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terça-feira, 10 de maio de 2022

Anatomia dos olhos da mariposa pode ser aproveitada em telas de smartphones de nova geração

Credit: Susumu Nishinaga Science Source
Você sabia que as superfícies dos olhos da mariposa são constituídas de modo que praticamente não refletem a luz que incide nelas? Sem reflexo de luz, isso traz proteção ao inseto à noite, diminuindo a chance de ser descoberto por predadores. Além disso, otimiza o aproveitamento da luz incidente para a sua visão.

Quando a luz se move de um meio para outro, ela se

domingo, 10 de abril de 2022

Crie produtos antiformigas em casa

Recipientes abertos são um prato cheio para as formigas.

No Brasil todo a população tem invasão de formigas em casa. Em São Paulo, uma pesquisa do Instituto Biológico constatou que 89% das residências estão infestadas por esses insetos. Existem receitas caseiras capazes de resolver essa invasão.

Segundo um estudo publicado na Revista de Saúde e Biologia (SaBios), por habitarem em lugares sujos, as formigas podem espalhar grande variedades de bactérias, fungos e vírus. Os microorganismos que elas carregam podem causar intoxicação alimentar, verminose, diarreia, lepra, gripe, tuberculose.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

O aprendizado sobre a guerra entre formigas vermelhas contra formigas pretas


A Guerra das Formigas. Este é o título de um texto interessante compartilhado em sites, blogs e redes sociais. Considero-o útil porque possui caráter pedagógico em nível social. Reproduzo-o, resumidamente, aqui no blog Belverede, fazendo uma pequena adaptação. 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

As pragas divinas e as propostas ardilosas de Faraó

Por Eliseu Antonio Gomes

Faraó era autoridade máxima, governante orgulhoso e confiante, não precisava prestar contas a ninguém, era reverenciado como um deus entre seus súditos. Desde a juventude era acostumado a ter suas vontades realizadas. Era um ditador que governava pela força e pela intimidação. Custou a reconhecer a autoridade divina orientando os passos de Moisés e Arão, não era fácil abrir mão de seu controle de modo voluntário - ainda mais aos hebreus escravos. Não tinha intenção alguma de ser desacreditado e nem perder a mão-de-obra gratuita do povo hebreu no Egito, pois sabia que isso ameaçaria a economia de seu país e sua estabilidade no trono. Então demonstrou toda sua perversidade ao não permitir que os descendentes de Abraão fossem libertos da escravidão. Por causa de seu comportamento hostil, Deus enviou dez pragas à nação egípcia que arrasaram toda a nação (Êxodo 3.18-20).

As dez pragas:

A água vira sangue: Êxodo 7.14-15. Tinha como objetivo forçar o rei a liberar os israelitas de seu país (6.1). O rio Nilo, visto como fonte de prosperidade do Egito, era considerado como um deus. Com isso o Deus de Israel provou que era mais poderoso: Salmo 78.44; 105.29.

Rãs: Êxodo 8.1-15. Os mágicos imitaram a ação de Arão e também atraíram rãs sobre a terra do Egito. O Salmo 78.45b e 105.30 aborda este fato.

Piolhos: Êxodo 16-19. Os mágicos do Egito fracassam ao tentar repetir o que Arão fez com seu bastão, ao atrair os piolhos. Ver Salmo 105.31.

Moscas: Êxodo 8.20-31. Durante a infestação dos insetos, Faraó pensa em libertar o povo hebreu mas volta atrás em sua decisão, os israelitas não são perturbados pelas moscas (versículos 22, 23). Salmos: 78.45a; 105.31.

Morte dos animais: Êxodo 9.1-7. Os animais dos egípcios são mortos e a criação dos israelitas é poupada. Apesar desse sinal divino Faraó permanece teimando contra a ordem divina de deixar o povo de Deus sair do Egito.

Tumores: Êxodo 9.8-12. ;Até os mágicos do Egito são afetados por tumores (verso 11). A primeira taça da ira de Deus relatada no Livro do Apocalipse, 16.12,  faz lembrar este episódio.

Chuva de pedras: Êxodo 9.13-36.  Esta chuva parece ser uma das piores entre as dez pragas, e o rei demonstra deixar o povo partir do Egito, mas volta atrás na decisão. Gosém, localidade em que os israelitas estavam concentrados não é atingida pelas pedras (versículo 26) . Veja: Salmo 78.47-48; 105.32-33.

Gafanhotos: Êxodo 10.1-20. Esta praga destrói toda a vegetação e todas as árvores do Egito, o rei declara estar disposto a deixar apenas os homens saírem do Egito e outra vez endurece seu coração (versículo 11). Salmos 78.46; 105.34-35.

Escuridão: Êxodo 10.21-29. A praga da escuridão surge sem que Faraó seja avisado. Salmo 105.28.

Morte dos primeiros filhos dos egípcios: Êxodo 11.1-10; 29-36. Moisés e Arão avisam o rei sobre a chegada desta praga, que é a maior de todas. Os israelitas não são atingidos em suas famílias. E mais uma vez o rei não deixa o povo hebreu seguir seu caminho rumo à Terra Prometida.

O propósito do Senhor ao enviar as pragas era promover o julgamento às decisões cruéis do monarca e contra o culto idólatra. Cada praga enviada ao Egito estava relacionada a uma falsa divindade adorada pelos egípcios. Por meio de flagelos Deus mostrava que os deuses falsos eram nada, expunha claramente a inutilidade de cultuá-los e forçava a todos a reconhecer a operação de um poder maior. Algumas pragas afetaram diretamente o povo: os tumores e picadas de insetos; outras danos econômicos: perda do rebanho e colheitas; mas o maior dano ocorreu no sistema religioso, pois demonstrou a superioridade do Deus de Israel perante Faraó e os falsos deuses do Egito.

Quando Faraó percebeu que não era possível impedir a saída dos judeus, tentou iludi-los com falsas promessas. A partir da praga das rãs Faraó passou a fazer propostas astuciosas a Moisés e Arão.

As sugestões de Faraó eram todas no sentido de que houvesse obediência a Deus de maneira incompleta:

1ª - "Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra" (Êxodo 8.25). Faraó pretendia que os hebreus cultuassem ao Senhor em meio aos cultos idólatras. Isto significava que eles poderiam praticar a religião, mas também que viveriam sem santidade. Para Deus seria considerado uma abominação não haver a separação total do mal, porque Ele requer santidade ao seu povo.

2ª - "Somente que indo, não vades longe" (Êxodo 8.28). A ideia de Faraó era que ele fosse visto como alguém que permitia aos judeus cultuar a Deus, mas que a saída fosse apenas uma separação parcial entre egípcios e hebreus. Poderiam separar-se, mas não muito. Se eles não se afastassem muito, se mantivessem perto do Egito, o rompimento não seria completo e Faraó teria a possibilidade de tentar futuramente controlar suas vidas outra vez.

3ª -  "Deixai ir os homens" (Êxodo 10.7). Deus não deseja a desunião da família. O povo de Israel vivia no Egito organizado em grupos familiares (Êxodo 6.14, 15, 17-19). Faraó quis fragilizar as famílias ao propor que pais e maridos se separassem de suas esposas e filhas, e que os rapazes hebreus crescessem distantes das garotas hebreias. Caso conseguisse romper a união conjugal dos hebreus, provocaria o fim de lares abençoados pelo Criador, pois os maridos solitários buscariam relações extraconjugais com mulheres de nações pagãs, e as esposas hebreias com os homens do Egito, além disso os jovens se casariam com incrédulos e não entre seus próprio povo.

4ª - "Ide, servi ao Senhor; somente fique ovelhas e vacas" (Êxodo 10.24). A solicitação não estava apenas visando o negócio material. Ao judeu, ovelhas e vacas eram animais adequados para prestação de culto, portanto se a proposta fosse aceita os judeus esfriariam em sua religiosidade, deixariam de cultuar ao Criador, e após o esfriamento tenderiam a não mais querer obedecer a Deus e voltariam aos poucos a vida no Egito (1 Pedro 2.25; Hebreus 13.15-16).

Conclusão

Na condição de salvos em Cristo, através da fé em Deus, temos condições plenas de vencer o diabo em suas astutas investidas contra nós para nos fazer cair. É preciso viver separado do curso deste mundo, disposto a viver o autêntico cristianismo, que pratica a vontade divina através das diretrizes do Evangelho. Quem serve ao Senhor precisa ter disposição séria de praticar a doutrina de Cristo, querer aproximar-se de Deus através do compromisso de uma vida realmente consagrada.

Faraó é uma figura de Satanás tentando retirar o cristão do caminho do Senhor. Vivemos em tempos trabalhosos, devemos estar atentos para usar o discernimento espiritual e negar as muitas propostas diabólicas oferecidas para a Igreja.

Nos dias atuais os cristãos precisam estar atentos à filosofia do ecumenismo, que apregoa misturar todos os cultos religiosos a adoração a Deus e a adoração aos falsos deuses. Tal proposta é apresentada em nome de uma paz que não é a paz que Cristo tem para nos dar. "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada (...) Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim" - Mateus 10.34, 37-38.

O mundanismo não pode influenciar o cristão, pois a amizade com o mundo se configura em infidelidade e inimizade contra Deus. Não existe cristianismo sem comprometimento com Deus e com a prática da mensagem da cruz (Tiago 4.4-5; 1 João 2.15).

É importante para as crianças haver pai e mãe presentes na vida delas, orientando-as a crescerem amando a Deus, instruindo-as a estabelecer casamentos que não represente jugo desigual com incrédulos.

Universalmente, a família é a unidade básica da sociedade humana. Deus é o autor do casamento e das famílias. Através da fé em Cristo nos lares e da coesão familiar, o Senhor abençoa toda a humanidade. Quando pai e mãe são ausentes da vida de seus filhos é mais fácil ao diabo atacar o seio familiar. Portanto, o cristão precisa zelar para que seus lares possuam o governo de casais unidos e em concordância com as diretrizes bíblicas, para que assim gere proteção e provisão aos filhos e consequentemente sejam um polo abençoador na sociedade.

E.A.G.

Veja mais:
Deus e o endurecimento do coração de Faraó
Jugo desigual ou paradigma?

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Consultas:
Bíblia de Estudo NTLH, páginas 69-72, edição 2005, São Paulo-SP, (SBB).
Bíblia de Estudo Vida, páginas 95-96, edição 1998, São Paulo - SP, (Editora Vida).
Ensinador Cristão, ano 15, nº 57, página 37, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
Lições Bíblicas - Mestre, Antonio Gilberto, 1º trimestre de 2014, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

João Batista, o precursor do Nazareno

O nome João Batista em hebraico significa favor de Deus. E existe lógica em receber tal nome. Ele foi um dos mais influentes personagens bíblicos, prenunciou o fim da Lei e dos profetas e anunciou o Reino de Deus, é personagem único no plano divino através dos séculos - o último profeta na antiga aliança, portanto, o preparador para o tempo do Reino,para a entrada da nova dispensação, a Dispensação da Graça.

O nascimento e a infância

Não se sabe qual o sentido exato da palavra que indica o grau de parentesco entre Maria e Isabel.  Algumas versões traduzem por prima (ARC; AFC) e outras por parenta (ARA; NVI). Aceita-se que João Batista e Jesus Cristo eram primos em algum grau (Lucas 11.34-36; 56, 57).

João teve um dos nascimentos mais espetaculares narrados nas Escrituras Sagradas. Seus pais, Zacarias Izabel já eram idosos, não tinham nenhuma perspectiva humana para que ele nascesse, pois sua mãe era mulher estéril (Lucas 1.5). Ambos oravam ao Senhor a respeito dessa situação e pediam um filho. Zacarias era sacerdote, e durante um momento em que ministrava, o anjo Gabriel apareceu e anunciou as orações seriam atendidas por Deus e o casal teria um filho. Zacarias pareceu duvidar da promessa do Senhor e pediu um sinal, foi repreendido e castigado com a perda da fala até que João Batista fosse circuncidado (Lucas 1.11-18, 20, 59-64).

Com certeza, o anúncio que João Batista viria a nascer foi motivo de muitíssima alegria, pois na cultura judaica era vergonhoso para a mulher ser incapaz de dar à luz, e de não conceber ao menos um menino (Salmo 113.9; 1 Timóteo 2.14-15; Gálatas 4.27).

O período de sua infância na região montanhosa de Judá,  e na fase adulta permaneceu no deserto até começar suas atividades como profeta em Israel (Lucas 1.39, 40, 80).

Enquanto João Batista estava no útero de Isabel, o anjo Gabriel foi enviado a Maria, a mãe de Jesus, para anunciar a ela que Jesus Cristo também nasceria (Lucas 1.26-27).

Viveu de maneira muito semelhante a Elias, outro importante personagem bíblico. O modo como os dois viveram era rústico, vestiam-se com túnica de pele de camelo (2 Reis 1.8; Mateus 3.4). Nos dias atuais, nômades e árabes pobres usam roupas com o mesmo aspecto.

Além da roupa, João também se alimentava rusticamente, comia gafanhotos e bebia mel silvestres que eram encontrados no deserto (Levíticos 11.22; Deuteronômio 32.13; 1 Samuel 14.25-29). Ainda hoje, na Arábia Palestina, Etiópia, e outras regiões do Oriente, é comum a parte mais pobre da sociedade servir-se de mel e gafanhotos como alimento principal.

Há fortes indícios de que João Batista tenha habitado na região de Qumram, onde foram encontrados na década de 1940 importantes manuscritos do Mar Morto.

Cogita-se, mas não é possível afirmar que tenha havido ligação entre João Batista e os essênios, grupo de judeus que exerciam forte influência religiosa na vida de Israel. Apesar de os essênios não serem mencionados nas Escrituras, é certo afirmar que eram considerados monges na geração em que o profeta viveu.

O ministério de João Batista marcou o fim de um tempo bíblico, foi o último dos profetas da antiga aliança, abriu o advento de um novo período na história da humanidade, que é a Dispensação da Graça (Lucas 16.16).

A personalidade 

Jesus Cristo comparou João Batista ao profeta Elias, porque ambos combateram tenazmente a hipocrisia, a desonestidade, e a maldade praticada em sua geração. Consecutivamente, Elias enfrentou Acabe e João Batista a Herodes (Mateus 17.11-13).

O perfil de João Batista é um exemplo de abnegação, renúncia e serviço. Os pontos áureos do ministério dele não são considerados gloriosos pelos padrões das biografias desse mundo. É descrito como um homem de pouca diplomacia pelos evangelistas. Era austero, sério, e demonstrava ser indivíduo corajoso diante de ameaças e atitudes contrárias às orientações de Deus. Não usava meias palavras e tinha posicionamentos veementes contra atitudes que entendia ser pecado e imoralidade (Mateus 14.4).

Com integridade e valentia, recusou-se a batizar aqueles que vinham até ele sem demonstrar arrependimento. Denunciou Herodes Antipas por ser homem mau, protestou contra o casamento dele com Herodias, disse que o casamento era ilícito pois vivia com sua cunhada, esposa de Filipe (Mateus 3.7; 14.4; Marcos 6.17-19; Lucas 3.7, 19).

O ministério

O anjo Gabriel descreveu a finalidade de seu ministério, informou que ele foi escolhido por Deus para introduzir o ministério terreno de Jesus Cristo, preparando o povo para a vinda de Jesus. E o profeta conscientemente cumpriu sua missão (Lucas 1.14-17; João 1.19-34). Foi proferida por ele a expressão contundente: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1.29).

A descrição que os evangelhos fazem sobre o ministério de João Batista é curta.  Mateus, Marcos e Lucas estão plenamente alinhados ao descrever sua mensagem principal: arrependimento, seus seguidores ao ouvi-lo eram tomados  por forte quebrantamento e contrição.

As narrativas do ministério de João iniciaram com relatos de sua administração nos rituais de batismo nas águas do rio Jordão. Em todo o tempo, esclarecia que batizar era menção ao sacrifício redentor de Cristo. A cena de sua atuação batizando impactou sua geração, pois cunhou-se dizer "o batismo de João". Há referência sobre suas atividades nos rito do batismo nos evangelhos e no Livro Atos dos Apóstolos (10.37; 11.16; 13.24; 19.3).

Ele pregava de forma intensa: exortava a todos para mudarem o estilo de vida; apontava publicamente para Cristo como superior a ele; denunciava abertamente o pecado dos religiosos fariseus; anunciou o sacrifício e eternidade de Cristo; e sobre a atuação do Espírito Santo na Dispensação da Graça (Mateus 3.2, 7-8, 11, Lucas 3.8; João 1.15, 29, 33, 36).

As diferenças entre João Batista e Jesus Cristo

Jesus é a Palavra, João Batista era um mensageiro;
Jesus é eterno, João Batista era temporal;
Jesus é a luz, João Batista um anunciador da luz;
Jesus é a vida. João Batista era uma anunciador da vida;
Jesus morreu e ressurgiu da sepultura como Salvador da humanidade, João Batista morreu e foi sepultado por seus discípulos.

Conclusão

Deus confia grandes tarefas a pessoas corajosas e humildes.

Algumas vezes João Batista foi confundido com o Messias, confusão que poderia inflar seu ego  não foi uma dificuldade, pois esclareceu que não era (Mateus 14.1-2; 16.13-14; Marcos 6.14; 8.27-28). Após relutar em batizar Jesus porque se considerava inferior a Ele e entender que deveria fazer isso para cumprimento das Escrituras, Jesus começou a pregar e os discípulos de João deixaram de acompanhá-lo para segui-lo. Ele não se ressentiu: "Importa que ele cresça e eu diminua" (João 3.22-30).

Ser fiel ao Senhor pode resultar em grande sacrifício. O zelo de João Batista foi cruelmente castigado, pois Antipas encerrou-o em um calabouço da fortaleza de Machaerus, em uma das regiões mais  agrestes da Peréia meridional, ao oriente do Mar Morto, onde não demorou para ser decretada sua morte por decapitação, ordem de Herodes, e sepultado por seus discípulos (Lucas 3.19-20).

Jesus Cristo declarou que entre os nascidos de mulher João Batista foi o maior (Mateus 11.11; Lucas 7.28).

E.A.G.
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O artigo contém compilações de Lições da Palavra de Deus, ano 9, edição nº 36, cujos comentários são assinados pelo Pr. Gesiel Gomes. Revista publicada pela Editora Central Gospel, referente ao 4º trimestre de 2013.

Postagens paralelas:

Temperamentos: fazia parte dos planos de Deus que João Batista fosse decapitado?
Seicho-No-Ie e o evangelho de João Batista

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A atuação dos gafanhotos

"O que deixou o gafanhoto cortador comeu-o o gafanhoto migrador; e o que deixou o gafanhoto migrador comeu-o o gafanhoto devorador; e o que comeu o gafanhoto devorador comeu-o o gafanhoto destruidor" - Joel 1.4.

A lagarta (em hebraico, gāzām), o gafanhoto (‘arbeh), a locusta (yeleq) e o pulgão (hāsīl) provavelmente não são quatro tipos diferentes de insetos, mas quatro estágios no crescimento do gafanhoto:

• Gāzām: de uma raiz desusada que significa devorar; tipo de gafanhoto peregrino, locusta: lagarta, gafanhoto cortador.

• ‘Arbet/rābhāh : termo usado para gafanhoto no sentido de seu crescimento rápido.

• Rābhāh: raiz primitiva, aumentar (em qualquer aspecto); trazer, muito; em abundância; abundantemente; mais em número; multiplicar.

• Yeleq: de uma raiz desusada que significa lamber, um devorador, especificamente o gafanhoto.

• Hāsīl/hāsal: assolador, isto é, o gafanhoto pulgão, larva, lagarta, destruidor.

Os gafanhotos se reproduzem aos milhares. Alimentam-se exclusivamente de vegetais. A densidade do enxame alcança determinado nível que é capaz de devorar qualquer planta que esteja em seu caminho. Onde uma nuvem desses insetos pousa tudo é devastado em poucas horas.

Quando esses bichos voadores aparecem, provocam pavor nos agricultores, pois quase nada se pode fazer contra eles. Os gafanhotos são responsáveis por prejuízos incalculáveis, a presença deles traz a miséria. Quando consomem uma lavoura, voam para outra plantação.

Quando uma invasão de gafanhotos devastou a terra de Judá, o profeta Joel meditou sobre a calamidade, e a Palavra do Senhor veio a ele. Em sua profecia, descreveu a praga como se fosse um exército humano, assemelhou-o a uma nação inimiga, compreendendo a situação como o agir divino através do exército do Senhor (Joel 1.6; 2.11). Supõe-se que fossem gafanhotos do deserto, um tipo de inseto ortóptero que destruiu a Palestina em 1915 d.C.

Da mesma maneira como a praga de gafanhotos zombou do orgulho que o Egito tinha da fertilidade da sua terra, também a invasão de gafanhotos serviu de repreensão ao povo de Deus, que se esqueceu de que a sua prosperidade vem do Senhor (Êxodo 10.1-19; Deuteronômio 6.10-12; 8.10-14, 17-20).

O profeta Joel enfatizou que os gafanhotos consumiram completamente tudo o que era comestível na terra . Ele escreveu dizendo que os dentes desses insetos são como dentes de leões, seus queixos são fortes como de leões, descreveu a ação deles como incançáveis soldados de guerra (1.6-9). Essa comparação é usada também em Apocalipse 9.8.

Assunto paralelo: Joel e o derramento do Espírito Santo.

E.A.G.

Consultas:

Bíblia de Estudo Palavra-Chave Hebraico e Grego, edição 2011 (CPAD);
Bíblia Sheed, edição , 2011, (Edições Vida Nova);
Bíblia Thompson, edição 2007 (Editora Vida);
O Novo Dicionário da Bíblia, Volume II, edição 1.981 (Edições Vida Nova).

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CPAD - EDB 2012 - 4º trimestre - Joel e o derramamento do Espírito Santo

Joel, segundo dos chamados profetas menores, profetizou em Judá, seu pai se chamava Petuel (1.1). Seu nome significa "Jeová é Deus", o que pode indicar ter nascido em uma família de fervorosos adoradores de Jeová, apesar deste nome hebraico ser bastante comum nos tempos do Antigo Testamento.

Há quem afirme que Joel tenha sido contemporâneo do profeta Amós, pois ambos apresentam os mesmos julgamentos - tendo Amós exercido seu ministério em Israel.

Características do livro

A autenticidade do livro sempre foi aceita pelos judeus e tem a confirmação no Novo Testamento (Joel 2.32; Atos 2.16-20; Romanos 10.13).

Não há no livro nenhuma indicação da época em que o profeta entregou a mensagem. O mais provável, e aceito por biblistas, é que tenha sido nos primeiros anos do reinado do jovem Joás, que subiu ao trono aos 7 anos (1 Reis 11.21). As evidências apontam para 835 a.C. a 830 a.C.. A mensagem  do livro não está na dependência de sua data, e continua altamente relevante para os dias atuais.

O livro de Joel pode ser dividido em suas partes. A primeira descreve a terrível devastação nas terras de Judá ocasionada por uma grande praga de gafanhotos e um período de seca. E a segunda, a promessa de Deus que enviará o seu Espírito, a resposta de Deus para Israel e às nações.

A profecia de Joel fala da aparição de sinais em cima no céu e embaixo da terra, sangue, fogo, colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua convertendo-se em sangue (2.30-31). Interpreta-se esse texto como teofanias (formas de aparições do Senhor), objetivando executar juízo sobre os pecadores (Êxodo 19.18; Apocalipse 8.7). Pedro ratificou isso, no dia em que o Espírito Santo desceu sobre os seguidores de Jesus reunidos em Jerusalém (Atos 2.17-21). 

Observamos que os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça, entre outros, não ocorreram no dia de Pentecostes, porque estão reservados para os "últimos dias", dizem respeito ao período da Grande Tribulação, "antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Joel .31; Atos 2.20).

O apóstolo Pedro conclui sua citação do profeta com as palavras "Todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo.  Na Bíblia Hebraica SENHOR em consoantes maiúsculas indica o tetragrama YHWH (remete à Jeová, Yahweh, Javé). Por sua vez, o apóstolo Paulo menciona o mesmo texto de Joel, e explica que o SENHOR é Jesus Cristo (Romanos 10.13).

Notamos que o Espírito Santo reveste o crente em Jesus com poder e convence o pecador de que ele precisa arrepender-se de seus pecados (João 16.7-11; Atos 1.8). Arrependimento significa abandonar o pecado, derramar lágrimas pelas faltas cometidas, voltar para Deus e permitir que Ele assuma o comando de nossa vida.

A escatologia do profeta Joel

O livro de Joel é escatológico, onde encontramos advertências e promessas divinas. Ele aborda questões sobre o fim dos tempos a partir do derramamento do Espírito Santo no últimos dias.

Encontramos no livro o juízo imediato (Joel 1); o juízo iminente (Joel 2.1-27); e o juízo futuro (Joel 2.28 - 3.21). O profeta predisse o futuro à luz do tempo presente, considerando um acontecimento presente e iminente como símbolo de um acontecimento futuro.

Ao citar o profeta Joel, aludindo à escatologia do livro, o apóstolo Pedro empregou apropriadamente o termo "nos últimos dias" (Atos 2.17) no lugar de "depois" (Joel 2.28 a).

Apesar de Joel ser conhecido como o "profeta pentecostal", o livro não fala apenas do batismo com o Espírito Santo, contém ameaças e promessas. Anuncia mais do que o derramamento do Espírito Santo, aborta as pragas de gafanhotos (1.1 - 2.27) e o julgamento das nações no fim dos tempos (2.38 - 3.21).

A mensagem principal de Joel é que Deus julga

Joel descreveu a destruição causada pelos gafanhotos: primeiro o cortador; em seguida o migrador; depois, o devorador; e, por fim, o destruidor. O profeta compara o ataque de insetos ao grande e terrível Dia do Senhor, pedindo que tal fato não caia em esquecimento (Joel 1.3).

Os gafanhotos são apresentados na Bíblia como insetos usados como instrumentos do juízo divino, conforme visto no Egito (Êxodo 10.12-20) e mencionado por Moisés e  Salomão (Deuteronômio 28.38, 39; 1 Reis 8.37).

Através dos gafanhotos, Deus convidou o povo a uma transformação. A calamidade ocorreu porque o povo deu as costas ao Todo Poderoso, dormiram na fé, entregaram-se ao vinho e a todo tipo de pecado. Deus deixou de protegê-los, permitiu que os gafanhotos atacassem a agricultura e assim os despertassem espiritualmente, para que arrependessem de suas faltas. O arrependimento permite que o Senhor mude a condenação em bênçãos amorosas.

Sobre os gafanhotos

Acerca da manifestação da praga sobre Judá, descritos em Joel 1.4, alguns expositores bíblicos acreditam que não eram quatro tipos diferentes de insetos, apenas quatro estágios do crescimento do mesmo. Já outros, acreditam que sejam insetos de espécie diferentes. Sabe-se que a locusta é um gafanhoto de antenas curtas, o pulgão um inseto menor e parecido com o gafanhoto, e a lagarta o estágio larval do gafanhoto.

Veja mais sobre a ação do gafanhoto.

O Espírito Santo

O Espírito Santo é um ser divino, chamado de Deus de Israel (2 Samuel 23.2, 3), objeto da nossa fé e adoração. Ele é o que Deus é (1 Corintios 2.10, 11). Sua personalidade está presente em toda a Bíblia, que o apresenta como uma pessoa e não como uma mera influência. Possui inteligência (Romanos 8.27), emociona-se (Efésios 4.30), tem vontade própria (Atos 16.6; 1 Corintios 12.11).

Por duas vezes Joel profetizou "derramarei o meu Espírito" (2.28, 29), cujo texto é usado pelo apóstolo Pedro (Atos 2.17, 18). O verbo derramar remete ao revestimento do poder divino, expressão de uma metáfora que simboliza as múltiplas funções do Espírito, que nos lava e refrigera (Isaías 44.3; João 7.37-39; Tito 3.5).

O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião ímpar.

O batismo no Espírito

Em que pese o fato de Joel ter profetizado sobre o derramamento do Espírito de Deus no futuro, com manifestações específicas, a tônica de sua profecia aborda a destruição de plantações através de um enorme enxame de gafanhotos e a falta de água.

Deus advertiu, condenou e castigou o povo de Israel. Mas assim que o povo se arrependeu e retornou para o Senhor, Ele voltou a abençoá-lo grandiosamente. Não apenas restituiu o que havia perdido com  o ataque de gafanhotos e falta de chuva, como concedeu a eles comida em abundância. Além disso, apontou para uma bênção futura; o derramamento do Espírito.

A promessa de Deus de que enviaria o seu Espírito sobre todo o seu povo é citada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, quando a profecia de Joel começou a ser cumprida. A efusão do Espírito começou com os apóstolos, está presente nos dias atuais e continuará até a volta de Jesus (Atos 2.16). 

Pedro evocou a profecia de Joel a respeito do derramamento do Espírito Santo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar" - Atos 2.15-21.

Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independente da idade, sexo e posição social (Joel 2.28 a, 29). Sonhos, visões, profecias, são concedidos para a edificação individual, não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a regra de fé e conduta do cristão.

Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C.. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada, durante a infância de Joás (2 Crônicas 23.16-21). Isso explica a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (Joel 1.9, 13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (Joel 1.9, 13, 14).

Conclusão

Diante dos desastres naturais que ocorrem no mundo, Deus nos adverte a estarmos sempre atentos, mantermos o coração arrependido e submetermos nossas vontades à vontade dEle.

A descrição do cenário do julgamento divino por meio dos gafanhotos é literal. O profeta usa o acontecimento como gancho e símbolo para um castigo divino que acontecerá ainda mais à frente sobre Judá, e por extensão, também como símbolo do Dia do Juízo de Deus no fim dos tempos. O profeta nos apresenta o Vale da Decisão, local em que Deus há de apresentar suas decisões contra a humanidade rebelde (não é um local onde as pessoas decidirão o que farão).

É muito provável que os cristãos não experimentarão as pragas literais de gafanhotos, mas com certeza as congregações de crentes desobedientes são devastadas por aflições, pecados, doenças desgastantes. A orientação bíblica para resolver tais situações terrificantes é reconhecer com a máxima urgência a necessidade de voltar-se ao Senhor com sinceridade, arrependimento, querer e pedir ajuda e a bênção de Deus (Joel 1.13, 14; 2.12-17).

Joel profetizou abordando o ataque de insetos contra as lavouras e a grande seca, contudo, apesar da terrível calamidade, escreveu nos lembrando que isso tudo não é nada quando comparado com o que Deus permite acontecer com aqueles que estão em desobediência. Ele alerta ao povo para que se voltem para Deus antes que seja tarde demais.

O amor de Deus não se limita ao presente. Ele sempre cumpre suas promessas, une o presente e o futuro. Cumpriu a promessa feita através do ministério profético de Joel, e continuará cumprindo o que nos promete, pois sua justiça, fidelidade e seu amor não têm fim.

E.A.G.

Compilações:

Bíblia de Estudo de Avivamento e Renovação Espiritual, edição 2009 (SBB);
A Bíblia Sheed, reimpessão 2011 (Edições Vida Nova);
Lições Bíblicas, 4º trimestre 2012, Os Doze Profetas Menores - Mestre, Esequias Soares (CPAD);
Os Doze Profetas Menores, 1ª edição, 2012, Alexandre Coelho e Silas Daniel (CPAD).

Atualização: 14h47

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Preste atenção aos sinais de alerta que Deus envia para você


Por Marvin L. Williams

"Diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto" - Joel 2.12.

A convicção interior é um sinal de alerta enviado por Deus.

Não desconfiei que a leve falha no motor do meu carro e que aquela luz amarela, alertando: “verificar o motor” no painel, precisasse realmente da minha atenção imediata. Deixei a questão para lá, dizendo que no dia seguinte pensaria nisso. No entanto, ao ligar meu carro na manhã seguinte, ele não dava partida. Minha primeira reação foi de frustração, sabendo que isso significaria dinheiro, tempo e inconveniência. Meu segundo pensamento foi, na verdade, uma resolução: “preciso prestar atenção aos sinais de alerta que chamam a minha atenção –, pois eles significam que algo está errado”.

Outras postagens sobre insetos

Em Joel 2.12-17, lemos que Deus usou o profeta para encorajar Seu povo a prestar atenção ao sinal de alerta no seu painel espiritual. A prosperidade os havia deixado complacentes e negligentes em seu compromisso com o Senhor. Sua fé se degenerara em formalismo vazio, e suas vidas, em fracasso moral. Deus então mandou uma praga de gafanhotos para arruinar as plantações, e assim chamar a atenção do Seu povo, fazendo-os mudar seu comportamento e voltar-se para Ele de todo o seu coração.

Que sinal de alerta está piscando em sua vida? Que necessidades precisam de reajustes ou reparos através de confissão e arrependimento?


Fonte: Newsletter - Mensagens Que Edificam | Nosso Andar Diário | Ministério RBC

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Os insetos do computador e da vida nas esferas social e espiritual.

Na Internet, o erro de um site é chamado assim: bug (inseto). Talvez, porque o bichinho seja asqueroso, indesejável, traga ao ambiente limpo a sujeira dos porões, dos esgotos.

Bug, na terminologia da informática, é o comportamento errado de um site. Na vida social, pode ser o erro comportamental.

O Orkut, ainda no formato Beta (em caráter experimental), está repleto de bugs. Nas páginas de fóruns das grandes comunidades, que estão naquele site, já é quase praxe o usuário perder o acesso aos tópicos e às páginas mais antigas. Ao desejar retomar um debate velho, e postar nele, o site não dá destaque trazendo-o à primeira página. E, inexplicavelmente, são muitas às vezes que o Orkut esconde páginas, ficando disponibilizado acesso aos membros apenas à primeira página da comunidade.

Mas, e na vida social? Os erros são diversos. Ontem, na Folha de São Paulo, o encarte Equilíbrio trouxe o tema Malhação Sem Chateação, onde estava o artigo Os Três Pecados do Vestuário. A articulista escreveu aos usuários de academia, mas vale para qualquer pessoa em ambientes diferentes, pois ao falar do vestuário, não estava abordando aquele tipo de roupa, mas o estilo que se deve usar de acordo com o lugar em que estará e como se comportará naquele local.

Do time de futebol, da empresa, do clube... Quais são os bugs? Circular pelado; ocupar todos os bancos com os pertences; e demorar no chuveiro.

Sobre circular sem roupas, talvez por ler o jornal imediatamente depois de escrever os dois tópicos anteriores a este, me lembrei das palavras de Jesus em Apocalipse 3.16-17: "Assim, porque és morno e nem és quente e nem és frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu". Existem muitos crentes que estão desfilando sem as vestes espirituais, pelados!

Sobre a demora no chuveiro, me lembrei do comportamento egoísta que muitas gentes têm, inclusive quem se diz cristão. Existem tantas pessoas que desejam o bem-estar apenas para si mesmas, não sabem repartir, apenas monopolizar. Em sua grande sabedoria, Deus não distribuiu a revelação plena dos mistérios celestiais. A Humanidade sabe muito dos segredos do Senhor, porém, isto não acontece por meio de uma só pessoa ou uma só denominação evangélica. Caso acontecesse, seria o caos: a água emanada do duto celestial seria barrada para muitos e usada por poucos.

Sobre a ocupação indevida de bancos coletivos. Existem muitas pessoas espaçosas, elas querem o espaço que é de todos apenas para si mesmas. Já se deparou com a briguinha de quem é o dono do assento perto da janela? E a briga pela posse de uma cadeira da mesa? Pois é, podemos fazer um exercício mental e tipificar os assentos com postos de comandos no jeitão José Sarney de fazer política, ou no jeitão de alguns pastores evangélicos, que ao invés de tratar apenas das coisas celestes, perdem tempo com política eclesiástica.

O espaço é público, mas para os Josés eles são tratados como espaços privados e restritos!

Eita, bugs! Vamos acabar essas baratas?

sábado, 30 de maio de 2009

O exemplo das borboletas

Um homem observava com muita atenção o casulo de uma borboleta. Via o esforço que o pequenino inseto fazia para viver ali dentro do minúsculo orifício. E durante muitas horas parecia que não acontecia nenhum progresso.

Em determinado momento o homem teve a impressão que a borboleta desistiu da sua liberdade. Aí o homem decidiu ajudar. De posse de uma tesoura ele abriu delicadamente o casulo, e a borboleta pôde sair com facilidade. Ele viu que as asas dela estavam amassadas e o corpo murcho.

O que fazer agora? Continuou observando o bichinho, cheio de esperanças que, a qualquer instante, as asas dela se abrissem e, assim, partisse voando. Mas, a borboleta passou o resto da sua curta vida no chão, fraca e encolhida.

Quando o homem interferiu no ciclo da metamorfose, a transformação da lagarta em borboleta, mesmo com boas intenções e gesto de gentileza, não compreendia que o enorme esforço para sair do casulo era uma esforço necessário para ela, a natureza pedia isso, pois faria com que o bichinho tivesse condições de alçar voo no futuro.

Assim é com a gente. O tempo de Deus é o melhor tempo para nós. Às vezes estamos como que presos em casulos e queremos sair e voar. Existe a hora certa para fazer isso, se saímos antes do momento certo, jamais teremos condições de bater as asas e subir. Quando Deus trabalha, e parece que trabalha sem pressa de resolver nossos problemas, é apenas uma impressão errada que temos dEle. Deus sabe o que faz!