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terça-feira, 5 de abril de 2011

Sada Cruzeiro tem torcida organizada homofóbica?


Partida de vôlei em 1º de abril, sexta-feira passada, na abertura das semifinais da Superliga, disputada no no Ginásio do Riacho em Contagem-MG tem suposta manifestação homofóbica.

Michael Santos, jogador do time Vôlei Futuro, assumidamente homossexual, teria sido alvo de torcedores do Sada Cruzeiro Esporte Clube em jogo transmitido para todo o Brasil pelos canais SporTV e Esporte Interativo.

O jogador homossexual declarou ter seu desempenho em quadra prejudicado, descreveu uma torcida rival organizada: velhos, mulheres, crianças, meninos, meninas, gritaram em coro ofensas. Segundo ele, teria gritado as palavras “bicha” e “gay”.

O resultado da partida foi Sada Cruzeiro 3 X 2 Vôlei Futuro. O blogueiro Bruno Voloch (Uol) deu nota 10 para a torcida do Sada Cruzeiro e escreveu que a torcida era um exemplo de comportamento a ser seguido.

Mas, o Vôlei Futuro divulgou nota oficial protestando contra a atitude da torcida adversária e, nesta terça-feira (5), entrou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra a homofobia sofrida por seu jogador.

Pelo outro lado, o Sada Cruzeiro se defendeu: “Em quadra, as duas equipes cumpriram aquilo que se espera delas e fizeram um bonito jogo. O resultado obtido por nossa equipe foi dentro de quadra, graças à luta, competência e qualidade dos nossos atletas e comissão técnica. Tentar desvirtuar essa vitória é característica de mau perdedor, que não valoriza e nem respeita o esforço do adversário. Sobre a torcida, a equipe Sada Cruzeiro não incentiva e nem apoia atos considerados como preconceituosos. Ao contrário, sempre pede que todos sejam tratados com respeito. Após a partida, funcionários da equipe Sada Cruzeiro viram vários atletas do Vôlei Futuro, como Leandro Vissotto, Mário Jr. e Michael (Santos) tirando fotos e dando autógrafos para os torcedores, em sua maioria crianças e mulheres, num clima comum a um jogo de vôlei. Nenhuma confusão”.

Os árbitros da partida não relataram denúncia de homofobia em súmula.

Consultas: Jornal Nacional (5 de abril 2011); Cada Minuto ;  R7

quarta-feira, 9 de março de 2011

A barba de José e a barba de Jesus Cristo

Apesar de estar no meio evangélico há muito tempo, fico pasmo com líderes que pregam usos e costumes denominacionais. Eu fiquei sobressaltado com um deles, não apenas pelo que disse, mas por ser líder de renome nacional. Pela perspectiva teológica, a fala foi frívola demais!

Disse mais ou menos assim:

- José tomou banho e se barbeou para comparecer diante de Faraó, meus irmãos, temos que fazer o mesmo como servos do Senhor.

Sim, é verdade que as Escrituras Sagradas afirmam que José se barbeou para comparecer diante de Faraó, rei dos egípcios. É verdade também que em muitas vezes esses mesmos defensores de usos e costumes usam a figura de Faraó como representação de Satanás.

O caso de José raspando sua barba é sui generis aos judeus. Ele estava na condição de prisioneiro em terra estrangeira. O texto é apenas uma narração de um fato, sem haver juízo de ser certo ou errado.

Os defensores de usos e costumes vivem interpolando textos narrativos com os textos normativos. "Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa, e foi apresentar-se a Faraó" - Gênesis 41.14.

Vejamos o contexto desse texto:
• os leprosos eram proibidos de deixar a barba crescer por questão de higiene da pele doente (Levíticos 14.9);
• o judeu não deveria cortar os cantos da barba em momentos de luto (Levítico 19.27; 2 Samuel 19.24; Esdras 9.3; Isaías 15.2; Jeremias 41.5; 48.37);
• injuriar a barba era interpretado como ação de insanidade (1 Samuel 21.13);
• raspar a barba de um judeu era sinal de ofensa (2 Samuel 10.4, 6, 7);
• os judeus usavam barba e se envergonhavam se não as mantivesse (2 Samuel 10.5);
• tocar e beijar a barba de um judeu era sinal de respeito (2 Samuel 20.9);
• os sacerdotes usavam barba (Salmo 133.2);
• puxar a barba de um judeu significa ato de zombaria, grave insulto (1 Crônicas 19.4; Isaías 50.6);
• ao judeu, barba raspada simbolizava momento de penitência e dor (Jeremias 41.5).
José cortou a barba, podemos afirmar que com tristeza, raspou-a mesmo ela representando sinal de virilidade e respeitabilidade aos judeus. Sim, José barbeou-se, apesar da barba ser uma diferença entre israelitas e egípcios, que os escravizaram.

Não somos seguidores de José, mas de Jesus Cristo. Quando o profeta Isaías mencionou o sofrimento do Salvador pouco antes de ser levado para a cruz, descreveu o seguinte sobre seu rosto: "As costas dou aos que me ferem e a face, aos que me arrancam os cabelos; não escondo a face dos que me afrontam e me cospem" (Isaías 50.6 - Almeida Revista e Corrigida, ARC). Na Bíblia cuja tradução é a Nova Versão Internacional, lemos assim: "arrancavam minha barba", porque no idioma hebraico o vocábulo encontrado é "lemoretim", cuja conotação é "tornar liso ou careca". E conforme os textos citados acima, puxar e raspar a barba de um judeu era sinal de desrespeito e grave ofensa.

Como judeu, Jesus Cristo foi coerente, seu discurso não destoava da sua prática. Tenha a certeza que Ele manteve sua barba crescida e bem cuidada. Por quê? A Lei proibia cortá-la à maneira dos egípcios. Ele foi cumpridor de toda a Lei sem exigir que os gentios praticassem o judaísmo. 

E.A.G.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Crônica de uma alma convertida a Jesus por pregação de um televangelista

Conta-se que nos idos de 1970, em uma segunda-feira de maio, aos dezoito anos de idade, José, paraibano solteiro, chegou na cidade de São Paulo com uma mala velha, e poucas roupas velhas dentro dela, quase nenhum dinheiro no bolso, currículo escolar apontando para primário inacabado, mas com vontade enorme de vencer na vida.

Não tinha conhecidos na cidade grande. Então, ele foi direto para uma grande construção pedir uma vaga de emprego. Foi admitido como servente de pedreiro de imediato. Antes do prato de comida do almoço, a massa do concreto. Antes do feijão e arroz misturados com a farinha de mandioca, a mistura da areia com cimento e pedra. Assim, mais um migrante nordestino trocou a roça pela construção civil, e passou a contribuir  para a rápida  multiplicação de prédios e pontes colossais na  metrópole mais populosa da América do Sul.

O tempo não pára. Em 2006 José era homem livre do aluguel, morador de casa própria, residência espaçosa e bonita num bairro da região oeste de São Paulo. Constituíra família e exercia a profissão de mestre-de-obras. Na mesa, ainda fazia questão do feijão e arroz misturados com farinha de mandioca, mas agora tal predileção estava acompanhada de outros prazeres culinários, extraídos do livro de receitas da esposa bela e muito dedicada. No trabalho, José ainda encontrava areia, cimento e pedras, porém agora a massa era mexida pelas mãos de outras pessoas, quase sempre recém-chegadas do norte e nordeste do Brasil.

O paraibano se sentia realizado. Feliz na profissão, feliz no matrimônio. Sorria no churrasco com familiares e amigos, gargalhava com o filho a rolar no carpete felpudo, retribuía com satisfação o amor da mulher amada na intimidade de casal.  Mas seu coração sentia um frio interior inexplicável, um espaço vago que não conseguia entender e nem preencher. Essa sensação era seu segredo mais secreto.

Em uma determinada manhã de sábado, ao ligar o televisor ele se surpreendeu com um pastor evangélico. O desconhecido parecia conhecê-lo de longa data, pois conseguia descrever o sentimento ruim que incomodava sua alma.

- Ei, esse gelo dentro do seu coração é a falta da calorosa presença do Espírito Santo!

José  mal conseguia piscar os olhos, parecia que tudo em volta deixara se existir, até o pregador dentro do televisor sumira apesar de vê-lo e ouví-lo. Nada mais parecia existir naquele momento: era só ele e a mensagem.

- Você precisa de Jesus na sua vida! Receba-O agora. O melhor de Deus está por vir em sua vida!

O paraibano trocou o conforto do sofá, curvou seus joelhos em lágrimas, colocou seu rosto no azulejo de sua sala de estar. Derramava lágrimas de alívio. O evangelista fez oração em seu favor e disse-lhe.

- Agora você é filho de Deus! Seu coração tem um morador ilustre, Jesus está morando dentro de você!

Que alegria! O paraibano se sentia leve, diferente. A insatisfação interior havia desaparecido por completo e ele se sentia forte interiormente.

- Agora, procure uma Igreja Evangélica Assembleia de Deus próxima de sua casa. Passe a aprender mais sobre o nosso Deus maravilhoso. Jesus te ama!

Dito e feito. Na noite de domingo ele foi só, a esposa não quis acompanhá-lo.

José chegou ao templo e foi bem recebido pelo porteiro. Sentou-se e presenciou uma pequena banda tocar dois hinos, ouviu os conjuntos de mocidade e de senhoras cantarem, e cantos solos no altar. Atentamente, ouviu o depoimento de um senhor idoso sobre uma cura. E depois disso ouviu a pregação final com apelo parecido com o que ouvira fazer o pregador da televisão. Culto concluído, os irmãos o rodearam e se apresentaram a ele, convidaram para voltar. Tudo parecia perfeito naquela comunidade cristã, tinha impressão que o céu descera à terra. Ele se sentiu importante ali, tamanha atenção de todos.

José compareceu ao mesmo templo assembleiano na quinta-feira da semana seguinte com uma Bíblia na mão. Ao findar sua participação no segundo culto a Deus de sua vida, o nordestino recebeu um grande impacto atordoante. Alguns irmãos zombavam do pregador da televisão. O mesmo pregador que lhe falou de Jesus Cristo e lhe pediu para procurar o templo da Assembleia de Deus mais próxima de sua residência, ou seja, o templo onde era zombado. Alguns membros da congregação estavam em roda de conversa fazendo trocadilhos infames com o nome do televangelista.

- É ovelha em pele de lobo! - diziam.

José não entendeu nada... Pensou consigo sem desejar expressar a pergunta: Como podem dizer essas coisas de alguém que foi capaz de se deixar usar por Deus para mudar para melhor a minha vida?

Bem, a alegria celestial era grande e o fogo do Espírito intenso no coração de novo convertido, ele não aceitou o balde de gelo oferecido pelos velhos crentes, preferiu continuar com o calor da presença de Deus dentro de si.
 
Apesar do pesar, continuou congregando ali. E dois anos depois se tornou obreiro, passou a recepcionar com muito prazer e esmero as pessoas na mesma porta que uma noite foi recebido. O filho de 12 anos acompanhava-o com espontaneidade e aceitou a Jesus naquele templo. E pouco depois sua esposa também comungou da mesma fé e congregação evangélica.
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Até hoje José come arroz e feijão misturados com farinha de mandioca. Mas acostumou-se a orar antes. Ele agradece por todas as  refeições. Além disso, faz questão de colaborar com ofertas para a manutenção do ministério do pastor da televisão, que um dia foi usado para que pudesse conhecer o amor de Deus.

E.A.G.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Filipenses 4.13 - tudo posso em Deus

"Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece" - Filipenses 4.12-13 (ARA)
Você pode tudo em Deus, Ele dá forças aos seus servos.

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” - Filipenses 4.13.
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Existem duas interpretações radicais sobre essa passagem bíblica. Alguns forçam o texto querendo dar-lhe o sentido que ele não tem.

Uma interpretação quer tentar fundamentar a filosofia de que todo crente em Cristo deve ser milionário, viver de triunfo em triunfo, esquecendo-se que Jesus Cristo afirmou que no mundo teríamos aflições (João 16.33).

Outra interpretação quer ensinar que humildade no conceito bíblico é ser pobre financeiramente, viver em humilhações. E por causa disso todos os cristãos deveriam desprezar o progresso financeiro e abaixar a cabeça para todos, nunca lutar por seus direitos. Ora, o crente é ensinado pelas Escrituras Sagradas a humilhar-se em oração apenas debaixo das potentes mãos de Deus, e não seu próximo (1ª Pedro 5.6). Deus não pede a ninguém que abra mão de sua dignidade socialmente. Como cristãos, fazemos bem ao amar o outro como amamos a nós mesmos, nada exageradamente, nem à mais e nem à menos (Tiago 2.8).
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A carta aos filipenses é uma das cartas que Paulo escreveu enquanto estava preso. Nela, ele manifesta estar feliz apesar de todas as circunstâncias em contrário. Sua felicidade advém de Deus, e por meio de seu relacionamento com os crentes filipenses, que o socorreram. Os crentes de Filipos enviaram uma oferta bastante generosa a ele por meio de Epafrodito, a carta é uma resposta à congregação cristã, uma espécie de recibo, confirmando que ele recebeu a doação.
 
Filipenses 4: comentando 19 versículos.
 
Qual é o contexto mais próximo de Filipenses 4.13? O contexto mais próximo é o próprio capítulo 4.  Assim como toda a Bíblia Sagrada, este capítulo é precioso para nós.

Versículo 1: Exortação a igreja para que viva em união e alegria no Senhor.

Versículos 2 e 5: O apóstolo solicita às irmãs Evódia e Sintique que vivam em harmonia com o Senhor. Aparentemente elas não estavam convivendo bem entre si. Paulo pede a uma terceira pessoa de sua confiança, Sízimo, que as ajude viver em paz uma com a outra. Lembra que todos devem relacionar-se sendo gentis. ser amáveis uns com os outros.

Versículos 6 e 7: O apóstolo aconselha a não se preocupar com nada. Preocupar-se é ocupar-se antes do tempo certo. Portanto, é um equívoco pensar que esteja dizendo que Deus não precisamos levar a Deus petições sobre o o nosso cuidado diário. Ele declara que devemos orar a Deus e pedir tudo o que é preciso a Ele, com coração agradecido. Ao fazer isso, a paz de Deus protege nosso coração e nossa mente, pois agir assim é estar unido com o Senhor.

Versículo 8: Paulo ensina como é que devemos ocupar a mente. Ele diz que deve ser com coisas boas e verdadeiras, honestas, nobres; que contenham dignidade, sejam puras, agradáveis a todos, cheias de amor; sejam em gestos simpáticos, decentes; de boa fama. Mas... Mas deven ser feitas por motivo que sejam excelente e dígno de elogios. Isto é, não causem escândalos.
 
Versículo 9: Paulo se põe como exemplo dos fiéis entre os irmãos filipenses e pede que eles o imitem em atos a palavras. Em texto correlato, diz que o imitemos assim como ele é imitador de Cristo (1ª Corintios 11.1).

Versículos 10 e 11: Paulo alegra-se e agradece ao Senhor por ter sido lembrado pelos membros da congregação que pastoreia. Ele regojiza-se porque a lembrança é mais do que a saudação protocolar "como vai você?" . Enviaram-lhe ajuda material. E isso é fator de bênçãos de Deus para estes irmãos.

Versículo 12 e 13: Paulo explica que sua relação com as circuntâncias da vida não influem em sua relação com Deus. Na pobreza e na riqueza, na escassez e na fartura, sendo respeitado e desrespeitado, ele sabia se manter dentro da vontade do Senhor, pois tinha discernimento que Deus o fortalecia a prosseguir em seu apostolado.

Versículo 14-17: Paulo reforça que aos irmãos de Filipos que eles fizeram bem em lembrarem-se dele. Lembra que eles tinham esse bom costume, diferente dos irmãos de Tessalônica, onde passou necessidade e foi socorrido pelos filipenses duas ou três vezes anteriores. Afirma que a oferta gera lucro ao ofertante.

Versículo 17, textualmente: "Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta" (Almeida revista e Corrigida).

Versículo 18: Paulo revela que está em abundância, devido as ofertas enviadas pelos crentes filipenses por meio de Epafrodito (chamado Epafras em outras ocasiões). Ele declara que este tipo de socorro material é o mesmo que um sacrifício de aroma agradável para Deus, sempre aceitável ao Senhor.

Versículo 19: Paulo declara sua fé, dizendo que Deus por meio de Jesus Cristo recompensará os filipenses por ajudá-lo em seu momento de necessidade.


Versículos 20-23: Saudação final.

“Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena” - Provérbios 24.10.


E.A.G.

O artigo está liberado para cópias, desde que citado o nome do autor e o link (HTML) do blog Belverede.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Charlie... Pobre Charle Darwin

Em uma troca de ideias sobre o livro de Gênesis hoje, um estudante formulou a seguinte pergunta:

- Na evolução do gênero humano é possível distinguir três etapas principais. Na primeira, certas espécies de antropóides adaptaram-se ao meio; na segunda, o Homo Erectus fabricou utensílios e ferramentas, passo decisivo para o aparecimento; na terceira, do Homo Sapiens, que, pela sua capacidade intelectual, dominou o habitat. A qual espécie de hominideos pertenciam Adão e Eva?

A roda dessa conversa era em sua maioria de pessoas cristãs, e o estudante tentou apimentar mais sua interrogação com essa justificativa:

- A pergunta é por causa de uma dúvida que me surgiu há algum tempo enquanto estudava o livro de Gênesis, é uma pergunta que pode parecer boba, mas toca em uma parte do conhecimento cientifico que muitos cristãos não aceitam, que é a teoria Darwinista. Se alguem puder me ajudar...

Dei a seguinte resposta:

A sua pergunta, aparentemente explosiva, se implode no que ela se consiste.

Charles Darwin entrou para a História lançando questões, que depois de tanto tempo por aí nas universidades, ainda permanecem com status de "teoria"... Nenhuma teoria faz parte do ramo científico, elas estão apenas às margens da Ciência. Por quê? São perguntas.

Fazem parte da Ciência o que se denomina "lei". Por exemplo, a Lei da Gravidade. Por quê? Porque as leis são respostas!

Percebe a diferença?

E.A.G.

domingo, 4 de abril de 2010

As características que diferenciam o bom evangelismo e o bom discipulado

Por Eliseu Antonio Gomes

Saber a diferença entre evangelismo e discipulado é importante. As diferenças são óbvias, no entanto é muito comum ver "peixe graúdo" equivocar-se nesta obviedade.

O que é evangelismo?

Evangelho significa Boas Novas, novidade. Portanto, entendo que evangelizar é entregar a mensagem da salvação. Cabe o direito a quem ouve receber ou rejeitar a mensagem evangelística.Evangelismo tem a ver com entregar o Evangelho às almas que ainda não conhecem Jesus como Salvador.  

Se a pessoa evangelizada der atenção, ela terá oportunidade de receber instruções de discipulado, pois disponibilizará condições para que seja informado a ela que existe a salvação em Jesus, saberá quem é o Salvador e como deve agir para receber a salvação. 

Recentemente, membros da minha família entregaram mais de 3 mil impressos de evangelismo em um hospital estadual da zona norte da cidade de São Paulo. Sempre que nos propomos a realizar eventos assim, sabemos que serão encontradas pessoas com forte oposição ao cristianismo, que proferirão palavras de baixo calão contra nós e contra tudo que cremos, ou se mostrarão totalmente indiferentes.

Ao evangelizar, sempre refazemos o trajeto de distribuição no sentido inverso e encontramos parte do material distribuído jogado no chão, às vezes até amassado ou rasgado. O panfleto que for possível recolher, abandonados em assentos, cadeiras e bancos, são recolhidos por nós para entregar a outros. E para manter a região urbana limpa.

As almas que não têm Cristo podem ser consideradas evangelizadas, tendo elas se portado com receptividade ou rejeição à mensagem passada.Pois bem, quero dizer que a panfletagem para quem já é crente em Jesus não é evangelismo e nem discipulado. A Boa Nova não é mais novidade para ela, que já é conhecedora da mensagem e participante da mesma fé que temos. Não é ético convidar quem já é convertido a Cristo a trocar de igreja, pois é uma ovelha e tem o seu pastor. Deus tem seu propósito com ela na congregação dela.

O que é discipulado?

A maior diferença entre uma alma evangelizada e uma alma discipulada é que a primeira nem sempre tem fé em Deus.

Ser um discípulo é ser um aluno. Discipular é ensinar. Portanto, todas as pessoas que são avessas à escola, rejeita-a a ponto de não participar das aulas, jamais poderão ser reconhecidas como alunas. Então, por este motivo considero que todo ato de evangelismo nunca é um ato de discipulado.

Quando evangelizamos, encontramos dois tipos de almas:

1ª - As pessoas que se candidatam à posição de discípulos, querem saber mais de nós sobre Jesus e a salvação, vão ao endereço que indicamos e passam a frequentar as reuniões da igreja, elas estão predispostas a trocarem as filosofias do mundo pela vontade de Deus.

2ª - Existem pessoas que esbravejam, rasgam folhetos, dão às costas e nos deixam falando sozinhos. Estes não são discipulados porque se afastam do Mestre Jesus e não deixam margem ao convívio com quem queira ensiná-la sobre a fé cristã.

Costumo presentear pessoas com Bíblias, e só recebem tais presentes quem eu percebo ter interesse em aprender, quem tem a característica do discípulo. Com certeza, se entregar aos que jogam folhetos no chão, farão o mesmo com a Bíblia, pois não valorizam as coisas santas.

O apóstolo Paulo ilustrou o cristão em fases: existem os meninos e os adultos. Alguém pode ser discipulada durante o período de evangelismo? Sim. Mas o processo de discipulado é um processo longo e profundo, que vai bem mais além da informação que Jesus Cristo é nosso Senhor e Salvador. As almas precisam chegar até a estatura de possuir a capacidade de responder a razão da sua fé.

Outro dia, conversei com um jovem que se diz cristão. Entrei no assunto da Bíblia e levei um grande susto quando percebi que ele não sabia explicar o que são o Antigo e o Novo Testamento. Obviamente que esta pessoa precisa continuar sendo discipulada, apesar de considerar-se e ser considerada em seu círculo social como uma pessoa cristã.

Nem todo evangelista é pastor, mas quase todos os pastores também são evangelistas. Quero salientar o seguinte: Os pastores possuem capacidade para ensinar a ovelha, realizar o discipulado, enquanto que o evangelista não é capaz disso. Portanto, é importante aos que evangelizam conduzir as almas ao pastor.

E.A.G.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

BÍBLIA BATALHA ESPIRITUAL E VITÓRIA FINANCEIRA - FLAGRA DE PRECONCEITO

O que é mais comum encontrarmos nas comunidades evangélicas do site Orkut são pessoas emitindo opinião sobre tudo. Sendo moderador em algumas delas, eu tenho encontros com diversos tipos de opinantes.

Desde que a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira foi lançada, há milhares de críticos dela naquele site de relacionamento. Nada de errado nisso, todos têm seu direito de expressão, seja contrário ou favorável a tudo e todos, havendo respeito e conhecimento sobre o que fala.

Veja isso (clique acima da imagem para visualizar melhor):




Então, interpelei esta pessoa assim:

Você comentou sobre uma Bíblia de Estudo colocando o seu parecer sobre ela. Uma pergunta minha, que parece sem sentido, mas está eivada de razão para ser feita: Você tem esta Bíblia, leu? Por favor, responda-me. A minha pergunta ocorre porque cansei, perdi a minha conta, de quantas pessoas no meio evangélico fazem críticas sobre o que desconhece.

Independentemente da sua resposta, quero dizer que o preconceito é um dos modismos que está instalado na Assembleia de Deus. É cometido no mais alto escalão da AD, das sedes regionais às congregações mais pequenas, das poltronas nos púlpitos aos porteiros nos. Infelizmente!

E a resposta foi essa (clique sobre a imagem para ler):

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A justiça divina e a justiça dos homens

Tribunal de Justiça - Edifício 9 de Julho - Rua Conde de Sarzedas nº 100 - São Paulo - SP
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A justiça de Deus está expressa em Sua natureza:
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"Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos" - Deuteronômio 32.4.
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A justiça de Deus está expressa em Sua salvação:
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"Olhou o SENHOR e indignou-se com a falta de justiça. Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu; então o seu braço lhe trouxe livramento" - Isaías 59. 15b - 17.
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A justiça de Deus está expressa em Suas obras:
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"Grandes são as obras do SENHOR; nelas meditam todos que a apreciam. Os seus feitos manifestam majestade e esplendor, e a sua justiça dura para sempre" - Salmo 111.2-3.
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A justiça de Deus está expressa em Jesus Cristo:
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"Portanto, ninguém se glorie em homens; porque todas as coisas são de vocês, seja Paulo, seja Apolo, seja Pedro, seja o mundo, a vida, a morte, o presente ou o futuro; tudo é de vocês, e vocês são de Cristo, e Cristo, de Deus" - Romanos 3.21-23.
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A revolta do homem não expressa a justiça de divina:
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"...a ira do homem não produz a justiça de Deus" - Tiago 1.20b.
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A justiça do homem não expressa valor eterno:
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"Somos como o impuro - todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como o trapo imundo" - Isaías 64.6.
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E.A.G.
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Veja artigo relacionado neste blog: São Paulo - Contrastes da Rua Conde de Sarzedas
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Textos bíblicos da Nova Versão Internacional.

sábado, 17 de outubro de 2009

POR QUE EXISTEM TANTAS BÍBLIAS DIFERENTES?

Indagação pertinente: Por que há tantos tipos de Bíblias, com tantas palavras tão radicalmente diferentes? Somente no século 20, mais de uma centena de traduções da Bíblia, com milhares de palavras radicalmente diferentes, não meros sinônimos, chegaram ao mercado da língua inglesa, e dezenas ao amplo mercado da língua portuguesa! Ultimamente, parece que, a cada ano, várias e diferentes novas traduções são lançadas, juntamente com dezenas ou centenas de alternativas de formatação - encadernação - empacotamento mercadológico!

Dois assuntos: Traduções e Bíblias de Estudos

Sobre as traduções, não vejo nada de errado nisso. Os idiomas evoluem, palavras nascem e outras deixam de ser usada e caem no esquecimento ou mudam de sentido. Exemplo: varão, donzela, gozo, caridade.

Varão e gozo (homem e alegria) mudaram de sentido e viraram termos chulos no vocabulário popular.

Donzela, não conheço quem use essa palavra hoje em dia, naturalmente. É sempre em tom jocoso, por ser tratar de termo arcaico.

Caridade é sinônimo de amor, mas hoje em dia é entendida como o ato de dar esmolas.

Quando o pregador precisa abrir parentêses em seu sermão para explicar o vocabulário, tenha a certeza de que algo precisa ser atualizado na tradução que ele está usando.

A Palavra de Deus nunca muda, mas o nosso vocabulário sim. Então, as correções e atualizações são bem-vindas, para que as novas gerações entendam com facilidade o que está escrito na Bíblia.

Sobre as Bíblias de Estudos

As notas delas são direcionadas para um público-alvo, e os estudos também.

Alguém poderá dizer que não precisa de Bíblia de Estudo, poderá dizer que o Espírito Santo ensina tudo... Bem, eu tenho que concordar que Ele ensina, mesmo. Mas tenho que dizer também que o método de ensino do Espírito não é direto, para todos. O Espírito usa o elemento humano. Neste caso, escolhe uns para serem os doutores / mestres da Igreja. Confira: 1ª Corintios 12. 29; Efésios 4.11.

Não são todos os crentes que possuem o dom de ensinar as Escrituras. E entre os que ensinam, estão os que escrevem as notas das Bíblias de Estudos.

As Escrituras Sagradas são uma fonte inesgotável. É impossível haver uma só edição contendo notas para todos os tipos de leitores. Assim sendo, cria-se os nichos: estudos aos jovens, aos obreiros, aos estudantes, às mulheres, aos pentecostais... E já estive Bíblia de Estudo específica aos neopentecostais, também... É a Bíblia de Estudo da Graça.

Nota importante: tome cuidado com os críticos. Há quem esteja criticando tradutores por razões nada nobres. Qual? fortalecer as vendas da tradução publicada pela editora em que trabalha.

A única heresia, coisa expúria, que eu conheço em matéria de Bíblia, é o lançamento feito pelos testemunhas - de - jeová, porque não é realmente uma tradução. Várias partes do Texto Sagrado estão modificados, sem nenhum temor a Deus. É o chamado Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, editado pela Sociedade Torre de Vigia.

E.A.G.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Fundador da Assembleia de Deus no Brasil Gunnar Vingren - o pioneiro do re-te-té, cair Espírito e unção do riso

Contradições assembleianas ou desprezo pela origem?
Ao lado de Daniel Berg, o sueco Gunnar Vingren fundou as Assembleias de Deus em Belém do Pará, Brasil, em 1911. Às portas do Centenário dessa denominação, vemos muitos líderes de então, criticarem as práticas do mover do Espírito que aconteciam rotineiramente na vida daquele fundador. Os críticos ironizam movimentos que são expressivos. Eles não vêem como crentes espirituais os crentes que riem, pulam, caem no Espírito. Em tom jocoso, chamam tais práticas de Unção do Riso, Cair no Espírito e Re-Te-Té.
Ivar Vingren, filho do missionário sueco, compilou os diários do pai. E a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) transformou em livro.
Abaixo, disponibilizo trechos extraídos de Diario do Pioneiro - Gunnar Vingren, é uma seleção sobre as práticas da vida de Vingren, que muitos apologetas / apogistas assembleianos criticam veementemente nos dias de hoje. Penso que se o fundador das Assembleias de Deus vivesse em nossa geração, também seria execrado por esses críticos assembleianos!
"Unção Riso"
“Vingren conta várias vezes, nas suas notas, como a sua alegria em Deus frequentemente se manifestava em riso. Nós, que tivemos o privilégio de estar com ele, nos lembramos como ria muitas vezes quando estas ondas de alegria do poder de Deus vinham sobre ele” - Lewi Pethrus, Introdução, página 15.
“O novo ano começou de maneira gloriosa, Jesus batizou uma jovem irmã com o Espírito Santo. Foi no culto da vigília do Ano Novo. Duas meninas, que sentiram o poder de Deus, riam e se alegravam tanto, que eu fiquei com medo que elas não aguentassem. Muitas pessoas no culto ficaram debaixo do poder de Deus. Oh! Que alegria! Louvado seja o meu Salvador Jesus!” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; página 66.
“Tivemos um culto hoje cheio do poder de Deus e de muita alegria. Eu ri tanto debaixo do poder de Deus, que quase perdi as forças. O mesmo aconteceu com outros” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; página 67.
“Num culto em Malden, quando falava sobre a obra missionária, o poder de Deus veio sobre Vingren tão poderosamente, que teve que sentar-se um pouco para rir, e depois continuar a pregação. Durante um culto em Providence, no dia 24 de agosto, numa igreja anglo-portuguesa, uma irmã veio e tocou o seu braço e profetizou que ele deveria seguir corajosamente para a frente, pois o Senhor estava consigo; que deveria pregar a vinda de Jesus, curar os enfermos, expulsar os demônios, fazer milagres e buscar coisas profundas” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil;página 72.
“Em outra oportunidade, eu tive de rir o quanto pude no poder de Deus e depois chorar muito, enquanto orava para que Deus abençoasse os irmãos no Brasil. Depois do culto, ficamos todos ali, em pé, cheios de júbilo, regozijando-nos na presença do Senhor” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; página 73.
Cair no Espírito
“Durante estas semanas de oração, sentimos o poder de Deus sobre nós como uma pressão, ou um forte peso, de tal maneira, que muitas vezes nem podíamos estar sentados à mesa para comer, mas tínhamos de cair no chão, dobrar os joelhos e, com alta voz, louvar o nome do Senhor” - Capítulo 1: Escolhido por Deus; página 25.
“Enquanto eu estava orando, um homem sentiu o poder de Deus de maneira tão forte, que foi levantado do chão por duas vezes. Eu tive de louvar muito ao Senhor e senti grande gozo no meu Deus” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; página 69.
“Dois dias depois deste culto, tivemos oração outra vez e eu me sentia tão seco, como se não tivesse nenhum poder ou força. Mas de repente, veio o poder de Deus sobre mim de maneira maravilhosa. Os outros me deixaram para ir tomar café. Mas eu nem me podia levantar; só depois fui à mesa tomar café com os outros” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; páginas 72, 73.
“Certa oportunidade, num culto em Fingenborda, uma irmã viu uma nuvem sobre a casa onde estávamos reunidos e daquela nuvem também saía fogo. Isto apareceu tanto dentro de casa, como fora. Eu tive de me deitar no chão, tão alegre me sentia. Glória a Jesus! Vários foram curados e batizados com o Espírito Santo” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; página 81.
“Na sala de jantar, o poder de Deus veio sobre mim e sobre a senhora Tora Hedlund e nos alegramos muito. Eu tive de deitar-me no sofá, pois o poder de Deus estava muito forte sobre mim” (...) Os cultos eram como um campo de batalha. Vários foram lançados no chão pelo poder de Deus”- Capítulo 5: Regresso ao campo missionário, página 87.
Re-te-té
“Dia 13 de janeiro. O Senhor, por sua infinita graça, me deu uma mensagem tão gloriosa, e eu senti o poder de Deus em todo o meu corpo de tal maneira, que tive de cantar no Espírito e me senti como se estivesse no Céu” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; página 75.
"Durante esta Conferência, Vingren morou na casa de uma irmã chamada Maria Lindgren, em Lilian. Nessa casa tiveram noites inteiras de oração e vigília e 'uma vez' disse no diário 'eu estava tão cheio de gozo, que tive de saltar e pular de alegria' ” - Capítulo 4: O derramamento do Espírito no Brasil; página 82.
Fonte: O Diário do Pioneiro Gunnar Vingren – CPAD; 2ª edição / 1983 - Ivar Vigren.
E.A.G.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O QUE SIGNIFICA SER PENTECOSTAL?


A palavra Pentecoste deriva-se de outra, bíblica, que significa cinquenta (ou quinquagésimo). No Antigo Testamento, Pentecoste era uma festa instituíta por Deus: a Festa dos Cinquenta Dias, comemoração e agradecimento dos judeus a Deus pelas boas colheitas.
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Por causa do Espírito ter descido na Igreja, batizado a muitos durante os dias da Festa de Pentecostes, se convencionou denominar quem crê no batismo e crê na atuação dos dons do Espírito Santo, na atualidade, como crentes pentecostais. Veja: Levítico 23.15-22; Atos 2.1; 20.16 e 1ª Coríntios 16.8.
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O diferencial entre os crentes pentecostais e os tradicionais é a crença no batismo com o Espírito Santo nos dias de hoje. Os pentecostais crêem, e recebem o batismo e os dons, os tradicionais, não... Porém, somos iguais ao crer que a salvação é apenas crendo em Jesus Cristo. Como alguns dizem: maior é a semelhança que nos une do que a diferença que nos separa.
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Fazer barulho ou fazer silêncio não são sinais de estar ou não cheio do Espírito. Ser cheio significa agir no tempo certo de Deus, existe o tempo ideal para falar e também para ficar calado (Eclesiastes 3.7).
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Segundo os teólogos e sociólogos, tanto o Edir Macedo quanto o Missionário Soares são classificados como neopentecostais. É uma corrente diferente dos pentecostais e dos tradicionais. Trata-se de movimentos que surgiram a partir de 1960, aproximadamente, com a fundação da Igreja Pentecostal Deus é Amor, pelo Missionário David Miranda.
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E.A.G.

Fido Dido - O que significa este nome?



 Por Eliseu Antônio Gomes

Você já ouviu algum cristão dizer que os crentes devem rejeitar o personagem Fido Dido e todas as marcas relacionadas a ele? Eu já, e logo considerei que a declaração de que Fido Dido era o mesmo que "filho do diabo", e que o dono da marca era uma pessoa satanista, seriam mais uma daquelas ondas de lendas urbanas encontrada em uma parte do meio evangélico . Invenção de fanáticos, pessoas compulsivas em procurar mensagens subliminares em tudo. Então, deixei o assunto de lado até hoje, quando a pergunta voltou à baila e fiz uma pesquisa na Internet.

Descobri que o personagem Fido Dido foi criado por Joanna Ferrone e Sue Rose em um guardanapo de papel num bar de Nova York em uma noite de 1985. Elas usaram apenas 15 linhas para criar a face inconfundível daquele rosto numa forma triangular invertida, com pontos no lugar de olhos e do nariz e cabelos arrepiados no topo da cabeça. Deram-lhe personalidade descontraída. A criação visava atingir os consumidores de histórias em quadrinhos, e demorou para cair na graça de todo o mundo. Começou a fazer sucesso apenas nos anos 90.

A filosofia de Fido Dido inspirou o "credo de Fido", um manifesto composto por 37 palavras contendo princípios orientadores, que contém a essência do personagem: Fido é pró fido; Fido não é contra ninguém; Fido é juventude; Fido não tem idade. Fido vê tudo; Fido não julga nada; Fido é inocente; Fido é poderoso; Fido vem do passado; Fido é futuro.

Em minha pesquisa, ainda constatei que tanto Fido quanto Dido são nomes próprios. Dido tem origem no latim, significa fiel. Já o nome Dido pertenceu a uma rainha de Cartago, que ficou conhecida por ser muito alegre, brincalhona e guerreira.

Fido é o sobrenome de uma personagem da série Harry Porter. Também existe uma cantora secular britânica que se identifica como Dido, inspirada na rainha de Cartago.

Cartago foi uma cidade poderosa entre os séculos V e III a.C., destruída em 146 a.C., situava-se na costa da Africa do Norte, na península onde hoje está a cidade de Tunis. Nela, adorava-se Baal Hammon, deus fenício, identificado pelos gregos como Cronos e pelos romanos como Saturno. Baal significa "senhor", entretanto, o significado de Hammon é incerto, sendo possível sua origem no Amón (ou Ammón – o oculto), símbolo do poder criador e "Pai de todos os ventos", na mitologia egípcia. Em seu nome se faziam sacrifícios humanos, "Moloc", como oferenda religiosa. Durante algum tempo associou-se controvérsia a este respeito: os restos humanos encontrados no tofet de Cartago haviam sido atribuídos a restos procedentes de crianças mortas por causas naturais ou a produtos de abortos humanos, ainda que a abundância de restos, a idade da morte das crianças, assim como a presença de restos animais que se supõe eram sacrificados em substituição de algumas crianças, provavelmente filhos de famílias poderosas, praticamente descarta a primeira idéia.

Fido Dido foi marca licenciada para servir de garoto-propaganda da Pepsico, refrigerante 7UP, mas logo foi substituído. Hoje, se transformou na marca de jeans, grife voltada aos consumidores jovens, feminino e masculino.

Fido Dido demonstra alegria e ao mesmo tempo parece desengonçado, não tem o biotipo de galã, não é bonito, não lembra o herói dos filmes de cinema. Tem cabelos arrepiados, não tem força física, mas ao mesmo tempo seu pulsar é forte, passa alegria de viver e sabe celebrar a liberdade. A garotada se identifica. Vê nele um ideal, um elo à questão existencial em que vive, pois a juventude procura autoafirmação enquanto cresce cheia de anseios, com mudanças no corpo e espinha no rosto.

Talvez seja por este perfil que Fido Dido seja um personagem tão querido. Ele cumpre bem o papel de companheiro do jovem complexado, mostra que há dignidade nas faixas etárias infanto-juvenil e adolescente.

A caminhada da felicidade
A importância de se fazer leituras devocionais e sistemáticas da Bíblia Sagrada
Credulidade mística
Definição de beleza: meninas branca e negra
Dica importante aos namorados
O que será de você após a morte?
O retrato do pequeno cidadão brasileiro

E.A.G.

Artigo liberado para cópias se indicado nome de autor e fonte de coleta. Isto é, Eliseu Antonio Gomes, blog Belverede (https//belverede.blogspot.com.br).

Consultas:
Forum Et Petits Annonces
Absolute Astronomy
Wikipedia (versão inglês)
Portal de Curiosidades.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Banda Voz da Verdade e a contradição na Assembleia de Deus de Cordovil - RJ

O Pastor Antonio Gilberto da Silva, consultor doutrinário e teológico das revistas da escola bíblica dominical, publicadas pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), vice-presidente da Assembleia de Deus em Cordovil, ensina que o grupo Voz da Verdade, que também mantém um templo religioso, é seita, por apresentar doutrina unicista. 

Apesar da declaração, a orquestra da Assembleia de Deus no qual o distinto pastor faz parte, louva a Deus com regularidade usando hinos do conjunto Voz da Verdade. Um dos membros daquela congregação disse o seguinte: "creio na Trindade, mas como o céu não é meu, também creio na salvação dos unicistas."


Fonte: Orkut - Assembleia de Deus Tradicional - comunidade hospedada no Orkut. 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A UNÇÃO DA GRAVATA

Li este "causo" numa comunidade evangélica no site orkut e então resolvi compartilhá-lo aqui.


Certa vez um pastor foi convidado para pregar em uma determinada igreja-sede. E na hora da mensagem o pastor-anfitrião avisou-o, ao pé do ouvido, que ele pregaria apenas em outra data porque não usava gravata naquele instante.
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O convidado não questionou a abrupta mudança de planos.


Conforme o combinado, no segundo convite, ele estava lá de prontidão. Usava terno completo; calça fazendo conjunto com o paletó; a cor da camisa combinava com a cor da gravata. Tudo conforme manda o figurino.


Na hora da mensagem ele foi chamado a ocupar o púlpito. E serenamente foi ao posto.


Suas primeiríssimas palavras ao microfone:


- Fala, gravata! - esfregando a peça de roupa no aparelho.


O povo não entendia nada, ficou inerte em vê-lo naquele protesto enigmático e corajoso.


- Fala, gravata!


E a gravata não disse nada!


- Irmãos, como a gravata insiste em não falar, façam o favor de levantarem-se dos seus assentos para orar comigo antes de eu ministrar a Palavra nesta noite e o Espírito Santo é quem falará aos nossos corações.
E.A.G.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

1 CORÍNTIOS 14.34 - LUZES DA HERMENÊUTICA SOBRE A QUESTÃO DAS MULHERES CALADAS NA IGREJA

Photobucket
Ler a Bíblia Sagrada sem contextualizar os textos que lê é complicado!

Infelizmente há muitos isolando 1 Corintios 14.34-35.

As pessoas que apelam ao fato de que as mulheres devem ficar caladas na igreja fazem uma hermenêutica equivocada. É uma interpretação que entra em choque com a atitude de Paulo em reconhecer o ministério feminino nas igrejas, cria um disparate direto com 1ª Coríntios 11.5, onde lemos o apóstolo endossando a ação delas, quando ele afirma que as mulheres poderiam profetizar e orar durante os cultos.

A controvérsia que encontramos da parte de muitos que afirmam que as mulheres devem ficar mudas nas reuniões é pelo fato de um conhecimento superficial das Escrituras. “Falar”, no versículo 34 do capítulo 14 da carta de Paulo aos crentes coríntios, à luz do contexto histórico do registro bíblico da vida de Paulo, é no sentido de perguntar. Naquela congregação havia um grupo de mulheres interrompendo a reunião. Repare o versículo 35: “se querem aprender alguma coisa, interroguem (perguntem) em casa aos seus maridos”.

Outra vez: O fato de haver a liberação para orar e profetizar prova que a proibição era focada num problema específico e jamais dirigida de maneira geral às outras mulheres daquela congregação ou outras congregações contemporâneas, ou à Igreja nos séculos que viriam.

O próprio apóstolo Paulo citou o ministério feminino ajudando-o: Priscila, Maria, Trifena, Trifosa, Pérside (Romanos 16.1-7, 12).

Ademais, o Novo Testamento lista diversas outras mulheres no serviço ministerial: Maria Madalena, Joana, Suzana, “muitas outras” (Lucas 8.1-3), Dorcas (Atos 9.36-42), Febe (Atos 16.1-2).

E.A.G.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ECLESIASTES 3.1-14 - O TEMPO SEGUNDO A PERSPECTIVA BIBLICA

Imagem: Ana Paula Alksnis
Vôo de paraglyder
Morro do Sto Antonio - Caraguatatuba / SP

1 Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião.

2 Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar;

3 tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir.

4 Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar;

5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar.

6 Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar;

7 tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar;

8 Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

9 O que é que a pessoa ganha com todo o seu trabalho?

10 Eu tenho visto todo o trabalho que Deus dá às pessoas para que fiquem ocupadas. 11 Deus marcou o tempo certo para cada coisa. Ele nos deu o desejo de entender as coisas que já aconteceram e as que ainda vão acontecer, porém não nos deixa compreender completamente o que ele faz.

12 Então entendi que nesta vida tudo o que a pessoa pode fazer é procurar ser feliz e viver melhor que puder. 13 Todos nós devemos comer e beber e aproveitar bem aquilo que ganhamos com o nosso trabalho. Isso é um presente de Deus.

14 Eu sei que tudo o que Deus faz dura para sempre, não podemos acrescentar nada, nem tirar nada. E uma coisa que Deus faz é levar as pessoas a temê-lo. 15 Tudo o que acontece ou que pode acontecer já aconteceu antes. Deus faz com que uma coisa acontece torne a acontecer.

Fonte: Nova Tradução na Linguagem de Hoje

sábado, 20 de setembro de 2008

A QUESTÃO DO PRECONCEITO CONTRA AS NOVAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA SAGRADA


É claro que é preciso tomar cuidado com as novidades que surgem nesta questão das traduções das Escrituras Sagradas. Mas este cuidado não pode ser revestido de preconceito. É sempre necessário analisar antes de emitir qualquer opinião contra ou à favor.

Ao contrário do que a grande maioria das pessoas pensam, as atualizações das Escrituras Sagradas ocorrem desde os tempos que Jesus Cristo pisava aqui na terra.

O Evangelho de Lucas, 4.17, apresenta algo muito interessante. É o registro que mostra a primeira vez o Filho de Deus volta à localidade de Nazaré, onde passou sua infância, após assumir seu ministério Apresenta Cristo na sinagoga como pregador. O assistente do templo entrega a Ele o rolo das Escrituras e o Senhor escolhe e lê o texto escrito por Isaías, 61.1, 700 anos antes. E assim pelos próprios lábios de Jesus nós descobrimos que naquele tempo usava-se uma versão adaptada para aquela geração. As palavras lidas e proferidas pelo próprio Filho de Deus não eram as mesmas que o profeta havia escrito, apenas o sentido delas não havia mudado. Tratava-se da versão que conhecemos hoje como Septuaginta (LXX).

Por que será que Jesus teve em suas mãos uma nova tradução e não disse uma só palavra contra?

Desde aquela época Deus confiou para homens sábios a tarefa de tirar termos arcaicos da sua Palavra com a intenção de mantê-la compreensível aos leitores.

E.A.G.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

YOUTUBE - JOHN PIPER - TEOLOGIA DA PROSPERIDADE (LEGENDADO) - PARTE 2


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Esta é uma segunda análise deste vídeo chocante. Desta vez, depois do impacto absorvido, coloco as minhas observações com dois pés no chão. Acho que assim sou mais justo com o teólogo.
Ainda creio que John Piper foi extremamente infeliz nesta ocasião. Mas agora não pondero que isso se deve somente às próprias idéias, pode ser também devido os cortes de edições de imagem nesta mensagem. Cortes feitos pela pessoa (“mui amiga”) que postou o vídeo no YouTube o deixando com essa imagem ruim.

Do jeito que John Piper aparece a frase é chocante, mesmo. Ouvimos dele:
“Eu vou te dizer o que faz Jesus parecer lindo. É quando você bate o seu carro e sua filhinha voa através do pára-brisas... e cai morta na rua... e você diz, em meio a mais profunda dor possível: Deus me é suficiente... Ele é bom, Ele cuidará de nós, Ele irá nos satisfazer, Ele nos fará passar por isso. Ele é nosso TESOURO”. Usar essa frase num culto de evangelismo é matar os peixes antes deles caírem na rede.
Dentro do parâmetro da edição que assistimos o argumento de Piper está muito confuso. Coloca os verbos gostar e adorar como se fossem palavras sinônimas. Não é pecado gostar de dinheiro e das conseqüências positivas que ele traz. O avião, o automóvel, o telefone celular, a televisão, são bênçãos. Podemos gostar dessas coisas sem desagradar a Deus. Tudo depende do propósito. Inclusive um dos propósitos poderá ser missões, fazer o Evangelho de Cristo ser difundido em escalas mais rápidas, acima dos padrões da miserabilidade econômica. Mas o vídeo de Piper passa a idéia que tudo que seja distante da cena do cadáver da filha morta no chão sejam objetos de idolatrias e que devemos repudiá-las por amor ao Evangelho de Cristo.
E, além disso, tenho visto com meus próprios olhos alguns palestrantes subirem em púlpitos e criticarem a Teologia da Prosperidade usando ternos italianos e carros importados. Para serem coerentes eles deveriam seguir o exemplo dos irmãos da Igreja Primitiva, dividir seus bens com todos os ouvintes da palestra, passar a. ser usuários de trens e ônibus lotados, comprar as frutas do final das feiras e enfrentarem filas e o péssimo atendimento médico dos hospitais públicos.
Com toda certeza Cristo deve estar entronizado dentro dos nossos corações, ser o primeiro entre as pessoas e coisas em nosso derredor. Mas, pelo que eu sei o Evangelho da Prosperidade nunca negou isso.
E.A.G.


sábado, 23 de agosto de 2008

A Etimologia Bíblica: O ministro e a liturgia do culto - o entendimento de palavras conduzem à vitória

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"Ide à aldeia que está defronte de vós e logo encontrareis uma jumenta presa e um jumentinho com ela; desprendei-a e trazei-mos" - Mateus 21.2
Esqueça conceitos antigos
Observem com atenção o sentido etimológico do substantivo ministério nas Escrituras Sagradas. Sigam meu raciocínio e analisem sem ter pressa.
Hoje o termo ministro tem conotação deturpada. Pensa-se logo em glamour. Olha-se para o estilo de vida dos ministros da República Federativa do Brasil, cheios de pompas e circunstâncias, repletos de opulência em volta, e muitos pensam que exercer um ministério seja algo que denota status de grandeza e eminência, uma escalada da plebe à nobreza. Mas é um erro pensar dessa maneira.
A liturgia de Cristo
Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser, entre vós, fazer-se grande, que seja vosso serviçal (escravo/ministro); e qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo (escravo/ministro), bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir (ser ministro) e para dar a sua vida em resgate de muitos” - Mateus 20.26-28, parênteses meus.

Atos litúrgicos: exercicio de humildade sincera
Ministério: do grego “leitourgia”. Daí o termo liturgia, litúrgico.
Leitourgia nasceu da junção de duas palavras: “laos” (povo) +“ergon” (trabalho). Assim sendo, ministério e liturgia, têm a conotação-primeira de trabalho do / ao povo.
A palavra foi originalmente usada sobre cidadãos servindo em cargo público por conta própria (voluntários, gentes não assalariadas). Com o tempo passou a incluir serviço militar ou participação comunitária.
No Novo Testamento é usada tanto para ministério sacerdotal quanto para doação altruísta:
Lucas 1.23 - o trabalho sacerdotal de Zacarias no templo;
2ª Corintios 9.12 - alegre disposição mental da generosa contribuição financeira feita pelos cristão da Macedônia aos irmãos necessitados da igreja de Jerusalém;
Filipenses 2.17 - Paulo identifica seu trabalho evangelístico para a Igreja de “leitourgia”.
Ministro: do grego, “leitourgos”. A mesma origem de junção de palavras supracitadas: “laos” + “ergon” (trabalho do /ao povo). Então, ser ministro nada mais é do que trabalhar para o povo.
O Novo Testamento aplica o termo ministro para todo alguém que prestava serviços públicos com seus próprios recursos, se dedicava aos trabalhos voluntários, depois o ministro também passou a significar o servente público.
Lucas 4.20 - A passagem narra Jesus Cristo na sinagoga de Nazaré: Ele lê o livro de Isaías e em seguida entrega-o ao assistente do templo, um ministro (.“leitourgos”). Segundo os biblistas era a pessoa que hoje conhecemos como zelador. Tinha a obrigação de abrir e fechar o prédio, distribuir os livros para os cultos e depois recolhê-los e guardá-los e também auxiliava o principal oficiante / dirigente da congregação.
Romanos 13.6 - referência aos governastes terrenos;
Romanos 15.16 - o apóstolo Paulo se define como“leitourgos” ;
1ª Corintios 3.5 - definição aos pastores e mestres;
Filipenses 2.25 - a identicação de Epafrodito (“leitourgos”), quando presta socorro ao apóstolo Paulo;
Hebreus 1.7 - relativo aos anjos; e,
Hebreus 8.2 - Jesus como sacerdote.
Jesus Cristo, foi o exemplo máximo do significado do termo ministro e de como ocupar-se em uma liturgia que agrade a Deus. Esteve em carne e osso entre os seres humanos E se prestou ao papel de servo, condição humilhante, exercício de suprema humildade. Morreu como se fosse um malfeitor sendo que sempre praticou o bem. E por ser ministro na essência dessa palavra, ressuscitou ao terceiro dia, ascendeu ao céu e está glorificado à direita do trono do Pai.
E.A.G.
Fontes: Dicionário Bíblico Universal (Editora Vida); Bíblia de Estudo Plenitude (Sociedade Bíblica do Brasil).