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segunda-feira, 28 de março de 2022

Coisas que não devemos ensinar

É longa, muito longa, a lista de coisas de que estamos dispensados de ensinar, em casa, na escola, onde for. O apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses fez esta admirável declaração: "Já aprendi a contentar-me com o que tenho". Filipenses 4.11. Trata-se de uma declaração arrojada que nem todos os homens podem escrever.

O contentamento, seja, quais forem as circunstâncias, deve ser ensinado e cultivado. A declaração do apóstolo

domingo, 1 de dezembro de 2019

A Biografia de Emílio Conde

Emílio Conde nasceu no dia 8 de outubro de 1901, em São Paulo. Seus pais se chamavam João Batista Conde e Maria Rosa, dois imigrantes italianos. Conheceu o Evangelho na Congregação Cristã do Brasil, fundada por italianos. O seu batismo nas águas foi em 21 de abril de 1919 e a experiência do batismo no Espírito Santo aconteceu alguns meses depois no mesmo ano. 

Mudou-se para o Rio de Janeiro, frequentando a Assembleia de Deus em São Cristóvão, pastoreada pelo Missionário. Samuel Nyströn. .

Inserido na sociedade, era pessoa  discreta, serena e cortês. Não possuía o hábito de mostrar seu cabedal de conhecimento privilegiado. Os amigos, e todos que se achegavam à sua roda de conversa, tinham o prazer de interagir e se descontrair com sua fala agradável, inteligente, sincera e mesclada com um bom humor refinado.

Era músico tocava órgão e acordeon. Compôs 25 hinos da Harpa Cristã.

Transferindo-se para o Rio de Janeiro, passou a frequentar a Assembleia de Deus, situada na Rua Figueira de Melo, 232, em São Cristóvão, cujo pastor era o missionário Samuel Nystrõm. Entusiasmado com o ambiente espiritualmente avivado, tomou-se membro dessa igreja.

Por muito tempo, Conde fez parte do Coral da Assembleia de Deus em São Cristóvão, dominada os teclados do órgão e do acordeon e adorar a Deus cantando. Por doze anos, de 1946 a 1958, foi designado como representante oficial das Assembleias de Deus no Brasil nas Conferências Mundiais Pentecostais.

Em 1937, trabalhava como intérprete em um restaurante, quando o missionário Nils Kastberg encontrou e fez o convite para ingressar na equipe de redatores do jornal Mensageiro da Paz, publicado editora Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), que estava. Ele não titubiou em aceitar, pois sabia que o ofício de escritor era a sua vocação. Foi admitido em 5 de março de 1940, mas já era conhecido dos leitores pois algumas de suas matérias já haviam sido publicadas como colaborador.

Contratado, dedicou toda sua capacidade, erudição e inspiração fértil por três décadas à CPAD. Sempre sentiu prazer em escrever sobre a Palavra de Deus, fez isso em um tempo que existiam poucos evangélicos brasileiros nesta área. Para continuar exercendo esse trabalho foi capaz de rejeitar ofertas de emprego seculares com rendimentos maiores, não aceitou.

O que mais gostava de fazer era comunicar-se por meio da escrita, escrever livros, artigos, dar notícias e realizar reportagens aos leitores do jornal Mensageiro da Paz, revistas, sempre com o objetivo de promover a edificação espiritual dos fiéis. E exerceu o ofício de escritor como uma incumbência divina. Escreveu os livros "O testemunho dos séculos", "Nas asas do ideal", "O homem", "Nos domínios da fé", "Caminhos do mundo antigo", "Flores do meu jardim", "Tesouros de conhecimentos bíblicos"(obra em três volumes), e "Estudo da palavra".

Aos leitores confusos, entregou o pensamento organizado; aos angustiados, o conforto das promessas bíblicas interpretadas corretamente; fez de apoio aos que estavam desequilibrados na fé; ofereceu a semente da Palavra de Deus aos que estavam espiritualmente famintos.

Nos primeiros dias de janeiro de 1971, Conde entrou no Hospital Evangélico, na Tijuca, por conta de complicações de uma operação que não foi bem sucedida que o deixou enfermo. Às 13 horas do dia 5 daquele mesmo mês, o Senhor recolheu o seu servo.

E.A.G.

Este artigo contém informações extraídas do livro Eles Andaram com Deus, autoria de Jefferson Magno da Costa, uma publicação da CPAD.