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terça-feira, 19 de outubro de 2021

Victor Kuligin, os mártires da fé e a felicidade e prosperidade do cristão

"Sempre que ouço alguém dizer que Deus deseja que sejamos felizes e prósperos, não posso deixar de pensar: Diga isso aos mártires." - Victor Kuligin, autor de livros evangélicos. Diferente de Kuligin, creio que Deus deseja a felicidade e prosperidade do cristão aqui nesta esfera física e também no porvir. E exponho minha posição usando textos bíblicos e um depoimento sobre algo ocorrido em minha vida.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Sete atitudes necessárias para receber a bênção material que Deus quer dar a você - parte 2: resposta ao internauta


Em minha postagem anterior a esta, abordei o tema Sete atitudes necessárias para receber a bênção material que Deus quer dar a você. Recebi um comentário, que passo a compartilhar após este parágrafo e em seguida exponho a resposta que escrevi ao comentarista, deixando registrado o meu muito obrigado" por participar. O comentário é relevante, confiram:

"Conheço muito bem uma pessoa (meu pai), pastor assembleiano a mais de 35 anos, homem que sempre honrou o título de pastor em todos os sentidos (amor às almas, cuidado com o rebanho, oração, conhecimento Bíblico, etc). Sempre foi um incansável trabalhador na obra de Deus e o faz por amor. Exemplo de servo de Deus, de humildade, nunca se vangloriou em nada, respeitado em toda cidade. Certamente possui ou têm "as sete atitudes necessárias para receber as bênçãos materiais de Deus". Em nossa casa nunca faltou nada: alimentação, vestuário, paz, alegria e amor. Mas meu pai nunca recebeu essas tais bençãos materiais, mediante suas exemplares atitudes de cristão. Acredito que, assim como ele, existem milhares de servos de Deus espalhados por esse Brasil afora. Deus prospera quem ele quer, não existe "fórmulas" para alcançar as bençãos materiais. O conceito de benção está sendo amplamente deturpado por alguns líderes evangélicos atuais. (...) Só fiz esse comentário porque, assim que posso, leio suas postagens e tenho aprendido muito com a maioria delas." 

Olá, Weslei

Lendo com a máxima atenção o conteúdo que você digitou para mim, não apenas observei as linhas, prestei atenção também às entrelinhas. Pensamos de maneira parecida nesta questão da bênção da prosperidade.

Quero frisar um parágrafo do artigo, que é síntese da minha postagem, e, talvez, seja a parte que faz o elo entre o meu e seu modo de pensar sobre o assunto. Veja: 

 “Deus quer nos ajudar a melhorar a nossa situação financeira. E para que isso aconteça, é essencial viver plenamente de acordo com esta fé - quem não crê, embora seja servo de Deus fiel, encontrará dificuldades para alcançar esta bênção em sua plenitude, pois não o busca como é recomendado nas páginas bíblicas sobre este tema específico.”

A fé e a oração de Jabez
Davi, Asafe e Agur - reflexões sobre a prosperidade bíblica
Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Jesus e o dinheiro
O propósito da verdadeira prosperidade
Pão nosso de casa dia dai nos hoje: o significado dessa oração
Pobres, ricos, crentes ansiosos. Pecadores?

terça-feira, 4 de outubro de 2016

O dinheiro, a prata e o ouro são de Deus


Como devemos usar o dinheiro que recebemos? Bem, para começar precisamos saber diferenciar o que é necessário daquilo que é supérfluo, e com este discernimento evitar o gasto irresponsável.

“Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos” – Ageu 2.8.

Quem exerce uma profissão recebe salário, ou se ainda não chegou à idade de trabalhar, possivelmente, recebe uma mesada dos pais. Toda pessoa que tem oportunidade de possuir dinheiro nas mãos com regularidade sabe que é difícil ganhá-lo e mais difícil ainda permanecer com ele.

É necessário aprender gastar bem o salário ou a mesada, especialmente vivendo numa sociedade em que um dos principais aspectos é a chamada ao consumo desenfreado. Shoppings crescem em número pelas cidades, com suas belas vitrines atrativas. A Internet disponibiliza lojas on-line em que o consumidor nem é obrigado sair de casa para obter o produto pretendido.

Como devemos usar o dinheiro que recebemos? Bem, para começar precisamos saber diferenciar o que é necessário daquilo que é supérfluo, e com este discernimento evitar o gasto irresponsável. É sempre importante lembrar que o dinheiro não é nosso, mas de Deus. Por isso, considere que os valores que passam por suas mãos são apenas empréstimos do Senhor, e que todos nós precisamos nos esforçar para ter muito cuidado na administração de tudo aquilo que Ele, gentilmente, nos confiou por algum tempo.

E.A.G.

Postagem realizada com adaptação ao blog.
Fonte: Bíblia Caminho - Desafio, Orientação e Crescimento para o Jovem, Jaime Kemp, edição 2011, Barueri, Sociedade Bíblica do Brasil.

sábado, 10 de setembro de 2016

Dois detalhes importantes da prática da Apologia Bíblica séria.


Não defendo quem propague o ensino da "teologia da prosperidade". Mas entendo que alguns que praticam a Apologia Bíblica contra a doutrina da "teologia da prosperidade" merecem uma crítica, porque precisamos usar as Escrituras com a máxima seriedade, com 100% de comprometimento ao conhecimento bíblico, para que a defesa do Evangelho não sofra reveses.

Não quero dizer que todos os irmãos e irmãs combatentes de heresias não sejam cristãos sérios. Me perdoem se é isso que parece. Não é, se realmente parece.

O que quero observar? Alguns que se lançam na prática da Apologia, comparam a vida ministerial de Paulo com a vida de pregadores da atualidade.

 Ora, é preciso ater-se aos ensinos de Paulo e não somente em sua biografia. Por quê? O apóstolo Paulo recebeu uma missão completamente diferente de todos os demais cristãos dos séculos subsequentes:

Vejamos:

1 - Em sua geração, a prática do cristianismo era inexistente em quase todas as localidades por onde viajou, não haviam as igrejas estabelecidas, coube a ele implantá-las;

2 - Em sua geração não haviam Bíblias, ele usava apenas o Antigo Testamento e escreveu a maior parte do Novo Testamento, que está em nossas mãos hoje.

Ora, poderia continuar enumerando outros detalhes, mas esses dois devem servir para uma reflexão. Enfim, diante dessas duas observações, não vejo como argumentar com esmero contra a "teologia da prosperidade" fazendo uso unicamente da biografia de Paulo. Entendo que é necessário mais aprofundamento na exposição bíblica para refutar hereges do século 21.

Que Deus continue a abençoar todos nós!



sábado, 16 de julho de 2016

A prosperidade que eu li na Bíblia Sagrada


"Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" - Romanos 10.13.
“Da abundância do seu coração fala a boca” - Lucas 6.45.

Não é possível alguém dar aquilo que não tem. Quem não possui amor sincero, o máximo que conseguirá doar é o amor fingido; quem não conhece o Salvador no íntimo de seu ser, o máximo que conseguirá falar sobre Ele é o que ouviu outros dizerem a respeito dEle.

Equilibre-se!

Nas Escrituras Sagradas, Antigo e Novo Testamento, idiomas hebraico e grego, os vocábulos paz, bênção e salvação, entre outros significados, também significam prosperidade. Não representam apenas o acúmulo de riquezas, mas o bem-estar do espírito, da alma e do corpo; tem a ver com estabilidade em todos os sentidos.

Eu penso que o pregador que não centraliza Jesus Cristo em sua pregação, insiste em repetir incentivos ao acúmulo de bens e dinheiro, não é seguidor de Cristo. Aquele que prefere pautar suas mensagens apenas em coisas dessa vida, segundo o raciocínio do apóstolo Paulo, com muita certeza eu digo que é o mais miserável dos pecadores (1 Coríntios 15.19).

Na outra ponta do extremismo, aquele que vive apenas a pensar no relacionamento da raça humana apenas na condição seres espirituais, erra. Primeiro, Deus criou a parte física de Adão e só depois soprou a vida em seu corpo. O Criador que fez o corpo, a alma e o espírito do ser humano, agiria de maneira incoerente dizendo amar o mundo inteiro e enviando Jesus ao mundo para salvar apenas o espírito de cada um de nós - e que se arrebente a alma e o corpo dos servos fiéis? Nas Escrituras Sagradas, Antigo e Novo Testamento, os vocábulos paz, bênção e salvação, entre outros significados, também significam prosperidade. Não representam apenas o acúmulo de riquezas, mas o bem-estar do espírito, da alma e do corpo; tem a ver com estabilidade em todos os sentidos: saúde, finanças, emoções, espiritualidade.

Precisamos dia após dia conhecer mais a Bíblia Sagrada e empreender esforços para que ela permaneça, em todas as situações que vivemos, como a nossa regra de fé e de prática. Assim, nenhuma pregação ouvida nos púlpitos de igreja, conselho em roda de conversa ou mensagem escrita deverá ser aceita sem antes passar pelo crivo das Escrituras.

Só aquilo que estiver de acordo com a Bíblia deve ser guardado no coração.

1 - Na Bíblia, encontramos o equilíbrio de Paulo em contato com a pobreza e a riqueza: “Tanto sei estar humilhado como também ser HONRADO; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de FARTURA como de fome; assim de ABUNDÂNCIA como de escassez” – Filipenses 4.12.

2 - Na Bíblia, conhecemos a oração de Agur, homem desejoso de ser uma pessoa sincera, distante de gente dissimulada e mentirosa, cujo coração não queria ser pobre e também não queria ser rico. “Afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário” – Provérbios 30.8.

3 - Na Bíblia, aprendemos que ser um trabalhador e ter a condição de desfrutar do salário do próprio labor é um presente divino.

“Eis o que eu vi: boa e bela coisa é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção. Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, ISTO É DOM DE DEUS ” – Eclesiastes 5.18-19.

Concluindo

Foi Jesus que disse: mais bem-aventurada coisa é dar do que receber (Atos 20.35).

Logicamente, Jesus não quer que você, após a conversão, passe a viver uma vida miserável. Não quer que o cristão rico empobreça, não deseja que o trabalhador, que pela fé nasceu outra vez, fique desempregado, e o desempregado que ama a Deus morra de fome. O Senhor não quer gente crente em eterna dependência de descrentes, perambulando vestido de farrapos a pedir esmolas, não quer ver o crente como o mendigo fedorento que ninguém sente prazer em ter por perto.

Também não é da vontade dEle que o pobre se transforme em um milionário, esnobe e avarento. A vontade do Senhor é que todos nós confiemos nEle, confiança maior do que a depositada no saldo da conta bancária, ou em alguém de carne e ossos. Ele quer que eu e você sejamos compartilhadores das bênçãos que recebemos e que nunca sejamos pessoas egoístas.

E.A.G.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Morris Cerulo no Brasil participa do Vitória em Cristo de Silas Malafaia

Quase tudo é previsível em torno deste assunto, mas eu posso errar... Minhas previsões em sete etapas:

1. Na edição do programa Vitória em Cristo de 2 de maio de 2015, Morris Cerulo aparecerá com Silas Malafaia naquele estúdio que Malafaia costuma apresentar o programa Vitória em Cristo.

2. Malafaia trocará a poltrona da mesa de escritório pela poltrona de sala, assentando-se próximo ao Cerulo. Dará a oportunidade da fala ao convidado e o escutará atenciosamente. Por alguns minutos Cerulo administrará uma mensagem em inglés com interpretação de Gidalti Alencar ao nosso idioma

3. Após a mensagem, Cerulo fará um pedido de oferta alçada, valor ou valores estipulado (s), cujo (s) número (s) não sei antecipar qual/quais é/são. Acompanhado ao pedido haverá a explicação que o objetivo é sustentar as obras do ministério liderado por Malafaia. Será colocado em tela número de telefone para a interação com os telespectadores. E, em seguida, os três orarão em favor dos ofertantes para que sejam abençoados.

4. Depois, internautas se manifestarão indignados em blogs e sites criticando este episódio. Poderá acontecer de alguns críticos "interpretarem" a explicação do motivo à solicitação de oferta de um modo totalmente diferente do que disseram Malafaia e Cerulo. Alguns até ousarão comportar-se como se tivessem o atributo da onisciência -  que pertence só ao Senhor - e quererão nos fazer acreditar que são sabedores do que há no coração alheio. Eles afirmarão, com ironia e desdém, que o propósito de Malafaia e Cerulo está voltado aos bens materiais, que  o objetivo de ambos é aumentar suas riquezas pessoais neste mundo e os classificarão outra vez como inescrupulosos pregadores da Teologia da Prosperidade.

5. Os críticos de Malafaia e Cerulo afirmarão que os ofertantes são gente simplória, portanto manipuláveis. Dirão que os ofertantes ofertaram porque estão em busca de bênçãos materiais, e não em servir ao Abençoador e auxiliar financeiramente obras espirituais e assistenciais.

6. Apesar destas críticas, o programa com a participação de Cerulo será reprisado no meio da semana seguinte em outros canais de televisão e no sábado seguinte na Band e RedeTv!, e novo contingente de ofertantes aderirão às solicitações.

7. E também alguns chegarão a pensar que este blogueiro que vos escreve é adepto da tal Teologia da Prosperidade. Para estes, minha resposta é que eu não sou, mas eu creio que Deus abençoa quem tem o coração voluntário e generoso. Eu não critico quem faz as ofertas porque eles são adultos e donos do dinheiro que doarão, não opino sobre o que fazem porque eles não me chamaram para administrar as finanças deles.

E.A.G.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Como você define o sucesso?

Existem algumas maneiras de se definir o sucesso: ter dinheiro em abundância, ser uma pessoa reconhecida pelo talento, admirada pela beleza, ser capaz de desfrutar do poder e etc. Entretanto, o verdadeiro sucesso é considerado como sendo a diferença que a vida de uma pessoa provoca positivamente na vida de outras.

Os passos, para se ter uma vida bem-sucedida é:

• Facilidade para desapegar-se do passado;
• Ser generoso e cultivar a fé;
• Ter metas e objetivos bem definidos;
• Ter a capacidade de lidar com as circunstâncias inesperadas e com adversidades que a  vida apresenta;
• Conquistar sem prejudicar o próximo;
• Sonhar, porque quem não tem sonhos não tem realizações;
• Ser persistente diante de dificuldades e desafios.

Não são todas as pessoas que possuem bom preparo para aproveitar as oportunidades que surgem na vida, pois, embora algumas estejam preparadas tecnicamente, elas se encontram doentes emocionalmente, apresentando baixa autoestima, traumas e mágoas que impedem o empenho necessário aos passos que as levarão ao tão esperado sucesso.

O texto de Salmos (90.12) nos orienta a termos sucesso vivendo com sabedoria. "Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios".

No livro de Mateus, 16.24-28, Jesus nos dverte que o sucesso não é tudo na vida, e que o mais importante para o homem é encontrar a salvação.

Aproveite as oportunidades.

Consulta: Boa Palavra, ano 9, novembro de 2014, número 104, página 12, Dicas-Mary-Estevam

domingo, 1 de setembro de 2013

Crônica de alguém realmente próspero

Fiat Punto
Sempre disse que a prosperidade financeira que Deus permite ao cristão ter é dada com objetivo de compartilhamento. E no sábado passado conheci alguém assim. 

Dificilmente se supõe que seja tão privilegiada financeiramente como é. Jovem de trinta e poucos anos de vida, casada, sem filhos, moradora num casarão, cinco automóveis novos na garagem, um par de chinelo Havaianas nos pés e um sorriso sereno no rosto para todos que encontra em seu caminho. Ao contrário de muitos que se esforçam para ostentar aparência de riqueza e são pobres, e nessa fantasia se comportam de maneira esnobe.

Ao ver a necessidade de locomoção da família vizinha numa situação de alta emergência, ofereceu um de seus carros para ser dirigido por desconhecido, conhecido de uma pessoa vizinha. Quando o automóvel foi devolvido já era noite, ela não estava em casa e deixou o recado: "deixe a chave com fulana", a vizinha. Na segunda-feira, a pessoa que serviu de motorista quis reforçar o agradecimento:

- Olhe, andei por caminhos que não conheço muito bem, se por acaso aparecer multas me avise.

- Imagine, não se preocupe com isso, não!

"Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido" - Provérbios 11.24-25.

E.A.G.

sábado, 30 de abril de 2011

Pérola de Rozane Cunha programa Transforme Seu Mundo


Hoje, tive a oportunidade de assistir Rozane Cunha na RedeTv!. Ela pregava sobre a bondade.

"Algum tempo atrás, orava a Deus pedindo uma casa de praia, morava em uma residência boa. Numa manhã, ainda meio adormecida, ouvi uma voz: 'Você me pede casa de praia, mas fulano e cricano nem tem onde morar. Tomei um susto. O dinheiro que usaria para comprar a casa de praia foi usado para comprar duas casas para aquelas pessoas que conviviam comigo e eu nem notava a necessidade delas!' "

 Conheça: Ministério Transforme Seu Mundo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A prosperidade bíblica e as aflições deste mundo

O que é prosperidade bíblica?

É um equívocos pensar que a prosperidade bíblica seja apenas acúmulo de bens.

Existem muitas pessoas abastadas e perturbadas de muitas maneiras. Apesar das fortunas, elas não se sentem bem física e nem espiritualmente. Elas não têm estabilidade emocional, não têm paz de espírito, sofrem com doenças que a medicina não cura. Portanto, há milionários prósperos e milionários sem prosperidade. Segundo o conceito bíblico, são abastadas sem serem prósperas.

A salvação e a paz significam prosperidade. A prosperidade bíblica não significa apenas posse de riquezas. A prosperidade não é meramente o acúmulo de bens, é muito mais! A prosperidade bíblica se consiste em bem-estar espiritual, físico, emocional; é a situação de experimentar estabilidade completa. É ter Jesus.

Bênçãos e problemas

Conheci algumas pessoas que se dizem cristãs, mas entregues à derrota. Elas diziam se alegrar por viver em aflições nas esferas da saúde e das financeiras. Faziam erradamente um paralelo de seus problemas com as perseguições religiosas sofridas pelos apóstolos (situações diferentes, não são as mesmas coisas!).

Nos relatos bíblicos, quando Jesus encontrou famintos Ele fez multiplicação de pães e peixes, fez o milagre da pesca indicando onde lançar as redes (Marcos 6.34-48; João 21.6), e ao se encontrar com seguidores doentes os curou (Atos 10.38).

Cristo continua o mesmo hoje! O que parece ter mudado é a expectativa de algumas pessoas do meio cristão, que se apresentam como seguidoras de Jesus mas não o vêem como Ele era ao andar na terra e nem esperam que o poder emanado dEle se manifeste hoje. Mas, essa manifestação de poder é o que Ele deseja para nós, pois disse que os sinais seguirão aos que crêem (Marcos 16.15-19).

Me adiantando, caso alguém apareça dizendo que Jesus disse que no mundo teríamos aflições, chamo atenção que Ele também disse nessa mesma oportunidade para o aflito ter bom ânimo (coragem para enfrentar a aflição), porque Ele venceu o mundo. E prometeu estar conosco até a consumação dos séculos. Conferir: João 16:33; Mateus 28:20.
 
Ter prosperidade bíblica significa viver preguiçosamente? Não.

É claro que ninguém deve viver esperando multiplicação de pães dia após dia, querer viver de braços cruzados esperando assistência do céu, como se Deus fosse um empregado. O correto é batalhar e ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto, porque Deus não tem compromisso com vagabundos (2ª Tessalonicenses 3.10).

Quando o cristão é esforçado, tem bom ânimo, trabalha honestamente para sobreviver, e mesmo assim a crise financeira se apresenta ruim demais em sua vida, aí é correto ele esperar com fé pela providência divina. Deus prospera o crente de bom ânimo!

Experimentar a prosperidade bíblica é questão de fé. Não é matéria para debate.

"Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará" - Salmo 37.3-5.
 
E.A.G.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Teologia da Prosperidade - Jesus enriqueceu seguidores?

Críticos de pregadores da prosperidade bíblica, procuram criar um paralelo entre estes e a Bíblia Sagrada para afirmar que os tais pregadores são pregadores da Teologia da Prosperidade.

Acho estranha essa tentativa. Por quê? Porque a Teologia da Prosperidade não tem estatuto, não tem Credo, não é uma instituição física.

Quem quer criticar pessoas dizendo que elas fazem parte da TP, só tem condições de fazer a acusação sem ter uma base sólida para falar que fulano e cicrano fazem parte dela. Não existe regra estatuária para se basear. Os críticos apontam seus dedos sem pontos definidos, portanto a conceituação não possui a consistência para confronto. Dizem: "Pastor X é da TP". Mas, como definir o que é TP, se ninguém a estruturou, não deu uma cara para ela?

Eu digo que os Testemunhas de Jeová são heréticos porque analisei o Credo Religioso deles com a Bíblia Sagrada em mãos. O Credo é o documento em que eles se descrevem institucionalmente. Tenho condição para confrontá-los. Esse confronto é a prática apologética a ser feita. Afirmação com comprovação incontestável. Usando material oficial do criticado como base.

Alguns críticos da prosperidade bíblica ainda têm coragem de dizer que Jesus Cristo não tornou ninguém rico.
.
É complicado dizer que não, porque não existe nenhum texto bíblico dizendo isso.

Em tempo, prosperidade não é acúmulo de riquezas, é estabilidade em todos os sentidos. Existem pessoas próperas ricas, mas nem todas as pessoas ricas são prósperas.

Os milagres refletem na vida física e no aspecto financeiro, sempre para melhor. E Jesus fez muitos milagres. Analisemos apenas dois.

1 - O endemoninhado de Gadara
.
O homem vivia como um maluco, andava nu, era uma espécie de sem-teto, morador de cemitério. Causava  confusão na sociedade. Jesus o libertou e mandou-o de volta para casa. Será que ele continuou na miseralibilidade ou prosperou? Marcos 5.1-20; Lucas 8.39.

2 - A viúva da cidade de Naim
 
Ela havia perdido seu filho único. Naquela sociedade, as viúvas tinham situação péssima e os homens eram colunas de arrimo financeiro. Jesus parou o enterro e ressuscitou o jovem. O garotão vivo fez a diferença no futuro financeiro daquela mulher, com certeza. Lucas 7.11-17.
 
E.A.G.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A PROSPERIDADE DE SALOMÃO E A SABEDORIA DO CRISTÃO

Alguns cristãos, desprezando textos bíblicos do Antigo Testamento, criticam quem os use para basear a  afirmação que é vontade do Senhor abençoar a Igreja de Cristo com prosperidade financeira. Recentemente, um desses críticos alegou que citar as riquezas de Salomão é afastar-se da técnica hermenêutica clássica do protestantismo clássico.
Ao ler comentário desse tipo, sobre a época de Salomão (Dispesação da Lei) ser diferente da nossa, o primeiro pensamento que surge em minha mente sobre as riquezas desse rei é que ela veio por iniciativa de Deus, sem que Salomão a pedisse.

Essa é a perspectiva hermenêutica principal a ser aplicada ao assunto prosperidade, citando as riquezas desse monarca.

Você deve se lembrar, Salomão orava pedindo sabedoria para governar bem o povo. Era um ato de amor, uma oração em que não pensava em si mesmo, mas no bem-estar de seus súditos. E Deus se agradou desse comportamento e lhe deu sabedoria e riquezas! Confira: 2º Crônicas, capítulo 1.

Ora, Deus não muda e nem faz acepção de pessoas, não trata os iguais de maneira diferentes (Romanos 2.11). Se não somos avarentos e nem possuímos ganâncias torpes, creio que podemos, sim, esperar que o Senhor agirá de maneira parecida.

Amar: essa foi a vontade de Deus na época de Salomão, que era o tempo da Lei de Moisés, e ainda é a vontade dEle para todos nós que vivemos na Dispensação da Graça (Levítico 19.18; Romanos 13.9).

É preciso amar os semelhantes! Esse princípio divino ainda não mudou. Precisamos que amar o proximo como a nós mesmos, isso é agradável a Deus. Então, assim como fez Salomão ao pedir sabedoria que lhe conferisse condições de fazer um bom governo, precisamos querer agir sabiamente em nossos relacionamentos interpessoais.

Aos que estão em posição superior aos demais em volta, condição parecida ao do monarca Salomão, que o desejo de seu coração seja o de fazer o melhor possível aos subalternos, jamais ser egoísta e usar a posição privilegiada em busca dos próprios interesses (1ª Coríntios 10.24).

Salomão escreveu o livro Eclesiastes. Veja o que escreveu sobre prosperidade:

“Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção. E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus” - Eclesiastes 5.18-20.

Ainda hoje, o propósito da bênção financeira é o compartilhamento, ajudar o semelhante de todas as formas possíveisl. E o dinheiro é uma das ferramentas que Deus nos dá para fazer isso.

Ontem eu lia Gênesis, ja tinha lido antes, mas fiquei maravilhado com o versículo que narra Deus como jardineiro, plantando flores para o homem. Leia em sua Bíblia, Gênesis 2.8. É um ato sublime, que pode ser considerado até poético. Esse é o Deus que servimos! Ele pensa em tudo, tudo que faz é bom e perfeito.

E.A.G.

O artigo está liberado para cópias, desde que sejam citados nome do autor e link (HTML) do blog.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Paulo e os doze apóstolos de Jesus Cristo eram prósperos?

Encontro em alguns lugares uma espécie de cobrança por parte de alguns cristãos evangélicos. Eles perguntam se o apóstolo Paulo era rico, se morreu rico.

É estranha esse tipo de pergunta pelos seguintes motivos:

1 - Despreza a hermenêutica clássica

"Eram os apóstolos ricos?" Essa pergunta não cabe aos cristãos formulá-la porque foge da técnica hermenêutica do protestantismo clássico. Os apóstolos viveram em outra época, cujo ambiente era totalmente diferente do nosso. No passado, crentes morriam degolados para divertimento de cidadãos romanos; não haviam templos para adorar a Deus e ouvirem com tranquilidade os líderes pregarem, os cristãos não tinham bíblias como nós. Provavelmente até o ano 100 da era cristã, nenhum crente teve o privilégio de possuir os quatro evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João reunidos, e lê-los à mesa, sossegadamente. Então, consideremos que a base da Igreja estava sendo estruturada no tempo dos 12 apóstolos. Vivemos em ambientes em que a Igreja já se estruturou. Portanto, tal espécie de pergunta é totalmente desconexa!

2 – Os protestantes não têm padroeiros como os católicos têm

Os evangélicos não seguem homens, essa prática é doutrina da Igreja Católica. É o catolicismo que tem esse costume de idolatria, eles hereticamente prestam culto aos homens. A visão do pentecostalismo olha para Jesus, segue só a Jesus, observa a Palavra de Deus pela vertente dos textos normativos (mandamentos), jamais fazem doutrinas de textos narrativos.

Paulo morreu pobre? Se sim, isso não serve como doutrina para nós.

Bem... Eram doze os discípulos de Jesus Cristo que se tornaram apóstolos. Deles, após a ressurreição de Jesus Cristo, só temos os registros bíblicos de João, Pedro e Tiago. O restante não sabemos quais foram as condições financeiras de suas vidas. Dizer que eram pobres ou enriqueceram são afirmações hipotéticas. Se ricos ou pobres, o padrão de vida deles não serve para nós, não fazemos dos homens nossos padroeiros!

3 - Não há pecado em esperar a bênção da prosperidade.

Os termos paz ("eirene", em grego) e salvação (“soteria”) conotam e denotam o sentido de prosperidade espiritual e ao mesmo tempo material.

Sobre prosperidade, cremos com bases bíblicas, que ela é dada por Deus.

Jesus disse aos seus díscipulos, o que pode ser remetido a mim, todos os cristãos : “Deixo-vos a paz” (prosperidade) - João 14.27.

Em outra ocasião, disse para uma mulher: “A tua fé te salvou, vá em paz” (Lucas 7.50).

4 - A prosperidade é o pleno bem-estar espiritual, emocional e físico.

Deus nos fez seres tricotômicos: somos espírito com alma (onde reside o centro das emoções) dentro de um corpo. É a lógica: Ele quer nos abençoar por inteiro, o espírto e também matéria! Por que crer que Ele faria o salvamento pela metade? Ele só ama nosso espírito?

Conclusão:

É um erro pensar que a prosperidade bíblica seja apenas acúmulo de bens.

Existem muitas pessoas abastadas e perturbadas de muitas formas. Apesar das fortunas, elas não se sentem bem física e espiritualmente. Elas não têm estabilidade emocional, não têm paz de espírito, sofrem com doenças que a medicina não cura. Portanto, há ricos prósperos, mas também existem ricos sem prosperidade. Segundo o conceito bíblico, são ricas sem serem prósperas.

A salvação e a paz significam prosperidade, mas a prosperidade não significa apenas posse de riquezas. A prosperidade não é meramente o acúmulo de bens, não é só isso. A prosperidade bíblica se consiste em bem-estar espiritual, físico, emocional; é a situação de gozar estabilidade de todas as maneiras. É ter Jesus Cristo, enfim.

Respondendo a pergunta inicial, temos certeza que os apóstolos foram próspero, mas não temos informação se foram ricos ou pobres.

E entendemos que quem vai à Igreja apenas atrás de prosperidade material e emocional, ama mais a bênção do que o Abençoador.

E.A.G.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A ORIGEM DA PROSPERIDADE BÍBLICA DO CRISTÃO

Nem todos explicam o que é a prosperidade bíblica.

A prosperidade bíblica surge da parte de Deus, vem em  consequência de uma vida em obediência à vontade do Senhor. É uma consequência natural, como as águas dos rios seguem para o mar.

Equivocadamente, algumas pessoas pensam que ser próspero é apenas ter acúmulo de riquezas. Mas, não é exatamente isso.

Prosperidade bíblica se assemelha mais com uma vida financeira estabilizada, quando o crente tem o suficiente para viver seu bem-estar, com sobras para repartir com os necessitados.

Prosperidade bíblica é ter saúde, paz com Deus, paz com o próximo e paz com a natureza.

Existem milionários sem a vivência com a prosperidade bíblica. Eles estão doentes, sofrem de males que seu dinheiro não pode ajudar, porque a medicina mais avançada não pode curá-los. Falta para eles paz com seus semelhantes, e até deles para com eles mesmos.

Enfim, a prosperidade bíblica é sentir-se realizado em todos os sentidos, independente da classe socioeconômica que faz parte.

E.A.G.

Outras abordagens sobre dinheiro e prosperidade neste blog: Belverede.

Artigo liberado para cópias, desde que citados o nome do autor e o link (HTML) deste blog.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

1 Timóteo 6.8 - Apologia da miséria ou não?

Dinheiro não nasce em árvores... Trabalhe com dedicação!

"Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes" - 1 Timóteo 6.8.

"Sustento" em grego é diatrofe/ diatrophas. Tem a ver com "ter com o que se alimentar".

E em nosso idioma, o que significa? O Michaellis explica assim:
"sus.ten.to sm (der regressiva de sustentar) 1 Ação ou efeito de sustentar ou sustentar-se. 2 Conservação, manutenção. 3 Aquilo que serve de alimentação; alimento. 4 Amparo, arrimo".

Ter o seu sustento é viver em dignidade, ser independente na área da sobrevivência, não mendigar o pão. É digno de nota o quarto termo elencado no dicionário. Arrimo denota "pessoa que serve de amparo a outra". Ou seja, ter sustento é ter condições de ajudar o próximo, não viver apenas com o suficiente para si, no nível da miserabilidade.

Sobre a questão do dinheiro, há quem radicalize afirmando que o capitalismo é um sistema do Anticristo. Mas, é sempre necessário analisar tudo com moderação, colocando todos os assuntos dentro do aspecto das palavras de Jesus Cristo, olhar tudo pelo aspecto espiritual.

A constatação de Jesus:
"Os pobres sempre tendes convosco" - João 12.8 a.

A reflexão importantíssima de Jesus:
"Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber" - Atos 20.35 b.

Com essas duas afirmações de Cristo, e o contexto bíblico sobre dinheiro, podemos constatar:

• Mais bem-aventurado é o crente que tem posses e com ela o coração liberal para compartilhar o que tem;

• Deus não condena a riqueza. São condenáveis a opressão dos ricos, a avareza e a ganância desenfreada, a falta de amor a Deus e ao próximo.

E.A.G.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

JESUS E A QUESTÃO DO DINHEIRO NO MINISTÉRIO DOS DOZE APÓSTOLOS

L'internaute

Les Douze Apôtres - Instituto Nacional de Turismo - Polônia
Com todo respeito ao leitor que prestiagia este blog, peço a gentileza que leia Mateus 10.8-15; Marcos 6.7-13; e Lucas 9.1-6. Refleita no que está escrito nestes três textos bíblicos pela perspectiva do nome deste artigo. No meu entender, haverá melhor aproveitamento do que eu trato aqui, se assim o fizer.

Você notará que as três narrativas trazem praticamente a mesma orientação de Jesus, com uma pequenina diferença em Marcos. Ali, Cristo dá permissão aos discípulos para que carreguem o bordão. Talvez, esta diferença de relato seja porque era uma ocasião distinta das outras duas.


No Oriente Médio, na época em que Jesus palmilhou a nação de Israel, era comum os mestres viajarem de povoado em povoado, ensinando e aceitando as doações dos ouvintes que apreciassem seus ensinos. Com Jesus não foi diferente. Mateus, Marcos e Lucas registraram que algumas mulheres eram seguidoras de Cristo, elas haviam sido curadas, e o ajudaram em seu sustento. Uma delas era Suzana, esposa de um oficial do alto escalão do governo, casada com um procurador do rei Herodes Antipas, governador da Galiléia, uma pessoa abastada, da alta sociedade (Mateus 27.55-56; Marcos 15.40-41; Lucas 8.3).

A determinação de Jesus aos discípulos é claríssima: vão de dois em dois, não vão pelo caminho de outras gentes (não acompanhem ninguém em outras atividades diferentes) e para o caminho não levem bordão (cajado), não levem alforge (bolsa); não levem pão, não levem dinheiro, não levem ouro, não levem prata, não levem duas túnicas (não era preciso troca de roupa), preguem que é chegado o Reino aos judeus, curem enfermos, ressuscitem os mortos, libertem os endemoninhados, limpem os leprosos, de graça recebei e de graça daí.

Está claro que os discípulos deveriam ir de mãos e bolsos vazios. Com certeza, esta orientação de Jesus previa um impacto de relações sociais, era uma maneira de provar se existia ou não amor e fé no coração daquela geração judia, que poderia receber milagres, libertações divinas por meio dos discípulos ou enxotá-los para bem longe deles. Jesus também enviou os doze sem nenhum pertence pessoal, além da roupa e um bordão, para que eles pudessem receber a experiência da providência divina.

Jesus lembrou a questão da hospitalidade ou falta dela. Ele orientou seus discípulos, estando eles no local de destino, a escolherem uma casa digna para se hospedarem. Sendo os discípulos bem-recebidos nesta casa, que eles saudassem a família com a paz. Notem bem: eles não deveriam esperar o convite de algum morador, eles deveriam escolher onde ficar! Neste lar eles tinham a permissão de dormir e comer sem pagar nada ao anfitrião.

Referindo aos discípulos convocados para a missão evangelística, Jesus afirmou: “Digno é o trabalhador do seu alimento" (Mateus 10.10), numa clara alusão de que é preciso cuidar das necessidades dos que evangelizam. É natural aos evangelistas esperarem o abrigo e a comida pelo serviço espiritual prestado.

Quanto aos povoados que não recebessem os discípulos, não houvesse hospitalidade, os discípulos estavam permitidos a em sinal de protesto sacudir o pó da roupa e dos pés, demonstrando que o lugar e as pessoas que repudiam os pregadores do Evangelho são impuros. Este gesto é considerado pelos judeus como um gesto de alto desagravo e de juízo divino. Sobre os que negam a hospitalidade, abrigo e comida ao pregador, disse Jesus: "Em verdade vos digo que no Dia do Juízo haverá menos rigor para os habitantes de Sodoma e Gomorra do que para os habitantes daquela cidade (Mateus 10.15).

As igrejas do Novo Testamento foram orientadas a sustentarem seus ministros itinerantes: Filipenses 4.14; 1ª Corintios 9.14; 1ª Timóteo 5.17,18; 3ª João 5-8.

Notemos outro registro, em situação completamente diferente, quando Jesus passa uma orientação contrária, próximo de sua prisão e morte na cruz: “Então, lhes disse: Agora, porém, quem tem bolsa, tome-a, como também o alforje...” (Lucas 22.35-36). Neste momento, Ele recomenda aos discípulos terem consigo todas as provisões e inclusive espadas para defesa pessoal.

E.A.G.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O valor da oferta da viúva pobre

Lucas 21.1-4 e Marcos 12.41-44 nos mostram a oferta que realmente tem valor para Jesus. Segundo os evangelistas, a mulher depositou duas moedas no gazofilácio, equivalentes cinco réis, no lugar que os judeus guardavam os vasos sagrados e recolhiam as ofertas no templo.

Depois de observar a viúva, Jesus disse aos seus discípulos que aquela viúva havia dado da sua pobreza, o que muitos acabam interpretando como se fosse muito menos do que realmente era. Cinco réis fazia parte da moeda romana, equivalia a um dia inteiro de trabalho.

Segundo Jesus, a diária da viúva era pouco, quando comparada com os valores depositados pelos ofertantes ricos. No entanto, o pouco que ela deu era o seu tudo! Por que será que Jesus a elogiou ao dar uma diária de trabalho, valor que poderia comprometer seu sustendo futuro?

Quanto você ganha por dia? Você já deu uma diária do seu trabalho para Deus, em oferta?

Hoje, em território nacional, por força da lei trabalhista o menor salário de um empregado é r$ 465,00. Por dia, o trabalhador que recebe o salário mínimo ganha r$ 15,50 ao dia. Cansei de ver crentes dando r$ 1,00 na igreja, ou menos que isso, sendo que seus salários são muito mais que o menor piso salarial. O que será que a viuvinha da Bíblia diria para esses ofertantes?

Para alguns, r$ 900,00 pode ser considerado um valor alto, para outros, não significa nada. Jesus não está olhando os números. Para Deus, o que está em consideração é o coração de todos e não as cifras da moeda corrente. Como estão sendo feitas suas contribuições financeiras para a obra do Senhor? É com amor e esforço ou é um valor tirado do que pouco ou nada lhe representa?


Atualizado em 06 de dezembro de 2021, 2h18. . Característica da fonte, construção sintática, imagem, marcadores (tag).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A primeira referência bíblica ao ouro no Livro de Gênesis (parte 2)

“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra" - Efésios 6.3.

 Por intermédio do apóstolo Paulo, Deus promete vida longa e com sucesso aos filhos que honram aos pais. Isto é, vida com qualidade, comprida, e vivendo muito bem.

E, Deus, por meio de Moisés, revelou o caminho das pedras preciosas aos hebreus.

Gênesis 1 e 2 pode ser considerado um texto paralelo com Efésios 6.3.


Usando a hermenêutica bíblica, seguindo a técnica do estudo indutivo, precisamos ler os textos bíblicos assinalando quantas repetições existem de uma mesma palavra ou frase. O maior número de vezes que uma frase ou palavra se repete indica qual é a mensagem mais relevante da leitura.

Em se tratando de Gênesis, capítulo 1 e 2 encontramos diversas expressões iguais sobre a opinião de que a criação é boa. Esta ênfase sobre o que é bom não pode ser desprezada por quem aprecia a interpretação correta da Bíblia Sagrada. E, entre essa afirmação está a de que o ouro de Havilá é bom.

Da mesma forma que Deus aponta ao melhor ouro, também aponta para qual proceder para que os jovens encontrem um futuro de sucesso. Deus, por meio de Paulo afirma aos jovens que honrar os pais os faz ter vida longa e com tudo correndo bem... Mas muitos jovens desprezam essa informação e têm um futuro pequeno e com dias maus...

Quanto ao ouro de melhor qualidade, se os hebreus desacreditaram da informação e não desejaram buscá-lo é outro detalhe importante que devemos refletir. O livre arbítrio concede à Humanidade a liberdade de escolha. É assim conosco em todas as circunstâncias da vida.

Lembremos: há prosperidade com fortuna e prosperidade sem ela. Ser próspero não depende de contas bancárias altas, porque a prosperidade não está limitada às grandes posses.

 O que é estar bem?
• Ter a longevidade cheia de dinheiro, mas infeliz, não é prosperidade.
• Ter longevidade passando fome, não é prosperidade.
• Ter uma vida longa, vivendo satisfeito, sendo rico ou não, é prosperidade, é passar bem.
Isto é promessa de Deus! Está explícito em Efésios 6.3 e textos bíblicos correlatos.

A prosperidade é a conotação de completude. Estar satisfeito, com a expectativa de uma vida completamente respondida à contento. É uma bem-aventurança! É ir bem na vida!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A primeira referência bíblica ao ouro no Livro de Gênesis

Weimer Carvalho / Olhares
"E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar" - Gênesis 2.8-15 (Almeida, Revista e Corrigida Fiel).

Reflexão bíblica: 

Deus plantou o jardim. Depois criou uma fonte de água, que se desdobrava em quatro direções - norte, sul, leste e oeste do Éden. E revelou que seguindo o caminho do primeiro desdobramento citado, seria possível encontrar ouro, e ouro de boa qualidade.