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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O DIA EM QUE ORLANDO BOYER ENCONTROU-SE COM LAMPIÃO E LAMPIÃO GANHOU UMA BÍBLIA

Por Samuel Câmara

Os missionários Virgil Smith e Orlando Boyer eram companheiros e trabalhavam viajando a cavalo, evangelizando e vendendo Bíblias de casa em casa no sertão de Pernambuco e Alagoas. Naquele sertão conturbado pelo cangaço, em 1930, Virgil e sua esposa Ramona foram feitos reféns de Lampião e seu bando. Orlando Boyer foi comunicado que, para obter a libertação do amigo, teria de pagar uma elevada quantia.

Em razão das dificuldades econômicas da época, Orlando Boyer conseguiu reunir apenas uma fração mínima da quantia exigida. Mesmo assim, ele foi ao encontro de Lampião, embora soubesse que corria perigo de morte.

Cara a cara com o temido rei do cangaço, explicou a situação, para profunda decepção deste e de seu bando. Orlando Boyer se ajoelhou humildemente e sugeriu uma proposta ousada. Ele implorou para ficar no lugar do amigo, para morrer em seu lugar, uma vez que Virgil e Ramona tinham filhos pequenos demandando cuidados.

Diante do consentimento de Lampião, Virgil Smith perguntou se poderia oferecer-lhe um presente. E estendendo-lhe uma Bíblia de letras grandes, recebida imediatamente por Lampião, explicou-lhe:

“Este livro conta a história de Jesus, que por amor ofereceu a sua própria vida para que fôssemos salvos. Ele era Deus e se fez homem, morrendo em nosso lugar para que pudéssemos ter vida. O que o meu amigo está fazendo por mim agora, Jesus já o fez por todas as pessoas, inclusive pelo senhor Virgulino. Ele morreu para que sejamos perdoados e salvos do pecado e da morte”.
Lampião ficou visivelmente emocionado com aquele exemplo de abnegação e amor, voltou-se para o lado e passou a manga da camisa nos olhos, para enxugar disfarçadamente as lágrimas. Virou-se e disse bruscamente: “Podem ir embora, depressa, vão embora!” E, retirando-se com seu bando, levou consigo a Bíblia.

Dias depois, perseguido pela polícia, Lampião deixou a Bíblia num tronco oco de uma árvore, para poder fugiu mais depressa. Quando voltou ao lugar, não encontrando a Bíblia, dirigiu-se ao fazendeiro dono daquelas terras e exigiu que este a devolvesse. Embora o fazendeiro tivesse dito que nada sabia daquilo, Lampião marcou o prazo de uma semana para tê-la de volta. O fazendeiro teve de dirigir-se à cidade e comprar uma Bíblia nova para Lampião.

Não sabemos se Lampião leu a Bíblia. Pelo menos, até a sua morte, ele teve oito anos para fazê-lo. Assim, se ele a tivesse lido, saberia que a Bíblia é a maravilhosa “biblioteca” inspirada por Deus, e descobriria o que Jesus afirmou: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

Lampião saberia que a Bíblia tinha as respostas às suas necessidades. Saberia que, para o fatigado viajante, ela é um mapa eficaz e uma bússola confiável; aos que vivem na região das trevas, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho; aos que estão sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso.

Como Lampião tinha a alma ferida, ele saberia que, aos feridos pelos delitos e pecados, a Bíblia é um bálsamo consolador que cura as feridas interiores. Para os famintos, é o pão que alimenta a alma; aos sedentos, é a água que sacia a sede espiritual; aos que estão em conflito, é a espada para a luta contra o mal; aos amargurados, é o mel que os faz enfrentar o mundo sem perder a doçura.

Lampião era um homem aflito e desesperado. Se tivesse lido a Bíblia, saberia que ela lhe oferecia uma mensagem de esperança e conforto; pois aos desamparados e arrastados pelas tormentas da vida, ela é uma âncora segura e firme; para os que sofrem na solidão de um espírito conturbado, é a mão repousante que acalma e tranquiliza.

Lampião, tido como “homem de palavra”, sabia que a importância de qualquer palavra dependia de quem falava. Se tivesse lido a Bíblia, poderia confiar nela, pois o Deus que inspirou “a Palavra” nunca mente e jamais muda, e todas as suas promessas têm o sim em Jesus Cristo (2 Co 1.20). Ele saberia que a Palavra de Deus é “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho”, e poderia viver em paz (Sl 119.105).

Neste segundo domingo de Dezembro, quando comemora-se o Dia da Bíblia em mais de cem países do mundo, os cristãos celebrarão a inquestionável importância da Bíblia e do amor de Deus para suas vidas.

A Bíblia é uma “carta de amor”, do imenso amor de Deus que inclui a todos: tanto o cangaceiro Lampião como eu e você. Pense nisso! Leia a Bíblia!


Samuel Câmara é Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe. Artigo postado, originalmente no Blog do Partor Samuel Câmara com o título "Quando Lampião ganhou uma Bíblia".

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mateus 7.1-2 proíbe o cristão fazer julgamentos

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós" - Mateus 7:1-2.

Estas palavras de Jesus Cristo não são uma proibição aos cristãos quanto a julgar. Na verdade, é o estabelecimento de critérios para se fazer o julgamento, uma orientação para que a crítica cristã seja sempre construtiva, edificante.

Como cristãos, não devemos julgar esquecendo de fazer uso da Palavra de Deus, são as Escrituras que devem sempre servir de parâmetro para que avaliemos pessoas e situações, se certas ou erradas (Salmo 119.105).

Jesus Cristo disse: "Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça" - João 7.24.

Salomão escreveu: "Quem fala a verdade manifesta a justiça" - Provérbios 12.17.

Um dos nove dons do Espírito Santo entregues à Igreja é o discernimento de espíritos, ou seja, a capacitação para julgar corretamente as motivações de todas as ações (1ª Coríntios 12.8-11).

Toda exortação precisa ser feita com amor (Filipenses 2.1-3).

A apologia cristã deve ser usada como reação e jamais uma ação. O apologista do Evangelho de Cristo é a pessoa que se manifesta diante de perguntas, está sempre bem preparado para responder aos que perguntam a razão da fé cristã - 1ª Pedro 3.14-17; 4.15-16.

O cristão é incentivado a batalhar, com ânimo e cuidado constante, em defesa de sua fé - Judas 3.

Enfim, as palavras de Jesus Cristo registradas por Mateus no capítulo 7, apenas alertam sobre a qualidade do juízo que o cristão exerce. Quem julga segundo os critérios desse mundo, sem nenhum amor  ao próximo, no Dia do Julgamento final clamará por misericórdia e não a encontrará (Tiago 2.13)  mas àqueles que julgam misericordiosamente, encontrarão a misericórdia divina  (Mateus 5.7).  

E.A.G.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A história da impressão da Bíblia evangélica no Brasil

A primeira tradução da Bíblia em português, foi feita por um evangélico: o pastor João Ferreira de Almeida, que construiu sua obra magistral a partir das línguas originais das Escrituras. Fato interessante é que o trabalho foi realizado fora de Portugal, sendo o tradutor nascido português, em 1628, numa localidade perto de Lisboa. A cidade onde efetuou a tradução chamava-se Batávia - atual Jacarta -, capital da república da Indonésia, na Ilha de Java, no Oceano Índico.

A primeira Bíblia completa na língua portuguesa foi impressa em 1753.

Almeida foi ministro do Evangelho da Igreja Reformada Holandesa, a mesma que evangelizou no Brasil, com sede em Recife durante a ocupação holandesa, no século 17 . Faleceu em Java em 1691.

A Igreja Católica através do tribunal da inquisição, não tendo podido queimá-lo vivo queimou-o em estátua em Goa, antiga possessão portuguesa na Índia. Essa Igreja nem mesmo agora, no chamado Ecumenismo, se desculpou de tais coisas.

1. A Versão de Almeida

O Novo Testamento.

Almeida traduziu primeiro o Novo Testamento (NT), que foi publicado em 1681 em Amsterdam, Holanda. Na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, há um exemplar da  terceira edição de O Novo Testamento de Almeida, feita em 1712.

O Antigo Testamento.

Almeida traduziu o Antigo Testamento (AT) até o livro de Ezequiel. A essa altura Deus o chamou para o lar celestial, em 1691. Ministros do Evangelho, amigos seus terminaram a tradução, a qual foi publicada completa em 1753.

A sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, de Londres, começou a publicar a tradução de Almeida em 1809, apenas o NT. A publicação da Bíblia completa, num só volume, aconteceu a partir de 1819. O texto em apreço foi revisado em 1894 e 1925. A Bíblia de Almeida foi publicada a primeira vez no Brasil em 1944 pela Imprensa Bíblica Brasileira, organização batista. A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira tem sido maravilhosamente usada por Deus na disseminação da Bíblia em português, em trabalho pioneiro e continuado.

1. As versões ARC (Almeida Revisada e Corrigida) e ARA (Almeida Revista e Atualizada.

A Imprensa Bíblica Brasileira publicou em 1951 a edição revista e corrigida, abreviadamente conhecida por ARC.

Uma comissão de especialistas brasileiros trabalhando de 1945 a 1955, preparou a edição Revista e Atualizada de Almeida, conhecida abreviadamente por ARA. É uma obra magnífica, com melhor linguagem e melhor tradução. O NT foi publicado em 1951. O AT, em 1958. A publicação é da Sociedade Bíblica do Brasil. Foi usado o texto grego de Nestle para o NT e o hebraico.

A Comissão Revisora Permanente da ARA.

Revisão é uma atualização do texto em vernáculo, para que se o entenda melhor. Razão: uma língua viva evolui como todas as coisas vivas. Há uma comissão viva permanente de revisão da ARA, mantida pela Sociedade Bíblica Brasileira, acompanhando os progressos da crítica textual.

2. Antônio Pereira de Figueiredo.

Padre católico, romano. Grande latinista. Editou o NT em 1778 e o AT em 1790. Tradução feita em Portugal.

3. A " Tradução Brasileira"

Feita por uma comissão de teólogos brasileiros e estrangeiros. O NT foi publicado em 1910 e o AT em 1917. É tradução mui fiel ao original. Esgotada.

4. Huberto Rhoden.

Padre brasileiro, de Santa Catarina. A obra foi publicada em 1935. Esse padre deixou a igreja Romana. A versão feita por ele é muito usada na crítica textual. Encontra-se esgotada.

5. Matos Soares.

Padre brasileiro. Traduziu da Vulgata. Foi publicada no Brasil em 1946. Já o era em Portugal desde 1933. É a Bíblia popular dos católicos romanos de fala portuguesa. Um grave inconveniente são os itálicos que às vezes são mais extensos do que o texto em si, e conduzem a preconceitos e tendências.

6. A versão da Imprensa Bíblica Brasileira.

A Imprensa Bíblica Brasileira (IBB) lançou em 1968, após  longos anos de cuidadoso trabalho, uma nova versão em português, conhecida como VIBB, baseada na tradução de Almeida. Ela foi publicada  apenas em formato grande, o formato de púlpito. Em 1972 foi lançado o formato popular, comum, Nessa versão foram utilizados os melhores textos em hebraico e grego. Ótima versão.

7. Outras Versões.

A Igreja Católica Romana tem publicado mais edições dos Evangelhos e  do Novo Testamento. Os itálicos, notas e apêndices, conduzem às doutrinas do catolicismo. Os Testemunhas de Jeová publicam uma versão falsificada de toda a Bíblia - "a Tradução Novo Mundo". O texto é mutilado e cheio de interpolação. Foi preparado para apoiar as afirmações antibíblicas da seita.

8. A importância da Bíblia em português.

A língua portuguesa é falada em todos os continentes, fato que revela a importância da Bíblia estar traduzida em português.

Autoria indefinida.

Fonte: SOS Espiritual

sábado, 4 de dezembro de 2010

E o galo cantou...

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Jesus avisou a Pedro que ele o negaria conhecê-lo. Marcos escreveu: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás (14.30). E conforme o Mestre predisse, Pedro negou conhecer Jesus Cristo e a ave terrestre cucuricou.

Na vida cristã, surgem muitas ocasiões em que temos a oportunidade de revelar a nossa fidelidade ao Senhor por meios de nossas atitudes. Porém, nem todos aproveitam esses momentos. Exemplos: 

Primeira vez: o telefone toca, o filho atende e informa ao pai que àquele vizinho chato quer conversar. Então, a (des)orientação paterna é: "diga-lhe que não estou em casa".

Segunda vez: é sexta-feira. Na repartição de trabalho o expediente está chegando ao fim. Os amigos convidam o marido, cristão evangélico, ao happy hour, sendo que sua esposa o espera para irem juntos ao culto. Ele liga para ela: "Sinto muito, fui escalado para fazer hora extra".

Terceira: No happy hour, uma garota linda demonstra interesse por ele. Então, o cristão evangélico dissimula para não parecer homem casado, sem perceber que é pai de um garotão que o vê como herói, esconde a aliança no bolso e, com a  "namorada", troca o lugar público por um canto reservado.

E.A.G.

Atualizado em 6 de dezembro de 2010 6h25; e em 9 de junho de 2017, 23h24.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A intelectualidade e a Bíblia Sagrada

Sobre a intelectualidade, lemos nas Escrituras Sagradas o seguinte:

"O saber ensoberbece" - 1 Coríntios 8.1 (ARA).

"Não sejais sábios aos seus próprios olhos" - Romanos 12.16 (ARA).

Com essas informações bíblicas, podemos ponderar que é importante ser senhor do saber, precisamos adquirir cultura e reter a verdade científica, porém, também, devemos tomar cuidado para que o nosso coração não nos engane, fazendo-nos pensar que por causa disso somos superiores aos nossos semelhantes, e também esquecer que o Senhor é quem detém toda a sabedoria, e que a Palavra de Deus deve ser considerada a informação mais importante que temos acesso.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

FIDELIDADE DE JACARÉ

Jacaré: predador temível
Répteis fiéis

Estudo de 10 anos feito no Rockefeler Wildlife Refuge, na Lousiania (EUA), mostrou que 70% das fêmeas de jacaré procuram o mesmo parceiro nas épocas de acasalamento. A pesquisa, feita por Stacy Lance, pesquisadora do laboratório ecológico Savannah River, rastreou um grupo de fêmeas e analisou o DNA de seus filhotes. Essa é a primeira prova de monogamia em uma espécie de crocodiliano.

Fonte: revista Planeta, edição dezembro 2009, página 20, ano 37, editora Três.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O significado de nomes - Inara, filha de Baal?


No dia 30 de março eu publiquei o artigo O profeta Jeremias e falso deus Baal. Através dele recebi a visita de uma internauta. Ela escreveu o seguinte:


"Boa noite! Procurando sobre o significado de meu nome, Inara, vi que era filha de Baal... mas quem era Inara na mitologia? Obrigada!"

Eis a resposta, postada aqui com pequenas mudanças:

Prezada Inara.

Seu nome lembra um hit de sucesso do grupo de pagode Katinguelê, e creio que deve tê-lo recebido por causa dessa música.

Lendo o que escreveu neste blog, fiz uma pesquisa.

Na Internet, vários sites brasileiros oferecem significados de nomes. De uns recebemos a informação que Inara tem origem indígena, sendo ela a progenitora da água. Outros, afirmam que Inara tem origem numa deusa mitológica hitita, a filha de Baal.

Mas, em alguns sites similares no idioma inglês, nos é informado que Inara é nome masculino. E que tem origem árabe. Apresentam nomes similares em húngaro (Iivire), irlandês (Íoivihar) e escocês (Ioivihar). Conferir: Behing the Name  e Baby Names. .

Inara em árabe é إنارةE é traduzido a partir da expressão “de iluminação”, termo que remete à janela aberta e às luminárias e quadros.

No site Wikipédia, em inglês, achamos Inara Serra. A página nos informa que trata-se de uma das principais personagens do seriado de ficção científica Firefly / filme Serenity, ao roteirista, produtor e diretor de Hollywood, chamado Joss Whedon (de Buffy a Caçadora de Vampiros, Angel). Inara Serra é interpretada pela atriz brasileira Morena Baccarin - uma carioca naturalizada americana. A personagem é uma mulher budista que presta serviços como dama de companhia.

Outra página da Wikipedia, em inglês, diz que Inara, no idioma hitita, seria a deusa dos animais selvagens e filha do deus Tempestade, remetendo este nome para a mitologia grega, mais precisamente aos personagens mitológicos Artemis, Perséfone e Deméter ( http://en.wikipedia.org/wiki/Inara ).

Na Bíblia Sagrada, embora os povos hititas (variante de heteu) sejam encontrados no Antigo Testamento, o nome Inara não é encontrado.

Voltando a citar os sites em inglês, dedicados a explicar significados e origens de nomes, encontrei neles, também, usuárias usando Inara. Elas também informam que a origem do nome é árabe, acrescentando que significa raios de luz, enviado do céu. Algumas delas, revelam que o nome teve influência na série da televisão Firefly.

Enfim, o nome Inara possui diversas informações que vão uma de encontro com as outras. Mas, acredito que ele tenha a ver com luz. Com a palavra os universitários de origem árabe!

Volte outra vez ao Belverede.

Abraço.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O último profeta do Antigo Testamento - fazia parte dos planos de Deus João Batista ser decapitado?


"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" - Provérbios 15.1.

O temperamento humano é diversificado. E pode ser moldado também. Alguns são calmos e introspectivos, enquanto outros são cheios de iniciativas e se extravasam em palavras e atos até mesmo antes de pensar.

Ser um alguém expansivo ou reservado não é virtude ou defeito.

Segundo Tim LaHaye, em seu livro O Temperamento Controlado Pelo Espírito, os tímidos estão classificados em fleumáticos e melancólicos, enquanto que os extrovertidos são coléricos e sanguíneos.

Segundo a psicologia, as pessoas que possuem resposta na ponta da língua ou que sentem dificuldades de deixar para depois uma reação às coisas que não gostou, são as mais temperamentais. Certamente que é verdade, é uma força de expressão que identifica os que são do tipo colérico.

Tanto os tímidos quanto os extrovertidos têm porcentagens à mais ou à menos do jeito colérico de ser, e das outras três formas de temperamentos (melancólico, fleumático e sanguíneos).

Quando a Bíblia Sagrada fala que os tímidos não herdarão o Reino de Deus, refere-se à covardia e não ao modo do temperamento humano. A covardia não é traço de temperamento, mas do caráter. Há covardes tímidos e há covardes extrovertidos também.

Conformar-se com o medo é o mesmo que ter falta de fé. Por causa disso é que ser covarde é pecado.

Seja você alguém introspectivo ou não, precisa possuir o fruto do Espírito Santo na sua vida. Porque entre as nove características do fruto há uma identificada como domínio-próprio / temperança / auto-controle.

Com essa característica em ação é possível controlar o temperamento colérico e todos os outros, moldando o coração à maneira certa e prazerosa em que está o coração de Deus.

Responder com brandura, seja ao falar ou agir, desvia a fúria de todos os interlocutores e promove a paz. E ser duro em palavras e truculento faz com que existam reações raivosas, cheias de sede de vingança.

Vemos exemplos disso em duas personagens bíblicas: João, autor do Apocalipse, das três Cartas Apostólicas e de um dos quatro Evangelhos. E o outro João, o batizador.

O primeiro foi conhecido como o apóstolo do amor, por causa da sua doçura no trato com todos. Até durante os momentos das repreensões usava o termo " filhinhos ". Morreu por causa da perseguição religiosa, porém, foi o único dos apóstolos que viveu até uma idade avançada. As respostas brandas dele muitas vezes desviaram o furor dos inimigos.

João Batista (na verdade batizador, porque "batista" é a função e não sobrenome dele), veio do deserto cheio de coragem e pouca delicadeza. É verdade que ele exerceu a sua função profética por inteiro... Mas lembremos do que Paulo escreveu: "os espíritos dos profetas são sujeitos aos profetas" (1ª Coríntios 14.32). E João quis denunciar publicamente, com dureza, o pecado de adultério do rei e de Herodias e provocou a ira sobre si mesmo. Resultado: muito jovem teve a cabeça decapitada e colocada em uma bandeja. Referência: Mateus 14.1-12.

É importante fazer a vontade de Deus, sem ser covarde. Porém sempre existirão as opções inteligentes para colocar em prática, com toda valentia, a missão que Deus nos dá. Desvie toda fúria que aparecer em seu caminho sendo alguém com brandura no coração.

E.A.G.
__________

Artigo liberado para cópias, desde que seja, citados o link (HTML) da comunidade Assembleia de Deus - Belém e o nome do autor.

O presente artigo é republicado com o objetivo de servir de subsídio à revista Lição Bíblica - O Ministério Profético na Bíblia; lição 8– João Batista – O Último Profeta do Antigo Testamento; comentários do Pr. Esequias Soares (CPAD).

Postagem original neste blog em 14 de junho de 2007, com o título Temperamentos.

domingo, 1 de agosto de 2010

QUEM TEM MEDO DA "DOUTORA" DILMA? - A CRÔNICA CUJA AUTORIA MARÍLIA GABRIELA NEGA

Vou confessar: Morro de medo de Dilma Rousseff.

Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de LULA em dizer que não sabia de nada nos mete medo.

Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo.

Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero). Não me apavora andar de noite sozinha na rua e, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.

Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor.

Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância. Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso.

Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo.

Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.

Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade.

Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador.

E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que enfrentou a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disseram que eles deveriam dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira.

A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera "suas verdades", são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído. Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.

Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de quê Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula.

Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão.

Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.

Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam quase 13, ninguém merece.
Seja bem-vinda, Marina Silva. Tem muito petista arrependido que vai votar em você e impedir que a mestra sem mestrado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.

Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da "turma do Lula".

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Nota deste blog: Recebi o texto acima por e-mail. Lendo-o, quase que ouvia a voz da jornalista Marília Gabriela narrando estas linhas. Mas, ao mesmo tempo, pensei: não faz sentido uma entrevistadora do quilate dela agir assim, pois seria como um corredor de maratona dando tiro no próprio pé. Fui ao Google pesquisar. Ela nega ter escrito e afirma que busca seus direitos na Justiça, quer penalizar a pessoa responsável pelo crédito indevido que lhe foi dado. A autora verdadeira é Danuza Leão; ela escreveu a crônica para a Folha de São Paulo, uma edição lançada em agosto de 2009.

O conteúdo que roda a Interner sofreu modificações (o acréscimo: "Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da 'turma do Lula'"). A versão online apareceu pela primeira vez no site do parlamentar José Carlos Aleluaia (do partido DEM da Bahia).

Mesmo não sendo uma observação da Marília Gabriela, não deixa de ser um fato: Dilma Rousseff é uma pessoa de semblante muito sisudo, passamos a ver sorrisos no rosto dela nesta temporada de campanha eleitoral. É certeza que quando os marqueteiros de campanha se afastarem dela, voltará a esconder seus dentes.

E.A.G.

Escrever Deus usando consoante d em forma minúscula. Irreverência? A questão da referência e da reverência

Talvez, você, eu, alguns outros internautas saibamos...

Mas, creio que nem todos sabem – é natural não saber tudo: a vida é um eterno processo de aprendizado - que o idioma hebraico, em que se escreveu os originais do Velho Testamento, na grafia daquela época não continha vogais e não haviam letras maiúsculas e nem minúsculas, todas eram iguais. Talvez, muitos não saibam que os escritores bíblicos usaram o tetragrama YHVH para o nome de Deus... Que estas quatro vogais foram transliteradas ao português como Jeová / Javé, para que o nome de Deus pudesse ser pronunciável pelos povos da fala de Camões.

O nome dEle é Jeová Nissi, Jiréh, Shamá, Rafá... E deus são os falsos Astarote, Baal, Molock.

Os tradutores das Escrituras fizeram uso do D para Deus (com letra maiúscula) para diferenciar dos demais, porque consideramos apenas o Criador como o único e verdadeiro Deus,e não por Deus ser o nome de Deus! Deus com D maiúsculo é uma referência de fé e de amor. É assim que os eruditos das Escrituras costumam se explicar nesta questão do nome do Senhor.

As traduções das Escrituras ao português, ao menos as versões mais recentes publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - Almeida Revista e Corrigida e Almeida Revista e Atualizada -, têm feito uma distinção quanto ao nome de Deus (YHWH = Jeová / Javé). Sempre que aparece o tetragrama, equivalente ao nome, os tradudores translitera-o como SENHOR. Assim mesmo, todas as letras em formato maiúsculo. Isto acontece porque não é possível saber se as vogais (Jeová: e-o-á/ Javé: a-é) correspondem com fidelidade ao som pronunciado pelos israelitas. Para não errarem, optaram pela referência SENHOR.
Questão de reverência: Por exemplo, é estranho se estivermos conversando sobre porcos, ratos, moscas, detritos fecais, e em determinado momento o assunto toma proporções em que citamos Deus com D minúsculo. Nesta conversa a menção do Criador fica igualada aos bichos, insetos e excremento. Certamente será reverência fazer uma distinção que represente aos leitores que Jeová é especial para nós. Certamente que destacá-lo usando a consoante D em maiúscula demostrará que temos coração reverente!

É claro que eu não criei este tópico para ditar comportamentos. A intenção é apenas refletir.

E.A.G.
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O artigo está liberado para cópias, desde que o nome do autor e o link (HTML) do blog sejam citados.

Veja mais: Escrever Deus com consoante D minúsculo - irreverência?

[atualizado: 1 de agosto de 2010 - 18h37]

sábado, 31 de julho de 2010

Escrever Deus com consoante D em minúscula. Irreverência?

Apesar de nos manuscritos hebraicos não existirem letras maiúsculas, vírgulas, não gosto de ler textos onde a redação contenha o termo Deus, se referindo ao Criador dos céus e da terra, das coisas visíveis e invisíveis, com a consoante minúscula. Pode parecer bobagem para algumas pessoas, mas não gosto de escrever o nome dEle assim, ou de Cristo com minúsculo.

Os judeus digitam “D'us” em reverência ao quarto mandamento (Deuteronômio 5.11).

Em nosso meio social, quem escreve palavras que se referem a Deus com letras minúsculas parece estar querendo fazer nivelamento impróprio da posição do Senhor. Este nivelamento denota afronta e desrespeito. Os deuses desse mundo são falsos, nada mais são do que demônios querendo se passar por deuses.

Acredito que nós, os cristãos, devemos escrever não só "Deus" com "D". Também a letra "E" quando se refere a Ele ou a Jesus Cristo (Ele / dEle), e o "S" para senhor (Senhor). A letra maiúscula no meio da frase dá o sentido de superioridade.

Na minha opinião, nestes casos o “d” é faltar com reverência, temor, amor . Eu escrevo com letra maiúscula como forma de respeito. Sim, eu acho que é tudo isso sem nenhuma sombra de dúvida. Mas não penso que isso significa que quem faz assim vá para o inferno só por causa disso. Sei que Deus olha para as intenções de cada um. O ato é por questão de confrontar ao Senhor? Contestar a fé alheia que anuncia a existência do Ser Superior? Deus sabe o que se passa em casa coração e julga a todos por suas motivações.

Eu creio que nós cristãos devemos escrever em letra maiúscula. Acho que é um atitude importante, precisamos demonstrar o máximo de reverência ao Criador. Alias, ser reverente ao Senhor é uma ação que tem se esvaído dos meios cristãos de uma forma espantosa.

É digno de nota que os ateus usam a digitação “ deus” conscientemente, como um sinal de que não creem em Deus. Muitas pessoas que não creem escrevem com letra minúscula de propósito. Isso é normal para quem não crê.

Usar maiúscula para as iniciais de nomes é uma questão gramatical. Toda inicial de nome próprio é com letra maiúscula. Se é levado em consideração que Deus é nome próprio, então é erro digitar “deus”. Não usar a consoante em maiúscula em nomes é um atentado contra a língua portuguesa.

Se eu ver uma pessoa escrever o meu nome com letra minúscula, imaginarei que ela deseja demonstrar desprezo por mim, querendo passar a ideia de que não tenho nenhuma importância para ela, que me considera um alguém inferior.

• A funcionalidade da tecla shift

Todavia, é claro que devo olhar as situações de acordo com a realidade de cada um... Sei que existem pessoas que não fizeram um curso de digitação, não tiveram a oportunidade por mil e uma razões, inclusive a falta de tempo.

Então, uma pequenina informação: a tecla shift é importante ao escrever na Internet.

Ela está nos dois lados do teclado, perto das teclas de vogais e consoantes. E basta pressioná-las junto com uma das teclas de letras para que mude o status do maiúsculo ao minúsculo e vice-versa: AaAaAaA... Fazer isso não requer nenhum trabalho hercúleo.

Para quem usa apenas três, dois, ou um dedo em cada mão, ao digitar, reserve o mindinho, dedo menor, para pressioná-la. As duas teclas estão estrategicamente posicionadas para que o encontro das mãos esquerda e direita as encontrem até de olhos fechados.

Antes de se acostumar, deslize o dedo. Primeiro tocará nas teclas "ctrl", e em seguida nela.

E.A.G.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pentecoste - uma realidade brasileira

Independente da fé, ser um cristão que professe a crença no batismo com o Espírito Santo, ou ser um cristão que se apresente como crente tradicional, ou ainda diga ser católico apostólico romano, ou mesmo um alguém sem religião, agnóstico ou ateu, é possível viver experiências de Pentecoste no Brasil atual.

Neste caso, não se trata da descida do Espírito Santo aos apóstolos, cinquenta dias depois da Páscoa, e nada tem a ver com o Consolador. Tratamos da cidade cearense, cuja população gira em torno de 27.780 habitantes, possui clima tropical e é dona de diversas paisagens com beleza natural, que servem de grande atrativo aos turísticas.

Entretanto, com toda certeza, em nosso Brasil afora, do leste ao oeste, do norte ao sul, existem muitas outras cidades cujos nomes são diferentes mas seus munícipes conhecem a experiência espiritual chamada Pentecoste, porque ser pentecostal é uma realidade em muitas igrejas protestantes.

E.A.G.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

TÉCNICA DE PRIMEIRO SOCORRO DA ACUPUNTURA PARA QUEM SOFRE ATAQUE DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

Uma agulha pode salvar a vida de alguém que sofre o começo de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como Derrame.

O método para socorrer a vítima do AVC apresentado aqui não pertence à medicina convencional, faz parte da acupuntura, a operação terapêutica de origem chinesa, que consiste em introduzir uma ou várias agulhas metálicas finas em pontos vitais do corpo humano. A acupuntura é considerada uma terminologia para o tratamento complementar da saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
As instruções a seguir é de uma professora chinesa chamada Irene Liu, que afirma ter aprendido o socorro por meio de um médico chamado Ha Bu Ting e ter usado-o com sucesso, salvando uma vida.

“Quando o derrame acontece, as veias capilares no cérebro gradualmente se rompem” - informa Irene.
Diz ela, no momento que um derrame estiver em curso, é muito importante manter a calma. E, independente de onde a vítima estiver, não removê-la do lugar, apenas ajudá-la a ficar em pé, cuidando para que não volte a cair.

Irene Liu recomenda guardar uma seringa ou uma agulha para fazer o socorro. Se no momento de um ataque de AVC não tiver no local uma seringa, a agulha de costura ou um alfinete pequeno poderá ser uma das peças substitutas.
Os passos do socorro são:

1 – Aqueça a seringa, ou agulha ou alfinete, para o esterilizar e depois fure todos os dedos das mãos do paciente;
2 – Não há pontos específicos, pode-se picar um milimetro perto de cada unha;

3 – Preste atenção, perfure até sangue sair;
4 – Caso o sangue não saia logo após o furo, pressione o dedo furado;

5 – Assim que todos os dedos sangrarem, espere poucos minutos e puxe as orelhas do paciente até ficarem vermelhas.
6 – Pique cada um dos lóbulos das orelhas até começar a sair gotas de sangue.

Após este processo, depois de alguns minutos a pessoa recuperará os sentidos. Aguarde ela recuperar o estado de consciência e a leve ao hospital.
Se a vítima é removida sem o cuidado preliminar, os capilares se romperão com maior intensidade.

Durante a ida, é importante evitar muitos atritos, porque a turbulência prejudica os vasos capilares fazendo-os se romperem. Em muitos casos, as vítimas do AVC sofrem danos irreparáveis nos capilares do cérebro durante o percurso ao hospital. Como resultado, elas nunca se recuperam. Por isso o derrame é a maior causa de morte, e os que sobrevivem ficam paralisados, total ou parcialmente, pelo restante de suas vidas.
Irene Liu conta que em 1979 era professora do colégio Fung Gaap em Tai Chung. Uma tarde, um colega veio correndo em sua sala: “Sra. Liu, venha rápido, o nosso supervisor teve um derrame!” Ela imediatamente foi ao andar. O sr. Cheng Fu Tien estava pálido, falava sussurrando e com a boca torta – sintomas do derrame. Imediatamente, ela pediu a um dos estudantes para ir à farmácia comprar uma seringa, que usou para picá-lo em todos os dedos. Quando todos os dedos dele sangravam, cada um com gotas de sangue do tamanho aproximado das ervilhas, o sr. Chen recuperou sua cor normal. Mas, a sua boca continuava torta. Então, ela puxou as orelhas dele para que elas enchessem de sangue. Assim que elas começaram a envermelhar, picou o lóbulo da orelha direita por duas vezes. Depois, o lóbulo da esquerda. Entre três e cinco minutos, o formato da boca voltou ao normal e a sua capacidade de falar claramente também. As pessoas presentes permitiram que o sr. Chen descansasse por um pouco de tempo e em seguida o levaram ao hospital. Ele ficou internado por apenas uma noite e recebeu alta. Não apareceram nenhuma sequela derivada do ataque de AVC e nem do primeiro socorro que lhe foi aplicado.

Fonte: newsletter
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Nota do blog: A orientação acima precisa ser avalisada por especialistas. Apesar de considerar interessante o conteúdo publicado, sei que todos nós devemos buscar a ajuda de profissionais da medicina. A melhor maneira de combater o AVC é a prevenção, controlando a pressão arterial. Controlada, não haverá crise alguma.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O USO CORRETO DO DIA DO SENHOR

Por Stuart Olyott

As pessoas não-convertidas não têm grande interesse no uso correto do Dia do Senhor, e inúmeros crentes se mostram confusos a respeito deste assunto. Esta confusão permanecerá enquanto não levarmos em conta os seguintes fatos importantes.

QUAIS SÃO ESTES FATOS?

1. Quando a Bíblia usa o termo “sabbath”, ele não significa “sábado”.

“Sabbath” não é o nome de um dia da semana. A palavra é usada para descrever um tipo de dia, um dia de descanso do trabalho. Em todo o Antigo Testamento, os anos tinham 365 dias, e todo ano começava em um dia de “sabbath” (Levíticos 23.4-16). Outras datas fixas nunca podiam ser “sabbath” (Êxodo 12.1-28; Levítico 23.15).

Para fazer com que isso acontecesse, o calendário tinha de ser ajustado regularmente. A História nos ensina que isso era feito por acrescentar ao ano “sabbaths” extras que ocorriam consecutivamente. Identificar “sabbath” com o dia de sábado é um erro.

Foi apenas depois do ajuste definitivo do calendário judaico, em 359 D.C, que os “sabbaths” dos judeus passaram a cair sempre no dia que agora chamamos de “sábado”.

2. O “sabbath” [descanso] não é uma instituição judaica.

Deus o instituiu na criação (Gênesis 2.1-3). É um dom de Deus para a humanidade (Marcos 2.27).

3. Em certo aspecto, os Dez Mandamentos são diferentes de todas as outras leis encontradas nas Escrituras.

Deus os escreveu com o seu próprio dedo. O Quarto Mandamento dEle é positivo, o mais comprido e o mais detalhado dentre os dez, fazendo uma ligação entre os aspectos divino e humano, moral e cerimonial da Lei (Êxodo 20.8-11; 31.18).

4. O “sabbath” era importante para nosso Senhor Jesus Cristo.

A Bíblia não nos fala muito sobre os hábitos de Jesus, mas diz que Ele tinha o costume de ir à sinagoga no “sabbath” (Lucas 4.16). Jesus anunciou que era Senhor do dia de “sabbath” (Marcos 2.28). Dizer que o “sabbath” não existe mais é uma negação do senhorio de Cristo.

5. O Senhor do “sabbath” transferiu este dia para o primeiro dia da semana.

Este foi o dia em que Ele ressuscitou dos mortos (João 20.1-18), apareceu aos discípulos (João 20.19, 26) e derramou o seu Espírito (Atos2.1).

6. Os apóstolos e a igreja primitiva guardavam com distinção o primeiro dia da semana (Atos 20.7; 1ª Coríntios 16.2).

Para evitar confusão, o Novo Testamento Grego chama o sábado judaico de “sabbath” e o primeiro dia da semana de “o primeiro dos sabbaths” (na tradução em português “o primeiro dia da semana” - Mateus 28.1; Marcos 16 2, 9; Lucas 24.1; João 20.1,19; Atos 20.7; 1 Coríntios 16.2). Algumas pessoas crêem que isto é apenas uma expressão idiomática grega significando apenas “o primeiro dia do ciclo da semana”. Contudo, não existe quase nenhuma evidência para isto.

Temos de encarar os fatos: o primeiro dia da semana é um “sabbath”. Também conhecido como “o dia do Senhor” (Apocalípse 1.10).

7. Durante toda a história da igreja, o domingo tem sido observado como o “sabbath” dos cristãos.

A evidência documental é unânime e retrocede a 74 D. C. Durante as piores perseguições, perguntava-se aos suspeitos de serem cristãos:

“Dominicum Servasti?” (Você guarda o dia do Senhor?) Os verdadeiros crentes respondiam: “Eu sou um cristão, não posso deixar de fazer isso?” O que os crentes responderiam hoje?

8. É realmente imoral não guardar o Dia do Senhor.

O Quarto Mandamento, que nos recorda isso, está em um código que proíbe a idolatria, o assassinato, o furtar, o mentir e o cobiçar. O Quarto Mandamento nunca foi anulado, e nunca o será (Mateus 5.18). Quebrar um mandamento da Lei significa tornar-se culpado de todos os demais (Tiago 2.10). A violação do dia de descanso traz o juízo de Deus (Neemias 13.15-22).

9. O domingo, o dia do Senhor, é um dia de regozijo e satisfação (Sl 118.24; 112.1).

A Palavra de Deus chama-o de deleite (Isaías 58.13). Deus nos deu esse dia como uma bênção para todos nós (Marcos 2.27-28). Falando sobre a época evangélica, Isaías diz: “Bem-aventurado o homem que... se guarda de profanar o sábado” (Isaías 56.2).

10. As bênçãos do Dia do Senhor são visíveis a todos:

Ela recorda aos homens e mulheres caídos que existe um Deus a quem eles devem adorar; dá aos crentes a oportunidade de se reunirem ao redor da Palavra e, assim, mantém a vida espiritual deles; fornece oportunidades para a pregação do evangelho; fortalece os laços familiares; permite que toda a nação descanse; promove a saúde... e a lista poderia continuar.

11. No Antigo Testamento, homens piedosos, como Moisés, Amós, Oséias, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Neemias, contenderam com as pessoas por causa do dia de descanso. A história da igreja está repleta de outros que fizeram o mesmo. O que nos impede de seguir o exemplo deles?

COMO DEVEMOS USAR O DOMINGO?

Com estes fatos em mente, podemos ver que, para nós, o domingo é o dia de descanso ordenado por Deus. É o dia que incorpora tudo o que é permanente e universal no Quarto Mandamento. Então, como devemos usá-lo? Para responder esta pergunta, temos de falar tanto negativa como positivamente.

O QUE NÃO DEVEMOS FAZER

Não devemos imitar os fariseus.

O dia de descanso tem sua origem na Criação. Por um tempo, usou as vestes do Antigo Testamento. No entanto, agora está com uma roupagem do Novo Testamento. Isto significa que não podemos impor ao dia de descanso as regras mosaicas que já passaram, tais como as que encontramos em Êxodo 35.2-3 ou Números 15.32-36. Não devemos ter em mente uma lista de faça e não faça, tal como se lê em Mateus 12.1-2. À legislação de Moisés, os fariseus acrescentaram todo tipo de regras deles mesmos. Para os fariseus, esfregar o grão na mão era o mesmo que debulhá-lo. Eles também tinham regras a respeito de quanto peso se devia carregar e quão distante se podia caminhar no dia de descanso. Por trás de todas as regras dos fariseus, havia uma mentalidade que não tem qualquer lugar na vida de um crente do Novo Testamento.

Não devemos trabalhar.

Na Bíblia, a palavra “trabalhar” significa muito mais do que ganhar a vida. Também se refere aos deveres de nosso dia-a-dia, à nossa recreação e ao pensamento que motiva estas coisas. Quanto for possível, todas estas coisas têm de ser colocadas de lado, tanto por nós como por aqueles pelos quais somos responsáveis.

Devem ser colocadas de lado não porque somos pecadores ou impuros, e sim porque Deus nos ordenou que as fizéssemos nos outros seis dias da semana (Êxodo 20.8-11).

Não devemos ficar ociosos.

O descanso de Deus, após a Criação, não foi inatividade, e sim o cessar um tipo de atividade (João 5.17).

O domingo deve ser um descanso santo que nos faz cessar um conjunto de objetivos, para que sigamos outro conjunto de objetivos bastante diferentes. Não é um dia para vadiarmos por aí.

O QUE DEVEMOS FAZER

Devemos nos reunir com outros crentes.

Devemos nos reunir, tanto formal como informalmente (Atos 2.1; 20.7; João 20.26). A Bíblia não delineia algum tipo de lista de atividades para o domingo, mas o princípio é claro. O domingo não é um dia para gastarmos sozinhos ou somente com a família. Devemos nos reunir especificamente para a edificação, ou seja, para edificarmos uns aos outros nas coisas de Deus. De tudo o que fizermos com este objetivo, o ensino da Palavra e a Ceia do Senhor são o mais importante (Atos 20.7).

Devemos evangelizar.

O Dia de Pentecostes começou com uma assembléia que visava à ajuda e ao encorajamento mútuos, mas a vinda do Espírito também consagrou aquele dia à evangelização. A vinda do Espírito Santo pode ser vista como um penhor de sua bênção nesta conexão (Atos 2).

Devemos nos envolver em obras de misericórdia.

É lícito fazer o bem no domingo, especialmente salvar vidas, curar e trabalhar pelo bem-estar espiritual dos outros (Lucas 6.9; Mateus 12.5; Lucas 13.10-17; 14.1-6; João 5.6-9, 16-17).

O domingo comemora o maior ato de misericórdia de todos os tempos. Todos podemos pensar em incontáveis maneiras de fazer o bem às pessoas, mas este aspecto da observação do domingo é amplamente esquecido.

Aqueles que acham o domingo “monótono” quase sempre são pessoas que se tornaram egoístas.

Devemos nos envolver em obras necessárias.

Não podemos limitar isso apenas àquelas coisas necessárias à nossa sobrevivência, visto que, se assim fosse, passaríamos o dia somente respirando. O dia de descanso foi criado para o homem — em outras palavras, foi criado para o bem-estar do homem. Não há qualquer conflito entre guardar o domingo e seguir os nossos melhores interesses (Mateus 12.1- 8, 11-12). Continue, desfrute do domingo!

Além das atividades já mencionadas, reúna-se com os amigos, prepare boa refeição para eles, converse, caminhe, sorria, ore, admire a criação de Deus e vá para a cama tendo um coração grato e contente.


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Fonte: Revista Fé Para Hoje nº 28, ano 2006 (Editora Fiel)

A revista está disponível online, em PDF, para visualização e download gratuítos.

domingo, 4 de julho de 2010

A Tamargueira na Bíblia

Tamargueira da espécie Tamarix Parviflora.
Hotel Stravis, Chora Sfakion, Creta, Grecia.

Por Eliseu Antonio Gomes 

“Plantou Abraão tamargueiras (em hebraico 'eshel') em Berseba, e invocou ali o nome do SENHOR, Deus eterno. E foi Abraão, por muito tempo, morador na terra dos filisteus” - Gênesis 21.33, 34 (ARA).

Segundo alguns especialistas, a Tamargueira citada nas Escrituras seria uma planta de crescimento extremamente lento, de madeira macia, casca adstringente da família das tamarináceas. Composta por cerca de 54 espécies nativas da África do Norte, Mediterrâneo e Oriente Médio. Desenvolve-se como um arbusto ou árvore de pequeno porte em solos onde há água perto da superfície.
O Pequeno Dicionário Bíblico, de Orlando Boyer (19ª impressão pela Editora Vida), descreve a Tamargueira afirmando que “é mais provável que o original se refira a uma espécie de junípero anão e chocho que cresce nas partes mais estéreis do deserto. Arbusto solitário”. E, o Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova – 4ª edição) descreve-a como um arbusto pequeno ou árvore cheia de sulcos das regiões desérticas, com folhas muito pequenas em forma de escamas.

Versões bíblicas usam o termo 'tamargueira' para substituir 'árvore' (eshel). Mas, a transliteração não é padronizada, o mesmo vocábulo também é traduzido como arvoredo, uma fazenda, um campo cultivado, um pomar (casos de 1º Samuel 22.6 e 31.13). Ainda, 'tamargueira' e 'arbusto' são vertidos a partir do termo hebraico 'sïhim' (Gênesis 21.15). 

Em 1º Samuel 22.6, 13 lemos que Saul fez uso da sombra da Tamargueira que havia na colina de Gibeá e que seus ossos foram sepultados sob ela. 

Em Jeremias 17.5-6 está escrito: "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como o arbusto solitário (Tamargueira) no deserto e não verá quando vier o bem, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável" (ARA).

O botânico alemão G. Ehrenberg afirma que “o maná não era outra coisa senão uma secreção das árvores e arbustos da Tamargueira” (a espécie Tamarix Mannifera). Segundo ele, quando as árvores nativas são picadas pelo cochonilha, um inseto encontrado no Sinai, elas produzem uma secreção resinosa especial, que seria o maná bíblico. Ainda hoje esta resina, de gosto insípido, é encontrada em abundância na península do Sinai, deserto da Arábia e proximidades do Mar Morto. 

Ocorrem três espécies de Tamargueiras nas áreas desérticas do sul da Palestina e de Berseba. São: Tamarix articulata, Tamarix pentadra, e Tamarix tetragyna. A Tamargueira é encontrada nos desertos dos Estados Unidos também, ali a árvore é chamada pelo nome popular, Sal de Cedro. 

A Tamargueira da espécie Tamarix parviflora (foto acima) pode oferecer sombra perfeita sem tirar toda a luz do sol. Traz uma atmosfera muito agradável, suas raízes podem crescer por mais de 80 metros em busca de água, que pode ser salgada, porque pode eliminar o excesso de sal pelas pontas de suas folhas. Quando sua folhagem cai, aumenta a salinidade do solo, reduzindo ainda mais a capacidade de outras plantas continuarem vivas ao seu redor. Sua presença força à ausência de insetos, como as moscas. Ela é altamente adaptada aos climas áridos e solos salinos e pobres em nutrientes. Em muitas áreas onde os cursos de água são pequenos ou intermitentes, ela domina a região, sendo capaz de limitar severamente a água disponível, ou até secar uma fonte de água. É altamente resistente, ao ser queimada, não leva muito tempo para que surjam novos brotos.

Postagens paralelas no ecrã de pesquisas: Árvores na Bíblia Sagrada

E.A.G.

Fonte: Scafia Cretre, Treasury Of Scripture Knowledge; ACTS 242 , Enciclopédia da Bíblia por John Drane (edições Loyola), O Pequeno Dicionário Bíblico, Orlando Boyer (Editora Vida), Novo Dicionário da Bíblia (Edições Vida Nova).

Este artigo está liberado para cópias, desde que mencionados o nome do autor e o link (URL) do blog Belverede.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

IGREJA SEM PLACA

Bem, antes de tudo o mais, sinto a necessidade de afirmar que a publicação deste texto não é em caráter de apoio. É apenas um post informativo.
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R.K. Campbell

Uma descrição das assembleias que se congregam no Nome do Senhor Jesus Cristo, na condição de membros do Corpo de Cristo (e não de uma denominação).

Uma marca deles é que têm procurado retornar aos princípios do Novo Testamento. Crendo que "a igreja do Deus vivo" que foi formada pelo Espírito de Deus consiste num único corpo, composto por todos os crentes em Cristo - que nasceram de novo e nos quais o Espírito Santo -, eles se congregam em seus respectivos lugares simplesmente na condição de membros desse "um só corpo" que há (1ª Timóteo 3.15; Romanos 12.5; 1ª Corintios 12.12-13; Efésios 4.4).

O Espírito de Deus é reconhecido como o presidente e guia legítimo na Igreja, e a Bíblia é considerada como guia e autoridade plenamente suficiente e divinamente inspirada (2ª Timóteo 3.16-17). A Bíblia ensina a estes crentes que todos os verdadeiros cristãos são um sacerdócio real e santo, e que o Espírito Santo tem a liberdade de usar qualquer um que Ele deseje como Seu porta-voz na oração e no louvor (1ª Pedro 2.59; 1ª Corintios 12.11).

Estes crentes reconhecem que Cristo é a cabeça da Igreja e que tem dado dons a Sua Igreja, tais como profetas, evangelistas, pastores e mestres, e que tal "graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo... para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo" (Efésios 4.7-12). Consequentemente, estas assembleias não contam com o ministério de "um homem só", tampouco com o de "qualquer homem", nem um ministério desinado pelos homens, senão que têm um ministério dos dons que o próprio Cristo deu à Sua Igreja.

Estes grupos de crentes não têm nenhum tipo de organização eclesiástica, matriz ou autoridade central, nem bispos, pastores dirigentes, ou um clero ordenado. Por outro lado, também não há independência. Eles funcionam de uma forma conjunta, procurando "guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz" (Efésios 4.3). Crêem que cada assembléia constitui, não uma unidade independente ou autônoma,
mas uma representação local em sua totalidade, pelo que reconhecem as ações de cada assembleia local realizadas no Nome do Senhor, em Sua presença, e segundo a Palavra de Deus, como competente e vinculante em todas as localidades (Mateus 18.18; 1ª Corintios 5.4).

Se num domingo - dia do Senhor - você entrar no modesto local em que estes cristãos se congregam desta forma, os verá reunidos em volta de uma mesa sobre a qual há um pão e um jarro de vinho. Este é o único distintivo notório, pois não verá nenhum clérigo ou ministro, nem algum presbítero ou outro homem encarregado da reunião. Se perguntar qual o programa do culto, lhe responderão que não existe. Se quiser saber quem servirá os elementos da ceia, lhe dirão que qualquer irmão de bom testemunho poderá fazê-lo. Se perguntar quem vai pregar a Palavra, a resposta será que os irmãos não se reuniram nesta ocasião para ouvir um sermão, mas sim para render louvor e adoração ao Senhor e para lembrar dEle em Sua morte. Nesta reunião, os irmãos todos atuam como "sacerdócio santo, para oferecerem sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo" (1ª Pedro 2.5). Depois de observada a Ceia do Senhor, poderá haver ainda uma segunda reunião onde um irmão ministrará a Palavra de Deus.

Mas qual é o proposito deste culto? Trata-se de um sincero esforço por satisfazer o pedido do Salvador na noite em que foi traído: "Fazei isso em memória de mim", e por seguir as instruções dadas mediante revelação ao apóstolo Paulo com respeito à celebração da Ceia do Senhor (Lucas 22.14-20; 1ª Coríntios 11.23-29). O alvo é seguir o exemplo dos primeiros cristãos, os quais "perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" e que se reuniam "no primeiro dia da semana... para partir o pão" (Atos 2.42; 20.7). No tocante à admissão ao privilégio de participar da Ceia do Senhor, os irmãos não seguem uma prática de comunhão ¨aberta¨ (participação a critério do indivíduo) nem tampouco ¨fechada¨ (participação exclusiva dos
que se reúnem regularmente), mas que é uma participação ¨zelada e responsável¨, isto é, tem-se o ¨cuidado¨da Mesa do Senhor, correspondendo ao caráter santo dAquele cuja morte se comemora.

Estes cristãos reconhecem e põem em prática a presidência espiritual do Espírito Santo. Eles crêem que o Espírito de Deus reparte "particularmente a cada um como quer" (1ª Coríntios 12.11), pelo que qualquer irmão que não esteja sob disciplina tem a liberdade de indicar um hino para que toda a congregação cante, levantar-se para orar como porta-voz de todos, para ler as Escrituras e para agradecer pelo pão e pelo cálice quando se celebra a Ceia do Senhor. Em obediência à determinação do Senhor que "as mulheres estejam caladas nas igrejas", as irmãs não se manifestam como porta-voz da assembleia. Elas também cobrem sua cabeça em reconhecimento à ordem hierárquica estabelecida por Deus na Criação (1ª Coríntios 14.34-25; 1ª Timóteo 2.8-14; 1ª Coríntios 11.3-13).

Por ocasião da reunião para recordação da morte do Senhor e Sua adoração, são recebidas ofertas dos cristãos reconhecidos participantes. Considerando que o sacrifício de louvor está conectado ao sacrifício de ofertar nossos recursos materiais (Hebreus 13.15-16), a coleta da assembleia visando cobertura de seus gastos e contribuição para os servos do Senhor, para a Sua obra e para ajuda aos necessitados geralmente ocorre durante esta celebração. Isto também é coerente com as instruções quanto à coleta para os santos, a ser feita no primeiro dia de cada semana (1ª Coríntos 16.1-2).

No dia do Senhor a maioria das assembleias tem uma reunião para as crianças, conhecida por ¨Escola Dominical¨. São classes bíblicas, por vezes divididas por idades, enquanto que os adultos eventualmente se ajuntam nesta hora para ter um estudo bíblico separado. Geralmente o domingo ainda oferece ocasião para outros tipos de reunião: a ¨reunião aberta¨, para que os servos do Senhor ministrem a Palavra de Deus, ou ¨reunião evangelística¨, para proclamação do Evangelho aos
que ainda não são salvos, ministrada por aqueles especialmente dotados pelo Senhor para pregar as Boas Novas da salvação em Cristo.

É uma praxe que durante a semana ¨os irmãos¨também realizem uma reunião para oração e estudo da Bíblia. Cada irmão tem ali a mesma liberdade para participar como no culto da Ceia.

Com relação à sua designicação, estes crentes preferem o simples título de ¨cristãos¨, ïrmão¨, etc, encontrados na Escritura e aplicáveis a todos os filhos de Deus. Rejeitando qualquer nome denominacional, desejam ser reconhecidos simplesmente como ¨cristãos reunidos ao Nome do Senhor Jesus Cristo¨. Lembram Tiago 2.7, que fala desse "bom nome que sobre vós foi invocado".

Aproveitamos esta ocasião para estender um cordial convite a todo que estiver interessado em ouvir o Evangelho da graça salvadora de Deus, bem como o ministério da Palavra de Deus, para que venha assistir as reuniões destas assembleias. A resposta do Senhor Jesus às almas perplexas que buscavam saber mas foi: VINDE E VEDE" (João 1.39).

Fonte: Depósito de Literatura Cristã

domingo, 27 de junho de 2010

AVERSÃO PELA LEITURA BÍBLICA: NÃO LI E NÃO GOSTEI


"Morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos"
(Lucas 16:22-23)

Ao distribuir literatura cristã, passei por uma experiência inúmeras vezes: por diversas razões, eram os jovens que se recusavam a aceitar os folhetos evangelísticos que eu lhes oferecia. Um deles me disse: “Não sou religioso de jeito nenhum!”

Outro afirmou: “A Bíblia não é um livro para mim”. Perguntei se ele já a tinha lido. “De fato, não. A única coisa que eu gostaria de saber é o que acontece depois desta vida”, admitiu. Exclamei com entusiasmo: “Excelente. Isso é um dos assuntos do qual a Bíblia nos fala”.

Há um fato interessante sobre a Bíblia: embora a maioria nunca a tenha lido, as pessoas falam dela como se a conhecessem em profundidade. Dizem que não gostam sem nem mesmo ter ideia do que está escrito. Isso é prova definitiva de uma ignorância sem limites.

E apesar de grande parte da humanidade não manifestar nenhum interesse na Bíblia, ela simplesmente é indispensável por ser a mensagem de Deus.

Quem mais poderia nos revelar quem realmente somos, se o céu e o inferno existem, quem Deus é e o que pensa de nós, e qual a verdade sobre a vida após a morte?

Temos a revelação de Deus sobre esses e muitos outros temas na Bíblia.

Mas isso é inútil para quem não se interessa pelos pensamentos divinos ou para quem não lê a Bíblia.

O homem rico mencionado no Evangelho de Lucas morreu sem estar reconciliado com Deus. Ele levou toda culpa que acumulara durante a vida para a eternidade. Então quando acordou no reino dos mortos, de repente se encontrou sofrendo indescritíveis tormentos num lugar longe da presença de Deus.

Não precisamos enfrentar tal futuro, se aproveitarmos o presente para converter-nos e receber o Senhor Jesus como Salvador e Senhor.

Pegue uma Bíblia, leia e deixe que a mensagem tenha efeito sobre você. Essa experiência certamente irá mudar todo o seu destino!

Fonte: Lidiomar Trazini em Bíblia de Modo Fácil via Boa Semente.

Artigo de autoria indefinida.

domingo, 9 de maio de 2010

LUCAS 23.43 - COMO DERRUBAR VÁRIAS HERESIAS COM UMA CAJADADA SÓ

Por Airton Costa

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.

Com esta afirmação de Jesus ao ladrão crucificado podemos demolir pretensões de vários contradizentes. É a lei do menor esforço. Se podemos derrubar várias heresias com apenas um versículo, por que gastar tempo argumentando com muitas passagens bíblicas? Se a heresia ainda demonstrar sinais vitais, então podemos usar cajados mais dolorosos.

Vejamos.

Purgatório

Aquele homem, ao crer em Jesus e clamar por misericórdia, foi imediatamente perdoado. Além disso, ficou sabendo que logo após sua morte iria descansar em paz. Segundo a doutrina católica do purgatório, ele seria imediatamente jogado numa espécie de masmorra, onde passaria um bom tempo, até que as rezas movessem o coração de Deus. Qual a doutrina certa? A dos homens ou a de Jesus? O purgatório também não existiu para Estêvão, que antes de morrer entregou seu espírito a Jesus (Atos 7.59).

Mortalidade da alma

Os exterminadores dizem que a alma sucumbe com o corpo na sepultura. Ora, o corpo do ladrão ficou no túmulo, mas seu espírito seguiu para o paraíso. Alegam alguns mortalistas que as coisas não são bem assim, pois Jesus não subiu naquele mesmo dia. Esquecem que onde está o Pai está o Filho. Leiam: “Eu e o Pai somos um”; “Quem me vê a mim, vê o Pai”; “Ninguém VEM ao Pai senão por mim”. Jesus também disse que não deveríamos temer os que matam o corpo, mas não podem matar a alma (Mateus 10.28). A imortalidade da alma está aí expressa. Foi isso o que aconteceu com Estêvão e com o ladrão na cruz. Mataram o corpo, mas o espírito sobreviveu. Jesus nos ensinou uma realidade espiritual através da parábola do rico e Lázaro (Lucas 16.19-31). Ali está dito que o corpo desce ao pó e o espírito segue seu destino.

Batismo pelos mortos

O mormonismo ensina e pratica o batismo pelos mortos. Consiste em se batizar alguém que já morreu. Como não se pode batizar um espírito, um mórmon faz as vezes do falecido. Acho que não existe uma heresia mais braba. Talvez se iguale a esta, em extravagância, o ato de urinar em pontos estratégicos de uma cidade para marcar território, uso de sal grosso para afastar demônios, ou troca de anjo da guarda. Pois bem, Jesus teria se esquecido de batizar o ladrão? Aferram-se os contradizentes à tese de que Jesus continua evangelizando os espíritos em prisão. Deduzem que os espíritos convertidos deverão descer às águas (?). Como espírito por óbvias razões não pode ser batizado, Jesus espera que a sua igreja batize os mortos. Ao afirmar a salvação do ladrão, Jesus tinha certeza de que alguém iria batizá-lo dois mil anos depois? Como ele foi direto para o paraíso sem batismo?

Reencarnação

Segundo a doutrina espírita da reencarnação, referido ladrão deveria voltar à terra inúmeras vezes, nascer, morrer, nascer de novo até o total pagamento de sua dívida. Nada disso aconteceu. Jesus desconhecia esses nascimentos e mortes. O perdão de Jesus foi total e incondicional. Estêvão com certeza também não sabia que para chegar ao céu teria de enfrentar muitas vicissitudes, pois entregou seu espírito diretamente a Jesus. O rico e o pobre, como ensinou Jesus (Lucas 16.19-31), também não tiveram que “sofrer” encarnações. O profeta Elias foi direto para o céu, sem ter que penar em outras vidas (2º Reis 2.1,11).

Maldição hereditária

Será que Jesus se esqueceu de que aquele homem crucificado a seu lado estava cheio de maldições hereditárias que deveriam ser quebradas antes de sua subida para o paraíso? E Estêvão? E Elias? Os apóstolos em suas primeiras pregações teriam se esquecido desse detalhe tão importante? Nada disso. A pior maldição é ser descrente. Os que não crêem já estão amaldiçoados e condenados (João 3.18). Em Jesus, todos os vínculos satânicos, algemas, laços, pactos e maldições são quebrados, pois “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36).

A negação da divindade de Jesus

Ao perdoar os pecados do ladrão e garantir sua salvação, Jesus estaria agindo como um lunático ou mentiroso? Não é mais razoável admitir que só quem perdoa pecados é Deus e que naquele momento quem estava perdoando era verdadeiramente o Deus encarnado? Como Jesus poderia garantir a salvação daquele homem se Ele realmente não fosse Deus? Ouçam: “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.8-9; e, João 1.1,2,3,4,14).

“Deve reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso tanto para admoestar na sã doutrina como para convencer os contradizentes” (Tito 1.9).

Fonte: Palavra de Verdade

Airton Costa é pastor da Assembleia de Deus Ministério Palavra da Verdade.
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