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segunda-feira, 14 de maio de 2018

A Bíblia, o livro da Igreja

Por Antonio Gilberto

A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Esta é a mais curta definição canônica da Bíblia. Esta posição para com a Bíblia é de capital importância para o êxito do seu estudo. Sendo a Bíblia a revelação de Deus, ela expressa a vontade de Deus. Ignorar a Bíblia é ignorar essa vontade.

O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo, e praticar a Bíblia para ser santo. Muitos leem a Bíblia somente para estabelecerem recordes de leitura. Ao ler a Bíblia, aplique-a primeiro a si próprio, senão não haverá virtude nenhuma.

Declarou corretamente certo autor anônimo: "A Bíblia é Deus falando ao homem; é Deus falando através do homem; é Deus falando como homem; é Deus falando a favor do homem; mas é sempre Deus falando!"

Tudo o que Deus tem preparado para o homem, bem como o que Ele requer do homem, e tudo o que o homem precisa saber espiritualmente da parte dEle quanto à sua redenção e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Tudo o que o homem tem a fazer é tomar a Palavra de Deus e apropriar-se dela com fé em Jesus.

A atitude correta é estudar a Bíblia como a Palavra de Deus, e não como uma obra literária qualquer..

É preciso ler a Bíblia crendo, sem duvidar, em tudo que ela ensina, inclusive no campo sobrenatural. A dúvida ou descrença, cega o leitor (Lucas 24.25). Leia a Bíblia com oração, devagar, meditando. Assim fizeram os servos de Deus no passado: Davi (SaImos 119.12,18); Daniel (9.21-23).

Como o leitor pensa compreender um livro que ainda não leu do princípio ao fim? Leia a Bíblia toda. Há uma riqueza insondável nisso! É a única maneira de conhecermos a verdade completa dos assuntos nela contidos, visto que a revelação de Deus que nela temos é progressiva.

Mesmo lendo a Bíblia toda, não a entendemos completamente. Ela, sendo a Palavra de Deus, é infinita. Nem mesmo a mente de um gênio poderia interpretá-la sem erros. Não há no mundo ninguém que esgote a Bíblia. Todos somos sempre alunos (Dt 29.29; Rm 11.33,34; 1 Co 13.12).

Saiba-se que conhecemos de fato a Deus, não primeiramente estudando a Bíblia, mas amando-O de todo coração e crescendo em comunhão com Ele (1 João 4.7; João 14.21, 23). É nulo o conhecimento espiritual destituído de fé (Hebreus 4.2).

A Palavra de Deus é destinada ao coração (para ser amada), e á mente (para ser estudada, entendida), Hebreus 10.16. Leia a Bíblia com a melhor atitude mental e espiritual. Isto é de suma importância para o êxito no estudo bíblico. 

O plano de Deus para o crente é que o mesmo tendo uma vez conhecido a verdade salvadora, prossiga até o pleno conhecimento dela (1 Timóteo 2.4; Provérbios 9.9). Reconheça a necessidade do estudo das Escrituras. Isto está implícito em Salmo 119.130; Isaías 34.16; 2 Timóteo 2.15; 1 Pedro 3.15, e nos conduz a dois pontos de suma importância:

1. Por que devemos estudar a Bíblia?

Porque estudar é mais que ler; é aplicar a mente a um assunto, de modo sistemático e constante. Ela é o único manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (Efésios 2.10; 1 Pedro 2.9). Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importante que ele a maneje bem, para o fiel desempenho de sua missão (2 Timóteo 2.15). Um bom profissional sabe empregar com eficiência as ferramentas de seu ofício. Essa eficiência não é automática: vem pelo estudo e prática. Assim deve ser o crente com relação ao seu manual - a Bíblia.

2. Como devemos estudar a Bíblia?

O caminho ainda é o mesmo. A meditação na Palavra aprofunda a compreensão. (Salmos 73.16,17).

Como está o seu apetite pela Bíblia, leitor? A Bíblia alimenta nossas almas (Jeremias 15.16; Mateus 4.4; 1 Pedro 2.2). Não há dúvida de que o estudo da Palavra de Deus traz nutrição e crescimento espiritual. Ela é tão indispensável à alma, como o pão ao corpo. É comparável ao alimento, porém, este só nutre o corpo quando é absorvido pelo organismo. O texto de 1 Pedro 2.2 fala do intenso apetite dos recém-nascidos; assim deve ser o nosso desejo pela Palavra. Bom apetite pela Bíblia é sinal de saúde espiritual.

Estude a Bíblia com o coração, em atitude devocional, e não apenas com o intelecto. As riquezas da Bíblia são para os humildes que temem ao Senhor (Tiago 1.21). Quanto maior for a nossa comunhão com Deus, mais humildes seremos. Os galhos mais carregados de frutos são os que mais abaixam!

Habitue-se a tomar notas de suas meditações na Palavra de Deus. A memória falha com o tempo. Distribua seus apontamentos por assuntos previamente escolhidos e destacados uns dos outros. Use, para isso, um livro de folhas soltas (livro de argola) com projeções e índice. Se não houver organização nos apontamentos, eles pouco servirão. 

Na Bíblia há dificuldades, mas o problema é do lado humano. O Espírito Santo, que conhece as profundezas de Deus, pode ir revelando o conhecimento da verdade, à medida que buscamos a face de Deus e andamos mais perto dEle. Na vida cristã, e no trabalho do Senhor em geral, o Espírito Santo só nos lembrará o texto bíblico preciso, se de antemão o conhecermos (João 14.26). É possível o leitor ser lembrado de algo que não sabe? Pense sobre isso. Portanto, o Espírito Santo quer não somente encher o crente, mas também encontrar nele o instrumento com que operar a Palavra de Deus.

Que a cada dia,  os leitores da Bíblia aprofundem-se mais e mais na comunhão com Deus ao meditar na viva e eficaz Palavra de Deus. 

Compilações em:
Lições Bíblicas - Jovens e Adultos - Para a escola dominical e culto doméstico - página 2, outubro a dezembro de 1980 - Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
A Bíblia Através dos Séculos - A história e formação do Livro dos livros, Antonio Gilberto, 15ª edição 2004, página 7, Rio de Janeiro/ RJ (CPAD).

domingo, 17 de dezembro de 2017

Riqueza material não é prioridade para o crente

Por Antonio Gilberto

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem dá vida e saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas?

Riqueza material é a posse de bens em quantidade. A gradação dessa riqueza depende da abundância desses bens. A Bíblia não proíbe e nem condena a posse pelo crente de riqueza material. Mas adverte-o clara e repetidamente contra seus perigos.

O rico, quer reconheça ou não, deve toda a sua riqueza a Deus. Quem criou a vida, a terra, as leis agrárias, naturais e universais, as sementes, a diversidade de plantas, as nuvens e a chuva, a luz, o sol, o vento, o calor, os minérios, a água? Deus. Quem dá vida  saúde ao homem e todas as condições e meios para ele adquirir riquezas? Deus.

Quem tem bens e riqueza de qualquer natureza precisa perguntar a si mesmo: "Quanto deves tu ao Senhor?" (Lucas 16.5 b).

"Lembrem-se do SENHOR, seu Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu aos pais de vocês, como hoje se vê" (Deuteronômio 8.18). É lastimável que os homens adquiram riquezas de muitas formas e delas desfrutem, sem qualquer reconhecimento de que tudo provém de Deus. Por isso, o rico não deve gloriar-se nas duas riquezas (Jeremias 9.23), nem tê-las como certas e infalíveis (1 Timóteo 6.17).

Muitas pessoas, quanto mais recursos têm, mais gastam consigo mesmas primeiramente. Esquecem-se de Deus e das necessidades do seu reino. Diante do Senhor, o que pesa não é o volume da riqueza que alguém possui, mas o modo como este a utiliza.

A Bíblia possui vários exemplos de possíveis problemas e perigos da riqueza, como na parábola do homem rico; a história do rico e Lázaro; e a história da viúva pobre.

Os ensinos da "confissão positiva" ou da teologia da prosperidade, afirmam que o crente que sofre doença prolongada, revezes, contratempos, prejuízos, provações, privações, tribulações,  pobreza, é por que está em pecado diante de Deus; não tem fé em Deus; é infiel a Deus em coisas do seu conhecimento. Eles citam Deuteronômio 15.4 ("para que não haja pobre no meio de vocês") mas se esquivam do versículo 11 que faz parte do mesmo livro e capítulo ("nunca deixará de haver pobres na terra"). Esquecem dos Salmos 34.19 e 91.15; de João 16.33; Atos 14.22; Romanos 8.17, 18. Todos esses textos, e muitos outros, falam de sofrimentos a que o crente está sujeito nesta vida.

A Bíblia mostra três formas do sofrimento do justo:
1 Sofrimento probatório. São provas, tribulações, adversidades, doenças, e outros males. São casos em que Deus permite o sofrimento para depurar a nossa fé, ou na sua soberania cumprir seus propósitos.
2. Sofrimento culposo. Colhe-se o que foi semeado. Oseias 8.7 afirma: “Porque semeiam ventos e colherão tempestades." O que você está plantando, colherá (Eclesiastes 3.2). Umas das leias agrárias é que se colhe muito mais do que se planta.
3. Sofrimento maligno. Satanás faz tudo o que pode para enfraquecer, distrair, enganar, dificultar e destruir o crente. À medida que travamos a guerra espiritual "contra os príncipes das trevas deste século", é inevitável a ocorrência de choques contratempos, dificuldades e outros males (Efésios 6.11-16, 1 Tessalonicenses 2.18).
Nunca o mundo teve proporcionalmente tantos ricos como na atualidade, sendo que grande parte dessa riqueza é de origem duvidosa, nebulosa, injusta, etc. O crente rico precisa pensar nisso, com o objetivo de fazer, pelo menos, duas perguntas sondadoras:

Como obtive a minha riqueza?

Além do atendimento das minhas necessidades pessoais, familiares, e de investimento, que uso faço da minha riqueza em relação ao reino de Deus?

Fonte: Jornal A Voz da Assembleia, julho de 2002, página A6. 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

CPAD lançará Bíblia de Estudo com comentários do Pastor Antonio Gilberto

No dia 1 de agosto deste ano, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) assinou contrato com o Pastor Antonio Gilberto para a produção de uma Bíblia com comentários de seu consultor teológico.

Considerando a magnitude do projeto e detalhes de sua composição, a edição e finalização da obra ainda estão sendo discutidos a fim de que mais este lançamento não falte na estante dos estudiosos das Escrituras Sagradas. De acordo com o diretor-executivo da editora, Ronaldo Rodrigues de Souza, os comentários na Bíblia são frutos de anotações e outros materiais de autoria do célebre escritor, compilados desde 1952, quando iniciou a sua militância no ensino da Palavra de Deus.

"A Bíblia de Estudo do Pastor Antonio Gilberto traz em seu bojo os comentários de Lições Bíblicas, artigos extraídos dos periódicos da CPAD, esboços, apostilas de seminários de Escolas Bíblicas, Família e Liderança, ou seja, um farto material escrito ao longo de 65 anos de trajetória reconhecida na Assembleia de Deus", esclarece Ronaldo Rodrigues de Souza, diretor da CPAD.

A Rocha: Bíblia de Estudo de Josh MacDowell
Bíblia de Estudo com reflexões de Martinho Lutero
Bíblia de Estudo da Mulher
Bíblia de Estudo de Genebra - análise
Bíblia de Estudo: qual a melhor, tradicional ou pentecostal?
C. I. Scofield e a Bíblia de Referências para Estudo
O verdadeiro diferencial entre o som profano e sacro

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 87, edição 1590, novembro de 2017, página 6, Bangu/RJ (CPAD).

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Pastor Antonio Gilberto em visita a casa de João Ferreira de Almeida

A imagem é um registro da revista Seara, ano 40, nº 10, de setembro de 1997, periódico da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).

Segundo a matéria, encontrada na página número 34, que não tem crédito do repórter, era final do mês de maio de 1997, e o Pr. Antonio Gilberto estava em Portugal em virtude da 8ª Conferência Nacional das Assembleias de Deus, em Lisboa. E, recebeu convite das lideranças da AD lusitana para visitar a residência do tradutor da primeira bíblia completa no idioma de Camôes. O fotógrafo é o missionário Belchior Octávio Dias, que o levou até Torres de Tavares, terra natal de Almeida.

E.A.G.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Pastor Antonio Gilberto comenta Lições Bíblicas do 1º trimestre de 2014

Tema: Uma Jornada de Fé - A formação do povo de Israel e sua herança espiritual.

Comentarista: Pastor Antonio Gilberto

Lição 1 – O livro de Êxodo e o cativeiro de Israel no Egito;
Lição 2 – Um Libertador para Israel;
Lição 3 – As pragas divinas e as propostas ardilosas de Faraó;
Lição 4 – A celebração da primeira Páscoa;
Lição 5 – A travessia do Mar Vermelho;
Lição 6 – A peregrinação de Israel no deserto até o Sinai;
Lição 7 – Os Dez Mandamentos do SENHOR;
Lição 8 – Moisés - sua liderança e seus auxiliares;
Lição 9 – Um lugar de adoração a Deus no deserto;
Lição 10 – As leis civis entregues por Moisés aos israelitas;
Lição 11 – Deus escolheu Arão e seus filhos para o sacerdócio;
Lição 12 – A consagração dos sacerdotes;
Lição 13 – O legado de Moisés.

Fonte: Blog do Artur Ribeiro

sábado, 24 de julho de 2010

PASTOR ANTÔNIO GILBERTO CONCEDE ENTREVISTA AO SITE CRISTIANISMO HOJE

Consultor teológico e doutrinário da maior igreja evangélica do Brasil, o pastor assembleiano Antônio Gilberto ressalta a essencialidade da Bíblia
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Por Carlos Fernandes

Enquanto aguardam a liberação de uma sala para a entrevista, Antônio Gilberto e o repórter conversam sobre a Igreja Evangélica e assuntos relativos à fé cristã no Brasil. O pastor folheia um exemplar de CRISTIANISMO HOJE. “Não há mais muito temor a Deus”, comenta, a respeito do conteúdo de uma reportagem. Ele dá uma olhada pela janela e balbucia, como se falasse consigo mesmo: “Quem de nós tem buscado ao Senhor em espírito e em verdade?”. Em dado momento, a secretária lhe traz as informações que solicitou sobre um evento. A procura não é tão grande como o esperado. “É impressionante, irmão”, diz. “Antigamente, eram comuns campanhas de oração de uma semana, cultos de consagração que duravam um dia inteiro. Agora, o pessoal não quer orar nem por cinco minutos.”

Não, Antônio Gilberto da Silva não vive do passado, embora admita que os tempos idos lhe trazem ótimas recordações. É um homem ativo e perspicaz, para quem a chegada dos 80 anos de idade parece ter trazido apenas mais experiência. Sobe com desenvoltura os três lances de escada na sede da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), no Rio. Ali, ele sente-se mesmo em casa. Respeitado por seu profundo conhecimento das Escrituras, é professor e consultor teológico e doutrinário não só da editora, mas da denominação. Integrante da Diretoria da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB), é presença certa em seminários e congressos sobre Escola Bíblica Dominical, assunto em que é especialista. “O crente deve estudar, estudar e estudar a Palavra de Deus”, afirma. “Só quem está ao lado da Bíblia pode manter-se espiritualmente de pé.”

Ao longo desta entrevista, por diversas vezes Antônio Gilberto assumiu uma postura de contrição. “Glórias a Deus, irmão, glórias a Deus”, disse, erguendo os braços e fechando os olhos, todas as vezes que foi solicitado a falar acerca de suas realizações na obra do Senhor. Elas não têm sido poucas ao longo dos últimos 65 anos, desde que se converteu, ainda adolescente. Casado, com quatro filhos e oito netos, o pastor diz que quer servir ao Senhor enquanto lhe der graça e força. “Minha oração é para permanecer fiel. A fidelidade traz felicidade.”

CRISTIANISMO HOJE – Como está a Assembleia de Deus hoje, às portas do centenário?

ANTÔNIO GILBERTO – Eu digo que ela está caminhando bem, pela graça de Deus. O início de nossa igreja e seu crescimento são provas de que esta obra não pode ser dos homens. Como o trabalho daqueles dois obreiros estrangeiros [N.da Redação: os missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, oriundos dos Estados Unidos, fundaram a Assembleia de Deus no Pará, em 1911] poderia despertar espiritualmente o país se não fosse pela ação do Espírito Santo? Hoje, a Assembleia de Deus é querida e acatada, tem comunhão com as igrejas coirmãs e é uma referência em sentido geral.

Quantos membros tem a denominação?

É uma pergunta muito difícil de ser respondida, inclusive por causa de seu tamanho. Há mais de quinze anos, fizemos um levantamento amplo. Embora não tenha havido o retorno de todas as informações solicitadas, projetamos com segurança uma membresia da ordem de 11 milhões. O levantamento baseou-se apenas nos membros batizados, sem levar em conta as crianças e os frequentadores eventuais. Claro que não podemos afirmar este número com rigor científico, mas serve para dar uma noção da amplitude de nossa igreja.

Diversas igrejas independentes têm usado o nome “Assembleia de Deus”, mesmo sem qualquer ligação com a CGADB. A denominação cogita alguma medida contra isso?

Quem pode pronunciar-se sobre este ponto é a Direção nacional da igreja. Esses chamados “pentecostais” ou “neopentecostais” leem a Bíblia, mas não a estudam no sentido estrito deste termo. Eles só querem saber de manifestações humanas, como gritar, rolar, pular, expulsar demônio, praticar exorcismo. É um inominável erro cuidar só de manifestações e não do verdadeiro relacionamento com Deus, aquele que transforma a vida das pessoas. Primeiro, a predominância do Espírito Santo segundo as Escrituras; depois, os efeitos de sua manifestação. No início do movimento neopentecostal no Brasil, por volta dos anos 1960, várias igrejas que surgiram me convidavam para lhes ministrar sobre as doutrinas fundamentais da fé cristã. Esse interesse arrefeceu, como é fácil detectar nos seus escritos e programas de rádio e televisão. Esses grupos precisam despertar a tempo para, em primeiro lugar, dar espaço contínuo e amplo ao estudo sistemático da Palavra de Deus. A Assembleia de Deus está correndo o mesmo perigo; muito pouco estudo da Bíblia, priorizando suas doutrinas básicas.

Em 1989, a Assembleia de Deus dividiu-se em dois grandes segmentos, a CGADB e a Convenção de Madureira (Conamad). Passados vinte anos, os dois grupos estão mais próximos ou mais distantes?

Não chamaria o que aconteceu de divisão, e sim, de cisão administrativo-eclesiástica. Acompanhei bem de perto o processo e sei que havia desde algum tempo certas discordâncias, mas não desavenças espirituais, religiosas e doutrinárias. As igrejas Assembleias de Deus professam a mesma doutrina. Eu integro a CGADB e, regularmente, sou gentil e honrosamente convidado por colegas obreiros da Conamad para participar de eventos e ministrar a Palavra de Deus. Sinto-me honrado e também grato a esses companheiros de ministério por essas solicitações. Da mesma forma, temos regularmente pastores e outros líderes de Madureira em eventos da CGADB. Eu, pessoalmente, mantenho a expectativa de desaparecimento desta cisão.
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Nota do blog: a entrevista inteira possui dezessete perguntas, onde o Pr. Antônio Gilberto fala sobre a qualidade da música evangélica atual, liderança e pastorado, a importância do ensino sistematizado da Bíblia e alguns outros assuntos. Recomendamos a leitura em sua inteireza. Aqui: Pelo retorno à Palavra.

E..A.G.

quinta-feira, 12 de março de 2009

O VERDADEIRO DIFERENCIAL ENTRE O SOM PROFANO E O SACRO

Antonio Gilberto
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Os sons da música realmente sacra são os mesmos da música profana, mas os sons da música sacra são combinados, arranjados e executados de modo diferente na igreja.
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As letras do alfabeto são as mesmas, na Bíblia e na literatura nociva, mas essas letras são combinadas de modo diferente na Bíblia, dos hinos, periódicos e outras formas de textos utilizados na obra de Deus.
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Comparando 1 Crônicas 15.16 com Daniel 3.5, vemos os mesmos instrumentos musicais usados para louvar a Deus e para executar música profana e pagã (Dn 3.6). Os sons são os mesmos, as notas musicais são as mesmas, mas tudo combinado, arranjado, ritmado e executado de modo diferente.
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O louvor e a adoração do crente são um sacrifício ao Senhor, um sacrifício espiritual (Hb 13.15; 1 Pe 2.4; Lv 7.12-14; Sl 50.23; 107.22; 116.17; Am 4.5).
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A música é uma vocação, um talento. Dedique-se a ela com esmero, técnica e arte. Faça o seu melhor para Deus! (Sl 33.30). A adoração a Deus deve ser "em espírito e em verdade" (Jo 4.24).
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Hinos inspirados, ungidos por Deus, espirituais nunca ficam velhos. Lembre-se sempre disso, maestro, cantor, coral, conjunto e quarteto.
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Antonio Gilberto é pastor da Assembleia de Deus, Vice-Presidente da Assembléia de Deus em Cordovil - RJ; formado em Psicologia, Teologia, Pedagogia e Letras, autor de 7 livros; editor da Bíblia de Estudo Pentecostal em português; membro da junta diretora da University Global, em Sprigfield, Missouri; e consultor doutrinário e teológico da CPAD.
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Fonte: Mensageiro da Paz; março de 2009; ano 79; nº 1486; página 23.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Banda Voz da Verdade e a contradição na Assembleia de Deus de Cordovil - RJ

O Pastor Antonio Gilberto da Silva, consultor doutrinário e teológico das revistas da escola bíblica dominical, publicadas pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), vice-presidente da Assembleia de Deus em Cordovil, ensina que o grupo Voz da Verdade, que também mantém um templo religioso, é seita, por apresentar doutrina unicista. 

Apesar da declaração, a orquestra da Assembleia de Deus no qual o distinto pastor faz parte, louva a Deus com regularidade usando hinos do conjunto Voz da Verdade. Um dos membros daquela congregação disse o seguinte: "creio na Trindade, mas como o céu não é meu, também creio na salvação dos unicistas."


Fonte: Orkut - Assembleia de Deus Tradicional - comunidade hospedada no Orkut.