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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

O Sopro de Vida

Por Eliseu Antonio Gomes

Que tipo de Deus você acredita? Existe no mundo três espécies de relacionamento com Deus: o teísmo, o ateísmo e o panteísmo.

O teísta, sem dificuldade alguma, diz: "Deus fez tudo". É a pessoa que crê no Deus pessoal, que é o Criador do Universo, mas não é parte do Universo. As principais religiões teístas são o cristianismo, o judaísmo e o islamismo.

O ateu é alguém que diz: "Não há Deus". Ele não acredita em nenhum tipo de Deus. Os humanistas pertencem a essa turma.

A pessoa panteísta diz: "Deus é tudo". Eles creem num Deus impessoal, que é o Universo. Afirmam que Deus é a árvore e o fruto, o alimento e o excremento, a fera predadora e o animal perseguido como caça; o fogo e a água, sou eu e é você etc. Neste grupo, estão os adeptos da Nova Era, budistas e hinduístas.

O apologista Norman Geisler, em coautoria com Frank Terek, no livro Não Tenho Fé para Ser Ateu (Editora Vida), fez uma analogia interessante sobre a origem do Universo. Deus é o pintor, e sua criação é a pintura. O artista fez a arte, e seus atributos estão minunciosamente detalhados em sua obra de arte.

Assim, o crente reconhece que o pintor fez a obra de arte; o panteísta, em vez de acreditar que o pintor fez a pintura, acredita que o pintor é a pintura; e, os ateus são categóricos em afirmar que não há nada além do mundo físico, não há pintor responsável pela pintura e mesmo assim a pintura sempre existiu sem que ninguém a tenha criado.

No Antigo Testamento encontramos o vocábulo hebraico "ruach", cuja equivalência em português é “espírito”. Significa, vento, sendo que em muitas passagens o termo define o sopro.

Nos dois primeiros capítulos do Livro de Gênesis, temos o relato da criação. Depois que o Criador traz à existência todo o Universo através do poder da sua palavra, faz Adão, porém, Adão só é descrito como ser vivente quando Deus sopra o fôlego de vida em suas narinas. A partir deste instante, Adão passa a andar segundo a orientação divina. Tempos depois, Adão troca a orientação do seu Criador pela iniciativa humana, própria.

A vontade humana está descrita pelo apóstolo Paulo como "obra da carne": "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: imoralidade sexual, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, inimizades, rixas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, facções, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Declaro a vocês, como antes já os preveni, que os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus" - Gálatas 5.16-23.

Ainda hoje temos diante de nós o Criador. Ele sopra vida, mas há em nosso íntimo a iniciativa pessoal. Fazemos a seguinte escolha: nos guiamos pela vontade do alto ou vivemos conforme a vontade pessoal.

Viver de acordo com o sopro vivificante é o mesmo que andar no Espírito: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.  Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros" - Gálatas 5.22-25.

Tal qual um trompete, ilustração usada neste singelo artigo, somos nós: nas mãos do instrumentista profissional, tal instrumento de sopro pode apresentar melodias em uma excelente orquestra. Sem o Instrumentista, vivemos apenas como uma peça esquecida dentro da maleta ou encostada em algum canto escuro de um lugar qualquer.

Adão, o Primeiro Homem

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A salvação pela graça

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O fundamento essencial na dinâmica da salvação é o da graça preveniente. A nossa salvação é fruto exclusivo da graça de Deus. Com graça preveniente se quer dizer que o Espírito Santo chama, convence, ilumina o indivíduo a crer e possibilita a mudança de vida. Falar sobre o chamado de Deus, o que precede a conversão, no sentido de ser dEle a iniciativa do começo de relação com uma pessoa, que é livre para responder a esse chamado com arrependimento e fé. 

I. LEI E GRAÇA

1. O propósito da Lei.

A Lei tem finalidade espiritual, mostra  quão terrível é o pecado, bem como o propósito  concreto de preservar o povo de Israel do pecado.

Provavelmente em nenhuma outra passagem da Escritura a função objetiva da Lei esteja tão bem esclarecida como na Carta aos Gálatas.  O apóstolo Paulo indaga para que é a Lei,  em seguida responde: "Ela foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador" (Nova Almeida Atualizada). E mais adiante: "De maneira que a lei se tornou nosso guardião para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé." (Gálatas 3.19, 24 - Nova Almeida Atualizada).

2. A Lei nos conduziu a Cristo.

O legalismo é antagônico, adverso à graça. A nossa salvação é resultado do favor imerecido de Deus à humanidade pecadora.

O homem é salvo unicamente pela fé em Cristo Jesus, pela graça, e não pelas obras da Lei ou pelo seu esforço em tentar agradar a Deus.

Ninguém é capaz de receber a salvação por méritos próprios ou pela observância da Lei, pois o propósito da Lei, segundo o apóstolo Paulo, era somente apontar o pecado a fim de nos conduzir a Cristo, isto é, servir como um condutor para o encontro com Cristo (Gálatas 3.24). 

A Lei nos convence, por sua impossibilidade de ser cumprida, de que não podemos alcançar a salvação sem a mediação de Cristo. Desse modo, a Lei tem sentido depreciativo para mostrar o estado daqueles que se justificam sob a Lei, quando se torna nossa justiça como mérito humano que impossibilita obter a salvação, somente alcançável por Evangelho da graça. 

3. A graça revela que a Lei é imperfeita.

Tragicamente, a religião oprime, não liberta. O coração humano se enche de culpa por causa do pecado, não consegue se libertar das lembranças do erros cometidos. Busca a graça, mas  o que encontra é a vergonha, o medo do castigo, o sentimento de julgamento e a crítica. Ao procurar a graça na religião, com frequência encontra a sua ausência.

Muitas igrejas estabelecem limites entre o "tempo da Lei" e o "tempo da graça". Embora seja ignorada muitas proibições do Antigo Testamento, mantém seus próprios mandamentos prediletos. Proibições como usar maquiagem e jóias; assistir a ou participar de esportes; sobre o cumprimento das saias para as mulheres; comprimento dos cabelos para os rapazes. Nessas comunidades, as pessoas são tidas como espirituais se obedecem a essas regras sem nexo, muitos não conseguem perceber à contento a diferença entre as dispensações da Lei e da graça.

Antropologicamente, o ser humanos tem a necessidade de expiar sua culpa. Dentro dele há um grito na alma que faz anelar por um preço que precisa ser pago. Muitos crentes não entendem a graça de Deus e acham que precisam ter méritos diante dEle, pagando um preço pela sua salvação. E assim são inventados os esquemas humanos: legalismos, critérios, ordenanças, doutrinas.

A graça é entendida como essencial à salvação, pois através da morte de Cristo, o pecador alcança favor incondicional de Deus, não necessitando de absolutamente nenhum esforço humano para alcançá-la; basta ter fé para a salvação. "E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça" (Romanos 11.6, NAA).

II. O FAVOR IMERECIDO DE DEUS

1. Superabundante graça.

Uma das maneiras de Deus demonstrar sua bondade é através da graça salvífica. No Antigo Testamento, a ênfase da graça recai sobre o favor demonstrado ao povo da aliança, embora as demais nações também estejam incluídas. No Novo Testamento, a graça, como dom imerecido mediante o qual as pessoas são salvas, aparece primariamente nos escritos de Paulo.

Um importante aspecto do significado de graça em sentido original no grego (charis) é sua relação com a beleza tanto de gestos e palavras  quanto àquilo que dá prazer e provoca júbilo por causa de sua graciosidade presente na beleza das pessoas e suas ações.

As palavras mais frequentemente usadas no Antigo Testamento para transmitir o conceito de graça são "chanan" (demonstrar favor"; "ser gracioso") e suas formas derivadas:

Chên: 
Refere-se usualmente ao favor de livrar o seu povo dos inimigos (2 Reis 13.23; aos rogos pelo perdão dos pecados (Salmos 41.4). Isaías (30.18) revela que o Senhor anseia por ser gracioso com o seu povo. O substantivo "chên" aparece principalmente na frase "achar favor aos olhos de alguém":
a. dos homens (Gênesis 30.27; 1 Samuel 20.29;
b. de Deus (Êxodo 34.9; 2 Samuel 15.25. 
Chesedh:
Significa "bondade fiel"; "amor infalível". Contém sempre um elemento de lealdade às alianças e promessas, expresso espontaneamente em atos de misericórdia e amor.

2. Fé e graça.

Aprendemos a respeito de uma palavra com seu antônimo. Hoje, é dito que o sistema comunista "caiu em desgraça"; descreve-se aquele que não reconhece o bem recebido como "ingrato"; quem comete atos abomináveis é considerado alguém "desgraçado". E aquele que fere as normas de uma instituição com atitudes de traição é taxado como "persona non grata" (indesejável).

A graça nos chama. Um compositor pode inserir uma "nota graciosa" e melódica na partitura, embora não seja essencial à melodia, a inserção acrescenta um brilho tal que a sua ausência é sentida na música. Muitas pessoas "dão graças" antes das refeições, reconhecendo diariamente o pão como uma dádiva de Deus. Somos "gratos" pela bondade do alguém; nos sentimos "gratificados" com boas notícias; "congratulados" quando temos sucesso.

Passamos a conhecer essa salvação porque Deus, em sua graça, nos escolheu. Lançamos mão dessa graça pela fé. A graça opera mediante a fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Assim, somos salvos pela graça para nos transformar em uma nova pessoa (Gálatas 1.5; 2.6; 6.15).

Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus.

3. A graça não é salvo conduto para pecar.

Pecado não é aquilo que necessariamente fere a Deus e nem aquilo que o destrona ou o diminui. É, sim, tudo o que prejudica o ser humano de alguma forma. Quando Deus define o que é pecado, Ele não define pensando nEle, mas, sim, no melhor para o pecador.

A graça jamais é ou será salvo conduto para a prática do pecado ou para a libertinagem, muito pelo contrário, ela nos convoca à obediência em gratidão ao Doador da graça. O favor imerecido de Deus não permite que o ser humano permaneça sob o domínio do pecado, pois aqueles que são alcançados por ela passam a experimentar o processo da santificação.

O cristão não deve resistir ao Espírito Santo, como fizeram os fariseus que arduamente resistiram à mensagem de Jesus Cristo (Mateus 12.22-32). É importante reconhecer a própria condição de pecador e crer no único Salvador.

O pentecostalismo clássico abraça a linha doutrinária do teólogo holandês Jacó Armínio quanto a doutrina da salvação. A teologia de Armínio sempre foi compromissada com a graça de Deus, jamais atribuiu qualquer eficácia salvífica à bondade ou à força de vontade do ser humano. É um equívoco pensar que quem afirma que o ser humano é capaz de resistir à graça de Deus está afirmando que o que define a salvação é a vontade humana. Não havia dúvida para Armínio que a salvação é de graça, provém de Deus, é um presente incomensurável do Altíssimo para o homem.

Alinhado à visão arminiana, o crente pentecostal não tem dificuldade de pregar a graça de Deus e, ao mesmo tempo, reconhecer que a chamada para a salvação pode ser rejeitada pela pessoa. É claro para o pentecostal que nenhuma pessoa pode se arrepender, crer e ser salvo sem o auxílio do Espírito Santo.

III. O ESCÂNDALO DA GRAÇA

1. Seria a graça injusta?

Ao ser comparada com a graça humana, a justiça divina é imensamente perdoadora. Logo, sob a ótica humana, a graça é considerada injusta.

Deus demonstra sua graça, acima de tudo, em sua "operação de resgate", sua salvação dos pecadores (Efésios 2.1-10). Torna-a conhecida dos pecadores ao perdoá-los e absolvê-los, devido à morte do Senhor Jesus Cristo na cruz (Gálatas 1.3, 4).

2. A divina graça incompreendida.

Uma das formas de compreender os conceitos da graça de Deus, que chega até nós por intermédio da eficácia da obra de Cristo  na cruz, e analisar o conceito do termo Palavra dos Vinhateiros. Ali não há méritos por tempo de serviço ou produtividade; a mesma recompensa dos que iniciaram o trabalho no fim do dia é dada aos que começaram no início do dia.

A graça de Deus é estendida a todas as dimensões da vida e não somente na salvação. É o que alguns teólogos chamam de graça comum. Ela é vista no domínio físico quando diz que Deus faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos (Mateus 5.44-45). Nas belezas da criação com suas múltiplas cores, nuances, beleza, mistério. Também é vista na capacidade intelectual de desenvolver o conhecimento, a ciência, a tecnologia, as artes e em tudo que a humanidade cria. Na capacidade que a sociedade tem de, apesar de muita maldade, conseguir organizar-se e viver em harmonia; na organização das religiões, que, mesmo sendo pagãs, revelam traços de mistério divino e da transcendência de Deus.

3. Se deixar presentear pela graça.

Toda a história da salvação é uma sucessão de dons concedidos por Deus. Por conseguinte, a atitude do ser humano que busca ao Senhor deve ser uma atitude de agradecimento Àquele que constitui a fonte inesgotável de seus bens. A gratidão é expressão de uma alma generosa, que não se acha dona de tudo o que tem, sabendo descobrir o que lhe foi dado. A graça provém do amor. É o próprio Deus que se dá ao ser humano como Salvador. E, por isso, merece a suprema gratidão, que se expressa na fé e no amor, com a peculiaridade de que podemos e devemos mostrar nossa gratidão a Deus.

Os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem deixar-se presentear por ela.

CONCLUSÃO

Deus se deu na criação, depois se deu na salvação, onde Ele próprio se mostrou ao mundo inteiro como dom. A história bíblica é graça, a autodoação incessante de Deus que culmina em Cristo. Deus fez isso para salvar a todos nós, sobretudo, para nos transformar no processo da redenção, de gente perdida a reclinada no seio de Abraão. Por isso, a graça deveria ser acolhida pela humanidade com a alegria de quem se vê escolhido sem méritos, com o júbilo pela maravilha do dom e com o humilde desejo de compreender à eleição gratuita.

E.A.G.

Compilações:
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; páginas 72 a 83; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 39; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a VidaClaiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 47 a 54; Bangu/RJ (CPAD);
Maravilhosa GraçaPhilip Yancey; 2ª edição revista e ampliada; 5ª reimpressão 2012; páginas 10 e 11; São Paulo (Editora Vida).
Vocabulário Teológico para a América Latina, J.L. Idigoras, página 179, edição 1983, São Paulo (Edições Paulinas).

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O perigo das obras da carne

É necessário sempre vigiar e lutar contra a carne. Esta luta não deixa de ser necessária enquanto estivermos no corpo físico. Paulo nos conclama à luta, e devemos nos encorajar mutuamente nela. A carne deve ser vencida a tal ponto que possamos dizer, juntamente com Paulo: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" - Gálatas 2.19-20.
Por Eliseu Antonio Gomes

Introdução.

No Novo Testamento, temos a descrição da plena vida no Espírito Santo: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição" - Colossenses 3.12-14.

Os cristãos devem ter uma experiência pessoal da operação do Espírito Santo. Andar no Espírito, momento após momento. Assim são edificados para habitação de Deus no Espírito.

Sem a operação do Espírito Santo na vida do crente, a leitura da Bíblia Sagrada é inútil para a salvação. Sem a ajuda do Espírito, as Escrituras Sagradas são meras palavras sem poder, sem Ele ninguém entende o que Deus nos deu pela graça. O crente deve ouvir a Palavra e ser semelhante ao homem prudente: colocando em prática tudo o que ouvir. Fazendo assim, permaneceremos firmes quaisquer que sejam  as tempestades que possam assolar a nossa vida (Lucas 6.39-49).

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O propósito do fruto do Espírito
O Espírito é Espírito de sabedoria e conhecimento na revelação de quem é Jesus. Por intermédio dEle encontramos a realidade que o Pai enviou o seu Filho por amor a nós, e que o Filho morreu, ressuscitou e voltou a sentar-se à direita do Pai. Porém, sem o Espírito, isto nunca teria se tornado em conhecimento salvífico para ninguém. É apenas mediante o Espírito que os tesouros que temos em Cristo nos são revelados (Efésios 3.3-6).

O Espírito Santo é a prova de que alguém pertence a Cristo, porque o Espírito Santo é o Espírito de Cristo, e Cristo não pode morar nos corações através da fé a não ser pelo Espírito (Romanos 8.9, 14).

I. A vida conduzida pela concupiscência da carne.

1. A concupiscência da carne.

A palavra concupiscência é um termo usado teologicamente para expressar os desejos malignos e libidinosos que assediam as pessoas que vivem em vida pecaminosa. Expressamente, a palavra significa "desejos físicos", diz respeito aos interesses lascivos que dominam a mente humana. É a velha natureza manifestando as ações do velho homem, suas piores ações voluptuosas e abominações.

Carnal: esta palavra aparece somente no Novo Testamento, embora o termo "carnalmente" seja encontrado três vezes no Antigo Testamento. "Carnal" aparece onze vezes no Novo Testamento, e "carnalmente" apenas uma vez. "Carnal" significa "pertinente à carne". O substantivo em grego (sarx) significa basicamente o corpo de um animal ou de uma pessoa, ou a carne de um animal. No entanto, no Novo Testamento, o termo "carnal" algumas vezes está literalmente relacionado à carne, e algumas vezes à antiga natureza humana corrompida por Adão, que é encontrada em todos os homens.

O crente pode desejar algo, isso não é errado, mas desejos que vêm dominados pela concupiscência da carne devem ser evitados, porquanto eles causam grandes estragos. Os desejos que não ferem  em nada a santidade de Deus podem ser cultivados, porém, aqueles que  se comprazem na prática do mal, da libidinagem ou sensualidade, na corrupção, no sexo explícito, prontamente devem ser rejeitados (2 Timóteo 2.22; Colossenses 3.5; 1 Pedro 2.11; 2 Pedro 1.4; 2.10).

2. A vida guiada pela concupiscência da carne.

Algumas pessoas pensam que o mundanismo está limitado ao comportamento exterior - as pessoas com quem nos associamos, os lugares que frequentamos, as atividades que apreciamos. Porém, o mundanismo também atua no interior das pessoas, porque nasce no coração humano.

O homem recebeu de Deus o livre-arbítrio e segue sua própria vontade, e é dominado pelas suas próprias tendências, cobiças e paixões. Muitas indivíduos não levam Deus em conta, pois não se interessam em possuir conhecimento dEle. Mesmo que possuam um pouco deste conhecimento, repudiam toda solicitação de Deus sobre suas vidas. O pecado é a decorrência natural da personalidade dessas pessoas (Gálatas 5.19-21).

3. A vida conduzida pela concupiscência dos olhos.

A grande questão da queda do homem, que o leva a ter um viver que não agrada a Deus, é que ele, vivendo sem caminhar no Espírito, sempre preferirá satisfazer a si próprio (2 Timóteo 3.4), posto que está destituído do amor verdadeiro de Deus, para amá-lo de todo coração e com todas as suas forças, sempre desejando fazer a sua vontade (Deuteronômio 6.4, 5; Mateus 22.35-38).

Na luta entre quem dominará a mente humana, se o Espírito ou a carne, se percebe a necessidade da mortificação da carne, pois quando não há a comunhão com Deus, não existe o compromisso de buscá-lo de todo o coração e mente, o ser humano comporta-se de modo incontrolável, sem qualquer referência de santidade.

A tendência para deixar-se seduzir pelas coisas e situações que o mundo apresenta, sem investigar os seus valores espirituais, é altamente temerária. A visão que Eva teve da árvore proibida, considerando-a "agradável aos olhos", o olhar cobiçoso de Acã, vendo "entre os despojos uma boa capa babilônica", e o olhar lascivo de Davi quando viu Bate-seba banhando-se, são exemplos de pessoas que permitiram a vazão dos apetites carnais. Gênesis 3.6; Josué 7.21; 2 Samuel 11.2.

O apóstolo João, em sua primeira carta, no capítulo 2 e versículo 16, menciona a concupiscência da carne, a concupiscência do olhos e a soberba da vida. É notável que no espaço de três versículos ele cite o mundo, a carne e o diabo (14-16). Ao comentar sobre a concupiscência dos olhos, indica as tentações que nos assaltam, não de dentro para fora, mas do exterior ao interior, através do que observamos.

II. A degradação do caráter cristão

1. O caráter.

Caráter é a expressão do temperamento de uma pessoa, é o agrupamento de traços distintivos de uma pessoa ou coisa, a qualidade que é inerente a alguém, animal ou coisa. É a mescla de traços psicológicos e morais que distinguem um indivíduo ou um grupo de pessoas. É a maneira de ser, ou de se comportar, próprio de um indivíduo.

O indivíduo que experimentou o novo nascimento é caracterizado por um caráter moldado pelo Espírito, possui particularidades psicológicas e morais semelhantes ao caráter de Cristo.

Na degradação espiritual o homem procura colocar-se em primeiro lugar, mostra-se indiferente às coisas santas ou demonstra abertamente ter aversão a Deus, isso porque todo o seu ser está corrompido pela natureza pecaminosa, quer seja no coração, pensamentos, sentimentos e vontade, de modo que seu caráter leva-o a estar em constante inimizade com o Senhor (Efésios 4.18; Romanos 7.18).

O homem pode ter intenções e ações boas em sua vida, mas caso seu caráter não seja transformado pelo Espírito, tudo resultará em obras, e jamais chamará a atenção de Deus. Deus tem prazer em tudo o que fazemos quando nascemos outra vez por meio do sacrifício do seu Filho Jesus Cristo.

2. O caráter moldado pelo Espírito.

Não é fácil preservar o caráter íntegro em Deus. Os convites do mundo são muitos, as propostas são diversas e as tramas realizadas são inúmeras para nos afastar do propósito do Evangelho, em desenvolver a vida segundo a perspectiva do Reino de Deus.

O Espírito Santo mostra ao pecador a necessidade de abandonar as obras da carne para ter o caráter de Cristo; produz o fruto espiritual em nós quando nos rendemos sem reservas a Ele. Isso abrange nosso espírito, alma e corpo e todas as faculdades que os constitui. Além disso, Ele aplica ao coração do homem, ensinamentos cristalinos das Sagradas Escrituras. Por meio desses ensinos é possível viver o dinamismo da vida no Espírito.

A ação dinâmica do Espírito Santo na vida do homem faz com que o homem separe-se daquilo que não agrada a Deus. As Escrituras mostram que Deus é santo e deseja que todos quantos se aproximem dEle sejam santos também (Êxodos 19.22).

Deus estimula o autocontrole, um espírito de generosidade, e o compromisso de servir com humildade. Algo que se torna possível somente por intermédio do Espírito Santo. Por isso, a Palavra de Deus nos diz que devemos levar "cativo todo entendimento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10.5).

3. Ataques ao seu caráter.

A narrativa da criação relata como Deus se comunica conosco. O clímax da semana da criação é a criação da humanidade. Deus traz Adão e Eva ao mundo descrevendo-os com seres criados "à imagem de Deus" (Gênesis 1.26, 27). Isso os torna completamente distintos das plantas e dos animais e tudo o que há no universo. O ser humano tem dentro de si o que as Escrituras chama de coração. É ali que o Espírito de Deus se comunica conosco. Ele nos guia, nos estimula, manda-nos mudar de direção. Por esta razão, Salomão escreveu: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida" (Provérbios 4.23).

O que quer que signifique ser "a imagem de Deus", a narrativa de Gênesis 5 afirma que esta imagem mudou quando o primeiro casal humano pecou e assim corrompeu a raça humana. O pecado distanciou Adão e Eva do Criador, e quando eles formaram sua família, a diferença na descrição de seus filhos é digna de nota: "E Adão tinha cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (5.3). A criação do primeiro homem e da primeira mulher se fez à imagem de Deus, mas, quando Adão e Eva se multiplicaram, a reprodução aconteceu de acordo com o estado espiritualmente decaído em que se encontravam.

Ao pecar, o ser humano tornou-se depravado, ficou desprovido da justiça original de Deus e do desejo pelas coisas santas, sua natureza ficou adulterada e cedendo fortemente para o mal. A ênfase da Bíblia é que o homem passe pelo novo nascimento (João 3.3).

O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido  em nós para que em nosso viver o demonstre ao mundo. Caráter este revelado nos tipos, símbolos, figuras e nas inúmeras profecias messiânicas do Antigo Testamento que tratam do assunto a começar pelos Evangelhos. Infelizmente, muitas pessoas degradam o caráter que um dia foi forjada para a glória de Deus. O apóstolo Pedro nos mostra como isso acontece. O processo não começa da noite para o dia, ele se dá paulatinamente, aos poucos, e quando menos se percebe "o cão voltou ao próprio vômito" (2 Pedro 2.20-22).

Adão e Eva foram criados para ter a conexão e comunicação com Aquele que os criaram. Este plano foi destruído quando o pecado ocorreu, mas essa comunicação foi apenas manchada. A mesma situação é válida para nós hoje. Nós vivemos com a imagem deteriorada e manchada, porém, diferentemente dos animais podemos nos conectar com o nosso Deus, de uma maneira como nossos animais de estimação não têm condições e jamais terão.

O Espírito Santo age em nosso favor, nos ajuda em nossas fraquezas, nos ensina a buscar e a falar com o Criador em oração (Romanos 8.26).

III. Uma vida que não agrada a Deus.

1. Viver segundo a carne.

À expressão agradar a Deus, segundo Paulo, expressa um viver em plena harmonia com Deus, uma vida que de fato já foi transformada ou santificada pelo Espírito Santo. Apenas o indivíduo que tem um espírito contrito, arrependido, que se deixa moldar pelo Espírito Santo, agrada ao Senhor (Salmos 51.17).

O crente que quiser mandar na sua vida e fazer a sua vontade para agradar a si próprio pode continuar transmitindo uma aparência de cristão, mas nunca será vitorioso no seu viver em geral, e nem jamais terá o testemunho do Espírito na sua consciência cristã de que está em tudo agradando a Cristo e realizando a vontade divina.

Há pessoas que procuram, na sua própria força limitada, na natureza humana, viver uma vida admirável. Não reconhecem que necessitam de um poder maior do que a capacidade que possuem, nem o procura. Extraem tudo de si mesmos. Vivem na carne e qualquer poder que possuam é poder carnal. Tudo que fazem, por mais bonito que possa parecer, é produção da carne. Portanto, não conseguem agradar a Deus. Conscientes ou inconscientemente, são inimigos de Deus.

Uma vida que não agrada a Deus vive segundo a carne e é incapaz de produzir o fruto do Espírito. A pessoa que não tem sua mente conduzida pelo Espírito Santo é uma pessoa descontrolada, entregue às concupiscências carnais.

Os cristãos devem entender o perigo das obras da carne e repudiar isso em suas vidas. Para Deus somente a obra não basta, muitas igrejas da Ásia tinham muitas obras, eram atuantes. No caso da Igreja de Éfeso, o apóstolo João mostra que ela tinha muitas obras, mas Deus não aprovou completamente seu trabalho, posto que estava faltando o primeiro amor (Apocalipse 2.4).

A carne está no seu ponto mais perigoso quando finge ser religiosa, como se fosse glorificar a Deus e salvar a alma humana (Gálatas 6.12, 13).  A hipocrisia revestida de religião promove um culto sem renúncia, sem abnegação, cheio de falsa humildade e induz o ser humano ao orgulho denominacional (colossenses 2.23).

Jamais agradaremos a Deus apenas com o que fazemos. Aos que nascerem de novo o Espírito trabalha declarando suas exigências, dizendo para se separarem daqueles que são injustos, dos que ensinam falsas doutrinas (2 Coríntios 6.17, 18; 2 Timóteo 2.21; 2 João 9, 10). O cristão tem que procurar ser diferente, pois já foi separado por Deus para viver uma nova vida em Cristo (Romanos 6.11, 12; 2 Coríntios 7.1; 1 Tessalonicenses 4.3, 7).

A carne é inimiga do Espírito. Portanto, podemos concluir que a carne jamais irá querer agradar a Deus, já que faz oposição ao Espírito constantemente. Assim sendo, é necessário vigiar sempre e manter a disposição de lutar contra a carne. Esta luta não deixa de ser necessária enquanto estivermos no corpo físico. Paulo nos conclama à luta, e devemos nos encorajar mutuamente nela. A carne deve ser vencida a tal ponto que possamos dizer, juntamente com Paulo: "Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" - Gálatas 2.19-20.

2. Vivendo como espinheiro.

Deus seria o rei de Israel, não o homem. Abimeleque, filho legítimo de Gideão, queria usurpar a posição reservada somente ao Senhor. Em sua ambição egoísta, ele matou 69 dos 70 meio-irmãos; sobreviveu apenas Jotão que se escondeu durante a chacina. Após Abimeleque atacar, retornou para Siquém e se autoproclamou rei e juiz.  Três anos mais tarde, Siquém se rebelou ao seu reinado e ele foi assassinado por uma mulher em Tebes (Juízes 8.31 - 9.57; 2 Samuel 11.21).

Jotão, apresenta algumas árvores em uma narrativa alegórica para o seu povo (Juízes 9.7-21). Na parábola, as árvores representam o povo de Siquém que desejam um rei. Essas árvores eram boas: uma produzia azeite que era utilizado na unção dos sacerdotes e iluminação; outra produzia figos que alimentava o povo; a videira produzia vinho, que era usado nos sacrifícios de libações. Entretanto, o espinheiro, arbusto inútil, representa Abimeleque.

Para os dias atuais, a parábola de Jotão alude à necessidade de estabelecer prioridades. Devemos tomar cuidado com os nossos objetivos e meios de alcançá-los, precisamos aprender a viver como árvores frutíferas, que não troca a ação de frutificar por outras atividades estranhas à vontade de Deus (Juízes 9.7-15).

3. Uma vida infrutífera.

Ao refletir sobre a importância de produzir o fruto do Espírito e rejeitar as obras da carne, devemos nos lembrar sobre dois pecados contra o Espírito Santo, cometidos por alguns cristãos: entristecer o Espírito e apagar o Espírito. Quase tudo que fazemos de errado pode ser incluído em uma dessas duas situações. Vejamos:

• Entristecendo o Espírito.

Em Efésios 4.30, lemos que Paulo escreve a seguinte advertência aos seus leitores: "Não entristeçais o Espírito Santo, no qual fostes selados para o dia da redenção". Paulo faz esta advertência aos que são selados pelo Espírito e  fala sobre ações que não combinam  com a natureza do Espírito. diz que o crente está sujeito a cometer determinados atos e entristecê-lo. Tristeza é uma palavra ligada ao amor. É possível magoar e irar alguém, mas entristecer só quem nos ama profundamente.

Como um cristão pode entristecer ao Espírito? Em Efésios 4.20-32 Paulo diz que tudo que não combina com Cristo, em ações, palavras e pensamento, entristece o Espírito da graça. Sabemos o que causa tristeza analisando nossa conduta à luz das palavras que as Escrituras definem o Espírito.
a. Verdade (João 14.17). Tudo que é falso , enganoso e hipócrita entristece o Espírito;
b. Fé (2 Coríntios 4.13). Desconfiança, dúvidas, ansiedade e preocupação entristecem o Espírito;
c. Graça (Hebreus 10.29). Tudo em nós que provoque amargura, seja indelicado, malicioso, e haja indisposição para perdoar, entristece o Espírito;
d. Santidade (Romanos 1.4). Aquilo que é impuro, sujo ou degradante, causa tristeza ao Espírito.
A missão do Espírito Santo é revelar Cristo ao mundo através do cristão, proporcionar alegria, paz e satisfação ao coração. Mas se o crente o entristece, o seu ministério é interrompido.

• Apagando o Espírito.

A breve advertência de Paulo "Não apagueis o Espírito" (1 Tessalonicenses 5.19) dá a ideia de mágoa, de sofrimento. Tem a ver com a maneira com que nós ferimos o coração do Espírito em nossa vida particular. O verbo apagar nos lembra o conceito bíblico de que o Espírito é simbolizado pela figura do fogo. Ao apagá-lo, não o expulsamos, mas abafamos o amor e poder emanados dEle para nós e por intermédio de nós ao próximo.

Um fogo se apaga quando lhe tiramos o combustível. No caso do Espírito, isto acontece se deixamos de orar, falar de Cristo e ler a Palavra de Deus. Um fogo se apaga ao jogar água sobre ele, e de maneira semelhante um pecado intencional apaga o Espírito em nós. Se somos grosseiros, emitimos palavras sem pensar e depreciativas contra os semelhantes, estamos apagando o fogo espiritual.

Todos nós estamos sujeitos a pender ao mal, mas a partir do momento que o Espírito Santo tem o controle sobre a pessoa, dificilmente as obras da carne terão chance de sobressair. A oração e a vida em vigilância são elementos fundamentais para evitar a vida cristã infrutífera.

A falta de fruto é sinal de vida em pecado. O Senhor nos convida a andar no Espírito e manifestar as nove características do fruto do Espírito (Gálatas 5.16-23), para dessa maneira lutarmos e vencermos o estilo de vida religiosa voltado às práticas de diversos pecados. Consideremos que o pecado socialmente aceito e o pecado repudiado por toda a sociedade para Deus tem o mesmo peso e recebe do Senhor o mesmo grau de repugnância.

Conclusão. 

Cristo é o Senhor em todas as áreas de nossa vida. Não há uma só área que não deva ser dirigida e dominada por Ele. O cristão precisa produzir um estilo de vida distinto, que envolve o fruto do Espírito, porque seu alvo é ser como Jesus Cristo (Romanos 8.29). E sendo desse modo, o cristão deve viver em santificação contínua, separando-se daquilo que Deus não aprova. A santificação é um processo em nossa vida que ocorre diariamente, até o dia em que Jesus Cristo se manifestar e os que procedem buscando a santidade logo irão contemplar a Jesus exatamente como Ele é (Filipenses 1.6; 1 João 3.2).

E.A.G.

Compilação:
Abraçado pelo Espírito- as bênçãos incalculáveis da intimidade com Deus, Charles Swindoll, páginas 116-118, 1ª edição 2014, Bangu, Rio de Janeiro (CPAD).
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Osiel Gomes; edição novembro de 2016, páginas 32-39; Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 332, 333,, edição 2004, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD). 
Lições Bíblicas - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Comentarista: Osiel Gomes. 1º trimestre de 2017, páginas 21-24, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
O Espírito Santo - Ativando o poder de Deus em sua vida. Billy Graham, páginas 123-127, edição 1995, São Paulo, (Edições Vida Nova).
O Espírito Santo na vida de Paulo, Gordon Chown, edição 1987, páginas 81, 82, 87, 89, 90,125-127, 131, 134, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
1, 2 e 3 João -  Introdução e comentário - Série Cultura Bíblica. John R. W. Scott, página 86, reimpressão 2011, São Paulo (Vida Nova)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O Plantio e a colheita, a causa e o efeito

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Na vida, só podemos colher aquilo que plantamos, então procure sempre plantar coisas boas. Cada um recebe de acordo com o que dá. Se der ódio, indiferença e abandono, na mesma medida ou em proporção muito maior, receberá essas coisas futuramente. Mas, se der afeto, tolerância e atenção, em seu porvir haverá de ser muito feliz com a colheita

Postagens paralelas:
Cabo Bruno - semeadura e colheita
A recompensa dos bons e maus semeadores
Eclesiastes 11.1 - O que quer dizer lançar o pão sobre as águas?
A roça do louco

Foto e frase de autoria indefinida, encontradas em uma rede social.

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A fé sem a prática do amor é igual o automóvel Ferrari sem combustível



Para o seu próprio bem-estar no porvir, pense bem. Não basta a você crer em Deus, é preciso obedecer ao mandamento de Cristo e amar a todos. Amar quem te ama; amar quem não te ama, amar ao não-amigo e até os seus inimigos. É só fazendo isso que a sua fé o levará ao Céu.

E.A.G.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Plantou, colheu... Gálatas 6.7-8 (charge)

"Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos" - Gálatas 6.7-9.

"Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita" - Gálatas 6.7-8 (NTLH).

sábado, 18 de janeiro de 2014

Gálatas 1.8 - o outro evangelho

Por causa da necessidade de maximizar resultados na colheita, muitos lavradores optam pelo recurso da semente geneticamente modificada. A produção do plantio cresce, a infestação de pragas é combatida, mas a adoção do método da engenharia genética não é capaz de fazer com que o “fruto melhorado” seja reprodutor de sementes férteis, além do sabor da fruta ficar abaixo das frutas que plantadas a partir de sementes naturais.

Tal situação é similar na fé cristã. Jesus Cristo é a Videira Verdadeira e somente os frutos gerados naturalmente de seu caule são palatáveis e portadores da vida reprodutiva proveniente em Deus.

“O outro evangelho” que Paulo mencionou em Gálatas 1.8, era uma menção ao ensino equivocado de pregadores que afirmavam que Jesus que não havia vindo em carne, a afirmação equivocada que Jesus era um espírito. Tal mentira visava tentar explicar o motivo do Filho de Deus não ter pecado durante os anos que viveu como ser humano aqui na Terra.  

Sobre este tipo de pregação, João explicou que os que assim anunciavam Jesus eram anticristos. 

Mas, nos dias atuais este contexto bíblico é pouco abordado quando é citada a referência da carta aos crentes da Galácia. Os apologetas de então muitas vezes sequer se lembram de Cristo como o Verbo que se fez carne ao citar esta passagem bíblica. Parece que usam a referência apenas com o objetivo de atacar usos e costumes de denominações que eles não pertencem, parece que mencionam o texto para criticar liturgias que lhes são estranhas à forma de culto que fazem parte. Parece que a defesa que realizam é apenas de dogmas de instituições eclesiásticas, não defendem o Evangelho. Cito isto porque é uma situação extremamente comum de ver!

Estudando a Bíblia encontramos o contexto bíblico e o histórico. Na época dos apóstolos Paulo e João ocorreu o início o gnosticismo, que continha o pensamento acima. Esteve presente por muito tempo. Aliás. a doutrina da gnose está latente até hoje, com suas variantes todas atacando a Pessoa de Jesus Cristo em sua divindade. O "outro evangelho" nega que Ele é Deus, o único Salvador, alega que foi apenas um revolucionário, meramente um profeta como todos os demais, uma pessoa iluminada entre os seres humanos, que morreu mas não ressuscitou.

E.A.G.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

UM FRUTO COM NOVE PARTES

Gálatas 5.16 -25 .

"Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à conpiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni , que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências..

Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros". (Almeida Revista e Atualizada)..

Paulo contrasta dois modos de vida: um dirigido pelo Espírito; outro, controlado pela natureza humana. Em Romanos 7.14-25, Paulo explica que não podemos fazer aquilo que mais queremos, isto é, obedecer a Deus, enquanto estivermos sendo dominados pela nossa natureza humana (Efésios 2.3). A carne leva à morte; o Espírito de Deus dá a vida. Essas duas forças são inimigas uma da outra e os cristãos precisam deixar deixar que o Espírito dirija a vida deles (Gálatas 5.16). [1].

Ora, o que se espera dos cristãos? Que tomem cada passo da vida cristã na dependência do Espírito a fim de obter vitória sobre a carne e as suas obras. A carne, natureza pecaminosa recebida no nascimento, nunca é completamente erradicada de nossa vida, mas pode ser controlada pelo Espírito, que nos santifica. As obras da carne são conhecidas por serem explícitas, ostensivas, na vida daqueles que possuem o hábito da vida no pecado. O estilo de vida assim é próprio de quem ainda não é salvo. [2].

O fruto, no singular, indica nove qualidades produzidas pelo Espírito naqueles que vivem na dependência dEle. Os que crucificaram a carne, separaram-se do domínio da natureza pecaminosa ao identificar-se com Cristo em sua morte, vivem para Deus, e não há lei contra o que fazem. [2].

Bete Gomes.

1 - A Bíblia Ampliada - Expandida; 2 - Bíblia de Estudo NTLH

segunda-feira, 23 de julho de 2007

A lei da semeadura - Gálatas 6. 7-8

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Você colhe o que você planta.

Se no seu caminho encontrar flores, plante um jardim, se espinhos, use-os como adubo para o seu jardim.