A astrologia é um mito moderno crido por milhões, a crença baseada na suposição de que o sistema planetário e as constelações afetam misteriosamente a vida do ser humano. A astrologia declara que a influência dos astros começa no nascimento e continua por toda a vida do indivíduo. A prática da suposta previsão astrológica não é ciência, mas oferece às pessoas a falsa esperança de que através do "conhecimento" dos astros ser possível controlar o próprio destino, manipular o próximo ou acontecimentos em benefício pessoal.
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domingo, 10 de outubro de 2021
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Fé como um grão de mostarda – parte final
Parte inicial: Fé como um grão de mostarda.
Lembremos de 1 João 5.4: "porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé!. Que fé é essa que vence o mundo? É uma fé poderosa, forte, que supera tudo? De modo algum! A fé que vence o mundo é a fé singela, que muitas vezes não se sente; é a fé sacudida e posta à prova, mas assim mesmo firmada no sangue reconciliador e salvador de Jesus Cristo. Essa fé não se apóia no que sentimos ou percebemos, mas naquilo que sabemos, que Jesus venceu o mundo (João 16.33 b), e que de fato somos filhos de Deus. Essa é a fé que remove montanhas!
Como seria bom se compreendêssemos hoje o que significa de maneira bem prática nos contentarmos com a fé simples como um grão de mostarda. Então muitos de nós mudariam totalmente sua vida espiritual teimosa e pouco inteligente. Que de uma vez por todas reconhecêssemos que o caminho da fé é simples; que não se trata de fazer grandes esforços espirituais, porém simplesmente de confiar naquilo que nos é oferecido em Cristo.
Grandes resultados da fé como um grão de mostarda
Em Isaías 42.3 a, está escrito: "Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Esta é uma profecia messiânica que é confirmada no Novo Testamento (Mateus 12.20) de uma maneira direta em relação a Jesus Cristo, já se tornou grande fortalecimento para muitos filhos de Deus. Entretanto, essa palavra também é uma figura de uma pessoa que possui fé como um grão de mostarda, pois a cana quebrada ainda não foi esmagada, está apenas quase partida, e uma torcida que fumega ainda não está totalmente apagada. Nesse sentido, esta palavra aponta para a fé mais pequena possível que uma pessoa pode possuir, a fé como de um grão de mostarda.
Você compreende o que o Senhor quer dizer com isso? Talvez você leia esta mensagem com o estado interior de uma "cana quebrada" ou de uma "torcida que fumega". Talvez sinta-se interiormente fraco e miserável, e em seu interior só resta uma fé ínfima, do tamanho de um grão de mostarda. Você se sente assim porque diante da alma se amontoam grandes montanhas de angústias, preocupações e problemas. Todavia, agora, escute bem: o fato de você se sentir como uma "cana quebrada" ou uma "torcida que fumega" prova que em você ainda existe algo. Uma cana quebrada ainda não está amassada e uma torcida que fumega ainda não está apagada. Apesar de todos os montes de dificuldades que talvez neste momento existam à sua frente, você ainda tem uma centelha de fé. e é justamente isso que você tem que ativar agora, uma vez que Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível".
Todos esses montes, problemas e dificuldades podem ser "lançados no mar" se você ativar e aplicar sua pequena fé. Em outras palavras, isso acontece se você simplesmente vier agora a Jesus como você é, embora sua fé seja como um grão de mostarda. Ele não "esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Pelo contrário, no Salmo 34.18 está escrito: "Perto está o Senhor dos que têm coração quebrantado e salva os de espírito oprimido".
Uma coisa, contudo, você precisa fazer: você - "a "cana quebrada" e "a torcida que fumega" - tem que buscar a Jesus. Com isso você torna ativa a sua fé como um grão de mostarda. E por meio disso você terá condições de "lançar no mar" todos os montes, preocupações e problemas. Incentivo você a vir ainda hoje, agora, a Ele com o pouco que você tem - com sua fé como um grão de mostarda. Assim o Senhor lhe pode encontrar de maneira totalmente nova, e fazer transbordar sua vida como talvez nunca aconteceu antes!
Nesse contexto, façamos- a pergunta:
Como aconteceu a alimentação dos cinco mil?
Para poder alimentar os milhares de ouvintes, os discípulos já haviam projetado um plano "muito bom": "Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer" - Mateus 14.15. O Senhor, porém, ao ouvir uma proposta assim, optou por fazer algo bem diferente. Ele não necessitava dos estoques de gêneros alimentícios dos arredores para poder alimentar as milhares de pessoas. Ele procurou por alguém que tivesse fé como um grão de mostarda. Ele necessitava de alguém que possuísse pouco, e que tivesse disposição para dar o pouco que possuía. Por meio disso, Ele seria capaz de realizar uma grande obra.
E de fato estava presente "um rapaz" que, como está escrito em João 6.9, tinha "cinco pães de cevada e dois peixinhos", e que estava disposto a Lhe entregar esse pouco! E o que fez o Senhor com isso? "Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam" (versículo 9).
Dessa maneira o Senhor Jesus alimentou cinco mil homens, além de mulheres e crianças, com cinco pães de cevada e dois peixinhos. No entanto, entendamos corretamente; Ele só realizou este milagre porque estava presente alguém - justamente este rapaz - que demonstrou a fé como um grão de mostarda, entregando ao Senhor o pouco que possuía. Que montanhas de problemas e receios foram afastados dos discípulos e ao mesmo tempo lançados no mar! Eles viam montes enormes diante de si, porquanto como seria possível alimentar um número tão grande de pessoas? Eles também já haviam se preocupado em como poderiam afastar estes "montes". Mas Jesus não necessitava de nada disso. Ele apenas procurou a fé como um grão de mostarda que acabou encontrando nesse rapaz. Dessa maneira todos os montes de dificuldades e impossibilidades "foram lançados no mar".
Seja você, ainda hoje, como este rapaz, consagre ao Senhor o pouco que tem. Traga ao Senhor a sua fé como um grão de mostarda, e Ele virá ao seu encontro de maneira totalmente nova. Entregando o pouco de fé que você possui, Ele terá condições de lançar no mar" as montanhas de sua vida, suas dificuldades e preocupações! Não é o tamanho de nossa fé que faz a diferença, mas a fé como um grão de mostarda num grande Deus!
A definição da fé.
A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã.
E.A.G.
Fonte: Chamada da Meia-Noite, março de 1998, páginas 6 a 8. Portal da editora: www . chamada . com . br/
E de fato estava presente "um rapaz" que, como está escrito em João 6.9, tinha "cinco pães de cevada e dois peixinhos", e que estava disposto a Lhe entregar esse pouco! E o que fez o Senhor com isso? "Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam" (versículo 9).
Dessa maneira o Senhor Jesus alimentou cinco mil homens, além de mulheres e crianças, com cinco pães de cevada e dois peixinhos. No entanto, entendamos corretamente; Ele só realizou este milagre porque estava presente alguém - justamente este rapaz - que demonstrou a fé como um grão de mostarda, entregando ao Senhor o pouco que possuía. Que montanhas de problemas e receios foram afastados dos discípulos e ao mesmo tempo lançados no mar! Eles viam montes enormes diante de si, porquanto como seria possível alimentar um número tão grande de pessoas? Eles também já haviam se preocupado em como poderiam afastar estes "montes". Mas Jesus não necessitava de nada disso. Ele apenas procurou a fé como um grão de mostarda que acabou encontrando nesse rapaz. Dessa maneira todos os montes de dificuldades e impossibilidades "foram lançados no mar".
Seja você, ainda hoje, como este rapaz, consagre ao Senhor o pouco que tem. Traga ao Senhor a sua fé como um grão de mostarda, e Ele virá ao seu encontro de maneira totalmente nova. Entregando o pouco de fé que você possui, Ele terá condições de lançar no mar" as montanhas de sua vida, suas dificuldades e preocupações! Não é o tamanho de nossa fé que faz a diferença, mas a fé como um grão de mostarda num grande Deus!
A definição da fé.
A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã.
E.A.G.
Fonte: Chamada da Meia-Noite, março de 1998, páginas 6 a 8. Portal da editora: www . chamada . com . br/
domingo, 4 de junho de 2017
Fé como um grão de mostarda (parte 1 de 2)
"Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá" - Lucas 17.6.
Que pensamentos e emoções invadem o nosso coração quando lemos essas afirmações do Senhor Jesus? Estamos de fato firmemente convictos de que isso se cumprirá literalmente com uma ordem nossa, fazendo uma amoreira ou um monte se transplantarem de um lugar ao outro? Ou reagimos justamente ao contrário, simplesmente rejeitando essas afirmações e dizendo que isso não é possível?
Infelizmente, são justamente essas afirmações de Jesus que criam em muitos crentes uma sensação de fraqueza interior, pois quase automaticamente vem o pensamento: "isso não é possível!". Pelas leis da natureza, infelizmente, é o que acontece com todas as passagens das Escrituras; em princípio, sempre despertam dúvida e incredulidade, levando-nos à humilhante constatação de que não entendemos direito o que a Palavra quer nos dizer.
Por isso empenhemo-nos hoje para entender qual é, afinal, o sentido espiritual mais profundo da palavra de Jesus especialmente em Mateus 17.20.
Mas, afinal, que fé é esta, que pode ter um efeito tão impressionante como o deslocamento de um monte? Será que é uma fé imensa, sistemática, objetiva, planejada, convincente, que não vê empecilhos, e que de maneira soberana supera tudo o que se atravessa o seu caminho? Uma fé que move montanhas evidentemente poderia ter estas características. Mas o Senhor Jesus não fala de uma fé desse tipo. Mas, então, que fé é esta, que como Jesus expressa figuradamente - tem a condição de transferir montes? Esta fé capaz de fazer grandes façanhas o Senhor Jesus chama de:
Fé como um grão de mostarda
"E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" - Mateus 17.20. O que é um grão de mostarda? Em Marcos 4.31, este grão é descrito como a "...menor de todas as sementes sobre a terra". De fato ele mede um diâmetro de apenas 0,95 - 1,1 milímetros. Esse pequeno grão de semente, que tem de ser observado com uma lente se quisermos vê-lo nitidamente, o Senhor considera como exemplo para uma fé que é capaz de mover montanhas.
Por que Jesus considera justamente esse pequeno grão de mostarda como exemplo para uma fé pela qual podem acontecer grandes coisas? Pelo fato desse pequeno grão de semente ser capaz de ilustrar o que significa transportar montes. Esse grão de semente extremamente pequeno, que quase não se pode ver a olho nu, no espaço de um ano se transforma num grande arbusto, numa pequena árvore com galhos de 2,5 a 3 metros. Portanto, como são diminutos os pré-requisitos para um resultado tão grande num minúsculo grão de semente, onde aparentemente nada existia. Mas justamente estas condições mínimas são um exemplo que o Senhor usa para ilustrar uma fé que é suficiente para remover montanhas!
Essa "fé como um grão de mostarda" não aponta de maneira clara para a nossa fé, que muitas vezes é tão fraca e pequena? Mas com isso de maneira alguma quero desculpar nossa repetida incredulidade dizendo simplesmente: afinal, só tenho uma fé pequena, como um grão de mostarda!
Muitos de nós, repetidas vezes, já tivemos a impressão de nossa fé ser assim tão pequena e insignificante, e isto pode provocar dificuldades consideráveis. Mas, assim mesmo, esta é justamente a pequena fé quase imperceptível que, segundo as palavras de Jesus, tem o poder de transpor montes.
É necessário mudar o raciocínio!
Será que, às vezes, não imaginamos algo errado quando pensamos na fé que precisamos ter para vivermos como cristãos verdadeiros? Todos nós nos defrontamos diariamente com situações, perguntas e problemas que se avolumam como montes. Mas não é justamente nesses momentos que aspiramos de todo o coração ter mais fé, ter uma fé maior a fim de vencermos tudo isso? É justamente aqui que muitos precisam aprender a mudar o raciocínio, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá". Em outras palavras: nossa fé não necessita ser particularmente grande para transferir montes - simplesmente é suficiente "termos fé".
Se o grão de mostarda tivesse a possibilidade de se olhar para si mesmo e conseguisse se enxergar, teria tudo para desanimar, pois em si mesmo não teria nada a apresentar. E assim é também, muitas vezes, em nossa vida: olhamos para nós e vemos uma fé relativamente pequena, limitada, e então ficamos desanimados. Mas o grão de mostarda não faz isso. Ele não olha para si mesmo para então desanimar. Não, ele simplesmente se deixa plantar na terra, ali começa a crescer, e finalmente se torna aquilo que deve ser, uma árvore em cujos ramos "aninham-se as aves do céu" (Lucas 13.19).
Ao mesmo tempo é de se considerar que o grão de mostarda não se torna uma árvore porque empreendeu grandes esforços, mas simplesmente torna ativo e aplica o que possui! Oh, como seria bom se compreendêssemos hoje que, com todas as nossas fraquezas, dificuldades e tentações diárias, simplesmente podemos nos aquietar com fé pequenina na mão de nosso Salvador! Que modoficação isso provocaria em nossa vida espiritual!
Eu simplesmente creio que, muitas vezes, caímos no erro de ter conceitos errados acerca da fé. Mas essa fé singela na obra consumada de Jesus de Jesus Cristo que consegue nos levar adiante e que, cada dia, nos conduz para uma comunhão mais profunda com o Cordeiro de Deus, e não, o esforço da nossa alma em crer bastante.
Em nossa vida como cristãos não precisamos nos estender buscando novas formas e grandezas de fé, simplesmente basta ter e usar a fé pela qual fomos salvos, ou seja, a fé simples no Senhor Jesus Cristo.
Nesse contexto, leia novamente o que Davi diz no Salmo 18.29: "Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas". Veja também o que ele diz nos Salmos 60.12 e 108.13.
Estas afirmações testificam de uma fé poderosa e vencedora que Davi tinha? Eu penso que não, pois Davi era um homem com fraquezas e erros como nós. Mas esses versículos testemunham que Davi se agarrava com toda simplicidade a seu Deus e por meio dEle podia fazer grandes proezas.
Fé como um grão de mostarda - parte final.
A definição da fé.
A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã.
E.A.G.
Fonte: Chamada da Meia-Noite, março de 1998, páginas 4, 6 e 6. Portal da editora: www . chamada . com . br/
Por isso empenhemo-nos hoje para entender qual é, afinal, o sentido espiritual mais profundo da palavra de Jesus especialmente em Mateus 17.20.
Mas, afinal, que fé é esta, que pode ter um efeito tão impressionante como o deslocamento de um monte? Será que é uma fé imensa, sistemática, objetiva, planejada, convincente, que não vê empecilhos, e que de maneira soberana supera tudo o que se atravessa o seu caminho? Uma fé que move montanhas evidentemente poderia ter estas características. Mas o Senhor Jesus não fala de uma fé desse tipo. Mas, então, que fé é esta, que como Jesus expressa figuradamente - tem a condição de transferir montes? Esta fé capaz de fazer grandes façanhas o Senhor Jesus chama de:
Fé como um grão de mostarda
"E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" - Mateus 17.20. O que é um grão de mostarda? Em Marcos 4.31, este grão é descrito como a "...menor de todas as sementes sobre a terra". De fato ele mede um diâmetro de apenas 0,95 - 1,1 milímetros. Esse pequeno grão de semente, que tem de ser observado com uma lente se quisermos vê-lo nitidamente, o Senhor considera como exemplo para uma fé que é capaz de mover montanhas.
Por que Jesus considera justamente esse pequeno grão de mostarda como exemplo para uma fé pela qual podem acontecer grandes coisas? Pelo fato desse pequeno grão de semente ser capaz de ilustrar o que significa transportar montes. Esse grão de semente extremamente pequeno, que quase não se pode ver a olho nu, no espaço de um ano se transforma num grande arbusto, numa pequena árvore com galhos de 2,5 a 3 metros. Portanto, como são diminutos os pré-requisitos para um resultado tão grande num minúsculo grão de semente, onde aparentemente nada existia. Mas justamente estas condições mínimas são um exemplo que o Senhor usa para ilustrar uma fé que é suficiente para remover montanhas!
Essa "fé como um grão de mostarda" não aponta de maneira clara para a nossa fé, que muitas vezes é tão fraca e pequena? Mas com isso de maneira alguma quero desculpar nossa repetida incredulidade dizendo simplesmente: afinal, só tenho uma fé pequena, como um grão de mostarda!
Muitos de nós, repetidas vezes, já tivemos a impressão de nossa fé ser assim tão pequena e insignificante, e isto pode provocar dificuldades consideráveis. Mas, assim mesmo, esta é justamente a pequena fé quase imperceptível que, segundo as palavras de Jesus, tem o poder de transpor montes.
É necessário mudar o raciocínio!
Será que, às vezes, não imaginamos algo errado quando pensamos na fé que precisamos ter para vivermos como cristãos verdadeiros? Todos nós nos defrontamos diariamente com situações, perguntas e problemas que se avolumam como montes. Mas não é justamente nesses momentos que aspiramos de todo o coração ter mais fé, ter uma fé maior a fim de vencermos tudo isso? É justamente aqui que muitos precisam aprender a mudar o raciocínio, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá". Em outras palavras: nossa fé não necessita ser particularmente grande para transferir montes - simplesmente é suficiente "termos fé".
Se o grão de mostarda tivesse a possibilidade de se olhar para si mesmo e conseguisse se enxergar, teria tudo para desanimar, pois em si mesmo não teria nada a apresentar. E assim é também, muitas vezes, em nossa vida: olhamos para nós e vemos uma fé relativamente pequena, limitada, e então ficamos desanimados. Mas o grão de mostarda não faz isso. Ele não olha para si mesmo para então desanimar. Não, ele simplesmente se deixa plantar na terra, ali começa a crescer, e finalmente se torna aquilo que deve ser, uma árvore em cujos ramos "aninham-se as aves do céu" (Lucas 13.19).
Ao mesmo tempo é de se considerar que o grão de mostarda não se torna uma árvore porque empreendeu grandes esforços, mas simplesmente torna ativo e aplica o que possui! Oh, como seria bom se compreendêssemos hoje que, com todas as nossas fraquezas, dificuldades e tentações diárias, simplesmente podemos nos aquietar com fé pequenina na mão de nosso Salvador! Que modoficação isso provocaria em nossa vida espiritual!
Eu simplesmente creio que, muitas vezes, caímos no erro de ter conceitos errados acerca da fé. Mas essa fé singela na obra consumada de Jesus de Jesus Cristo que consegue nos levar adiante e que, cada dia, nos conduz para uma comunhão mais profunda com o Cordeiro de Deus, e não, o esforço da nossa alma em crer bastante.
Em nossa vida como cristãos não precisamos nos estender buscando novas formas e grandezas de fé, simplesmente basta ter e usar a fé pela qual fomos salvos, ou seja, a fé simples no Senhor Jesus Cristo.
Nesse contexto, leia novamente o que Davi diz no Salmo 18.29: "Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas". Veja também o que ele diz nos Salmos 60.12 e 108.13.
Estas afirmações testificam de uma fé poderosa e vencedora que Davi tinha? Eu penso que não, pois Davi era um homem com fraquezas e erros como nós. Mas esses versículos testemunham que Davi se agarrava com toda simplicidade a seu Deus e por meio dEle podia fazer grandes proezas.
Fé como um grão de mostarda - parte final.
A definição da fé.
A mostarda como condimento e símbolo de fé cristã.
E.A.G.
Fonte: Chamada da Meia-Noite, março de 1998, páginas 4, 6 e 6. Portal da editora: www . chamada . com . br/
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Disciplina bíblica promete bons frutos no futuro!
Autor: Burkhard Vetsch
Reprodução: Arlete Oliveira
Reprodução: Arlete Oliveira
A atual pedagogia, alheia à existência de Deus, humanística e anti-autoritária, levou os jovens a uma postura desafiadora e rebelde contra toda e qualquer autoridade. E isto deve ser debitado na conta de nós, adultos, nós que negligenciamos os princípios de Deus.
Se deixarmos as coisas tomarem seu próprio rumo, nos dirigimos ao ponto que é descrito por Isaías 3.4: "Dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças governarão sobre eles."
O espírito de desrespeito, de chantagem, destruição e violência atinge mais e mais também os nossos filhos. E eles são, por sua vez, vítimas, por lhes faltarem os exemplos e os valores tão fundamentais para suas vidas. E isto representa uma clara acusação para nós, pais cristãos, pois exatamente nós é que deveríamos ser exemplos, segundo a vontade de Deus.
Para uma boa educação no temor do Senhor é preciso ensinar aos filhos a auto-disciplina e não negligenciar o castigo.
"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo o disciplina" - Provérbios 13.24.
Fonte: Chamada da Meia Noite, parte do artigo A Verdadeira fonte do poder.
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Visite Momento Versículos, o blog de Arlete Oliveira
Fonte: Chamada da Meia Noite, parte do artigo A Verdadeira fonte do poder.
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
Especulações apocalípticas ou fé sóbria?
A Bíblia deixa claro que qualquer um pode compreender que Deus fez os céus e a terra. Romanos 1.19-20 afirma: "Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis". Do ponto de vista de Deus, portanto, a criação é evidente para todas as pessoas, mas cada uma tem que decidir em que crer; na verdade ou na mentira. Quando escolhemos a verdade, cremos porque somos convencidos por ela: "Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível." - Hebreus 11.3.
Cada vez mais, lemos em publicações seculares e cristãs que se avolumam as especulações acerca de um eventual "fim do mundo" por ocasião da virada do milênio. Nessas publicações, compara-se a próxima mudança do milênio com a anterior - também naquela ocasião, os assim chamados profetas teriam andado por aí anunciando o tempo determinado por Deus estava terminando. *
Com toda certeza, é bom e razoável alertar acerca dessas especulações a abrir os olhos das pessoas principalmente em relação à seitas aos movimentos afins. Mas, ao se fazer isso, é importante não cair no outro extremo, minimizando a realidade da volta de Jesus e do cumprimento de profecias bíblicas que ainda tem que acontecer. Esse outro extremo, que é uma desvalorização e uma desconsideração para com a palavra profética, é muito difundido dentro do cristianismo. E essa posição pode ser bem mais perigosa que a primeira (Mateus 24.28; 1 Pedro 1.10-11; 2 Pedro 3.3-10).
O fato é que não sabemos "o dia e nem a hora" (Mateus 25.13) da Sua volta. E isso significa que não podemos afirmar que o Senhor vai voltar quando acontecer a mudança do milênio. Ele pode vir depois, mas também é possível que venha antes (Mateus 13.33-37; Lucas 21.34-35). Entretanto, faz parte das tarefas mais urgentes dos cristãos, alertar de maneira sóbria mas insistente que os sinais dos tempos estão se cumprindo e que Jesus vai voltar (Mateus 24.44-47; 1 Tessalonicenses 1.10).
A pergunta básica não deve ser quando Jesus vai voltar, mas sim se Ele vai voltar. Mas infelizmente em muitos artigos "bem-intencionados", tem-se a impressão que o Senhor nem vai voltar, ou, o que é tão perigoso quanto uma especulação, que o Senhor vai demorar muito para demorar (Mateus 24.28).
Quem crê na Bíblia como senso a Palavra de Deus inspirada pelo Espírito Santo, sabe que o nosso mundo atingirá o ponto em que será julgado (1 Tessalonicenses 1.7-10). As profecias apocalípticas das Escrituras não são fantasias de alguns fazedores de pânico, mas são a revelação de verdades divinas (Apocalipse 1.1). A agenda de Deus realmente vai se cumprir algum dia (Atos 17.30-31), o tempo da graça vai acabar e dar lugar a uma grande tribulação (Tessalonicenses 2.1-12). No final, o Senhor realmente voltará para realizar o julgamento e para estabelecer Seu Reino sobre a terra, no qual habitará a justiça. Essa é uma esperança maravilhosa para nosso mundo (Apocalipse 19.6-16; Atos 1.11; Apocalipse 1.7; Lucas 21.27-28). E assim o céu e a terra atual passarão, e o Senhor fará um novo céu e uma nova terra (2 Pedro 3.10-14; Apocalipse 21.1-2).
Dessas verdades que formam o contexto bíblico podemos, então, deduzir sobriamente e ver de maneira concreta e marcante que a futura volta de Jesus está relacionada com certos sinais. E esses sinais não são produto da criatividade de algumas mentes férteis, mas foram profetizados pelo próprio Jesus Cristo (Mateus 24; Marcos 13; Lucas 12 e 21; 1 Tessalonicenses 5.1-3; 2 Timóteo 3.1-5). Quem, de coração sincero, consegue ignorar que esses sinais que antecedem a volta de Jesus estão assumindo contornos cada vez mais definidos em nossos dias?
Faz parte das características de um cristão atento vigiar e prestar atenção nos sinais dos tempos - sem fixar uma data - perguntar-se: "Será que isso não poderia ser na minha época?" Foi o que já fizeram os primeiros cristãos (Mateus 24.3).
Por exemplo, temos Israel, que é um dos sinais maiores e mais evidentes de que o Senhor vai voltar e estabelecer Seu Reino (Mateus 24.32-35). Em muitas passagens bíblicas, a restauração do povo e da terra de Israel depois de uma longa dispersão é colocada claramente em direta conexão com a vinda do Senhor para o Seu povo e para a salvação (Ezequiel 36.33-38; Oséias 6.1-3; Amós 9.11-15; Zacarias 14.4-9-21). Se uma dessas coisas se tornou visível e palpável em nossos dias, por que a outra parte não deveria cumprir? Igualmente o dramático agravamento do conflito do conflito no Oriente Médio, em especial ao que se refere a Jerusalém, é uma indicação urgente de que nos encontramos no último pedaço de caminho dentro do calendário de Deus (Zacarias 12.2-3; 14.1-3, 12). De forma alguma é especulativo analisarmos e vermos estas coisas à luz da Palavra de Deus e contarmos com a volta de Jesus a qualquer instante. Essas profecias, em parte, já se transformaram fatos históricos, mas parece que muitos o ignoram (Mateus 26.2-3).
Nós, como cristãos, ao invés de nos nivelarmos com o mundo concordando com as opiniões e nos fecharmos para as realidades bíblicas, deveríamos, sem especular, olhar com coragem para o futuro e proclamar a volta de Jesus. Não sabemos o dia e nem a hora, mas sabemos que o Senhor virá primeiramente para a Sua Igreja (1 Tessalonicenses 4.16-17; 1 Coríntios 15.51-52) e em seguida com a Sua Igreja (Apocalipse 19.11-16). A Bíblia, em lugar algum, diz que não devemos proclamar alegremente a breve volta do Senhor (Apocalipse 22.6-7, 10, 12, 17, 20), mas, sim, somos advertidos a não deixar de fazê-lo.
Além disso, a espera pela volta iminente do Senhor nos mantém acordados espiritualmente e nos anima a nos firmar mais na esperança viva de que Seu Reino virá em breve, e nos leva a crer com mais convicção no cumprimento integral de todas as promessas referentes à volta do Senhor, assim como se realizaram completamente as promessas referentes à Sua primeira vinda.
Prestar atenção nos sinais dos tempos e a volta de Jesus não é especular, mas é algo que a Bíblia ensina com muita ênfase. Ao lermos certas publicações (infelizmente até certas publicações cristãs), temos a impressão de que tudo o que é mencionado em relação à volta do Senhor é especulação.
C.S. Lewis (1898-1963) escreveu acertadamente em certa ocasião:
"Da História aprendemos que exatamente os cristãos que olharam mais intensamente para as coisas futuras é que se ocuparam com as coisas do tempo presente de maneira mais intensa. Os apóstolos, que começaram com a conversão do Império Romano, os muitos homens importantes da Idade Média, os reformadores protestantes que conseguiram abolir a escravidão - todos eles colocaram seu carimbo, sua marca sobre este mundo, exatamente por terem suas mentes e seus anseios voltados para o mundo futuro, para a volta de Cristo. Somente após os cristãos não mais agirem impulsionados pela convicção da volta iminente do Senhor é que eles se tornaram tão ineficazes em seus atos" (Heinz Schäfer eficazes, "Como um espelho").
Vamos considerar o que Paulo já aconselhava à igreja de Corínto: "... enquanto vocês aguardam que o nosso Senhor Jesus Cristo seja revelado." (1 Coríntios 1.7).
Fonte: Chamada de Meia-Noite, ano 28, outubro de 1997.
* - O artigo foi escrito em data próxima a virada do século, época em que a pauta mais comum na mídia era veicular matérias sensacionalistas sobre catástrofes em larga escala.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
A tecnologia, o tempo e a pressa dos cristãos
Você não está tão ocupado como acredita. Ou pelo menos é o que dizem os especialistas em estudos sobre o lazer. Eles insistem em afirmar que o tempo livre está aumentando. "Existe um grande abismo estre a percepção de realidade quando se trata do uso do tempo", disse John Robinson, diretor do Projeto Uso do Tempo Pelos Americanos da Universidade de Maryland. "Difícil é fazer as pessoas aceitarem isso".
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Os estudos de Robinson demonstram que, durante uma semana de 168 horas, os homens trabalham uma média de 42 horas - isto é, sete horas a menos que em 1965. Há três décadas, as mulheres trabalhavam 39 horas e agora, apenas 31 horas. Simultaneamente, o tempo livre tanto para homens como para mulheres tem aumentado de 34 a 40 horas por semana.
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Então, por que parece que não existe um minuto sobrando? Uma explicação para isso é a televisão: "Para cada hora extra de tempo livre que os americanos têm ganhado desde 1965, eles gastam uma hora extra assistindo televisão", disse Robinson. "A televisão pode fazer com que a pessoa não se dê conta do tempo livre adicional."
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Uma cultura que promove a satisfação instantânea também ajuda a explicar porque a vida parece ser mais agitada do que é na realidade. "Nós queremos ter tudo com rapidez - comida rápida, revelações de fotos (*), saldo bancário pelo telefone e internet (**). Interiormente, nos sentimos apressados. E as pessoas ficam mais agitadas quando se sentem pressionadas pelo tempo", disse Geoffrey Godbey, um professor dos Estudos do Lazer da Universidade de Penn State.
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O problema não é a falta de tempo, disse Godbey, mas o auto-engano. "Aceitar ficar sentado vendo televisão com uma lata de cerveja é como admitir: 'Não tenho vida interior'. As pessoas continuamente subestimam seu tempo livre e superestimam demasiadamente suas horas de trabalho. Elas estão se iludindo." (The State).
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Que verdade surpreendente! Estamos vivendo uma ilusão se seguimos os passos do caminho do mundo. O profeta Isaias fala da salvação de Sião e declara: "...aquele que crer não se apresse" (Isaias 28.16b - ARC). E em seguida 52.12 lemos a instrução: "Porquanto não saireis apressadamente, nem vos ireis fugindo; porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda". A razão pela qual, como crentes, não temos que ser apressados é porque aproximamos da eternidade. O tempo já não existirá. Portanto, fique tranqüilo e gaste seu tempo com o Senhor ao invés de viver com tanta pressa.
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Arno FroeseChamada da Meia Noite - nº 3 - março de 1998
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[*] - Revelação de fotos em uma hora | [**] - Saldo bancário pelo telefone.
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Obs: nesta janela de 9 anos as máquinas digitais são mais agéis e nos mostram resultados nos segundos seguintes ao clique. E o telefone para consulta de saldos estão quase que totalmente trocados pela internet, via celulares e pcs, notebooks.
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A tecnologia, sem pressa, está em constante evolução! .
E.A.G.
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