Por Eliseu Antonio Gomes
O Deus de toda provisão
O Deus de toda provisão
O melhor modo de entender a realidade de Deus é conhecê-lo pela sua natureza, quando buscamos não o que Ele pode ser, mas sim o que Ele é. A mente humana entende e define o que pode ser avaliado pelas limitações do pensamento humano. Então, é evidente que, sendo limitada e finita, nunca poderá conceber de forma adequada a Deus e à natureza da sua existência (1 Timóteo 6.16).
Deus se revela de vários modos. Ele revela-se como o Deus vivo, o Ser pessoal e como Espírito (Deuteronômio 5.22-27; Mateus 16.16; Hebreus 12.12; Jeremias 10.10); é aquele que existe sem depender de ninguém, pois é onipotente e onisciente.
Deus e as crises
"Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir" - Isaías 59.1.
A definição da palavra crise em latim (krisis) significa o agravamento de uma doença emocional ou mental; figurativamente, pode ser a manifestação repentina de um sentimento desagradável, ou pode atribuir-se a um estado de incerteza, vacilação, declínio moral e espiritual.
A definição da palavra crise em latim (krisis) significa o agravamento de uma doença emocional ou mental; figurativamente, pode ser a manifestação repentina de um sentimento desagradável, ou pode atribuir-se a um estado de incerteza, vacilação, declínio moral e espiritual.
Estamos vivendo tempos difíceis no Brasil. A nação enfrenta uma crise política e econômica sem precedentes. Milhões de trabalhadores perderam seus empregos. Além disso, o país passa por uma grande crise de ética na classe política governante. Em meio ao caos como este, o cristão brasileiro não pode se desesperar, e se entristecer, precisa orar e confiar no Deus de toda provisão. Entretanto, não é apenas a pátria brasileira que sofre assim, o mundo também vem enfrentando crise de ordem política, econômica e espiritual.
A origem das crises
Muitos, erroneamente, acreditam que a agressividade é consequência da contemporaneidade e do capitalismo. A violência é consequência do pecado e da dureza do coração do homem, que vive longe do Criador. Apos a desobediência de Adão e Eva no jardim do Éden, os seres humanos se afastaram de Deus e o pecado se alastrou na raça humana como virose fatal (Gênesis 6.5). Com isto, não desprezamos o fato de que o desemprego, a pobreza, a falta de acesso à educação e epidemias não contribuem para que aconteçam ações de bestialidades na sociedade.
O ser humano, no episódio da Queda ao pecado, tornou-se até certo ponto independente de Deus, e começou a fazer o seu próprio julgamento entre o bem e o mal. Neste mundo, o discernimento humano, imperfeito e pervertido, constantemente, avalia o que é bom e o que é mau. Tal coisa nunca foi a vontade de Deus, pois gera a injustiça. A vontade do Criador é que o homem conhecesse somente o bem e permanecesse dependente de sua palavra. Veja: Gênesis 3.1-24.
Crise na geração do profeta Habacuque
Habacuque viveu e profetizou em Judá entre a derrota dos assírios, em Nínive, e a invasão de Jerusalém pelos babilônios (605 - 597 a.C.).
Esteve em meio a uma sociedade injusta, envolvida com a idolatria, males sociais; viu a corrupção enraizada nas instituições e nos costumes dos hebreus e a agonia dos hebreus envoltos na crise que os fazia sofrer.
Por isso, o profeta desejava algumas respostas de Deus, desejava saber porque Deus não fazia algo a respeito da iniquidade que predominava em Judá, rogava por uma explicação do porquê Ele permitia que o iníquo pecasse e o inocente sofresse. Perturba-se ao ver que os ímpios prosperavam e os justos iam de mal a pior.
Suas perguntas não eram resultado de incredulidade. Deus lhe responde, então, que enviaria os babilônios para subjugar Judá como forma de disciplinar seu povo, porque não tolera a prática do pecado. A resposta deixou o profeta ainda mais confuso, mas depois ele aprendeu a confiar no Senhor e aceitou a situação de que um povo mais ímpio que o povo dele fosse usado para repreender seus concidadãos.
Apesar do questionamento, Habacuque confiava que Deus poderia suprir as necessidades de seus servos fiéis, mesmo não florescendo a figueira e não havendo fruto na vide (Habacuque 3.17).
O sobreaviso e promessa de Jesus Cristo
Diante das dificuldades, assim como Habacuque, muitos perguntam: "Por que, Senhor?" Em Cristo somos convidados a ter paz em meio às "guerras" e às demais lutas enfrentadas em nosso dia a dia.
Quando Jesus executou seu ministério terreno, haviam crises e conflitos em Israel, a tensão política e a instabilidade social eram grandes, era um tempo de crise política, social, moral e espiritual. Neste cenário, Ele proferiu palavras, que são espírito e vida, estímulos para que continuemos nossa jornada cristã:
"Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" - Mateus 28.20;
"Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz. no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" - João 16.33.
Conclusão
Todo aquele confessa a Cristo como Senhor, passa a depender dEle para determinarem o que é bom. Crê na obra redentora na Cruz do Calvário; retorna ao propósito original de Deus para a humanidade; e possui condições plenas de, por intermédio de Jesus, alcançar bênçãos quando genuinamente exercita sua fé em Deus com sinceridade.
O mundo inteiro pode estar em crise, porém, o Senhor, que intervém na história e supri as necessidades espirituais e temporais, não perdeu o controle da situação.
Confiar em Deus em tempos de abundância é fácil; difícil e continuar confiando no abastecimento em meio à escassez. Diante das doenças, instabilidades econômicas, desequilíbrios sociais, incertezas das palavras empenhadas por candidatos políticos, e etc, nunca se esqueça que Deus está conosco. Apesar da recessão econômica bater à porta de quase todos os cidadãos brasileiros, existir um colapso na área da Saúde e da Educação, temos um Deus que cuida do cristão, responde a oração mediante a fé e por intermédio do uso do nome de Jesus Cristo.
E.A.G.
Compilação:
Ensinador Cristão, ano 17, nº 68, outubro - dezembro de 2016, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - O Deus de toda Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, 4º trimestre de 2016, página, 5, 6, 7, 9, 10, 11, Rio de Janeiro (CPAD).
O Deus de Toda Provisão, Elienai Cabral, páginas 6, 7, 31, 1ª edição 2016, Rio de Janeiro (CPAD).
Alguns cogitam: Teria Deus se enfraquecido em meio às crises? Ou teria a igreja se deixado enganar pelo sistema deste mundo? O Criador é o Soberano absoluto que age livremente na história conforme está revelado no Antigo e Novo Testamento. A relação entre Deus e os homens sempre foi marcada por experiências, em que a fé no impossível torna-se a força para a realização da obra de Deus na terra. Não há crise em que Deus não possa interferir e mudar a situação para melhor. Ele é capaz de oferecer todo provimento fundamental!
A Palavra de Deus relata várias vezes que esses tempos complicados não seriam uma novidade para a Igreja de Cristo (1 Timóteo 3.1). Seriam épocas marcadas pela avareza dos homens, presunção, soberba, blasfêmia, ingratidão, profanação, desobediência aos pais, calúnia, traição, obstinação. Um período onde o ser humano olhará mais para si mesmo do que para o outro.
Apesar de Deus ser onipotente, transcendente, soberano e todo-poderoso, se aproxima do seu povo para socorrê-lo. Um dos atributos divinos é a demonstração da soberania de Deus operando em um mundo que está em crise. Portanto, é imprescindível vencer todas e quaisquer crises de ordem moral, social e espiritual. Para isso, é preciso priorizar e manter sempre o fundamento do Evangelho de Cristo, manter a convicção na Palavra, sem jamais esquecer que temos a nosso favor o Deus inabalável que nos oferece o suprimento necessário (Salmos 37.25; Mateus 7.10).
A Palavra de Deus relata várias vezes que esses tempos complicados não seriam uma novidade para a Igreja de Cristo (1 Timóteo 3.1). Seriam épocas marcadas pela avareza dos homens, presunção, soberba, blasfêmia, ingratidão, profanação, desobediência aos pais, calúnia, traição, obstinação. Um período onde o ser humano olhará mais para si mesmo do que para o outro.
Apesar de Deus ser onipotente, transcendente, soberano e todo-poderoso, se aproxima do seu povo para socorrê-lo. Um dos atributos divinos é a demonstração da soberania de Deus operando em um mundo que está em crise. Portanto, é imprescindível vencer todas e quaisquer crises de ordem moral, social e espiritual. Para isso, é preciso priorizar e manter sempre o fundamento do Evangelho de Cristo, manter a convicção na Palavra, sem jamais esquecer que temos a nosso favor o Deus inabalável que nos oferece o suprimento necessário (Salmos 37.25; Mateus 7.10).
A origem das crises
Muitos, erroneamente, acreditam que a agressividade é consequência da contemporaneidade e do capitalismo. A violência é consequência do pecado e da dureza do coração do homem, que vive longe do Criador. Apos a desobediência de Adão e Eva no jardim do Éden, os seres humanos se afastaram de Deus e o pecado se alastrou na raça humana como virose fatal (Gênesis 6.5). Com isto, não desprezamos o fato de que o desemprego, a pobreza, a falta de acesso à educação e epidemias não contribuem para que aconteçam ações de bestialidades na sociedade.
O ser humano, no episódio da Queda ao pecado, tornou-se até certo ponto independente de Deus, e começou a fazer o seu próprio julgamento entre o bem e o mal. Neste mundo, o discernimento humano, imperfeito e pervertido, constantemente, avalia o que é bom e o que é mau. Tal coisa nunca foi a vontade de Deus, pois gera a injustiça. A vontade do Criador é que o homem conhecesse somente o bem e permanecesse dependente de sua palavra. Veja: Gênesis 3.1-24.
Crise na geração do profeta Habacuque
Habacuque viveu e profetizou em Judá entre a derrota dos assírios, em Nínive, e a invasão de Jerusalém pelos babilônios (605 - 597 a.C.).
Esteve em meio a uma sociedade injusta, envolvida com a idolatria, males sociais; viu a corrupção enraizada nas instituições e nos costumes dos hebreus e a agonia dos hebreus envoltos na crise que os fazia sofrer.
Por isso, o profeta desejava algumas respostas de Deus, desejava saber porque Deus não fazia algo a respeito da iniquidade que predominava em Judá, rogava por uma explicação do porquê Ele permitia que o iníquo pecasse e o inocente sofresse. Perturba-se ao ver que os ímpios prosperavam e os justos iam de mal a pior.
Suas perguntas não eram resultado de incredulidade. Deus lhe responde, então, que enviaria os babilônios para subjugar Judá como forma de disciplinar seu povo, porque não tolera a prática do pecado. A resposta deixou o profeta ainda mais confuso, mas depois ele aprendeu a confiar no Senhor e aceitou a situação de que um povo mais ímpio que o povo dele fosse usado para repreender seus concidadãos.
Apesar do questionamento, Habacuque confiava que Deus poderia suprir as necessidades de seus servos fiéis, mesmo não florescendo a figueira e não havendo fruto na vide (Habacuque 3.17).
O sobreaviso e promessa de Jesus Cristo
Diante das dificuldades, assim como Habacuque, muitos perguntam: "Por que, Senhor?" Em Cristo somos convidados a ter paz em meio às "guerras" e às demais lutas enfrentadas em nosso dia a dia.
Quando Jesus executou seu ministério terreno, haviam crises e conflitos em Israel, a tensão política e a instabilidade social eram grandes, era um tempo de crise política, social, moral e espiritual. Neste cenário, Ele proferiu palavras, que são espírito e vida, estímulos para que continuemos nossa jornada cristã:
"Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" - Mateus 28.20;
"Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz. no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo" - João 16.33.
Conclusão
Todo aquele confessa a Cristo como Senhor, passa a depender dEle para determinarem o que é bom. Crê na obra redentora na Cruz do Calvário; retorna ao propósito original de Deus para a humanidade; e possui condições plenas de, por intermédio de Jesus, alcançar bênçãos quando genuinamente exercita sua fé em Deus com sinceridade.
O mundo inteiro pode estar em crise, porém, o Senhor, que intervém na história e supri as necessidades espirituais e temporais, não perdeu o controle da situação.
Confiar em Deus em tempos de abundância é fácil; difícil e continuar confiando no abastecimento em meio à escassez. Diante das doenças, instabilidades econômicas, desequilíbrios sociais, incertezas das palavras empenhadas por candidatos políticos, e etc, nunca se esqueça que Deus está conosco. Apesar da recessão econômica bater à porta de quase todos os cidadãos brasileiros, existir um colapso na área da Saúde e da Educação, temos um Deus que cuida do cristão, responde a oração mediante a fé e por intermédio do uso do nome de Jesus Cristo.
E.A.G.
Compilação:
Ensinador Cristão, ano 17, nº 68, outubro - dezembro de 2016, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - O Deus de toda Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, 4º trimestre de 2016, página, 5, 6, 7, 9, 10, 11, Rio de Janeiro (CPAD).
O Deus de Toda Provisão, Elienai Cabral, páginas 6, 7, 31, 1ª edição 2016, Rio de Janeiro (CPAD).