que o casamento e eterno, que e pecado se separar."

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Existe fórmula para o casamento bem-sucedido?

Um casamento longo, bem-sucedido e feliz é o objetivo de todos os recém-casados. Acredito que não existe uma fórmula pronta para o sucesso da união conjugal bem sucedida. Ninguém é muito jovem ou muito velho para aprender maneiras diferentes de mostrar seu amor e apreço por aquela pessoa com quem se casou. O princípio é o mesmo para todos, o respeito mútuo dela para ele e vice versa. 

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Por que bons casamentos tropeçam em coisas ruins?


Josué Gonçalves

Outro dia, depois de ministrar para centenas de casais, quando voltava para casa perguntei para a minha esposa no final: "Quantos dentre aqueles casais que participaram hoje da palestra são realmente felizes no casamento? Quantos estão vivendo de acordo com o que foi planejado por Deus?" 

Se você é casado ou casada, que nota daria para o seu casamento? Você é feliz no seu casamento?

Há um texto na Bíblia, no livro de Eclesiastes, que revela o desejo do coração de Deus para cada casal: Goza a vida com a mulher que amas..." (Eclesiastes 9.9).

Quando Deus planejou o casamento, Ele pensou em um relacionamento que proporcionasse ao casal alegria, felicidade, cumplicidade, prazer e paz. Infelizmente, com a Queda (Gênesis 3), o homem passou a viver as consequências do pecado também no casamento. Mas Jesus se manifestou para trazer cura e restauração (Lucas 19.10). Hoje é possível ser feliz no casamento, basta praticar os princípios estabelecidos na Palavra do Senhor, que é o nosso manual de instrução (Salmos 119.105).

Quando é que bom casamentos tropeçam em coisas ruins? Quando as expectativas não são cumpridas.

Quando você se casou, o que você esperava de seu cônjuge? Todos os jovens que estão se preparando para casar, nutrem expectativas em relação ao futuro cônjuge. A jovem desenha na mente tudo o que ela espera daquele que será seu marido.

Muitas dizem: meu futuro marido será sensível às minhas necessidades, romântico, gentil, afetuoso, generoso, bom amante, companheiro de todas as horas, trabalhador, bom genro etc. Não é diferente com o rapaz, que pensa: Minha futura esposa será romântica, generosa, mansa, carinhosa, boa amante, sensível às minhas necessidades, amiga, companheira e boa nora.

Aí eles se casam, mas com um ano, os dois se frustram, porque nada daquilo que foi esperado acontece. Por quê? Uma das razões é que na maioria das vezes os casais não praticam a arte da comunicação construtiva. Um não sabe qual é a real necessidade do outro.

Quando não há diálogo, as necessidades não são conhecidas e por isso não são supridas. Bons casamentos, em que os casais evitam tropeçar em coisas ruins, são aqueles aonde ambos se preocupam em manter os canais de comunicação sempre abertos.

Nunca deixe o seu marido/esposa ficar tentando adivinhar quais são as suas carências, necessidades ou anseios, converse, dialogue, explique, se abra. Não existe outro caminho para superar este problema, a não ser através da comunicação.

Lembre-se: não basta escutar, é preciso ouvir com o coração o coração do outro. Ouvir com sensibilidade é se importar com aquilo que é importante para o outro. Que bom se você acordasse amanhã perguntando para si mesmo: "O que eu posso fazer hoje para suprir uma carência ou necessidade do meu cônjuge? 

Esse é um  dos segredos de uma vida a dois que vale a pena ser vivida. Reflita sobre isso e compartilhe com seu cônjuge essa ideia.


Fonte: https://amofamilia.com.br

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Briga entre pessoas casadas

No início da relação matrimonial, tudo são flores. Com o tempo, o ninho do casal é lindo, quente, composto de móveis novos, bastante troca de afetividade. Mas, inevitavelmente, o peso da rotina chega e abafa a paixão, se encarrega de trazer boletos bancários, dívidas a pagar... Não é anormal que casais discutam, afinal, são dois seres pensantes, indivíduos que gozam da capacidade de raciocinar. Porém, a discussão não pode virar costume. Nestes momentos de choque de ideias, os exercícios de tolerância e de respeito é que provam se existe disposição em manter o amor aceso entre os dois. 

Ao invés de sustentar o pensamento de separação, o que se tem a fazer é buscar retomar o convívio em paz. Deve haver a reconciliação o mais rápido possível. Ninguém deve sustentar situações de malignidade no laço conjugal. O matrimônio deve permanecer levando-se em conta o texto bíblico: "até que a morte os separe" (Mateus 19.6).

Em momentos de conflito, que haja inteligência para rejeitar o sentimento de orgulho, que o marido despreze a filosofia machista e a esposa as coisas feministas. 

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Amar é querer e fazer o bem


Se estiver difícil, respire fundo e coloque um pouco
mais de amor.
Por Eliseu Antonio Gomes

Dizem por aí que algumas pessoas gostam de se casar, mas não gostam da pessoa com quem se casa, diante das tantas realizações de uniões conjugais seguidas de divórcios.

O erro comum é acreditar que o amor é só um sentimento. É um equívoco pensar que o amor é apenas aquela paixão entre adolescentes... Amor é coisa de gente madura!

Para se casar, é necessário mais do que uma impressão favorável que alguém experimenta em relação a outra, mais do que um estabelecimento da relação que envolve a atração mútua e espontânea causada por entusiasmos semelhantes. É mais do que a capacidade de interpretar os padrões não verbais de comunicação. É mais do que um envolvimento emocional. Muito mais do que a atração física, ou bem mais do que o sentimento ardoroso que induz uma pessoa a desejar outra que considera bonita.

É preciso entender o que é amor e querer amar o outro em todas as circunstâncias. Solenemente, diz o religioso ao realizar a cerimônia matrimonial: “É preciso amar ‘em tempos de fartura e de escassez, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... ’”.

Amor é o desejo, transformado em ação, de querer fazer o bem ao outro em todos os momentos. Amar é imaginar-se no lugar do outro se esforçando para compreender seus sonhos, ideias, necessidades, atitudes e auxiliar a alcançar seus objetivos grandiosos, dignos, nobres. É manifestar cuidado extremo sem interesse de receber qualquer espécie de vantagem em troca. 

Quando existe a disposição de ser agente do bem-estar do cônjuge, naturalmente cria-se laço de reciprocidade entre o casal, forma-se o círculo de retribuição de gentilezas, pois é fácil amar quem nos ama.

E.A.G.

domingo, 23 de abril de 2017

A dose diária de realidade que todos nós necessitamos


Por Eliseu Antonio Gomes

Ao pensar em vida de casal e solidão, cogitar em romances felizes e fracassados, temos que considerar que o alicerce sólido para a construção bem-sucedida da vida a dois chama-se "verdade".

Algumas pessoas jamais encontrarão a felicidade ao lado de outras. Entre os motivos diversos, isto acontece porque escondem uma parte do seu ser. Elas mostram apenas o lado mais atraente: o bom humor; os cabelos perfeitamente alinhados; a boa disposição para ouvir atentamente. Etc.

Como a vida é diferente, não é possível manter a parte chata escondida para sempre. Inconvenientemente, o que há de pior sempre se apresenta. E quando aparece, assusta aqueles que se iludiram pensando que existe gente perfeita.

 Assim sendo, às vezes, quem se sentiu enganado reage mal. As reações de quem está desapontado são capazes de destruir o estado de felicidade daqueles que quiseram se mostrar pela metade.

Não cometa o ato da rejeição contra o lado feio dos outros. Nunca alimente a expectativa de que exista neste mundo alguém infalível. Todos falhamos, todos temos pontos fracos, todos erramos.

Não aceite o que existe de pior em você e em ninguém. Entretanto, não use intolerância contra os ângulos repulsivos dos outros e trabalhe o seu lado ruim para que a cada dia você seja uma pessoa melhor.

Seja totalmente transparente com quem ama.

Quem é realista nunca se decepciona e nem decepciona ninguém.

E.A.G.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ganhando o esposo para Cristo - A importância da Escola Dominical para a estruturação da família


 A-importancia-da-Escola-Dominical-para-a-estruturacao-da-familia-ganhando-o-esposo-para-Cristo-fabio-magalhaes-jornal-nosso-setor

Por Fábio Magalhães

"Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor" - Josué 24.15.

Ela aceitara ao Senhor Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal. Seus filhos ainda pequenos iam para a igreja com ela. Seu esposo, embora conhecedor do Evangelho, ainda não havia se decidido.

O Senhor deu-lhe uma estratégia: pedir ao seu esposo que levasse as crianças à igreja para que participassem da Escola Bíblica Dominical.

Seu esposo aceitou a proposta, mas como tinha que levar as crianças, retornar para casa e ir buscá-las novamente na igreja, não achou muito boa a ideia.

Novamente Deus a orientou. Ela disse a ele:

- Por que você não leva os meninos e fica para assistir a Escola Dominical? Assim você não precisa ir e voltar duas vezes.

Ele seguiu o conselho.

Resumo: através da Escola Bíblica Dominical o Senhor realizou uma grande obra em sua vida; aceitou a Cristo como Salvador e tornou-se um trabalhador na Causa do bom Mestre, tendo um ministério abençoado e frutífero.

Extraído do Jornal Nosso Setor, ano  14, nº 121, julho de 2015, página 7, (Editora Origem / Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério do Belém - SP).

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Divórcio e novo casamento pela ótica da Reforma Protestante

Por Cristiano Santana

Sei que a questão do divórcio e novo casamento é um assunto que sempre gera debates acirrados, por isso nem quero entrar no mérito da discussão. Eu apenas gostaria de me endereçar àqueles que acreditam estar seguindo toda a tradição reformada ao defenderem o indissolubilidade absoluta do casamento, que se resume nisso: um cristão só está livre para novo casamento quando o seu ex-cônjuge morrer. 

Na verdade, a doutrina acima é muito mais católica do que reformada. Na Reforma do séc. 16, no esforço de retornar ao ensino bíblico, os protestantes rejeitaram a natureza sacramental do casamento, e com isso a indissolubilidade absoluta do casamento cristão. Com base na Bíblia, desenvolveu-se no campo protestante o consenso que o casamento é santo, e em princípio indissolúvel, mas que existem situações que rompem o laço matrimonial, e que permitem o divórcio e novo casamento. 

Lutero, João Calvino, Zwinglio, Melanchton e outros, se pronunciaram a favor do divórcio, como último recurso nos seguintes casos: infidelidade, recusa em se manter relações sexuais, abandono do casamento, diferenças religiosas irreconciliáveis, perigo de vida, insanidade. Em Estrasburgo até o consentimento mútuo era aceito (abandono do casamento por ambos).

 Olhem o que diz a Confissão de Westminster, uma das últimas confissões formuladas durante a Reforma:

"O adultério ou a fornicação cometidos depois de um contrato, sendo descoberto antes do casamento, dá à parte inocente justo motivo de dissolver o contrato; no caso do adultério depois do casamento, à parte inocente é lícito propor divórcio, e, depois de obter o divórcio, casar com outrem, como se a parte infiel fosse morta."

Encerro dizendo, mais uma vez, não quero discutir se o novo casamento é válido ou não. Mas creio ter atingido o meu propósito ao demonstrar que a doutrina da indissolubilidade do casamento não tem nada de reformada, mas é de origem católica.

Fonte: Cristiano Santana - Uma Visão do Mundo

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Infidelidade conjugal - lição nº 6 - EBD - CPAD

Por Eliseu Antonio Gomes

Não adulterarás (Êxodo 20.14). Adulterar é o ato de uma pessoa casada relacionar-se sexualmente com outra que não é o seu cônjuge. O adultério é um grave pecado de consequências desproporcionais ao bem-estar da família. Agir como infiel no casamento produz sérias consequências. Gera o afastamento de Deus, acaba com a espiritualidade e torna o lar em pedaços, é o mesmo que desferir o golpe da ruptura da paz no ambiente da intimidade do casal, além de afetar o cônjuge desonrado também fere de forma brutal os filhos, que sofrem demais. Estes são  motivos para o Senhor proibir o sexo extra-conjugal, considerá-lo ofensa, e abominar a prática da infidelidade conjugal. 

Devido a esses males, na Lei Mosaica a pessoa infiel no casamento era julgada e condenada ao apedrejamento (Levíticos 20.10; Deuteronômio 22.22). O Novo Testamento contém reprimendas aos adúlteros: Romanos 13.9; Gálatas 5.19.

O adúltero é, espiritualmente cego, louco e fraco, pois troca minutos de prazer físico pelas bênçãos divinas, escolhe o prazer temporal em troca de prazeres indescritíveis e eternos, lá no céu (confira: Isaías 59.1-2; 1 Coríntios 6.10; Hebreus 13.4; Apocalipse 21.8; 22.15).

O curso deste mundo tenebroso

Quem adultera não entende o objetivo de Deus para sua felicidade no plano físico; o adúltero destrói violentamente a sua própria alma. É isso que sintetiza Provérbios 6.32. A união de um homem e uma mulher se consiste não apenas na procriação, combina todos os aspectos da vida. Tal conceito é apresentado primeiramente em Gênesis 2.24 e depois repetido no Novo Testamento, explicando que o casamento também tem o objetivo de atender mutuamente as necessidades um do outro, tendo como ilustração o relacionamento entre Cristo e a Igreja (Mateus 19.5; Marcos 10.8; 1 Coríntios 6.16; Efésios 5.33).

Para as pessoas que não seguem o plano divino, a infidelidade é uma atitude aceitável socialmente. Mas, mantém-se firme a orientação do Senhor sobre fiéis e infiéis: Deus une homem e mulher em uma só carne quando é efetivado o casamento e o que o Senhor ajuntou o ser humano não deve nem pensar em separar (Gênesis 2.24; Mateus 19.6).

O casal deve vigiar e orar em favor do bem-estar conjugal e bom relacionamento em família, evitando o adultério e posterior abalo conjugal (Mateus 26.41). A mente e o coração devem estar guardados no Senhor; usar as Escrituras Sagradas como bússola e com ela realizar auto-análises com o objetivo de aprimorar o convívio. O compromisso de vivenciar as diretrizes da Palavra de Deus aos casais fortalece a união do homem e da mulher, num amor profundo e permanente um pelo outro, gera uma unidade feliz, situação rara neste mundo carente de valores éticos e princípios cristãos.

As promessas no altar e o passar dos anos...

O diabo trabalha de maneira sagaz, cria ciladas para dilacerar a união conjugal bem-sucedida (Efésios 6.11). O adultério acontece num processo lento: começa na mente com pensamentos aparentemente inofensivos e travestidos de romance-com-final-feliz. 

Provérbios 5.3 descreve a relação adúltera como prazerosa, porém, frisa que tal prazer tem preço altíssimo, sofrimento e dor. Se os pensamentos não são evitados apodrecem a alma e o coração. Ao serem alimentados a consequência é a maldade praticada contra Deus e o cônjuge.

Para manter as características de um casamento saudável e bem sucedido, evitar a infidelidade matrimonial  ao passar dos dias e anos, conforme solicita Hebreus 13.4, esposo e a esposa precisam ter em mente que o matrimônio é um compromisso com objetivo claro. Há ocasião em que um dos cônjuges chega a duvidar se existe algum resto de amor por ele no coração daquela pessoa que um dia trocou alianças e juras de amor eterno numa solene reunião na igreja. Pensa-se em como o desapontamento dominou a relação e as expectativas transformaram-se em frustrações. Então, surge o perigo do fim, quando se pensa que não é possível continuar a relação a dois.

Situações assim são apenas fases baixas da convivência entre marido e mulher, não são motivos para pensar em desistir do casamento ou relação extra-conjugal. Homens e mulheres são seres humanos, têm temperamentos, sentimentos, desejos variáveis. É natural que sejam afetados por ciclos de mudanças que marcam a convivência no relacionamento mais íntimo da vida deles.

Para vencer esses momentos em que o amor parece ter acabado, é necessário o casal focalizar em seu compromisso com Deus, e nas promessas que um dia fez ao cônjuge diante de Deus na cerimônia da igreja. Havendo cuidado em manter viva a lealdade a Deus, decisão em afastar-se das tentações, ambos contribuem com o respeito mútuo e favorecem a continuidade do afeto e fidelidade entre si. Assim, ambos resistem aos momentos em que o amor parece ter ido embora. E este momento ruim é que realmente desaparecerá.

A fidelidade resulta em condições para vencer batalhas aparentemente  insuperáveis. 

Cuidados necessários

Sabedor da importância da prática de intimidade entre o casal, que é um presente de Deus para homem e mulher aproveitarem, o apóstolo Paulo respondeu aos cristãos de Corinto, 1 Coríntios 7.1-5, perguntas.  Ele ensina três estratégias básicas aos casais para protegerem-se contra as artimanhas do diabo:

1. O homem tem o dever primordial de suprir as necessidades da mulher e vice-versa (7.3);

2. Apesar do sexo ser imprescindível ao homem, para a mulher há momentos que a relação física fica em segundo plano, vindo antes os cuidados com filhos, trabalho, etc. O apóstolo chama a atenção para isso, afirmando que o princípio de entregar-se ao outro colabora para o sucesso conjugal, a carência física é usada pelo diabo para trazer as tentações do adultério  (7.4);

3. A separação de corpos só é recomendável quando existir da parte de marido e esposa o consenso pleno de cessar o ato sexual por determinado tempo com o objetivo de aplicarem-se à oração (7.5)

Reflexão de Steve Stephens: "A maioria dos fracassos conjugais é o resultado da falta de intimidade emocional. Se os dois não se conectam em nível sentimental, lutarão entre si. Muitos casais acham-se desunidos emocionalmente."

Use a prudência como Jesus ensinou, tome cuidado com o que você pensa e vê: Mateus 10.16; 26.41; Salmo 101.3; Filipenses 4.8. Vivemos neste mundo mas não somos dele, e como seres sociais podemos e devemos nos relacionar com diversas pessoas, porém é preciso conhecer e respeitar nosso limite, evitando comprometer a estabilidade do relacionamento conjugal. É preciso saber até onde podemos ir e não ir. Hoje em dia, vivemos numa sociedade em que não é apenas a comunicação presencial que gera riscos ao casamento. Além dos círculos de atividade profissional e relacionamentos na igreja, há a  navegação pela Internet também.

1. Emprego:  É inevitável conhecer pessoas na empresa e fazer aproximação com quem sentimos mais afinidade e assim produzirmos comunicação permanente com elas. Alguém já disse que honrar é respeitar o outro na ausência. Honremos o esposo e a esposa em ambientes em que estamos distantes.

Muitos cristãos, inconscientemente descuidam-se do seu casamento. Por falta de orientação dedicam-se exageradamente ao trabalho, secular ou eclesiástico, em detrimento de sua família. As horas-extras no emprego roubam a presença atenciosa e carinhosa do marido e do pai em casa. É necessário haver equilíbrio, pois o casamento é projeto de Deus, pois a família é o primeiro rebanho do Senhor e jamais deve ser esquecido ou desprezado (1 Timóteo 3.1-7; 5.8; 1 Coríntios 7.32-34).

2. Igreja: Segundo Barbara Hughes, no livro Disciplina da Mulher Cristã (CPAD), a igreja parece uma comunidade de casamentos sãos. É boa na superfície, com seus cursos de segurança financeira e casas elegantes, com terapeutas matrimoniais para quando houver crises; mas, diz a escritora, não é por esses padrões que Deus mede um casamento. Ela tem plena razão, pois Deus não se atém aos detalhes, mas ao escopo geral, à faixa dos valores assumidos pelo casal.

A igreja é uma comunidade para que estabeleçamos laços fraternos de amizade, lugar em que temos a oportunidade de criarmos relacionamentos com pessoas distintas. Há os departamentos de adultos e de jovens.

3. Internet: A invenção que revolucionou a comunicação da humanidade pode ser uma bênção aos casais. Ela proporciona um mundo imenso de novas oportunidades, novos empregos e amizades. A esfera virtual congrega pessoas de diversos tipos e origens, intenções boas e más, então, é preciso muito cuidado diante do monitor, pois a imoralidade e a infidelidade destroem a família. Todo cuidado é pouco quanto às  imagens e sites acessados. Não dê margem alguma à pornografia.

Recado aos adúlteros

É para lamentar, muitos cristãos se deixam levar pelas armadilhas diabólicas fazendo da infidelidade ao seu par um costume. Não trate o pecado sexual como mero romance. Não se engane pensando que a paixão carnal e o sentimento de bem-querer por alguém que não é o marido ou a esposa o isentará de castigo no Dia do Julgamento Final, apesar de seu relacionamento extra-conjugal ser aceito em seu círculo social. Se estiver fazendo da infidelidade conjugal uma rotina de vida, conserte-se enquanto é tempo.

Mude, perante Deus e a sociedade: "Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." - 1 João 1.6-9.

Depois da morte segue-se o juízo (Hebreus 9.27): "Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.' (...) 'Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo." -  Hebreus 10.26-27; 30-31.

Conclusão

Como vai sua família? Apesar de homem e mulher serem radicalmente diferentes, física, emocional e espiritualmente, ambos foram criados por Deus para complementarem um ao outro. A família é o bem maior que o Senhor nos concedeu. A vontade divina é que o lar seja um ambiente tranquilo, alegre, confortante, revigorante. Para que o lar seja sempre um aconchego, o casal precisa apreciar um ao outro em todos os aspectos - apreciar é valorizar. Há casais que dão valor imenso para a decoração de casa, há maridos que cuidam bem do rendimento do dinheiro no banco, entretanto se esquecem de dispensar o merecido valor a pessoa com quem escolheu casar-se. Onde estiver seu tesouro também estará seu coração (Lucas 12.34).

O cônjuge jamais deve desprezar o outro, a fim de que  suas orações sejam respondidas por Deus e o perigo da deslealdade jamais se aproxime da unidade familiar (1 Pedro 3.7; Malaquias 2.16).

Ame a pessoa com quem você casou-se. O marido deve dedicar seu carinho, sua honra e sua fidelidade à esposa, e de igual maneira ela para ele (Efésios 5.22-28). O amor é um antídoto contra a deslealdade. O amor entre os cônjuges deve ser incondicional, como é o de Cristo pela Igreja.

E.A.G.

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Artigo em parte escrito por quem o assina, contém compilações de:
Bíblia da Família, notas de Jayme e Judith Kemp, página 112, Barueri - SP, edição de 2007, (SBB).
Bíblia de Estudo da Mulher, notas de diversas autorias, página 1170, Belo Horizonte - MG, edição 2002, (Atos)
Bíblia da Mulher, anotações de autorias diversas, página 1998, Barueri - SP, edição 2009, (SBB).
Lições Bíblicas -edição mestre, 2º trimestre de 2013, Elinaldo Renovato,  Rio de Janeiro - RJ, (CPAD).

Atuazações: 8h43; 8h49; 9h26; 10h05.


domingo, 11 de dezembro de 2011

Neemias e o jugo desigual

Com o objetivo de fazer desse blog uma ferramenta que possa ajudar aos cristãos que estão usando a revista Lições Bíblicas, Neemias - Integridade e Coragem em Tempos de Crise, com uso no 4º trimestre de 2011, publicação da editora CPAD, e pesquisam subsídios na Internet para complementar o conteúdo da lição nº 12 - As Consequências do Jugo Desigual - cujos comentários são de autoria de Elinaldo Renovato, indico algumas postagens que publiquei sobre o tema aos longo da minha jornada na Blogosfera Cristã.

Antes, gostaria de falar um pouco sobre Neemias, cuja vida possuem ensinamentos de grande valor aos cristãos de todos os tempos.

Ele foi um homem de grandes virtudes. Movido por essas qualidades, ele enfrentou todos os desafios e os venceu. Neemias foi corajoso ao jogar os móveis de Tobias para fora do casa do Senhor, ao resolver a questão da falta de mantimentos aos levitas, abolir as atividades comerciais aos sábados, e, por tudo isso teve facilidade em ser contundente na questão de ir contra o matrimômio entre israelitas e povos estrangeiros, entre judeus e gentios.

Precisamos conhecer, cultivar em nós e incentivar que as pessoas em nosso círculo social e cristãso também cultivem as características de Neemias e ajam como ela agia. Quais ações?

•  reverenciou sempre a Deus. e sempre apreciou orar constantemente;

• renunciou ao bem-estar em favor do bem-estar de seu povo;

•  teve inteligência emocional - soube convencer o rei sobre o que era certo fazer em favor de Israel e não se deixou levar por provocações de inimigos; foi perseverante e venceu todas as adversidades;
• foi líder com estratégias que revelaram grande habilidade organizacional e por ser assim atingiu com total sucesso as metas empreendidas.

Clique nas linhas abaixo e confira os tópicos publicados no Belverede sobre jugo desigual:

1 - O jugo desigual na questão do casamento

2 - Jugo desigual ou paradigma

3 - As Escrituras Sagradas versus o “eu acho”

4 - Um exemplo de jugo desigual nos negócios


E.A.G.