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sábado, 9 de dezembro de 2017

Azeite de oliva: esta gordura faz bem

Por Carlos Antonio 

A participação do azeite de oliva na mesa dos brasileiros sempre se resumiu à condição de tempero das saladas ou ingrediente para realçar o sabor de outros alimentos. Mas, a cada dia que passa, o produto vai ocupando um lugar como elemento essencial à saúde da população.

A tese foi reforçada durante o 77º Encontro Anual realizado na Flórida (EUA) pela Associação Dietética Americana. Foram apresentadas evidências de que as dietas ricas em gordura monoinsaturadas, predominantes na composição do azeite, estão diretamente associadas à redução de problemas coronarianos derivados do entupimento das artérias que irrigam o coração.

De acordo com os últimos relatórios médicos publicados sobre o assunto, o azeite de oliva evita o acúmulo de gordura visceral - passaporte doenças cardiovasculares e diabetes. Além disso, combate a osteoporose e inflamações, como gastrite.

Os benefícios são causados pela gordura monoinsaturada que predomina no azeite. Se o produto já era recomendado por varrer o colesterol ruim das artérias, agora os médicos têm ainda mais motivo para aprová-lo.

Outros benefícios do azeite:
Estômago. Pesquisadores da Universidade de Valme, na Espanha, observaram que o azeite de oliva contêm substâncias com efeito bactericida, capazes de combater a Helicobacter pylon - micro-organismo por trás da gastrite. O achado foi publicado recentemente no Journal of Agricultural and Food Chemistry, um importante periódico científico americano.
Contra a dor. Cientistas do Institute Monell nos Estados Unidos, encontraram no azeite de oliva uma molécula que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. É o oleocanthal, um composto de ação idêntica à de analgésicos e que, portanto, é infalível contra as dores. Então, é provável que o consumo regular ofereça alívio para os que sofrem dores crônicas.
Para os ossos. Ele também ajudaria a afastar a osteoporose. Pesquisadores da Universidade de Jáen, na Espanha, notaram que o consumo de azeite está associado à menor incidência de fraturas.
Contra tumores. Trabalho recente publicado na revista da Sociedade Europeia de Oncologia mostra que a gordura monoinsaturada do óleo de oliva diminui o risco do câncer de cólon. Pesquisa anteriores já apontaram a ação preventiva em outros tumores como o de mama.

O endocrinologista Márcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, explica que a gordura visceral, justamente aquela da cintura, produz substâncias que dificultam a ação da insulina - hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células. Ou seja, a barriga grande pode levar ao diabetes do tipo 2, que ao lado da pressão alta, do colesterol e dos triglicérides alterados, integra o grupo dos componentes de um mal que mata: a síndrome metabólica.

Os benefícios do azeite também não são imediatos. Podem vir a médio ou longo prazo e variam de acordo com o metabolismo de cada indivíduo. Alguns estudos mostram, por exemplo, que sinais de melhora da imunidade e do colesterol podem começar a surgir em 30 dias. Outras pesquisas indicam que a proteção do azeite de oliva reduz a incidência de artrite reumatóide após 27 semanas, seguindo uma alimentação baseada em monoinsaturados.

Para o cardiologista Sérgio Dingo Gianini, diretor do Centro de Prevenção Cardiológica do Instituto do Coração, o azeite ajuda a prevenir alguns dos estragos provocados pelas ação desses agressores, mas só vai funcionar se a pessoa fizer uma dieta equilibrada e não ficar consumindo carnes, queijos e outros alimentos fartos em gordura saturada.

O médico explica que o óleo de oliva entra como parte da prevenção da arteriosclerose, doença que provoca entupimento de artérias. Ele aconselha que mesmo pessoas que fazem dietas com restrição global de gorduras devem consumir boa quantidade de óleo de oliva para aumentar o colesterol bom (HDL), que varre o excesso de colesterol ruim (LDL) das artérias.

Opção saudável

Muito antes de se estabelecer qualquer relação do azeite de oliva com a barriga - antes mesmo de se ter certeza de que ela prejudicaria o coração -, cientistas já observaram que os maiores consumidores do alimento estavam protegidos de males cardíacos. Os povos do Mediterrâneo, que historicamente regam seus pratos com esse óleo, parecem mais distantes da ameaça de infarto. O Biólogo Jorge Mancini, professor da Universidade de São Paulo (USP), que esteve na Espanha para pesquisar o assunto, disse que gregos, italianos e espanhóis, principalmente, têm hábito de tomar uma colher de óleo em jejum.

Para os especialistas, o efeito da antibarriga, em tese, pode ser obtido com qualquer tipo de azeite de oliva, mas estudo de cientistas da Universidade estadual de cientistas da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, no interior de São Paulo, reforça as vantagens do tipo extra virgem, porque é feita sem adição de produtos químicos, preservando os compostos que trazem benefícios à saúde.

Fonte: Agência Unipress Internacional via revista Plenitude, ano 29, número 166, março de 2009, páginas 30 e 31 (Unipro Editora).

Deus criou tudo?


Bíblia versus Ciência: "Não é verdade que a Ciência contradiz a Bíblia e vice-versa. Antes de dizer isso é preciso saber o que realmente é Ciência e se os pressupostos científicos realmente são científicos" - A Razão da Nossa Fé, Esequias Soares (CPAD).

Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:

- Deus fez tudo o que existe?

Corajosamente, um estudante respondeu:

- Sim, professor.

O professor replicou:

- Se Deus criou todas as coisas, então Deus fez o mal, pois a maldade existe. E considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, Deus é mal.

O jovem calou-se diante de tal resposta. Satisfeito com o silenciamento, se vangloriava de haver "provado" uma vez mais que a fé era um mito. Mas, logo outro aluno levantou sua mão pedindo vez para falar.

- Posso fazer-lhe uma pergunta, professor?

- Sem dúvida! - disse o pedagogo.

Então, o adolescente levantou-se, dizendo:

- Mestre, o frio existe?

- Mas, claro que sim! Que pergunta absurda é essa? Por acaso você nunca sentiu a temperatura baixar?

O rapaz voltou a falar:

- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia. É o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto éa ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos este termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

O jovem continuou argumentando:

- A escuridão existe?

- É claro que existe!

O garoto retomou a sua argumentação:

- Novamente o senhor se engana. Tampouco, a escuridão existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não é possível. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de ondas. A escuridão, não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro um determinado local no espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

O aluno perguntou, novamente:

- Diga-me, por favor, o mal existe?

O Educador, respondeu-lhe:

- Logicamente, o mal existe! Como afirmei no início da aula, todos os dias ouvimos notícias de ocorrências crimes violentos em todas as partes do mundo: assaltos, estupros, atos de racismo, traições de todas as modalidades. Essas coisas representam a existência do mal.

O rapaz contra-argumentou assim:

- O mal não existe. Ao meno não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. Como nos casos anteriores, é um termo que o ser humano criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz presente.

Fonte: conteúdo recebido via correio eletrônico em 15 de julho de 2005.

Deus-criou-tudo-criacionismo-evolucionismo-ateismo-agnosticismo-fe-Did-God-create-everything-creationism-evolutionism-atheism-agnosticism-faith

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Adotados por Deus

Por Eliseu Antonio Gomes  

INTRODUÇÃO

Além de justificar, regenerar e santificar, características de mudança da nossa posição diante de Deus, o Pai deseja estabelecer conosco um relacionamento mais próximo, mas íntimo. 1 João 3.1.

I - O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO

1. Conceito bíblico e teológico.

Para se tornar filho de Deus, o ser humano precisa crer no sacrifício vicário de Cristo. Esta é a promessa dada pelo Pai celeste para ser recebido como filho por adoção. No passado éramos escravos do pecado e filhos da ira, mas pela graça hoje somos filhos e herdeiros conforme a promessa (João 1.12; Gálatas 4.5). 

Uma das tarefas do Espírito Santo é criar no cristão autêntico a convicção de filiação e de amor filial que o leva a experienciar um relacionamento íntimo com Deus.  Sobretudo, o envio do Espírito Santo aos nossos corações define a nossa filiação com Deus e sua plenitude continuada nos leva a conhecê-lo como Pai amoroso (Atos 1.5; 2.4; Efésios 5.18; Gálatas 4.6). 

A adoção é uma dádiva misericordiosa do Criador, que nos possibilitou sermos adotados como filhos de Deus. Dessa maneira, saímos da posição de meras criaturas. escravos do pecado, para desfrutar do privilégio de pessoas espiritualmente livres, almas que desfrutam dos inumeráveis efeitos resultantes do sacrifício perfeito de Jesus Cristo.

Cabe aos filhos de Deus mais do que apenas ter fé (pistis, no idioma grego); é necessário crer (pisteuo). No Evangelho de João (1.12) está revelado que Deus deu o poder de que sejamos seus filhos se crermos no nome - isto é, na autoridade que há no nome - de Cristo. Segundo o apóstolo, a fé salvífica se consiste em atividade, é uma vida de dedicação amorosa e abnegada que continuamente nos aproxima de Jesus como Senhor e Salvador (Hebreus 7.25).

Entre outros ensinamentos sobre a fé, aprendemos o seguinte na Bíblia:
• A fé surge através da boa disposição em ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10.17);
• No princípio, pode ser do tamanho de uma semente de mostarda (Lucas 17.6);
• Ela cresce (2 Tessalonicenses 1.3);
• Vence o mundo (1 João 5.4);
• Se devidamente cultivada é frutífera (Colossenses 1.6);
• Funciona pelo amor (Gálatas 5.6).
2. Benefícios da adoção.

Uma das prerrogativas da adoção é fazer parte da família de Deus. Por meio desta integração recebemos garantia, confiança e percepção de ser membro de um lar duradouro.

Na condição de filhos de Deus, não precisamos temer as forças invisíveis das trevas. Paulo escreveu afirmando que os verdadeiros crentes são transportados da escuridão para a luz, da condição de escravo para a libertação plena, da culpabilidade para o perdão e da força de Satanás para o poder insuperável de Deus. Colossenses 1.13.

Às vezes, o templo de uma religião é chamado de casa de Deus. Na verdade a casa de Deus não é a construção, erigida por mãos humanas, mas, sim, as pessoas que se converteram a Cristo. Deus vive em nós e através de nós Ele se apresenta aos olhos do mundo. Quem está próximo de alguém que serve ao Senhor tem a oportunidade de entender que Deus é amor e Cristo é o Senhor, se vivemos em harmonia com os demais e de acordo com o que as Escrituras Sagradas determinam (Efésios 2.19).

Nossa conduta deve refletir a submissão a Cristo; quando agimos assim, somos cidadãos do reino de Deus e membros de sua família. 

3. Herdeiros da promessa.

Sabemos que Deus ama todas as criaturas e que o sacrifício de Cristo foi feito em favor de todos, mas somente aqueles que pela fé, recebem a Jesus como Salvador podem se tornar filhos. Todo aquele que aceita Cristo em seu coração como seu Senhor, renasce espiritualmente, e ganha uma nova vida de Deus. Através da fé no Unigênito do Pai Eterno, este novo nascimento acontece de dentro para fora; nossos comportamentos, nossos desejos e motivações são reorganizados (João 1.12). 

Ao se tornar cristão, o crente reconhece a Cristo como Senhor e também que sua obra traz salvação. Quando Cristo nos salva, mudamos de uma vida cheia de pecados para uma vitalidade sob à orientação do Espírito Santo. Nos arrependemos, confessamos os pecados e todos os pecados são lavados. Ganhamos a vida eterna com todos os seus tesouros. Temos um novo vigor através da instrução que recebemos do Espírito Santo, e Ele constantemente renova os nossos corações. (Ver: Tito 3.7).

Paulo usou a figura da adoção  para exemplificar o novo envolvimento do cristão com Deus. Na cultura romana, o filho adotado perdia todos os direitos que possuía em relação à família anterior e recebia todos os direitos de filho legítimo em sua nova família. Ele se tornava beneficiário dos bens do seu novo pai. De igual modo, quando alguém se torna um cristão, recebe todos os privilégios e responsabilidades de filho na família de Deus. A maior distinção é ser conduzido pelo Espírito Santo (Gálatas 4.5-7).

Os judeus esperavam avidamente por uma herança na Terra Prometida (Números 32.19; Deuteronômio 2.12; 19.8). Hoje os cristãos aguardam, ardentemente, por uma herança familiar na cidade eterna de Deus. Esta posse que Deus nos reserva nunca desaparecerá, jamais será estragada pelo pecado (1 Pedro 1.4).

II - A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE

1. Parecidos com o Pai.

Segundo a nota de rodapé da Bíblia de Estudo Defesa da Fé, para a referência de Isaías 64.6, o profeta compara as "justiças" do povo hebreu com "trapo de imundícia", que era um pedaço de pano usado pelas mulheres coletarem o seu fluxo menstrual. Este momento do mês das mulheres é comparável com a situação de impureza ritual de crentes em práticas do pecado, pois impedia que a pessoa entrasse no lugar de adoração. Até o ser humano mais desprezível é capaz de realizar coisas boas em favor do indivíduo com o qual se preocupa, porém Deus não avalia tal ação com benevolência se a ação bondosa é corrompida pelo egocentrismo interesseiro.

Do lado extremo oposto dessa questão, à medida que vivemos em Cristo, começamos a nos concentrar em Deus, as coisas do espírito começam a tomar forma. Como filhos do Pai celeste, vivemos em obediência à Palavra de Cristo, que nos traz a revelação interior da Divindade. E interiormente provamos, sentimos, ouvimos a Deus, que é o nosso Tudo. Porque em Cristo somos filhos do mesmo Pai, temos a garantia de filiação eterna para sermos livres da condenação do pecado. E cada vez mais usufruir do fato de o Pai celeste estar presente, comprovadamente o nosso grande Tudo.

Portamos a imagem de Deus hoje, não exatamente igual, porque o Criador não possui corpo físico.  Alguns pensam que nossa razão, criatividade, discurso e autodeterminação são a semelhança que temos com o Criador. Nunca seremos totalmente como Deus. Em vez disso, somos reflexos da sua glória e, uma vez em Cristo essa imagem é potencializada pela manifestação do amor de Deus em nós. Temos a capacidade de refletir seu caráter através do amor, do perdão, da paciência, da bondade e fidelidade (Gênesis 1.26; 1 João 4.8).

Há uma esperança aos que são chamados filhos de Deus. Esperamos o dia em que haveremos de ser semelhantes a Cristo (1 João 3.2-3). A vida cristã é o processo no qual a cada dia nos tornamos cada vez mais semelhantes a Cristo (Romanos 8.29). Este processo não estará completo até que vejamos Cristo face a face (1 Coríntios 13.12, Filipenses 3.21). Saber que este é o nosso destino final deve servir à purificação pessoal, desejar e nos esforçarmos para estar moralmente adequados na presença de Deus. É sabido que Ele nos purifica, porém é necessário que façamos a nossa parte (1 Timóteo 5.22; Tiago 4.8; 1 Pedro 1.22).

2. Ser amado pelo Pai.

O processo de adoção, pelo qual passamos ao aceitar a obra da salvação  de Cristo, é a prova do grande amor de Deus por nós, os seus filhos.  Viver sem a graça de Cristo significa estar em estado de miserabilidade, em escravidão e derrotado. A liberdade da condenação, a vitória sobre o pecado e a comunhão com Deus nos vêm pela união com Cristo, mediante o Espírito Santo, que em nos habita (1 João 3.1; Romanos 8.1).

A culpa do pecado, as angústias do medo da perdição eterna e a escravidão do pecado não nos afrontam mais, pois em Cristo não há mais condenação. Temos a certeza da ressurreição de Cristo, e que chegará o momento em que receberemos um corpo glorificado e viveremos para sempre na casa celestial, preparada por Cristo (João 14.1-2).

1 João 4.16-21 mostra a declaração do amor de Deus por nós. Na leitura deste trecho bíblico compreendemos que é inevitável a quem ama o Pai celeste praticar o bem revelado em suas ações; o filho de Deus é crente amoroso, em consequência da sua proximidade do Pai. Por ser amável e afetuoso,  tem confiança de sua salvação, não tem medo do dia do juízo final.

3. Os direitos e os deveres na adoção.

Da mesma maneira que os filhos de Deus têm direitos, também possuem deveres a cumprir, exemplarmente:
• Distanciar-se do mundo e do que é impuro (2 Coríntios 6.17, 18; Apocalipse 21.7);
• Ser praticante da justiça ensinada nas Escrituras e amar o irmão (1 João 3.10);
• Empenhar-se para viver conforme a perfeição do Pai (Mateus 5.48);
• Amar os inimigos; falar bem dos maldizentes; agir de forma correta com quem nos odeiam; e orar pelos que nos maltratam e perseguem (Mateus 5.44);
• Glorificar a Deus por todos esses deveres espirituais (Mateus 5.16).
III - A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO

1. Filhos eternos.

Enquanto estivermos neste mundo tenebroso, é necessário ter em mente a dupla realidade que atravessamos: a aceitação por parte de Deus é garantida e ao mesmo tempo devemos nos esforçar para crescer espiritualmente. Sentimos a presença de Cristo e também a pressão da tentação indutora a pecar. Desfrutamos da paz com Deus e também enfrentamos problemas cotidianos. Ao experimentar os dois lados da realidade dos filhos de Deus aqui neste mundo, não podemos desanimar (Romanos 8.23). A alegria total do crente se dará somente quando da manifestação plena e literal de Jesus Cristo, na ocasião da sua vinda. Quando esta gloriosa realidade celestial ocorrer, então, teremos acesso à "incorruptível coroa de glória" (1 Pedro 5.4).

Em 1 Coríntios 5.1-10, encontramos o contraste entre o nosso corpo terreno com o nosso corpo da ressurreição. Há a clara declaração que o nosso corpo presente nos faz gemer e que quando morrermos não seremos espíritos sem corpos. Teremos corpos transformados, perfeitos para a nossa vida eterna.

Como filhos do Altíssimo, nosso valor próprio é baseado no fato que Deus nos ama e nos considera filhos. Somos seus filhos agora, não esperamos a adoção num futuro distante e incerto. Sabendo isso, estejamos cheios de vontade de viver conforme Jesus viveu neste mundo (1 João 3.1)..

2. Esperando a adoção completa.

A "adoção" é um termo jurídico, é o ato da graça soberana mediante o qual Deus concede a todos os direitos, privilégios e obrigações da filiação àqueles que aceitam Jesus Cristo. É uma realidade presente, mas será plenamente realizada na ressurreição dentre os mortos

3. A casa do Pai.

Toda criação aflige-se. A natureza animada e inanimada tornou-se sujeita às catástrofes físicas e ao sofrimento por causa das ações dos seres humanos pecadores.

Em Romanos 8.22-27 está apresentado três gemidos de origens diferentes:
• Da criação (versículo 22);
• Dos crentes (versículo 23);
• Do Espírito Santo (versículo 26).
Ao nos tornamos filhos de Deus, não nos tornamos divinos. A condição daqueles que são filhos de Deus os faz peregrinos e forasteiros nesse mundo caótico. Torna-os cientes portadores da cidadania celestial, junto com Cristo habitantes do céu. Contudo, a lição apresentada sobre o comportamento cristão, em 1 Pedro 2.11-17, sobre a conduta aqui na terra é que o crente deve viver de maneira irrepreensível, com vista a dar bom testemunho aos descrentes.

A morada definitiva do filho de Deus está localizada na cidade celeste (Filipenses 3.20). No Livro do Apocalipse (3.20), encontramos a descrição do novo Paraíso, com o rio da vida e a árvore da vida, para a cura das nações. Ali, na nova Jerusalém celestial não haverá doenças, dores, sofrimento, tristeza, nenhum motivo para derramar lágrimas.

CONCLUSÃO

Uma vez que somos filhos de Deus, para sempre o seremos. Nossas almas anseiam pelo momento em que poderemos adentrar à casa do Pai; naquele dia em diante, habitaremos com Ele para todo o sempre.

E.A.G.

Compilação:
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; página 122 - 127; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia com Anotações A. W. Tozer, página 1280. edição 2013, Bangu, Rio de Janeiro (CPAD)
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, páginas 6, 1413, 1565, 1648, 1674, 1723, 1763, 1785, EDIÇÃO 2004, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia de Estudo Pentecostal, 1569, 1711, 1713, 1799, 2ª impressão 2016, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, página 1144, edição 2010, Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia Explicada, página 1346, novembro 2014, Bangu/RJ (CPAD);
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 41; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 78, 81; Bangu/RJ (CPAD).

domingo, 3 de dezembro de 2017

O alerta de Dom Celso Antônio Marchiori sobre o ataque da Rede Globo contra a família através de suas novelas e outros programas

Não é necessário dizer que existem grandes diferenças entre as doutrinas católica e protestante. Porém, ao publicar esta postagem eu preciso esclarecer que o Editor deste blog não permeia por uma linha ecumênica e que apesar de não abraçar o ecumenismo não possa concordar com a proposta contida no discurso apresentado logo abaixo.

O objetivo é mostrar algo que observo há bastante tempo. Qual? A emissora tem o cacoete de bater e assoprar. Bate duro contra a estrutura familiar aos moldes bíblicos, agradando aos líderes LGBT, e em seguida apresenta "programinhas" que agradam católicos e protestantes. Ela fez isso há dois meses atrás, inclui a filosofia Queer em suas matérias de telejornais cada vez mais com maior frequência. Então, deixemos essa emissora aos telespectadores dos grupos homossexuais e simpatizantes. 

A Rede Globo é descartável, e todos os cristãos precisam se conscientizar disso e fazer uso da tecnologia em favor pessoal, tomando a atitude radical de apagar o canal da memória de seleções de canais dos nossos televisores.

E.A.G.
__________



Por Dom Celso Antonio Marchiori
Transcrição: Eliseu Antonio Gomes

À todos os católicos. E aqui, certamente, nós todos temos aqui, na nossa família, algumas pessoas que não são católicas mais, são evangélicas ou de alguma outra religião. Falem com elas e vamos nos unir contra este espírito diabólico, que, inclusive, a Rede Globo está espalhando contra a família e contra a religião.

Cuidado com as novelas! Nós, católicos, não deveríamos assistir nenhuma novela da Globo. Nós, católicos, aliás, não deveríamos mais assistir a Rede Globo, porque a Rede Globo é um demônio dentro de nossas casas.

Com suas novelas, com seus programas, inclusive com alguns programas. algumas vezes com aparência religiosa. Cuidado!

A Palavra de Deus diz, São Paulo fala na carta aos coríntios que o Diabo tem poder de se transformar em anjo de luz para enganar, se possível, até os eleitos. Portanto, às vezes, em "fervorinho" (fervor) na Rede Globo não quer dizer que a Rede Globo é uma rede católica, é uma rede religiosa. É uma rede manipuladora de opinião! Está nos manipulando, está nos conduzindo para o abismo, para a destruição.

Nós precisamos no unir. Conversando estes dias com o Pastor Valdir, com o Pastor Daniel Acioli, da Assembleia de Deus... Nós conversávamos justamente sobre isso. Precisamos nos unir contra esta ditadura da Rede Globo, que nos manipula, que nos destrói. Que quer justamente que aconteça isso, que a religião e a família sejam totalmente destruídos.

E.A.G.

Dom Celso Antônio Marchiori é bispo diocesano de Apucarana (PA).

sábado, 2 de dezembro de 2017

As 12 aparições de Jesus Cristo nos 40 dias após a ressurreição



1. Jesus aparece a Maria Madalena

"E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram os pés dele e o adoraram. Então Jesus lhes disse: Não tenham medo! Vão dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá eles me verão."  - Mateus 28.9-10.

"Havendo Jesus ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios" - Marcos. 16.9

"Depois de dizer isso, ela se virou para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus" - João 20.14.

A ressurreição de Jesus
Sobre a ressurreição

2. A Pedro

"E apareceu a Cefas e, depois, aos doze" - .1 Corintios 15.5

Você me ama?

3. A dois discípulos no caminho de Emaús.

"Depois disso, Jesus manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam a caminho do campo. E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito." - Marcos 16. 12-13

4. O dia em que Ele apareceu aos discípulos, na ausência de Tomé

"Por isso, os soldados disseram uns aos outros:
— Não a rasguemos, mas vamos tirar a sorte para ver quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançaram sortes.”
E foi isso que os soldados fizeram.

(João 19-24)

5. Aos discípulos quando Tomé estava presente.

"Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Então os outros discípulos disseram a Tomé:
— Vimos o Senhor.
Mas ele respondeu:
— Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, ali não puser o dedo e não puser a minha mão no lado dele, de modo nenhum acreditarei.
Passados oito dias, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos, e Tomé estava com eles. Estando as portas trancadas,
Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse:
— Que a paz esteja com você!
E logo disse a Tomé:
— Ponha aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda também a sua mão e ponha no meu lado. Não seja incrédulo, mas crente.
Ao que Tomé respondeu:
— Senhor meu e Deus meu!
Jesus lhe disse:
— Você creu porque me viu? Bem-aventurados são os que não viram e creram".

(João 20.24-29)

6. Na Galiléia, no mar de Tiberíades, a Pedro, João, Tiago, Natanael, e outros dois.

"Depois disso, Jesus se manifestou outra vez aos discípulos junto ao mar de Tiberíades" - João 21.1

7. Num monte na Galiléia, no episódio da Grande Comissão

"Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes havia designado" - Mateus 28.16.

Marcos 16.14-18; Lucas 24.36-49; João 20.19-23; Atos 1.6-8.

8. A mais de 500 irmãos de uma só vez.

"Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem" - 1 Coríntios 15.6.

9. A Tiago, o apóstolo.

"Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos" - 1 Coríntios 15.7.

Sobre os quatro homens com o nome Tiago, no Novo Testamento

10. A todos os apóstolos reunidos.

"Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos" - 1 Coríntios 15.7.

11. A todos os apóstolos na Sua ascensão.

"Então Jesus os levou para fora, até Betânia. E, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu" - Lucas 24.50-51..

Veja mais: Marcos 16.19-20; Atos 1.9-11 50.

12. Ao apóstolo Paulo.

"Por último, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" - 1 Coríntios 15.8.

E.A.G.

Textos bíblicos extraídos da tradução Nova Almeida Atualizada (SBB).

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A importância de um pai na vida de seus filhos em fase infantil

O calor do abraço de um pai em
 seu filho é um momento de valor
 emocional incalculável.
Em 2002, uma campanha publicitária divulgou, em tom de brincadeira, o movimento nacional dos pais desprezados. O objetivo da campanha era vender os produtos da loja que contratou a campanha. Isto traduziu uma tendência social. 

O mote da campanha dizia: "por que o Dia das Mães é o dia do "presentão" e o  Dia dos Pais é o dia da "lembrancinha?" Assim, expressava a importância que esta mesma sociedade demonstra á figura paterna. Mas afinal, qual a importância do pai?

Carlos Grzybowski, psicólogo e terapeuta familiar se manifestou dizendo: 

"O pai é figura fundamental na formação da identidade dos filhos, pois é a partir do modelo relacional entre o pai e a mãe que a criança desenvolve o sentimento de segurança básica, essencial para seu crescimento emociona sadiol."

Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga clínica especializada em terapia familiar sistêmica, disse:

"Para o menino, o pai se torna um padrão de masculinidade. Para a menina, ele será a ponte para sua relação com os homens."

A explicação para o conjunto de anúncios pôde ser encontrada nas palavras do Pastor Marcos Inhauser, que ao lado da esposa dirige um ministério voltado para as questões familiares:

"Os pais têm a tendência de serem liberais na fixação de limites, de apoiar seus filhos nos voos por autonomia. As mães têm a tendência de ter seus filhos para sempre à sua volta, tendo maior dificuldade em liberá-los. É no equilíbrio entre as ações do pai e da mãe que os filhos amadurecem, porque dos pais recebem os estímulos para sair, para se aventurar, para se independizar. E das mães recebem a certeza de um refúgio quando as coisas não vão bem."

Carlos Grzybowski, disse que o perfil do pai dos tempos atuais tem se definido pela ideologia do capitalismo neo-liberal:

"Ironicamente alguns definem o modelo de pai atual como o "pai-presente", aquele que dá presentes no aniversário, Natal, Dia das Crianças, Páscoa... Enfim a mentalidade d que nossas emoções estão vinculadas à capacidade de compra."

Ainda por conta desta ideologia, Inhauser afirmou o seguinte:

"Tem crescido o número de pais que transferem suas responsabilidades. Este pai terceirizador da tarefa de educar e amar seu filho é algo que tem crescido nos dias atuais."

A psicóloga Isabelle Ludovico lembrou de outro aspecto resultante das tendências atuais:

"Por medo de ser autoritários, os pais muitas vezes se omitem na hora de colocar limites."

É bom ressaltar que não há pai sem mãe e vice-versa.

Isabelle esclareceu:

"Através do nosso relacionamento marido e mulher, é transmitido aos filhos referências de afetividade,sexualidade e companheirismo".

A figura paterna deve ser sempre lembrada como referencial de família. De que este é o modelo de Deus de Deus: pai, mãe e filhos. Portanto,“Honre o seu pai e a sua mãe, como o SENHOR, seu Deus, lhe ordenou, para que você tenha uma longa vida e para que tudo vá bem com você na terra que o SENHOR, seu Deus, lhe dá".

Fonte: Expressão Nacional, coluna Comportamento, agosto de 2002.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Sossega - Dupla Canção e Louvor


Bem aqui no meu coração
Sinto às vezes como um turbilhão
Que me ataca e joga no chão
Toda esperança que restou então
Olho em volta e me sinto só
Mesmo havendo gente ao meu redor
E percebo que o lugar melhor
É ficar juntinho de quem é maior

Acalma minh'alma, aquieta aí
O Pai tá cuidando, de tudo pra ti
Descansa nos braços, de quem te quer bem
O Pai não despreza, clamor de ninguém

Sossega, entrega, espera
Vai ficar tudo bem, tudo bem

Bem aqui no meu coração
Já não sinto aquele turbilhão
E no chão só vou me prostrar
Porque minha alma quer lhe adorar
Os meus olhos olham para o céu
E recordam que Deus é fiel
E é de lá que o socorro vem
Porque seu cuidado sempre vai além

Amado da minh'alma, descanso em Ti
O Teu refrigério, é tudo pra mim
Tu tens o domínio, de tudo nas mãos
E sabe o anseio, do meu coração

Sossego, entrego, espero
Vai ficar tudo bem, tudo bem.


O Natal de Jesus Cristo - A profecia de Isaías 9.6


"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: 'Maravilhoso Conselheiro', 'Deus Forte', 'Pai da Eternidade', 'Príncipe da Paz'.

Isaías 9.6

Nova Almeida Atualizada

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O músico também é um crente!


Por Caramuru Afonso Francisco

Numa época em que a música tem perdido o seu verdadeiro objetivo na casa de Deus, torna-se difícil para nós ministrarmos sobre o assunto sem o sentimento de repulsa àqueles que a transformaram em instrumento de enriquecimento, esquecendo-se que o seu único objetivo na igreja é para louvor do nome do nosso Deus, o Todo Poderoso, o Libertador das nações, o Grande Eu Sou, o General de guerra, o Senhor dos exércitos, o Escolhido entre os milhares etc. O que não nos falta são motivos para louvá-lo, são muitas as maravilhas que Ele, entre nós, tem operado.

O salmista diz:

"Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo? - Salmos 116.12.

"Deem graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre" - Salmos 118.1.

"Aleluia! Louvem o nome do SENHOR! Louvem-no vocês, servos do SENHOR" - Salmos 135.1.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

O processo da salvação

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O que Deus faz na vida da pessoa que se arrependeu dos pecados e creu no Senhor Jesus como Senhor e Salvador? Ele realiza o processo bíblico de salvação, que se dá por meio de três aspectos: a justificação, regeneração e santificação do ser humano. A obra do Espírito Santo não cessa quando a pessoa reconhece sua culpa diante de Deus, cresce a cada etapa subsequente. No momento da conversão, nascemos de novo, dessa vez nascemos do Espírito. Ao mesmo tempo o Espírito nos integra  no corpo de Jesus Cristo, que é a Igreja. Instantaneamente, somo lavados, santificados e justificados, mediante o poder do Espírito.

I - JUSTIFICADOS POR DEUS 

1. A natureza da Justificação.

A justificação é algo completamente imerecido. Não é uma conquista. É uma obtenção, não uma aquisição. Mesmo a fé não é alguma boa obra que Deus precise premiar com a salvação. É um dom de Deus. Não é a causa de nossa salvação, mas o meio pelo qual a recebemos.

A ação de Deus a justificar o pecador sugerem um contexto judicial e forense. Porém, não devemos considerá-la uma ficção jurídica, como se estivéssemos justos sem no entanto, sê-lo. Realmente, os o  termo justificação refere-se à nossa mudança de situação diante de Deus. É o ato pelo qual o Altíssimo declara os pecadores outrora acusados, culpados e condenados, agora livres e absolvidos com base na definitiva e satisfatória obra salvífica de Jesus Cristo operada na cruz. Por estarmos nEle, Jesus Cristo tornou-se nossa justiça (Efésios 1.4, 7, 11; e 1 Corintios 1.30).

Pela fé em Cristo e mediante a sua graça somos justificados por Deus. A fé no Filho de Deus e no seu sacrifício nos proporciona a justificação divina. Estar justificado  tem como consequência direta o perdão dos pecados, a reconciliação do pecador com Deus, a segurança da salvação e a santificação da vida.

A santificação precisa ser distinguida da justificação. Na justificação Deus atribui ao crente, no momento em que recebe a Cristo, a própria justiça de  Cristo, e a partir de então vê esta pessoa como se ela estivesse morrido, sido sepultada e ressuscitada em novidade de vida em Cristo (Romanos 6.6-10). É uma mudança que ocorre "de uma vez por todas" na condição legal ou judicial da pessoa de Deus.

A santificação, em contraste, é um processo progressivo, que ocorre na vida do pecador regenerado, momento a momento. Na santificação ocorre uma cura substancial da separação que havia ocorrido entre Deus e o homem, entre o homem e os seus companheiros, entre o homem e a natureza.

2. A necessidade da Justificação.

A justificação é necessária pelo fato de que o pecado levou a humanidade a contrariar as normas de justiça estabelecidas por Deus. A justificação implica em adequar o ser humano às normas que foram descumpridas, tornando-o justo e cumpridor da Lei de Cristo. A necessidade da justificação é para que nos encontremos justos e santos diante de Deus, a fim de que sejamos participantes das bênçãos da salvação e para que o Diabo não acuse o crente dos pecados que Cristo perdoou.

Assim como a regeneração leva a efeito uma mudança em nossa natureza, a justificação modifica a nossa situação diante de Deus. O termo "justificação" refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de Cristo na cruz, Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos.

3. A impossibilidade da autojustificação.

A justificação não se refere ao esforço humano por santidade ou pureza, mas ao estado de retidão diante de Deus por meio de Jesus, o justo, que morreu tomando sobre si todas as acusações contra nós. O pecador é justificado pela graça de Deus somente, jamais por méritos pessoais (Romanos 3.21, 26, 28; e 4.5; Gálatas 3.11).

Os que reconhecem a necessidade de justificação são alcançados por ela. Para ilustrar essa realidade espiritual, o Senhor Jesus ensinou sobre a justificação apresentando a história  de um fariseu que se justificava orgulhosamente por evitar certos pecados, mas alcançou a justificação; enquanto o publicado, que reconhecia a sua miséria diante de Deus, teve os seus pecados perdoados e sua vida justificada (Lucas 18.9-14).

O Deus que detesta "o que o ímpio justifica" mantém a sua própria justiça  ao justificá-lo, porque Cristo já pagou a penalidade integral do pecado. Constamos, assim, diante de Deus como plenamente absolvidos (Provérbios 15.17; Romanos 3.21-26).

II. REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO

1. A natureza da Regeneração.

Após o arrependimento e a fé, Deus nos regenera por intermédio do Espírito Santo. Depois de justificados, somos regenerados e santificados mediante a ação do Espírito Santo. A santificação é uma obra continuada, aplicada à vida do crente, realizada de maneira progressiva, pois a operação do Espírito é permanente. Sem a ação do Espírito não há salvação, justificação e nem o processo da santificação.

A regeneração não é uma reforma da natureza velha, mas a operação nova do Espírito (João 3.5 e 1.12, 13; 2 Coríntios 5.17, Efésios 2.10 e 4.24).

A regeneração é o milagre da criação de uma nova natureza interior. operado por Deus na âmago da pessoa, um fenômeno incompreensível à mente natural. É uma ação divina, decisiva e instantânea, de criar um novo homem, dando-lhe um novo coração, transformando-o em nova criação, tornando-o filho de Deus, e fazendo-o passar da morte para a vida. A regeneração espiritual é  uma ação semelhante ao que profetizou o profeta Ezequiel (11.19): " Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles; tirarei deles o coração de pedra e lhes darei coração de carne."

O substantivo grego (polingenesia) traduzido por "regeneração" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 refere-se a renovação espiritual do indivíduo. 

Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece:
• "O Senhor 'tirará o coração de pedra e lhes dará um coração de carne (Ezequiel 11.19). 
"Então aspergirei água pura sobre vocês, e vocês ficarão purificados. Eu os purificarei de todas as suas impurezas e de todos os seus ídolos. Eu lhes darei um coração novo e porei dentro de vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei dentro de vocês o meu Espírito e farei com que andem nos meus estatutos, guardem e observem os meus juízos" - Ezequiel 36.25-27.
• "Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no seu coração as inscreverei; eu serei o Deus deles, e eles serão o meu povo" - Jeremias 31.33.
• "O SENHOR, seu Deus, circuncidará o coração de vocês e o coração dos seus descendentes, para que vocês amem o SENHOR, seu Deus, de todo o coração e de toda a alma, para que vocês tenham vida" - Deuteronômio 30.6.
Mesmo após a condição de os crentes serem justificados, continuam cometendo pecados (Tiago 3.2; 1 João 1.10). Deus nos vê santos em Cristo, no entanto, nossa santificação é relativa em relação a nossa natureza inclnada ao pecado.(Romanos 7.15). Por isso, exige-se um esforço e dependência constante do Espírito Santo para a santificação.

2. A necessidade da Regeneração.

A necessidade da regeneração, isto é, o nascer de novo, vem da capacidade do homem natural para ser ou entrar no Reino de Deus. Ainda que seja inteligente, moral ou temente a Deus, o homem natural é cego às verdades espirituais e incapaz de entrar no Reino, pois ele não pode obedecer, entender, nem agradar a Deus (João 3.3, 5, 6; Salmos 54.5; Jeremias 17.9; Marcos 7.21, 23; 1 Coríntios 2.14; Romanos 8.7, 8; Efésios 2.3).

3. Consequências da Regeneração.

É possível verificar se somos regenerados por meio de algumas mudanças que passam a fazer parte de nosso viver:
• amor intenso a Deus (1 João 4.19; 5.1);
• amor pelos irmãos (1 João 3.14);
• rejeição ao estilo de vida do mundo (1 João 2.15, 16);
• amor à Palavra de Deus (Salmos 119.103; 1 Pedro 2.2);
• amor pela s almas perdidas (Romanos 9.1-3);
• desejo de estar em comunhão com Deus e adorá-lo (Salmos 42.1,2; 63.1; Efésios 5.19, 20)
• a vitória sobre o pecado, a carnalidade e as práticas contrárias ao Evangelho (1 João 5.18; Gálatas 5.16; 2 Corintios 5.17);
• o conhecimento da vontade de Deus (1 Corintios 5.12);
• o testemunho interior do Espírito Santo atestando nossa filiação ao Pai (Romanos 8.16);
o intenso interesse de praticar a justiça (1 João 2.29).
Pela experiência da regeneração o crente vem a ser participante da natureza divina e da vida de Cristo (Gálatas 2.20; Efésios 2.10 e 4.24; Colossenses 1.27; 1 Pedro 2 Pedro 1.4; 1 João 5.10-12).

III. SANTIFICADOS EM CRISTO

1. Uma consequência da salvação.

Somos salvos por meio de Cristo. Como crentes em Jesus, justificados, regenerados e santificados, devemos anunciar ao mundo as virtudes do Reino de Deus mediante a nossa maneira de viver.

Os cristãos são santificados para Deus pela redenção (Hebreus 10.9, 10). Santificar é fazer santo ou separado. Neste sentido, a santificação é o processo pelo qual o crente se afasta do pecado para viver uma vida inteiramente consagrada a Deus, desenvolvendo nele a imagem de Cristo (Romanos 8.29). Isso ocorre desde o momento em que creram (Filipenses 1.1; Hebreus 3.1);

Em experiência o crente está está sendo santificado pela obra do Espírito Santo mediante as Escrituras (João 17.17; 2 Coríntios 3.18; Efésios 5.25, 26; 1 Tessalonicenses 5.23, 26.

Quando agimos com falta de santidade, somos feridos de várias maneiras e acabamos ferindo também pessoas queridas a nossa volta.  Para evitar o sofrimento  da dor alheia ou até mesmo para esconder a falta de santidade, muitos acabam usando "marcaras", e, ao usá-las, tornam-se hipócritas.Por isso, a melhor maneira de evitar a falta de santidade é sermos transparentes com Deus, permitindo que Ele assuma o controle de nos vidas e livre-nos das garras do pecado.

O cristão aguarda a completa santificação na vinda do Senhor (Efésios 5.27; 1 João 3.2).

2. Um esforço pessoal.

Deus anela pela santificação de seus filhos e nossa natureza pecaminosa resiste ao processo de santificação. A Bíblia revela que devemos almejar e priorizar a santificação (Hebreus 12.14). Romanos 7.14, 21).

Às vezes, pensamos que podemos ser bons e santos em todo o tempo. Muitos cristãos têm sido aprisionados pela culpa e vivem em indignidade, não conseguindo exercer com desenvoltura seu chamado no Reino de Deus; mas o que entendem o que é a graça vivem livres da culpa, pois ninguém poderá acusá-los, nem mesmo sua própria consciência, pois ela está purificada graciosamente pela obra redentora de Cristo.

3. O desafio de sermos santos.

As Escrituras revelam que devemos almejar e priorizar a salvação, pois a nossa natureza pecaminosa insiste em resistir a esse processo. Deus anela pela santificação dos seus filhos, não por capricho divino, mas porque o pecado nos fere de morte e o nosso Pai de amor não quer ver os seus filhos feridos, mortos pelo pecado, pois isso contraria sua natureza amorosa.

Às vezes achamos que podemos ser continuamente bons e santos (1 João 1.10). Na verdade, a nossa meta deve ser essa, mas não devemos deixar de reconhecer que somos simultaneamente justos e pecadores. Em Cristo, Deus nos vê absolutamente santos; mas, em relação à nossa natureza inclinação ao pecado, nossa santificação sofre revezes. Por isso é exigido um esforço pessoal e dependência contínua do Espírito Santo para sermos santos.

CONCLUSÃO

A regeneração é uma doutrina urgente que deve ser pregada e ensinada. Uma das verdades que os crentes pentecostais não podem deixar de enfatizar é a mudança de vida como prova da verdadeira conversão em Cristo, pois a regeneração leva à santificação.

A maravilhosa doutrina da salvação precisa ser pregada, afirmada e reafirmada nos púlpitos e nas classes de escola bíblica.

E.A.G.

Compilações: 
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; página 119; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD); 
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 41; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 68 a 74; Bangu/RJ (CPAD).
Pequeno Dicionário Bíblico S. E. Mcnair, paginas 194, 195, 206 e 207, 8ª impressão 2016, Bangu/RJ (CPAD).

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Nomes, títulos e descrições de Jesus Cristo


Jesus Cristo é o Filho de Deus, que se fez homem para entrar neste mundo. A Bíblia enfatiza tanto a plena divindade como a plena humanidade de Jesus. Ele veio à terra para fazer Deus conhecido e para assegurar a salvação da raça humana. Por meio de sua ressurreição e ascensão, ele agora ocupa uma posição de autoridade no céu e voltará a este mundo no fim da história da humanidade.

A origem do nome Jesus no idioma português
Jesus ficou sepultado três dias e três noites?
► Jesus, o Messias
O caminho, a verdade e a vida
Os impérios mundiais e o reino do Messias

domingo, 26 de novembro de 2017

O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)

Pastor José Sartírio

A quarta característica é a esperança.

Se o menor deles vale por cem e o menor deles vale por mil, o que faz com que sejam assim? 

Sem dúvida, os três aspectos são muito importantes, mas o quarto é determinante. Se você não persevera, as outras qualidades caem. Se você tomar uma determinação concreta, renovar o seu ânimo e pôr em prática toda a sua ousadia, então persevere! Se necessário, por 5, 10, 15, 20 anos. Não importa, persevere! Porque você não é daqueles que retrocedem, pelo contrário, é da turma dos que avançam!

Dez propostas para que o pregador se saia bem na igreja que o convidou


sábado, 25 de novembro de 2017

Coisas para fazer com seu título de eleitor




Coisas para fazer com o seu título de eleitor:

• usá-lo como peça de auxílio à maquiagem facial, quando embelezar os cílios;
• usá-lo como porta-copo;
• usá-lo como separador de páginas;
• fazer dele um origami.

Na verdade, no meu modo de pensar, nada disso é a melhor opção para responder aos políticos que estão usando seus mandatos de maneira irresponsável, corrupta e vergonhosa. De nada adianta deixar de votar, pois não votando você estará ajudando-os a continuar atrapalhando o progresso do Brasil.

Não deixe de votar, antes de ir às urnas faça uma pesquisa. Não se deixe levar pelas promessas de campanha, confira o passado de quem quiser dar o seu voto.

E.A.G.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

É possível ter visão do céu quando a morte se aproxima?


Pergunta: Meu tio disse que minha tia teve uma visão do céu antes de falecer. É possível? Talvez estivesse apenas tendo uma alucinação. Confesso que sou um pouco desconfiado, embora minha tia ter sido uma pessoa bastante espiritual, alguém que lia a Bíblia diariamente.

Resposta:

Apesar de ser incomum, Deus dá para algumas pessoas um vislumbre da glória celeste antes de morrerem. À medida que pedras foram atiradas em Estevão - o primeiro mártir cristão - ele "cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus" (Atos 7.55).

O estrito sentido bíblico do vocábulo morte no Antigo e Novo Testamentos
► Jesus ficou sepultado três dias e três noites?

Por qual motivo isso aconteceu? Não era uma alucinação ou reação química no cérebro, como alguns sugerem. Estou convencido de que é era um vislumbre que Deus mostrou da existência na eternidade. Por meio dessa revelação, Deus está enfatizando aos que estão vivos no dia de hoje - para nós também - que a eternidade é real, e Cristo espera para nos receber no Céu. Jesus é a nossa única esperança, porque por Sua morte na cruz Ele pagou o preço pelos nossos pecados, e por Sua ressurreição, da morte, venceu a morte, o Inferno e Satanás. Você deposita sua fé e confiança só nEle para sua salvação?

De modo simultâneo, não podemos nos iludir por histórias de visões ou "luz no fim do túnel" ou outras experiências sobre as quais é comum ouvir alguém contar. Às vezes, Satanás tenta imitar a obra de Deus, enganando as pessoas, para que elas pensem que não precisam envolver suas vidas a Cristo para serem salvas. Lembre-se: Satanás "é mentiroso e o pai da mentira" (João 8.44).

Agradeça a Deus pela fé que sua tia manifestou ter em Cristo - uma fé que a fortaleceu todos os dias e assegurou-lhe a vida dela além do túmulo. Que Cristo se torne o fundamento da sua vida também - desde hoje.

Fonte: Billy Graham Evangelistic Association, Does God Give Glimpses of Heaven? , 15 de novembro de 2017, https:// billygraham . org/answer/ does-god-give-glimpses-of-heaven/

De Deus não se zomba

"Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá."

Gálaras 6.7
Nova Almeida Atualizada
(SBB)

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O líder de jovens e suas qualidades - parte 2

Pastor José Sartírio

Eu não só cruzei a selva: cheguei à cidade de destino. Não só cheguei à cidade de destino: estou nela. Então,se cumpriu aquela Palavra, que diz: "Ide por todo mundo e pregai... E estes sinais seguirão...". Ensine e batize no nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. No último batismo, o número de batizados, de pessoas que ganhamos para Cristo, discipulamos e batizamos, chegou a 87, 5 mil. 

Se essa Palavra tem valor para alguém, ela tem valor para mim. A mesma pessoa que trabalhou na Aço Anhanguera, a mesma pessoa que erigiu um muro de tijolos, esteve na chácara com idosos, que foi vendedor de feira, que está trabalhando aqui, ali, lá; trabalha no campo missionário na Colômbia e no mundo. E se é possível para mim, é para você também. Basta uma decisão concreta.

O líder de jovens e suas qualidades - parte 1
O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)
O primeiro rebanho do pastor é o seu lar

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Existe algum relato sobre gatos na Bíblia Sagrada?


Por Eliseu Antonio Gomes

Será que existe menção aos gatos na Bíblia Sagrada?

"E os cães bravos se encontrarão com os gatos bravos; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e os animais noturnos ali pousarão e acharão lugar de repouso para si" - Isaias 34.14 (Almeida Revista e Corrigida / SBB).

O questionamento sobre a razão de os gatos serem animais pouco mencionados na Bíblia é uma pergunta interessante aos que ainda não pensaram nisso. Este artigo aborda este assunto curioso.

Para mim, a citação bíblica sobre gato doméstico é inexistente.

Um internauta interagiu comigo no espaço de comentários, apontando ao texto supracitado. Ao fazer análise, percebi que o termo "gatos", em Isaías 34.14 de Almeida Revista e Corrigida, publicação da Sociedade Bíblica do Brasil, é trocado em outras versões bíblicas por "hienas", o que nos faz entender que o sentido do vocábulo em seu texto original deve ser obscuro ou tenha um sentido generalizado, se tratar de um animal selvagem.

Uns gostam de cachorro, outros de gato. Há quem estima pássaros, enquanto outros nutrem afeto pelos peixes e, ainda, outros têm afeição voltada às tartarugas. Entretanto, o que realmente mais importa não é a predileção por um determinado animal de estimação, mas saber que na Bíblia está escrito o seguinte:

"Todo ser que respira louve o SENHOR. Aleluia!" - Salmos 150.6.

"O justo cuida dos seus animais, mas o coração dos ímpios é cruel" - Provérbios 12.10.

Os cães na Bíblia Sagrada
Gata salva menino de ataque de cão e vira heroína



O líder de jovens e suas qualidades

Por José Satírio

Durante minha juventude, provei as minhas forças físicas trabalhando como pedreiro, trabalhando na chácara do asilo da Assembleia de Deus em Tupã (São Paulo), em fábrica siderúrgica e no comércio, e posso dizer que é agradável quando sabemos que podemos chegar até um determinado ponto se nos esforçamos. A força serve como um estímulo para todos em qualquer circunstância da vida. E quando o cenário muda, você, com toda essa força, precisa saber tomar decisões. E a sua decisão não pode ser ambígua. Você não pode ficar neutro. Você tem que decidir se está à direita ou à esquerda, se é frio ou quente. Jesus falou aos crentes de Laodiceia: "Conheço as obras que você realiza, que você não é nem frio nem quente. Quem dera você fosse frio ou quente!" É Deus dizendo: "Não aceito neutralidade".

O líder de jovens e suas qualidades - parte 2
O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Arrependimento e fé para a salvação


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Os cristãos que seguem a linha pentecostal acreditam que o arrependimento e a fé são as respostas do ser humano ao chamado de Deus para a salvação.

I. ARREPENDIMENTO, UMA TRANSFORMAÇÃO DO ESPÍRITO

1. Definição de arrependimento.

No Antigo Testamento, arrependimento significa mudança de ideia ou de propósito, no sentido de abandonar o pecado, voltando-se para Deus de todo o coração, alma e força.
Abraão creu no Senhor, e seu ato de crer foi-lhe imputado por justiça (Gênesis 15.6);
Moisés confiava inteiramente em Deus, e corrigiu o povo que não confiava no Altíssimo com a mesma intensidade que ele acreditada (Deuteronômio 9.23-24).
As palavras hebraicas para expressar a ideia de arrependimento são "shuv" (virar para traz; voltar) e "nichan" (arrepender-se; consolar). A pessoa pode tanto desviar-se do bem como também desviar-se do mal, isto é, arrepender-se. "Shuv" ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto a desviar-se de Deus (1 Samuel 15.11; Jeremias 3.19), seja no sentido de voltar-se para Deus.

O Novo Testamento emprega epistrephõ no sentido de "voltar-se" para Deus e "metanoeõ" para a ideia de "arrependimento" (Atos 2.38; 17.30; 20.21; Romanos 2.4). Utiliza-se o termo "metanoeõ" para expressar o significado de "shuv", que indica uma ênfase à mente e à vontade.

2. O arrependimento na vida cotidiana.

Em pecar, toda a humanidade se encontra em falta perante o ideal para o qual Deus a criou, assim sendo todos devem arrepender-se, porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos 3.23).

A mensagem inicial de João Batista, de Jesus e dos apóstolos era "arrependei-vos" (Mateus 3.2; 4.17; Atos 2.38). Arrependimento: "metanoia" em grego.

O arrependimento implica numa guinada completa e deliberada, a fundamental aproximação de Deus. Arrepender-se é passar a viver uma mudança radical na vida como um todo, transformações em ações morais e éticas, de motivações básicas; é a conversão que surge da convicção do pecado. É muito mais do que sentir sentir tristeza pelos pecados praticados; muito além da mudança de opinião ou uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa ao comportamento de uma vicissitude total.

Alguns resultados do arrependimento:
• Perdão (Lucas 17.3-4; Atos 5.31);
• Salvação (Atos 17.30, 31);
• Vida nova (2 Coríntios 5.17);
• Pecados apagados (Atos 3.19).
3. Ação do Espírito no arrependimento.

A fé para o arrependimento é implantada em nossos corações pelo Espírito Santo a fim de que venhamos a receber a dádiva da salvação.

O Espírito Santo opera o arrependimento na conversão do ser humano (João 16.8). Somente Ele pode conhecer e analisar profundamente o coração do homem, e os que estão abertos ao seu mover podem perceber as situações que precisam de confissão sincera diante de Deus.

II. A FÉ COMO UM DOM DE DEUS E COMO RESPOSTA DO SER HUMANO

1. A fé natural.

A fé natural é a aceitação intelectual de certas verdades acerca de Deus, mas não acompanhada por um compromisso com o Evangelho.

Um exemplo de fé natural é a atitude de alguns crentes diante da necessidade dos irmãos na miséria. Como o simples falar não ajuda, sequer, terá algum proveito, declarar que tem fé em Jesus Cristo sem as ações de amor.

O ensino do apóstolo Tiago, abordando a fé natural, no capítulo 2, versículo 15 ao 17, faz paralelo com o ensino de João sobre o amor falso. Enquanto Tiago conclama a pôr a fé em ação, João orienta a praticar o amor ao próximo (1 João 3.17).

2. A fé salvífica.

Quatro símbolos da salvação:
1. Escudo (Salmos 18.15);
2. Rocha (2 Samuel 22.47);

3. Torre (2 Samuel 22.51);

4. Vestes (2 Crônicas 6.41).
A fé salvífica é um dom de Deus outorgado sobrenaturalmente pelo Espírito de Deus (Romanos 12.3; 2 Pedro 1.1.; 1 Corintios 12.9; Efésios 2.8). Não somos capazes de exercê-la à parte da capacitação divina. A Bíblia ensina que, quando cremos, estamos simplesmente devolvendo o dom de Deus.

Trata-se de uma atitude do intelecto e do coração para com Deus em que o homem abandona a vida de pecado para confiar exclusivamente na obra salvadora de Cristo na cruz. Logo, a fé salvífica não consiste somente em crer em algumas coisas, mas confiar na pessoa de Cristo.

A fé abrange confiança. Podemos "depender" do Senhor ou nEle fiar-nos com confiança. Quem assim fizer será bem-aventurado (Jeremias 3.6-14; 17.7). Alegremos-nos porque podemos confiar no seu nome e no seu amor inabalável. Podemos também refugiar-nos (casah) nEle - vocábulo hebraico cujo conceito é que afirma a fé (Salmos 13.5; 18.30).

3. Os benefícios da fé.

Apesar da salvação ser pela graça, a fé é componente substancial para que a alma seja salva.

Devemos reconhecer e declarar que a fé é indispensável. Ela possui grande ênfase na Bíblia e ocupa um papel de destaque na vida cristão. Havendo fé, o crente não desiste ao enfrentar circunstâncias adversas, toca na orla do do manto de Jesus, confessa e recebe a plenitude da bênção (Mateus 9.18-26;  Hebreus 11.6; Tiago 5.15).
• A fé é um importante incentivo à prática de boas obras (João 14.12; Tiago 2.14, 17-18; 2.20, 26);
• É um veículo que transmite poder (Mateus 17.20-22; Marcos 9.23; 16.17-18).
III. O ARREPENDIMENTO E A FÉ SÃO AS RESPOSTAS DO HOMEM À SALVAÇÃO

1. Arrependimento - condição para a salvação.

A fé e o arrependimento são essenciais para se fazer parte do reino de Deus. Pela fé somos salvos da ira de Deus, em que todos tínhamos caído pela nossa pecaminosidade

O arrependimento é uma ação paralela ao ato de receber a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. É acompanhado do sentimento de culpa e do reconhecimento da falta praticada (Salmos 51.1-4); de um sincero pedido de perdão (Salmos 51.10-12); do abandono do erro (Provérbios 28.13); e da produção dos frutos do arrependimento (Mateus 3.8; Atos 23.20).

O arrependimento e a fé são as respostas do homem à salvação. Arrepender-se dos pecados é o primeiro passo para receber, pela fé a graciosa salvação de Deus.

2. Salvação por meio da fé.

Somos salvos pela graça mediante a fé. A fé em Cristo como Salvador e Senhor é o único caminho para sermos contados como justos diante de Deus, nenhum esforço humano pode contribuir para que o homem seja salvo, essa situação não vem de nós, é dom de Deus (Efésios 2.8).

Crer no Filho de Deus nos leva á vida eterna; sem fé não poderemos agradar a Deus (João 3.16; Hebreus 11.6).

O exercício da fé caracteriza todo aquele que realmente é filho de Deus (Gálatas 2.20).

Deus deseja que todos sejam salvos, contudo é necessário fé e arrependimento. Primeiro o Espírito Santo faz nascer no coração do homem incrédulo a fé em Jesus e na eficácia do seu sacrifício vicário. Depois o mesmo Espírito nos convence dos nossos pecados, do juízo e da justiça de Deus, gerando o arrependimento.

3. Arrependimento e conversão.

O arrependimento e a fé, elementos necessários para fazer parte do reino de Deus, são essenciais ao processo da conversão.

Sete detalhes sobre arrependimento e conversão:
1. A conversão é um ato pessoal. Ninguém pode converter-se por outra pessoa (2 Coríntios 5.10);
2. É Deus quem salva o homem, mas é o homem quem tem de crer e aceitar o plano da salvação (João 3.15-16);

3. A conversão é a cessação com velhas tradições e estilos de vida execráveis e pecaminosos. O único lugar de conversão é na terra. No inferno, as pessoas estarão em profundo arrependimento, porém, não haverá conversão (Lucas 16. 20-25);

4. A verdadeira conversão é consequência de arrependimento. Assim como ocorreu com Judas Iscariotes, muitos podem ouvir a Palavra de Deus e não se arrepender de seus pecados (Lucas 22.32);
5. A conversão envolve o intelecto (Mateus 21.29);
6. A conversão envolve as emoções (Lucas 18.13);
7. A conversão envolve a vontade (Lucas 15.18-19).
CONCLUSÃO

Ao cristão que experimentou a salvação cabe se esforçar para se manter afastado do que antes causou-lhe sofrimento, sendo o motivo de sua perdição. Convertido, todas "as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).

E.A.G.

Compilações:
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 40; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 62 a 67; Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia Vida Nova, página 273, reimpressão 1996, São Paulo/SP (Edições Vida Nova);
Bíblia de Estudo NVI, páginas 1618, edição 2003, São Paulo (Editora Vida);.
Onde Encontrar na Bíblia? Chaves bíblicas, roteiros de sermões e curiosidades, Geziel Gomes, páginas 82, 139; 296, 1ª edição maio de 2008, Rio de Janeiro(Editora Central Gospel).