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sábado, 2 de outubro de 2021

O olhar protestante e respeitoso sobre Maria, a mãe de Jesus

Cristãos católicos usam muitos nomes ao referirem-se a Maria, mãe do Salvador: Mãe de Deus, Virgem Santíssima, Nossa Senhora, Rainha do Céu, Mãe da Misericórdia, Rainha da Paz, entre outros títulos devocionais. Mas na Bíblia ela é conhecida como Maria.
 
Cresci frequentando escola bíblica dominical e levado aos domingos por meus pais aos cultos dominicais noturnos. Nesta condição, jamais presenciei alguém escamoteando Maria como alguns católicos insinuam que protestantes o façam. O cristão protestante, em sua prática de exposição bíblica, apenas reproduz o que está escrito na Bíblia Sagrada, sem aumentar e nem tirar nenhuma

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Maria, mãe de Jesus - uma serva humilde

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

A maternidade é um privilégio caloroso. Humilde e agradecida como era, Maria não se via merecedora da nobre missão de dar á luz ao Filho de Deus.

Segundo os estudiosos, Maria aparece 150 vezes ao longo do Novo Testamento. Porém, o livro de Lucas é o Evangelho que mais a menciona, pois das 150 vezes citada no Novo Testamento, 90 vezes Maria está presente no Evangelho do autor gentílico.

Ela ocupa  uma posição de destaque entre os personagens bíblicos, e da história humana. É quase tão bem conhecida  como a criança que concebeu.

I - MARIA, A MÃE DE JESUS

É importantíssimo analisar o perfil de Maria, mãe de Jesus, a partir das descrições que encontramos sobre ele na Bíblia Sagrada.

1. Quem era Maria.

O nome Maria era muito muito comum em seu tempo. Deriva do nome hebraico Miriã, fazendo alusão à irmã de Moisés. Este nome alvo de grande consideração nos países cristãos, atualmente, talvez, seja um dos nomes mais comuns em muitos lugares.

Não há registro bíblico de quem foram os pais de Maria. Sem qualquer respaldo da Bíblia, a tradição católica afirma que foram São Joaquim e Santa Ana. Era da descendência do rei Davi (Mateus 1.1, 6; João 7.41, 42; Romanos 1.3). Sendo ela prima de Izabel, e sendo esta da tribo de Levi, chegamos à conclusão de que sua linhagem está ligada ao sumo sacerdote Arão (Lucas 1.5).

Embora a jovem Maria, de Nazaré, possuísse todas as características que, aos olhos das pessoas da época, fariam com que ela parecesse inapta para realizar qualquer tarefa para Deus, teve o privilégio único de ser a mãe do Filho do Altíssimo, porque Deus não olha para a nossa aparência ou poder social. Ele olha para o interior. E viu que Maria tinha um caráter ilibado.

Maria era uma virgem (em grego "parthenos"). Estava comprometida em se casar com José quando atingisse a maioridade, por meio de um contrato matrimonial. Conquanto a relação sexual não fosse permitida nesse tipo de relacionamento, era como se Maria estivesse "casada" com José.

Ela foi o único ser humano presente no nascimento de Jesus que testemunhou sua morte. Ela o viu chegar, como o seu bebê, e o viu morrer, como seu Salvador.

2. Suas qualidades e seu caráter.

Maria é uma das figuras mais proeminentes  da Bíblia. Sua vida foi caracterizada pela fé, humildade e obediência à vontade de Deus. Ela foi escolhida para ser a mãe do Salvador por decisão divina, sendo que o que motivou tal escolha foi suas características morais e espirituais:
• Era virgem (Lucas 1.26, 27);
• Era agraciada e mantinha sua comunhão com Deus (Lucas 1.28).
II - A ELEVADA MISSÃO DE MARIA

É importantíssimo conhecer e saber explicar a elevada missão da mãe de Jesus Cristo, a partir do que a Bíblia Sagrada revela sobre isso.

1. Deus a escolheu para ser a mãe do Salvador.

A glória da vinda de Deus em carne exigia um milagre como o nascimento virginal para indicar a coisa poderosa que Deus estava fazendo por nossa salvação. Em se tratando da fecundação e nascimento de Jesus, houve o extraordinário poder divino em ação, que não se ajusta ao padrão natural da gravidez de nenhuma mãe na história da humanidade. Deus fez com que Maria engravidasse na ausência completa de um pai humano. O nascimento de Cristo é um acontecimento introdutório à salvação dos remidos e ao julgamento final.

Maria, mãe de Jesus, foi a escolhida, dentre tantas mulheres de Israel que aguardavam a promessa divina, para gerar, pelo Espírito Santo, o Filho de Deus. Ela não somente deu à luz o Salvador, como mãe esteve presente em todas as fases da vida do Filho.

2. O anúncio de que seria a mãe do Salvador.

Maria ainda era uma menina quando foi chamada para a nobre missão de conceber o Messias. Ela se colocou submissa à vontade divina, mostrando o quanto confiava e amava o Senhor. Ela não pensou o que poderia acontecer com sua reputação, mas se entregou totalmente aos planos do Pai.

Maria achou que a visita inesperada de Gabriel foi desconcertante e assustadora, a princípio, porém, o que ela ouviu a seguir foi a notícia mais espantosa: seu filho seria o Messias, o Salvador prometido de Deus. Ela não duvidou da mensagem, contudo perguntou como seria possível a gravidez. Gabriel lhe disse que o bebê seria Filho de Deus.

Ela teve dificuldade de entender o que o anjo lhe contou. Seu casamento com José não fora consumado fisicamente. Sendo virgem, não tem ideia de como poderia ter um filho. Gabriel diz que o nascimento de Jesus será provocado pela vinda do Espírito Santo sobre ela e pela sombra do poder de Deus.

Lucas tipicamente vincula o Espírito Santo com o poder de Deus. O verbo "descer" (eperchamai") em Lucas 1.35 também é usado para referir-se à promessa do Espírito Santo que vem sobre os discípulos no Dia de Pentecostes (Atos 1.8). A sombra (episkiazo) diz respeito à presença de Deus, nos faz lembrar da nuvem que deu sombra como sinal da presença divina na transfiguração (Êxodo 40.35; Lucas 9.34).

A resposta de Maria para Gabriel foi perfeita, quando este lhe informou que era a escolhida para gerar o Messias: "Eis aqui a serva do Senhor, cumpra-se em mim segundo a tua palavra (Lucas 1.38).

Em Lucas consta o cântico de Maria quando da anunciação da vinda do Salvador por intermédio do anjo Gabriel, Magnificat (1.46-55). O canto mostra, além da alegria, como ela conhecia bem a Deus, pois seus pensamentos se encheram de palavras do Antigo Testamento. Este louvor possui beleza poética, é musical e essencialmente espiritual. É a expressão humana de agradecimento pelo presente recebido pelo privilégio de gerar o Salvador.

3. Maria, mulher e mãe.

Quando Maria levou o menino Jesus, aos oito dias de idade ao Templo, para ser consagrado a Deus, encontrou  duas pessoas devotas, Simeão e Ana, que reconheceram a criança como o Messias e louvaram a Deus. Simeão dirigiu a Maria algumas palavras que ela deve ter recordado muitas vezes, nos anos que se seguiram: "uma espada também transpassará a tua própria alma (Lucas 2.35). Uma grande parte do seu doloroso privilégio da maternidade seria ver seu filho rejeitado e crucificado pelo povo que Ele tinha vindo para salvar. Podemos imaginar que, mesmo que ela tivesse sabido tudo o que iria sofrer, como mão de Jesus, ainda teria oferecido a mesma resposta de prontidão: "ei-me aqui".

III. O SEU PAPEL NO PLANO DA SALVAÇÃO

É importantíssimo conhecer qual é o papel de Maria no plano da salvação, e ater-se às informações que a Bíblia Sagrada nos oferece sobre este assunto.

1. Maria deu à luz "a semente da mulher".

Muito antes do advento do Éden, o Criador tinha em mente um Vencedor para a raça humana. A "semente da mulher" que é o Salvador prometido - o Deus que se fez ser humano, Jesus Cristo. Esta semente feriu a cabeça da serpente, venceu o pecado que o diabo trouxe ao mundo.

Em Gênesis 3.15, Deus disse à serpente: "A semente da mulher te ferirá a cabeça". Este versículo de Gênesis é chamado de "proto-evangelho, pois contém uma promessa de esperança e salvação. Sobre Compare a referência de Paulo, em Romanos 16.20 sobre esta passagem, note que a serpente só poderia ferir o calcanhar da "semente da mulher". De fato, "ferir a cabeça" não é uma expressão forte o bastante para traduzir o termo hebraico, que pode significar moer, esmagar, destruir. O esmagamento da cabeça leva à morte enquanto que um calcanhar  ferido pode ser curado. O mal não tem o destino de ser vitorioso para sempre;

2. Maria não é redentora.

Considerar Maria num papel que não lhe foi destinado por Deus é incorrer no pecado da mariolatria.

Nos primórdios da Igreja, não havia qualquer menção a outro papel de Maria, a mãe de Jesus, a não ser a elevadíssima missão de ser a mãe do Salvador. Ela própria jamais reivindicou para si nenhuma honraria ou adoração. Nos ensinos do Novo Testamento, não existe nenhuma base para considerar Maria como redentora ou como mediadora entre Jesus e os homens, como ensina a igreja católica. Tal declaração, aceita como dogma, é perigosa; pois a Bíblia diz que "por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito" (1 Coríntios 4.6).

A declaração bíblica é direta, incisiva e contundente sobre quem é o salvador: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" - João 3.16-18.

3. Maria não é mediadora.

Em decorrência do dogma da imaculada conceição de Maria, que difunde a ideia de que a "mãe de Deus" foi concebida sem pecado, os católicos romanos entendem que ela tem méritos para ser intermediária entre os homens e Jesus, e se prostram em adoração a ela.

A oração mais conhecida no catolicismo, a Ave Maria, reforça a ideia de que Maria é mediadora e intercessora. Diz: Ave Maria, mãe de Deus, rogai por nós, agora, e na hora de nossa morte, amém". Se tal condição atribuída a Maria fosse um fato, o Espírito Santo não o desprezaria e determinaria que fosse incluído no texto bíblico.

A Bíblia é claríssima como a luz do dia com relação ao relacionamento do homem com Deus exclusivamente através de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não existe suporte bíblico para aceitar que Maria é mediadora entre Deus e os homens..
• Jesus é o único e exclusivo mediador; esse papel é exclusivo de Cristo, nosso Senhor
 (1 Timóteo 2.5).
• Somente Jesus tem o direito e a autoridade para interceder pelos salvos, porque Ele, somente Ele, morreu na cruz para nos salvar (Romanos 8.34).
• O único sumo sacerdote pelo qual podemos chegar a Deus é Jesus Cristo (Hebreus 7.24, 25). 
Sem nenhum respaldo bíblico, a doutrina católica ensina que Maria ressuscitou ao terceiro dia como Jesus; e foi levada ao Paraíso como Jesus; e, tem um trono à mão direita do seu Filho. Caso isso tivesse base nas Escrituras, teríamos que considerar que não há Trindade, mas Quaternidade.

Baseado em Lucas 1.48 ("porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada") o catolicismo romano ensina que Maria merece um culto especial, intitulado hiperdulia - que é superior a dulia (veneração às demais criaturas; anjos e santos) e inferior à latria (adoração devotada somente a Deus). Maria não reclama qualquer tipo de veneração ou honra.

É digno de nota que o versículo 42, deste mesmo livro e capítulo, descreve a mãe de Jesus como "bendita és tu entre as mulheres". A posição "entre" significa parte de uma totalidade, inclusão de pessoas e coisas em um determinado lugar; não quer dizer que está acima. Não existe qualquer base bíblica para que lhe rendamos culto ou adoração.

Habacuque 2.4 resume a mensagem que o profeta recebeu do Senhor: "o justo pela sua fé viverá". Embora este versículo não mencione o juízo explicitamente, o restante do capítulo desenvolve as consequências do pecado (2.6-20). Além disso, o capítulo esclarece o que significa ser justo. A pessoa justa não se embriaga, não se afunda em dívidas, não é dada à violência, não rouba, não é sexualmente imoral, e não é idólatra.

Devido ao equívoco de a igreja romana prestar culto e venerar Maria, caindo na "mariolatria", há outro exagero no meio evangélico que representa o quase silêncio em relação à mãe do Salvador. Não se deve cultuar e venerar Maria, porém, também não se deve ignorá-la e esquecê-la.

CONCLUSÃO

Não se pode negar a honra e os privilégios que o Altíssimo concedeu a Maria de Nazaré para ser mãe do Filho de Deus, encarnando em seu útero. Como a única mulher no mundo que foi escolhida pelo Criador para ser a mãe de Jesus, Deus que se fez homem para salvar o ser humano, merece todo respeito, honra e reconhecimento de seu papel no plano divino em relação à humanidade.

Na presciência de Deus, ela já era "a semente da mulher" (Gênesis 3.15), que haveria de ferir a cabeça da serpente, que é o diabo. Ela foi a única que concebeu pelo Espírito Santo.  Mas, a ela não se deve render culto, conforme recomenda Jesus (Mateus 4.10).

A Bíblia e as mulheres
Maria foi virgem por toda a sua vida, ou não?
Onde está Jesus? Uma reflexão em Lucas 2.41-52
O espetacular e humilde nascimento de Jesus
O nascimento de Jesus
O que a Bíblia fala sobre anjos, arcanjos, querubins e serafins
Padre Reginaldo Manzotti e a idolatria usando estátua que católicos aceitam como a representação de Maria, a mãe de Jesus

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, questões reais, respostas precisas, fé solidificada, página 1426, edição 2010, Rio de Janeiro (CPAD)
Ensinador Cristão, ano 18, nº 70, abril a junho de 2017, páginas 32 e 41, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 
Lições Bíblicas. O Caráter do Cristão - Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro; Elinaldo Renovato, 2 trimestre de 2017, páginas 76 - 80, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD).
O Caráter do Cristão - Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro, Elinaldo Renovato, páginas  112 a 127,  1ª edição 2017, Bangu, Rio de Janeiro - RJ (CPAD). 
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A força da jovem Maria


Dias atrás, estive conversando sobre a gravidez de Maria, a mãe de Jesus. Ela foi uma jovem muito forte! Viveu grandes problemas durante a gestação; durante o parto; e no pós parto.


1 - Na concepção, gerou solteira em uma sociedade que apedrejava mulheres nessa situação;

2 - na hora de parir, não encontrou ambiente com privacidade à contento e nem leito limpo e confortável para deitar-se;

 3 - no pós parto, assim que o bebê nasceu, não teve o descanso do resguardo. Logo que o bebê nasceu, foi obrigada a fugir para o Egito, talvez montada no lombo de um burrinho, suportando os solavancos do trote do animal, porque Herodes queria matá-lo.

E.A.G.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

MARIA FOI VIRGEM POR TODA SUA VIDA, OU NÃO?

Por Paulo Cézar de Lima
A Bíblia ou Roma

Meu objetivo é mostrar ao meu amigo católico, algumas verdades concernentes a sua fé, baseado na bíblia sagrada, exponho nesse weblog algumas crenças da igreja católica romana, pautando o meu raciocínio com verdades bíblicas, jamais usando de ignorância ou axiologia, mas naquilo que tem sido a minha regra de fé e de ação, que segundo Donald Stamps dizia: A Palavra de Deus é Minha Autoridade Final. (Repreendendo as Trevas, Biografia de Donald Stamps, Autor da Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD)
Maria é mãe de Deus:
A Bíblia diz que Deus é eterno (Sl 90:2; Is 40:28), e, como tal, não tem começo. Como pode Deus ter mãe? Há contra-senso teológico nessa declaração. A mãe é antes do filho, isso pressupõe a divindade de Maria, que seria antes de Deus, mas Ele existe por si mesmo (Ex 3:14).
Jesus é Deus, como mostra (João 1:1), como pode Ele sendo Deus possuir mãe? Ou, o criador ser criado?
Maria é mãe de Jesus homem, na condição humana Jesus teve mãe, mas não teve pai, porém na condição divina Ele teve Pai, porem não teve mãe.
Ela é de fato a Vigem Maria?
A doutrina católica diz que Maria foi virgem, antes, durante e depois do nascimento de Jesus, porém a bíblia que não mente discorda totalmente das doutrinas católicas.
“E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus”. (Mateus 1:24-25):
Note que, Conhecer é ter relações sexuais, Adão “conheceu” Eva, ela concebeu e gerou filhos (Gênesis 4:1). José não a conheceu até que deu a luz seu filho, o primogênito.

Jesus no versículo acima é mencionado como unigênito (único) ou primogênito (primeiro) de Maria?
Jesus teve irmãos?
Segundo a Bíblia sagrada Maria e José tiverem pelo menos seis filhos.

“E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?” (Mateus 13:54-56). Marcos 6:2-3 diz o mesmo.
A igreja Católica diz que, segundo a língua original em que foi escrito o novo testamento (grego) não existe uma identificação para irmãos, parentes ou primos, podendo o escritor estar se referindo a primos ou parentes de Jesus.
Observação: a bíblia, ou a língua original em que foi escrito o novo testamento (grego) deixa bem claro que Isabel era prima de Maria, assim como João Batista de Jesus, definindo claramente quem era primo e quem era irmão.
Observe: “adelphos”, significa do mesmo ventre, isto é, pessoas nascidas da mesma mãe. Palavra usada para descrever os irmãos de Jesus, em Mateus 12:46; João 2:12; João 7:3; e Atos 1:14.
Adelphos é também usada para falar de Tiago, o irmão do Senhor, em Gálatas 1:19, ainda é usada quando fala dos irmãos Pedro e André (Mateus 4:18) e dos irmãos Tiago e João (Mateus 4:21). “Adelphe” (feminino de Adelpho) é usado para falar das irmãs de Jesus (Mateus 13:56).

A língua grega tem outra palavra para significar parentes que não vêm do mesmo ventre. Essa palavra é “suggenes”, usada com Isabel, a prima de Maria (Lucas 1:36). Suggenes significa “parente consangüíneo”.
Santíssima Maria:
A doutrina Católica afirma que Maria é santíssima, viveu uma vida totalmente longe do pecado, alguns até dizem a celebre frase: peça a mãe, que o filho vos dá, existe um filme brasileiro, onde mostra um Jesus Negro e sua mãe Maria ao seu lado no céu, que segundo dá nos a entender, é quem intercede a Jesus pelos nossos pecados.
O que a bíblia diz a respeito?
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).
“Quem te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o teu nome? Porque só tu és santo; por isso todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos” (Apocalipse 15:4).

Maria foi ”agraciada” e diz: “O Senhor é contigo” (Lucas 1:28), mas não diz que ela era sem pecado. Ela mesma diz que necessitava de um Salvador. Ora, pessoas sem pecado não necessitam de um Salvador.
No Livro de Apocalipse, quando estavam procurando alguém que fosse digno de abrir o livro selado com sete selos, a única pessoa encontrada com essa dignidade foi Jesus Cristo, o Cordeiro. “Ninguém mais no céu e nem na terra” era digno de fazê-lo (Apocalipse 5:1-5).
Conclusão:
Poderia diante do exposto, citar mais erros teológicos que erroneamente nossos irmãos católicos julgam e acreditam ser verdadeiros, porém gostaria de deixar esse mesmo feito para você católico que busca a verdade, e sabe que ela está em Jesus Cristo, que nos deixou a sua palavra (bíblia sagrada) para que através da mesma conheçamos e obedeçamos a sua vontade.

Antes de me criticar, dizer que quero aqui difamar ou usar argumentações tolas ao meu bel prazer, procure na sua bíblia tanto católica como evangélica os textos citados acima, e após lê-los, tire a sua conclusão.
Fonte: Blog Poder e Autoridade

Paulo César Lima é Músico, Pregador do Evangelho, Cursando Bacharel em Teologia e Membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério do Belém em Itararé São Paulo. E-mail: paulocezarlima@hotmail.com.

Mais sobre o catolicismo neste blog: 15 razões porque não sou católico