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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Grande incêndio no templo da Assembleia de Deus em Oklahoma [EUA]


Um incêndio destruiu o templo da primeira igreja Assembleia de Deus na cidade de McAlester, Oklahoma, Estados Unidos. "Restaram apenas tijolos enegrecidos", escreveu Dan Van Veen em seu artigo, postado no site oficial da Assembly of God [AG].

sábado, 14 de maio de 2022

Daniel Berg e a Assembleia de Deus na Vila Carrão - São Paulo/SP

O ano célebre da Assembleia de Deus no Brasil é 1911, a data histórica é 19 de novembro, o dia em que os missionários Gunnar Vingren e Daniel Berg, missionários suecos, dirigidos pelo Espírito Santo de Deus, desembarcaram em Belém do Pará. 

A origem histórica da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em São Paulo ocorreu dezessete anos depois. Aconteceu no dia 15 de novembro de 1927, quando Daniel e Sara Berg e família chegam à capital paulista, e passam a morar em uma casa alugada na Vila Carrão. Ali realizaram o primeiro culto com a presença do casal Simon e Linnéa Ludgren, nesta ocasião, ambos eram missionários na cidade de Santos, município do litoral de estado de São Paulo.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Salvo - artigo de Gunnar Vingren

Adolf Gunnar Vingren
"Quem crer e for batizado será salvo". Esta palavra foi pronunciada por Nosso Senhor Jesus Cristo em Marcos 16.16; portanto, existe salvos e não salvos. Sabemos que foi, justamente, para salvar os pecadores, que Cristo veio ao mundo, pois Ele mesmo disse: "O Filho do homem veio ao mundo para salvar o que se havia perdido" [Mateus 18.11].

Vamos, em primeiro lugar, mostrar que o homem é pecador e precisa ser salvo. Escutemos então o testemunho das Sagradas Escrituras, acerca disto. "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho" [Isaías 53.6].

quarta-feira, 13 de abril de 2022

O que precisamos? - Gunnar Vingren pergunta e responde

Adolf Gunnar Vingren
Cofundador das Assembleias de Deus no Brasil

"O que precisamos? Nós que servimos ao Senhor na Sua igreja, precisamos de santificação, isto é, separação de tudo que possa contaminar a nossa alma, para podermos oferecer um serviço agradável ao Senhor. Precisamos tirar de nós tudo o que for altivo, próprio, pata recebermos tudo o que for do Senhor, humildade, fé e amor.


O Senhor quer edificar sua igreja por nós, e para isso, precisamos do seu material.

quinta-feira, 24 de março de 2022

Memórias da Assembleia de Deus em Jardim Mangalot - Pirituba [São Paulo-SP]


Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pirituba, São Paulo-SP, ministério Belém, setor 62.


Fachada do templo na segunda metade da década de 1980; Pastor Antonio Luiz Sellari e o corpo de obreiros posicionados para deixar uma lembrança à posteridade. 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

José Wellington Bezerra da Costa em encontro com Edir Macedo.

Demetrio Kock / R7
O registro do encontro entre José Wellington Bezerra da Costa e Edir Macedo não retrata um acordo ecumênico e nem marca o sincretismo religioso entre as doutrinas pentecostal e neopentecostal. Os líderes da Assembleia de Deus Belenzinho (SP). e Igreja Universal do Reino de Deus, respectivamente, estiveram juntos para celebrar o lançamento da Bíblia Manuscrita.

domingo, 21 de novembro de 2021

111 anos de atividades: Assembleia de Deus no Brasil

"Então Samuel pegou uma pedra e a pôs entre Mispa e Sem. E lhe deu o nome de Ebenézer, dizendo: Até aqui nos ajudou o Senhor" - 1 Samuel 7.12.

Em 18 de junho de 2021, a Assembleia de Deus comemora 111 anos de fundação no Brasil. A história da AD foi construída com muita fé, lutas e vitórias. A data é uma masca que os pentecostais merece celebrar rendendo glórias ao Senhor dessa obra.

Na origem, pessoas humildes, sem ambições por fama, poder e riqueza. Hoje, multifacetada, expandida para todos os estados brasileiros. Em muitos lugares é poderosa social, financeira e politicamente, em outros agrega a classe mais pobre, levando as Boas Novas de salvação e assistência social. agindo com seu braço assistencial, além do

O dia 19 de novembro é um dia especial aos evangélicos assembleianos, nesta data os pioneiros suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg pisaram pela primeira vez em solo brasileiro, trazendo em seus corações o fogo pentecostal. Eles entraram no Brasil em Belém do Pará, vindos dos Estados Unidos atendendo a chamada missionária revelada pelo Espírito Santo. E em 18 de junho de 1911 foi fundada a Assembleia de Deus, ainda com o nome Missão da Fé Apostólica, sendo alterado para o nome atual em 11 de janeiro de 1918.

Vingren e Berg, ao lado de suas companheiras de matrimônio, Frida e Sara, respectivamente, pregaram e ensinaram a Palavra de Deus ao povo brasileiro. A síntese de suas mensagens, era: Jesus salva; Jesus cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará.

sábado, 12 de junho de 2021

O primeiro templo da Assembleia de Deus em território brasileiro

O primeiro templo da Assembleia de Deus no Brasil, situava-se na Travessa 9 de janeiro, número 75, em Belém do Pará. O primeiro culto neste endereço foi ministrado no dia 08 de novembro de 1914. 

O bem foi adquirido em 17 de setembro de 1917. A denominação pentecostal funcionou neste logradouro até o dia 30 de outubro de 1926. A mudança ocorreu por iniciativa do Missionário Samuel Nyström, motivada pelo aumento do número que membros. A transferência da sede não foi para longe, levou-a para Travessa 14 de Março, número 759.


Fonte: Pensamentos Assembleianos. https://bit.ly/3vbMa

terça-feira, 20 de abril de 2021

A biografia resumida do casal de missionários Nils e Mary Taranger

Nils Taranger, nasceu no dia 17 de abril de 1916, na cidade de Drammem, na Noruega. No mesmo ano de seu nascimento os seus pais mudaram-se para a Suécia, devido a crise econômica causada pela 1ª Guerra Mundial.

Em 1931, foi estudar por um ano em Londres. O convívio com colegas do seminário bíblico deu-lhe oportunidade para conhecer a situação de vários países em pobreza e miséria. Ao retornar para a Suécia, trabalhou numa empresa de seguro de navios, mas logo percebeu que era a vontade de Deus dedicar-se como auxiliar do pastor de sua cidade.
 
Nils Taranger possuía vários talentos: era hábil na pregação da Palavra de Deus, sabia ensinar bem, cantava e tocava instrumento musical. No final de 1933, foi consagrado ao ministério de evangelista; em 1936, consagrado a pastor e assumiu o posto de vice-presidente da igreja em Orebro.

Em 1938, na igreja em que exercia seu ministério, Nils conheceu Mary, a mulher que viria a ser sua esposa e mãe de seus filhos. Ela apaixonou-se por ele ao perceber sua postura, diferente dos demais jovens, aproximaram-se e descobriram que gostavam de muitos pontos em comum: a Inglaterra, a leitura, a música e viagens. Casaram-se em 18 de outubro de 1941 em Estocolmo; em 1944 já eram pais de duas crianças, a menina Gunilla e o menino Per Hakan (Pedro). E quatorze anos depois, teriam mais quatro filhos nascidos em território brasileiro: Willis, Carlos, Ana Tereza e Stanley Joel.

Após ter servido o Senhor Jesus como obreiro por quatorze anos na Suécia, junto com sua família, no dia 8 de outubro de 1946 Nils embarcou com destino ao Brasil. Quando o navio atracou no Porto da Baía da Guanabara (RJ), exatamente um mês após ter iniciado a viagem, Nils estava com 30 anos de idade.

Durante a escala no Rio de Janeiro, de aproximadamente um mês, estudou muito o idioma português e seu entusiasmo e carisma contagiou os membros da igreja local. No final de novembro, Taranger e família embarcaram em um avião com destino à Porto Alegre, ao encontro do casal Gustavo e Elizabeth Nordlund, seus amigos e amigos de seus pais na Suécia e que residiam no Rio Grande do Sul fazendo a obra missionária, fundando igrejas Assembleia de Deus.

Logo passou a participar dos cultos. Cantava e tocava acordeão, quando pregava era interpretado por Nordlund. Após dois anos dedicando-se a aprender o idioma português, em contato com a cultura gaúcha, passou a trabalhar na evangelização e solidificação das igrejas que já haviam sido fundadas por Nordlund. Visitava igrejas nas cidades do interior gaúcho, como Boi Preto, Santo Antonio das Missões, Cachoeira do Sul e Caxias do Sul. Estendeu cruzadas em Antigas, cidade uruguaiana.

1958: Lar Esperança
Nils Taranger, sentado
Colaboração: Simone Lundgren
Em 8 de agosto de 1948, Nils e família trocaram a moradia em Porto Alegre por outra em Bajé, cidade na qual empreendeu evangelismo intenso. Nils e Mary eram apaixonados pela tradição gaúcha. Para demonstrar este sentimento, o missionário passou a usar a vestimenta típica da região, o tradicional par de botas, lenço e bombacha e assim ganhou do povo gaúcho o título "gaúcho de Bajé". Em Bajé, Nils fundou e organizou a Igreja Assembleia de Deus, estendeu a evangelização à Dom Pedrito, Lavras do Sul e São Sebastião.

Nos primeiros dias de março de 1955, Taranger foi chamado para assumir a presidência da igreja em Porto Alegre, no lugar de Gustavo Nordlund, que estava com idade avançada e retornaria à Suécia. Então a família Taranger deixou o grande trabalho empreendido em Bagé e foi morar em Porto Alegre.

Nils e Mary prestavam maior atenção aos mais carentes, moradores de casas de barro e chão batido. No ano de 1958, o casal de missionários teve a sua residência furtada por adolescentes, quase todos os pertences foram levados. Na delegacia, Nils viu que os criminosos eram pessoas menores de idade e como eram tratados friamente pelos policiais. A experiência da casa arrombada levou Taranger a prometer a Deus fazer algo em favor das crianças e adolescentes abandonados. O crime fez nascer um sonho no coração do missionário. Seus olhos abriram-se mais para a situação de pobreza, percebeu o contexto social das crianças porto-alegrenses e quis ajudá-las de maneira mais efetiva.

Assim surgiu o desejo de construir o Lar Esperança. Como um bom cooperador de Deus, o missionário idealizou o orfanato aonde iria abrigar meninos e adolescentes para que não precisassem roubar para sobreviver. Construiu a casa de amparo aos menores abandonados, em risco e vulnerabilidade social, um ambiente que oferecia amor cristão aos que pouco ou nada sabiam sobre o que é ser amado. Pela fé, trouxe à existência um lar aonde os menores marginalizados pela sociedade encontrariam ajuda e instrução para não praticarem crimes.

Ali, alegremente, a juventude gaúcha resgatada pela instituição aprendia música e a tocar instrumentos, recebia boa alimentação e estrutura espiritual. Da infância sem referências de valores básicos, tornavam-se  bons cidadãos e servos de Deus.    

1960. Lar Esperança
Rune Lundgren, pastor, rege a banda
São Sepé (RS)
Colaboração: Léia Silva.
O Lar Esperança foi fundado ainda em 1958 e teve suas obras acabadas em 1960. Inicialmente, abrigava apenas meninos e mais adiante passou a atender meninas. Sessenta e três anos depois de sua inauguração, o Lar Esperança ainda mantém suas atividades em pleno funcionamento. Atualmente, a instituição está em imóvel próprio de 45 mil metros quadrados, localiza-se  no bairro Rubem Berta.

Outras projetos sociais criados pelo casal Taranger:  uma creche; uma escola infantil; Asilo Gustavo Nordlund; Instituto Bíblico Esperança; Clínica Esperança; abrigo para crianças portadoras de HIV;  colônia de férias na cidade litorânea de Tramandaí.   


Nils Taranger faleceu, aos 85 anos, em Porto Alegre no dia 5 de março de 2003; sua esposa em 14 de setembro de 2008.  Taranger, em seu aconselhamento como pastor, orientava a todos a ler e estudar a Bíblia Sagrada, como maneira de encontrar capacitação para pregar o Evangelho de Cristo. Foi grande incentivador do evangelismo através de programas de rádio e de televisão.

O casal será lembrado, durante os quarenta e três anos dedicados à obra missionária em território brasileiro, tanto pelo empenho para a construção de novos templos quanto pelo arrojado serviço à obra social. 


Fonte:
AD Porto Alegre. Histórico do Pastor Nils Taranger. http://adportoalegre.com.br/site/historico-do-pastor-nils-taranger/
Câmara homenageia os 100 anos do pastor Nils Taranger - 15/04/2016 18:10 https://camarapoa.rs.gov.br/noticias/camara-homenageia-os-100-anos-do-pastor-nils-taranger
Memórias das Assembleias de Deus no RioGrande do Sul https://www.facebook.com/groups/312079533638800/permalink/314711266708960 

sábado, 28 de dezembro de 2019

Pioneiros: Sara Berg, a discreta missionária e esposa de Daniel

Daniel e Sara Berg se casaram em 1920, na Suécia, dez anos depois do sueco ter vindo ao Brasil junto com Gunnar Vingren. Tiveram três filhos: Lisbeth, David e Débora. Lisbeth faleceu aos três anos de idade.

O casal realizou a Obra Missionária no Brasil e em Portugal.

Sara era sábia, pessoa de poucas palavras, falava só o necessário. Era hábil conciliadora, costumavam procurá-la para apaziguar conflitos entre irmãos na igreja.

Fez curso de assistência social com o objetivo de cuidar de crianças e deficientes. Dirigia cultos infantis e gostava de coordenar passeios para a criançada, levando-as aos parques públicos.

Ficou viúva em 27 de maio de 1963, seu marido faleceu aos 79 anos de idade em um hospital na Suécia. Sara Berg, descansou quase duas décadas depois, em 11 de abril de 1981.

domingo, 22 de dezembro de 2019

História da Assembleia de Deus: Celina Albuquerque e Emília Costa

O primeiro culto oficial da Assembleia de Deus, quando o nome da Assembleia de Deus ainda era Missão de Fé Apostólica, ocorreu na residência de Celina Albuquerque, situada na rua Siqueira Mendes, 79 (atual 161). Seu marido, Henrique Albuquerque convidou os pioneiros, Gunnar Vingren e Daniel Berg, a dar continuidade à pregação pentecostal em sua casa, após haver a rejeição por parte da liderança batista à promessa de Jesus Cristo, registrada em Atos 2.17-18. Celina é apontada como a primeira pessoa assembleiana a receber o batismo com o Espírito Santo desta denominação.

Emília Costa foi consagrada ao diaconato no dia 06 de fevereiro de 1928 por Gunnar Vingren, serviu a Jesus Cristo na Assembleia de Deus em São Cristóvão (Rio de Janeiro).

Memórias das Assembleias de Deus no Brasil.
Frida Vingren

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Gunnar Vingren e Frida Stradberg: unidos pelo Espírito Santo


Unidos pelo Espírito Santo.

Gunnar Vingren sabia o nome de sua esposa antes de conhecê-la. O Espírito usou uma pessoa e lhe disse: "Sua futura esposa se chama Stradberg". E ela, em sonho, viu-o trabalhando no Brasil antes de conhecê-lo. Relatos disponíveis nas biografias de ambos, publicadas pela editora CPAD).

Você sabe, e eu também. Eles dedicaram suas vidas à divulgação do Evangelho no Brasil, e foram grandes figuras da Obra Missionária em nível mundial. Ungidos pelo Espírito Santo, que capacitou-os para fazer missões transculturais, porque reconheceram a grandeza de Deus e a pequenez humana.

Em solo brasileiro, encontraram adversidades de quase todos os tipos, e não desistiram da fidelidade ao Senhor.

► Memórias das Assembleias de Deus no Brasil.
O casamento de Gunnar e Frida.
Frida Vingren
Daniel Berg

domingo, 1 de dezembro de 2019

A Biografia de Emílio Conde

Emílio Conde nasceu no dia 8 de outubro de 1901, em São Paulo. Seus pais se chamavam João Batista Conde e Maria Rosa, dois imigrantes italianos. Conheceu o Evangelho na Congregação Cristã do Brasil, fundada por italianos. O seu batismo nas águas foi em 21 de abril de 1919 e a experiência do batismo no Espírito Santo aconteceu alguns meses depois no mesmo ano. 

Mudou-se para o Rio de Janeiro, frequentando a Assembleia de Deus em São Cristóvão, pastoreada pelo Missionário. Samuel Nyströn. .

Inserido na sociedade, era pessoa  discreta, serena e cortês. Não possuía o hábito de mostrar seu cabedal de conhecimento privilegiado. Os amigos, e todos que se achegavam à sua roda de conversa, tinham o prazer de interagir e se descontrair com sua fala agradável, inteligente, sincera e mesclada com um bom humor refinado.

Era músico tocava órgão e acordeon. Compôs 25 hinos da Harpa Cristã.

Transferindo-se para o Rio de Janeiro, passou a frequentar a Assembleia de Deus, situada na Rua Figueira de Melo, 232, em São Cristóvão, cujo pastor era o missionário Samuel Nystrõm. Entusiasmado com o ambiente espiritualmente avivado, tomou-se membro dessa igreja.

Por muito tempo, Conde fez parte do Coral da Assembleia de Deus em São Cristóvão, dominada os teclados do órgão e do acordeon e adorar a Deus cantando. Por doze anos, de 1946 a 1958, foi designado como representante oficial das Assembleias de Deus no Brasil nas Conferências Mundiais Pentecostais.

Em 1937, trabalhava como intérprete em um restaurante, quando o missionário Nils Kastberg encontrou e fez o convite para ingressar na equipe de redatores do jornal Mensageiro da Paz, publicado editora Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), que estava. Ele não titubiou em aceitar, pois sabia que o ofício de escritor era a sua vocação. Foi admitido em 5 de março de 1940, mas já era conhecido dos leitores pois algumas de suas matérias já haviam sido publicadas como colaborador.

Contratado, dedicou toda sua capacidade, erudição e inspiração fértil por três décadas à CPAD. Sempre sentiu prazer em escrever sobre a Palavra de Deus, fez isso em um tempo que existiam poucos evangélicos brasileiros nesta área. Para continuar exercendo esse trabalho foi capaz de rejeitar ofertas de emprego seculares com rendimentos maiores, não aceitou.

O que mais gostava de fazer era comunicar-se por meio da escrita, escrever livros, artigos, dar notícias e realizar reportagens aos leitores do jornal Mensageiro da Paz, revistas, sempre com o objetivo de promover a edificação espiritual dos fiéis. E exerceu o ofício de escritor como uma incumbência divina. Escreveu os livros "O testemunho dos séculos", "Nas asas do ideal", "O homem", "Nos domínios da fé", "Caminhos do mundo antigo", "Flores do meu jardim", "Tesouros de conhecimentos bíblicos"(obra em três volumes), e "Estudo da palavra".

Aos leitores confusos, entregou o pensamento organizado; aos angustiados, o conforto das promessas bíblicas interpretadas corretamente; fez de apoio aos que estavam desequilibrados na fé; ofereceu a semente da Palavra de Deus aos que estavam espiritualmente famintos.

Nos primeiros dias de janeiro de 1971, Conde entrou no Hospital Evangélico, na Tijuca, por conta de complicações de uma operação que não foi bem sucedida que o deixou enfermo. Às 13 horas do dia 5 daquele mesmo mês, o Senhor recolheu o seu servo.

E.A.G.

Este artigo contém informações extraídas do livro Eles Andaram com Deus, autoria de Jefferson Magno da Costa, uma publicação da CPAD.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Missionario Eurico Bergstén e família no Brasil


Nome completo: Lars Eric Bergstén. Conhecido pelos brasileiros como missionário Eurico Bergstén. Nasceu em Helsinque, capítal da Finlândia, em 13 de agosto de 1913, faleceu na capital de São Paulo / Brasil, em 6 de março de 1999. Cresceu em lar evangélico. Casou-se em 2 de dezembro de 1936 com Ester Lindfors, que passaria a ser chamada Esther Margareta Bergstén, e com ela teve Nils Göran, Ulla, Gitta, Else e Ruy Bergstén, que trabalhou como gerente de produção da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. 

Veio ao Brasil em 2 de setembro de 1948. Esteve 7 meses no Rio de Janeiro e 7 meses em Belo Horizonte, quando mudou-se para a Bahia em 29 de novembro de 1949. Fixou-se em Salvador até o ano de 1956. Deixou as atividades no município soteropolitano com destino a Recife (PE), onde permaneceu até 1960. Atendendo convite do Pastor Cícero Canuto de Lima, transferiu-se para São Paulo, ficando na capital paulista até 1967, seguindo ao Rio de Janeiro. 

As características do missionário Eurico Bergstén que mais se destacaram foi sua humildade, sinceridade, vida de oração, paixão pelas almas e pela Palavra de Deus, além de sua resignação e sensibilidade à voz divina. Algumas experiências e curiosidades em sua vida denotam o quanto vivia pela fé. 

"O Senhor disse-me"

Ao escrever os comentários para revistas de Escola Dominical, Bergstén costumava encher o cesto de lixo várias vezes com seus rascunhos, porque preocupava-se muito com a qualidade do que estava escrevendo para o povo de Deus. Ao término. afirmava que tudo o que ficara no cesto de lixo era proveniente dele, ser humano falho, e o que ficara à revista, o que estava bem feito e seria publicado, não era dele, mas de Deus, porque "o que é bom é de Deus", costumava lembrar. 

Quanto aos sermões, irmão Eurico não era de repetir mensagens. Mesmo se fosse pregar em uma igreja humilde no sertão do nordeste, em um lugar distante e simples, não repetia uma mensagem. Ele lembrava que não devemos entregar "pão dormido", "maná velho", ao povo. Também considerava que fazer esboços bíblicos de todas as mensagens que iria pregar, todas obtidas depois de orar a Deus perguntando o que deveria falar na ocasião. Por isso, muitas vezes, no meio da pregação, ratificava: "O Senhor disse...", porque o que entregava era o que o Senhor realmente lhe tinha dado para aquele momento. 

Ao vir com a sua família de Recife para São Paulo em 1961, ficou morando na antiga igreja do Belém (SP), enquanto procurava casa para alugar, mas sem sucesso. Porém, certo dia, em oração, Deus lhe disse: "Não quero que procure casa para alugar, mas para comprar". Surpreso e sem saber como poderia comprar uma casa se mal podia morar de aluguel, perguntou a Deus: "Como, Senhor?" Deus então deu o nome de um irmão a quem deveria pedir determinada quantia em dinheiro para ser paga posteriormente em data a ser acertada. Ao falar com o irmão, foi atendido prontamente e o irmão ainda disse que não se preocupasse em pagar logo. Mesmo assim, mais à frente, Deus abençoou-o e pôde liquidar o compromisso. 

Detalhes

O irmão Eurico costumava ser atendido por Deus até nas coisas mínimas. Certo dia, numa ida à cidade, perdeu sua agenda. Sem saber onde poderia tê-la deixado, fez uma breve oração e Deus falou ao seu coração: "No banco. A moça do caixa tal está com a sua agenda". Então se dirigiu ao local e à moça indicada por Deus. A agenda realmente estava lá e a moça prontamente devolveu-a. 

Antes de dormir, costumava orar de joelhos por duas Horas. Orava todos os dias pela manhã a partir das 4 da madrugada. Quando sua esposa despertava às 6 horas, oravam juntos alguns minutos. Mas, depois de sofrer uma cirurgia causada pelo trauma da perda da esposa, passou a ter períodos menores ajoelhado em oração, porque perdera muito da sua capacidade física.

No fim do ano 1998 foi avisado por Deus da aproximação da sua morte. No dia em que isso aconteceu, repetiu várias vezes e com muita euforia as seguintes palavras: "Eu estou muito alegre! Hoje eu estou muito alegre mesmo!" Perguntado sobre a razão de sua estranha euforia, respondeu: "O Senhor disse-me hoje que está bem próximo o dia da minha partida". Poucos meses depois, partiria para o Senhor. 

Descrito como modelo expressivo da vocação missionária, homem de espírito reto, mente determinada e aberta, vigososo, escreveu 35 revistas da Escola Dominical e 5 livros, sua obra literária foi toda publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Em 1987, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) prestou-lhe homenagem, deu-lhe o título de Conselheiro Vitalício da CPAD, juntamente com o missionário Bernhard Johnson Jr.

 "A Assembleia de Deus no Brasil perdeu recentemente uns de seus grandes baluardes... Em razão de um edema pulmonar, ele partiu para o Senhor às 20h30 do dia 6 de março, sábado, deixando saudades e exemplo de vida íntegra ao serviço de Deus. Estava com 85 anos, dos quais 65 de ministério e 50 deles servindo ao Senhor no Brasil. O velório foi realizado no Cemitério da Paz, no bairro paulistano Morumbi. Seu sepultamento se deu às 16 horas do dia seguinte, no Cemitério Horto da Paz, também em São Paulo' (...) O pastor finlandês Gösta Bergstein, irmão do missionário (...). falou em nome das igrejas da Suécia e da Finlândia através de uma ligação telefônica" - escreveu o articulista de O Mensageiro da Paz.

A nota revela que Bergtéin afirmava que veio ao Brasil com o propósito de cooperar nas questões de liderança, costumava intitular-se um pequeno servo de Deus e tinha como lema não ser desobediente à visão celestial. Diz que tanto no Brasil como na Finlândia ganhou muitas almas para o Reino de Deus, e deixou um grande legado para todos os que o conheceram seu exemplo de vida.

E.A.G.

Fonte:
Assembleianos Puritanos. Biografia: Eurico Bergstéin. 29 de abril de 2011. http://assembleianospuritanos.blogspot.com/2011/04/biografia-eurico-bergsten.html

Mensageiro da Paz. Ano 54. Edição especial. Março de 1999. Bangu. Rio de Janeiro / RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD). 

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Lídia: a crente hospitaleira - N. Lawrence Olson

Pico 'O Dedo de Deus'
 Serra dos Órgão; Guapimirim, Rio de Janeiro, Brasil · Cordilheira
 · Ilustração de capa; revista Lições Bíblicas (CPAD).
Publicação ao 2º trimestre de 1975. Artista não identificado.

Por N. Lawrence Olson

INTRODUÇÃO

Verdade prática: A genuína hospitalidade bem pode tornar-se o meio de um expressivo serviço para Cristo. "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens," Colossenses 3.23.

Leitura em classe: Atos 16.12-15; 35-40; 3 João 5-8.

Após as experiências, da região da Galácia, Paulo pensou em evangelizar a província da Ásia, mas o Espírito Santo não o deixou. Pensou em ir à Bitínia, mas novamente foi impedido. Mas seguiu para Troas, porto de mar, conhecida na história como Troia, a cidade que na antiguidade sustentou o cerco dos gregos durante 10 anos. Aqui Paulo teve a visão do "homem da Macedônia", que lhe implorava vir ajudá-lo. Então entendeu o motivo de o Espírito Santo fechar as portas das outras províncias.

Deus nessa hora abria as portas da Europa! Seria na Europa onde o evangelho teria a sua maior expressão e vitória. Depois, da Europa, o evangelho prosseguiria seu caminho rumo aos confins da terra. Embarcando em um navio em Troas, Paulo e seus companheiros chegaram a Neápolis e dali rumaram a Filipos, cidade que era colônia romana.

Foi um privilégio do autor destas linhas visitar esta região, há dez anos passados, e estudar e fotografar as ruínas de Filipos, incluindo a prisão interior em que estavam encarcerados Paulo e Silas. Estas ruínas incluem uma igreja construída no meio do 4º Século, em que se vê até hoje o tanque de batismo, provando que o batismo era por imersão como algumas igrejas ensinam. Ele fotografou também o rio Angites, distante menos de 2 quilômetros da cidade, em que o carcereiro e sua casa foram batizados nessa noite (Atos 16.33).

Em Filipos Paulo não encontrou sinagoga, pois haviam poucos judeus, mas à beira do rio encontrou Lídia, vendedora de púrpura, que abriu seu coração e mais tarde sua casa, de dimensões amplas, ao evangelho.

I - A CONVERSÃO DE LÍDIA

Leitura: Atos 16.12-15.

A. Encontrada no lugar da oração. Versículos 12 a 14. Nessa primeira cidade europeia a ser evangelizada, Pulo não encontrou "uma comissão de recepção"! Parecia que não tinha ninguém" Sinagoga não havia" Como ia começar o trabalho? Mas lá ao oeste da cidade ele encontrou um grupo de senhoras que ali, à beira do rio (num lugar arborizado e muito apropriado para tais reuniões, como o autor teve oportunidade de verificar "in loco"!) costumavam orar, aos sábados. Paulo começou logo a pregar-lhes a mensagem de Cristo, o Salvador. Ele não se importou que só senhoras compunham a sua audiência. A alma da mulher vale tanto quanto a do homem. Onde estavam os maridos? Não sabemos, com certeza, mas possivelmente eram homens que preferiam deixar as coisas de religião com as mulheres, como muitas vezes acontece! Queremos crer que esses mesmos homens fossem depois evangelizados e viessem a assumir a liderança na igreja nascente em Filipos, como é normal. Mas quanto não devemos a mulheres fiéis que, na falta de homens para liderar, fazem o que podem, muitas vezes com sucesso extraordinário! Lídia foi uma dessas. Lídia era negociante de "púrpura". Segundo o dicionário, "púrpura" era uma anilina ou púrpura da mais excelente qualidade, extraída  da raiz de "garança", ou "ruiva  dos tinteiros", e dum molusco marinho. Até hoje os pintores a usam por causa de sua grande durabilidade. Sendo um artigo caro, entendemos que o negócio de Lídia limitava-se à alta classe. Lídia era gentia, vinda de Tiatira, mas de coração faminto pelas coisas de Deus. Foi Paul oque lhe deu de comer do "pão da vida"!

B. A Ouvinte Ávida. Versículos 14 e 15. Quando o servo de Abraão procurou uma esposa para Isaque, ele encontrou Rebeca como a resposta à sua oração. Depois ele testificou, "...o Senhor me guiou no caminho", Gênesis 24.27. É um princípio espiritual que Deus nos guia quando estamos no "caminho" e encontrará uma direção perfeita pela mão do Senhor. Foi o que aconteceu com Lídia que andava na luz que possuía e consequentemente sua luz ficou mais forte como a do meio dia! Ela encontrou a sabedoria que provém, não da mente humana, mas si do Espírito de Deus. 1 Coríntios 2.13,14. No princípio ela tinha condições de indagar as coisas do Espírito, mas quando regenerada, abriu-lhe um mundo novo de realidade celestial. É o que significam as palavras "o Senhor abriu-lhe o coração". Versículo 14. A palavra "abrir" no original significa "abrir de tudo", como também é usada em Lucas 24.32,45, onde Jesus "abriu" o entendimento dos dois discípulos de Emaús. Lídia demonstrou a mudança de coração por ganhar a sua família para Cristo, incluindo empregados e associados da vida comercial. Lídia foi mesmo exemplo de crente!

II. A CONSAGRAÇÃO DO LAR

Leitura: Atos 16.15,24-34

A. A Hospitalidade Cristã. Versículo 15. Lídia, logo após a sua conversão, ofereceu a sua casa para hospedar os missionários, sentindo com muita obrigação para com eles. Queria servir-lhes e a Cristo, com algum conforto do que dispunha,. É interessante notar como a oferta que ela fez, sem imposição, mas fazendo-os sentir que era o privilégio dela recebê-lo em sua casa. Ela procurou um modo de continuar a demonstrar a sua fé, de maneira concreta. Queria que seu lar fosse um centro de evangelização, e sem dúvida nos primeiros tempos sua casa serviu de salão de cultos, com osemmpre acontecia no início dos trabalhos. Que belo exemplo para os demais em Filipos! Esta igreja, que nesses dias nascia, tornou-se a igreja mais chegada ao apóstolo Paulo. Foi a única que nenhuma repreensão levou quando o apóstolo escrevia suas cartas. Quem pode duvidar que Lídia teve forte influência nessa formação espiritual dessa igreja? Quanto vale um bom exemplo?

B. Um Lugar de Descanso.

Leitura: Aros 16.35-40. 

Versículos 37-40. No prosseguimento da obra em Filipos, Paulo foi usado por Deus para expulsar um demônio de uma moça possessa, fato em que resultou ser ele e Silas açoitados com varas e postos numa prisão interior. Mas não se importaram com os sofrimentos e de estar presos no tronco, que era um terrível instrumento de tortura. A meia-noite cantavam hinos em louvor a Deus! Foi quando um terremoto sacudiu o prédio, fazendo chegar às pressas o carcereiro que, supondo que os presos houvessem fugido, ia suicidar-se. Tocado no coração, perguntou aos pregadores que devia fazer para se salvar. Paulo disse: "Crê no Senho Jesus". O homem creu e toda a sua casa. Tratou de curar as feridas, e nessa madrugada o carcereiro e sua família foram batizados no rio Angites. 

Foi uma vitória importante para o evangelho. Os magistrados então queriam que Paulo saísse da prisão pela "porta dos fundos", mas isso ele recusou fazer, exigindo que eles mesmos o "soltassem" Exigia respeito às leis romanas sob cuja proteção ele tinha direito, como cidadão romano. Eles cumpriram a exigência, servindo-lhes de lição para não maltratar os pregadores do evangelho sem nenhuma razão. 

Após esses acontecimentos então foi que Paulo retirou-se para a casa de Lídia, onde teria sossego e comunhão com os crentes e onde juntos louvariam ao Senhor por seu livramento. Notamos que, em vez de Paulo exigir o conforto dos outros, foi ele quem os "confortou"! Isso porque de Deus ele havia recebido conforto do Senhor, que o fez capaz disso.

A CONFIRMAÇÃO DO PRINCÍPIO DE HOSPITALIDADE

Leitura: 3 João 5-8.

A. A Hospitalidade é Obra de Fé. Versículo 5. A hospitalidade caracterizou a Igreja Prtimitiva em toda parte. A terceira carta de João foi escrita numa época quando Diótorfes, que desejava proeminência na igreja, queria embargar os mensageiros do idoso apóstolo João de receber hospitalidade dos cristãos. Mas Gaio manteve seu lar aberto para esses servos de Jesus, apesar das ameaças. Gaio assim fez porque era uma expressão de sua fé que abrangia até pessoas estranhas e forasteiros. É assim que o amor cristão opera, preocupando-se com as necessidades de outrem.

B. A Hospitalidade Facilita a Promoção do Evangelho

Leitura: 3 João 5-8; 1 João 3.14-24

Versículo 6-8. Nem sempre podemos demonstrar o nosso amor e a nossa hospitalidade no lar. Mas sempre podemos cooperar de modo tangível com as nossas ofertas e sustento regular para as obras de missões. João menciona que não devemos exigir nada dos estranhos à causa do Senhor, para eles nã opensarem que o evangelho é um comércio. Os crentes devem sustentar os obreiros que saem para os campos no mundo afora. O espírito liberal muito ajudará nessa obra de evangelizar o mundo.

E.A.G.

Fonte: Lições Bíblicas. N. Lawrence Olson. Lição 9: Lídia - a crente hospitaleira. abril-maio-junho-de-1973. Guanabara / Rio de Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A entrevista do pioneiro Daniel Berg para Antonieto Granjeiro em Santa Catarina


O missionário sueco Daniel Berg conta sobre sua chamada, como conheceu Gunnar Vingren, a chegada ao Brasil, seu prazer em ver o trabalhar do Espírito na vida do povo brasileiro, as três primeiras pessoas que receberam o batismo no Espírito e algo mais. 

A sabatina aconteceu durante a Convenção das Assembleias de Deus de Santa Catarina e sudoeste do Paraná em 1958. Entrevistador: Pastor Antonieto Granjeiro. 

Grangeiro foi atuante nas Assembleias de Deus no Ceará e em Santa Catarina. Pastoreou igrejas de Tubarão, Florianópolis e Joinville. Foi integrante da diretoria da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil na década de 1950 e presidente da Junta Executiva da CGADB na década de 1960, e da Caixa de Evangelização das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná (CEADESCP).

Memórias das Assembleias de Deus no Brasil
Frida Vingren

E.A.G.

Fonte do áudio: Canal Márcio Batista: https: // tinyurl.com / y6aytlg2

sábado, 19 de outubro de 2019

O casamento dos suecos Gunnar e Frida Vingren: missionários fundadores da Assembleia de Deus no Brasil


O matrimônio de Gunnar Vingren e Frida Stradberg aconteceu em no dia 16 de outubro de 1917, o mesmo ano em que ela chegou ao Brasil. Gunnar estava com 38 e Frida com 26 anos de idade. O casamento aconteceu em Belém do Pará, com a ministração do missionário sueco Samuel Nyström.

Frida esteve casada com Gunnar até 29 de junho de 1933, a data em que seu marido faleceu. O matrimônio durou dezesseis anos e durante este tempo geraram seis filhos: Ivar, Rubem, Margit, Astrid, Bertil e Gunvor, que faleceu em 23 de julho de 1932, e foi sepultada no cemitério do Caju (RJ), pouco antes de eles retornarem em definitivo para a Suécia.

Enquanto Gunnar era forçado a se revesar entre o seu ministério e o leito da enfermidade, Frida se desdobrava como esposa, mãe e missionária em campo. Um galardão precioso a espera lá no céu.

Quanto mais pesquiso, mas admiro essa irmã. Ela era pregadora, cantora, compositora, pianista, poetisa e enfermeira - era chamada por gestantes brasileiras para realizar partos -, e se não bastasse, tinha um perfil de liderança entre os machistas dos idos anos 10 a 30.

Memórias das Assembleias de Deus no Brasil.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren em foto rara


Foto rara dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren.

Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil em 1930, em Natal (RN).

Na fotografia. Extremos: Gunnar Vingren na ponta direita e Daniel Berg na esquerda. Ao lado de Vingren está Lewi Pethrus e de Berg encontra-se Anders Johansson. E no meio vemos Samuel Nyström.

E.A.G.