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segunda-feira, 12 de julho de 2021
Existe fórmula para o casamento bem-sucedido?
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
Quando os namorados pensam em se casar
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Sara - esposa de Abraão e heroína da fé
Depois de criar o homem, Deus criou a mulher. Não a fez em escala menor de importância. Macho e fêmea foram criados à imagem e semelhança do Criador. Deus criou a mulher em grandeza e dignidade, apta ao desempenho da função de pessoa auxiliadora de seu companheiro matrimonial, papel que envolve amor e responsabilidade de ambas as partes.
Quando Deus chamou Abrão para sair de Ur dos Caldeus em busca de uma terra desconhecida que lhe prometeu, sua esposa Sarai, uma pessoa descrita nas páginas bíblicas como mulher linda, o acompanhou, desligando-se de sua parentela (Gênesis 12.1-5). Numa medida extraordinariamente considerável, em toda sua vida demonstrou afeto e respeito ao marido. Acompanhava-o em todas as suas viagens crendo no chamado e nas promessas do Senhor.
Sarai em hebraico significa "minha princesa". O Senhor trocou seu nome ao revelar que ela seria mãe (Gênesis 16.1 a 18). Ela veio a ser conhecida como Sara, que quer dizer "uma princesa". Não há grande diferença entre os dois nomes, entretanto, é possível entender que a nova identidade tinha relação com seu futuro, quando se tornaria a progenitora do povo israelita e, por meio de Cristo, de todos os cristãos.
Sara permaneceu ao lado de Abraão nos episódios absurdos em que ele demonstrou fraqueza, fingindo que ela era sua irmã ao temer perder sua vida no Egito e em Gerar (Gênesis 12.10-13; 20.2).
O casal recebeu a promessa de que geraria um filho. Estéril, o maior desejo de Sara era gerar um menino. Reagiu rindo abertamente quando Deus lhe disse que engravidaria com a idade de noventa anos (Gênesis 21.5-7). Há quem diga que tenha rido por incredulidade, mas o riso poderia ser resultante da sua explosão de alegria e reação espontânea pela surpreendente revelação de que sua madre daria fruto. Seu marido Abraão, se tornaria pai aos noventa e nove anos de idade, e como sua mulher também riu ao receber aquela informação (Gênesis 17.19; 18.12-15).
Pela fé, Sara nunca desistiu de ter o filho que o Senhor lhe prometeu. Porém, ela deveria ter aguardado a bênção prometida pelo Senhor até recebê-la, mas não soube esperar o cumprimento da promessa divina. Na cultura em que viveu, era comum que e esposa oferecesse ao marido uma serva como concubina, quando não fosse mulher fértil. Então Sara sugeriu a Abraão que tivesse relações com Agar. A impaciência de Sara em esperar o cumprimento da promessa de Deus fez com que nascesse Ismael, o ancestral do povo árabe. Ismael é filho de Abraão segundo a carne, hoje ele simboliza a lei dada a Moisés, representa as obras e esforço humano (Gênesis 16.15; 21.9).
Quando o filho biológico de Abraão e Sara chegou, deram-lhe o nome de Isaque, que quer dizer "riso" (Gênesis 21.1-8). As virtudes de Sara influenciaram o caráter de Isaque, tornando-o um dos personagens mais admiráveis entre todos encontrados no Antigo Testamento. Isaque foi o pai de Jacó e Esaú e avô de doze homens que deram origem às doze tribos de Israel, que descendeu toda a nação israelita (Gênesis 25.1-11; 49.29-33; Isaías 51.1,2). Veio à luz do útero de uma mãe livre, é filho segundo o Espírito, representa a justificação somente pela fé, é a figura simbólica que remete à vivência do cristão sob a graça, sinaliza para a promessa dada a Abraão através de Cristo e assim os cristãos são chamados de filhos da promessa. (Gênesis 21.9; Gálatas 3.13-14; 4.28-29).
Pela fé, todos os cristãos tornam-se filhos de Deus (Romanos 4.15-17).
Sara viveu 127 anos, morreu em Hebrom, Canaã. Foi sepultada em um campo que Abraão negociou com os heteus. Esposa amada, obviamente, então, é natural ler o relato de que seu marido chorou quando ela veio a falecer (Gênesis 23.2).
Sara era uma mulher com estrutura psicológica forte, igual a todas as mulheres que se consagram a Deus. Ela possuiu virtudes e falhas. É importante examinar sua biografia, copiar os acertos e evitar os erros, extrair lições de sua vida, lembrando que ela é a única mencionada entre os heróis da fé (Hebreus 11.11). Sua fé possibilitou superar a infertilidade e receber o filho que tanto quis (Gênesis 18.10,14; 12.1-3,7; 17.15,16; 18.9-16; Gálatas 4.21-31). Ela sempre colocou a família em primeiro lugar, suas atitudes acertadas fizeram dela um grande referencial feminino às cristãs casadas (1 Pedro 3.6).
Veja mais neste blog: A gravidez de Sara
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Deus não criou gaiolas
Um dia a esposa diz "estamos grávidos". Tempo depois, um médico diz: "é menino (a)". Aquela vida escondida no útero da mamãe vem à luz e enche de luz a nossa vida de casal. Nos tornamos abobalhados com os primeiros movimentos de engatinhar, muito felizes com os sons das primeiras sílabas sem sentido e também com as primeiras frases compreensíveis.
Deus não é criador de gaiolas, eu também não!
terça-feira, 27 de novembro de 2018
Como resolver conflitos no casamento
É importante enfatizar que a solução espiritual de todos os problemas não é encontrada simplesmente ao ler livros ou participar de seminários, mas sim que marido e esposa coloquem sua fé e confiança totalmente em Cristo e no que Ele fez em favor da humanidade na cruz. Em outras palavras, o marido e a esposa só encontrarão o término de seus problemas se crerem que o sacrifício vicário do Filho Unigênito do Pai celeste propiciou a condição de apresentar a Deus a Igreja santificada pela lavagem da Palavra, se de fato amarem a Palavra e estiverem dispostos a obedecê-la com integridade de coração.
O papel do homem no enlace matrimonial
Ao analisar com cuidado o conteúdo bíblico, enxergamos a definição clara sobre a função do homem e da mulher como marido e esposa. Em Efésios 4.25-32, aprendemos que o marido que realmente ama sua consorte, ama-a com a mesma intensidade que ama ao seu próprio corpo, e assim mostra ser com ela "uma só carne", revelando a unidade da união sagrada do casamento. E através da conduta deste marido, o Espírito Santo apresenta ao mundo a união de Cristo com a Igreja.
Como marido, o homem é responsável pela vida espiritual da mulher com quem se casou. Cabe ao homem exercer liderança e prestação de serviço no âmbito do casamento. Deus colocou sobre ombros masculinos a missão de liderar e servir dentro de sua casa. O apóstolo Paulo resumiu a posição masculina no casamento, observando que o marido deve amar sua companheira como Cristo amou a Igreja: "Maridos, que cada um de vocês ame a sua esposa, como também Cristo amou a igreja e se entregou por ela" - Efésios 5.25.
Amar a esposa como também Cristo amou a igreja? Sim, o maior desafio do cristão casado é imitar o gesto sacrificial de Jesus, que deu a sua vida por aqueles a quem amava. É claro que ao esposo está ordenado que faça isso de modo figurado. Figurativamente o marido é chamado todos os dias a amar sua mulher com um amor igual ao de Deus. O grande sacrifício de Jesus caracteriza o tipo de amor de Deus. Então, o marido é conclamado. a abrir mão de seus desejos e morrer para o seu eu, deve querer se entregar a sua mulher como parte integral de si mesmo, agir segundo o conceito divino da união matrimonial.
Ao tomar em casamento um ser feminino criado por Deus, o homem deve estabelecer um laço de convivência prazerosa com esta pessoa. Amar a consorte como Cristo amou a Igreja significa ser líder cristão autêntico na rotina do lar, significa dar apoio para que a companheira estruture de maneira plena a sua personalidade, significa esforçar-se para que ela se torne uma pessoa realizada. Precisa encará-la com honra, tratá-la como gente de grande valor, dando a liberdade para ela apresentar seus talentos e através de seus talentos cumprir o plano que o Senhor tem para a sua vida. Sendo assim, os dois viverão a vida cristã ideal, vivenciarão o casamento que tem a soberania de Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja.
Como sacerdote espiritual em seu lar, convém ao marido elogiar a esposa, com o objetivo de desenvolver nela, principalmente, suas qualidades espirituais. Tal qual pastor no lar, o marido precisa ser alguém sensível, para que ela confie a ele seus sentimentos mais íntimos e dessa maneira tenha condições de prestar a devida ajuda. Como homem casado e fiel, o marido tem o dever de desenvolver na mulher a segurança emocional; a mulher precisa sentir total segurança que é a única mulher na vida do marido e de que a afeição que ele sente por ela é duradoura. Como macho, o homem casado precisa entender que sua companheira é a "parte mais delicada" de sua macheza, e sendo ela assim possui grande necessidade de receber o calor do abraço sincero e ser plenamente entendida. Como par conjugal, o marido tem que providenciar momentos de qualidade, momentos que não exista distração além do interesse de ambos, momentos para planejar e executar tarefas juntos, orar e rir muito juntos.
Esposa realizada é sinônimo de maridos felizes. Se um homem dedica tempo de qualidade à sua mulher, se decidiu lhe dedicar o tipo de amor descrito acima, ela agradecerá ao Senhor o amor e proteção de seu esposo, que não a deixa só, não permite que ela enfrente suas lutas e adversidades sozinha, a conforta e se empenha para fazê-la uma pessoa melhor. Por certo, se o marido se comporta como deve para com sua mulher, ela não terá problemas em se submeter e ele, saberá retribuir à contento, é mais do que provável que tal marido receberá retorno positivo.
Em 1 Pedro 3.7, encontramos aconselhamento aos maridos convertidos a Cristo, tal conselho não deveria provocar confusão ao leitor, mas acontece ao que não se aprofundam no contexto da frase. O apóstolo recomenda ao marido amar sua esposa considerando ser ela a parte mais fraca. Por não se aprofundar, o leitor termina acreditando que o teor da mensagem possui cunho machista ao explicar sobre o padrão de Deus para o lar cristão. Nesta orientação, ele podia estar se referindo às diferenças físicas entre os sexos; talvez tivesse em mente a questão de vulnerabilidade social da mulher no século 1 - elas não tinham voz pública, não tinham direitos civis, elas tinham apenas o marido e os parentes do sexo masculino mais próximos como meio de defesa. Jamais o texto quer dizer que a esposa é intelectual ou moralmente inferior.
Ainda, tendo 1 Pedro 3.7 como foco, é válido observar o alerta ao marido. É: caso desconsidere a condição de fragilidade de sua esposa, caso não proteja a dignidade feminina, ao orar a sua comunicação com Deus estará afetada, suas orações poderão ser interrompidas. Esta advertência também tem a ver com o comportamento da mulher que não honra ao seu marido, pois ignorar ao que o Espírito fala através das Escrituras, seja em qual situação for, é agir com imprudência.
Se você é um marido que se esforça em sempre demonstrar seu amor por sua parceira, se você tem ajudado sua parceira a ser madura espiritualmente e uma mulher realizada pessoalmente, se você confere incentivo intelectual e espiritual e procura entendê-la emocionalmente, se você tenta cuidar dela e protegê-la, está adotando o comportamento certo que o levará a viver como um homem feliz porque obedece à vontade de Deus quanto ao relacionamento de um homem casado. Parabéns!
O papel da esposa no enlace matrimonial
Os conselhos escritos por Pedro (1 Pedro 3.5-6), ao recomendar a esposa cristã ser submissa ao marido não salvo, não são doutrinação machista, ele ensina a elas como ganhá-los para o Senhor. Tal ensinamento também é aplicável ao marido que não está casado com uma esposa não salva.
A lógica humana poderia sugerir que a esposa cristã falasse ao marido sobre os pecados que ele comete ou contasse a ele sobre os princípios espirituais que precisa observar para ser salvo. Mas Pedro evita o inconveniente desses métodos, que tendem a pôr o marido na defensiva. Em vez disso, recomenda que a esposa mantenha-se calada sobre sua fé, permaneça tranquila na rotina diária do seu lar, e aja com a mansidão de Cristo, pois assim poderá tornar o marido descrente em alguém receptivo ao evangelho.
Não existe traço machista nesta orientação. Observemos o contexto histórico. No século 1, as mulheres não tinham direitos legais e exerciam pequena influência pública. Como poderiam a esposa cristã levar o marido descrente a crer em Deus? O apóstolo Pedro explica que, apesar dessas desvantagens, a esposa ainda assim é capaz de causar impacto importante sobre o marido não cristão. A mulher espiritual possui a capacidade de falar bem alto sobre Cristo - não por meio de palavras, mas através do procedimento e do caráter semelhante ao de Cristo.
A submissão recomendada por Pedro não deve ser separada da responsabilidade, também bíblica (Efésios 5.25; Colossenses 3.19). Apesar de Sara ser elogiada por sua submissão, não nos esqueçamos que seu marido Abraão, em vez de confiar em Deus, confiou em seus próprios planos, fazendo com que Sara corresse risco de ser maltratada fisicamente (conferência: Gênesis 12.11-13; 20.10-11).
O apóstolo Paulo (Efésios 5.21), expande sobre a questão da submissão. Ele ensina ao cristão, que em sua relação interpessoal - seja na condição de homem ou mulher casada, ou como irmãos em Cristo na reunião da igreja ou distante dos ares religiosos do templo, estando presente no âmbito social das relações de trabalho ou escola etc - necessita estar disposto à sujeição. É preciso que nós cristãos nos relacionemos uns com os outros no temor do Senhor.
A esposa deve se sujeitar ao marido apenas quando ele for amoroso? Quando a esposa respeita o marido, mesmo que ele não mereça, revela-se aos outros o bom caráter dela. Mas, a submissão da mulher ao marido não significa que ela deva participar de conduta pecaminosa (Efésios 5.24-33).
Sujeitar-se em temor significa ceder em amor a outra pessoa, sendo que isso implica alguns limites definidos. A esposa deve estar em sujeição, mas só até o ponto que não transgrida as Escrituras, a submissão não deve levar a uma conduta questionável. Quando nos sujeitamos, pondo de lado interesses próprios, precisamos ter em foco a unidade do Corpo de Cristo e o fortalecimento espiritual de cristãos abalados em sua fé.
Sujeitar-se em temor significa demonstrar reverência para com o Senhor e respeito para com o cônjuge, ceder em amor a outra pessoa, sendo que isso implica alguns limites definidos. A esposa deve estar em sujeição, mas só até o ponto que não transgrida as Escrituras, a submissão não deve levar a uma conduta questionável. Quando nos sujeitamos, pondo de lado interesses próprios, precisamos ter em foco a unidade do Corpo de Cristo e o fortalecimento espiritual de cristãos abalados em sua fé.
Conclusão
A Palavra de Deus deve ser obedecida em primeiro lugar, e sem falhar. O casal convicto que a Bíblia Sagrada contém a Palavra de Deus, coloca em prática a orientação estritamente bíblica. Ao praticar o que a Escritura diz, o observar criterioso da Palavra é santificado, torna-se livre das amarras do pecado, é liberto de circunstâncias causadoras de problemas, seja no casamento ou fora do matrimônio. Em Jesus, o ser humano encontra os meios para conhecer a satisfação da liberdade e é capaz de viver livre de quaisquer ações que gerem ressentimentos na vida conjugal. Basta crer na ação salvadora de Cristo na cruz e colocar em prática o ensino dEle, que está contido nas Escrituras Sagradas, que são a nossa coleção de regras de conduta.
O estilo de vida aceitável diante de Deus como maridos e esposas testifica da graça e do poder de Deus. Por meio de Cristo, se quisermos, podemos viver o relacionamento conjugal livre das situações ruins, experimentar o prazer a dois sem conhecer o aspecto de opressor e oprimido.
E.A.G.
Bíblia da Família, Jaime Kemp, página 1062, edição 2007, Barueri/SP (SBB)
Bíblia de Estudo Preparando Casais para a Vida, página 2024, 1ª edição maio de 2013, Rio de Janeiro/RJ (Editora Central Gospel Ltda).
Bíblia de Estudo do Expositor - segunda edição revisada, página 2138, edição 2017, Baton Rouge/LA - USA (Ministério Jimmy Swaggart)
Bíblia de Estudo Vida, página 1901, edição 1998, São Paulo/SP (Editora Vida).
domingo, 20 de maio de 2018
Ética Cristã e Planejamento Familiar
INTRODUÇÃO
Nos países ocidentais, a família consiste em pai, mãe e filhos. A família é a mais antiga instituição na terra, cumpre um papel vital na sociedade humana. Ao longo da história, famílias fortes ajudaram a construir sociedades fortes. Uma família ideal é um refúgio de proteção e segurança. Inseridos nela, os filhos são considerados uma grande bênção. Portanto, as decisões de planejamento familiar devem estar em harmonia com a vontade de Deus em relação ao casamento e às crianças.
Como o adolescente é educado e como é moldado o seu caráter na infância em hábitos virtuosos, domínio próprio e temperança, assim será sua influência na sociedade quando adulto. Se a juventude é deixada sem esclarecimento e sem controle, torna-se, voluntariosa, intemperante em apetites e paixão, em consequência, assim será sua influência futura em moldar a sociedade, portanto, todo o cuidado é indispensável para o desenvolvimento humano.
I – O CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
No ato da criação, o propósito de Deus foi trazer à existência pessoas que refletissem a semelhança de sua imagem. Então fez o macho, Adão, e a fêmea, Eva. De ambos surgiu a humanidade, pois o intento divino era o povoamento da terra.
A aplicação do planejamento familiar retarda o crescimento populacional insustentável. A expansão demográfica desordenada drena recursos do meio ambiente e os esforços de desenvolvimento regional e nacional. E com este conceito, diversos países ao redor do mundo empreendem um conjunto de esforços para difundir informações e oferecer ajuda aos seus cidadãos quanto a conscientização e regulação dos nascimentos.
1. Controle de natalidade.
O planejamento familiar, conforme definido pelas Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde, engloba os serviços que levam à concepção e não promove o aborto como método de planejamento familiar, embora os níveis de uso de contraceptivos reduzam a necessidade de abortamento. Conforme a definição da ONU, o planejamento familiar é o exercício da paternidade responsável, e a utilização voluntária e consciente por parte do casal, do instrumento necessário à planificação do número de filhos e intervalo entre uma gestação e outra. Pressupõe o uso de métodos anticoncepcionais produzidos pela ciência.
Na visão sociológica, o controle de natalidade é o planejamento familiar. Pressupõe medidas rígidas (controles) impostas por determinado governo, interferindo na fertilidade de um casal ter ou não determinado número de filhos. Segundo a sociologia, o planejamento familiar utiliza métodos persuasivos, busca a adesão dos casais heterossexuais à limitação do número de filhos que possuem, bem como controlar o momento da gravidez, deixar espaço de tempo menos contínuo entre gestações, com o concurso de meios científicos à disposição das famílias, método este também conhecido como espaçamento de crianças.
Ocasionalmente, a expressão "planejamento familiar" é usada como eufemismo para acesso e uso de contraceptivos, procedimentos e práticas além da contracepção. Além disso, há muitos que podem querer usar contraceptivos, mas não estão planejando uma família. É o caso de jovens solteiros que adiam a maternidade porque não pensam em casar e pessoas casadas no relacionamento extra-conjugal. Assim, "planejamento familiar" tornou-se uma expressão geral para grande parte do trabalho realizado nessa área. Noções contemporâneas de planejamento familiar, tendem a colocar uma mulher e suas decisões férteis no centro da discussão, à medida que noções de empoderamento das mulheres e autonomia reprodutiva ganharam força em muitas partes do mundo.
Sendo Deus o doador da vida, concede o privilégio ao homem e a mulher de gerarem filhos, os quais estão inclusos no plano da redenção e na tarefa de perpetuar a espécie nas gerações futuras. Felizes são os pais cuja vida no cotidiano do lar reflete a doutrina de Cristo, de modo que seus exemplos despertam na criançada o caráter cristão e assim possuam a oportunidade de dizer: "Eis-me aqui, com os filhos que o SENHOR me deu..." (Isaías 8.18 a).
Se uma mulher engravida inesperadamente ou não, a gravidez deve ter permissão para chegar a termo. O aborto ou as Pílulas Anticoncepcionais de Emergência não são uma forma aceitável de controle de natalidade porque o aborto e a pílula do dia seguinte pós-concepção, resultam na morte de um ser humano vivo. Muitas opções, incluindo adoção, estão disponíveis para aqueles que não desejam manter o bebê.
Ignorando a vontade da sua população, governos totalitários, com o objetivo de diminuir o crescimento populacional, ou até mesmo impedir o nascimento de crianças, instalam políticas de procedimentos regulatórios, com fins utilitaristas e econômico-sociais. E chamam este controle estatal de planejamento familiar. Fazem isso com o objetivo de solucionar o problema da pobreza e como opção para a conservação do meio ambiente e o melhor uso dos recursos naturais. Para essa finalidade, adotam métodos contraceptivos e até a esterilização permanente de seus cidadãos. Nações oprimidas por regimes totalitaristas fazem denúncias do uso do aborto e do infanticídio, em campanhas de seus governantes.
Sendo o controle de natalidade aplicado em caráter coercitivo. determinada por governantes totalitaristas, o cristão precisa posicionar-se ante esta imposição não concordando com a intervenção estatal, quanto a gerar ou não gerar filhos.
2. Planejamento familiar.
A ideia do "planejamento familiar" é a de instituir a paternidade-maternidade responsável. É realizada por vontade própria e analisada ponderadamente por parte dos pais quanto ao número de filhos que tenham condições de criar com decência. Não há nada de errado com um casal planejando o futuro de sua família. É importante considerar que não conceber filhos ou gerá-los, não é só um quesito de organização familiar, também é um compromisso que incorpora a submissão aos propósitos divinos para a família.
Planejamento familiar não é controle de natalidade. Infelizmente muitos confundem essas duas expressões. Enquanto no controle de natalidade a política é sempre do Estado, no planejamento familiar a decisão compete à consciência de cada casal; emquanto no controle de natalidade há a porta para o aborto, no planejamento familiar trabalha-se com a prevenção à gestação por um período de tempo; enquanto a política de controle de natalidade é imposta, o planejamento familiar é consciente e voluntário. Por isso é importante afirmar que o planejamento familiar não é controle de natalidade. Mas é a paternidade e maternidade responsáveis, a prática de regular quantas crianças nascem em uma família, incluindo o controle do número de anos entre nascimentos, por meio de contracepção artificial, esterilização voluntária, tratamento da infertilidade involuntária.
As razões para desejar o planejamento familiar variam de família para família e podem ser influenciadas por muitos fatores, como escolhas de carreira profissional, situação financeira, deficiências físicas, problemas de relacionamento etc. Permite verificar algumas situações muito significativas para uma família funcional, tais como a saúde física e mental dos cônjuges, a idade cronológica e as condições financeiras.
Prevenir a gravidez para fins de planejamento familiar, temporário ou permanentemente , é um ato neutro e não considerado pecaminoso. Explorar as opções de tratamento para a infertilidade é também um ato neutro e não pecaminoso. No entanto, o marido e a esposa devem estar de acordo sobre quaisquer decisões relativas a futuros filhos.
Não são todas as formas anticoncepcionais confiáveis de controle de natalidade que agradam a Deus. Alguns métodos são abortivos e, portanto, inaceitáveis para os cristãos. A atitude de um casal é mais importante do que os meios que escolhe para impedir a concepção.
Não há nada na Bíblia que declare que todo casal deve ter filhos, mas a soberania divina usurpará os planos de um casal, não importando as precauções que tomar, se a vontade de Deus é trazer ao casamento uma criança. Neste caso, os esforços contraceptivos não obstruirão o início da gravidez. Está escrito em Provérbios 16.9: "O coração do ser humano traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos".
II - O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
O lar que é embelezado pelo amor, a simpatia e a ternura, é um lugar que Deus é glorificado. A influência de um lar cristão cuidadosamente protegido nos anos da infância e juventude é a mais segura salvaguarda contra as corrupções do mundo. Na atmosfera de um ambiente assim, as crianças aprendem a amar os pais terrenos e o Pai celeste.
Como as modernas opções de planejamento familiar e fertilidade não estavam disponíveis durante os tempos bíblicos, a Bíblia silencia sobre a questão de usar esses métodos para prevenir ou incentivar a gravidez.
As crianças são um presente do Senhor, mas elas trazem grande responsabilidade aos pais. Criar e educar filhos nos dias atuais é uma incumbência complicada. Se um casal decidir que ainda não está preparado para os filhos ou que deseja engravidar em determinado tempo futuro, entende que é necessário haver o espaçamento de tempo entre as gravidezes, essa é uma decisão, cuja liberdade de tomar, é cabível única e exclusivamente aos pais.
Por isso é preciso pensar, orar, dialogar, antes de trazer filho no mundo. Por meio da oração e da conversa, o marido e a esposa podem planejar sabiamente seu futuro e o futuro de qualquer criança que Deus lhes confiar; propor ter filhos ou não, ou decidir quanto ao número de crianças. Lembrando-se que nossas intenções precisam da aprovação do Criador (Provérbios 16.3; 21.5; Romanos 14.22; Tiago 1.5; 4.13).
O cristão casado tem a obrigação de buscar a orientação divina, conhecer bem o plano de Deus para sua vida matrimonial. O Criador quer abençoar aqueles que se casam de três maneiras:
• Companhia.
"O SENHOR Deus disse ainda: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele uma auxiliadora que seja semelhante a ele" - Gênesis 2.18.
O Criador conhecia Adão e sabia o que era bom para ele melhor do que ele mesmo. E fez a mulher, por se compadecer da solidão que o homem sentia.
• Crianças.
"E Deus os abençoou e lhes disse: Sejam fecundos, multipliquem-se, encham a terra " - Gênesis 1.28 a.
Deus fez Adão e Eva especiais e abençoou a ambos, exigiu deles a reprodução do gênero humano. A descendência do primeiro casal deveria se estender aos cantos mais remotos da terra e continuar até os tempos mais derradeiros.
Depois que as águas do dilúvio abaixaram, Noé e seus filhos também receberam o mesmo mandamento acerca da procriação: "Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gênesis 9.1). Tal ordem é direcionada às gerações pré e pós-diluviana. Sendo que Deus não especificou qual seria o fator multiplicador nem quantos filhos deveriam ser gerados por cada família.
• Pureza Sexual.
"Quanto ao que vocês me escreveram - 'é bom que o homem não toque em mulher' -, digo que, por causa da imoralidade, cada homem tenha a sua esposa, e cada mulher tenha o seu próprio marido. (...) E aos solteiros e às viúvas, digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Mas, se não conseguem se dominar, que se casem; porque é melhor casar do que arder em desejos" - 1 Coríntios 7.1, 2, 8, 9.
Paulo emitiu opinião escrevendo que seria bom que o homem não tomasse mulher por esposa, porque o estilo de vida em celibato pode ser considerado em muitas situações como vantajosa em relação ao estado de casado. Principalmente, em tempos de perseguição religiosa, como ocorrido no primeiro século da Igreja. Esclarece que desejava que os solteiros vivessem como ele. Informa que o casamento, o conforto da vida a dois e satisfações no relacionamento conjugal são instituídos pela divina sabedoria divina, para prevenir a fornicação. Encerra seu raciocínio falando que mesmo existindo aspectos inconvenientes no matrimônio, é melhor estar casado do que queimar-se em paixões lascivas.
"Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão" - Salmos 127.3. Os filhos são herança e recompensa, e, portanto, para serem considerados como bênçãos e não cruzes.
Antes da Queda, já estava implícita a sexualidade, tendo Adão e Eva os órgãos e o instinto sexual, com plena capacidade reprodutiva, o que derruba a argumentação falsa de que o pecado de Adão foi o ato sexual.
No período da Antigo Aliança, a capacidade de procriar era comprovação de benevolência de Deus. O extremo oposto, a esterilidade, era considerada uma maldição, motivo de preconceito e de discriminação (1 Samuel 1.6,7).
Na Nova Aliança a disposição uterina à fecundação também é celebrada.
Na ocasião em que o anjo visitou Maria e anunciou que um feto se desenvolveria nela, disse-lhe: "Salve, agraciada, o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres" (Lucas 1.28). E na mesma oportunidade, ao falar para Maria acerca da gestação de Isabel, o anjo enfatizou: "E Isabel, sua parenta, igualmente está grávida, apesar de sua idade avançada, sendo este já o sexto mês de gestação para aquela que diziam ser estéril" (Lucas 1.36).
Maria, após o nascimento de Jesus, deu à luz outras vezes, pelo menos para quatro meninos e duas meninas. E Isabel foi mãe apenas de João Batista (Mateus 13.55,56; Lucas 1.59-60). Nesta observação de números de crianças, a nossa atenção se volta ao fator da multiplicação de uma família para outra, situação esta que nos faz acreditar que o planejamento familiar não contraria o ensinamento das Escrituras Sagradas.
Na passagem bíblica escrita por Mateus (19.14-15), encontramos a narrativa do episódio em que os discípulos do Senhor faziam crianças saírem de perto do Mestre à força. Provavelmente, os pais, babás ou guardiões das crianças trouxeram os pequeninos para perto de Jesus, porque desejavam uma bênção para elas. A imposição de mãos era uma prática nas bênçãos paternais e aquela atitude representava amor e laços de família associados com a fé na autoridade de Cristo. Então, Jesus foi enfático ao repreender os discípulos, dizendo-lhes: " 'Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus'. E tendo lhes imposto as mãos, retirou-se dali".
Contudo existam pesadas responsabilidades recaindo sobre os pais, é seu dever manter o lar o mais atrativo possível. O círculo doméstico deve ser para as crianças o mais atrativo lugar do mundo, o local onde se cultivem afeições, em vez de serem reprimidas, pois a vida diária determina o futuro e a responsabilidade maior dos pais é que seus filhos sejam conduzidos aos pés de Cristo.
Para não-cristãos e descrentes, o fato de uma pessoa engravidar é visto como situação sem muita importância por parte de alguns segmentos da sociedade. Por outro lado, há quem queira veementemente gerar um bebê, por conta da infertilidade; quando a reprodução in vitro já é uma realidade.
Planejar o nascimento de filhos é uma situação ética que precisa ser analisada à luz da Palavra de Deus e ensinada pelas lideranças eclesiásticas. Entre os crentes, que pouco contato têm com este tema nas igrejas, alguns fazem oposição a toda espécie de restrição ao planejamento de número de filhos, invocam o texto bíblico "crescei-vos e multiplicai-vos" para argumentar que não é correto evitar a gravidez, considerando que estabelecer a limitação do número dos filhos seria desobediência ao mandamento de procriação, e nesta lógica sem respaldo bíblico contextualizado, ensinam que a mulher deve gerar filhos descontrolada e indefinidamente.
Em se tratando de ética cristã, o assunto causa preocupação. Os filhos são para toda a vida. Portanto, antes da paternidade e maternidade é extrema a necessidade de buscar ao Senhor em oração. A circunstância para o cristão, em ter ou não ter filhos não é somente uma questão biológica, trata-se de uma escolha que abarca fé, amor e obediência às normas estabelecidas pelo Criador para a família. Se um casal passa a se conhecer intimamente, com ou sem contracepção, deve estar preparado para a possibilidade de gravidez. No plano divino, casar-se presume o nascimento de filhos. Consequentemente, colocar um ser humano no mundo, leva o casal à obrigação de prover o sustento dentre outras atribuições. O que nos leva a considerar que a preparação familiar é fundamental para uma família estável.
O cristão não precisa afligir-se quanto ao planejamento familiar. A ordenança para procriar foi emitida em caráter global, não foi destinada de maneira individual. O mandamento é "geral", não deve ser considerado "específico". Deus ordenou a reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa.
Desde que o planejamento familiar não seja feito por meios abortivos, tal atitude não é pecaminosa e não trará prejuízos ao casal, pois não contraria a Bíblia Sagrada. O aborto é pecado, o planejamento familiar não é.pecado Consulte e medite: Jeremias 1: 5; Salmo 139. 13-16.
As Escrituras ensinam a responsabilidade com a nossa família. Paulo admoesta sobre a questão da multiplicação, dizendo que se uma pessoa crente não cuida bem de seus parentes, principalmente dos pais e filhos, que são partes dela mesma, age pior do que as pessoas incrédulas e por não reconhecer essa obrigação nega a sua fé (1 Timóteo 5.8).
O Criador não fez a mulher fértil todos os dias. Agraciou o exemplar humano feminino com apenas três dias férteis a cada mês, numa clara indicação que as mulheres não têm a obrigação de conceber filhos a vida inteira. Portanto, em si, a atitude em planejar o número de filhos não é pecado e nem fator que desabone eticamente quem está envolvido nesta questão.
Também, o Criador das famílias não determinou qual deveria ser o número de filhos. Quando marido e esposa se tornam pais de apenas uma criança, eles já se multiplicaram, cresceram em número. O erro, no que se refere a conduta cristã em postura ética, encontra-se no fato da realização do planejamento familiar agindo com a presunção de não pedir a aprovação divina para o projeto da construção do seu lar (Tiago 4.13-15).
Maus exemplos: A esposa demonstra possuir vaidade ao negar-se a procriar para não alterar a suposta beleza do corpo. E em semelhante modo censurável, o marido expressa atitude egoísta ao não querer ter filhos, apenas para esquivar-se da responsabilidade paternal.
CONCLUSÃO
Enfim, adiar o nascimento dos filhos até que se conquiste condições financeiras ou de saúde para que possa cuidar melhor da família; determinar a quantidade dos filhos para que se possa criá-los com dignidade, escolher a época propícia para o nascimento entre um e outro filho para melhor acolher mais uma criança, não deve ser considerada atitude anticristã e antiética. Mesmo assim sempre será louvável consultar à vontade soberana do Senhor em tudo que fizermos, inclusive quanto a bênção de se viver a vida conjugal ao lado que quem amamos (Mateus 6.10; Tiago 1.5; 1 João 5.14).
E.A.G.
Compilações:
Bíblia de Estudo Mattew Henry, edição março de 2014, Taquara, Rio de Janeiro/RJ (Central Gospel).
Ensinador Cristão. Ano 19, nº 74, Abril, maio e junho de 2018, página 40, Bangu. Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Lições Bíblicas Professor. Valores Cristãos - Enfrentando as questões Morais de nosso tempo, Douglas Baptista, 2º trimestre de 2018, Lição 9: Ética Cristã e Planejamento Familiar, Bangu. Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Christian Life Resource. A Scriptural Approach to Family Planning - https:// www. christianliferesources. com/article/ a-scriptural-approach-to-family-planning-1047
Got Questions - What does the Bible say about family planning? https:// www. gotquestions. org/ family-planning.html Wikipedia EUA. Family planning. https:// en.wikipedia.org/ wiki/ Family_planning
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
A importância de um pai na vida de seus filhos em fase infantil
O calor do abraço de um pai em seu filho é um momento de valor emocional incalculável. |
"O pai é figura fundamental na formação da identidade dos filhos, pois é a partir do modelo relacional entre o pai e a mãe que a criança desenvolve o sentimento de segurança básica, essencial para seu crescimento emociona sadiol."
"Para o menino, o pai se torna um padrão de masculinidade. Para a menina, ele será a ponte para sua relação com os homens."
"Os pais têm a tendência de serem liberais na fixação de limites, de apoiar seus filhos nos voos por autonomia. As mães têm a tendência de ter seus filhos para sempre à sua volta, tendo maior dificuldade em liberá-los. É no equilíbrio entre as ações do pai e da mãe que os filhos amadurecem, porque dos pais recebem os estímulos para sair, para se aventurar, para se independizar. E das mães recebem a certeza de um refúgio quando as coisas não vão bem."
Carlos Grzybowski, disse que o perfil do pai dos tempos atuais tem se definido pela ideologia do capitalismo neo-liberal:
"Ironicamente alguns definem o modelo de pai atual como o "pai-presente", aquele que dá presentes no aniversário, Natal, Dia das Crianças, Páscoa... Enfim a mentalidade d que nossas emoções estão vinculadas à capacidade de compra."
Ainda por conta desta ideologia, Inhauser afirmou o seguinte:
"Tem crescido o número de pais que transferem suas responsabilidades. Este pai terceirizador da tarefa de educar e amar seu filho é algo que tem crescido nos dias atuais."
A psicóloga Isabelle Ludovico lembrou de outro aspecto resultante das tendências atuais:
"Por medo de ser autoritários, os pais muitas vezes se omitem na hora de colocar limites."
É bom ressaltar que não há pai sem mãe e vice-versa.
Isabelle esclareceu:
"Através do nosso relacionamento marido e mulher, é transmitido aos filhos referências de afetividade,sexualidade e companheirismo".
A figura paterna deve ser sempre lembrada como referencial de família. De que este é o modelo de Deus de Deus: pai, mãe e filhos. Portanto,“Honre o seu pai e a sua mãe, como o SENHOR, seu Deus, lhe ordenou, para que você tenha uma longa vida e para que tudo vá bem com você na terra que o SENHOR, seu Deus, lhe dá".
Fonte: Expressão Nacional, coluna Comportamento, agosto de 2002.
domingo, 29 de outubro de 2017
A vida de Billy Graham
O norte americano William Franklin Graham Jr, conhecido mundialmente como Billy Graham, nasceu no dia 7 de novembro de 1918 em uma fazenda leiteira na Carolina do Norte, na cidade de Charlotte. Cresceu durante a Depressão, aprendeu o valor do trabalho árduo na fazenda da família, lugar em que encontrou tempo para passar muitas horas debruçado sobre livros. No outono de 1934, aos 16 anos, Graham fez um compromisso pessoal com Cristo através do ministério de Mordecai Ham, um evangelista itinerante, que visitou sua cidade natal para uma série de reuniões de avivamento.
Em 1943, ele se formou no Wheaton College em Illinois e se casou com a estudante Ruth McCue Bell; esteve casado até 14 de junho de 2007, quando a esposa faleceu. O casal gerou dois filhos e três filhas, entre os quais Franklin Graham e Anne Graham Lotz são evangelistas. Billy e Ruth mantiveram moradia nas montanhas do oeste da Carolina do Norte.
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