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sexta-feira, 28 de maio de 2021

A mulher do fluxo de sangue: o toque com fé na orla das vestes de Jesus


Por Eliseu Antonio Gomes

O que é considerável no milagre da mulher com um fluxo de sangue, que moveu três evangelistas a contarem o mesmo milagre? Todas as intervenções sobrenaturais do Senhor narradas no Novo Testamento, têm a função essencial de motivar os homens a crerem que Cristo é o Filho de Deus e através da fé fazê-los conquistar a vida eterna (João 20.30-31).

Sobre a impureza cerimonial

Em Israel, os fluidos corporais, tais como sêmen e sangue menstrual, estavam intimamente relacionados à vida. Quando o potencial de vida que eles representavam não era aproveitado, passavam a representar a morte e, consequentemente, a impureza cerimonial. Havia situações que dificilmente poderiam ser evitadas, incluindo as impurezas de ordem sexual, as relacionadas a doenças e aquelas decorrentes do contato com um cadáver ou carcaça de animal. 

Nem toda impureza podia ser evitada, e muitas vezes era causada por algo que de modo algum poderia ser considerado pecado. Rituais de purificação eram exigidos para remover esse estigma e restaurar a pessoa ou grupo à participação na comunidade. Referências bíblicas: Números 5; Levítico, capítulos 12 e 15.

No que implicava uma mulher sofrer hemorragia constante àquela época?

De acordo com a lei judaica, quando alguém ou grupo era considerado impuro, o resultado era a proibição de participar de atividades religiosas. Todas as mulheres durante o período menstrual deveriam permanecer isoladas, porque eram consideradas cerimonialmente impuras.

Nem mesmo no conforto de seus lares poderiam abraçar seus familiares, quanto mais pensar em participar de festas religiosas nas sinagogas ou cogitar irem ao Templo em Jerusalém. Tudo aquilo que mexessem se tornaria impuro. As peças de roupas que vestiam, qualquer pessoa que tocasse, também se tornaria impura. O vínculo social era interrompido por sete dias em consequência da fase de menstruação  (Levítico 15.19,25-33).

Quem era a mulher do fluxo de sangue?

Segundo o relato em Marcos 5.25,26, uma mulher havia procurado os médicos, gastando seus recursos, porém, nenhum tratamento estancou o seu incômodo vazamento sanguíneo. Sua doença desagradável só piorava com o passar do tempo. Ela padecia em desespero com uma hemorragia por longos doze anos.

Seu nome não é citado, não sabemos se era solteira ou casada, pobre ou rica. É descrita apenas por seu problema de saúde, e por seu comportamento motivado pela fé em safar-se do angustiante problema. Os detalhes da história desta pessoa cheia de esperança se resumem em demonstrar que ela provavelmente era uma moradora de Cafarnaum. 

A verdadeira fé supera barreiras e manifesta o milagre. 

Os registros bíblicos de Marcos (5.26) e de Lucas (8.43) relatam que essa mulher infeliz já havia gasto todos os seus bens com médicos, porém, os médicos não puderam curá-la. Após viver por mais de uma década sob tortura emocional e física, alguém - que a Bíblia também não revela o nome - contou para ela sobre o Messias e suas curas e libertações. Assim, ela entendeu que a chance de mudar sua triste condição de vida estava nEle. Considerou em seu coração que se apenas tocasse na orla da veste do Salvador receberia o milagre. Pensou consigo mesma: "Se eu tão-somente tocar a sua roupa, ficarei sã" (Mateus 9.21). 

Mas, como sair de sua casa e aproximar-se de Jesus, arriscando-se em ser vista por seus vizinhos religiosos, que, com base em Levíticos 5.3, poderiam recriminá-la? E o que faria a multidão se descobrisse que naquele estado ela havia transitado no meio do povo, propositalmente, criando o risco de se esbarrar e tornar outros também cerimonialmente imundos?

Cheia de confiança no poder que há em Jesus, a mulher do fluxo hemorrágico aproximou-se de Cristo quando Ele estava a caminho da casa de Jairo na cidade de Cafarnaum, cercado por uma grande quantidade de pessoas, muitas delas também buscavam curas ou curas para seus parentes. Acreditava que Jesus não notaria sua presença, pois estava em meio a agitação de uma multidão. Embora ciente dos riscos de ser surpreendida, padecendo com o sofrimento físico, rompeu seu isolamento e entrou no meio da multidão. Ao chegar por trás, tocou na orla das vestes de Cristo, neste momento dEle saiu virtude, e imediatamente a perda de sangue cessou. Em contrapartida, seu toque fez com que fosse notada por Jesus. 

Foi quando Ele perguntou: "Quem é que me tocou?" Provavelmente, apreensiva por saber que havia contrariado a Lei de Moisés, que determinada que Jesus fosse recolhido em sua casa por causa do seu contato, permaneceu em silêncio por alguns instantes (Números 5.2). E junto com a multidão, Pedro com outros discípulos tentaram dissuadir a Cristo, argumentando: "Mestre, a multidão te aperta e te oprime e dizes: Quem é que me tocou?" (Lucas 8.45).

A mulher, aproximou-se envergonhada, contou porque o havia tocado e prostrou-se diante de Cristo. Então, Jesus, que já sabia que sua intenção era receber cura, que seu ato era em consequência da verdadeira fé, quis acalmá-la despedindo-a em paz: "Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal" (Lucas 8.48).

Conclusão

Entre todas as pessoas da multidão, com certeza muitos haviam esbarrado em Jesus, porém, ninguém o havia tocado com fé e intenção de receber sua virtude. Se esta mulher não houvesse depositado sua fé em Cristo não superaria nenhum obstáculo, jamais iria tocá-lo e ficar livre do mal que a afligia. Seu contato físico seria igual ao de muitos presentes ao redor do Salvador. Ela permaneceria enferma, pois estaria presa ao pensamento de que poderia contaminá-lo. Porém, a confiança em Cristo, deu-lhe condição para refletir que a medicina e a religiosidade não trariam a solução que Jesus tinha para seu problema, e que deveria colocar sua fé em ação. 

O mundo precisa de crentes que queiram visitar os solitários, os doentes, os excluídos da sociedade, aqueles que estão cansados de sofrer, desanimados, cheirando mal, sem esperança de dias melhores. O fato de um alguém anônimo ter a disposição de anunciar Jesus para a mulher que sofria com fluxo sanguíneo irregular, provocou a cura milagrosa. Cabe a todo cristão falar sobre o amor de Deus às almas aflitas.  

sábado, 20 de abril de 2019

O pedido de socorro que pode trazer libertação

O pedido de socorro que pode salvar você. Belverede. Eliseu Antonio Gomes https://belverede.blogspot.com.br
Uma reflexão sobre o caso da mulher anônima que sofria com um problema de fluxo de sangue.

Vagner Sandoval Marcelino

Quando você precisa de socorro, quem você procura primeiro?

Imagine que você é cardiologista internacionalmente estimado e conceituado e possui um filho adulto. Certo dia seu filho tem a sensação de que os batimentos cardíacos estão mais acelerados e, ao invés de procurá-lo e contar o que está sentindo, ele apressadamente procura um cardiologista que possa atendê-lo rapidamente. Qual o sentimento que você teria perante uma situação como essa? Se sentiria prestigiado ou ignorado? Valorizado ou insignificante? Importante ou desprezado? Ficaria feliz ou triste com este comportamento do seu filho?

Causa tristeza afirmar que na vida real esta história se repete centenas de vezes todos os dias. O pai da história citada é Deus, e o filho, somos nós. Imagine o tamanho da tristeza que Deus deve sentir vendo os seus filhos, ao sentirem a necessidade de serem curados, como primeira alternativa para voltarem a ter saúde, buscarem os recursos da medicina. Acredito que seja importante frisar algo: o objetivo deste artigo não é induzir as pessoas a não usarem os recursos da medicina, a intenção é provocar uma reflexão sobre as vantagens de procurar a Deus em primeiro lugar, quando precisamos reencontrar o estado de saúde. Na verdade, objetivamos provocar uma reflexão sobre as vantagens de procurar a Deus, em primeiro lugar, quando precisamos de socorro.

É vantajoso buscar a Deus em oração, orar e pedir ao pastor da sua igreja orar junto e ungir você assim que um mal lhe acomete. Há prontidão de atendimento, o domínio e poder completo de Jesus Cristo sobre qualquer doença.

Vamos usar um exemplo bíblico para explorar essas vantagens: a Bíblia nos informa no Livro de Marcos, capítulo 5 e versículo 25, que havia um mulher que há 12 anos padecia de um fluxo de sangue e que já havia padecido muito com os médicos e gastado tudo que tinha mas nada havia adiantado. Peço contrário, a situação piora cada vez mais. Porém, certa feita ela escutou que Jesus passaria pela cidade onde ela estava. Ela tomou a decisão de tocar nas vestes dEle. Sabia que, se conseguisse fazer isso, seria curada. E assim aconteceu; ela passou pela grande multidão e conseguiu tocar na orla do vestido de Jesus. No mesmo instante, a virtude que saiu de Cristo a curou.

Note o pronto atendimento nesta situação. Enquanto para acessar as soluções da medicina nós temos que pegar fila nos hospitais, nos consultórios, nos laboratórios e até nas farmácias, com Jesus o atendimento é imediato. Esta mulher só teve o trabalho de chegar perto de Jesus com fé e tocá-lo para ser curada. O mesmo nós podemos fazer a qualquer momento, seja durante, tao entardecer ou anoitecer. Basta buscarmos ao Senhor em oração que Ele imediatamente se apresentará para nos ajudar.

Observe também o domínio e o poder que Jesus tem sobre qualquer doença.A doença da mulher não tinha cura e, por mais que a medicina tenha tentado ajudá-la, todos os esforços foram em vão. O mesmo quadro pode ser observado nos dias de hoje: a medicina continua a ter limitação, não tem capacidade para curar todas as doenças. Porém, para a nossa alegria, Jesus continua com o mesmo poder ilimitado. Ele tem poder para curar todo e qualquer mal. É bem verdade que que não é sempre possível estar ficar imune de todos os males, de doenças, deste mundo, porém é possível estar todo tempo do lado e em contato com o nosso Pai Celestial, o dono do poder, o único que autoridade para eliminar qualquer mal.

Lembre-se, ao adoecer procure sempre em primeiro lugar o melhor, o mais rápido, o mais competente, o mais presente, o mais amoroso, o mais poderoso e o mais respeitado: Jesus Cristo de Nazaré! Além de valorizar, prestigiar, orgulhar e honrar o "médico por excelência que é teu Pai Celestial, a chance de você obter êxito na recuperação da sua saúde será infinita e real!

O poder de Deus prevalece sobre todas as coisas, não apenas sobre qualquer problema. seja ele de ordem espiritual. sentimental, física, material, financeiro, familiar ou judicial. Quando agimos com fé, as portas do Céu se abrem e alcançamos as bênçãos que buscamos, assim como fez a mulher do fluxo de sangue. Infelizmente, muitas vezes, só colocamos a nossa fé realmente em ação após termos esgotamos todos os recursos desse mundo, ou seja, quando a medicina diz que não tem mais jeito, quando o dinheiro se esgota, quando a justiça não resolve. Como seria mais simples e produtivo se a colocássemos em ação logo no primeiro momento.

Voltando a história do filho do cardiologista, citado no primeiro parágrafo, dependendo do problema o médico que ele procurou não teria condições de ajudá-lo e, possivelmente, iria indicar um especialista acima dele, possivelmente o pai dele. Você está diante de um problema? Encurte o caminho, não gaste tempo e dinheiro de modo desnecessário, vá direto ao Pai. Inicie a busca pela resolução do seu problema com o melhor de todos, com aquele que tudo pode, com aquele que é o nosso "refúgio e fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia" (Salmos 46.1).

E.A.G.
Jornal IEADI, ano 17, número 180, julho de 2015, Assembleia de Deus Indaiatuba e filiais

domingo, 20 de novembro de 2016

O milagre está em sua casa


Por Eliseu Antonio Gomes

"O Senhor é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" - Efésios 3.20.

A importância do profeta Eliseu começa pelo significado do seu nome, significa "Deus é salvação" no idioma hebraico. A vida dele indica que tinha uma família abastada, porque arava uma terra acompanhado de vários empregados. Era um homem rude, sem formação acadêmica alguma, tinha calos nas mãos pelo serviço que exigia força bruta e saúde para ser realizado.

O profeta viveu durante os reinados de pelo menos quatro reis de Israel: Jotão, Jeú, Jeocaz e Joás; além de outros reis (2 Reis, capítulos 5 ao 13), inclusive estrangeiros, como o rei da Síria, Ben Hadade, Hazael e até o rei de Judá, Josafá (2 Reis 3.11-19).

Eliseu se tornou o canal de milagres em várias ocasiões diferentes. A começar pela casa de uma viúva, mãe de dois filhos. A narrativa, exposta em 2 Reis 4.1-7, não identifica o nome desta mulher e nem dos filhos dela, que era esposa de um profeta que havia falecido e deixado uma dívida impagável. A multiplicação do azeite na casa desta viúva é um dos milagres, ocorrido no ministério de Eliseu, cujo relato está entre os mais surpreendentes entre todas as narrativas que encontramos nas páginas da Bíblia Sagrada.

A viuvez nos tempos bíblicos

Um detalhe interessante a ser notado é que as passagens tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que tratam da questão da viuvez, não falam do cuidado dos viúvos, mas, sim, em relação às viúvas, uma vez que, no modelo de organização familiar daqueles tempos, a morte da esposa não mudava a posição social e econômica do marido, mas o contrário, sim.

É importante observar que nos tempos antigos, no período bíblico e durante muitos séculos depois, não havia pensão alimentícia e nem seguro social, e as mulheres não tinham tantas alternativas de emprego como existem em nossos dias. Já para o homem, que normalmente sustentava a família sozinho, havia muitas opções, além de ser privilegiado na questão das heranças. 

No período bíblico, perder o marido significava para a mulher perder de forma dramática a sua posição social e econômica. As viúvas passavam geralmente grandes necessidades. A gravidade da situação era aumentada se ela não tivesse filhos. No caso de não ter gerado filhos, a viúva voltava para a casa dos pais (Gênesis 28.1) e ficava sujeita á lei do levirato, que já era praticada antes de Moisés, mas foi estabelecida como lei, de fato, somente com ele (Deuteronômio 25.5, 6). Naquela época a viúva poderia encontrar algum parente que se tornasse o seu remidor e se casasse com ela. No caso daquela viúva com dois filhos, não houve ninguém que a remisse.

O regime de escravatura.

A situação daquela viúva era alarmante, depois do falecimento do marido, estava sozinha com dois filhos órfãos, que não tinha condições de sustentar. Ela vivia em estado de extrema penúria, faltavam alimentos básicos, não havia nenhum recurso financeiro e tinha uma dívida sem condições de honrá-la. Corria o risco de ver seus filhos serem levados por credores, se ela não pagasse as dívidas deixadas pelo marido falecido.

O problema da dívida daquela família precisava ser resolvido. Nos tempos do Antigo Testamento, uma família de uma pessoa podia ser tomada e vendida para a escravidão temporária para pagar uma dívida contraída pelo pai (Êxodo 21.1-11; Levíticos 25.29-31; Deuteronômio 15.1-11).. 

A reação de Eliseu ao saber daquela triste situação foi manifestar o cuidado de Deus em favor da viúva e pelos dois órfãos; ambos simbolizavam os afligidos pela pobreza e pela fraqueza.

"Que é que tens em casa?" (2 Reis 4.2).

O profeta não pensou em buscar empréstimo para saldar aquela pendência financeira. Ele perguntou o que a mulher tinha em casa. Ela respondeu que possuía apenas uma botija de azeite. Curiosa essa pergunta, dirigida para a viúva, pois se a mulher veio até o profeta pedir ajuda para não ter os filhos levados como escravos por causa da dívida, é plausível entender que ela não tinha bens de valor material em casa que fossem suficientes para a quitação do débito.

A instrução do profeta à mulher, ao saber que possuía apenas um vaso, foi que ela conseguisse muitos vasos emprestados, vazios, e fechasse a porta de sua casa, e derramasse o pouco de azeite que tinha naqueles vasos. Obedecendo à palavra do profeta, aquela viúva viu o milagre que Deus realizou multiplicando o pouco que ela possuía. Não havendo mais recipientes onde estocar o azeite, cessou o milagre.

O óleo de oliva refinado era usado em cozimento, como cosmético e queimado como combustível na iluminação e era sempre mantido em combustão, mesmo na casa mais pobre dos hebreus. Observando a narrativa bíblica, é possível entender que o azeite era um produto de pouco valor agregado, de baixo custo, mas essencial à vida de todos. Podia ser facilmente vendido pela viúva, para pagar a dívida e, assim, as necessidades da família serem atendidas. 

O pouco que aquela mulher tinha foi foi feito em muito, mas ela precisava ser sábia no tocante ao que fazer com aquele muito que o Senhor lhe dera. Aquela mulher tinha então uma grande quantidade de azeite em casa, mas parece que não sabia o que fazer com ele. Indo pela segunda vez ao profeta, contou-lhe o ocorrido. A ordem era clara, aquele milagre não aconteceu para que ela gastasse o dinheiro com coisas desnecessárias, ela ouviu do profeta a orientação para que vendesse o azeite e usasse o dinheiro para pagar a dívida adquirida por seu falecido esposo, dívida que estava destruindo sua família que já estava desfalcada, e vivesse do restante.

A pergunta do profeta ("o que é que tens em casa?", dirigida para a viúva, é uma pergunta que, colocada no contexto das famílias na sociedade atual, se choca com a realidade da pobreza, da mendicância nas cidades, da busca de alimentos nos lixões das grandes metrópoles, dos maus serviços de saúde. A Igreja de Cristo na terra não pode fugir ao seu papel social, e sim seguir o exemplo da Igreja que saiu do Pentecostes (Atos 4.32-35).

Administrando o que Deus nos dá

Ter recursos em abundância não é o suficiente para que solucionemos problemas de escassez. É necessário que saibamos usar o que Deus nos deu com responsabilidade. No momento em que  a despensa está vazia, não adianta ter muitos recursos se você não sabe como aproveitá-los em favor de sua subsistência e de sua família.

Deus espera que ajamos com sabedoria em todos os momentos de nossa existência, sobretudo nas adversidades. É preciso saber trabalhar com o que se tem em mãos. Como servos de Deus, precisamos entender que Deus dá o necessário e não para as vaidades.

As lições que podemos extrair da experiência da viúva:
• Deus usa pessoas. Este é um fato fartamente demonstrado na Bíblia;
• O milagre corrido na casa da viúva aconteceu como resposta a uma carência humana e como resultado da compaixão divina;
• Deus dá a provisão na medida certa, nunca dá demais ou de menos, sempre na medida da nossa capacidade de gerir aquilo que Ele dá;
• Deus pode nos abençoar financeiramente;
• Para Deus não existem impossíveis;
• O pouco com Deus torna-se muito e a escassez pode tornar-se em abundância;
• Deus nos dá tanto quanto precisamos e dá abundantemente. 
Conclusão.

Vivemos um momento de grandes dificuldades econômicas no Brasil, quando muitas famílias estão em total pobreza material. Famílias inteiras vivem em favelas das grandes cidades, sem educação, sem segurança sem alimentação. A pobreza gera desespero e violência. Os governos tentam fazer alguma coisa, mas muito pouco é feito para mudar essa situação caótica.

Não importa a crise que o nosso Brasil esteja atravessando, o Senhor pode realizar - e realiza - milagres. Também, não importa como acontecem as intervenções divinas, o que vale é saber que Deus é poderoso para mudar situações adversas em favoráveis.

A bondade de Deus foi demonstrada na vida daquela família, que acreditou na orientação do profeta e foi agraciada com um grande milagre. A viúva endividada, no momento da crise foi até a pessoa certa, um profeta e homem de Deus. É preciso ter cuidado, pois muitos estão buscando o milagre divino no lugar errado e com a pessoa errada. Em tempos de crise não faltam falsos profetas que prometem "soluções milagrosas", lucrando financeiramente com com a dor e miséria alheia.

A lição que aprendemos é que o Pai celeste realiza milagres não porque merecemos. Não somos merecedores de nada. Os milagres em nossa vida são decorrentes da bondade divina. Do pouco que temos, podemos exercer nossa fé para obtermos a bênção de Deus em todos os aspectos de nossa vida: material, emocional e espiritual.

O apóstolo Paulo escreveu que Deus dá da sua graça na medida da nossa fé, ou "conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um (Romanos 12.3).  .
E.A.G.

Compilações:
Lições Bíblicas - Mestre - Elias e Eliseu, um ministério de poder para toda a Igreja; 1º trimestre de 2013; Lição nº 10: Há um milagre em sua casa; páginas 69-73, José Gonçalves; Rio de Janeiro (CPAD) ;
Lições Bíblicas - Professor - O Deus de toda Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, 4º trimestre de 2016, páginas 63 a 68, Rio de Janeiro (CPAD). 
O Deus de Toda Provisão - Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises; Elienai Cabral; páginas 109, 111, ; 1ª edição 2016; Rio de Janeiro (CPAD).

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Eliseu aumenta o azeite da viúva


Por Eliseu Antonio Gomes

Texto-base: 2 Reis 4.1-7.

O profeta e a viúva endividada

No norte, no reino de Israel, o profeta Eliseu dava continuidade à obra de Deus, depois que Elias partira. Eliseu era muito diferente de seu mestre. Enquanto Elias, admirado por muitos, demostrava ser rígido, impetuoso e inspirava medo em algumas pessoas, Eliseu era alguém mais sociável. Ambos viveram segundo as direções dadas pelo Espírito de Deus, sabiam que Deus havia se declarado amigo dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 10.18), Os dois eram sabedores que, como porta-vozes do Senhor, não podiam fazer ouvidos de mercador ao ouvir as queixas de viúvas; como ministros de Deus, deveriam atender aos enlutados em seus momentos de angústia.

A viúva endividada

Faça um pequeno esforço mental e tente visualizar a cena de encontro entre uma pobre viúva e Eliseu; Ela reclamando desse modo: "Não é justo! Eu perdi um bom marido, que era seu aluno na escola de profetas, e agora perderei meus filhos para pagar suas dívidas! É uma absurdo, meus filhos vão se tornar escravos! Alguém virá para possuí-los como propriedade!". Imaginou? Esta cena nunca aconteceu!

Quando todos os meios terrestre de ajuda estavam fechados para esta mulher aflita, ela foi procurar o profeta Eliseu, sem fazer quaisquer tipo de reclamações. Apenas derramou seus sentimentos de aflição nos ouvidos dele, contou-lhe que seu marido, um homem que fez parte do grupo de jovens profetas na escola criada por Eliseu, havia morrido recentemente e deixado uma dívida cujo valor ela não tinha condições de pagar.

Naquela sociedade e época, não havia perspectiva de um futuro feliz para uma mulher nas condições daquela mulher. Se ficasse sozinha, não teria nenhuma segurança na velhice, pois os filhos é que cuidavam de seus pais idosos, não existia o sistema do Estado efetuando ajuda financeira, como uma aposentadoria ou pensão às mulheres que perderam seus maridos. Consequentemente, restava a ela enfrentar a solidão, o luto, a miséria, o desespero, e até mesmo uma morte prematura por causa da opressão de um credor que violou a Lei de Deus.

Escravidão

A Lei de Moisés permitia que dívidas poderiam ser pagas com a mão-de-obra escrava. Entretanto, era proibido a um credor israelita, a quem outro israelita foi vendido, "obrigá-lo a servir como escravo", e a agir sobre a vida dele rigorosamente. Apesar disso, em alguns casos o quadro era dramático ao extremo, pois os credores eram inescrupulosos e davam pouca atenção às regras impostas por Deus (Levítico 25.39-43).

A viúva estava prestes a perder seus filhos para os credores de seu falecido marido, gente de coração duro, pouco importava se os dois filhos dela eram o seu conforto, se ela e os dois filhos temiam ao Senhor e se poderiam contornar a situação e pagar tudo o que deviam de uma maneira mais suave. Eles eram implacáveis, e levariam seus filhos para trabalharem como escravos.

Porém, felizmente, como mãe e mulher viúva, uma mulher que servia a Deus. ela sabia o que fazer para resolver o seu pesar, deveria resistir com persistência às dificuldades desse mundo, lutar as batalhas da vida sem ser covarde. Era convicta; era que não estava sozinha em sua luta. Lembrou-se do "Pai dos órfãos e defensor das viúvas" e clamou por sua ajuda (Salmo 68.5; Jeremias 33.3).

O milagre da multiplicação 

Por hipótese, baseados em contextos bíblicos referente ao que Deus espera de cada um de nós que confiamos nEle, podemos concluir que antes desta mulher perder seu esposo ela cuidava de seu lar com eficiência, era companheira, apoiava o ministério de seu marido; após a morte dele, ela fez uso de todos os recursos disponíveis para sobreviver dignamente com os filhos e também esforçou-se para honrar a dívida do falecido. Apenas quando não haviam mais meios de arcar com as responsabilidades de sobrevivência dos filhos e estava reduzida à zero a possibilidade de pagar as dívidas e a ameaça de escravização rondava seu lar, ela procurou por Eliseu.

O profeta perguntou-lhe "o que você tem em sua casa?". Ela respondeu: "não tenho nada além de uma vasilha de azeite" (versículo 2). Ao contrário da viúva na história de Elias, Eliseu pediu-lhe para usar tantos frascos vazios quanto possível, recomendou-lhe recolher muitos vasos, "não poucos vasos" (versículo 3).

Em seguida instruiu-lhe para isolar-se em sua casa com seus filhos, orientou-lhe que apenas quando fechasse a porta de sua residência apenas ela e seus dois filhos, no interior do lar, deveriam derramar o óleo de sua pequena jarra em todos os frascos recolhidos por empréstimo (versículo 4). Caso houvesse gente estranha ao recebimento da maravilhosa provisão de Deus, a bênção não aconteceria naquela família.

Quando Eliseu ordenou-lhe: "Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas." emitia solicitação preparatória a viúva, preparava-a psicologicamente para viver uma experiência liberal da bondade de Deus, fazia-a quase que antever as grandes coisas que estavam em iminência de acontecer em sua vida atribulada. Aos olhos humanos, a orientação do profeta não parecia ser algo dito por uma pessoa que tivesse realmente o objetivo de ajudá-la. Não fazia sentido algum, mas ela tinha fé e obedeceu a determinação.

Tal qual a indicação do profeta, Jesus também solicita a que façamos uso do interior de nossas casas. Cristo pede que na privacidade do ambiente caseiro busquemos a Deus em oração. A ordem tem o objetivo de fazer com que o cristão tenha o costume de cultivar momentos particulares de comunhão espiritual. Ao fazer uso do quarto com porta fechada, estando sozinhos e sem a menor possibilidade de ser incomodado, obtemos maior chance de dispôr o espírito humano e os pensamentos diante do Espírito Santo e dessa maneira receber o benefício da bênção integral (Mateus 6.1-18).

A lição sobre o Abençoador, o abençoado e a bênção

Logo que a viúva obedeceu detalhadamente o que o profeta disse, ela viu uma ação sobrenatural acontecer, bem diante de seus olhos o óleo começou um processo de multiplicação nos vasos emprestados, Da pouca quantidade de líquido que ela possuía, encheu todos os jarros que havia recolhido. E, em determinado momento, dirigiu-se a um de seus filhos: "Traga-me ainda uma vasilha." (versículo 6). Todos os recipientes estavam cheios e seu filho avisou-lhe que não havia mais recipientes para serem enchidos. Então, o óleo parou de fluir e nenhum elemento da bênção foi desperdiçado. Se houvessem mais vasos, mais azeite fluiria.

Notemos que o azeite parou de multiplicar exatamente no momento que os vasos vazios terminaram. Assim, aprendemos que Deus não se dispõe a dar bênçãos para que sejam desperdiçadas por nós, nunca seremos abençoados com bênçãos que vão além de nossa capacidade de administrá-las de maneira responsável e corretamente.

Após chegar a informação ao profeta que o milagre havia acontecido, ele ordenou que a viúva agisse com honestidade, comercializasse o produto e pagasse o valor de tudo que devia, e vivesse junto com os filhos do lucro das vendas. Ela não era mais uma viúva paupérrima!

A simbologia do óleo

Você sabe que o óleo também é um símbolo do Espírito Santo. Quando o Espírito se envolve em um assunto, o impossível se torna possível. As coisas necessárias começam a acontecer. E a viúva miserável passou a ter o suficiente para pagar os credores de seu marido e ainda cuidar de si mesma e de seus filhos.

A atitude da viúva em crise é uma lição importante para todos os cristãos de hoje em dia. Quando realizamos atos em obediência ao que a Bíblia recomenda, agimos pela fé em Deus. Se obedecemos com coração voluntário, plantamos sementes que serão colhidas em forma de bênçãos no futuro, pois sempre que agimos obedecendo há uma recompensa de Deus para nós.

O Espírito Santo pergunta: o que você tem?  O auxílio do Altíssimo começa a partir do que já temos e dispomos. Ele solicita a você que interaja em seu círculo social usando o que já tem, mesmo que seja pouco.

Antes de Eliseu ajudar a viúva, perguntou sobre suas posses, porque o método de ajuda sobrenatural de Deus sempre faz uso de algo que temos na esfera material. Quando Elias atendeu ao clamor da viúva de Sarepta, ela usou o conteúdo de óleo, farinha e potes; ao multiplicar pães, Jesus recebeu cinco pães e dois peixinhos (1 Reis 17.12; João 6.9).

Pondere seriamente se deseja agir pela fé ou guardar o seu jarro quase vazio, se quer que haja uma multiplicação espetacular ou se pretende viver acomodado com sua situação.

Tudo o que o cristão precisa é confiar e obedecer. Não há melhor opção, a obediência é o que mais importa.

Observe o que há ao ao redor, e olhe para dentro de si mesmo e veja o poder da manifestação espiritual desempenhar maravilhas e tomar conta de sua vida:

•  Você tem peças de roupa, em bom estado de conservação, no fundo da gaveta, que não usa mais. Doe-as no departamento da igreja, para que alguém necessitado possa ser beneficiado;
• Você tem talentos naturais, que não são insignificantes e inúteis, podem ser usados em favor da sociedade e da comunidade cristã, então, disponha-se a trabalhar em favor do próximo; 
• Você tem dons espirituais, dons que foram dados pelo Espírito Santo, e pode usá-los na sociedade e dentro da comunidade cristã, para abençoar muitas pessoas;
• "Abra a sua boca, e eu o alimentarei." - Salmos 81.10 (NVI).
Coloque a fé em ação, sendo confiante nEle será surpreendido com sua prontidão e generosidade. Olhe para os jarros e prepare-se para que o conteúdo multiplique-se.

Impasse

Existe muita gente com estes dilemas: "Por que essa calamidade aconteceu em minha família? Por que as promessas de bênçãos para os justos não se tornam realidade para nós? Por que o meu marido/esposa, mãe/filho(a) morreu na flor da idade? Por que não consigo superar as nossas dificuldades financeiras? Por que sustentar a família é tão difícil para mim?

O incidente nos ensina a confiar em Deus em momentos de necessidade, Deus não desampara os justos, não abandona sua descendência os deixando mendigar o pão (Salmo 37.25). Além de podermos esperar dEle o suprimento das coisas temporais, muito mais ainda poderemos esperar que supra as espirituais  (Salmo 37.16, 25; Filipenses 4:19).

O agir divino

Ninguém deve esperar que um milagre idêntico ao que ocorreu com a viúva na ministração do profeta Eliseu ocorra também nos dias atuais, porém, jamais poderá deixar de crer que o Senhor cumprirá suas promessas, Ele continua disposto a sempre socorrer todas as pessoas que possuem fé, aguardam sua misericórdia estando em perigo, sofrendo com a necessidade extrema e sem nenhum meio de sair da situação por sua própria capacidade.

Através da leitura desta passagem bíblica, entendemos que uma pessoa piedosa e bem intencionada, caso seja imprudente, corre o risco de, da condição financeira estável, passar por grandes infortúnios e afluir à pobreza extrema. E lembramos que Jesus afirmou que vivendo no mundo os cristãos teriam aflições (João 16.33).

Conclusão 

Sem dúvida, encontramos na passagem bíblica 2 Reis 4.1-7 o relato de uma história de sofrimento, que aborda uma das tragédias pouco observada pelas autoridades constituídas em muitos países e pela igreja ao redor do nosso planeta, mas que os cristãos não devem jamais deixar passar em branco. Como cristãos,  em todos os lugares e em todas as épocas.devemos socorrer os necessitados, pois este é o dever de todos nós que cremos e aceitamos a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador. "Os pobres sempre terão consigo, e poderão ajudá-los sempre  que o desejarem", disse Jesus (Marcos 14.7).

É muito triste a situação do servo de Deus, na posição de chefe da família, ter morrido e deixado sua esposa e filhos em péssima situação financeira. Estar precavido quanto ao bem-estar dos seus entes queridos de sua casa é um contingência de todos os cristãos, pois "quem não cuida dos seus é pior que os incrédulos, abandonou a fé" (1 Timóteo 5.8). 

Os cristãos podem pedir ajuda a Deus em momentos de necessidade, porque Ele é capaz de fornecer abundantemente para as nossas necessidades. Deus quer que sejam aproveitados em seu reino.Ao agir de acordo com a recomendação do Senhor, Ele sempre manifesta a Sua glória, Sua bondade, Sua disposição, a Sua proteção e Sua superintendência sobre nós. O efeito multiplicador sempre se faz presente e preenche os jarros vazios - para abençoar a nós mesmos e também ao próximo.. Basta confiar e pôr a confiança em gestos efetivos que representem a nossa crença.

E.A.G.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Os milagres de Eliseu

Por Eliseu Antonio Gomes

Como definir milagres? Milagres são operações de caráter divino, fazendo intervenções na esfera física. Podem ser vistos na cura de doentes, na multiplicação de viveres, na intervenção de elementos da natureza e até na ressurreição de mortos.

O ministério profético de Elias aconteceu com muitos milagres impressionantes. E seria humanamente impossível que o número fosse superado, no entanto foi exatamente isso o que aconteceu.

Instantes antes do profeta Elias ser arrebatado ao céu a bordo de uma carruagem num redemoinho, seu companheiro Eliseu pediu a porção dobrada do seu espírito (2 Reis 2.9). Debaixo da inspiração de Deus, Elias respondeu positivamente ao pedido, mas colocando uma condicional. Era preciso que Eliseu estivesse presente no momento de sua partida, e assim ocorreu.

Deus confirmou o ministério de Eliseu com a manifestação de poder e o dobro de milagres sucedidos no ministério de Elias. O sobrenatural de Deus veio a acontecer duas vezes mais do que os realizados por Elias para comprovar que sua solicitação foi atendida.

Os milagres do profeta Eliseu. Belverede. Eliseu Antonio Gomes.  https://belverede.blogspot.com.br1 - A divisão das águas do Jordão (2 Reis 2.14);
2 - A transformação da água insalubre em potável em Jericó (2 Reis 2.21);
3 - A maldição sobre jovens zombadores (2 Reis 2.24);
4 - A profecia do surgimento das águas no vale (2 Reis 3.17);
5 - A multiplicação do azeite da botija da viúva (2 Reis 4.4);
6 - A profecia de que a mulher sunamita teria um filho (2 Reis 4.16);
7 - A ressurreição do filho da sunamita (2 Reis 4.34);
8 - O veneno da panela que não surtiu efeito (2 Reis 4.41);
9 - A multiplicação do pão (2 Reis 4.43);
10 - A cura de Naamã (2 Reis 5.14);
11 - A percepção sobrenatural à transgressão de Geazi (2 Reis 5.26);
12 - Geazi amaldiçoado com lepra (2 Reis 5.27);
13 - O machado que flutuou (2 Reis 6.6);
14 - A percepção dos planos estratégicos de guerra da Síria (2 Reis 6.9);
15 - A visão espiritual de cavalos e carros de fogo (2 Reis 6.17);
16 - O exército sírio atingido com cegueira (2 Reis 6.18);
17 - A restauração da visão do exército da Síria (2 Reis 6.20);
18 - A profecia do fim da grande fome, da abundância de viveres (2 Reis 7.1);
19 - A profecia sobre o nobre escarnecedor que iria ver o milagre da abundância, mas não participaria dela (2 Reis 7.1-2);
20 - A fuga dos sírios ao som de pelotões de carros de guerra (2 Reis 7.6);
21 - A profecia da fome de sete anos (2 Reis 8.1);
22 - A profecia sobre a morte de Ben-Hadade (2 Reis 8.10);
23 - A profecia a Hazael anunciando que ele seria um rei cruel contra os israelitas (2 Reis 8.12-13);
24 - A profecia que Jeú seria ferir a casa de Acabe (2 Reis 9.1-2,12);
25 - A profecia que Joás iria ferir os sírios em Afeque (2 Rs 13. 14-17);
26 - A profecia que Joás iria atacar e destruir a Síria por três vezes, mas não de maneira total (2 Reis 13.18-19);
27 - Ressurreição do homem tocado por seus ossos (2 Reis 13.20-21).

Assim como a vida ministerial de seu antecessor, a de Eliseu foi repleta de milagres impressionantes, realizados de muitas formas: pelos elementos água e óleo, farinha, pão, grãos, pela palavra emitida e também através da oração.

Cada milagre ocorrido não visava a glória do homem, não aconteceram com o objetivo de promover um mero show, alimentar a curiosidade humana, mas para a glória de Deus e expressão da graça e amor divino. De forma geral, foram manifestos em momentos de angústias, onde apenas Deus poderia intervir, como foi o caso da predição de alimentos para Samaria sitiada e faminta. Vários eventos mostram claramente que foram realizados com a intenção de produzir fé tanto fora como dentro dos limites de Israel. Através de cada milagre, entendemos que o Senhor está pronto para reconstruir o que está destruído, restaurar o que está perdido, na vida daqueles que estão conscientes da prontidão e disposição do Senhor.

É importante refletir, apesar de milagres não referendarem se um líder é homem de Deus, que Jesus disse "estes sinais seguirão aos que crerem" (Marcos 16.15-17).

Observamos na leitura do Novo Testamento que muitas pessoas procuraram por Jesus querendo cura. Nunca receberam censura por causa desse interesse. Ao final do ministério terreno, Cristo anunciou que os sinais continuariam através dos crentes, colocou entre os nove dons um que se chama Dons de Curar (note que está no plural; 1 Coríntios 12.9).

 Existe um contingente cada vez maior de evangélicos no Brasil. Uma parte desse número cresce impulsionado por pessoas desejosas de encontrarem solução de problemas em igrejas evangélicas. Elas assistem na televisão pregadores evangelistas fazendo convites para irem aos cultos, prometendo orar em favor delas em assuntos relativos a finanças e doenças, e também acompanham outras pessoas relatando que participaram de reuniões e conquistaram sua bênção. Nessa multidão, muitas aceitam a Jesus Cristo como Senhor de suas vidas.

Deus não mudou. Ainda nos dias atuais a ação sobrenatural do poder divino acompanha a vida de pessoas que acreditam no poder e vontade do Senhor para intervir favoravelmente em suas aflições temporais e resolvê-las.

Compilação e adaptações de:
Bible Survey, A Double Portion  of Thy Spirit, David Pyles,  http://www.bcbsr.com/survey/eli.html 
Ensinador Cristão, ano 14, nº 53, 2013, Rio de Janeiro (CPAD);
Lições Bíblicas - Mestre, Elias e Eliseu - Um ministério de poder para toda a igreja, 1º trimestre de 2013, José Gonçalves, Rio de Janeiro (CPAD).

E.A.G.

Atualizado 20/03/13 às 10h56 e em 24/04/2019 às 00h22.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A CURA MILAGROSA VERSUS A MEDICINA TRADICIONAL - EXISTE ANTAGONISMO?

Em curto espaço de tempo, duas pessoas chegaram a mim com a má notícia de que estavam doentes..
A primeira pessoa, abriu um tópico na comunidade Pr. Silas Malafaia, declarou que se trata com remédios e é acompanhada por psicólogo e psiquiatra, por causa de transtornos bipolar. Quando abandona o tratamento entra em crise. E se queixou que um alguém crente a critica por causa disso. Diz para ela que usar recursos da medicina anula sua fé em Cristo, torna sua busca da cura por meio dos milagres é em vão..
A segunda pessoa veio até mim em particular. Desolada, confidenciou que foi ao médico e este revelou que ela está com uma pequena lesão no útero, um câncer, região que se alastra rápido, precisando passar por uma cirurgia imediatamente.
.A minha resposta para ambas foi quase a mesma.
.A tal irmãzinha, aconselhando a abandonar a medicina, está cheia de boas intenções, porém, equivocada.
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Existe curas por meio da fé, no entanto, Jesus Cristo afirmou que quem está são (com saúde) não precisa de médico, mas sim os doentes. Um dos quatro homens que escreveram os Evangelhos era um médico. Lucas era médico. Confira: Mateus 9.12; Colossenses 4.14.
.Além de Lucas escrever sobre a vida de Cristo, diversos biblistas apontam para ele como sendo, também, o escritor do livro Atos dos Apóstolos, que é o relato do começo da Igreja. Por que será que Deus, em sua sabedoria perfeita, entre muitos profissionais, confiou em um profissional da medicina para relatar a vida de Jesus? É porque não há pecado algum em usar tratamentos médicos!
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Então, quem está acometido de doenças, que se cuide! Confie no poder de Deus, que opera por meios milagrosos e também confie na cura vinda por meios naturais, dentro dos hospitais.
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Os melhores depoimentos de curas milagrosas são os que estão acompanhados de laudos médicos. São diversos os casos de curas pela fé que foram constatados por médicos, doenças que aos olhos humanos são consideradas incuráveis.
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E.A.G.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O CEGO BARTIMEU E A SUA FÉ

Infelizmente, a fé que Bartimeu tinha está cada vez mais rara nos dias atuais. Não estamos presenciando o Evangelho de poder, não presenciamos mais as curas na Assembléia de Deus como haviam no passado.
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E, o mais assustador em tudo isso, é que está aumentando o número de pregações afirmando que fazer o que Bartimeu fez, correr atrás de Jesus para ser curado, é errado!
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Talvez, você já tenha escutado ou lido pregadores do Ministério da Crítica hostilizando quem procure as igrejas desejosos de curas. Esses pregadores dizem que é pecado alimentar o mesmo desejo que Bartimeu tinha no coração dele.
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Bartimeu pecou fazendo o que fez? Não! Por que não? Porque encontramos no Novo Testamento, nas conversas de Jesus registradas nos Evangelhos, em grego koiné, o termo "soteria", que no equivalente português é salvar e curar. "Soteria" significa salvação da alma e do corpo (a cura), significa também alegria completa e prosperidade! Estão recusando a salvação = "soteria"!
.Será que quando Jesus voltar encontrará a fé de Bartimeu na terra?
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E.A.G.