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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Exortação aos que exortam


É claro que Deus reprova quem vive no erro, quem faz do pecado seu estilo de vida. Mas devemos considerar que os pregadores são pessoas falíveis, gente como a gente.

O fato do pregador pecar não é motivo para parar de pregar. O próprio apóstolo Paulo se identificou como um pecador, e ele é o responsável por quase a metade do conteúdo existente no Novo Testamento, textos escritos por ele e sobre ele. Ao pecar, o que deve ser feito é, o mais rápido possível, o pedido de perdão e tomar firmemente a decisão de não repetir o ato falho e jamais abandonar a chamada ministerial. 

terça-feira, 29 de março de 2022

Discurso eficaz e lingua descontrolada



"Ora, a língua é um fogo; é um mundo de maldade. A língua está situada entre os membros do nosso corpo e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também ela mesma é posta em chamas pelo inferno" - Tiago 3.6 [NAA]. 

E.A.G.  

quinta-feira, 24 de março de 2022

Quando as máscaras caem

Uma vez por ano elas aparecem - gente moderna- no anonimato das máscaras sem nome. Uma vez por ano elas querem gozar como desconhecidas, aquilo que a vida oferece. Uma vez por ano elas se livram das amarras da responsabilidade, das preocupações e da disciplina. Mas como passam rapidamente os dias de divertimento sem controle! A toda bebedeira segue uma ressaca; todos que usam

quarta-feira, 23 de março de 2022

A mensagem de Ageu sobre prioridades

Reflexão em Ageu 2.12-19. Apos Judá voltar do exílio babilônico, a prioridade era reconstruir o templo, situado em Jerusalém, no monte Moriá, também identificado como monte Sião, lugar no qual a fé de Abraão foi provada por Deus, onde Isaque foi oferecido em sacrifício e trocado no último instante por cordeiro (Gênesis 22.2). Eles haviam saído da Babilônia, mas a

segunda-feira, 7 de março de 2022

3 maus conselhos aos que querem se casar

Na Bíblia Sagrada, o matrimônio é apresentado como uma instituição divina pela qual um homem e uma mulher se unem por amor numa comunhão social e legal com o propósito de estabelecerem uma família (Gênesis 1.27-28; 2.18-24). É permanente e só pode ser dissolvido pela morte (Romanos 7.2-3) ou, excepcionalmente, pelo divórcio (Mateus 19.3-9).

As páginas do Novo Testamento são ricas em  aconselhamentos aos casais, solicitam que o homem e a mulher mantenham a pureza no matrimônio. O casamento é apresentado como um substituto para o pior estado que uma

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Ciúmes no casamento


"Ora, as obras da carne são conhecidas e são: imoralidade sexual, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, inimizades, rixas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, facções, invejas, bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a estas. Declaro a vocês, como antes já os preveni, que os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus" -  Gálatas 5.19-21 [NAA].


domingo, 10 de outubro de 2021

A atuação do Espírito Santo na sua história

O Espírito Santo atua neste mundo desde o início. Quando nosso planeta não tinha forma e estava vazio, Ele estava por aqui e se movia sobre a face das águas (Gênesis 1.2). Agora que a Terra não é mais sem forma e vazia, está habitada por pessoas criadas por Deus, o Espírito deseja se mover e habitar no coração de cada ser humano (Jeremias 22.29; Apocalipse 3.20).

terça-feira, 5 de outubro de 2021

O que a Bíblia diz sobre o cristão brigar?

Observe dez orientações básicas sobre o comportamento cristão ideal aos olhos de Deus. 

Atitudes que não podemos ignorar, porque é a diferença entre ser apenas uma pessoa religiosa e um cristão que agrada a Deus. É sensato usar a comunicação em nosso benefício, em favor da nossa família e em proveito do próximo.

domingo, 26 de setembro de 2021

Glutonaria: uma charge de Jasiel Botelho e cinco textos da Almeida Revista e Corrigida

Fumar e exagerar na comida são pecados.
E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela" - Gênesis 3.6.

"E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia" - Lucas 21.34.

"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Quando a doçura tem recheio amargo



"O Senhor os abençoe e os guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre vocês e tenha misericórdia de vocês; o Senhor sobre vocês levante o seu rosto e lhes dê a paz" - Números 6.24-26. 

Ser legal, aquela pessoa politicamente correta, o tempo todo e para todos não acaba bem. Ser chato ou chata, em determinadas situações, é uma questão de legítima defesa pessoal e de terceiros. Por exemplo, antes de virar a chave de ignição do automóvel e dizer assim: "use o cinto de segurança". Para alguns a recomendação é uma chatice sem tamanho, mas fazer isso salva vidas.

Temos que viver a nossa vida com autenticidade. Guardar sentimentos de discordância contra atitudes e situações, por muito tempo, pode provocar doenças na alma. O estresse, a ansiedade etc. Da área psíquica, esses probleminhas crescem e vão para o plano físico. Pode causar o Acidente Vascular Cerebral, a taquicardia, problemas graves de relacionamentos.

Por outro lado, é necessário ter o autocontrole, detectar o momento ideal para manifestar o descontentamento, e neste momento não se esquecer dos valores da empatia, da compaixão e do amor.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O que é casamento aos olhos de Deus?


Resposta sobre o que é casamento aos olhos de Deus, nosso Criador.

Por conta da postagem de ontem, sobre o casal Gunnar e Frida Vingren, tenho recebido comentário sobre o que significa o casamento aos olhos de Deus. Respeitosamente, quero dizer que me surpreendi quando alguém falou que não há no enlace matrimonial nenhum aspecto espiritual.

Eu me sinto na obrigação de me pronunciar, não para discutir, mas pontuar sobre o que a Palavra de Deus diz a respeito do tema. Tenho que divergir daqueles que defendem a tese de que não existe no matrimônio um elo espiritual.

Concordamos quando é dito que existe o propósito bíblico da conjunção carnal para procriação e também o prazer físico. E discordamos quando dizem que é fanatismo acreditar que existe no casamento o aspecto espiritual.

Em primeiro lugar, lembremos do que o Criador disse sobre o casamento: "e serão uma só carne". Ora, duas pessoas se tornam uma pessoa no casamento. Como é possível isso? O corpo do marido se liga ao da esposa, pele e ossos num corpo único? Não. Como, então? Não é fisicamente, pois não é possível que duas matérias estejam em um mesmo lugar ao mesmo tempo.

O termo hebraico para a palavra “uma”, contida no versículo “uma só carne” é um vocábulo que não significa unidade, mas UNICIDADE.

O que é unicidade? É quando duas peças, duas unidades, de metal são diluídas em uma fundição pela alta temperatura, e no estado líquido o fundidor derrama as peças de metal liquidificados em uma vasilha, e então os líquidos se misturam. Após a temperatura baixar o líquido volta ao estado sólido. Depois que as peças estão frias, voltam para o estado sólido, e assim temos o resultado chamado UNICIDADE. Duas unidades transformadas em uma. E nunca mais será possível reverter o processo de fundição dessas duas unidades. Para sempre elas serão um objeto só, algo indivisível, o estado original é passado que não volta. O casamento para o Criador é UNICIDADE. Não são duas unidades juntas.

A expressão "dois são um" só é comparada a Deus, a Jesus e a Igreja no sentido espiritual. O Senhor disse "eu e o Pai somos um". E o que Deus é? Matéria ou espírito? Paulo disse que somos o Corpo de Cristo, membros interligados em um só corpo, cuja cabeça é Cristo. Separados desse corpo, morremos...

Portanto, o matrimônio tem o seu aspecto espiritual. Não nos esqueçamos da advertência do escritor de Hebreus, no capítulo 13 e versículo 4, parte a: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula...".

Aos que não honram o casamento, há a sentença condenatória na parte b deste versículo: “Deus julgará os impuros e adúlteros". Isto é, aqueles que após casados, se relacionam como se não houvesse uma aliança de marido e esposa e o compromisso de união honrado perante o Criador da UNICIDADE MARTRIMONIAL, tem em seu futuro um momento reservado para o “acerto de contas”.

Não darei continuidade nisso, pois já me fiz entendido. Acabei esse assunto por aqui.

Caso alguém se interesse em saber mais sobre o que tenho escrito sobre o matrimônio à luz da Bíblia, sugiro que, aqui mesmo neste blog, vá ao ecrã de busca e digite a palavra “casamento”. Nestes anos como blogueiro cristão, recebi diversas perguntas no espaço de comentários das postagens que publiquei, e também pedidos de aconselhamentos. Sempre respondi a todos em sigilo, inclusive aceitando contato em anonimato. 

domingo, 13 de agosto de 2017

O regulamento bíblico para a troca de opinião na Internet


Por Peter Aiello
Tradução livre: Eliseu Antonio Gomes
 
"Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade" - 2 Timóteo 2.24-26.

Por estes dias, tenho feito diversos comentários sobre artigos publicados na Internet, e assim descobri que aquilo que Paulo disse, frase registrada na passagem das Escrituras acima exposta, é tão relevante agora quanto era há dois mil anos atrás.

Todo aquele que se apresenta como servo do Senhor carrega consigo a dedução que sua vida está pautada pelo fruto do Espírito (Gálatas 5.22-23). Sem a frutificação espiritual o restante é difícil de ser realizado.
 
Questionar enfaticamente ou brigar é um comportamento que põe fim a qualquer troca de ideias significantes entre as pessoas. Quando alguém se manifesta de maneira repulsiva a uma de minhas postagens colocadas na Internet, e eu considero importante responder a todos os comentários, não reajo com o mesmo tom que foi usado para mim. Usar a gentileza para com todos é a estratégia para não cair em situações de troca de insultos; ao contrário disso, precisamos permanecer na condição de "estar apto para ensinar, agindo com brandura aos opositores". Nestes casos, se a pessoa replica a resposta dada a ela, em geral notamos que o seu tom não é mais tão conflitante como antes.

Tenho em minha mente que o propósito da troca de postagens é sempre ensinar. Além disso, considero que haverá outras pessoas lendo a conversa, e que o meu comentário se estenderá para mais gente, não será lido apenas pela pessoa a quem envio o meu texto. Se o que pretendemos dizer é algo que julgamos importante, então devemos manter a troca de postagens até que tenha concluído o que queremos dizer. Muitas vezes poderá acontecer de recebermos uma resposta que induz a conversa para uma direção que não era a proposta inicial da troca de mensagens. E isso pode ser proveitoso.

Uma circunstância que precisamos considerar é o fato de que não temos condição de controlar o desdobramento resultante do final da conversa. Assim que termina, Deus é quem faz o restante. Nós ficamos "na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade" (2 Timóteo 2. 25b, 26). Quando ponderamos que Deus cuidará da situação, a pressão desaparece de nós. Entenderemos que não há necessidade de sentir culpa ou irritação pelo fato de a pessoa, aparentemente, não ter aceitado bem as nossas argumentações. Deus é capaz de lidar com eles de um modo que apenas Ele sabe. As distâncias entre os internautas faz com que não saibamos qual é o real impacto que as nossas conversas provocam em quem as lê. Isto é como a semente posta no solo, a planta e seus frutos são conhecidos depois. Agora, nosso trabalho é semear a Palavra, sabendo que Deus sempre usará a nossa boa disposição como Ele quiser.

"Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei. Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas" (Isaías 55.10-12). Devemos sair "com alegria e em paz". Não seremos alegres e nem conheceremos a paz se guardarmos o peso do resultado das conversas que estivemos envolvidos.

Inclusive, até a natureza se enche de regozijo quando difundimos a Palavra de Deus, pois "a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora" (Romanos 8.21-22).

Fonte:
Charisma Magazine - charismamag . com/ sponsored-content/ 33464 - biblical - internet - etiquete

sábado, 22 de julho de 2017

É válido o sacrifício de oferecer a outra face para ser esbofeteada?


Arte: James Tissot
Eliseu Antonio Gomes

Encontramos em Mateus 5.39 a orientação de Jesus de que se recebermos um tapa na face direita devemos oferecer a esquerda. Não se trata de um incentivo para ações de covardia, o Mestre ensina a agir de maneira oposta à vingança, a não fazer a retaliação do “olho por olho e dente por dente” – que na Lei de Moisés só ocorria após o infrator ser julgado e condenado, sendo que a espécie de punição era determinada pelos juízes e jamais pela pessoa vítima da violência (Deuteronômio 19.15-21). 

O problema em lidar com os radicais é esquecer que Jesus manda oferecer a outra face. Dar o outro lado do rosto nunca será sinal de fraqueza ou de se render ao opressor, mas de confiança no Deus que manda amar o inimigo e promete socorro ao servo aflito.

Sabemos bem, Estevão morreu apedrejado... Porém, temos que estar cientes que a morte do crente fiel é apenas o passaporte que o Senhor o dá para entrar no Paraíso, lugar na eternidade de descanso perfeito, paz eterna, saúde constante e outras bênçãos indescritíveis e inimagináveis. Cito o exemplo de Estevão para usar o argumento extremo neste assunto. Porém, em muitos casos, a intervenção divina se apresenta e socorre o oprimido antes que o opressor pratique a maldade que deseja praticar, e até durante a prática do mal, como aconteceu com Sadraque, Mesaque e Abednego, atirados dentro da fornalha de fogo (Daniel 3).


Sou testemunha viva do socorro divino - sem ser merecedor de tamanho auxílio. Deus é o nosso Juiz e dá a resposta na medida justa (Salmo 94; Tiago 4.12).

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Na hora da raiva a regressão ao baixo nível da carnalidade reaparece em sua reação?


Por Eliseu Antonio Gomes

Na vida de cristão não deve acontecer o extravasamento da ira por meio de agressões verbais ou físicas, porque “quem está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17). Então, olhemos ao horizonte com esperança e fé nas promessas do Senhor, para não cometermos as reações próprias de quem não é espiritual, para não sermos derrotados pelas atitudes características da carne.

Cada um de nós é o reflexo de quem ama intensamente, ou daquilo que admira muito em seu íntimo. Faça uma autoanálise criteriosa, busque dentro de si a qualidade de seus pensamentos. Cada um de nós estamos permanentemente interessados em pensar com mais interesse em algumas pessoas, coisas e atividades específicas e em outras menos.

A emoção descontrolada é uma turbulência que não convém aos que servem a Deus. Assim com é inconveniente qualquer preocupação acentuada, opinião não refletida e obstinada, ideia fixa, recordação de longo prazo que atrapalhe o cotidiano, mensagem de origem secular recebida às cegas como "faça isso, não faça aquilo", fantasia recorrente, envolvimento em projeto cuja entrega pessoal é o comprometimento integral em tempo prolongado exageradamente.

Cada um de nós precisa estar consciente que a personalidade é erigida em tudo que se armazena no coração. E ter a disposição de tomar a atitude de administrar o fluxo do que trafega em sua mente, com o propósito de ocupar o precioso espaço do coração - que pertence somente ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo – apenas com o que é lícito, com o que é conveniente e espiritualmente edificante. Afinal, só o que é correto, bom, legítimo, harmonioso, útil e ao mesmo tempo decente, provém da mentalidade do Filho de Deus.

Meditemos: “A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até a plena claridade do dia” – Provérbios 4.18 (NVI).

É importante guardar o conteúdo da Bíblia no coração 

Preserve o conhecimento bíblico em sua vida. Porém, com maior profundidade do que a famosa memorização de trechos bíblicos - que sem dúvida é um recurso significativo e aceitável.

É importante manusear o Livro Sagrado, mas mais do que apenas impulsionados pela força do hábito de colecionadores de Bíblias de Estudo ou tal qual os carregadores de Bíblias casa - igreja. Precisamos incorporar as Escrituras conscientemente no jeito de ser, permitir que as Escrituras influenciem todas as atitudes ou ideias. Por quê? O escritor A. W. Tozer nos lembra que até os macacos são capazes de carregar um exemplar da Bíblia nas mãos e com ela entrar em um recinto religioso, quando treinados. 

Somos mais do que esses bichos, somos pessoas feitas segundo à imagem do Criador, capazes de desprezar toda a rispidez e abraçar a gentileza. Amemos a Palavra de Deus e estejamos de acordo com as orientações contidas nela, racionalmente. Vivamos sem as piruetas ou cambalhotas de micos, queiramos ardorosamente agir como gente crente que deseja ser imitador de Cristo e de Deus em tudo o que planeja e faz. Medite um pouco mais sobre isso: Provérbios 4.18, 23; 1 Coríntios 11.1; Efésios 5.1.

Alegria, fruto do Espírito. Inveja, hábito da velha natureza
A ira, o discernimento e o perdão
Crente irado e descontrolado
E.A.G.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Uma vida de frutificação

Por Eliseu Antonio Gomes

Por Introdução.

Frutificar é frutescer, produzir resultados, ser útil, dar lucro. Nós cristãos, fomos chamados para dar bons frutos no Reino de Deus, a fim de que o nome de Deus seja glorificado. O propósito de uma vida frutífera é tão somente glorificar o Pai (João 15.8).

I - A videira e seus ramos.

1. A parábola da vinha.

Deus fez a terra com a capacidade de ser produtiva. Nela constam elementos que a fazem produzir.  "A terra por si mesma frutifica: primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga"- Marcos 4.28 (ARA).

No texto de João 15.1-10, encontramos uma parábola a respeito da videira. A videira é o próprio Jesus Cristo e os crentes são os  ramos. Cristo disse enfaticamente: "eu sou a Videira Verdadeira", apresentando-se como o único caminho para Deus. Os versículos 3 a 5 falam da união de Jesus e os crentes em termos figurativos dos ramos e do tronco. O resultado dessa união é o processo de crescimento, que resulta em dar frutos. Nesta alegoria agrícola, Deus é indicado como lavrador. A alegoria mostra como Deus é glorificado quando estamos em um relacionamento correto com Ele, pois quando estamos em comunhão começamos a "dar muito fruto" em nossas vidas.

2. Condição para ser produtivo.

A primeira coisa que vemos ao ler o capítulo 15 de João, é que não há como acontecer produtividade se não houver investimento. Porém, note que Deus investiu grandemente em Israel (que é comparado a videira em Isaías 5.1-2; Salmos 80.8-19), porém, os israelitas não corresponderam ao tratamento divino e nada aconteceu. Deus investe em Jesus, que no texto de João 15 aparece como a genuína videira. Ele faz isso porque sabe que é por intermédio do seu Filho que a vida verdadeira para o mundo é manifestada. É dEle que surge  a seiva para a salvação, a capacidade da frutificação.

O princípio da frutificação está revelado em Gênesis (1.1). Observe que a lei agrária estabelecida pelo Criador determina que cada planta e árvore produza fruto segundo a sua espécie. A frutificação espiritual segue o mesmo princípio. João Batista, o precursor do Messias, exigiu daqueles que o ouviam e por ele eram batizados que produzissem frutos dignos de arrependimento (Mateus 3.8).

Para a boa frutificação, os elementos indispensáveis são a boa saúde da semente, o meio ambiente ideal e a limpeza do terreno. Estas também são as condições no reino espiritual, para que exista em todos nós fruto abundante para Deus. Jesus destacou este princípio esclarecendo aos seus seguidores que há a necessidade de perseverar na Palavra para ter condição de apresentar fruto exuberante para Deus (João 15.1-16).

Precisamos frutificar. Na vida espiritual, para que de fato haja o efeito de frutificar, é fundamental que a terra do coração seja trabalhada pela Palavra de Deus. Quando a Palavra é recebida como regra de fé e conduta, os bons frutos aparecem. E é por meio dessa fertilidade que se prova a fidelidade do crente (Mateus 13.8).

Para o crente ser capaz de produzir o fruto do Espírito, é preciso que ele esteja ligado à Videira Verdadeira. Considerando que um ramo não pode dar frutos a menos que esteja ligado ao tronco, como discípulos de Cristo precisamos estar ligados à Cristo para termos vida frutífera. É Jesus em nós que nos torna capazes de produzir o fruto do Espírito. É impossível um cristão ser produtivo fora da obediência ao Senhor, aos seus ensinos. Sem Jesus nada podemos fazer (João 15.4).

3. A poda.

No contexto do capítulo 13 a 17 de João, o fruto é o amor, característica fundamental de Deus, o alicerce de todas as virtudes (1 Coríntios 13.13). Para conseguir viver amando como Deus manda amar, a pessoa tem que nascer de novo e seguir a Cristo. Este amor é desenvolvido pelo "processo da poda". A poda ajuda a produzir novos ramos, fazendo com que a produção de frutos seja maior.

No versículo 2 de João 15, a alegoria da vinha apresenta a palavra "limpar" (cortar, podar), que expressa a necessidade da santificação do crente. Há um cuidado especial do Pai com a videira, Cristo, Deus cuida de cada um de nós com zelo e amor para que possamos produzir frutos abundantemente. Também, o Pai cuida dos ramos produtivos, eliminando os galhos que não servem para nada, para que a produção seja ainda maior. Retira do meio dos crentes frutíferos tudo que os impedem de frutificar, lançando os galhos descartados no fogo.

Na vida espiritual, também somos podados e cuidados pelo Senhor.

II - O fundamento da frutificação espiritual.

1. Firmados no amor de Cristo.

João 15.1-16 deixa muito claro que ninguém pode frutificar no Reino de Deus se não estiver firmado em nosso Senhor. Mas há uma pergunta importantíssima que precisa ser feita: que fruto é este? Ao mencionar fruto, Jesus Cristo se referiu ao fruto do Espírito, que é descrito em Gálatas 5.22, 23 assim: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.

A graça divina, além de destruir os pecados, enxerta em nós a semente do amor. O amor nos ajuda a vencer os ímpetos da carne, os efeitos da arrogância, o egoísmo e a incredulidade (Romanos 3.24). O amor, como virtude do fruto do Espírito, leva o crente a ser obediente, para que Deus possa  se comprazer nele.

2. Por que o amor é a base da frutificação?

O amor, em seu conceito mais sublime, é personificado em Deus. A melhor e mais curta definição do amor é Deus, pois Deus é amor. Este foi manifesto à humanidade por Jesus Cristo (Romanos 5.8; João 13.1).

A quem Jesus tanto amou que voluntariamente deu sua própria vida? A indivíduos imperfeitos. Um dos discípulos negou-o; outro duvidou dEle, três dos que compunham o círculo interno grupo dos doze dormiram enquanto Ele agonizava no jardim do Getsêmani; dois desses almejaram elevadas posições em seu Reino; outro revelou-se o traidor. E quando Jesus ressuscitou, alguns não creram. Mas Jesus amou-os até o fim - até a plena extensão do seu amor. Ele foi abandonado, traído, desapontado e rejeitado, contudo, amou!

Não podemos nos esquecer que o amor deve ser revelado em atitudes. Não adianta dizer que tem amor e fé se não tiver as boas obras (Tiago 2. 14, 17, 26). O amor precisa ser visto na vida do cristão mediante suas atitudes de frutificação espiritual. A frutificação tem como propósito expressar a vida de Cristo no cristão, é evidência de discipulado, abençoa outras pessoas e traz glória a Deus.

3. Cheios do Espírito e do amor.

Muitas pessoas ficam impressionadas com o desempenho do grande ministério de Paulo, como ele conseguiu levar tão longe a mensagem do Evangelho e escrever cartas espiritualmente edificantes. O segredo é que ele permanecia em Cristo e recebia dEle a vida verdadeira (Gálatas 2.20).

Os dons espirituais são importantes para o crente, mas estes precisam ser acompanhados do fruto, pois está relacionado ao caráter de Cristo em nós.

III. Chamados para frutificar.

1. Revestidos de amor.

Fomos alcançados unicamente pela graça divina, e a única coisa que Ele exige de nós é que venhamos a frutificar em atitudes que revelem o amor. Para ser produtivo é imprescindível estar ligado a Cristo, a Videira Verdadeira.

Só é possível frutificar no Reino de Deus se estivermos em Cristo Jesus. Esta é a realidade que todo cristão precisa estar ciente ao servir ao Senhor. Em Colossenses 3.12, Paulo orienta os crentes para que se vistam de misericórdia, benignidade, mansidão e longanimidade. Mediante a fé no sacrifício de Cristo, a "roupa velha", que representa a natureza pecaminosa, deve ser retirada e abandonada para sempre. Então, busquemos "as coisas que são de cima" (versículos 1 e 2).

2. Se a Palavra estiver em nós.

É interessante ressaltar que em João 1.1 diz-se que o verbo se fez carne. A palavra "verbo" já aparecia nas páginas do Antigo Testamento, só que com o conceito de sabedoria. "Logos" quer dizer "palavra". A razão de João fazer uso dessa palavra é porque no seu tempo todos sabiam muito bem o sentido e a expressão que essa palavra tinha, o que ela enunciava; todavia, o propósito de João fazer uso dessa palavra é que ele usa esse "logos" para denotar a palavra de Deus em ação conforme também registra o escritor de Aos Hebreus (1.1-3). Esse "logos", palavra, pode ser entendido como o "logos cósmico", isto é, o agente de toda a criação.

João especifica que de Jesus vem mais do que a vida, pois Ele é a própria vida, é Ele quem dá a verdadeira luz, o conhecimento que o verbo dá de Deus, possibilita ao ser humano receber as verdades divinas, assim ele pode deixar as trevas, que é o comportamento comprometido com o pecado.

Em João 15.7, encontramos a seguinte revelação de Jesus: "...se as minhas palavras permanecerem em vós..." Neste caso, Jesus faz uso de "palavra" com o termo grego "hêma", que significa "palavra falada" e não o conteúdo neotestamentário. E desta maneira, aprendemos que a fé que depositamos no ensinamento dito por Jesus Cristo leva a oração do crente a ser atendida por Deus.

O fruto do Espírito representa no crente a existência de um caráter que testemunha de Jesus e que o revela no viver diário do cristão. É a breve vida de Cristo manifesta em seus discípulos. Quem permanece no amor de Cristo recebe a seiva para não ser um ramo infrutífero. A produtividade é frutescente quando Cristo e sua Palavra habita no crente.

Quando a Palavra é praticada pelo cristão, o fruto do Espírito é perceptível em seus relacionamentos. É notado na casa em que mora. O marido passa a ter um relacionamento conjugal frutífero, ama sua esposa em todas as circunstâncias e a esposa ao seu marido. No lar, existe um relacionamento familiar frutífero, sendo que a esposa apoia seu marido e os filhos respeitam o pai e a mãe (Efésios 5.22, 25; 6.1).

3. Cumprindo a lei.

A grande prova do amor dos discípulos para com Jesus estava na obediência plena ao Pai. Se assim eles procedessem, estariam sempre tendo aprovação em tudo e usufruindo da companhia divina.

Segundo Paulo, em Romanos 13.8, a única coisa que podemos dever, continuamente, é o amor:"A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei" (ARA). Por mais que amemos o nosso próximo,sempre poderemos fazê-lo um pouco mais.

O bom testemunho do cristão envolve manter a sua integridade no que tange a honrar seus compromissos e dívidas Não se trata de uma proibição ao empréstimo de dinheiro, o qual as Escrituras permitem e regulamentam (Êxodo 23.19-20; Levíticos 25.35-37; Deuteronômio 15.7-9; Salmos 15.5; Mateus 5.42; Lucas 6.34). Quer dizer que se existe condição de pagar não é correto continuar a dever a pessoa alguma - pois tal atitude é um ato de desamor ao próximo. Não é possível dizer que frutificamos no Espírito se não vivemos o amor de Deus, e isso acarreta amar as pessoas (1 João 4.20-21).

Se tratamos os outros com o mesmo cuidado que temos por nós mesmos, não violaremos  qualquer uma das leis de Deus no que diz respeito aos relacionamentos interpessoais (Mateus 7.12; Roamos 13.10; Tiago 13.10).

Conclusão.

Como é que o povo à nossa volta está vendo Cristo em nós? Em família, no emprego, nas viagens, na escola, na igreja, nos relacionamentos pessoais, nos tratos, no lazer, no porte em geral, na vida cristã?

O caráter bíblico e prático do fruto do Espírito como oposição às obras da carne destaca o embate que se dá na vida do cristão em relação ao "frutificar" no Reino de Deus e o de manifestar as obras da carne. Neste cenário, o amor é a razão inigualável para frutificarmos na presença do Senhor; a alegria bloqueia a inveja; a paz rivaliza com as inimizades; a paciência impede as ações de dissenções; a benignidade ocupa os espaços da porfias; a bondade combate homicídios; a fidelidade é oposta à idolatria e heresias; a temperança extermina os ímpetos à prostituição e glutonaria.

Uma videira que produz muito fruto glorifica a Deus. Assim sendo, Ele envia diariamente a luz do sol e a chuva para fazer crescer as colheitas, e nutre constantemente cada planta, preparando-a para florescer. Portanto, que todo cristão esteja conscientizado a buscar a ação de frutificar no Reino de Deus, na força do Espírito Santo, amando a Deus e ao próximo na perspectiva do fruto do Espírito.

E.A.G.

Compilações:
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Osiel Gomes; edição novembro de 2016, páginas 148-151; Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD). 
Ensinador Cristão, ano 18, nº 69, janeiro a março de 2017, páginas 42, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD) 
Lições Bíblicas - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Comentarista: Osiel Gomes. 1º trimestre de 2017, páginas 90-96, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Lições Bíblicas - O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. Comentarista: Antônio Gilberto. 1º trimestre de 2005, página 21. Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD). 

sábado, 18 de março de 2017

Quem ama cumpre perfeitamente a Lei Divina

Por Eliseu Antonio Gomes 

Introdução

O fruto do Espírito procede do alto, e só do alto. Não é algo que o ser humano é capaz de fabricar.

O amor é a suprema característica e principal virtude do fruto do Espírito. Amar a Deus e ao próximo é cumprir plenamente a Lei Divina. Amar é ter paz com Deus, com o próximo e consigo mesmo. Portanto, é esperado que o crente exercite o amor, apresente uma vida frutífera, para que assim glorifique ao Senhor.

I - A singularidade do amor agápe.

1. Amor, um aspecto do fruto.

Apesar de tudo que já se disse e se escreveu sobre o fruto do Espírito no aspecto do amor, nunca será demais relembrar que o amor é a mais importante entre as nove facetas, pois constitui a essência do caráter de Cristo (Gálatas 5.22, 23; 1 Coríntios 13.1-7). Sem o amor, como a principal característica do fruto do Espírito, é impossível ao crente ser manso, paciente, longânimo etc, pois todas as demais facetas do fruto dependem do amor.

O amor divino possui três dimensões. Verticalmente, está em direção a Deus, horizontalmente em direção aos nossos semelhantes e dirigido-se para dentro de nós mesmos. Quando o crente cumpre as três dimensões do amor cumpre toda a Lei.

Ao ler e meditar em Romanos 13.8-10, entendemos que tanto o amor quanto a lei estão relacionados com a justiça, ambos não são conflituosos, caminham juntos para realizar a vontade de Deus.

Jesus foi persistente ao ensinar os discípulos acerca do amor (João 13.34, 35). De que o amor Jesus estava falando? Há pelo menos quatro tipos de amor que devemos considerar: agápe; philia e eros.
• Agápe (ἀγάπη). Abordaremos em detalhe no próximo tópico.
• Storge (στοργή). Indica o amor familiar. Diz respeito, quase exclusivamente, ao afeto natural dos pais aos filhos. O termo também descreve os relacionamentos de afeição entre irmãos e dos filhos aos seus pais. 
• Philia (φιλία). Em 2 Pedro 1.7 encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa "amor fraternal" ou "bondade fraternal" e "afeição". Este amor é amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais, Amamos se somos correspondidos, somos amigáveis e amorosos com aqueles que são amigáveis e amorosos conosco. Philia é inferior ao agápe, então Jesus Cristo nos ensina a amar no modo agápe (Lucas 6.23).
• Eros (ἔρως): é o amor físico, proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se um desejo desenfreado. Não está mencionado na Bíblia Sagrada, contudo está fortemente subentendido através de fatos.
2. O amor agápe.

O amor divino é expressado no idioma grego com o termo agápe, que significa amor abnegado, profundo e constante, como é o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, todo o nosso ser.

O apóstolo Paulo descreve o amor agápe em 1 Coríntios 13. Neste ensino do apóstolo, descobrimos que:
• Sem o amor, não adiantaria sacrificar a mente e o corpo na profissão, galgando  riquezas materiais, quando as riquezas do coração, as do compromisso, as da parceria e as da presença pessoal são ignoradas.
• Sem o amor real, não adianta evocar frases de efeito, grandiloquentes e arrebatadoras, pois seriam como o barulho gélido de um sino.
• Sem amor, restam impaciência, maldade, ciúmes, orgulho e vaidade; quem ama é, bondoso, modesto, não é ciumento.
• Sem amor, sobram grosserias, egoísmo e mágoa. Quem ama não deixa dominar pela incivilidade, egocentrismo e ressentimento.
• Sem amor, resta a "alegria" com a tristeza do próximo, mas quem ama apenas se alegra quando o outro tem motivos para se sentir feliz.
3. O amor agápe derramado em nós.

Quando recebemos, pela fé, o Senhor Jesus, nos tornamos uma nova criatura (João 3.3). Assim, está enxertado em nós a essência do Pai. Se somos discípulos de Cristo, amamos ao Pai, ao próximo e a nós mesmos.

Este amor flui de Deus para nós, que devemos retornar a Ele em adoração, serviço e obediência a sua Palavra (1 João 4.19).

Analise o paralelo entre Gálatas 5.22, 23 e 1 Coríntios 13.1-7.
a. Amor. Não procura seus próprios interesses, não é egoísta ou egocêntrico.
b. Alegria. O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade.
c. Paz. O amor não se irrita, mas é sereno e estável.
d. Longanimidade. O amor é paciente e benigno.
e. Benignidade. O amor é misericordioso, interessado, tem consideração pelos outros; quem ama não é invejoso.
f. Bondade. O amor é maravilhoso, cheio de graça, generoso, é bondoso e terno.
g. Fidelidade. O amor não é maldoso, tem fé em Deus e acredita no que há de melhor nos outros.
h. Mansidão. O amor é humilde e meigo, não se exalta a si mesmo.
i. Domínio próprio. O amor é disciplinado, controla-se. Não se porta inconvenientemente.
II. Amar a Deus e ao próximo.

1. O amor a Deus.

Amar a Deus é nosso maior privilégio e dever. Seguindo o exemplo de Jesus (João 14.21; Efésios 3.17-19). nós devemos amar de todo o coração, alma, força e entendimento. Quando amamos assim, amaremos o que Ele ama e lhe pertence: sua Palavra, seus filhos, sua obra, sua Igreja e as ovelhas perdidas, pelas quais empreenderemos esforços para que sejam salvas (Filipenses 1.29).

2. O amor a si mesmo.

Pode parecer estranho sugerir que o amor agápe inclui amar a si mesmo. Este amor nos leva a nos preocupar com o "eu espiritual", e a buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça, porquanto reconhecemos ser a vida eterna mais importante do que nossa existência aqui na terra. O cristão que ama a si mesmo com amor agápe não só cuidará de suas necessidades pessoais, mas também permitirá que o Espírito Santo desenvolva o seu caráter mediante o estudo da Palavra de Deus, a oração e as comunhão com outros crentes. Ele desejará que o fruto do Espírito se manifeste em sua vida, moldando-o à imagem de Cristo diariamente.

O pecado impede que a pessoa ame a si mesma. Há indivíduos que encontram dificuldade para amar a si mesmos em virtude de erros cometidos no passado. Eles sofrem de remorso. Contudo, o amor agápe, cuja fonte é Cristo, proporciona perdão completo a cada pecado cometido (Romanos 8.1). Podemos nos olhar através da graça de Deus e contemplar homens purificados pelo sangue precioso de Jesus e com uma nova natureza concedida pelo Espírito Santo.

3. O amor ao próximo.

O Deus amoroso deu o seu Filho Unigênito em favor do ser humano. Ninguém mais que o Deus Altíssimo sabe as implicações desse amor, pois Ele, em essência, é o verdadeiro Amor. Doeu em Deus Pai dar o seu Filho por amor. Mas Ele não se arrependeu de insitir em nós, pois nos amou desde a fundação do mundo. Logo, relacionamentos baseados neste amor sacrificial abrem a porta para o mistério do verdadeiro sentido da vida: amar o próximo como Deus nos amou.

III. Sob a tutela do amor, rejeitemos as obras das trevas.

1. Debaixo da tutela do amor.

Você deseja ser uma pessoa amorosa? Comece aceitando o seu lugar como filho muito amado por Deus, imite o Pai Celestial, viva em amor tal qual Cristo nos ama (Efésios 5.1-2).

Você quer aprender a perdoar? Então, pense em como foi perdoado. Esforce-se para ter um procedimento bondoso, cheio de compaixão, pronto a perdoar como Deus perdoou a todos nós (Efésios 4.32).

Você acha difícil pensar no próximo antes de pensar em si mesmo? Medite em Filipenses 2.6, que nos revela que Jesus sendo em forma de Deus não teve o desejo de apoderar-se da semelhança de Deus.

Você precisa ter mais paciência? Receba a paciência de Deus. Lembre-se de como Deus foi generoso com você,  (2 Pedro 3.9; Romanos 5.8).

Você tem dificuldade de suportar parentes ingratos e vizinhos mal-humorados? Deus lhe suporta quando você age dessa maneira (Lucas 6.35).

2. Amor, antídoto contra o pecado.

Em toda as Escrituras Sagradas, o Espírito afirma que nossa natureza humana não é reta e que não somos pessoas naturalmente boas que poderiam, se assim quisessem, produzir frutos bons. Em linguagem bem clara, as páginas da Bíblia mostram que a vida divina do Deus vivo tem que ser implantada em nosso espírito, para que possamos desenvolver o fruto do Espírito em nós (João 6.63).

Quando um dia aceitamos a Cristo como nosso Senhor, nos alinhamos com o ensino da Palavra de Deus sobre o amor, decidimos nos encontrar com o verdadeiro sentido da vida para a glória de Deus. E quanto mais eu tenho de Cristo, tanto mais tenho do seu amor; quanto mais tenho de Deus em mim, tanto mais tenho de sua bondade; quanto mais tenho o Espírito Santo, mais tenho da sua perfeição.

Não é fácil se afastar da impaciência, vaidade e orgulho. No entanto, se tomamos a decisão solene, na presença de Deus, de viver segundo o fruto do Espírito, não importando qual seja a circunstância, estaremos compromissados com o caminho do amor no estilo agápe.

Pratica-se o amor não somente por mandamentos positivos (Romanos 12.9-21; 13.10; 1 Coríntios 13.4, 6, 7), mas também por negativos. O amor é positivo e ao mesmo tempo negativo, pelo fato da propensão humano para o mal, o egoísmo e a crueldade. Oito dos dez mandamentos do Decálogo são negativos, porque o mal surge naturalmente e o bem, não.

A ideia de que a ética cristã deve ser novamente positiva é uma falácia baseada nas ideias da presente sociedade, que procura esquivar-se das proibições que referem-se aos desejos descontrolados da carne (Gálatas 5.19-21).

3. O amor leva à obediência.

A primeira evidência do amor cristão é apartarmos do pecado e de tudo aquilo que causa dano e tristeza ao próximo.

A recomendação de Jesus em Lucas 6.27-35 corresponde, com ligeiras modificações, a de Mateus 5.38-48. No contexto do Evangelho de Mateus, o ensino sucede à Lei do Talião, e incorporado á lei mosaica, exigia o castigo proporcional ao crime (Mateus 5.38). Lucas, por escrever  aos gentios, dispensa a frase "ouviste o que foi dito", por esta frase referir-se á tradição hebraica. A estrutura das estrofes dos versos 20-22 (bem-aventurados) se opõe aos versos 24-26 (os ais). Os termos "pobre", "fome", "choro", e "aborrecer" estão em contrastes com "ricos", "fartos", "risos" e "falar bem", formando um jogo de palavras e efeitos estilísticos que compõem a retórica do ensino de Cristo, para enfatizar que o pobre, o faminto, o odiado devem amar acima de todas as circunstâncias.

Veja Lucas 6.27, os verbos estão no imperativo, em foma de ordenança: amai; fazei, bendizei, orai. Devemos ser agentes ativos da prática do bem (versos 27-28). Este amor excelente foi demonstrado por Jesus que amou a todos, sem distinção.

Conclusão.

O amor nos transforma à medida que vivemos no compromisso de enxergar em cada ser humano a obra-prima de Deus. O convite para viver esse amor nunca deve ser pela coerção, pois para mudar o nosso próximo, em primeiro lugar, precisamos refrear as nossas ambições egoístas. Antes de pensarmos em mudar o outro, olhemos para nós mesmos e vejamos o que há de errado conosco.

E.A.G.

Compilação:
Ensinador Cristão, ano 18, nº 69, janeiro a março de 2017, página 42, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Comentarista: Osiel Gomes. 1º trimestre de 2017, páginas 85 e 86, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD). 
Frutos do Espírito Santo, W. Phillip Keller, páginas 69-72, 73, 74, edição 1981, Venda Nova, MG (Editora Betânia)
Lições Bíblicas - O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. Comentarista: Antônio Gilberto. 1º trimestre de 2005, páginas 19-24, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD). 

terça-feira, 7 de março de 2017

Vivendo de forma moderada

Introdução.

Temperança (no grego "enkrateia / ἐγκράτεια) significa ter controle sobre desejos e atitudes. A temperança ajuda a pessoa a ser moderada em todas as suas ações  (2 Pedro 1.6; Tito 1.8).

O étimo "kratos", de maneira literal e também figurada, tem a conotação de vigor. O termo descreve a situação de "no poder" (de si mesmo); agir poderosamente, realizar algo grande.

Por sua vez, a derivação "egkrateia" tem o sentido de disciplina, expressa o estado de querer fazer o que é sabido ser uma escolha positiva por causa de suas consequências benéficas. Significa autocontenção. autodomínio, continência. É o autêntico domínio interior. é uma entre as nove características do fruto do Espírito (Gálatas 5.23); é a virtude de quem domina seus desejos desenfreados e paixões da carne (Atos 24.25; 2 Pedro 1.6).

O vocábulo  "enkrateia" (temperança) é usado pelo apóstolo Paulo para tratar a respeito da pureza sexual e destacar a disciplina de um atleta, nos leva a entender que a temperança nos ajuda a ter uma vida disciplina e feliz (1 Coríntios 7.9; 9.25).

I - Temperança, o domínio das inclinações carnais.

A temperança nos capacita a obter o domínio das inclinações carnais. No entendimento cristão, só é possível exercitar o autocontrole quando o crente se submete ao poder do Senhor. Precisamos ser comedidos em nossas palavras e atitudes, procurando ser cheios do Espírito todos os dias 9Efésios 5.18). Fomos salvos pela graça divina e essa graça nos ensina a rejeitar as obras da carne e a vivermos de modo sóbrio, justo e piedoso (Tito 2.11).

1. Vivendo de modo sóbrio.

O ser humano anda na corda bamba entre o equilíbrio e a falta de moderação. Vivemos numa sociedade onde os excessos da vida são estimulados diariamente, como o acesso ao consumo diante das propagandas midiáticas prometendo tudo, do básico ao supérfluo. O exemplo mais forte deste tipo de comportamento consumista são os Shoppings Centers.

O crente deve ser livre de qualquer intemperança. Ele precisa ter o fruto do Espírito Santo, vivendo com equilíbrio, em tudo sendo moderado a fim de que o nome do Senhor seja exaltado mediante suas ações.

2. Temperança e qualidade de vida.

Quem tem a temperança tem qualidade de vida.

Como crentes precisamos ter uma vida equilibrada e santa. A prostituição e a glutonaria são um pecado contra o nosso corpo. Tudo o que agride o nosso corpo é pecado, pois fere e macula a morada de Deus. Jamais podemos nos esquecer que o nosso corpo é habitação do Espírito, por isso, precisamos cuidar bem dele evitando tudo que possa manchá-lo e fazê-lo adoecer.

O autocontrole não significa a negação de si mesmo, mas uma avaliação real da função do nosso ego na forma mais nobre de vida.

3. A temperança na vida de Cristo.

Não sabemos nada sobre a aparência de Jesus Cristo. As fontes falam de seu olhar, de como recebias as crianças. de sua aproximação aos doentes e curas realizadas, mas nada sobre sua figura e fisionomia. Com certeza, a falta de informação sobre sua aparência é o modo de Deus nos dizer que Jesus está acima de características raciais e étnicas.

Ao apresentá-lo, através da boca de Pilatos, João escreveu: "Eis o homem" (João 19.5); por sua vez, Paulo, comparando-o com Adão, o primeiro homem, descreveu-o como o Adão novo e definitivo (Romanos 5.14).

Sabemos que é impossível falar de Jesus sem tocar no aspecto de sua divindade. Porém, sem pretender descrever tudo o que a teologia nos diz sobre Ele, o Messias, nos detemos em seu caráter humano. Partimos do fato de Ele ser o modelo perfeito do homem em sua carreira de fé em direção a Deus. Cristo não foi apenas o fundador do cristianismo, mas o modelo vivo dos cristãos e de todo homem. É nEle que o cristão encontra o seu modelo vivo e se identifica com Deus, pois mostrou-se ao mundo como o homem por excelência.

Precisamos viver imitando a Cristo, apresentar as nove características do fruto do Espírito como Ele apresentou em seu proceder em diversas circunstâncias diferentes uma das outras, porque foi o Espírito que caracterizou grandemente a vida de Cristo. É necessário aprender dEle.

II - Prostituição e glutonaria, o descontrole da natureza humana.

A prostituição e a glutonaria são um descontrole da natureza humana.

1. Fugi da prostituição.

Em Efésios 4.17-22, a vida nova é apresentada nitidamente em contraste com a antiga. A imoralidade não deve ter lugar na vida de uma pessoa que procura ser vaso de bênçãos nas mãos de Deus, se crente der vasão à carnalidade, o nome de Cristo é envergonhado através de suas atitudes.

Deus mão proíbe você de se alimentar bem, ter uma vida confortável e cheia de felicidade. Contudo, Ele deseja que vivamos de modo sóbrio e equilibrado.

Como fruto do Espírito, a temperança age em contraposição a prostituição e todas as outras modalidades de ações das obras da carne.

No grego, a palavra para prostituição é "porneia". Na sua primitiva raiz, "porné" quer dizer prostituta é mais abrangente. No seu prosseguimento de definições, essa palavra vai apontar também para o uso do corpo para a venda do sexo, daí o verbo "pernumi". Muitos gramáticos gregos preferem fazer a tradução "porneia" para imoralidade, pois desse modo ela aponta para uma série de pecados imorais praticados como o corpo.

Na palavra "porneia" está implícito também o sentido de adultério, e para os judeus tal pecado estava relacionado com a religião, pois nos cultos de fertilidade, os atos imorais praticados nos templos pelas prostitutas sagradas eram vistos como atos religiosos. O dinheiro que as prostitutas cultuais recebiam era considerado "sagrado", e era usado para a expansão ainda maior do pecado de idolatria. Historicamente, a cidade de Corinto tinha mais de mil prostitutas (Romanos 1.18-27). Paulo era consciente dos males que essa prática pecaminosa poderia causar, por isso bateu de frente contra esse pecado.

2. A disciplina em casos de prostituição.

A prostituição deve ser evitada porque nela há uma quebra geral da valorização da pessoa humana. Quando um homem se entrega aos braços de uma prostituta, a relação não é feita por amor, carinho, respeito, consideração, mas se baseia apenas em uma venda, uma compra de prazer sexual, em que a mulher é apenas um mero objeto para o homem realizar suas fantasias e desejos.

Perceba o quanto as obras da carne são maléficas. Enquanto Deus deseja o melhor para o homem e a mulher, criando o casamento para a felicidade, onde os dois podem ser respeitados, valorizados, a prostituição entra em cena tão somente para fins luxuriosos. Essa é a razão de Paulo recomendar à fuga da prostituição (1 Coríntios 6.18).

O mundo moderno fala do ficar, da moça e do rapaz serem livres para fazer o que quiserem com o seu corpo, inclusive manter relações sexuais fora do casamento sem qualquer compromisso, não levando em consideração os efeitos que um relacionamento sem responsabilidade pode causar, pois a prostituição não cria amor, respeito, mas leva o outro ou outra a serem vistos simplesmente como objetos.

A Bíblia condena a prostituição, que é vista da seguinte maneira:
a) Obras da carne (Gálatas 5.19);
b) Coisa da natureza pecaminosa (Colossenses 3.5);
c) Todos devem abster-se dela (1 Tessalonicenses 4.3);
d) É pura imundícia (Apocalipse 17.4);
e) Corrompe (Apocalipse 19.2).
3. A glutonaria e seus males.

O glutão, como sendo  aquela pessoa que come muito, no hebraico é denominado de "zaial". Este vive se entregando à comida, bebida, festividades, sem compromisso de nada (Deuteronômio 21.20; Provérbios 23.20, 21). Na concepção hebraica o termo glutão não tinha apenas o sentido de comer muito, mas envolvia o aspecto da rebeldia; por isso era aplicada a pena de morte.

No grego, glutão é "phagos", tem o sentido de comer muito (Mateus 11.19; Lucas 7.34). Jesus foi acusado de ser um comilão e beberrão, mas a citação que diz isso não está dizendo que Ele era um glutão, pois não vivia apenas para satisfazer o estômago (Tito 1.12).

Enquanto a prostituição é um pecado com o corpo, a glutonaria é um pecado contra o corpo. Como um dos aspectos do fruto do Espírito, a temperança opõe-se a glutonaria.

A gordura, o sal e o açúcar quando em uso exagerado são responsáveis por danos contra a saúde. Mas, mesmo sabendo que trarão sérias complicação para a saúde, muitos crentes maltratam o corpo ingerindo tais alimentos. Nosso corpo é templo do Espírito, por isso, precisamos cuidar bem dele, tendo uma alimentação saudável e equilibrada (1 Coríntios 6.19).

III - Vivendo em santificação e deixando os excessos.

O crente necessita ser um indivíduo autocontrolado, viver em santidade, deixando os exageros.

1. Agradando a Deus em tudo.

Pela Palavra de Deus, não há nada dentro do próprio homem que possa lhe dar forças para vencer as obras da carne, pois até  sua justiça é como trapo de imundícia (Isaías 64.6). Está claro que a inclinação da carne é sempre para a carne, e que nela o homem não pode agradar a Deus (Romanos 8.5-9; Gálatas 5.22, 25), para vencer e reprimir seus desejos seus desejos é preciso ter o fruto do Espírito.

O cristão que deseja ter um viver controlado, que não quer se entregar aos mais baixos prazeres, a não perder o equilíbrio, mas que quer manter a boa disciplina, o autocontrole, deve ser dominado pelo fruto da temperança.

Como novas criaturas, precisamos viver de modo a agradar ao Senhor. Seja santo  na sua maneira de vestir, falar, comer, em seus relacionamentos, etc.

Embora vivessem numa sociedade onde o pecado sexual era comum e aceitável, os apóstolos não transigiam com a verdade e a santidade de Deus. Não rebaixaram os padrões morais para acomodá-los às ideias e tendências daquela sociedade. Sempre que se deparavam com baixo padrões morais em alguma igreja (Apocalipse 2.14, 15, 20).

2. Santificação.

As obras da carne são conhecidas, e sua mortificação só é possível quando somos completamente dominados pelo poder do Espírito Santo. Sabemos que o que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito, logo vive de modo equilibrado e não tem prazer nas concupiscências desse mundo (João 3.6).

O cristão, ao identificar-se como Salvador, crucificado, realmente crucificou a carne com as suas concupiscências. Mas aquela vitória, que é potencialmente nossa, deve se tornar ativa e real. Nós, como cristãos, vivemos no Espírito. Devemos andar no Espírito para  vencer as tendências e os impulsos da natureza pecaminosa (Romanos 8.4, 5).

3. Deixando os excessos.

Por não terem temperança, como fruto do Espírito, muitos estão vivendo sem pudor, cometendo toda sorte de excessos, envergonhando o nome de Cristo e a Igreja do Senhor. Precisamos diariamente nos encher do Espírito para não cumprir os desejos desenfreados da carne (Gálatas 5.16). 

Conclusão.

A temperança está relacionada à questão do impulso sexual, glutonaria e às questões da carne, nos ajuda a termos domínio contra as inclinações carnais. A prostituição e a glutonaria, são um descontrole da natureza humana. Precisamos viver em santidade, deixando os excessos de lado, em todas as áreas da nossa vida.

E.A.G.

Subsídios: 
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Osiel Gomes; edição novembro de 2016, páginas 131-136; Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD);
Ensinador Cristão, ano 18, nº 69, janeiro a março de 2017, página 41, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Comentarista: Osiel Gomes. 1º trimestre de 2017, páginas 78 a 82, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).