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terça-feira, 14 de junho de 2022

A bondade de Deus em nos atender

INTRODUÇÃO

Nossa vida além de estar fincada num relacionamento pessoal com Deus prevê uma vida comunitária. Sendo assim, Jesus evidencia no Sermão do Monte que o cristão deve estar atento quanto ao relacionamento com o próximo.

Nesta questão, observamos a importância da reflexão e atitudes ponderadas sobre como desmistificar, identificar e tratar um falso profeta é de extrema importância.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

O relato da ressurreição de Jesus nos quatro Evangelhos


A Páscoa é uma data muito importante no cristianismo, momento em que se celebra a ressurreição de Cristo. Os evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João falam sobre a descoberta do túmulo vazio e a vitória de Jesus sobre a morte. Além das Escrituras Sagradas, a ressurreição é retratada por cristãos em hinos, filmes e livros. O relato anunciando que as mulheres não encontraram  Jesus no sepulcro, apenas um lençol de linho branco e um anjo é motivo de muita alegria.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Pensamentos dominantes

Em um de seus preciosos ensinamentos, Jesus usa a figura da videira e dos ramos para ilustrar o relacionamento vital que precisa existir entre Ele e seus seguidores [João 15.1-8]. Ao elaborar a metáfora do produtor de uvas, remete às Escrituras do Antigo Testamento, que usam essa planta simbolizando o povo de Israel, de forma positiva e negativa.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Mateus 7.15 - Doze características do perfil de um falso profeta


"Cuidado com os falsos profetas, que se apresentam a vocês disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. Pelos seus frutos vocês os conhecerão. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de ervas daninhas?" - Mateus 7.15-16 (NAA).

Os falsos profetas são dissimulados. Inevitavelmente, se comportam como ovelhas, com o objetivo de tirar proveito da bondade do povo de Deus. pois na sua essência são lobos devoradores. Deus dá ao crente sincero a condição de discernir entre o falso e o verdadeiro profeta, para não ser enganado por eles (1 João 4.1). As boas obras confirmam quem são os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo (Mateus 7.21-23). 

1. O falso profeta se promove como ovelha do rebanho de Cristo, mas seu coração é de um lobo devorador (Mateus 7.15).

2. O falso profeta distorce o Evangelho da graça de Cristo e da salvação unicamente pela fé no seu sacrifício, por um evangelho falsificado, que não é divino, legalista e personalista. (Gálatas 1.8).

3. O falso profeta é carnal, tem instinto lascivo, o mesmo usa a graça de Cristo como uma falsa licença para uma vida pecaminosa, e influencia multidões a uma vida de licenciosidade, de impureza, de relações sexuais ilícitas (Efésios 5.6-7, Apocalipse 2,14-15).

4. O falso profeta é arrogante, egocêntrico e interesseiro, geralmente o mesmo usa o cristianismo para se promover e enriquecer (1 Timóteo 6.5).

5. O falso profeta prega a encarnação de Cristo, porém, através de suas ações nega-a (1 João 1.3).

6. O falso profeta prega a ressurreição literal de Cristo, mas demonstra não acreditar nela através do seu estilo de vida reprovável (1 Coríntios 15).

7. O falso profeta tem uma vida cristã dupla, é hipócrita, muitas vezes por meio de suas mãos são feitos milagres, expulsões de demônios, todavia tudo isso não confirma sua conversão, pois o mesmo não nasceu de novo (Mateus 7.22).

8. O falso profeta não crê na inspiração e na inerrância das Escrituras (Salmo 119.140; 2 Timóteo 3.16).

9. As mensagens do falso profeta são de paz e prosperidade, mesmo em meio ao pecado e rebelião do povo ou da igreja contra Deus (Jeremias 6.14).

10. O falso profeta profetiza coisas que nunca acontecerão, tenta enganar o povo fazendo predições vagas, e perverte incautos com afirmações de difícil comprovação (Deuteronômio 18.22).

11. Os falsos profetas sofrerão condenação eterna (Gálatas 5.10).

12- O falso profeta nega o sacrifício salvador de Cristo (2 Pedro 2.1).

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Mateus 6.31 - Deus quer apenas nos dar o que comer, beber e vestir?


"E por que se preocupam com o que vão vestir? Observem como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, porém, afirmo a vocês que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não fará muito mais por vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que comeremos?”, “Que beberemos?” ou “Com que nos vestiremos?” Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas" - Mateus 6.28-31 (NAA).

Usando este texto bíblico, mais de uma vez presenciei cristãos, cheios de boa intenção, interpretá-lo afirmando categoricamente que o nosso Pai celeste não está interessa em nos abençoar além do prato de comida de cada dia, do copo de água e das roupas que precisamos nos resguardar.

É complicado ouvir pregadores dizer que Deus não pretende nos abençoar no campo financeiro ou material, após haver orado e ter sido atendido pelo Pai celeste. O Senhor é soberano, age de muitas formas, deseja o nosso bem-estar. Milagres acontecem na vida do crente em Cristo, e não há como explicar tais ocorrências,  só nos resta agradecer por cada uma delas. O que dizer mais? Orei considerando meu Deus o meu Pai e simplesmente após isso esqueci que havia feito a oração e o milagre aconteceu.

O apóstolo Tiago (capítulo 4 e versículos 1 ao 3) nos ensina a orar e receber a resposta positiva do Pai celeste. Ele escreveu: "De onde procedem as guerras e brigas que há entre vocês? De onde, senão dos prazeres que estão em conflito dentro de vocês? Vocês cobiçam e nada têm; matam e sentem inveja, mas nada podem obter; vivem a lutar e a fazer guerras. Nada têm, porque não pedem; pedem e não recebem, porque pedem mal, para esbanjarem em seus prazeres".

Ao orar ao Pai, o Pai vê quais são as nossas motivações e o nosso jeito de se relacionar com as pessoas em nossa volta, vê se há dentro de nós ambição egoísta, sabe se existe ou não intenção de compartilhar com os irmãos a bênção que solicitamos. Não seremos atendidos caso faltar em nós o amor ao próximo. Ao orar, que o objetivo seja nobre.

Numa pesquisa do grego koiné, sobre Mateus 6.31, vi que os verbos “comer” e “beber” estão restritos ao sentido em português que usamos, porém, “vestir” vai além do sentido de vestuário. O termo (“peribalô”) abrange tanto as roupas quanto investimentos. 

A raiz dessa palavra é “peri”, usado como superlativo, indica figurativamente tempo , assunto e ocasião e lugar; literalmente, conota “circunstância” e “propriedade”.

“Ballõ” é um verbo, significa lançar (-se) com veemência.

Disto, podemos entender que além de “o que iremos vestir?”, a tradução também poderia ser outra, remetendo às situações de trabalho digno, salário justo, residência, estabilidade financeira. Mas observando diversas traduções da Bíblia, os tradutores que consultei, tanto em português quanto em inglês, escolheram verter “peribalô” se referindo apenas às vestes.

E.A.G.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

O crente e a fé insuflada por Mateus 21.21 e Hebreus 11.6

O crente e a fé insuflada por Mateus 21.21 e Hebreus 11.6. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Sobre pessoas portadoras da fé nos dias atuais, não é raro encontrar testemunhos considerados insanos, declarações que para alguns é entendida como propagação de heresias. É compreensível que seja assim, pois agir com fé é o mesmo que atravessar a linha racional, estar além da  lógica humana.

Esta postagem ocorre em consequência de uma troca de postagens em uma rede social. O que escrevo é baseado  no conhecimento bíblico adquirido pela leitura e meditação na Palavra, conhecimento este que trouxe experiências pessoais, bênçãos recebidas. Ao orarmos com fé, somos atendidos. Eu não digo "somos atendidos" retoricamente, digo isso como depoimento, testemunho cristão. Acontece comigo.

Reflexão sobre a fé

O  texto bíblico que descreve a fé é bastante conhecido, encontramos em Hebreus 11.1: "Ora, a fé é a certeza de coisas que esperamos, a convicção de fatos que não se veem". As pessoas citadas neste trecho da Bíblia são exemplos de fé que nos enchem de coragem e nos incentivam a seguir uma vida tendo a fé em ação, embora sejamos incompreendidos em diversas situações. Tais pessoas carregaram as promessas do Senhor no coração e tiveram a vida ativa dedicada ao Todo Poderoso. E assim alcançaram a graça do Senhor, nasceram de novo pelo Espírito Santo e entregaram-se a uma vida de trabalho e constante atividade no Reino de Deus. Serviram ao Pai celeste, foram desafiadas por causa da fé mas permaneceram fieis até o fim.

Ter fé não é arriscar tudo como o jogador que se lança à sorte e ao azar. O crente age com confiança que as promessas de Deus serão cumpridas integralmente e elas se cumprem na íntegra. A vida da pessoa que age crendo é uma declaração de fé por causa de suas ações. A fé é uma certeza que coloca o crente diante do sobrenatural, não é palpite e não cabe dúvida. Podemos comparar a fé com substâncias concretas, tal qual as coisas materiais e temporais são acessíveis aos nossos sentidos, a fé tem a mesma clareza do objeto perceptível. 

O foco da fé do cristão é o nosso Deus, que é o Ser Superior para o qual nada é impossível; e o acesso a Ele é em nome de Jesus, conforme a instrução e promessa de Cristo, tudo é atendido se o pedido é feito usando a fé.

Promessas aos portadores da fé no Deus que deseja nos abençoar agora

A prática de orar com fé impactante é diferente da prática da fé devocional, é mais do que crer na existência de Deus, é crer que Deus quer nos atender naquilo que pedimos. Esta crença tem o suporte da Bíblia, possui referência em Hebreus 11.6: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que recompensa os que o buscam."

Jesus prometeu, o seguinte: "Em verdade, em verdade lhes digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirem alguma coisa em meu nome, eu o farei" - João 14.12-14. É importante atentar ao pronome "tudo", pois está muito bem traduzido do grego koiné ao nosso português.

Algumas pessoas afirmam que tomar a atitude conforme o ensino de Jesus neste trecho de João 14.12-14 é tratar Deus com irreverência, como se Ele fosse uma espécie de empregado ou gênio da lâmpada de Aladim. Mas o que lemos, tanto no Evangelho de João quanto em Mateus 21.21-22 são promessas bíblicas postas à disposição do crente. 

O Pai celeste nos atende quando vivemos como discípulos de Jesus, pois na condição de seguidores do Mestre buscamos ao Senhor em conformidade com a sua vontade. É verdade que Deus não responde aos interesses egoístas. Naturalmente, o crente convertido não alimenta desejos mesquinhos, sua oração não acontece em choque com a doutrina bíblica, o "tudo o que pedirdes (Mateus 21.21) está incluído em "se fizerdes tudo o que vos mando" (João 15;14).

Quando o crente ora, lembrando-se que tudo o que solicita com fé é atendido, não age de modo repreensível, não está fora do padrão do ensino de Jesus. Sua oração não está passível de contestação, pois resulta da aprendizagem oriunda do ensino de Cristo (Mateus 6.9-13; 21.22). Quem ora assim, considera "venha o teu reino; seja feita a tua vontade assim na terra como no céu".

Deus, o Pai perfeito

O Novo Testamento apresenta a Deus como aquEle que é realmente bom, quando comparado a pessoas boníssimas. Deus não alimenta nenhuma maldade, é o eficiente promotor do bem. Sua bondade é completa e está relacionada a sua justiça impecável. Ele a ninguém tenta porque não é possível que seja corrompido pelo mal (Lucas 18.19; Tiago 1.13, 17).

Na condição de Ser Supremo, o Absoluto, o Incomparável, o Altíssimo, Deus é descrito por Jesus como nosso Pai. Ele é o  Pai Eterno, o  Pai de amor, o Pai Celestial. Ao apresentar o modelo de oração aos cristãos, Cristo nos ensina a buscarmos a Deus na condição de uma figura paternal de uma família. 

"Portanto, orem assim: 'Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino;  seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje;  e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores;  e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!" -  em Mateus 6.6. 

Na Oração Pai Nosso, Jesus nos deu a orientação sobre o que é orar, observamos que nos ensina a buscar a Deus como seus filhos amados. Ainda sobre a oração, Jesus disse o seguinte: "Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, a porta será aberta. Ou quem de vocês, se o filho pedir pão, lhe dará uma pedra"- Mateus 7.7-9.

Não é ao acaso que o Reino de Deus é citado na oração Pai Nosso. O Reino de Deus está presente no cotidiano do crente convertido a Jesus Cristo, é uma realidade incontestável a  todos os seguidores de Cristo. Mas esta situação não é compreendida perfeitamente pelas pessoas que criticam a oração do crente que agrada ao Pai celeste o buscando em oração movida pela fé de que Ele é galardoador por excelência. É importante refletir que se servimos a Deus com inteireza de coração, somos cidadãos do Reino porque vivemos o padrão comportamental cristão, embora ainda vivamos como peregrinos aqui na terra.

Os pais humanos, de filhos biológicos ou adotivos, mesmo sendo imperfeitos, geralmente desejam o bem-estar da sua prole, quanto mais o Pai celeste deseja nos ver em boa condição. Na sociedade, um pai tem a função de amar e educar uma criança, respondendo às suas necessidades básicas, com o objetivo de que ocorra o seu desenvolvimento quanto ao aspecto físico, emocional, psicológico e espiritual de modo perfeitamente saudável. No parâmetro desta perspectiva, quanto à noção cristã e bíblica da fé, devemos crer que Deus, nosso Pai celeste, deseja atender a nossa oração.

Conclusão

Heresias  se propagam por aí todos os dias. Não nos interessam conceitos de fé que não estão em acordo com a doutrina bíblica. Portanto, precisamos cuidar constantemente do verdadeiro ensino bíblico. É sempre necessário buscar o aprendizado sobre o conteúdo da Bíblia, todos os crentes precisam aprender sobre as Escrituras, ininterruptamente. Aprendizagem requer ensino, estudo, prova de conhecimento e aprovação, é o que afirma com razão um catedrático e amigo evangélico.  

Algumas vezes, obtive respostas inacreditáveis baseando-me em Mateus 21.22 e tenho certeza que não sou o único. É claro que esta convicção está acompanhada de reverência, não faço uso da minha fé, na disposição do Pai celeste em me atender, com trivialidades. Então, em casos e coisas que estão ao meu alcance, faço uso da minha capacidade e oportunidades que estão ao meu alcance. Pois as possibilidades são da competência humana e as impossibilidades estão na esfera divina.

sábado, 12 de maio de 2018

Mateus 6.22-23. Quando as luzes são trevas?


O que você me diz sobre a declaração de Cristo em Mateus 6.22, 23? Está escrito assim: “Os olhos são a lâmpada do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz; se, porém, os seus olhos forem maus, todo o seu corpo estará em trevas. Portanto, se a luz que existe em você são trevas, que grandes trevas serão!” (NAA).

Uma pessoa desabafou mostrando-se entristecida com um irmão que reencontrou por acaso em um estabelecimento comercial. A conversa só causou chateação. Quando quis compartilhar sua bênção de uma porta de emprego aberta, após muito tempo sofrendo desempregado, o tal desdenhou de sua alegria. Também, zombou do seu peso, chamando-o de “gordinho”. 

Eu digo que existe gente magra e saudável e outras magras por motivo de alguma doença; há pessoas obesas saudáveis e outras pessoas pesadas por motivo de enfermidade. Mas tais detalhes não passam pela cabeça de quem está escravizado pelo mau-hábito de falar sem pensar antes. 

É claro que a crítica construtiva é boa. Pois é o reflexo da mente virtuosa. Mas o bom-alvitre recomenda expressá-la somente quando solicitada, para que nunca sejamos inconvenientes.

Vamos refletir: Jesus disse “se a luz que há em você são trevas”?

Esta frase parece não ter sentido algum, é complicado encontrar o significado. Talvez seja uma força de expressão conhecida como hipérbole, o recurso de linguagem que usa o exagero como meio de chamar a atenção. Mas prefiro acreditar que “luzes que são trevas” seja aquela situação em que a pessoa está acostumada com a escuridão, deixa de se sentir incomodada com a falta de luz e não se importa mais com a utilidade que a iluminação representa durante o período noturno. 

Indo da ilustração para a prática, tal lição fala sobre comportamento. Os olhos são figuras de linguagem cujo sentido alude às intenções do coração humano. No caso, ver é o mesmo que estabelecer metas e se esforçar para atingi-las.

Ao cristão, cabe alimentar “objetivos iluminados”, fazer a vontade de Deus no que tange às relações interpessoais. Amar. O amor não faz mal ao próximo e jamais acaba. Portanto, em toda a nossa vida precisamos buscar a luz e vigiar para não nos acostumar com o breu desse mundo que não quer obedecer os mandamentos de Jesus Cristo.

E.A.G

quinta-feira, 8 de março de 2018

Jesus é a porta


"Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, sairá e achará pastagem" - João 10.9.

Você já reparou o quanto a porta está presente no nosso dia-a-dia? Temos portas em casa, nos elevadores, nos prédios, nas salas das empresas, enfim, a porta é usada como privacidade, segurança, divisão de espaços e ambientes.

A boca é a porta de nossos lábios (Salmos 141.3).

O próprio Jesus Cristo usa a porta como símbolo de salvação quando diz que Ele próprio é a porta (Mateus 6.6). Jesus afirmou que existe uma porta estreita (Mateus 7.13), que é o caminho de Deus, e, também, a porta larga, que conduz a muitos à perdição.

Haverá um tempo em que a porta será fechada e muitos ficarão do lado de fora, como na época de Noé (Lucas 13.25).

Jesus disse: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo" - Apocalipse 3.20.

A porta aqui, representa o nosso coração. Jesus está constantemente batendo, esperando que abramos o nosso coração para que Ele entre e faça morada. Esta é a grande mensagem da porta. Jesus, hoje, está batendo em centenas e centenas de corações, que são portas, pois deseja ser ouvido, aceito, para depois entrar e cear com esses corações.

Se você ainda não abriu a porta para Jesus entrar, este é o momento de uma atitude. Abra o seu coração e deixe Jesus entrar, deixe-o reinar em sua vida. Se você já abriu a porta para Jesus e já tem uma íntima comunhão com Ele, ore agora e invista tempo em oração pelos seus familiares e amigos que ainda estão com as portas fechadas. Creia: ainda haverá salvação e portas serão abertas.

E.A.G.

Fonte: boletim informativo 2016 da Igreja Batista Renovada, Joel Cardoso Junior

segunda-feira, 5 de março de 2018

Onde estás?

Onde você está?

Esta é a primeira pergunta do Antigo Antigo Testamento (Gênesis 3.9) e também é a primeira pergunta que encontramos no Novo Testamento. (Mateus 2.2).

Em Gênesis, Deus pergunta ao casal, que se escondia do Criador após pecar. A pergunta é retórica, com objetivo de causar uma reflexão sobre o ato de desobediência de Adão e Eva. Entre os atributos do Todo Poderoso, existe a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo e saber sobre todas as coisas e situações o tempo todo. São as qualidades da onipresença e da onisciência.

Em Mateus, a pergunta é formulada pelos magos. Sendo conhecedores das profecias sobre o nascimento do Salvador (Números 24.17 e Miqueias 5.2), ao observarem a estrela de Belém brilhar no céu, logo discerniram que o cumprimento da Palavra de Deus estava ocorrendo. Então eles viajaram do oriente até o palácio de Herodes, querendo saber onde estava o recém-nascido, descrito pelos profetas como o Rei dos Judeus.

Em qual posição você está? Vivemos no mesmo erro de Adão e Eva; e Deus, que é cheio de misericórdia, nos procura com vista à reaproximação? Ou, estamos tal qual os magos, dispostos a estar na presença de Jesus, com objetivo de prestar-lhe nossa adoração?

Vale a pena o auto-exame: espiritualmente, onde você está?

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Briga entre pessoas casadas

No início da relação matrimonial, tudo são flores. Com o tempo, o ninho do casal é lindo, quente, composto de móveis novos, bastante troca de afetividade. Mas, inevitavelmente, o peso da rotina chega e abafa a paixão, se encarrega de trazer boletos bancários, dívidas a pagar... Não é anormal que casais discutam, afinal, são dois seres pensantes, indivíduos que gozam da capacidade de raciocinar. Porém, a discussão não pode virar costume. Nestes momentos de choque de ideias, os exercícios de tolerância e de respeito é que provam se existe disposição em manter o amor aceso entre os dois. 

Ao invés de sustentar o pensamento de separação, o que se tem a fazer é buscar retomar o convívio em paz. Deve haver a reconciliação o mais rápido possível. Ninguém deve sustentar situações de malignidade no laço conjugal. O matrimônio deve permanecer levando-se em conta o texto bíblico: "até que a morte os separe" (Mateus 19.6).

Em momentos de conflito, que haja inteligência para rejeitar o sentimento de orgulho, que o marido despreze a filosofia machista e a esposa as coisas feministas. 

sábado, 22 de julho de 2017

É válido o sacrifício de oferecer a outra face para ser esbofeteada?


Arte: James Tissot
Eliseu Antonio Gomes

Encontramos em Mateus 5.39 a orientação de Jesus de que se recebermos um tapa na face direita devemos oferecer a esquerda. Não se trata de um incentivo para ações de covardia, o Mestre ensina a agir de maneira oposta à vingança, a não fazer a retaliação do “olho por olho e dente por dente” – que na Lei de Moisés só ocorria após o infrator ser julgado e condenado, sendo que a espécie de punição era determinada pelos juízes e jamais pela pessoa vítima da violência (Deuteronômio 19.15-21). 

O problema em lidar com os radicais é esquecer que Jesus manda oferecer a outra face. Dar o outro lado do rosto nunca será sinal de fraqueza ou de se render ao opressor, mas de confiança no Deus que manda amar o inimigo e promete socorro ao servo aflito.

Sabemos bem, Estevão morreu apedrejado... Porém, temos que estar cientes que a morte do crente fiel é apenas o passaporte que o Senhor o dá para entrar no Paraíso, lugar na eternidade de descanso perfeito, paz eterna, saúde constante e outras bênçãos indescritíveis e inimagináveis. Cito o exemplo de Estevão para usar o argumento extremo neste assunto. Porém, em muitos casos, a intervenção divina se apresenta e socorre o oprimido antes que o opressor pratique a maldade que deseja praticar, e até durante a prática do mal, como aconteceu com Sadraque, Mesaque e Abednego, atirados dentro da fornalha de fogo (Daniel 3).


Sou testemunha viva do socorro divino - sem ser merecedor de tamanho auxílio. Deus é o nosso Juiz e dá a resposta na medida justa (Salmo 94; Tiago 4.12).

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Aprendei a parábola da figueira

Salônica, a Tessalônica na Bíblia, e as figueiras da Grécia moderna.

Por Josias Pereira de Almeida

"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão" - Marcos 13.28.

Quando Jesus saiu do Templo seus discípulos se aproximaram dEle para lhe mostrar os detalhes da construção religiosa. De súbito Jesus os surpreendeu com a seguinte afirmação:

"Vocês estão vendo tudo isso? Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derribadas".

Ao chegarem ao Monte das Oliveiras, de frente para o Templo, Pedro, Tiago e André lhe perguntaram em particular:

"Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?

Jesus respondeu-lhes, falou sobre:
• guerras, grandes terremotos, tsunamis na terra (Lucas 21.25);
• as nações em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar e das ondas
• homens desmaiando de terror (21.26);
• corrupção, violência, "assim como foi nos dias de Noé... também será na vinda do filho do homem" (Mateus 24.37; Gênesis 6.11; 12, 13).

Jesus apontou para a Parábola da Figueira como o principal sinal do fim dos tempos. Sabemos que a figueira é o símbolo da nação de Israel (Jeremias 8.13; Joel 1.7), portanto, devemos ficar atentos a tudo que acontece com Israel e a cidade de Jerusalém.

Veja o que Jesus disse sobre o assunto:

"Quando virem Jerusalém rodeada de exércitos, vocês saberão que a devastação estará próxima (...) Haverá grande aflição na terra e ira contra este povo. Cairão pela espada e serão levados como prisioneiros para todas as nações. Jerusalém será pisada pelos gentios até que o tempo deles se cumpram" - Lucas 21.20; 23b; 24 (NVI).

Vamos discorrer um pouco pela história para entendermos melhor esta profecia:

A revolta dos judeus contra Roma irrompeu em 66 d.C., pois o governo romano tornara-se opressivo após a morte de Herodes. Durante alguns anos, Jerusalém esteve livre da opressão estrangeira, até que em 70 d.C. as legiões romanas, comandadas por Tito, dominaram a cidade e destruíram o Templo. Aqui, cumpre-se a profecia de Jesus sobre a diáspora judaica, registrada em Lucas 21.20 a 24.

Nos anos 132-135 d.C., a independência judaica foi restaurada por breve período, durante a revolta de Bar-Kochba, porém os romanos triunfaram novamente. Os judeus foram proibidos de entrar em Jerusalém; o nome da cidade foi mudado para Élia Capitolina (transformada em colônia de cidadãos romanos) e Roma a reconstruiu, dando-lhe as feições de uma cidade romana.

Os exércitos muçulmanos invadiram o país no ano 634, quatro anos mais tarde o califa Omar conquistou Jerusalém. Durante o reinado de Abdul Malik, que em 691 construiu o Domo da Rocha, conhecido como Mesquita de Omar, Jerusalém resistiu ao califado por rápido período. Após um século de domínio islâmico, sob a dinastia omídia de Damasco, em 750, Jerusalém passou a ser governada pela dinastia do Califado Abássidas de Bagdá, que havia destronado o califado de Damasco. Nesta época começou o declínio da cidade.

Os cruzados conquistaram Jerusalém em 1099, massacraram seus habitantes judeus e muçulmanos e fizeram da cidade a Capital do Reino Cruzado. Os cruzados dominaram até 1187, quando a cidade foi tomada por Saladino, o curdo. Os mamelucos - aristocracia feudal militar egpícia - governaram a partir de 1250. Os turcos otomanos, cujo domínio prolongou-se por quatro séculos, subjugaram a cidade em 1517.

Durante os séculos XVII e XVIII, Jerusalém viveu um de seus piores períodos de degradação. Nesta fase histórica, compreendemos que houve o cumprimento da profecia de Ezequiel (37.11). "Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados".

Jerusalém tornou a prosperar a partir da segunda metade do século XIX. O crescente número de judeus retornando de diversas nações à sua cidade ancestral, a decaída do Império Otomano, o interesse dos europeus por Jerusalém foram fatores determinantes para o reflorescimento da Terra Santa. Nesta altura, entendemos que ocorreu o cumprimento de Ezequiel 37.7: "Então, profetizei segundo me fora ordenado; enquanto eu profetizava, houve um ruído, um barulho de ossos que batiam contra ossos e se ajuntavam, cada osso ao seu osso."

Edmund Henry Hynman Allenby, general britânico, durante a primeira guerra mundial, conduzindo as Forças Expedicionárias do Egito, conquistou Jerusalém em 1917. Entre 1922 e 1948 Jerusalém foi à sede administrativa das autoridades britânicas no território israelense.

Ao findar o mandato britânico em 14 de maio de 1948, e de acordo com a resolução da ONU, de 29 de novembro de 1947, Israel proclamou sua independência, e Jerusalém tornou-se a capital de Israel. Neste momento histórico, percebemos o cumprimento profético de Isaías 66.8: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos."

Assim, compreendamos que é chegado o momento de santificação maior, pois a figueira está florescendo, produz frutos, as vinhas espalham sua fragrância (Cantares de Salomão 2.13).

Fonte: Semeador, ano 2, número 19, setembro de 2006, coluna doutrinária, página 9 (jornal informativo da Assembleia de Deus em Presidente Prudente - SP).
O autor é co-presidente da Assembleia de Deus em Presidente Prudente - São Paulo. | Conteúdo adaptado ao blog Belverede.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

As árvores frutíferas e as pedradas

A árvore que dá mais fruto é a que recebe mais pedradas. 

Se acontece de atirarem pedras em seu caminho, mesmo que ocorra no sentido figurado, não pense em jogá-las de volta. Lembre-se que Jesus Cristo não é favorável aos apedrejamentos.

A Bíblia explica o amor
Como lidar com relacionamentos interpessoais conturbados e melhorar a situação? 
Perdoar no íntimo
Quem ama cumpre perfeitamente a lei divina
Se existir amor o resto a gente ajeita
Sobre a ira e a mansidão
Vivendo a paz do Senhor

Jesus perdoa uma mulher apanhada em adultério.

João 8.1-11.

"Depois todos foram para casa, mas Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2 De madrugada ele voltou ao pátio do Templo, e o povo se reuniu em volta dele. Jesus estava sentado, ensinando a todos. 3 Aí alguns mestres da Lei e fariseus levaram a Jesus uma mulher que tinha sido apanhada em adultério e a obrigaram a ficar de pé no meio de todos.

Eles disseram:

— Mestre, esta mulher foi apanhada no ato de adultério.

De acordo com a Lei que Moisés nos deu, as mulheres adúlteras devem ser mortas a pedradas. Mas o senhor, o que é que diz sobre isso?

Eles fizeram essa pergunta para conseguir uma prova contra Jesus, pois queriam acusá-lo. Mas ele se abaixou e começou a escrever no chão com o dedo.

Como eles continuaram a fazer a mesma pergunta, Jesus endireitou o corpo e disse a eles: — Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher!

Depois abaixou-se outra vez e continuou a escrever no chão. 9 Quando ouviram isso, todos foram embora, um por um, começando pelos mais velhos. Ficaram só Jesus e a mulher, e ela continuou ali, de pé.

Então Jesus endireitou o corpo e disse: — Mulher, onde estão eles? Não ficou ninguém para condenar você?

— Ninguém, senhor! — respondeu ela. Jesus disse: — Pois eu também não condeno você. Vá e não peque mais!

Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).

E.A.G.

sábado, 6 de maio de 2017

Conhecimento bíblico, sim. Praticar o que sabe também!

"Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" - Mateus 5.8.

Ser cristão de verdade não é apenas saber falar de Cristo, mas se esforçar para viver segundo tudo aquilo que Cristo ensinou. Quer o resumo das lições? Abra o Novo Testamento no Sermão do Monte. São apenas três capítulos, que estão em Mateus, dos capítulos 5 ao 7.

E.A.G.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Mateus 18.19 - Resposta ao leitor de Belverede sobre a oração da concordância e a prática de coleta de dízimos entre os cristãos evangélicos


Mateus 18.19: Resposta ao leitor de Belverede sobre a oração da concordância e a prática do dízimo entre cristãos evangélicos
Recebi, por meio da Caixa de Contato deste blog a pergunta de um leitor de Belverede. Considero o questionamento importante e, portanto, salvaguardando a identidade do autor, trago ao público o conteúdo, com o desejo de que indagação e retorno possam gerar edificação aos que encontrarem esta postagem.

Título do e-mail: Texto sem contexto. 
Wellington F. | 17 de novembro de 2016
"Olá, graça e paz!
Sou de Pernambuco, membro da Igreja Assembleia de Deus.
O que me traz aqui é o seguinte: estava lendo um artigo seu na internet que fala a respeito de Mateus 18. Meu pastor, quando fala de dízimo, explica porquê é cobrado e quando era cobrado, até aí tudo bem, concordo. Mas o que ele argumenta para que seja cobrado nos dias atuais é que "Se duas pessoas concordarem a respeito de algo, será feito por Deus.
O que ele fala é fora de contexto ou pode se aplicar ao caso concreto?
Obrigado!"
Resposta:

"Olá.

Sem dúvida, a Oração da Concordância é uma ferramenta poderosa, colocada por Deus ao alcance de todos os cristãos. A eficácia da oração em companhia de outros, quando aqueles que oram estão em pleno acordo e também estão em acordo com a doutrina de cristã quanto à petição, emana da comunhão fraternal. Unidade esta que o Espírito Santo também apresenta em Salmos 133, versículos 1 ao 3:

 “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.” (ARA).

A prática de coleta de dízimos entre os cristãos não está proibida nas Escrituras neotestamentárias, Portanto, acredito que há liberdade para o crente em Cristo entregar suas ofertas nesta modalidade de contribuição percentual.

Logicamente, quando o cristão dizimista contribui com os dez por cento de seu salário, esta entrega deve ser realizada com cem por cento de voluntariedade. Se houver pressão de terceiros, entendo que a situação é apenas uma ação religiosa, estritamente carnal e em conflito com a vontade de Deus."

Indo mais além na resposta enviada  ao Wellington, escrevo o seguinte:

1. Sobre este assunto da contribuição financeiras às igrejas, convém meditar em Zacarias 4.6 e Romanos 14.22.

2. Todas as pessoas que negam-se à contribuir, precisam examinar o próprio coração, pois a Palavra de Deus não apóia motivações de avareza (1 Coríntios 6.10).

E.A.G.

Postagem paralela:
Mateus 18.18-19 - bastam apenas que dois concordem na terra para ser feito por Deus no céu? .

sábado, 3 de dezembro de 2016

Você quer ser feliz de verdade?


"Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam" - Lucas 11.28.

A origem da felicidade está em Deus. A gente só é feliz quando quer ser feliz. O Senhor não empurra a bem-aventurança para dentro do nosso coração. Abra-o, deixe a felicidade entrar! Isto só é possível quando determinamos para nós mesmos ser praticante da doutrina de Cristo.

E.A.G.

Você quer ser feliz de verdade? O Senhor não empurra a bem-aventurança para dentro do nosso coração. Voce-quer-ser-feliz-de-verdade-bem-aventuranca-Lucas-11-28

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Bem-aventurados os misericordiosos

Bem-aventurado os misericordiosos; Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff. Misericórdia é a capacidade de colocar-se na pele de quem está sofrendo, procurar entender a dor do próximo para poder auxiliá-lo de verdade. O misericordioso perdoa injúrias e ofensas e ainda socorre o ofensor; busca transformar ofensores em amigos e irmãos.
As bem-aventuranças formam um crescendo contínuo, uma cadeia progressiva que descreve como são os filhos do Reino de Deus. Pobreza, choro, mansidão, fome... Reconhecer nossa pobreza evita que a vaidade nos cegue, endureça o coração, impeça-nos de reconhecer os erros e sujeitar-nos ao Criador. Corações endurecidos e rebeldes não concedem misericórdia, nem alcançam a misericórdia de Deus. A graça é para todos os mansos; a lei é para os rebeldes.

O misericordioso perdoa injúrias e ofensas e ainda socorre o ofensor; busca transformar ofensores em amigos e irmãos.

Misericórdia também é a capacidade de colocar-se na pele de quem está sofrendo. É procurar entender a dor do próximo para poder auxiliá-lo de verdade. É procurar entender a dor do próximo para poder auxiliá-lo de verdade. Jesus é sempre o melhor exemplo:sendo Deus, tornou-se hoem e experimentou na pele todas as nossas dores, para então tomar sobre si o castigo que nos estava reservado e trazer-nos paz com Deus.

Nele vemos a misericórdia e a graça lado a lado. Enquanto sua graça nos alcança como pecadores, sua misericórdia nos alcança como sofredores. O misericordioso é alguém atraído pela dor alheia, desejoso de lhe trazer cura.

A indiferença e a falta de perdão matam a alma por dentro. Elas envolvem a alma numa nuvem negra de mágoas, ressentimentos e depressão. São as causas de muitas e graves enfermidades que, não raro, levam à morte. É como o veneno que alguém ingere esperando que, com isso, os outros morram. A alma presa ao arrependimento não consegue ser feliz.

A felicidade vem para os que, livres do egoísmo, abrem-se para o perdão e o amor. Dedicam-se a minimizar a dor dos outros. aquilo que o homem semear, isso ele colherá (Gálatas 6.7).  Quem age com misericórdia encontrará também a misericórdia em farta medida, tanto de Deus quanto dos homens. A vida será graciosa para eles. Deus mesmo se encarregará disso!

E.A.G.

Fonte: Smilinguido - Agenda 2013, Josias Brepohl / Jaqueline J. Vogel Firzlaff, mensagem dedicada ao mês de julho, Curitiba (Luz e Vida).