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quinta-feira, 31 de março de 2022

Lightyear: o beijo entre personagens do mesmo gênero no filme da Disney

Hawthorne, a cientista
 Cenas retiradas e recuperadas
Lightyear, animação da Disney derivada de Toy Story, tem estreia nos cinemas prevista para 16 de junho e promete mostrar cena de beijo entre personagens do mesmo gênero. 

No início deste mês, funcionários da Pixar Animation Studios, enviaram uma declaração conjunta ao alto escalão da  Walt Disney Company, alegando que os executivos da empresa impediam frequentemente "afeição abertamente gay" em seus filmes. A Pixar é uma empresa de propriedade da Disney.

A alegação de censura tornou-se pública como parte de um protesto maior. A Disney teria financiado

quarta-feira, 30 de março de 2022

O pedido de desculpas de Will Smith a Chris Rock

No domingo, 27, O Oscar foi lançado ladeira abaixo no depois que Will Smith invadiu o palco e atingiu Chris Rock no rosto quando o comediante fez uma piada sobre sua esposa Jada Pinkett Smith. O tapa aconteceu minutos antes de Smith ser declarado pela primeira vez melhor ator. na cerimônia. No discurso de agradecimento, ele também fez um pedido de desculpas choroso, desculpou-se  com a Academia com seus colegas indicados, mas não com Chris Rock.

Um tweet na conta oficial da Academia dizia: "A Academia não tolera a violência de qualquer forma. "Esta noite estamos muito felizes em comemorar nossos vencedores do 94º Oscar, que merecem este momento de reconhecimento de seus colegas e amantes do cinema em todo o mundo."

terça-feira, 29 de março de 2022

Todo o mundo odeia o Chris Rock?

Não acredito que o tapa desferido por Will Smith em Chris Rock tenha sido verdadeiro. Na minha opinião foi um golpe de publicidade. O movimento ao receber o impacto violento da palma da mão no rosto não é aquele, quando real a pessoa agredida se desequilibra. 

Assim como aconteceu com os concursos de miss, agora ocorre com o evento de premiação do Oscar: cai no limbo do desinteresse coletivo. Quem sabe o nome dos

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Cadê o dublador do Jackie Chan?


Entre um e outro intervalo da novela Gênesis (Record TV), Jackie Chan, o chinês que fez alguns sucessos com filmes em Hollywood entre 1990 e parte dos anos 2000, realiza uma dancinha estranha, coreografia acompanhado de outros chineses mais jovens. Seu rosto parece ter sido retocado pela arte da computação gráfica. Ao final do jingle chato, o ator fala algo de difícil compreensão.
 
O comercial tem versões para Filipinas, Tailândia, Malásia e Singapura etc. Precisei assistir três vezes para compreendê-lo. Ele diz: "Compre online da Shopee, baixe agora o app.



sábado, 10 de julho de 2021

13 lições que o Superman pode ensinar a você


1. Você está neste mundo, mas não pertence a ele.

"Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" - João 17.14-17.

"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas. Filipenses 3.20-21.


sábado, 10 de abril de 2021

A vida é uma jornada. Texto de Charlie Chaplin?



Charles Chaplin, ator inglês, intérprete de filmes na maioria em curta-metragem que ele mesmo dirigiu, a maior parte de curta-metragem, entrou para a história cinematográfica graças ao seu personagem Carlitos.

Muitas frases de efeito circulam pelas redes sociais, o crédito de autoria é atribuído a Chaplin. Como ele se declarava ateu, todas as frases de cunho cristão são colocadas em dúvida se realmente ele as escreveu.

Eis algumas:

• 1. Viva o presente com responsabilidade, pois, a lei agraria é implacável: tudo o que homem plantar ele vai colher! 

• 2. Nada é eterno neste mundo, nem mesmo nossos problemas.

• 3. Gosto de andar na chuva, para que ninguém veja minhas lágrimas.

• 4. O dia mais desperdiçado da vida é o dia em que não rimos.

• 5. Os seis melhores médicos do mundo: sol; descanso; exercício; dieta; autoestima; amigos.

• 6. Se você ver a lua, verá a beleza de Deus.

• 7. Se você ver o sol, verá o poder de Deus.

• 8. Se você se olhar no espelho, verá a melhor criação de Deus.

• 9. Somos todos turistas, Deus é o nosso agente de viagens que já definiu os nossos roteiros, reservas e destinos.

• 10. A vida é apenas uma jornada, viva o presente!

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Vídeo dramatiza o evento 'A Segunda Vinda de Cristo'

"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o Senhor de vocês. Porém, considerem isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Por isso, estejam também vocês preparados, porque o Filho do Homem virá à hora em que vocês menos esperam" - Mateus 24.42-44 (NAA).

A Segunda Vinda de Cristo
A Bendita Esperança do Crente e a Grande Tribulação
► Morte e Ressurreição
► O Tribunal de Cristo e os Galardões
O Céu Físico e o Céu Trono de Deus Morada dos Salvos



terça-feira, 27 de agosto de 2019

Antonio Fagundes decepciona admiradores da sua carreira artística

Quem é Antonio Fagundes?

Antonio Fagundes é um carioca que fez sua vida na cidade de São Paulo. Nasceu em 18 de abril de 1949, casou-se duas vezes e é pai de quatro filhos. Começou a atuar no teatro em 1964 e na televisão e cinema em 1968. Desde então, se mantém em atividade nos três meios artísticos. Recebeu prêmios por seu trabalho.

Como cidadão que pensa em política, Antonio Fagundes faz parte da ideologia de esquerda, que os brasileiros rejeitaram nas últimas eleições. As ideias dele estão fundamentadas em sua cabeça de agnóstico. Aliás, se vemos ateus e quem não afirme ou negue a existência do Criador, não apoiando Jair Bolsonaro, esta é mais uma razão para saber que o Brasil segue no rumo certo.

Ao dizer que jamais apoiaria Bolsonaro, seu posicionamento não representa a grande maioria dos eleitores - inclusive entristece pessoas que seguem seu trabalho. Quantos brasileiros escolheram o atual presidente? A contagem de votos apontou o número 57,7 milhões. Neste número de pessoas, estão muitos que observam o que o ator faz e fala.

A imagem de Fagundes é atrelada ao Partido dos Trabalhadores. A grande massa da população brasileira o associa ao canal de televisão Rede Globo, por ser participante em muitas das suas produções.

Embora o global não levante bandeiras, espalhafatosamente, ele também faz parte da turma que ao invés de escolher a argumentação e o respeito aos que, ideologicamente, pensam diferente, prefere insultar, cuspir, confundir. Mesmo que não aja igual alguns colegas da sua profissão e gente do partido  de Lula, tem a sua parcela de culpa por se omitir quando os amigos cometem essas atitudes atrozes.

Fagundes aparenta ser alguém do círculo social que aceita uma criança junto de uma pessoa adulta nua em museu, como se tal aberração fosse arte; talvez consinta com manifestações LGBT que desrespeitam as imagens usadas pelos católicos; e aplauda as manifestações de mulheres seminuas em áreas públicas; pode ser que seja tolerante com anarquistas que queimam pneus para bloquear estradas e vandalizam vidraças e caixas eletrônicos de instituições bancárias.

Como ator, na minha opinião, Fagundes tem um estilo que não me agrada. Quase sempre, aparece fazendo personagens como se todos os personagens fossem um só, usa os mesmos trejeitos em suas atuações, tem os mesmos palavreados, faz uso dos mesmos tons na voz. Deixa a impressão de que quem assistiu uma apresentação dele, já viu todas. 

Eu tenho a Palavra de Deus como regra de fé e conduta. Então, apesar de não considerar a atuação do Fagundes expressiva, e discordar de sua posição política,  eu o respeito como gente. Eu o vejo como uma alma por quem Jesus Cristo morreu, uma pessoa que é amada por Deus e que Deus quer salvar da condenação eterna.

Por que Fagundes disse que jamais apoiaria Jair Bolsonaro?

Atualmente, a imagem da TV Globo sofre com um índice considerável de rejeição. Assim sendo,  Antonio Fagundes não se dispor a apoiar Jair Bolsonaro em nada muda a condição da figura política do presidente da república, em uma eventual reeleição. Fagundes, e o quadro de atores e atrizes mantidos como funcionários pela emissora, não possui força suficiente para formação de opinião política. A aversão é tanta que, o pedido de posicionamento ao telespectador, resulta em reação contrária ao que foi solicitado.

É quase uma certeza absoluta: Fagundes sente falta do dinheiro saído dos incentivos fiscais do governo federal. Verbas milionárias da Lei Rouanet para custear suas peças teatrais não chegam mais em suas mãos como era antes. Quantos estão dispostos a ir ao teatro? O patrocínio de empresas privadas deve ser algo difícil de se conseguir. Para ele, o dinheiro que entra pela bilheteria deve ser abaixo do satisfatório. A razão da lamúria de Fagundes, e de muitos outros artistas da arte cênica e da música, acontece porque o atual presidente do Brasil não é favorável à farra com o erário público.

Por que eu votei em Bolsonaro?

É preciso analisar todo o contexto da situação que existiu no segundo turno da última eleição presidencial. Naquela ocasião, sobraram duas escolhas. Ou votar em Fernando Haddad, favorecendo o PT (na semana passada Haddad sofreu mais uma condenação) ou em Bolsonaro (homem católico e casado com uma mulher evangélica). 

O PT apoia o aborto e a Bíblia condena; o PT apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a Bíblia apresenta o quadro um homem e uma mulher; o PT é a favor da ditadura comunista no Brasil, que é a força mais destrutiva contra o cristianismo. Por ser assim, eu optei voltar em Bolsonaro, inclusive fazendo campanha em seu favor. 

Além disso, resolvi votar em Bolsonaro por causa daquele ataque com faca que ele sofreu, que quase o matou. Pense, se tentaram matá-lo, é porque existe uma força poderosa e muito mal que desejou estar no lugar dele, custasse o que custasse, inclusive a morte de um ser humano. Imagine como estaria o Brasil, se estes que tentaram matá-lo estivessem agora na presidência da nossa nação!

Meu voto e apoio a Bolsonaro leva em conta que ele não é o salvador da pátria. Minha posição em favor da sua candidatura foi feita sabendo que ele é um ser humano falível. É preciso orar para que ele possa mais acertar do que errar, porque só as boas intenções não bastam.

Conclusão.

Eu não entendo os cristãos que votam no PT. A pessoa diz crer em Jesus como seu único e suficiente Salvador, fala que segue a Jesus como seu Senhor, e congrega em uma igreja, regularmente. Não tem base bíblica para apoiar o Lula e o PT. Então, a vida cristã dessa pessoa é uma grande incoerência, porque as ideias marxistas são todas contrárias ao Evangelho de Jesus Cristo.

Proponho aos petistas, que dizem crer em Cristo como Salvador e Senhor, que façam a sua escolha. Não é possível servir a dois senhores, sirvam a Jesus Cristo, de corpo, alma e espírito.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Rutger Hauer: holandês, ambientalista, escritor, ator, morto

Rutger Hauer foi acometido por uma doença, não declarada pela família, e esta o levou ao óbito em curto espaço de tempo, na sexta-feira, 19 de julho de 2019. Faleceu em sua residência, na Holanda, sua terra natal; estava com 75 anos de idade. Deixou Ineke, a esposa com quem foi casado por 50 anos. Foi pai de Ayaha Hauer, atriz, filha de sua primeira esposa, Heidi Merz, e avô do modelo Leandro Maeder.

Abaixo, imagens do filme The Hitcher (A Morte Pede Carona), de 1986.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Ator Paulo Betti decepciona ao desrespeitar ambiente de culto na Igreja Universal

Paulo Betti como Ed Mort.  Cinema brasileiro 1997  Personagem de Luis Fernando Veríssimo no cinema brasileiro. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br
Divulgação
Paulo Betti como Ed Mort.
 Cinema brasileiro 1997.
 Personagem de Luis Fernando Veríssimo.
Ator Paulo Betti decepciona admiradores de seu trabalho ao desrespeitar ambiente de culto na Igreja Universal.

Teresina (Piauí); noite de segunda-feira, 22 de abril de 2019: Paulo Betti entra em templo da Igreja Universal do Reino de Deus, mas não com a intenção de adorar ao Senhor, se faz presente no local com a intenção de registrar em filmagem de celular o ambiente de culto. É convidado a desligar o aparelho ou se retirar. Sai do lugar criticando Edir Macedo, o pastor da congregação e o equipamento de som e imagem usados na cerimônia.

As suas próprias palavras são flagrantes de desrespeito aos religiosos na IURD. Suas próprias capturas de imagens - postadas em sua rede social e logo depois apagadas (mas copiadas por internautas antes de deletadas) são um conjunto consistente de demonstração de preconceito contra todos os cristãos evangélicos, mesmo que inconscientemente.

Não é necessário ter muitos neurônios funcionando bem para entender que filmar o momento de culto das pessoas é ação inconveniente. Não faço parte da IURD. Eu me solidarizo com quem seja nesta situação chata que experimentaram. Não gostaria de ter o meu momento devocional atrapalhado dessa maneira.

Betti perguntou: "Por que não posso gravar?"; "Não querem que revelem o quê?"; “Por que não pode? É algo obsceno que acontece ali?”. A resposta é outra pergunta: Pediu permissão para as pessoas cuja imagem você gravou? Se não há permissão delas, não poderia gravar ou veicular a gravação. Vá consultar a Constituição Federal e o Código Civil sobre direito de imagem.

Antes de cometer este ato antipático, Betti deveria se lembrar que o ambiente de uma igreja, principalmente durante o andamento de uma reunião entre o líder religioso e a membresia, por se tratar de uma ação de fé, não deve ser violado. Inclusive, como um cidadão brasileiro que julgamos ser pessoa dotada de informação suficiente para entrar e sair de qualquer local sem criar problemas, jamais deveria esquecer que uma das cláusulas da Constituição Federal protege a expressão de fé do cidadão brasileiro e caracteriza como inviolável o ambiente do culto.

sexta-feira, 29 de março de 2019

A Paixão de Cristo - comentários contrários e favoráveis ao filme do ator Mel Gibson

Blog Belverede. A Paixão de Cristo, o filme de Mel Gibson. https://belverede.blogspot.com.br

Por Eliseu Antonio Gomes

A Paixão de Cristo (o título em inglês é Passion) é uma produção cinematográfica americana de 2004. Drama épico. O ator Mel Gibson co-escreveu, dirigiu e produziu; teve Jim Caviezel interpretando Jesus Cristo. A maior parte foi filmado no estúdio italiano Cinecittà.

O filme foca as últimas doze horas de Jesus. Em algumas partes do filme aparecem cenas de momentos anteriores às doze horas, surgem como se fossem lembranças o tempo da infância e da juventude, durante o Sermão do Monte, em preleção particular ao seleto grupo de discípulos e o episódio da partilha do pão na Ceia.

A equipe de divulgação do filme alardeou que as falas dos atores aconteceram nos idiomas em que as pessoas da geração de Jesus se comunicavam, mas eruditos no aramaico e hebraico dos tempos bíblicos criticam a informação, alegando que os diálogos eram sofríveis.

Premiações e bilheterias

O ator Jim Caviezel recebeu três indicações de Melhor Ator. Sendo duas do MTV Movie Awards, nos Estados Unidos e México, mas só ganhou a do Movie Guide Awards - cerimônia anual de premiação para o entretenimento cristão e familiar, realizada todos os anos em Hollywood e transmitida no Hallmark Channel na mesma época em que é realizada a festividade de distribuição do Oscar.

Quanto ao Oscar, o mais popular entre os prêmios para a indústria de cinema em todo o mundo, o filme de Gibson concorreu nas categorias de Melhor Maquiagem (venceu Desventuras em Séries), Melhor Fotografia (o vencedor foi O Aviador) e Melhor Trilha Sonora (Em Busca da Terra do Nunca foi o premiado).

Segundo uma teoria publicada às vésperas da premiação pela revista Newsweek, os olhos de soslaio e a torcida de nariz, - feita pelos membros da Academia premiadora da estatueta do Oscar - contra A Paixão de Cristo, ocorreu porque entre os jurados haviam muitas pessoas de origem judaica, que consideraram o filme como veiculador de mensagem fundamentalista e de discórdia, desrespeitoso, preconceituoso, violento e o acusaram de anti-semita.

Em óbvia estratégia mercadológica, A Paixão de Cristo estreou nos Estados Unidos em 25 de fevereiro de 2004, na quarta-feira de cinzas e começo da Quaresma. Na primeira semana de exibição, alcançou $83,848,082, ficando em quarto lugar no ranking de lançamentos de filmes durante o período de sete dias. No total, lucrou $370,782,930 naquele país e continua a ser o filme restrito de maior bilheteria na história do cinema americano. No mundo, é o filme com fala não inglesa de maior arrecadação de todos os tempos.

De acordo com uma declaração de Rubens Ewald Filho, em 23 semanas em cartaz, o filme obteve a cifra de R$ 45 milhões.

Gibson versus comunidade judaica

A opinião negativa da comunidade judaica ocorre porque o roteiro original do filme trouxe a passagem de Mateus 27.24-25, referente ao episódio em que Pôncio Pilatos lava suas mãos e lança a maldição do sangue contra os judeus que incriminavam Jesus e queriam vê-lo morto. Pilatos diz que o sangue inocente de Cristo recairá sobre os judeus e os judeus respondem "o sangue dEle caia sobre nós e os nossos filhos".

Este texto bíblico é interpretado ao pé-da-letra por muita gente, que acredita que a Diáspora de 2 mil anos e o Holocausto aconteceram por causa do pedido de morte ao Messias. Se sim ou não, o fato é que ao lançar o filme em VHS e mídias mais modernas, Gibson extraiu as cenas mais violentas e a trecho bíblico sobre a maldição do sangue.

O Gêtsemani

O cenário de abertura é o Jardim do Getsêmani. As primeiras cenas de A Paixão de Cristo é composta por Jesus sendo tentado por Satanás, que aparece em forma humana, circunstância que não está registrada nas páginas da Bíblia Sagrada. Jesus está angustiado e os discípulos sonolentos ou a dormir sob o relento. Seu suor cai em gotas de sangue.

Mel Gibson, em nome da arte contemporânea, mostra Jesus pisando na cabeça de uma serpente ali naquele momento. Embora a situação tenha o seu sentido teológico, os Evangelhos não apresentam isso naquele lugar.

Na sequência, a deslealdade de Judas Iscariotes. De posse das trinta moedas, ele perpetua a traição com um beijo. Tentando evitar a prisão de seu Mestre, Pedro usa sua espada e corta a orelha de um dos guardas do templo. Então, milagrosamente, Jesus coloca o órgão cartilaginoso em seu devido lugar. A tropa prende-o e o conduz ao Sinédrio. Pedro segue-os de longe. E João avisa sobre a ocorrência para a mãe de Jesus e para Maria Madalena.

Jesus no interrogatório, perante Pilatos e Herodes

O Sumo Sacerdote Caifás toma para si o julgamento de Jesus e expulsa sacerdotes contrários ao tribunal religioso. Pergunta a Jesus se Ele é o filho de Deus e Ele responde "Eu sou". Em sinal de repúdio a resposta proferida por Cristo, Caifás rasga suas vestes, condena-o como judeu blasfemo e sentencia-o à morte.

Distante, Pedro assiste o desenrolar do drama sem se identificar, por três vezes perguntam a ele se seria um dos doze discípulos e ele mente sobre isso. Os olhares dele e do Mestre se encontram, e Pedro foge daquele ambiente em lágrimas. 

Em outro lugar, amargurado com o que fez, Judas quer devolver o dinheiro recebido em troca da sua traição, os sacerdotes que o pagaram se recusam a ter as trinta moedas de volta. Ele é afligido de maneira deplorável por espíritos malignos, encontra uma corda amarrada em um animal morto e afastado do centro populacional de Jerusalém usa-a para dar cabo de sua vida por meio do enforcamento. A ação demoníaca não está relatada na Bíblia Sagrada.

Caifás envia Jesus para Pôncio Pilatos, para que ele endosse a pena capital contra Jesus, porém, ao interrogá-lo o governador da Judeia não reconhece nenhuma conduta errada nEle e manda à presença de Herodes com o objetivo de Herodes proferir a decisão definitiva, então Jesus é tido como inocente por Herodes e devolvido para Pilatos.

Então, Pilatos, pergunta ao povo se preferem a soltura de Barrabás, um criminoso, ou de Jesus, considerado um inocente. Em polvorosa, a multidão escolhe a soltura do malfeitor. Desolado, ordena que Jesus seja chicoteado mas não morto. Com as mãos presas em um pilastra e a pele das costas à mostra, um soldado lança as correias do chicote em Jesus, enquanto sua mãe assiste a tudo sem nada poder fazer. Soldados zombam dEle, colocando em sua cabeça a coroa de espinhos. Caifás não aceita apenas a tortura, quer vê-lo morto; apoiado pela multidão grita palavras de ordem: crucifica-o. Pilatos, com receio da reação da multidão não faz caso da liberdade de Cristo, não se importa em restabelecer a ordem e fazer justiça, lava as mãos diante dos olhos de todos os presentes, solta Barrabás e ordena a crucificação do Cordeiro de Deus.

A constituição da cena das chibatadas é realista e forte. e passam sensação de realismo; as tiras do instrumento torturante possuem peça cortante e realmente parecem machucar. Nesta altura do filme, eu vi pessoas na plateia da sala de cinema chorando.

O trajeto da Via Dolorosa

Ao carregar a cruz em direção ao Calvário, Jesus encontra-se com sua mãe, diz uma frase que não está registrada nos Evangelhos, apenas no Livro do Apocalipse: "Veja mãe, eu farei tudo novo", que alude à "Eis que faço novas todas as coisas". Dentro deste cenário, a sentença messiânica não parece ter o mesmo brilho escatológico em que está posta nos escritos de João.

Simão de Cirene é forçado a ajudar carregar a cruz.

Ainda na caminhada ao Calvário, uma mulher desconhecida enxuga o rosto de Jesus com seu véu. Tal situação não consta em nenhuma das quatro narrativas dos Evangelhos. Gibson faz uso do capítulo 7 do livro apócrifo Atos de Pilatos, escrito no quarto século e também do livro medieval Meditações Sobre a Vida de Cristo, escrito por volta de 1.380, atribuído a Pseudo Boaventura (sic). Segundo a lenda, a toalha utilizada teria ficado marcada com as feições do rosto do nosso Senhor, coisa parecida com a tradição católica, que defende o mesmo suposto em relação ao Santo Sudário. É dito que esta mulher seria a mesma pessoa a quem Jesus curou de um problema hemorrágico, embora os evangelistas não tenham citado seu nome (Mateus 9.20-22; Lucas 8.43-48). A tradição diz que depois ela teria usado a toalha para curar o imperador Tiberius; muitos católicos acreditam que este mesmo pano está preservado na Basílica de São Pedro. Católicos referem-se a ela como Santa Verônica.

No Calvário

Os pés e mão de Jesus são pregados ao madeiro. O madeiro é fincado ao chão e Ele agoniza entre dois bandidos, sendo que um deles é Barrabás. Cristo ora em favor de todos que lhe fazem tamanho mal, pedindo que os perdoe por aquela ignorância. Ele redime o criminoso que arrependido de seus pecados, anunciando que naquele mesmo dia estaria junto a Ele no Paraíso.

Em agonia, Jesus brada "nas tuas mãos entrego o meu espírito" e falece. Para este momento, Mel Gibson se dá ao direito de apresentar novamente uma licença artística: uma única gota de água cai do céu, talvez, como um simbolismo remetido ao choro de Deus. Quando o pingo encontra o solo, a natureza se agita: a luz do sol desaparece e a escuridão domina o entorno da crucificação, abalos sísmicos atingem o templo e rasga em duas partes, de cima abaixo, o pano que cobre o Santo dos santos.

Soldados quebram as pernas dos criminosos, um dos lados do corpo de Jesus é perfurado. O Novo Testamento não relata Satanás gritando, nada fala sobre a mãe e os amigos de Cristo abraçarem o corpo sem vida do Salvador, porém, o filme tem estas cenas.

A produção termina com Jesus ressuscitando e levantando-se do túmulo.

Conclusão

A licença artística em contagem de histórias bíblicas não é aceitável. Então, para muitos cristãos, A Paixão de Cristo é um filme controverso, pois não teve como base apenas os relatos de Mateus, Marcos, João e Lucas. Além dos Evangelhos, bebeu nas fontes A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em Sexta-Feira das Dores, escritos da freira Anna Catarina Emmerich, entre outras, que já foram citados neste artigo.

E.A.G. 

A Paixão de Cristo (2004), Rubens Ewald Filho - https://cinema.uol.com.br/resenha/a-paixao-de-cristo-2004.jhtm/

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Homem-Aranha e conflitos da Igreja Atual

Homem-Aranha no Aranhaverso 
Animação da Sony Pictures é indicada ao Oscar 2019

Em agosto de 1962 chegava às bancas dos Estados Unidos a primeira história em quadrinhos do Homem-Aranha. Criado por Stan Lee e Steve Ditko, o personagem trazia uma nova temática aos gibis: os problemas comuns do ser humano.

Até então, quem lia revistas de quadrinhos nunca havia encontrado histórias nas quais o personagem tivesse a preocupação de pagar as contas no fim do mês. Ou que enfrentasse problemas para conseguir agradar a namorada. Muito menos que tivesse que driblar os valentões da escola, que o humilhavam diariamente.

E o que os criadores do Homem-Aranha fizeram foi justamente explorar esses dilemas com os quais todos vivemos, em aventuras de combate ao crime. O resultado foi tão espantoso que a fórmula se repetiu em diversas revistas. A partir daí, não era mais possível imaginar um super-herói sem crises emocionais, traumas e medos.

O interessante é que em algumas igrejas estamos vivendo um momento absolutamente inverso a tudo que pode explicar o sucesso do Homem-Aranha.

Enquanto as histórias do herói valorizam os conflitos de um ser humano comum e os problemas de alguém com “os pés no chão”, mostrando que não existe poder que dê vitórias em todas as áreas da vida, algumas igrejas e líderes religiosos fazem o discurso inverso. Insistem em seus sermões numa suposta autoridade que podemos exercer sobre Deus, pela qual temos condição de exigir alguma coisa do Criador, determinando bênçãos em nossas vidas. Para esses líderes religiosos, o cristão não vai enfrentar derrotas nunca, a menos que tenha uma fé insuficiente, fraca e pobre.

Esses aí, logo vão dizer que a morte de Jesus Cristo na cruz se deu pela falta de fé do Filho de Deus…

Voltemos aos quadrinhos do Homem-Aranha. Quando Peter Parker foi picado por uma aranha que lhe daria poderes, isso não lhe garantiu uma forma fácil de ganhar dinheiro, nem um lar rico, nem um bom círculo de amizades. Grandes poderes só trouxeram grandes responsabilidades.

E é um modelo de vida assim que encontramos nas palavras de Jesus. Falando de uma forma figurada, quando somos “picados” pelo amor de Deus, salvos por Ele, passa a correr em nossas veias um sangue que nos torna “mais que humanos”, sim. Somos filhos do Altíssimo. Ganhamos o “poder” de conversar com o Pai sem intermediários, de ouvir Sua voz, de adorá-lo e de seguirmos seus ensinamentos. Mas não ganhamos nenhuma garantia de que nossos problemas desaparecerão!

Pelo contrário, nos ensina Jesus que “no mundo teremos aflições”, e que devemos ter “bom ânimo”, porque ELE venceu o mundo. E a nossa responsabilidade é levar essa mensagem adiante.

A Bíblia ainda fala que muitos serão mortos pelo evangelho, serrados ao meio, perseguidos e injustiçados em nome de Deus. Entretanto, parece que essa mensagem não faz mais sucesso em nossos púlpitos, é evitada para não afugentar congregações que preferem se embebedar com promessas de felicidade e riqueza, entre gritos e gemidos de aleluia.

Fuja disso.

Fonte: Deus no Gibi - https:// bit.ly/ 2S5OnKQ | Autoria não identificada. 

sábado, 10 de março de 2018

Quem era Maria Madalena, segundo os relatos bíblicos?

O Arrependimento.
 Tela de Domenico Fetti
(Roma, 1589 † Veneza, 1623)

Eliseu Antonio Gomes

Maria Madalena, discípula de Jesus, era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. Os autores dos quatro Evangelhos identificam-na como uma das mais fervorosas seguidores de Jesus, pessoa intrépida e testemunha ocular essencial dos momentos mais marcantes da vida de Cristo. 

Não se sabe se "Madalena" era seu sobrenome ou se representa Magdala, uma vila no litoral oeste da Galileia, três a cinco quilômetros de Tiberíades, local que provavelmente teria nascido.

Ela é mencionada em nove listas de mulheres que seguiam Jesus e encabeça oito delas, o que sugere que talvez exercesse a posição de liderança do grupo feminino das seguidoras de Cristo (Mateus 27.55, 56, 61; e 28.1; Marcos 15.40, 41, 47; e 16.1; Lucas 8.1-3; e 24.10; João 19.25).

Alguns acreditam que ela é a mulher, que ungiu os pés de Cristo e os enxugou com seus cabelos, citada em Lucas 7.37-50. É improvável, pois Lucas não a apresentaria nominalmente no capítulo 8, se realmente relatasse sobre ela no capítulo anterior. De igual modo, não há razão para pensar que tivesse vivido como prostituta em seu passado baseando-se no fato de ser liberta de sete possessões malignas. Em 591, o Papa Gregório afirmou que Maria Madalena era uma prostituta, e este erro sobre o estilo de vida dela, antes de conhecer Jesus, permanece na mente de muitos até os dias de hoje.

Jesus expeliu sete demônios de Maria Madalena

Referências textuais: Marcos 16.9; Lucas 8.2-3.

Antes de conhecer Jesus, o coração de Maria Madalena era reduto das forças malignas. As Escrituras não informam como foi possuída por demônios, quanto tempo viveu nesta circunstância desesperadora e como teve um encontrou com Cristo. Sabemos que sua vida era socialmente perturbada. Pode ter havido momentos estranhos, gritado muito e brigado com sua família por motivos banais, afastado todas as pessoas que tentassem ajudá-la, se atirado pelo chão, espumado pela boca, sofrido convulsões, exibido publicamente o corpo como fez o endemoninhado gadareno.

Sabemos que nenhum endemoninhado recorreu a Jesus em busca de ajuda, apenas os enfermos o procuravam. Normalmente, outro indivíduo recorria a Jesus para libertar parentes ou amigos vítimas de possessão. Às vezes, Jesus intervinha sem ser solicitado.

Não está escrito na Bíblia, mas de acordo com o contexto sobre possessões malignas, a história de Maria Madalena é a de o Pastor que foi atrás da ovelha e não o contrário. Sua existência inútil e autodestrutiva se transformou em uma vida cheia de graça a partir do momento em que Jesus a socorreu, restituiu sua capacidade de raciocinar com clareza e libertou-a do cativeiro demoníaco. Após liberta, em vez de despedir, Jesus a levou para junto de seus discípulos e ela passou a integrar o privilegiado grupo de mulheres da Galileia, que juntamente com os doze discípulos, caminhavam ao lado do Senhor de cidade em cidade.
  
Magdala, às margens do Mar da Galileia.
Foto de Daniel B. Sheep em 1894.
Wikipedia

Maria Madalena, a servidora

Referências textuais: Mateus 27.55; Lucas 8.1-3; Marcos 15.40-41.

Jesus, acompanhado por seus discípulos por diversas cidades, por um período breve de três anos de evangelismo, anunciava a salvação, curava os enfermos, libertava as almas cativas das trevas. Eles não tinham grandes recursos para a própria sustentação financeira durante toda aquela extensa missão, que demandava constantes viagens, pois se concentravam todo o tempo em benefício da obra espiritual. Os gastos com a alimentação, com a lavagem e a manutenção das suas roupas, e com a pousada, implicava em custos consideráveis. Então, Deus preparou corações voluntários; havia a ajuda e a hospitalidade de pessoas solidárias, e assim o ministério terreno de Jesus alcançou êxito pleno.

Entre as pessoas que comprovaram ter engajamento com a causa de Jesus, estão algumas mulheres, como Maria Madalena e Joana, apesar de que muitas outras também tenham colaborado nessa assistência e trabalho significativo para a subsistência de Jesus e seus discípulos. Elas se empenharam em servi-lo porque estavam extraordinariamente gratas pelas bênçãos que lhes foram concedidas por Jesus, transformaram gratidão em ação, como deveriam fazer todos aqueles que Ele abençoa com a sua salvação. 

Maria Madalena, nos episódios de tortura, julgamento, crucificação e morte

Nos episódios da crucificação, Maria Madalena deve ter se sentido totalmente confusa. Deve ter ouvido os diálogos tensos entre seu Mestre e os líderes religiosos. Jesus estava calado, não oferecia resistência aos que o maltratavam verbal e fisicamente. Os acontecimentos trágicos se desenrolavam sem que pudesse interrompê-los. Devota, ela e as mulheres da Galileia se arriscaram ao  acompanharem o julgamento e os sofrimentos de Cristo, pois o ambiente era hostil e violento, principalmente aos que se identificavam com o Mestre (Mateus 27.45-56; João 19.25; Lucas 23.55). Apesar de tudo, elas permaneceram próximas ao Senhor até o terrível momento da crucificação e testemunharam sua morte (João 20.15-16).  

Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, Maria Madalena ficou para trás para observar onde José de Arimateia o sepultaria (Marcos 15.44-45), pois planejava ungir o corpo de Jesus com especiarias e perfumes (Lucas 23.56).

A bem da verdade, mesmo que os discípulos tenham entrado em pânico quando Jesus se recusou a revidar os ataques, não entendessem que aquele momento era o clímax da Obra da Redenção, é preciso considerar que depois de tudo acontecido eles não omitiram a extraordinária coragem feminina neste episódio e não tentaram justificar a conduta vacilante. Eles registraram suas ações covardes e a valentia das seguidoras de Cristo nos Evangelhos.

A crucificação de Jesus Cristo.
Maria Madalena é uma das testemunhas oculares da morte do Salvador.
Fonte: FreeBibleImages.org

O relato bíblico sobre Maria Madalena no episódio da ressurreição

Referências textuais: Mateus 28.1-10; Marcos 16.1-10; Lucas 24.1-10; João 20.1-18.

Maria Madalena é figura proeminente no episódio da ressurreição.

Ainda era madrugada de domingo, o sol nem havia nascido quando as mulheres chegaram ao túmulo de Jesus, que julgavam ainda estivesse morto. Elas tinham o propósito de ungir o seu corpo, realizarem o ritual de preparação de cadáver, como era costume entre os judeus, pois isso não havia sido feito antes do sepultamento por causa da chegada do sábado. Ali, foram surpreendidas ao verem que a pedra usada para fechar o túmulo havia sido removida e encontrarem um anjo, anunciado-lhes a ressurreição de Jesus.

Pequenas diferenças ocorrem nos relatos sobre a chegada das mulheres no sepulcro. Maria Madalena acompanhou as outras mulheres, porém, conforme o relato de João nos versículos 1 e 2, em determinada altura do caminho deve ter seguido em passos mais rápidos que suas companheiras e chegou em primeiro lugar ao túmulo. Marcos (16.9) diz que Cristo apareceu primeiramente para Maria Madalena. Quando ela tomou ciência dos fatos, procurou a Pedro e ao discípulo amado e contou o que havia acontecido e depois foi alcançada pelas outras mulheres.

Depois disso, Maria Madalena retornou em companhia de Pedro e do discípulo amado e permaneceu ali chorando quando todos se foram. Não estava em condições de entender como aquEle que podia curar e ressuscitar pessoas, não salvou a si mesmo. Então, em meio ao desespero por ter encontrado o túmulo dEle vazio, pensando não restar nada mais a fazer, um dos dois anjos que apareceram ali perguntou-lhe qual era a razão das lágrimas, Maria Madalena quis saber sobre o paradeiro do corpo do Senhor (João 21.11-15). De súbito, no momento de sua intensa emoção, Cristo se fez presente, exclusivamente para ela, mas ela pensou que fosse o jardineiro. Só após Cristo gentilmente chamá-la pronunciando seu nome é que ela o reconheceu. Assim, estando pessoalmente com o Salvador, Maria Madalena é confortada pelo próprio Cristo ressurreto e depois da conversa conta aos discípulos que havia visto Jesus vivo (João 20.18).

Gli amici di Gesù. 
Coprodução: Alemanha e Itália (2000).
 Atriz Maria Grazia Cucinotta vive Maria Madalena.
 Roteiro sem fidelidade às Escrituras Sagradas.
O perfil falso de Maria Madalena (Bíblia não descreve)

Gente sem nenhum compromisso com o conteúdo da Palavra de Deus, faz interpretações sem respaldo bíblico sobre a biografia de Maria Madalena.

Feministas, com o suposto pretexto de elucidar quem realmente era a discípula de Jesus Cristo, descontentes com a identidade que a Bíblia apresenta, extraindo e distorcendo textos do Novo Testamento e também usando antigos textos extra-bíblicos - como o Evangelho de Filipe e o Evangelho de Maria Madalena - afirmam que Maria Madalena  era a líder escolhida para a Igreja. Além disso, afirmam que ela seria esposa de Jesus e mãe de um filho dEle.

O Código da Vinci, livro de autoria de Dan Brown, veiculou essas ideias equivocadas e alcançou enorme sucesso, inclusive através de uma adaptação ao cinema, filme produzido em Hollywood com atores consagrados na indústria cinematográfica. O enredo de Brown afirma, entre outras heresias, que o apóstolo amado não era João, o evangelista, mas Maria Madalena.

Roney Mara no papel de Maria Madalena

No próximo dia 15 de março, estreia nas telas de cinema do Brasil, o filme Maria Madalena, do diretor australiano Garth Davis e das roteiristas Helen Edmundson e Philippa Goslett. O longa conta com Rooney Mara, duas vezes indicada ao Oscar, como a atriz protagonista do filme; Joaquin Phoenix na pele de Jesus e Chiwetel Ejiofor como apóstolo Pedro. É produzido pela  empresa 360 WayUp, conhecida por apresentar grandes projetos no mercado cristão cinematográfico, e distribuído pelos estúdios Universal Pictures France.

Segundo o marketing dessa produção, a personagem central é a figura de uma mulher corajosa, temente a Deus, que se transforma em alguém melhor ao caminhar com o Senhor, a personagem desafia a sociedade retrógrada da época a se juntar a Jesus em sua jornada para espalhar a Palavra de Deus. E as mulheres da sociedade atual, acostumadas a tomarem decisões, situadas em posições nunca antes conquistadas nos âmbitos políticos e econômicos, se sentirão representadas por ela.

Só nos resta saber se o roteiro é ou não fiel aos relatos da Bíblia Sagrada.

Conclusão

Apesar do equívoco de interpretação dos textos bíblicos que muitos fazem sobre a identidade de Maria Madalena, sem dúvida alguma ela é uma das mulheres mais importantes do Novo Testamento. Entre todas que conheceram Jesus Cristo pessoalmente, apenas Maria de Nazaré é citada mais vezes que ela. Na galeria bíblica de exemplos femininos, seria uma perda irreparável não haver seu nome na lista. Aos estudiosos e propagadores do conteúdo da Bíblia, é um grande erro desprezar o estudo sobre esta mulher.

Maria Madalena, depois de ser libertada por Cristo da condição de escrava de sete demônios, servir ao Senhor por livre e espontânea vontade, sentir a dor de vê-lo preso, acusado injustamente, torturado, crucificado e morrer na cruz, foi a primeira testemunha ocular do surgimento do cristianismo no mundo.

E.A.G.

Compilações:
A Bíblia de Estudo da Mulher Sábia, páginas 1043, 1062 e 1063, edição 2016, Várzea Paulista - SP (Casa Publicadora Paulista).
Histórias de Mulheres da Bíblia, Eva Mündlen, páginas 119 e 120, edição 2010, Barueri - SP (Sociedade Bíblica do Brasil).
Mulheres Esquecidas da Bíblia - Encontre força e sentido em suas histórias, Carolyn James, páginas 195, 196, 197, 199, 204, edição 207, São Paulo- SP (Editora Vida)
O Novo Dicionário da Bíblia, volume 2, páginas 1006 e 1007, 4ª edição 1981, São Paulo- SP (Edições Vida Nova).
Quem é Quem na Bíblia Sagrada - A história de todas as personagens da Bíblia, editado por Paul Gardner, páginas 437 e 438, 19ª impressão 2015, São Paulo - SP (Editora Vida).

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Vida de Edir Macedo poderá ser assistida em trilogia de cinema


Segundo o colunista Ricardo Feltrin, Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, lançará sua cinebiografia entre fevereiro e março de 2018. A história será contada em três filmes. Sendo que o orçamento para cada uma dessas produções custará entre 10 a 16 milhões de reais, e não buscará verba pública da Lei Rouanet - lei de incentivo à cultura.

Feltrin afirma que, no mínimo, 7 mil figurantes participam das gravações, realizadas em várias cidades brasileiras, em Israel e outros países. O pequeno Enzo Barone representará Macedo quando ainda era apenas um menino, enquanto que o ator Petrônio Gontigo o interpretará na fase adulta. 

A trilogia tem como base o sucesso de vendas das memórias de Macedo, que, inclusive, repercutiram em matérias do The New York Times, CNN, ABC e Neweeks. Os livros foram escritos pelo jornalista e vice-presidente de jornalismo da Record, Douglas Tavolaro: "Nada a Perder" volumes 1, 2 e 3.

Frisando não haver confirmação, o colunista informa que um dos filmes registrará a perseguição que Macedo sofreu vinda da emissora Rede Globo. Durante os doze meses de 1995 a emissora de Roberto Marinho se empenhou em apresentar em seus telejornais muitas reportagens em caráter de denúncia. Segundo Macedo eram reportagens mentirosas (por exemplo, uma delas mostrava sacolas cheias de pedidos de orações e se dizia que eram cheia de dinheiro).

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E.A.G.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Val Kilmer declara que está curado de câncer e agradece a todos que oraram por ele


"O amor e a oração me curaram". disse Val Kilmer. “Sou muito agradecido a todos que oraram por mim ao redor do mundo”.

No final de 2016, o ator Michael Douglas declarou que Kilmer, também ator, estava com um câncer de garganta. Rapidamente, o intérprete de Batman em “Batman Eternamente”, negou, dizendo que o amigo estava “mal informado”.

Na realidade, Kilmer passou por um tratamento de câncer na garganta, porém afirma estar sarado. Não por um novo medicamento miraculoso ou um recurso terapêutico inovador, mas pelo “poder da oração e do amor”.

“Sou muito agradecido a todos que oraram por mim ao redor do mundo”, disse. “Muitas pessoas já foram curadas pela oração ao longo de toda a História e muitas pessoas morreram pela medicina moderna.”

Kilmer, 57 anos, combateu por quase dois anos a enfermidade. Ele revelou pertencer a um grupo que abraça a ideia que a ciência precisa caminhar junto com a fé, além disso esclareceu que conheceu Bernard Lown, o inventor do desfibrilador, aparelho responsável por ressuscitar pessoas que sofreram parada cardíaca.

“Perguntei a ele o que um médico deve fazer diante de um doente que teme perder a vida. Sua resposta foi: ‘Amar. O amor cura. Mais do que qualquer outra destreza, eu ensino aos meus estagiários para amarem a vida que eles estão encarregados de salvar’”.

Em seguida, falou sobre sua luta com a fé, que por vezes enfraquecia. “Nos dias de Jesus, não importava se a pessoa acreditava. Hoje continua não importando. Seu amor não se importa com nossos pequenos pensamentos humanos.”

Em fotos divulgadas em 2015, Kilmer foi fotografado usando um tubo na traqueia indicando que passou por uma traqueostomia. O ator não nega que passou por um procedimento cirúrgico, mas que os doutores que o atenderam oravam por ele.

E.A.G.

Com informações de Daily Mail

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Quem são os órfãos e as viúvas segundo o contexto brasileiro de hoje em dia?



Nos dias de hoje, na realidade brasileira, podemos considerar o termo "viúva" não apenas como aquela esposa que perdeu seu companheiro de casamento. É perfeitamente correto considerar o termo como "a pessoa desamparada por consequências diversas", porque as mulheres dos tempos bíblicos sofriam severamente com desamparo assistencial quando o esposo falecia. Na sociedade hebraica dos tempos bíblicos, o socorro do governo era inexistente para elas.

Em nossa atualidade brasileira, a mulher enlutada, se em vida o falecido era um trabalhador vinculado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tem o direito de o benefício da pensão por morte. Desta maneira, pode viver com um auxílio financeiro mensal.


Na segunda ilustração, vemos a atriz Vivien Leigh interpretando Scarlett, uma viúva, no filme E O Vento Levou. Ao seu lado, Rhett Buttler (o ator Clark Gable) faz o papel de um homem aventureiro que, ao invés de consolar Scarlett pela perda recente do marido que foi para a guerra e morreu, atraído por sua beleza, esquece as boas maneiras e diz-lhe galanteios grosseiros tentando conquistá-la

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais severo!" - Mateus 23.14.

"Se alguma crente tem viúvas em sua família, socorra-as, e não fique sobrecarregada a igreja, para que esta possa socorrer as que são verdadeiramente viúvas" - 1 Timóteo 5.16.

"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" - Tiago 1.17. 

E.A.G.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O socorro de Deus para livrar o seu povo


O-socorro-de-Deus-para-livrar-o-seu-povo-a-historia-da-rainha-Ester-licao-11-Elinaldo-Renovato-Licoes-Biblicas-EBD-CPAD-professor-O-Deus-de-toda-provisao-esperanca-e-sabedoria-divina-para-a-Igreja-em-meio-as-crises-4-trimestre-2016
Por Eliseu Antonio Gomes

Deus é fiel  no cumprimento de todas as suas alianças e promessas.

A providência de Deus na história.

O termo "providência" tem origem no latim: "pro" (antes); "videntia" ver. A definição do substantivo feminino "providência", aos dicionários da Língua Portuguesa, esclarece que "providenciar" significa "tomar medida antecipada com a finalidade de evitar uma ação futura que possa causar dano ou promover o mal"; também conta que "é a atitude cuidadosa de realizar ação concreta para a obtenção ou realização de algo, antepondo-se aos fatos de maneira eficaz".

O livro

Explicando de maneira simples, o livro de Ester pode ser considerado uma aventura romântica, com um vilão e até um concurso de beleza feminina. Apesar de parecer um conto de fantasia, tem seu lado sério, trata-se de uma obra que apresenta um relato de perseguição, uma surpreendente libertação. Mostra Deus trabalhando nos bastidores para resgatar o seu povo.

O livro de Ester tem um fato incomum: não há sequer uma menção a Deus. Isso e o fato de Ester haver se casado com um não judeu fez com que muitos rabis e mestres judeus ficassem receosos sobre a inclusão deste livro no canon das Escrituras Sagradas.

Hadassa e Mardoqueu

Mardoqueu (Mordecai em algumas traduções bíblicas), era pai adotivo de Ester. Nasceu na tribo de Benjamin, filho de Jair. Sem dúvida, era um homem que sonhava com a liberdade da sua gente. Ele cria que Deus faria algo que fosse capaz de romper com os obstáculos que impediam essa libertação. Vivia na fortaleza de Susã durante o exílio do povo judeu, no reinado de Xerxes.

Território de Israel: murta do campo floresce e frutifica.

Ester, nome persa, significa "estrela", é derivação de Isthar, nome de uma deusa babilônica. Seu nome hebreu era Hadassa, cujo significado é "murta".

A murta é uma planta de folhagem sempre verde, produz pequenas flores brancas de cheiro agradável, que para muitos é um perfume melhor do que o das rosas. Quando maduro, seu fruto é vermelho. Os ramos dessa planta são aproveitados na Festa dos Tabernáculos; foi citada pelo profeta Isaías junto com o cedro, oliveira, acácia e sarça (Neemias 8.15; Isaías 41.19; 55.13).

Ester era de origem benjamita assim como era Mardoqueu. Jovem graciosa que correspondeu à expectativa do Deus de Israel, cujos pais morreram na época do exílio babilônico. Possuía valores morais e espirituais que serviram para torná-la um instrumento de justiça divina para salvar sua gente. Quando criança e órfã, foi educada por Mardoqueu, seu primo (Ester 2.5.7).

Por meio do estudo da vida de Ester, que o Senhor usou providencialmente, temos a possibilidade de constatar quão grandemente Deus é fiel em todas as suas promessas. Ele preservou o seu povo, livrando-o da morte por meio dela.

O rei persa

Xerxes, rei da Pérsia, em hebraico Assuero, é retratado no livro de Ester como um rei poderoso, governante de um grande império "que reinou desde a Índia até a Etiópia, sobre centro e vinte e sete províncias" (Ester 1.1). Esta é claramente uma descrição precisa pelo menos da primeira parte de seu reinado. Além da menção no livro de Ester, Xerxes é mencionado em Esdras 4.6.

Xerxes foi um dos maiores reis do Império Persa, governou de 486 a 465. Era filho de Dario I (chamado de o Grande). Sufocou brutalmente todas as rebeliões e atacou a Grécia, onde incendiou a cidade de Atenas. Os gregos, porém, contra-atacaram e, em 466 a.C., empurram os persas de volta à Ásia Menor. Sua figura, neste episódio de guerra contra os gregos, está representada no cinema de Hollywood, no filme 300, dirigido por Zack Snyder, sendo o brasileiro Rodrigo Santoro o ator que interpreta seu personagem. Xerxes foi assassinado em 405 a.C., após perder grande parte do império.

A recusa de Vasti (1.1-12). A história de Ester começa na corte de Xerxes, rei da Pérsia, o senhor absoluto do maior império da mundo. A narrativa inicial se passa no palácio de inverno, em Susã. Ao final de um banquete que durou seis meses, o rei ordena que a sua bela rainha, Vasti, se apresente diante dele para que ele a exibisse aos convidados. Ela se nega a comparecer.

A recusa de Vasti em obedecer as ordens de Xerxes foi vista como um precedente para as mulheres de todo o  império. Xerxes se divorciou de Vasti e emitiu um decreto: as mulheres deveriam obedecer a seus maridos. O decreto reflete um princípio profundamente enraizado ainda hoje no Oriente Médio. O marido governa a casa. Somente ele tem o direito de iniciar ou dar o divórcio. Os filhos do matrimônio pertencem ao marido e, quando o divórcio acontece, ele os mantém. O desafio de Vasti a Xerxes foi assim uma ameaça à ordem social estabelecida.

Ester se torna rainha (2.1-18). Furioso, Xerxes destitui Vasti do trono e promove um concurso de beleza para encontrar uma nova esposa. E a vencedora é uma jovem chamada Ester. Ela é judia, mas segue os conselhos do seu primo Mardoqueu e esconde este fato. 

Por que Ester foi colocada no palácio real de Assuero? O Senhor colocou Ester no palácio, tornando-a rainha com o propósito de que ela pudesse intermediar em favor do seu povo. O rei persa nomeando Ester como rainha, ilustra como Deus pode mudar o coração dos ímpios para que eles cumpram seus propósitos (Provérbios 21.1).

Embora Ester tivesse sido escolhida e coroada rainha do grande império persa, não se orgulhou, nem se envaideceu por causa da sua posição social e poder que acabara de receber. Não desprezava os conselhos de Mardoqueu, de condição humilde, nem menosprezou sua tradição espiritual. Ao contrário, manifestava um espírito de mansidão, humildade e submissão após tornar-se rainha, como sempre fizera antes,

Na posição de rainha, Ester tinha condições de ajudar o seu próprio povo, o que se tornou necessário cinco anos mais tarde, quando a crise chegou até os israelitas. Eles corriam sério risco de serem exterminados, mas isto não aconteceu porque o Senhor é fiel, e mostrou-se presente livrando o seu povo da morte.

Mardoqueu salva o rei (2.19-23). Com a ajuda de Ester, Mardoqueu consegue alertar o rei sobre uma conspiração de assassinato, e seu aviso sobre o golpe é escrito nos registros oficiais do reino.

A conspiração de Hamã (3.1-15). Hamã, um alto oficial persa, insiste que o povo deveria curvar-se diante dele. Mardoqueu se recusa a isso, e Hamã planeja vingar-se. Ele manipula o rei e consegue que ele assine um decreto autorizando que todos os judeus sejam executados.

Mardoqueu pede ajuda (4.17). Desesperado, Mardoqueu pede a Ester que interceda junto ao rei pelo bem de seus compatriotas judeus. Ester espera o momento certo de falar.

Hamã constrói uma forca (5.1-14). Uma noite, Xerxes não consegue dormir e, para passar o tempo, ordena que leiam para ele os registros oficiais. Durante a leitura, ele é lembrado da boa ação de Mardoqueu e decide recompensá-lo. Ele convoca Hamã, o qual já havia se preparado para a morte de Mardoqueu, para que fizesse os preparativos da homenagem.

Por haver recebido o alerta sobre a trama do golpe, em dias futuros Xerxes decidiu transformar Mardoqueu na segunda maior autoridade de seu reino (Ester 10.3).

Xerxes honra Mardoqueu (6.1-12). Hamã se sente profundamente humilhado quando descobre que Modecai seria honrado.

Ester salva seu povo (7.1-10). Durante um banquete, Ester conta ao rei sobre a terrível situação em que ela e o seu povo se encontravam e revela os planos de Hamã. O rei manda enforcar Hamã na forca que ele próprio havia planejado usar para matar Mordecai.

Hamã foi enforcado como resultado da justa intervenção de Deus.

A defesa dos judeus (8.1-17). O decreto de Xerxes continuava em vigor, Nem mesmo o próprio monarca poderia rescindir a resolução oficial que havia assinado para atacar os judeus. Porém, em resposta a solicitação de Ester, foi redigido um segundo decreto no qual ele dá permissão para que os israelitas se defendam, outorga aos judeus o direito de fazerem oposição armada e de se protegerem no dia decretado para sua destruição.e assim, os judeus são salvos.

Em geral, Deus não realizou o livramento do seu povo, sem a participação deste; porém, Ele está sempre com o seu povo para lhe prover o livramento. Aqui, o livramento de Israel resultou da ação de Deus, com a cooperação de crentes fieis. Deus não só capacitou os judeus a se defenderem, como também fez os habitantes das terras temerem os judeus (Ester 9.2). O povo de Deus tornou-se mais respeitado devido à conspiração maligna de Hamã.

A Festa do Purim (9.20-32). No dia seguinte, eles fazem uma festa para celebrar seu livramento. Esse livramento é festejado na Festa do Purim, que é comemorada pelos judeus até os dias atuais. No entanto, tal celebração não foi instituída por Deus.

O livro de Ester é popular entre os judeus porque é lembrado durante esta festa judaica do Purim, que se tornou uma celebração nacional. A popularidade do livro entre os judeus é de fácil compreensão, o relato contido nele, de perseverança e vitória, anima os milhares de judeus que vivem espalhados pelo mundo e que não raras vezes foram perseguidos por aqueles que queriam acabar com eles ao longo da história mundial. A volta por cima de Mardoqueu sobre Hamã tem dado força a muitos que atravessam por circunstâncias parecidas no decorrer dos séculos.

Postagem paralela: Jeová é Deus festeiro  .

Conclusão

Todos os dias, um incontável número de pessoas são acordadas com o alarme de um rádio-relógio que toca em volume alto. Elas despertam para o início de um novo dia ouvindo notícias de assassinatos durante a noite, escândalos nos altos escalões do governo, tempestade que se aproximam, acidentes de carro e trânsito lento, quedas no mercado de ações, pragas invadindo lavouras e pestes se alastrando em centros urbanos. Porém, diante de todos esses "Hamãs", existe o Altíssimo, que é maior do que a morte, superior aos problemas súbitos no mundo da política; seu poder supera a força de todos os desastres da natureza, não é impedido de seguir por causa de engarrafamentos de automóveis, não é extinto em incêndios, jamais é acometido por doenças e nunca conheceu fracassos.

Através da providência divina, os desígnios do nosso Deus, em quem repousa todo o poder, são cumpridos, para que suas promessas e alianças sejam executadas de maneira absoluta em nossas vidas. Ele é fiel, livra o seu povo de toda espécie de crise.

Não permita que os problemas impeçam você de seguir em sua trajetória, não dê lugar ao desânimo em seu coração. As promessas do Senhor em sua vida não serão esquecidas, creia que Ele cumprirá o prometido, mesmo se você estiver atravessando por situações em que tudo o empurra ao fim e Deus pareça estar distante da sua vida. Tenha bem viva em sua memória Romanos 8.28: "Todas as coisas cooperam para o nosso bem".

Enfim, aprendemos com a história de Ester que nada em nossas vidas acontece por acaso. Deus usa as decisões espontâneas das pessoas, como usou o arrojo de Ester e de seu primo Mardoqueu, para proteger o seu povo (Ester 4.4). Deus colocou Ester e Mardoqueu em elevadas posições próximo a Xerxes e agiu por meio deles para proteger os judeus. Assim, uma vez mais a soberania do Senhor sobre as nações do mundo foi testemunhada, na maneira como salvou seu povo do extermínio.

E.A.G.

Fotografia da planta murta extraída do site Tiuli,com - http : / /www .tiuli  . com / forum / forum _ posts . asp ? tid = 8193 

Subsídios:
A Bíblia de Maneira Simples, Nick Page, páginas 38-38, 1ª edição 2014, Barueri/SP, (SBB).
Do que você tem medo? Derrotando seus medos pela fé. Dr. David Jeremiah, página 11, 1ª edição 2016, Rio de Janeiro - RJ (CPAD)
Lições Bíblicas - O Deus de toda Provisão, Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, 4º trimestre de 2016, páginas 78-81, Rio de Janeiro (CPAD). 
Quem é Quem na Bíblia - a História de Todas as Personagens da Bíblia, Paul Gardner, páginas 196, 467, 655, 19ª reimpressão 2015, São Paulo (Editora Vida).
O Deus de Toda ProvisãoElienai Cabral, páginas 128 e 129, 1ª edição 2016, Rio de Janeiro (CPAD).
Pequena Enciclopédia Bíblica página 371, 30ª impressão 2012, Rio de Janeiro (CPAD).  

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A vitória de Donald Trump e a derrota de Hillary Clinton e a tropa de artistas famosos


“Nós não precisamos de Jay Z ou Beyoncé. Não precisamos de Jon Bon Jovi. Não precisamos de Lady Gaga. O que precisamos é de grandes ideias para fazer a América melhor novamente”, disse Donald Trump em um discurso pouco antes de sair o resultado de que ele era o vencedor do pleito eleitoral contra Hillary Clinton.

Esta semana, que chega ao final, foi surpreendente, aos olhos de tantas pessoas ao redor do mundo; para quem acompanhava a eleição ao cargo de presidente dos Estados Unidos. Institutos de pesquisa, cientistas políticos – e ao reboque vergonhoso quase toda a mídia jornalística – dava como certeza a vitória de Hillary Clinton, torcendo abertamente por sua vitória.

A derrota de Hillary também é o fracasso de atores de Hollywood, considerados astros, como Robert de Niro e Chris Evans (o ator que interpreta o Capitão América); de atriz aclamada como estrela, como Meryl Streep (indicada dezenove vezes ao prêmio Oscar e ganhadora de três). Este revés de Hillary é um choque de realidade para gente famosa da área da música, como Bruce Springteen (Born in the USA), Bon Jovi (It's My Life). O insucesso de Hillary é também de Madonna, Jay Z, Beyoncé. 

Por quê? Porque tais artistas emprestaram suas imagens (a popularidade?) para angariar votos, fizeram comícios em favor de Hillary.

Mas, o resultado desastroso da campanha eleitoral de Hillary também é um grande desastre do presidente Barack Obama e sua esposa Michelle, que se emprenharam de corpo e alma em diversos comícios realizados em diversos estados americanos. Nunca antes um chefe-de-estado norte americano se prestou ao papel de cabo eleitoral como Obama!

Apesar de tantas declarações polêmicas de Donald Trump, eu desejei que vencesse a campanha eleitoral. Quis isso porque ele declara ser contra o aborto, enquanto Hillary é defensora ferrenha de que toda gestante possa abortar, inclusive até aos nove meses de gravidez, dizendo que a mulher é dona de seu corpo.

De fato, a mulher é dona de seu corpo, porém, o feto não é parte de seu corpo, é um novo corpo. Caso o feto fosse seu corpo, todos partos deveriam ser considerados mutilações. Não é?

Considero o posicionamento de Hillary, com relação aos abortos, uma atitude de monstruosidade, porque gravidez não é doença; o feto ou bebê é uma nova vida no útero materno, não é um tumor maligno. Qualquer pessoa com esta posição. que atenta contra o ser humano indefeso não pode ser presidente dos Estados Unidos e de nenhum outro país! Aliás, não é pessoa digna de nenhuma espécie de função que contenha status de autoridade.

E.A.G.