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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Professora Marcia Friggi, culpada ou inocente? Vítima e algoz?

Professora Marcia Friggi
Imagem: TV Globo
Nos últimos dias, diversos órgãos da imprensa brasileira se ocuparam em mostrar a foto de uma senhora, cujo rosto estava com seu olho direito tomado por um enorme inchaço. Todas as matérias informaram que seu nome é Marcia Friggi, uma professora em Santa Catarina que foi agredida por um aluno de 15 anos de idade.

Sem querer fazer apologia da violência física, eu cheguei a pensar qual seria o motivo daquele soco no rosto da professora. O adolescente seria vítima da violência verbal? Nem todos que são violentados verbalmente tem a fibra necessária para deixar de cerrar o punho e desferir o golpe.

Há professores violentos, sim... Uns cometem a violência verbal e outros a física.

Coincidentemente, nesta semana, ocorreu um fato de violência, de professor contra aluno, na Escola Estadual Pereira Barreto, rua Nossa Senhora da Lapa, número 615, bairro Lapa, São Paulo - SP. A vítima é alguém que está dentro do meu círculo de pessoas próximas. A "ilustríssima" agressora, que deveria apenas ministrar aulas, puxou os cabelos de uma adolescente de 16 anos, e a partir desse ato os alunos se negaram a continuar em sala de aula enquanto a "ilustríssima" agressora estivesse no recinto. Ali, naquela escola, existem outros casos de agressão de professoras contra alunos. Então, quando escutamos a frase "educação vem de casa" (e concordo com esta frase), entendo que esta máxima se encaixa perfeitamente também aos mestres. Muitos pedagogos não estão conseguindo ser formadores da boa opinião, seus exemplos estão deixando a desejar. Nesta nobre profissão, que é ser um catedrático, não é permitido deixar de passar exemplos do que venha a ser um bom cidadão.

Numa matéria do portal G1, li que Marcia Friggi disse ter recebido "um soco violento". E perguntei a mim mesmo? Existe soco pacífico?

"A resposta delicada acalma o furor, mas a palavra dura aumenta a raiva" - Provérbios 15.1 (NTLH).

Bater o leite dá manteiga; pancada no nariz faz sair sangue; provocar a raiva dá briga" - Provérbios 30.33 (NTLH).

E.A.G.

sábado, 15 de outubro de 2016

15 de Outubro: o dia do professor brasileiro


A classe de professores deveria ser honrada, mais do que todas as outras classes profissionais.

“Professor é profissão. Educador é missão" – Salomão Becker.

No Brasil, hoje, 15 de outubro, é celebrado o Dia do Professor. Esta data foi escolhida para a celebração porque coincide com o decreto imperial de Dom Pedro I, que em 15 de outubro de 1827, criou o Ensino Elementar e a obrigatoriedade de que se construíssem escolas em todos os cantos do nosso país. A data só passou a ser usada para comemoração aos professores em 1947, na escola Caetano de Campos, Rua Augusta, nº 1520, uma pequena escola paulistana. A celebração só foi estendida para todo o Brasil em 14 de outubro de 1963, quando ocorreu a promulgação do Decreto Federal 52.682, oficializando que o dia 15 de outubro seria um feriado escolar com vista a render homenagens aos profissionais do ensino.

A categoria de professores deveria ser honrada, mais do que todos as outros grupos capacitados em outras áreas de trabalho.

Defendo a tese que deveria ser assim porque é o pedagogo que forma outro pedagogo, que prepara o cidadão que vem a ser o cirurgião, o odontologista, o advogado, o arquiteto, o bombeiro, o engenheiro agrônomo, o economista, o farmacêutico, o fonoaudiólogo, o jornalista, o artista dos palcos, o instrutor de trânsito, o zootecnista e tantos outros meios de trabalho honesto que pessoas decentes encontram para sobreviver e, ao mesmo tempo, ser uteis para nossa sociedade.

Escrevi o óbvio, mas creio que fiz isso necessariamente, pois tamanha obviedade passa despercebida para tantos entre nós. Caso esta evidência fosse realmente perceptível, os mestres brasileiros seriam mais valorizados que jogadores e jogadoras de futebol, cantores e cantoras da música sertaneja. atores e atrizes de novelas e cinema.

Logicamente, os esportistas, gente do canto e das artes cênicas, têm sua valia. Porém, por questão da obviedade acima exposta, os especialistas do ensino merecem o reconhecimento de maior importância e relevância entre o povo brasileiro e em todas as comunidades existentes ao redor do mundo.

Parabéns aos cidadãos e cidadãs que escolheram como profissão o exercício da pedagogia.

E.A.G.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Minha homenagem aos professores brasileiros


 homenagem-aos-professores-professor-Eduardo-Veras-Alexandra-Abdon-faculdade-de-direito-história-do-Brasil-descobrimento-da-america-tratado-de-tordesilhas-concurso-publico-enem-Cristovao-Colombo-feudalismo-vaso-de-honra
Transporte público em Belém, Pará.
 Imagem: Alexandra Abdon.
Quem me conhece bem, sabe. Não sou uma pessoa presa às datas marcadas. Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Crianças. Dia dos Namorados, e etc. Todos os 365 dias do ano são dias para demonstrar atenção e carinho ao próximo, seja ele quem for. Então, nesta postagem, quero deixar a minha prestação de profundo respeito aos heróis e heroínas que se dedicam a ensinar os brasileirinhos e brasileirinhas a se transformarem em cidadãos de bem.

A redação abaixo, é o depoimento publicado por uma pessoa relacionada entre um de de meus contatos na rede social Facebook, redação esta que gerou matéria jornalística na televisão.
__________

Por Alexandra Abdon

Estava eu em mais um dia normal em minha vida, saindo do estágio e indo de ônibus para casa almoçar. Não esperava que nada me surpreendesse, até entrar um rapaz dentro daquele transporte coletivo, com uma mochila nas costas.

Logo pensei: é apenas mais um dos Vasos de Honra, ou um vendedor chato que pede "um minutinho da nossa atenção" gritando. É mais um que por falta de opção, optou por ganhar seu dinheirinho no fim do dia vendendo jujubas, pipocas, pastilhas ice kiss e balas com sabor menta. Mas não era.

Era um rapaz branco, de estatura mediana, loiro dos olhos azuis, aparentava ter entre  27 e 30 anos. Porém esse não era o mais importante. As surpresas começaram quando ele distribuiu um certo papel para todos os passageiros, inclusive para mim.

Não era um pedido de ajuda para arrecadar dinheiro ou doações. Era um papel ilustrativo sobre o Descobrimento da América, o Tratado de Tordesilhas... Era assunto de História. Isso mesmo, História.

Foi então que ele se colocou à frente do coletivo para apresentar o seu trabalho, e disse com as seguintes textuais: "Meu trabalho é dar aula de História dentro do coletivo. A história que pode te ajudar no Enem, a história que pode te ajudar no Concurso Público, que pode te ajudar na leitura de um livro (...)" ele também disse que o papel ilustrativo não estava à venda, pois era apenas para acompanhar a aula. E quem, no final, pudesse ajudar com qualquer valor simbólico, ficaria muito agradecido.

Então começou a aula.

Confesso que há anos fazendo Faculdade de Direito, fazia muito tempo que eu não ouvia mais falar em Cristóvão Colombo, aquele grande Navegador e Explorador que queria chegar nas Índias e por engano descobriu a América. Ele também ao entrar nos coletivos, fala sobre o Feudalismo.

Fiquei impressionada e ao mesmo tempo muito feliz, por isso não hesitei em dar minha contribuição. E antes de que terminasse a "aula", já havia separado o meu trocadinho.

Ao final, o rapaz então se apresentou. Chama-se Eduardo Veras, e ele é Professor de História. Isso mesmo, Professor. Um professor cheio de sonhos. Ele disse que o seu maior sonho era fazer o Mestrado e ser Professor Universitário. Disse também que possui vídeos no YouTube, e seu objetivo era chegar a um milhão de visualizações. E no final, deixou a seguinte frase: "Hoje a lagarta que rasteja no chão, amanhã é a borboleta que voa no céu. Acredito em meus sonhos e objetivos, e sei que um dia chegarei lá!"

Eu precisava compartilhar isso com vocês, pois achei simplesmente sensacional. Eu acredito que a Educação pode salvar o nosso País. E é por isso que quando vejo esse tipo de coisa, não consigo fazer vista grossa. O Professor Eduardo Veras é mais um desempregado, mais um sem oportunidade, mais um que poderia optar em nos assaltar no coletivo, ao invés de nos dar aula. Mas ele preferiu fazer o que melhor sabe: ensinar. E de uma forma maravilhosamente didática.

Conheçam o Professor Eduardo Veras:


Vamos aumentar as visualizações dos vídeos dele no YouTube? Se puderem, se inscrevam no canal também:

• https://youtu.be/rN7uxxizK6U

A Educação é o melhor caminho. Obrigada pela aula, Professor!

Belém/PA, em 25 de agosto de 2016.

Todos os créditos para: Alexandra Abson / Facebook

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Professora Victoria Soto, evangélica - morreu como heroína na escola Sandy Hook


Aos 27 anos de idade Victoria Soto faleceu no dia 14 de Dezembro, sexta-feira passada, desempenhando papel de heroína, protegendo sua classe de alunos na escola de ensino fundamental Sandy Hook, ocasião em que o louco Adam Lamza invadiu o lugar e disparou tiros matando 20 crianças e seis adultos.  Ela era pedagoga há cinco anos.

Victoria era evangélica, professora de alunos da primeira série escolar, solteira, morava com seus pais, irmãos e seu animal de estimação, um cão da raça labrador, em Stratford, Connecticut - onde viveu toda sua breve vida. Seu pai, Carlos, um porto-riquenho, é operador de guindaste no departamento estadual de transporte. A sua mãe, Nancy, uma norte-americana, é  enfermeira. 

As pessoas mais íntimas - que a descrevem como uma pessoa divertida, alguém dona de sorriso sempre largo e contagiante -, dizem que não se surpreenderam com o heroísmo, pois ela era apaixonada por sua profissão, tinha enorme prazer em lecionar para a criançada, a quem se empenhava bastante criando planos de aulas muito bem elaborados para apresentar coisas novas de um jeito interessante aos pequeninos.

Seus parentes mais próximos dizem que ela possuía prazer em fazer coisas simples, como misturar ovos e farinha de trigo para fazer o pão que comia junto com a família, alimentar a criação de patos de sua avó, assistir desenhos animados e ler livros ao ar livre. Em sala de aula, havia estipulado um determinado tempo em que as crianças eram liberadas para mascar chicletes - o que normalmente proíbe-se perimptoriamente.

Seu pai compartilhou seu último momento com a filha no dia do crimea Antes dela sair para lecionar, ele esteve ao piano e Victoria cantando, ensaiaram para uma apresentação na igreja, à noite de natal. Depois, Victoria foi vista numa biblioteca, foi lá retirar um livro infantil para ler aos seus alunos- ela deve tê-lo lido, pois a tragédia aconteceu nos últimos minutos da aula.

Para proteger as criancinhas do enlouquecido atirador Adam Lamza, Victoria as escondeu. Existem duas versões, uma diz que ela as escondeu dentro de um armário e outra que fez isso as levando para um banheiro. Quando Lamza chegou na sala de aula, teria descoberto sua ação, atirou em alguns alunos e também nela, que veio a falecer em estado terrível, pois seu pai relatou à imprensa local que sua aparência era quase irreconhecível. Ela foi encontrada debruçada sobre alguns crianças, demonstrando que se fez de escudo humano. Alguns alunos dela sobreviveram.

Gary MacNamara, o chefe da Polícia do departamento de segurança de Fairfield, foi um dos primeiros a chegar no lugar da tragédia na escola Sandy Hook. Ele confirma a versão do esconderijo no armário e acrescenta que a professora teria empurrado crianças para correr no corredor antes que Lamza abrisse fogo dentro da sala usando seu rifle semi automático e outras armas.

O funeral de Victoria contou com a presença do cantor Paul Simon, que entoou "The Sound of Silence" um sucesso e clássico da dupla Simon and Garfunkle, canção escrita em 1963 após o assassinato de John F. Kennedy, cantada também em homenagem às vítimas do atentado de 11 de Setembro na data do décimo aniversário. Um trecho da letra: "Em sonhos agitados caminho só, por ruas estreitas de paralelepípedos."

A Fox News latina descrece Victoria Soto como modelo de filha, professora e cidadã. Segundo John Harkins, prefeito da cidade, em entrevista para a Associated Press, a atitude de Victoria, ao agir preocupada mais com o bem-estar dos alunos do que com ela própria, mostrou claramente a ótima dedicação, empenho e bom caratismo.

Enfim, que Deus conforte o coração de todas as pessoas que amavam Victoria Soto, a educadora de crianças que lecionava na escola primária de Newton.

Veja mais no Belverede:

Morgan Freeman e a suposta declaração sobre o massacre na escola de Sandy Hook  

Paul Simon: Sound of Silence

Victoria Leigh Soto: professora evangélica heroína

E.A.G.

Consultas:

Daily News - http://www.nydailynews.com/news/national/jeter-special-call-mom-slain-newtown-teacher-article-1.1224130
Hollywood Life - http://hollywoodlife.com/2012/12/19/paul-simon-sandy-hook-funeral-teacher-newtown-shooting/
Mirror - http://www.mirror.co.uk/news/world-news/connecticut-school-shooting-victoria-soto-1498326
New York Times - http://www.nytimes.com/2012/12/20/nyregion/remembering-the-passion-of-victoria-soto-a-sandy-hook-teacher.html?_r=0
Urban Newsaromm - http://www.urbannewsroom.com/2012/12/16/she-died-so-they-could-live-hero-teacher-victoria-soto-used-her-body-to-shield-students-from-madmans-hail-of-bullets/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ética


O que é Ética? A totalidade de preceitos e regras de ordem valorativa e moral de uma pessoa, de um grupo social ou de uma sociedade.

A Ética, ou sua falta, está presente na conduta que o ser humano está acostumado usar em suas relações sociais. São inúmeras as situações em que a pessoa depara-se diariamente com a necessidade de tomada de decisão. É preciso escolher agir de maneira correta e honesta, mas em muitas vezes o indivíduo age desonestamente, sem se importar que está errado naquilo que fala e faz. Por exemplo: se uma pessoa interage com outra e usa a mentira, esta é descrita como alguém antiética, porque pela Ética espera-se que jamais falte com a verdade.