Pesquise sua procura
Arquivo | 14 anos de postagens
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
O novo conceito cristão de família tem como base o divórcio e vários filhos com cônjuges diferentes?
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
O matrimônio na terra é ratificado por Deus no céu
Ele tem 55 anos. Durante um passeio pela orla de uma determinada praia famosa, por acaso, encontra uma garota de apenas 25. Seus olhos parecem brilhar mais ao vê-la, o coração pulsa forte, a lógica desaparece por completo da sua cabeça. Retira sua aliança de casamento, esconde-a na carteira. Após conversas sobre coisas triviais por cerca de trinta minutos, convida-a para um lanche no quiosque mais próximo. Mais trinta e poucos minutos e os dois estão apaixonados.
sábado, 23 de julho de 2022
A sutileza da normalização do divórcio
INTRODUÇÃO
É de vital importância ao cristão estudar sobre as sutilezas de Satanás, pois a Palavra de Deus diz que os últimos dias seriam tempos difíceis, marcados por uma intensa ação maligna contra a Igreja [2 Timóteo 3.1-5]. É necessário conhecer aquilo que as Escrituras revelam sobre o maligno e a forma como ele age, para sermos capazes de nos proteger. Quando o apóstolo Paulo escreve aos crentes em Corinto, faz um alerta para que eles não ignorem os "maus desígnios" de Satanás, pois o inimigo das nossas almas é habilidoso ao atuar dissimulando suas más intenções [2 Coríntios 2.11].
segunda-feira, 18 de abril de 2022
O casamento é para sempre
Há uma frase que diz: O pecado seria menos tentador se suas consequências acontecessem imediatamente. O pecado não confessado e abandonado e a morte estão sempre juntos.
I - A CONDENAÇÃO DO ADULTÉRIO
1. Definição de adultério.
O adultério é um ato proibido no sétimo mandamento [Êxodo 24.14; Deuteronômio 5.18]. As referências que os profetas fazem ao adultério indicam uma situação moral baixíssima [Isaías 57.3; Jeremias 23.10; Oseias 7.14]. As principais passagens do Novo Testamento em que se menciona o adultério, relacionam-se com o divórcio ou separação: Mateus 5.31-32; 19.6; Marcos 10.11-12; Lucas 16.18; João 8.3-11; Romanos 7.2,3; 1 Coríntios 7.10,11,39.
A palavra adultério é usada na Bíblia figurativamente para exprimir a infidelidade do povo hebreu para com Deus.
► Sumário: Lições Bíblicas Adulto - 2º trimestre 2022 - Os Valores do Reino de Deus [CPAD]
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Por que bons casamentos tropeçam em coisas ruins?
Josué Gonçalves
Lembre-se: não basta escutar, é preciso ouvir com o coração o coração do outro. Ouvir com sensibilidade é se importar com aquilo que é importante para o outro. Que bom se você acordasse amanhã perguntando para si mesmo: "O que eu posso fazer hoje para suprir uma carência ou necessidade do meu cônjuge?
Esse é um dos segredos de uma vida a dois que vale a pena ser vivida. Reflita sobre isso e compartilhe com seu cônjuge essa ideia.
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
sexta-feira, 12 de julho de 2019
Conselhos para cristãos evangélicos divorciados
Por Gilson Bifano
Você se divorciou recentemente?
Cuide de sua alimentação, comece a se exercitar, procure ter uma vida saudável, especialmente se filhos pequenos e adolescentes estão envolvidos nesse processo.
Se você já viajou de avião, pode se lembrar daquela recomendação que as comissárias fazem, antes da decolagem: "Se houver despressurização na cabine, coloque a máscara de oxigênio primeiro em si e depois nas pessoas que estão ao seu lado, especialmente nas crianças." Você precisa estar bem para ajudar os seus filhos!
Conecte-se com pessoas que já passaram pelo divórcio. Um grupo de ajuda poderá ser muito útil a você neste momento. Muitas igrejas, hoje, já têm grupos de adultos solteiros que fazem programações de entretenimento e atividades culturais, bem como servem de apoio espiritual. De preferência, procure um grupo que não esteja se reunindo com objetivo de arranjar casamento para seus membros.
Fonte: Comunhão, ano 13, número 169, setembro de 2011, página 32. Jucutuquara / Espírito Santo (Next Editorial)
Gilson Bifano é pastor, escritor, pedagogo, filósofo e palestrante na área de casamento, família, sexualidade, educação de filhos e outros temas ligados à família. Lidera o Oikos - Ministério Cristão de Apoio à Família. Tem pós-graduação em Terapia da Família.
domingo, 28 de abril de 2019
O Divórcio - resposta em destaque para leitor do blog Belverede
Em 13 de maio de 2013, publiquei postagem com o título O Divórcio. Ontem, sem se identificar, uma pessoa acessou a postagem e interagiu escrevendo assim:
"Então não podem divorciarem os casais desse tempo? Obrigado por me fazeres ouvir estes conselhos."
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Como resolver conflitos no casamento
É importante enfatizar que a solução espiritual de todos os problemas não é encontrada simplesmente ao ler livros ou participar de seminários, mas sim que marido e esposa coloquem sua fé e confiança totalmente em Cristo e no que Ele fez em favor da humanidade na cruz. Em outras palavras, o marido e a esposa só encontrarão o término de seus problemas se crerem que o sacrifício vicário do Filho Unigênito do Pai celeste propiciou a condição de apresentar a Deus a Igreja santificada pela lavagem da Palavra, se de fato amarem a Palavra e estiverem dispostos a obedecê-la com integridade de coração.
O papel do homem no enlace matrimonial
Ao analisar com cuidado o conteúdo bíblico, enxergamos a definição clara sobre a função do homem e da mulher como marido e esposa. Em Efésios 4.25-32, aprendemos que o marido que realmente ama sua consorte, ama-a com a mesma intensidade que ama ao seu próprio corpo, e assim mostra ser com ela "uma só carne", revelando a unidade da união sagrada do casamento. E através da conduta deste marido, o Espírito Santo apresenta ao mundo a união de Cristo com a Igreja.
Como marido, o homem é responsável pela vida espiritual da mulher com quem se casou. Cabe ao homem exercer liderança e prestação de serviço no âmbito do casamento. Deus colocou sobre ombros masculinos a missão de liderar e servir dentro de sua casa. O apóstolo Paulo resumiu a posição masculina no casamento, observando que o marido deve amar sua companheira como Cristo amou a Igreja: "Maridos, que cada um de vocês ame a sua esposa, como também Cristo amou a igreja e se entregou por ela" - Efésios 5.25.
Amar a esposa como também Cristo amou a igreja? Sim, o maior desafio do cristão casado é imitar o gesto sacrificial de Jesus, que deu a sua vida por aqueles a quem amava. É claro que ao esposo está ordenado que faça isso de modo figurado. Figurativamente o marido é chamado todos os dias a amar sua mulher com um amor igual ao de Deus. O grande sacrifício de Jesus caracteriza o tipo de amor de Deus. Então, o marido é conclamado. a abrir mão de seus desejos e morrer para o seu eu, deve querer se entregar a sua mulher como parte integral de si mesmo, agir segundo o conceito divino da união matrimonial.
Ao tomar em casamento um ser feminino criado por Deus, o homem deve estabelecer um laço de convivência prazerosa com esta pessoa. Amar a consorte como Cristo amou a Igreja significa ser líder cristão autêntico na rotina do lar, significa dar apoio para que a companheira estruture de maneira plena a sua personalidade, significa esforçar-se para que ela se torne uma pessoa realizada. Precisa encará-la com honra, tratá-la como gente de grande valor, dando a liberdade para ela apresentar seus talentos e através de seus talentos cumprir o plano que o Senhor tem para a sua vida. Sendo assim, os dois viverão a vida cristã ideal, vivenciarão o casamento que tem a soberania de Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja.
Como sacerdote espiritual em seu lar, convém ao marido elogiar a esposa, com o objetivo de desenvolver nela, principalmente, suas qualidades espirituais. Tal qual pastor no lar, o marido precisa ser alguém sensível, para que ela confie a ele seus sentimentos mais íntimos e dessa maneira tenha condições de prestar a devida ajuda. Como homem casado e fiel, o marido tem o dever de desenvolver na mulher a segurança emocional; a mulher precisa sentir total segurança que é a única mulher na vida do marido e de que a afeição que ele sente por ela é duradoura. Como macho, o homem casado precisa entender que sua companheira é a "parte mais delicada" de sua macheza, e sendo ela assim possui grande necessidade de receber o calor do abraço sincero e ser plenamente entendida. Como par conjugal, o marido tem que providenciar momentos de qualidade, momentos que não exista distração além do interesse de ambos, momentos para planejar e executar tarefas juntos, orar e rir muito juntos.
Esposa realizada é sinônimo de maridos felizes. Se um homem dedica tempo de qualidade à sua mulher, se decidiu lhe dedicar o tipo de amor descrito acima, ela agradecerá ao Senhor o amor e proteção de seu esposo, que não a deixa só, não permite que ela enfrente suas lutas e adversidades sozinha, a conforta e se empenha para fazê-la uma pessoa melhor. Por certo, se o marido se comporta como deve para com sua mulher, ela não terá problemas em se submeter e ele, saberá retribuir à contento, é mais do que provável que tal marido receberá retorno positivo.
Em 1 Pedro 3.7, encontramos aconselhamento aos maridos convertidos a Cristo, tal conselho não deveria provocar confusão ao leitor, mas acontece ao que não se aprofundam no contexto da frase. O apóstolo recomenda ao marido amar sua esposa considerando ser ela a parte mais fraca. Por não se aprofundar, o leitor termina acreditando que o teor da mensagem possui cunho machista ao explicar sobre o padrão de Deus para o lar cristão. Nesta orientação, ele podia estar se referindo às diferenças físicas entre os sexos; talvez tivesse em mente a questão de vulnerabilidade social da mulher no século 1 - elas não tinham voz pública, não tinham direitos civis, elas tinham apenas o marido e os parentes do sexo masculino mais próximos como meio de defesa. Jamais o texto quer dizer que a esposa é intelectual ou moralmente inferior.
Ainda, tendo 1 Pedro 3.7 como foco, é válido observar o alerta ao marido. É: caso desconsidere a condição de fragilidade de sua esposa, caso não proteja a dignidade feminina, ao orar a sua comunicação com Deus estará afetada, suas orações poderão ser interrompidas. Esta advertência também tem a ver com o comportamento da mulher que não honra ao seu marido, pois ignorar ao que o Espírito fala através das Escrituras, seja em qual situação for, é agir com imprudência.
Se você é um marido que se esforça em sempre demonstrar seu amor por sua parceira, se você tem ajudado sua parceira a ser madura espiritualmente e uma mulher realizada pessoalmente, se você confere incentivo intelectual e espiritual e procura entendê-la emocionalmente, se você tenta cuidar dela e protegê-la, está adotando o comportamento certo que o levará a viver como um homem feliz porque obedece à vontade de Deus quanto ao relacionamento de um homem casado. Parabéns!
O papel da esposa no enlace matrimonial
Os conselhos escritos por Pedro (1 Pedro 3.5-6), ao recomendar a esposa cristã ser submissa ao marido não salvo, não são doutrinação machista, ele ensina a elas como ganhá-los para o Senhor. Tal ensinamento também é aplicável ao marido que não está casado com uma esposa não salva.
A lógica humana poderia sugerir que a esposa cristã falasse ao marido sobre os pecados que ele comete ou contasse a ele sobre os princípios espirituais que precisa observar para ser salvo. Mas Pedro evita o inconveniente desses métodos, que tendem a pôr o marido na defensiva. Em vez disso, recomenda que a esposa mantenha-se calada sobre sua fé, permaneça tranquila na rotina diária do seu lar, e aja com a mansidão de Cristo, pois assim poderá tornar o marido descrente em alguém receptivo ao evangelho.
Não existe traço machista nesta orientação. Observemos o contexto histórico. No século 1, as mulheres não tinham direitos legais e exerciam pequena influência pública. Como poderiam a esposa cristã levar o marido descrente a crer em Deus? O apóstolo Pedro explica que, apesar dessas desvantagens, a esposa ainda assim é capaz de causar impacto importante sobre o marido não cristão. A mulher espiritual possui a capacidade de falar bem alto sobre Cristo - não por meio de palavras, mas através do procedimento e do caráter semelhante ao de Cristo.
A submissão recomendada por Pedro não deve ser separada da responsabilidade, também bíblica (Efésios 5.25; Colossenses 3.19). Apesar de Sara ser elogiada por sua submissão, não nos esqueçamos que seu marido Abraão, em vez de confiar em Deus, confiou em seus próprios planos, fazendo com que Sara corresse risco de ser maltratada fisicamente (conferência: Gênesis 12.11-13; 20.10-11).
O apóstolo Paulo (Efésios 5.21), expande sobre a questão da submissão. Ele ensina ao cristão, que em sua relação interpessoal - seja na condição de homem ou mulher casada, ou como irmãos em Cristo na reunião da igreja ou distante dos ares religiosos do templo, estando presente no âmbito social das relações de trabalho ou escola etc - necessita estar disposto à sujeição. É preciso que nós cristãos nos relacionemos uns com os outros no temor do Senhor.
A esposa deve se sujeitar ao marido apenas quando ele for amoroso? Quando a esposa respeita o marido, mesmo que ele não mereça, revela-se aos outros o bom caráter dela. Mas, a submissão da mulher ao marido não significa que ela deva participar de conduta pecaminosa (Efésios 5.24-33).
Sujeitar-se em temor significa ceder em amor a outra pessoa, sendo que isso implica alguns limites definidos. A esposa deve estar em sujeição, mas só até o ponto que não transgrida as Escrituras, a submissão não deve levar a uma conduta questionável. Quando nos sujeitamos, pondo de lado interesses próprios, precisamos ter em foco a unidade do Corpo de Cristo e o fortalecimento espiritual de cristãos abalados em sua fé.
Sujeitar-se em temor significa demonstrar reverência para com o Senhor e respeito para com o cônjuge, ceder em amor a outra pessoa, sendo que isso implica alguns limites definidos. A esposa deve estar em sujeição, mas só até o ponto que não transgrida as Escrituras, a submissão não deve levar a uma conduta questionável. Quando nos sujeitamos, pondo de lado interesses próprios, precisamos ter em foco a unidade do Corpo de Cristo e o fortalecimento espiritual de cristãos abalados em sua fé.
Conclusão
A Palavra de Deus deve ser obedecida em primeiro lugar, e sem falhar. O casal convicto que a Bíblia Sagrada contém a Palavra de Deus, coloca em prática a orientação estritamente bíblica. Ao praticar o que a Escritura diz, o observar criterioso da Palavra é santificado, torna-se livre das amarras do pecado, é liberto de circunstâncias causadoras de problemas, seja no casamento ou fora do matrimônio. Em Jesus, o ser humano encontra os meios para conhecer a satisfação da liberdade e é capaz de viver livre de quaisquer ações que gerem ressentimentos na vida conjugal. Basta crer na ação salvadora de Cristo na cruz e colocar em prática o ensino dEle, que está contido nas Escrituras Sagradas, que são a nossa coleção de regras de conduta.
O estilo de vida aceitável diante de Deus como maridos e esposas testifica da graça e do poder de Deus. Por meio de Cristo, se quisermos, podemos viver o relacionamento conjugal livre das situações ruins, experimentar o prazer a dois sem conhecer o aspecto de opressor e oprimido.
E.A.G.
Bíblia da Família, Jaime Kemp, página 1062, edição 2007, Barueri/SP (SBB)
Bíblia de Estudo Preparando Casais para a Vida, página 2024, 1ª edição maio de 2013, Rio de Janeiro/RJ (Editora Central Gospel Ltda).
Bíblia de Estudo do Expositor - segunda edição revisada, página 2138, edição 2017, Baton Rouge/LA - USA (Ministério Jimmy Swaggart)
Bíblia de Estudo Vida, página 1901, edição 1998, São Paulo/SP (Editora Vida).
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
A importância de um pai na vida de seus filhos em fase infantil
O calor do abraço de um pai em seu filho é um momento de valor emocional incalculável. |
"O pai é figura fundamental na formação da identidade dos filhos, pois é a partir do modelo relacional entre o pai e a mãe que a criança desenvolve o sentimento de segurança básica, essencial para seu crescimento emociona sadiol."
"Para o menino, o pai se torna um padrão de masculinidade. Para a menina, ele será a ponte para sua relação com os homens."
"Os pais têm a tendência de serem liberais na fixação de limites, de apoiar seus filhos nos voos por autonomia. As mães têm a tendência de ter seus filhos para sempre à sua volta, tendo maior dificuldade em liberá-los. É no equilíbrio entre as ações do pai e da mãe que os filhos amadurecem, porque dos pais recebem os estímulos para sair, para se aventurar, para se independizar. E das mães recebem a certeza de um refúgio quando as coisas não vão bem."
Carlos Grzybowski, disse que o perfil do pai dos tempos atuais tem se definido pela ideologia do capitalismo neo-liberal:
"Ironicamente alguns definem o modelo de pai atual como o "pai-presente", aquele que dá presentes no aniversário, Natal, Dia das Crianças, Páscoa... Enfim a mentalidade d que nossas emoções estão vinculadas à capacidade de compra."
Ainda por conta desta ideologia, Inhauser afirmou o seguinte:
"Tem crescido o número de pais que transferem suas responsabilidades. Este pai terceirizador da tarefa de educar e amar seu filho é algo que tem crescido nos dias atuais."
A psicóloga Isabelle Ludovico lembrou de outro aspecto resultante das tendências atuais:
"Por medo de ser autoritários, os pais muitas vezes se omitem na hora de colocar limites."
É bom ressaltar que não há pai sem mãe e vice-versa.
Isabelle esclareceu:
"Através do nosso relacionamento marido e mulher, é transmitido aos filhos referências de afetividade,sexualidade e companheirismo".
A figura paterna deve ser sempre lembrada como referencial de família. De que este é o modelo de Deus de Deus: pai, mãe e filhos. Portanto,“Honre o seu pai e a sua mãe, como o SENHOR, seu Deus, lhe ordenou, para que você tenha uma longa vida e para que tudo vá bem com você na terra que o SENHOR, seu Deus, lhe dá".
Fonte: Expressão Nacional, coluna Comportamento, agosto de 2002.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Divorciados no grupo de obreiros - a interatividade do blogueiro com o leitor
A infidelidade conjugal
A família e a sexualidade
As bases do casamento cristão
Briga entre pessoas casadas
Divórcio e novo casamento pela ótica da Reforma Protestante
O Divórcio
Qual a permissão dada na Bíblia para o divórcio?
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Briga entre pessoas casadas
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Qual a permissão dada na Bíblia para o divórcio?
Podemos asseverar que a base para um pedido de divórcio no Velho Testamento não era tanto o adultério, isso pelo fato de os judeus saberem que a lei ordenava a morte de quem o praticasse (João 8.5). Ademais, estava engolfado na mente deles Êxodo 20.14: "Não adulterarás".
O contexto no qual viviam homens e mulheres daqueles dias era bem diferente dos de hoje: por meio de um contrato, um judeu poderia possuir várias mulheres e ter sexo com algumas delas em apenas um dia, caso legalizasse contrato. Era triste também para as mulheres, porque, nessa situação, algumas delas eram quase como objetos para fins sexuais.
Na concepção dos judeus, o divórcio não seria permitido no caso de haver acusação falsa contra a esposa, afirmando que ela teria feito relação sexual antes do casamento (Deuteronômio 22.13-19). Também não era permitido o divórcio quando um homem fosse obrigado a casar com uma jovem, obrigado pelo pai, por ter ele praticado relação sexual com ela (Êxodo 22.16, 17).
Então, entendamos, o divórcio no Antigo Testamento surge não por meio de um querer de Deus, mas como medida para proteger as mulheres dos maus-tratos dos homens, que tinham dureza de coração. Por sua vez, os judeus davam carta de divórcio não propriamente por causa de adultério, mas, sim, por causa de seus desejos egoístas e pecaminosos.
Muitos estudiosos falam que Jesus deixou certa exceção para o divórcio e o novo casamento, e que o apóstolo Paulo, nas entrelinhas, dá a entender que isso seria possível, razão pela qual fez as citações bíblicas registradas em 1 Timóteo 3.2 e Tito 1.6, especificando que somente os que exercem cargos é que não podem se divorciar. Trata-se apenas de uma conjectura.
Na busca por uma compreensão do texto de Mateus 5.32, estudiosos têm procurado entender o sentido de "porneia". Alguns dizem que a palavra refere-se a casos de relações sexuais antes do matrimônio. Outros dizem que ela poderia ser aplicada ao caso de um homem já ter contraído casamento. De modo geral, podemos dizer que "porneia" fala de relações sexuais ilícitas, tanto antes como depois do casamento.
Sejamos diretos nesse assunto: Jesus jamais aprovou o divórcio, pois, nesse caso Ele estaria contratando o perfeito plano de Deus para o casamento. Ele também era consciente que, por causa da dureza do coração, é que Deus permitiu Moisés dar carta de divórcio. Todo bom exegeta sabe que nem Marcos e nem Lucas fizeram uso da palavra "adultério" como sendo o fundamento legal para pedir o divórcio (Marcos 10.1-12; Lucas 16.18), apesar de a ideia estar implícita. A expressão ali é "a não ser por causa de relações sexuais ilícitas", o que significa que muitos já estavam praticando isso, e não porque tivesse o Senhor aprovado.
Jesus não pendeu para as hipóteses apresentadas na época pelas escolas de Hilel ou Shamai, e em suas palavras enaltece o casamento, falando que ele é indissolúvel (Gênesis 2.24), dando prioridade ao propósito divino. E o cristão deve fugir tanto do adultério como da prostituição (1 Tessalonicenses 4.34).
As incríveis e esquecidas promessas feitas no altar durante a emocionante cerimônia de casamento
Casamento e divórcio - ovelhas e pastores
Conselho para marido em crise conjugal
Divórcio e novo casamento pela ótica da reforma protestante
Eu e minha casa serviremos ao Senhor
Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Solteiro por toda a vida e feliz?
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Não adulterarás
Para muitos, a prática do adultério pode parecer normal, mas a Palavra de Deus é clara ao declarar: "Não adulterarás" (Êxodo 20.14; Deuteronômio 5.18).
O adultério é a relação sexual de uma pessoa casada com alguém que não é o cônjuge e vive-versa. "Adultério" e "pecado contra o sétimo mandamento" na maior parte das igrejas evangélicas tornaram-se sinônimo da relação sexual extraconjugal com outra pessoa casada ou solteira.
O objetivo do sétimo mandamento é preservar a sacralidade da família que foi instituída pelo Criador por meio do casamento no jardim do Éden (Gênesis 2. 18-24). Requer um relacionamento de amor e fidelidade entre marido e esposa. Foi apresentado no Decálogo para Israel manter a pureza sexual e evitar as práticas da cultura egípcia, de onde os israelitas saíram, e da cultura cananéia, para onde o povo se dirigia.
Homens de coração endurecido
Embora o adultério viole o princípio de Deus para com os seres humanos, jamais ter sido a vontade do Criador para a humanidade, era comum em Israel o homem adulterar.
Coisa feia
"Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça aos seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão" - Deuteronômio 24.1.
O significado de "coisa feia" foi alvo de muitas interpretações entre os sábios de Israel e teve como resultado o fim de muitos casamentos por motivos absurdos.
Pela dureza do coração humano as esposas israelitas dos tempos antigos eram preteridas por quaisquer desculpas, e a ruptura matrimonial era motivada com a intenção de trocar uma mulher envelhecida por outra jovem e mais bonita.
O sentido da expressão "coisa feia" no texto de Deuteronômio 24.1 não é claro, mas podemos conjecturar que se após o casamento o homem descobrisse comportamento indecente ou conduta inapropriada de sua esposa (nudez pública, por exemplo) poderia repudiá-la. Não podemos considerar que "coisa feia" signifique adultério, pois se assim fosse a consequência era a pena capital da esposa infiel e de seu parceiro de pecado.
O valor do casamento pela ótica de Cristo
"Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" - Mateus 19.4-6.
No Novo Testamento, Jesus retomou o ideal de Deus para a humanidade, denunciou a covardia dos israelitas, principalmente a dos religiosos. Advertiu os homens casados de sua geração a continuarem casados, pois eles determinavam o bem-estar das mulheres. Naquela época, as esposas repudiadas tinham apenas duas opções para sobrevirem, elas partiam para à mendicância ou viravam prostitutas.
Na doutrina de Cristo, o adultério vai mais além da cópula extraconjugal, abrange a imaginação lasciva e os pensamentos impuros. "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" - Mateus 5.27-28.
Conclusão
A santidade do relacionamento familiar deve ser mantida entre todos. É isso que Deus espera dos casais, principalmente entre quem se diz seguidor de Cristo. "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará" - Hebreus 13.4.
O mundo de hoje está às avessas e o sétimo mandamento continua vigente. Mesmo que a sociedade atual diga "não" para tudo aquilo que Deus diz "sim", o crente temente a Deus obedece as orientações das Escrituras Sagradas, prazerosamente.
E.A.G.
Compilações:
Deuteronômio, Introdução e Comentário, J. A. Thompson, reimpressão 2011, página 233, São Paulo (Vida Nova). Ensinador Cristão, ano 16, nº 61, página 40, jan/fev/mar 2015, Rio de Janeiro (CPAD).
Os Dez Mandamentos - Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança, Esequias Soares, 1ª edição outubro de 2014, páginas 99, 100, Rio de Janeiro (CPAD).
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Casamento e divórcio - ovelhas e pastores
O assunto é complexo. Penso que não há uma fórmula para solução geral. Sempre envolve muita dor e algumas vezes faz sofrer muitos corações de filhos que ainda estão em fase infantil. Nestes casos, os olhos e a experiência de um pastor dedicado ao rebanho de Cristo é que irá auxiliar mais apropriadamente o procedimento a ser tomado sobre o matrimônio em crise.
É preciso lembrar que a posição divina é contrária ao divórcio. Contudo, a visão de Deus sobre o divórcio e novo casamento nos casos de traição é justa. A Bíblia aponta caminhos, que o cristão tem a liberdade de trilhar ou não.
Jesus Cristo declarou que uma das causas do divórcio é a dureza de coração de pessoas casadas (Mateus 19.8). Não é o ideal para Deus que haja a separação, mas Ele permite o divórcio quando há entre o casal uma pessoa que seja de coração duro - e em grande parte o coração duro é do cônjuge traidor e não o coração de quem é vítima da traição.
Há quem entenda que após uma traição o cônjuge traído pode se separar, mas precisa permanecer só o resto de sua vida. Eu penso que em caso de infidelidade, quando o parceiro infiel não tem disposição para honrar o leito conjugal, a pessoa traída tem a permissão de Deus para a separação e novo casamento. O cônjuge traído não é obrigado a estar ao lado de quem não o ama e lhe faz mal e nem a padecer em solidão depois do rompimento do laço conjugal.
Motivos banais
É preciso pensar bem. O divórcio é uma decisão a ser protelada, a última medida a ser adotada por quem se diz servo de Cristo, jamais deveria ser considerado o remédio para todas as crises conjugais, não deveria ocorrer com a frequência que estamos contemplando em acontecer entre crentes evangélicos.
Para alguns, são expostos como motivos de validação de divórcio o descumprimento, consciente, de compromissos assumidos no altar no momento da cerimônia do matrimônio, o não-cumprimento voluntário de diversos compromissos ou deveres na vida de casal, além da mácula do leito sexual. Muitos admitem a ideia de que em casos de verificada a reincidência obstinada de outras traições. Eles enumeram os seguintes problemas, descrevendo-os como a porta aberta de saída do casamento:
a. Manutenção alimentícia do lar;
b. Cuidados pessoais e com a residência;
c. Respeito à hierarquia doméstica;
d. Espirito participativo nas contas do lar.
Embora sejam problemas graves tais situações, de acordo com a orientação bíblica, é preciso discordar desses pontos apresentados como motivos para divórcio, pois não encontramos base bíblica para usá-los como motivos de fim da relação matrimonial. A Bíblia é contundente: a separação só é permitida em casos de morte e relação extraconjugal.
Casais que se casaram antes da conversão a Cristo, ou apenas o marido ou a mulher se converteu, e após a conversão surge a crise conjugal, são casos especiais que o pastor deve analisar com maior cuidado (1 Coríntios 7.12-15).
É uma queixa comum da esposa o desprezo que recebeu de seu ex-marido antes de traí-lo. Ele chegava do trabalho, jantava, assistia ao programa predileto de TV e depois ia dormir, Mas, também, ele tinha "olhos grandes" nas mulheres que passavam por dele, folheava revistas masculinas para apreciar modelos e navegava em sites de pornografia. Tal comportamento causou a frieza sexual dentro do casamento e induziu a esposa à traição conjugal. Por sua vez, o marido traído depositou a culpa pelo fracasso matrimonial na companheira e se sentiu desempedido para casar-se com uma mulher mais jovem. Nestas situações, é preciso considerar que ambos cometeram erros terríveis, não lutaram pela manutenção do amor conjugal.
Embora existam as excessões, não é possível aceitar que situações assim acontecem por causa de incompatibilidade de gênios quando um homem e uma mulher, ambos cristãos evangélicos, se casam no Senhor.
Pastores divorciados
É extremamente difícil definir o que significa "liderar exemplarmente a sua casa", pois existem muitos que conduzem o lar usando autoritarismo e não autoridade, no entanto a comunidade cristã os considera bons exemplos de pais e maridos. Porém, a Bíblia recomenda que o esposo ame sua mulher como Cristo amou a Igreja e se sacrificou na cruz por ela, que ame-a como ama a si mesmo, que honre-a como o vaso mais fraco, não se irrite contra a esposa e nem provoquem a irritação de seus filhos para que eles não desanimem (Efésios 5.25, 28; 1 Pedro 3.7; Colossenses 3.19, 21).
Conclusão
Além deste assunto ser doloroso para divorciados, polêmico para a igreja, exigir tempo de quem se dispõe a se aprofundar sobre o parecer das Escrituras, também é constrangedor para muita gente porque muitos têm em seu círculo familiar e de amizades parentes e amigos divorciados. Ao mesmo tempo, a abordagem deste tema, segundo o parecer da Bíblia, é por demais necessário porque o crente deve se guiar somente pela Palavra de Deus.
Não devemos ser mais duro com divorciados do que a Palavra de Deus é, não convém expor e apedrejar com preconceitos e discriminações quem divorciou-se e nem jogá-los no inferno ou incentivar quem vive em crise conjugal a separar-se. A missão do cristão ajudar e orar por todos, sem se esquecer que o Justo Juiz observa cada um de nós.
E.A.G.
Álbum Família Projeto de Deus - https://www.facebook.com/eliseu.gomes/media_set?set=a.4168401579176.169017.1558298942&type=1
Genivaldo Tavares de Melo, Linha do Tempo em 12 de janeiro de 2015 - https://www.facebook.com/genivaldo.melo?fref=nf&pnref=story
domingo, 23 de março de 2014
Doze erros que destroem casamentos
10. Ameaçar pedir divórcio todas as vezes que surgir um conflito entre o casal.
Autoria desconhecida
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
domingo, 6 de outubro de 2013
Advertências contra o adultério
Artigo relacionado: Polêmica entre os cristãos: o casamento, o adultério, odivórcio e o novo casamento
segunda-feira, 13 de maio de 2013
O divórcio - lição nº 7 - EBD - CPAD
Compilações mescladas com textos de autoria de quem assina o artigo.