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Esta é uma segunda análise deste vídeo chocante. Desta vez, depois do impacto absorvido, coloco as minhas observações com dois pés no chão. Acho que assim sou mais justo com o teólogo.
Ainda creio que John Piper foi extremamente infeliz nesta ocasião. Mas agora não pondero que isso se deve somente às próprias idéias, pode ser também devido os cortes de edições de imagem nesta mensagem. Cortes feitos pela pessoa (“mui amiga”) que postou o vídeo no YouTube o deixando com essa imagem ruim.
Do jeito que John Piper aparece a frase é chocante, mesmo. Ouvimos dele: “Eu vou te dizer o que faz Jesus parecer lindo. É quando você bate o seu carro e sua filhinha voa através do pára-brisas... e cai morta na rua... e você diz, em meio a mais profunda dor possível: Deus me é suficiente... Ele é bom, Ele cuidará de nós, Ele irá nos satisfazer, Ele nos fará passar por isso. Ele é nosso TESOURO”. Usar essa frase num culto de evangelismo é matar os peixes antes deles caírem na rede.
Do jeito que John Piper aparece a frase é chocante, mesmo. Ouvimos dele: “Eu vou te dizer o que faz Jesus parecer lindo. É quando você bate o seu carro e sua filhinha voa através do pára-brisas... e cai morta na rua... e você diz, em meio a mais profunda dor possível: Deus me é suficiente... Ele é bom, Ele cuidará de nós, Ele irá nos satisfazer, Ele nos fará passar por isso. Ele é nosso TESOURO”. Usar essa frase num culto de evangelismo é matar os peixes antes deles caírem na rede.
Dentro do parâmetro da edição que assistimos o argumento de Piper está muito confuso. Coloca os verbos gostar e adorar como se fossem palavras sinônimas. Não é pecado gostar de dinheiro e das conseqüências positivas que ele traz. O avião, o automóvel, o telefone celular, a televisão, são bênçãos. Podemos gostar dessas coisas sem desagradar a Deus. Tudo depende do propósito. Inclusive um dos propósitos poderá ser missões, fazer o Evangelho de Cristo ser difundido em escalas mais rápidas, acima dos padrões da miserabilidade econômica. Mas o vídeo de Piper passa a idéia que tudo que seja distante da cena do cadáver da filha morta no chão sejam objetos de idolatrias e que devemos repudiá-las por amor ao Evangelho de Cristo.
E, além disso, tenho visto com meus próprios olhos alguns palestrantes subirem em púlpitos e criticarem a Teologia da Prosperidade usando ternos italianos e carros importados. Para serem coerentes eles deveriam seguir o exemplo dos irmãos da Igreja Primitiva, dividir seus bens com todos os ouvintes da palestra, passar a. ser usuários de trens e ônibus lotados, comprar as frutas do final das feiras e enfrentarem filas e o péssimo atendimento médico dos hospitais públicos.
Com toda certeza Cristo deve estar entronizado dentro dos nossos corações, ser o primeiro entre as pessoas e coisas em nosso derredor. Mas, pelo que eu sei o Evangelho da Prosperidade nunca negou isso.
E.A.G.
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