Por Eliseu Antonio Gomes
Antes de tudo, é necessário esclarecer que a condição do ser humano agregar conhecimento ao seu raciocínio lógico é uma situação privilegiada dada por Deus e não pode ser desprezada. Contudo, todas as bênçãos que o homem recebe, são sempre recebidas vinculadas ao livre-arbítrio, e assim alguns usam a sabedoria humana, e outras bênçãos, de maneira justa para servir ao Senhor e ao próximo enquanto outros usam de maneira egoísta para alimentar seus interesses mesquinhos.
Charles H. Spurgeon certa vez formulou a seguinte pergunta retórica: "O que é a Ciência deste mundo?" E prosseguiu, respondendo mais ou menos assim: "Ela nos propõe abandonar a fé 'antiquada' de nossos antepassados por força de teorias e supostas descobertas. Mesmo que não seja a proposta, a Ciência é o método pelo qual o ser humano tenta esconder sua ignorância a respeito do Criador".
Portar a sabedoria terrena, mesmo que superior ao nível da maioria das pessoas, inclusive a teológica, não é sinal de possuir alta espiritualidade. Indivíduos inteligentes também são capazes de demonstrar total falta de temor de Deus e agir de acordo com a inclinação carnal, e entronizar seu ego como centro de atenções e glórias. Ser uma pessoa dotada de grande intelectualidade e elevado conhecimento humano não é indicação de viver para Deus de um modo agradável, se a mesma não aceitar viver de acordo com os ensinos das Escrituras Sagradas.
Para apresentar o plano da salvação eterna, Deus dispensou à Igreja as dádivas de amor, filiação e o ministério da reconciliação, através da morte e ressurreição de Cristo. Por esta razão, o apóstolo Paulo termina o capítulo 12 de 1 Corintios, em que trata dos dons espirituais, assim: "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente" (verso 31). E em seguida, no capítulo 13, nos apresenta o ensino sobre o que é o amor e a relevância de se viver a vida cristã em excelência, isto é, compartilhando tudo de bom que Deus nos dá, amando a Deus e ao semelhante.
Deus expressa sua multiforme sabedoria ao mundo ao instrumentalizar a Igreja de Cristo com dons de revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais.
A multiforme sabedoria celestial, apresentada por meio dos dons, nos leva a abrir o coração para Cristo e entronizá-lo no centro de nossas vontades; ser realmente sábio aos olhos do Senhor não é ser portador de um admirável cabedal de informações e expressá-las bem, ou possuir os dons, mas andar no Espírito, amar a Deus em primeiro lugar e ao outro como amamos a nós mesmos (Gálatas 5.16-23; Colossenses 1.26-29; 2.1-3; Tiago 3.13-18; Marcos 12.30-31).
A vontade de Deus é que todos os dons que Ele concede - expressão de sua sabedoria em múltiplas formas - sejam usados vinculados ao amor. Que cada cristão possa entender perfeitamente isso e se deixe submeter à santa vontade divina para ser usado como instrumento nas mãos do Senhor, na operação dos diversos e amplos dons espirituais e ministeriais em favor de seus irmãos e irmãs em Cristo.
Os dons espirituais e ministeriais são dados a homens e mulheres com a firme propósito de servir ao próximo, edificar a igreja local, e colaborar para que ela alcance o perfeito estado do amor: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" - Efésios 4.15-16.
E.A.G.
Consulta:
Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfort, página 1199, edição 2005, São Paulo (Editora Vida).
Lições Bíblicas - Mestre, páginas 91-96, 2º trimestre de 2014, Rio de Janeiro, (CPAD).
Antes de tudo, é necessário esclarecer que a condição do ser humano agregar conhecimento ao seu raciocínio lógico é uma situação privilegiada dada por Deus e não pode ser desprezada. Contudo, todas as bênçãos que o homem recebe, são sempre recebidas vinculadas ao livre-arbítrio, e assim alguns usam a sabedoria humana, e outras bênçãos, de maneira justa para servir ao Senhor e ao próximo enquanto outros usam de maneira egoísta para alimentar seus interesses mesquinhos.
Charles H. Spurgeon certa vez formulou a seguinte pergunta retórica: "O que é a Ciência deste mundo?" E prosseguiu, respondendo mais ou menos assim: "Ela nos propõe abandonar a fé 'antiquada' de nossos antepassados por força de teorias e supostas descobertas. Mesmo que não seja a proposta, a Ciência é o método pelo qual o ser humano tenta esconder sua ignorância a respeito do Criador".
Portar a sabedoria terrena, mesmo que superior ao nível da maioria das pessoas, inclusive a teológica, não é sinal de possuir alta espiritualidade. Indivíduos inteligentes também são capazes de demonstrar total falta de temor de Deus e agir de acordo com a inclinação carnal, e entronizar seu ego como centro de atenções e glórias. Ser uma pessoa dotada de grande intelectualidade e elevado conhecimento humano não é indicação de viver para Deus de um modo agradável, se a mesma não aceitar viver de acordo com os ensinos das Escrituras Sagradas.
Para apresentar o plano da salvação eterna, Deus dispensou à Igreja as dádivas de amor, filiação e o ministério da reconciliação, através da morte e ressurreição de Cristo. Por esta razão, o apóstolo Paulo termina o capítulo 12 de 1 Corintios, em que trata dos dons espirituais, assim: "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente" (verso 31). E em seguida, no capítulo 13, nos apresenta o ensino sobre o que é o amor e a relevância de se viver a vida cristã em excelência, isto é, compartilhando tudo de bom que Deus nos dá, amando a Deus e ao semelhante.
Deus expressa sua multiforme sabedoria ao mundo ao instrumentalizar a Igreja de Cristo com dons de revelação, dons de poder, dons de expressão e dons ministeriais.
• Dons de revelação: Palavra da Sabedoria; Palavra da Ciência; Discernimento de Espíritos.
• Dons de Poder: Dom da fé; Dons de Curar; Operação de Maravilhas.
• Dons de Expressão: Dom de Profecia; Variedade de Línguas; Interpretação de Línguas.
• Dons Ministeriais: Apóstolos; Profetas; Evangelistas; Pastores; Mestres.
A multiforme sabedoria celestial, apresentada por meio dos dons, nos leva a abrir o coração para Cristo e entronizá-lo no centro de nossas vontades; ser realmente sábio aos olhos do Senhor não é ser portador de um admirável cabedal de informações e expressá-las bem, ou possuir os dons, mas andar no Espírito, amar a Deus em primeiro lugar e ao outro como amamos a nós mesmos (Gálatas 5.16-23; Colossenses 1.26-29; 2.1-3; Tiago 3.13-18; Marcos 12.30-31).
A vontade de Deus é que todos os dons que Ele concede - expressão de sua sabedoria em múltiplas formas - sejam usados vinculados ao amor. Que cada cristão possa entender perfeitamente isso e se deixe submeter à santa vontade divina para ser usado como instrumento nas mãos do Senhor, na operação dos diversos e amplos dons espirituais e ministeriais em favor de seus irmãos e irmãs em Cristo.
Os dons espirituais e ministeriais são dados a homens e mulheres com a firme propósito de servir ao próximo, edificar a igreja local, e colaborar para que ela alcance o perfeito estado do amor: "Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor" - Efésios 4.15-16.
E.A.G.
Consulta:
Bíblia Evangelismo em Ação, Ray Comfort, página 1199, edição 2005, São Paulo (Editora Vida).
Lições Bíblicas - Mestre, páginas 91-96, 2º trimestre de 2014, Rio de Janeiro, (CPAD).