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sábado, 29 de outubro de 2016

Por que as crianças veem televisão?


Por Bia Rosemberg 

Pense na televisão, por um momento, como uma geladeira que se enche de comidas e bebidas variadas. Salaminho, queijo e caqui em uma gaveta; alface, bife de fígado e pudim de chocolate, em outra; em cantos específicos, refrigerantes, panquecas congeladas e chuchu.

Poderíamos dizer que a mídia equivale a essa geladeira cheia de ofertas ao alcance dos dedos e dos olhos; programas vitaminados; com fibras naturais; com muito açúcar; programas salgados demais; alguns amargos; outros sem nenhum nutriente a não ser um sabor agradável, e assim por diante.

Um nutricionista sabe que alimentação deve ser equilibrada, moderando em itens como doces e gorduras. Ao planejar uma dieta, ela leva em consideração os nutrientes necessários ao desenvolvimento de uma criança. É assim que pode combinar, por exemplo, bife com puré de batatas e vagem com morango e chantilly.

Com a televisão é a mesma coisa. É importante fazer escolhas que agradem tanto ao paladar quanto ao desenvolvimento saudável da família. Se a metáfora de uma dieta nos serve é porque a TV pode ser pensada como como algo além de um cardápio de programas nocivos por natureza. Se tudo o que está na programação da TV fosse apenas um menu calórico e gorduroso, sobraria muito pouco a fazer além de desligar o televisor. É um gesto simbólico de reação à mídia, que agradaria muito a determinada crítica, intelectualmente popular, mas paralisante. Isto não seria nem razoável e nem factível, dada a importância que a TV assume na vida de seus consumidores.

Desde o começo da era da televisão, estudiosos, principalmente na Europa e na América do Norte, tentam entender o fenômeno. Por que as crianças (e os adultos, é claro) gostam tanto de assistir televisão? Quais as expectativas? Que sentimentos são despertados? Por que passamos tanto tempo em frente à telinha? Tenta-se entender os "usos" e "gratificações", para usar expressões típicas dos pesquisadores do ramo, que o público obtém por meio da mídia. Saber o que faz com que o espectador se sinta satisfeito com determinado programa e, portanto volte a assisti-lo, é importante tanto para quem produz  como para quem estuda a mídia ou tem filhos espectadores.

Os norte-americanos Barry Gunter e Jill McAleer não fizeram apenas uma única pesquisa. Eles reuniram no livro Children & Television os trabalhos realizados entre as décadas de 1950 e 1990 nos países do hemisfério norte. Cada uma dessas investigações tem a seu modo, certo mérito na difícil tentativa de compreender como as crianças se relacionam com o meio e por que assistem à televisão. Elas apresentam resultados obtidos por intermédio de metodologias que nem sempre têm pontos em comum. Mas, a partir desse conjunto de investigações distintas, podemos filtrar nove razões básicas, citadas pelas crianças pesquisadas, como motivadoras do ato de sentar-se à frente da telinha.

Os motivos, detalhados a seguir, não são excludentes entre si e, em geral, variam conforme o momento e o estado de espírito da criança. Observe se você se encaixa em algum dos tópicos listados. Procure perceber se há algum item que mais se adapta a seus filhos.

1. Passar o tempo / hábito de ligar o aparelho

É o motivo mais alegado pelas crianças. Em geral, é fruto de um hábito adquirido ao longo da vida. Na falta de uma atividade programada para fazer, ver televisão é provavelmente, a alternativa mais à mão. Não exige treinamento, planejamento, esforço ou equipamento especial.

2. Escapismo

A TV ajuda a matar a vontade de quem querr viver uma perigosa aventura ou um grande romance. O meio nos dá recursos para viver intensamento, sem levantarmos, como se diz, da poltrona. Filmes de aventura, romances, desenhos animados, vida animal e mil outros programas "nos tiram" da poltrona sem nenhum esforço ou movimento. Assim, literalmente, fugimos do dia-a-dia ao escapar para universos de fantasia que possuem fórmulas de entreter a audiência, embalando nossa atenção até o próximo intervalo.

3. Companhia

Uma situação comum é a de crianças que ficam em casa sozinhas. Às vezes, estão realmente desacompanhadas. Em outras, os adultos estão em casa, mas estão tão ocupados com suas tarefas que não dão atenção aos pequenos. O sentimento de solidão provocado pelo isolamento faz com que muitas crianças procurem na TV um companheiro.

4. Aprender sobre "as coisas"

Uma outra razão mencionada pelas crianças para ver televisão é que os programas são escolhidos porque ajudam a compreender como o mundo funciona. Há inúmeras informações sobre pessoas, lugares, músicas, comidas que as escolas não ensinam, mas a televisão sim. A criança, em fase de descoberta de como as coisas funcionam e se relacionam, se diverte enquanto aprende.

5. Aprender "sobre si mesmo"

Embora muitas crianças vejam televisão porque aprendem "sobre as coisas", ouras dizem que aprendem não sobre as coisas, mas sobre si mesmas. É surpreendente que pessoas de tão pouca idade percebam  esta utilidade na mídia. Quando questionadas sobre suas preferências, mencionaram programas de ficção e documentários. Em ambos os casos, a possibilidade de verem outras crianças na tela funciona como uma espécie de espelho. Ao verem refletidas, entendem melhor o que estão vivendo ou sentindo.

6. Tema de conversa

Na medida em que todo mundo assiste aos mesmos programas, a televisão se transforma em um mundo comum de conferências para crianças, adolescentes e adultos. Do ponto de vista infantil, quem não acompanha as exibições televisivas fica "por fora", sem poder participar das conversas e das brincadeiras que usam a mídia como base.

7. Babá eletrônica

Esta razão é a mais mencionada pelos adultos desde os primórdios da televisão, nos Estados Unidos, em 1948, e no Brasil de 1950. Usar a mídia como babá eletrônica é um ato tão comum que a expressão até faz parte do nosso vocabulário cotidiano. Quando estamos ocupados ou cansados de inventar diversões e entretenimentos, quando a criança já tomou banho, leu livros, já brincou como o seu brinquedo preferido, e todas as alternativas foram esgotadas, ligamos a televisão. Se possível, localizamos algum programa colorido e movimentado, e "depositamos" o filho ou a filha na frene do aparelho. As crianças ficam quietas, entretidas, controladas e os adultos podem se ocupar de outras coisas.

8. O prazer da fantasia

A fantasia tem uma função muito importante no desenvolvimento da criança. No plano da fantasia, meninos e meninas têm a oportunidade de experimentar situações correspondentes à realidade, com personagens e histórias. Aprendem a lidar com os problemas dos outros, familiarizam-se com o fato de que existem eventos em sequência e embora os heróis tenham de enfrentar muitos obstáculos, em geral o final pode ser feliz, o que é outra maneira de dizer que a criança pode confiar no futuro.

Nesse sentido, a televisão, assim como outras formas de histórias (livros, histórias noturnas etc), abre espaço para a criança recriar realidades e usar a imaginação ativamente, sem correr os riscos da vida real,

9. Estímulo emocional

Um outro item mencionado por muitas crianças é que assistir a certos programas de TV "dá medo", "faz chorar" ou as deixa "nervosas" querendo saber o que "o que vai acontecer". Assim como os adultos, as crianças gostam de se sentir estimuladas por desafios e emoções. Vivenciar uma aventura, um perigo ou um mistério pode ser gratificante.

Porém, cada pessoa tem seu limiar confortável de estímulo. Para alguns, andar numa montanha-russa é um pesadelo. Para outros, um grande prazer. A mesma situação se repete com a TV. Geralmente, as crianças escolhem programas nos quais o estímulo é sentido como seguro, dentro dos limites, com a possibilidade de trocar de canal ou desligar o aparelho, se a emoção se tornar perturbadora.

__________

Pelo tempo que fica vendo TV, uma criança brasileira, ao atingir dezessete anos, terá passado quase quatro anos de sua vida diante da telinha. Por isso é que os pais questionam tanto o efeito da televisão no desenvolvimento de seus filhos. A TV é uma babá confiável? Ela estimula o consumismo. Ela prejudica o rendimento escolar? Uma boa notícia: programas de televisão podem ser aliados no processo de aprendizagem, sim. Este livro mostra o que pais e educadores podem fazer para modificar o papel da televisão na vida das crianças e jovens.

Fonte: A TV que seu filho vê - Como usar a televisão no desenvolvimento da criança, Bia Rosemberg, capítulo 1, resumidamente, texto da contracapa, edição 2008, São Paulo - SP - www.pandabooks.com.br  

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A televisão brasileira e a Internet, os internautas e os telespectadores

Por Eliseu Antonio Gomes

Agências especializadas em mídia garantem que não demorará para a televisão perder completamente sua liderança no ramo da comunicação, do ponto de vista do tempo que o público gasta prestando atenção. Mostram estatísticas indicando que, em pouco tempo, a internet se tornará absoluta na preferência do cidadão. Uma dessas pesquisas foi realizada pela Zenith, que afirma esta tendência preferencial em nível mundial. Informação relevante é o fato de que os anunciantes estão cada vez mais investindo na publicidade a ser veiculada na internet. Este fenômeno ocorre devido aos usuários de smartphones e à disponibilidade cada vez maior em estabelecer conexão sem fio.

Ao longo dos anos, observo com atenção o que a tecnologia da informação tem feito nas mídias de uma modo geral. Vi em uma década e meia o telespectador se transformar em internauta. Vi a internet se transformar. Testemunhamos o MSN, Orkut e G+, passarem por nós como estrelas cadentes, brilharem e perderam brilho. 

A televisão tem muito lixo, assim como a internet também tem. Mas na internet a coisa está bem pior, porque ainda não existe um filtro regulador. O nosso bom senso serve de regulagem, e tem que ser assim. No entanto, em alguns momentos somos vítimas de internautas que não usam esse filtro. Sem procurar, encontramos as coisas indesejáveis que eles postam.

Neste mês, por três vezes tive o desprazer de receber, na condição de moderador de grupos, vídeos de torturas de crianças e assassinatos de cristãos em país africano.

Temos visto muitos internautas criarem campanhas de boicotes contra a programação de alguns canais e televisão e determinados programas. E de outro lado quem ridicularize quem faça isso.

Então, é feita uma comparação de nível de qualidade com os programas da TV aberta, onde muitos milhões em dinheiro são aplicados na produção da programação, mas o que é produzido é quase sempre a mesma. As novelas estão cheias de clichês, apresentadores de programas de auditório repetem coisas o que há anos já existem. Jornalistas mostram reportagens, cuja motivação é defender ideologias políticas próprias. Tudo isso agride a inteligência do telespectador.   Migrar de um canal a outro é apenas uma forma de constatar a falta de criatividade das emissoras brasileiras e a sua capacidade de copiar a concorrente. 

Então, internautas fazem campanhas em redes sociais contra essas situações na televisão, pedem que o telespectadores desliguem o televisor ou troquem de canal. O protesto visa chamar a atenção de diretores de televisão, não sabemos o quanto isso gera resultados. 

Sobre esses boicotes, eu considero algo importante. É um processo de mudança. Há alguns anos, deixamos a TV aberta em segundo plano, hoje são essas pessoas do boicote que estão fazendo isso, com alguns canais e alguns programas. Mas, eu penso que o tal boicote não está sendo feito de modo plenamente eficaz. Sendo televisões comerciais, o “coração” delas são os patrocinadores. Até se pode assistir tudo, e ao mesmo tempo fazer um boicote bem sucedido. Como? Deixando de comprar os produtos dos patrocinadores e fazer essas indústrias saberem qual é o motivo para rejeitar seus produtos. A queda nas vendas levará esses patrocinadores a forçarem o canal a melhorar a qualidade da programação.

Também, vimos os canais de televisão em sistema aberto se reinventando. A principal mudança das TVs é o streaming. No passado, a grade de programação era rígida, hoje posso ver o programa noturno em horário vespertino, o filme da madrugada ao meio-dia, agora é possível pausar a notícia e repeti-la quantas vezes quisermos. Para isso, basta que se tenha uma Smart Tv e um pacote de televisão por assinatura que ofereça o sistema digital HD.

Nos Estados Unidos, a tecnologia streaming tem feito os três principais canais abertos competirem em pé de igualdade com os fechados. Diante do avanço da internet, eles continuam firmes e fortes, sem dar sinal de enfraquecimento. Isso pode ser um sinal que a televisão não deixará de existir por causa da internet.

Quanto aos internautas, primeiro eles trocaram o telefone fixo pelo móvel, depois deixaram de falar ao celular e agora se comunicam via redes sociais. Sem dúvida, a grande vítima do avanço da tecnologia da informação é o sistema telefônico, não é a televisão. As empresas telefônicas perceberam isso, e se adaptam oferecendo pacotes de canais em transmissão de fibra ótica, deixaram de comercializar apenas a invenção de Alexander Graham Bell.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A RedeTV! e a grade de programação religiosa

Foi publicado recentemente um artigo interessante no site G+ (Gospel Mais.Com), assinado por  Dan Martins, cuja fonte é um colunista do portal UOL. que escreve sobre televisão.

De acordo com a nota, a orientação da cúpula da RedeTV! é a seguinte:

"É terminantemente proibido mexer com elas' (igrejas com horários veiculados no canal). 'Principalmente aquelas que pagam em dia, como a Universal, por exemplo – afirma o jornalista. De acordo com Flávio Ricco, os novos investimentos feitos pela emissora em sua grade de programação passam obrigatoriamente pelo crivo de não interferir na programação religiosa."

É claro que a decisão da direção da emissora ocorre motivada pelo dinheiro, não se espera outro motivo para gerentes de empresas. Os cristãos que pagam pela veiculação de conteúdo sabem disso, e estão dispostos a continuar pagando. Existe tal disposição porque eles são sabedores que Jesus manda o crente ir ao mundo pregar. Os evangélicos patrocinam esses programas com propósitos evangelísticos. É obrigação de todo crente procurar os espaços em que o pecador está e anunciar a mensagem de salvação. No caso da TV, o ambiente do mundo se configura nos espaços da grade de programação em canais seculares.

Da minha parte, sem me aprofundar em questões doutrinárias denominacionais, gostaria que todos os canais de televisão abrissem espaço às igrejas. Gostaria que todas as denominações evangélicas usassem pelo menos uma hora ao dia em comunicação televisiva. Penso que é importante a presença na grade de programação da televisão, pois a televisão ainda é um dos veículos de comunicação entre os mais populares da mídia mundial, portanto, ainda é um dos meios consideráveis para divulgar a Palavra de Deus.

Alguns anos atrás eu, em uma madrugada, sintonizei um determinado canal que regularmente veiculava programação religiosa e me surpreendi que houvesse naquele horário um tal de cine prive. A grade daquela programação havia sido mudada naquele horário, o espaço religioso pelo pornográfico. Nesta situação, me coloco no lugar de quem ainda não conhece Jesus, que salva todo indivíduo que invocar o seu nome. E diante disso fica a pergunta de Paulo, de maneira parafraseada: "Como o telespectador crerá se não há quem pregue via televisão?"

Tive a chance de conhecer um senhor cuja profissão era trabalhar como caminhoneiro, ele traiu a esposa por mais de trinta anos, por décadas foi viciado em cigarro e álcool, e o seu vocabulário era repleto de palavreado chulo - usava palavras torpes até diante de crianças, e era um sujeito briguento. Em determinada ocasião, se converteu ao Senhor Jesus e passou a ser marido fiel, livrou-se dos vícios da bebida e fumo, suas conversas passaram a ser agradáveis de se ouvir, tornou-se um sujeito tratável. Este tipo de transformação ocorre quando a pessoa ouve a Palavra de Deus e abre seu coração. Muitas vezes a mensagem libertadora acontece por intermédio da transmissão via televisor.

Eu ficaria muito feliz se a Assembleia de Deus inteira (todos os ministérios assembleianos: ministérios independentes e ministérios ligados em convenções pastorais distintas), Igreja Batista, Igreja Presbiteriana, etc, empenhassem-se com guarra no serviço da comunicação através de emissoras de TV. Talvez, se todas as igrejas evangélicas estivessem atuantes assim, seriam maiores do que são hoje em dia e com certeza dariam aos telespectadores brasileiros, aqueles que não frequentam templos, a oportunidade de conhecerem a Jesus e entenderem as diferenças entre as doutrinas neopentecostais, pentecostais, tradicionais, reformadas. Atualmente, para quem não é evangélico todas as igrejas se parecem iguais e sabemos que elas não são.

Penso que é importante existir a presença de mensagens evangélicas na televisão porque faço comparação entre os programas religiosos e os não-religiosos, cujo mote é quase sempre a violência, o sexo fora do casamento e idéias filosóficas que confrontam em 100 % o ensino de Cristo.

Em breve os canais brasileiros estarão com seu nível mais baixo do que já estão, pois importam programação americana, que se deteriora. Ouvi um jornalista - ele não é religioso, apenas passava adiante a informação exercendo sua profissão - comentar que em 2014 as emissoras de canais americanos lançaram 128 seriados com temática voltada à sensualidade. Então, brevemente, uma parcela deste conteúdo lascivo estará em nossos televisores.

Que bom seria se os programadores da televisão do Brasil comprassem menos produções vulgares e se interessassem mais em difundir programas religiosos. Seria ótimo se os espaços da televisão brasileira fossem preenchidos com menos produtos enlatados made in USA e houvesse mais mensagens que tocassem na necessidade da alma humana, tão carente de alimento espiritual. Minha esperança e oração é por esta mudança de disposição na mente de todos os detentores de concessão de televisão. Este desejo se baseia no fato de saber que existe muita gente precisando ouvir a mensagem do Evangelho, e entender ser uma boa estratégia evangelística manter programas de igrejas em canais seculares. Quando os cidadãos se convertem, a sociedade melhora, ao receber Jesus no coração o cidadão muda para melhor: aquele que mentia deixa de mentir, o que usava de violência procura resolver seus problemas usando o respeito ao próximo, a pessoa com tendência homicida se contém, e assim por diante.

É difundida a ideia que a maioria das transmissões de programas religiosos não atinge 1 ponto na escala do IBOPE. Eu desconfio da acuracidade dessas pesquisas. Será mesmo que refletem a realidade, ou será que elas apontam apenas ao resultado de um baixo percentual de televisores com o tal aparelhinho de aferição? E pergunto mais: quem usa os tais aparelhos? Qual critério é usado para instalar esses aparelhos?

E.A.G.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ELOÁ CRISTINA PIMENTEL - VÍTIMA DO EX-NAMORADO E DA BAGUNÇA QUE É A CONCESSÃO DE TELEVISÃO NO BRASIL


A concessão de televisão precisa ser reavaliada pelo Governo A violência na televisão brasileira ganhou novo patamar. Agora não está apenas na esfera da ficção, está nos links do jornalismo também. Desde o destemperado Cidade Alerta (Record) ao sisudo e impreciso Jornal Nacional (Rede Globo). 

O sistema brasileiro de transmissões jornalísticas, ao vivo, nunca possuiu critérios. A falta de regras inteligentes quanto às concessões de televisão, proporcionou, por uma semana inteira, a cobertura jornalística da imprensa , quase que ininterruptamente, do caso do sequestro de Eloá Cristina em Santo André - SP. 

Naquela semana triste o jovem sequestrador deu quatro ou cinco entrevistas para as mais importantes emissoras de televisão, deu tiros através da janela e ainda foi tratado como um Robin Hood tupiniquim. O Brasil assistiu tudo como se assistisse uma nova edição do Big Brother. O bandido, as sequestradas, o pelotão de jornalistas e da polícia, os vizinhos do apartamento e os apresentadores de programas eram personagens de um grande reality show transmitido simultaneamente em quase todos os canais. 

Parecia não existir nenhum senso de valorização da vida humana por parte dos profissionais da televisão e seus responsáveis. Via apenas uma guerra de audiência e disputa de repórteres quanto às novas informações, quanto aos detalhes desconhecidos daquele episódio lamentável, surgiam informações desencontradas e várias que até agora não foram confirmadas. 

É necessário haver no Brasil a regulamentação da comunicação de televisão nestes casos de transmissões ao vivo. Precisamos de normas que privilegiem as telespectadoras Eloás... Necessitamos de regras determinando ser terminantemente proibido passar informações de sequestros enquanto eles estiverem em andamento. A vida da vítima é colocada em risco por causa disso. Qualquer vida vale muito mais do que manter a sociedade informada sobre um crime em andamento. Entretanto, agora parece que toda a classe de jornalistas estão interferindo na liberdade de ação dos policiais. Não bastasse atrapalharem o bom andamento de negociação entre o sequestrador e o negociador, após o término do sequestro criaram um "tribunal público" para fazer a opinião pública ficar contra a polícia! Bela imprensa brasileira... Fosse o mesmo nos Estados Unidos, jornalista ocupando a linha telefônica, canal de comunicação da polícia com o delinquente, os tais entrevistadores estariam atrás das grades! 

Uma consequência do "Big Brother de Santo André"

Hoje, numa rua vicinal, diante da minha garagem, um casal de jovens aparentando a faixa etária de Lindembergue e Eloá, começaram a discutir em voz alta. O rapaz esbofeteou a garota, que investia contra ele o empurrando e gritando xingamentos. Juntou pessoas da vizinhança em volta e podia-se notar que o garoto e a garota se sentiam satisfeitos por chamar a atenção de todos daquele jeito.

Os cristãos e a sociedade de então 

Como cristãos temos nossa cota de responsabilidade. Como sal temos que salgar e como luz iluminar com eficiência a todos. As novelas e o "Big Brother de Santo André" têm passado a mensagem de que perdoar é passar atestado de fraqueza, quando na verdade é demonstração de possuir virtude. E a Igreja do Senhor diante disso não tem exercido a influência que deveria exercer , não ensina com a contundência necessária que a essência do amor é valorizar a vida, que uma das práticas do amor é perdoar.

Nos enredos dos folhetins da televisão, e programações em geral, em nome do amor apregoa-se aos telespectadores a idéia de que o ciúme é algo bonito e que pode ser adotado como ingrediente de um romance normal. É cultivada a idéia de que o alguém ciumento também pode ser violento, que as tragédias provocadas pelos ciúmes são loucuras de amor, atitudes louváveis. 

Dia após dia a massificação dessa filosofia errada do que seja a expressão do amor induz muitos ao erro, cria-se Lindembergues e Eloás... 

Irmãos e irmãs em Cristo, vamos brilhar em nossa sociedade, vamos ofuscar a influência dos autores de novelas e dos editores de jornalismos à la reality show, ou não? Quando a pregação do Evangelho surtirá efeito positivo nas linhas editoriais dos programas jornalísticos? Quantas Eloás serão vitimadas, ainda? 

E.A.G. 

sábado, 19 de novembro de 2011

A fama de evangelistas da televisão



Antes de tudo, é importante ressaltar que usar a televisão é uma atividade muito cara. Caríssima. Não há uma só pessoa que tenha condições de bancar programações televisivas sozinho. Nem os próprios donos de televisão, eles se sustentam com os patrocínios, espaços vendidos em forma de comerciais.

Na época dos apóstolos, não existia televisão. Se houvesse, acredito que Pedro, João e Paulo usariam esse meio de comunicação em massa para fazer evangelismo.

Jesus e a fama

Algumas pessoas observam os evangelistas que usam a televisão e criticam a alta exposição deles na mídia, acusando de serem vaidosos, gostarem de aparecer. Alegam que Jesus evitava a fama, lembrando que Ele realizou milagres e pediu para não contar a ninguém. Tais críticos cogitam que tal solicitação era gesto de humildade.

É preciso contextualizar o texto. Quando Jesus pediu para não contar para ninguém, alguns líderes judeus queriam prendê-lo. Cristo estava sendo perseguido, a intenção era prendê-lo e matá-lo. Então, o Filho de Deus não desejava chamar atenção da multidão, evitava ser aprisionado pelos perseguidores antes de realizar toda a sua missão aqui na Terra.

Os milagres que Jesus fez, na maioria das vezes ocorreram em espaços públicos, Ele não escondia as ações de curas que realizava.

Ser e fazer

Ser evidente não significa algo positivo ou negativo. O que se faz ao ser evidenciado é que determina a qualidade da condição da fama. Eu não faço juízo de valor quanto a isso.

É claro, os evangelistas que apresentam milagres na televisão não devem usar os dons de cura para exibicionismo pessoal e gratuito. Eles devem usá-lo para abençoar pessoas e glorificar a Deus.

É vontade de Deus que hajam milagres. Os sinais acompanham aos que creem (Marcos 16.15-18). E quando há uma cura, a operação do Espírito manifesta o poder divino, age de maneira completa, atinge tanto a parte física e também a alma. A pessoa curada é perdoada (Tiago 5.14-15).

Equilíbrio

Quando falo em equilíbrio não falo no que fazer, mas como fazer. A questão é "como" e não "o quê" usamos e fazemos.

Onde quero chegar? Na santidade. A santidade não é o estado de alienação. Estar separado de assuntos da atualidade não significa santificação. É preciso ser santo interagindo com quem não é. Usar assuntos referentes à atualidade, para causar interesse, e analisá-las com base bíblica. Só interagindo com telespectadores e internautas, que estão com o coração no mundo, temos condição de apresentar o Evangelho a eles.

Uso Internet para propagar a Palavra de Deus há quase cinco anos, consecutivamente. No Orkut, no Facebook, em blogs... Minha atividade gerou alguma notoriedade. Outras pessoas usam esses mesmos meios para outras finalidades. Muitas ações diferentes, que até não são evangelismo. Algumas navegações virtuais são aceitáveis, enquanto outras ações são condenáveis pelas Escrituras. De igual forma acontece com quem está na frente das câmeras. É preciso cuidado para não esquecer a razão de estarem em estúdios, não esquecem a pauta principal, que é abordar mensagens evangelísticas.

Acho falta de equilíbrio proibir uso de coisas, desprezar a televisão e outros meios de comunicação. É preciso ensinar usar bem as coisas. Esse é o meu pensamento sobre equilíbrio. E tem a ver com o mandamento de Cristo, que manda evangelizar, fazer discípulos, ensinar a todos o que diz respeito à vida e piedade.

E.A.G.

sábado, 29 de outubro de 2016

Conselho aos pais sobre o uso da TV pelos filhos


Barnevakten

Eliseu Antonio Gomes
Tradução livre

Pode ser um grande desafio criar bons hábitos de uso do televisor nas crianças, numa época em que tanto conteúdo está disponível a qualquer momento; canais pagos, com programação específica, 24 horas ao dia, voltados às crianças e adolescentes.

Pense em utilizar a seleção de canais. Provedores de televisão digital oferecem aos consumidores vários pacotes de canais. Esteja consciente de que canais você quer em sua casa e conheça a espécie de programação que é transmitida neles.

O local da televisão dentro da sua casa. É recomendável que os televisores sejam colocados na sala comum a todos os integrantes do lar. Isso torna muito mais fácil para os pais a monitoração do que
seus filhos assistem, o quanto eles olham e como eles reagem ao que veem. Imponha limites claros. Se as crianças e os adolescentes têm consoles de jogos e acesso ao computador em ambientes privados, é preciso lembrar que confiança e responsabilidade são vias úteis. A quebra de uma ou de outra é motivo justo para retirar o privilégio da "porta fechada".

Decodificador: a ferramenta de parentalidade A maioria dos decodificadores de televisão fornece a capacidade de adicionar códigos PIN em canais que você não quer que as crianças possuam acesso. Se o manual do usuário não fornece informações sobre o decodificador, contacte o provedor de TV, para ativar a proteção do código PIN. Os pais têm condições de estabelecer limites para o uso da mídia por parte de suas crianças: quantidade, conteúdo e tempo de visualização de televisão.

Crie bons hábitos. Tome a iniciativa para ver bons filmes e programas com os seus filhos e deixe a experiência que a TV pode oferecer à família, com momentos agradáveis de horas de lazer e descanso. Mantenha sua atenção sobre o que é transmitido e seja claro sobre os limites que você delineou em sua casa. É natural que as crianças de diferentes idades possuam diferentes limites sobre o que e quanto eles podem ver. Para alguns, pode também ser útil introduzir "zonas livres de TV. Não use muito tempo a negociar com as crianças mais novas. Um "não" ou "sim" é muito melhor do que um "OK, se ..." ou "talvez". A clareza dos pais fazem com que as crianças sejam mais seguras. E lembre-se que as crianças adquirem hábitos televisivos observando os hábitos televisivos de seus pais.

Converse com seus filhos. Dialogue com seus filhos sobre bons hábitos de televisão, ensine-o a reconhecer uma programação criativa e instrutiva e a seus filhos a consciência do que eles escolhem para ver. Convide seus filhos para falar com você se eles assistem algo assustador, triste ou repugnante na televisão. Também é bom e importante para falar com as crianças sobre a preferência deles em programas divertidos e emocionantes.

Fale com outros pais É útil a troca de experiências com outros pais, o compartilhamento de experiências.

Assuma a responsabilidade! Não deixe que os heróis na TV e no cinema sejam os mais importantes modelos na vida de seus filhos. Seja visível, ouça com atenção quando eles contam sobre suas necessidades, medos, sonhos e interesses. Assim, você incentivará boas atitudes da parte deles por toda a vida.

Fonte: Barnevakten

domingo, 29 de janeiro de 2012

RR Soares: Barganhas, preços e dívidas

Carnalidade ao vivo: Pastor  dá  coices  feito
cavalo doido em obreiros  voluntários usando
rede nacional e internacional de televisão.
"Temos que falar a verdade. Ninguém é salvo, curado, abençoado porque é patrocinador." - RR Soares; 9h35; RIT TV via sistema NET TV.

Concordo plenamente. Ninguém compra as bênçãos do Senhor. Tudo que Deus dá é de graça.

O apresentador de programas religiosos protestantes, no ar ininterruptamente desde 1977, o mais antigo do Brasil, começou na extinta Tupi, dirigiu-se para uma telespectadora. Ela contou um milagre recebido e que ajudava financeiramente o programa Show da Fé. O depoimento da mulher fazia parte do quadro Novela da Vida Real.
.
Em seguida, Soares fez uma brevíssima pregação. Resumidamente: "Não seja infiel, não seja idiota, isso (barganhar) é o que Satanás colocou na sua cabeça. Corramos com paciência a carreira que nos está proposta, deixemos todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia, vamos correr a carreira que nos está preparada, sem fazer barganhas com Deus." Citações feitas: Hebreus 12.1 e Tiago 1.1-4.

Depois o fundador da IIGD cometeu a indelicadeza de repreender um obreiro diante de todos os presentes em plena transmissão nacional e internacional (Não existe amor e reunião de obreiros? Que feio para você, Missionário!).

O que o obreiro fazia? Distribuía os panfletos para assinatura da televisão de propriedade de Soares, fazia o favor a ele de fazer às vezes de vendedor de assinatura de A Nossa Televisão Brasileira.

Na sequência, Soares passou a falar o script das vantagens de assinar o sistema de televisão, A Nossa TV Brasileira, que ele alega ser o sistema de transmissão por satélite mais barato do Brasil. Acredito que seja.

Mas, você, leitor deste blog, que é morador da cidade de São Paulo e precisa comprar uma Bíblia Sagrada, e economizar na compra, saiba que as livrarias de RR Soares oferecem os preços mais caros. Se você quiser comprar um modelo da Sociedade Bíblica do Brasil, lá, poderá encontrar uma oferecida por R$ 50,00. Mas se se dirigir para a Rua Conde de Sarzedas, o mesmo modelo estará ao custo de R$ 35,00, ou menos.

Por que escrevi isso? Fiquei irritado com o desrespeito dispensado ao obreiro voluntário. Quer exigir mais dele? Pague-lhe R$ 20.000,00 ou 30.000,00 de salário. É muito? Então, abaixe os seus lucros também, porque esse obreiro repreendido por você tem o mesmo valor que você diante de Deus. 

Considerações ao Missionário:

1 - Pare de usar obreiros da IIGD, eles se propõe a trabalhar para Jesus, não como vendedores de assinatura da sua televisão. Remunere-os para fazer isso.

2 - Pare de usar obreiros da IIGD, eles se propõe a trabalhar para Cristo. Não os use na RIT e outros canais, sem remunerá-los. Não são seus escravos. 

3 - Ao menos, caso haja quem dispense receber salário, aceite trabalhar gratuitamente para você na sua televisão, pague os custos de passagens e alimentação a eles, pois se ocupam em tarefas que mantém seus negócios funcionando.

4 - Nunca use a Bíblia para defender interesses pessoais.

5 - Leia: "Ora, ao que trabalha não se lhe conta a recompensa como dádiva, mas sim como dívida" - Romanos 4.4.

6 - Medite: "A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei." -  Romanos 13.8.

O porteiro, que ninguém sabe o nome, faz trabalho voluntário, e quem  sobe ao púlpito, merecem ser tratados com dignidade e gratidão.

Textos bíblicos da tradução Almeida Revisada, Imprensa Bíblica.

E.A.G.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pedro Bial: estupro e o Falsehood Show


Determinadas atrações de final de noite na televisão brasileira, com a exposição de cantores, atrizes e modelos desconhecidos em ambientes fechados, cujas ações são registradas por câmeras supostamente indiscretas, deveria ser chamado de Falsehood Show. Nestes programas, não existe um roteiro a ser seguido à risca, mas há uma orientação, estabelecida antecipadamente, para direcionar o desenrolar do jogo.

Evito assistir programas que alegam mostrar a realidade de gente ociosa, enclausarada em casas luxuosamente decoradas. Tenho aversão por este estilo de programa, a repulsa é tamanha que não gosto nem de ler notas sobre eles em portais, UOL, Terra, e outros. Se estou sintonado em uma emissora e a pauta é comentar o tal programinha, mudo o canal ou desligo o televisor.

É presumível que todos os participantes desse tipo de atração têm contrato que vai além da televisão. O contrato dos envolvidos obriga-os a criar factoides e manter sigilo sobre esse acordo. Eles são peças marcadas para o espetáculo de horrores. Ganham quantias consideráveis de dinheiro e aceitam ser usados antes, durante, e depois de eliminados da exibição do programa. Tudo o que acontece não é por acaso. Tudo já estava projetado para acontecer, com a intenção de criar grande atenção do público para a produção. O imprevisto não tem espaço em produções milionárias.

Eu, morando na cidade de São Paulo, em tempos remotos tive a oportunidade de viver alguma aproximação com pessoas do meio artístico, sem muita intimidade. Nunca fui do meio e nem tive vontade de ser. Mas, indiretamente ao show business, tive relação profissional com uma pessoa conhecidíssima que se apresenta semanalmente na televisão, ovacionado por quase todos do círculo artístico e da imprensa. Portas se abriram para mim e familiares. Por algum tempo andei pelos bastidores de alguns programas, estúdios em São Paulo. Assim, tive a oportunidade de gozar certa proximidade com pessoas vistas nas telas de televisores espalhados pelas casas brasileiras. Um de meus rebentos tem  muitos autógrafos, inclusive da Shakira na fase da carreira dos Estados Unidos, e fotos posando ao lado de artistas (interesse adolescente, a febre passou). E, nesta condição pude analisar comportamentos.

Em nome do espetáculo e da projeção da carreira, a desfaçatez na prática da dissimulação é quase total. Dizem “sim” quando querem dizer “não”, elogiam quando a vontade é “puxar o tapete”, destruir. São, literalmente, atores. Lembrando que o termo" ator" é o mesmo que "hipócrita". Não generalizo nesta questão de artistas usarem a hipocrisia. Mas, fui testemunha por onde passei, e o resultado é um sentimento de desprezo enorme pelos ambientes que produzem a televisão. Sinto asco e me afastei e quero manter  essa distância física.

Graças a Deus, tenho o privilégio de possuir o sistema de televisão fechada. A transmissão via cabo aumenta enormemente o poder de escolha dos telespectadores. Assisto pouquíssimas coisas na grade de Rede Globo e outros canais com sinal aberto - sim, apesar dos pesares assisto-os, porque não convém alienar-se da sociedade.

Leio muita gente criticando o programinha do Pedro Bial. A argumentação dos críticos segue a linha "Reality Show não é cultura". Mas, sem levar em consideração que os telespectadores que resolvem assistir esse lixo não possuem o desejo de aprimorar-se culturalmente ao assistí-los. Eles querem apenas descansar o corpo e os neurônios, depois da luta dura de escola e trabalho, para em seguida dormir e voltar à rotina de estudos e trabalho. Para essa classe de telespectadores, só resta dizer que eles precisam selecionar melhor o tempo de lazer.

E.A.G.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Ibope versus GfK: televisão do Brasil terá dois institutos de pesquisa-televisao-do-brasil-tera-dois-institutos-de-pesquisa

Algumas vezes, numa “pesquisa” entre pessoas do meu círculo social, incluindo a garotada, quis saber se o Big Brother Brasil fazia sucesso. Sinceramente, sempre duvidei que um lixo assim realmente teria êxito em nosso país. 

As pessoas responderam que não dão valor para este tipo de programa, escolhem outra espécie de diversão. Aliás, a televisão aberta disputa com a programação da televisão por assinatura, e o aparelho televisor concorre e chega a perder muitas vezes para o computador, consoles de videogames e DVDs, além de outras atividades de lazer como os passeios.

Acredito que o sucesso do BBB é uma mentira repetida pela mídia, de tanto repeti-la alguns pobres desavisados acreditam. É uma espécie de azeite que faz a “roda” do trabalho dessa gente de mídia girar mais. Então estão predispostos a nos fazer acreditar que um lixo é uma programação bem-sucedida.

A mentira da mídia é igual aquele episódio em que ela fez campanha de quase três semanas contra o Deputado Federal e Pastor Marco Feliciano. Toda imprensa se alinhou para afirmar que o parlamentar era homofóbico, querendo derrubá-lo do posto de presidente da CDHM. Mas não deu certo, porque Feliciano soube resistir e revidar mostrando verdades usando a internet, seu canal oficial do YouTube. 

O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) apresenta números verdadeiros? Pode-se usar esses números como fontes totalmente confiáveis? Os apontamentos por diversas ocasiões foram contestados pelos concorrentes da Rede Globo, emissora sempre indicada como a mais assistida por todos. O empresário Carlos Augusto Montenegro, dono do Grupo Ibope, na Justiça, diante de um trabalho elaborado comprovando contradições de números, durante um processo movido contra ele e sua empresa pela Rede Record, afirmou que os dados coletados minuto a minuto não podem ser considerados 100% confiáveis.

Após tal declaração, em 16 de dezembro do ano passado, SBT, Band, Record e RedeTV!, se uniram e contrataram a GfK, empresa alemã que aufere a audiência do telespectador em algumas partes do mundo, para realizar pesquisas também no Brasil – a Rede Globo não mostrou interesse em pagar pelo serviço, por que será?

Assim o Ibope, que desde 1988 era o único instituto que media a audiência em tempo real na TV brasileira será colocado à prova pública. O importante trabalho paralelo da GfK apontará quantos televisores sintonizam a programação da Rede Globo e de outros canais. Agora, os números que dão vantagens para lixos como BBB e novelas poderão ser questionados com mais facilidade por telespectadores e publicitários. As divergências de dados entre Ibope e GfK colocarão o público e publicitários em posição de questionar se as pesquisas do Ibope, que enriquecem e enriqueceram por tantos anos a Rede Globo, eram fatos ou fantasias.

Os alemães chegam com quase o triplo de aparelhos de amostragens que o Ibope, prometem disponibilizar seu trabalho com maior agilidade e custo mais barato, farão pesquisas à TV aberta e fechada. Os primeiros resultados serão divulgados no segundo semestre de 2014.

Em anos passados, as principais emissoras de televisão aproximaram-se da Nielsen - outro instituto de pesquisa - para auferir dados, mas não houve acordo entre as partes.

E.A.G.

Consultas:
Exame - http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/gfk-comeca-a-medir-a-audiencia-da-tv-brasileira-em-2015
Sob o Holofote - http://www.soboholofote.com.br/nielsen-no-brasil/
UOL F5 Televisão - http://f5.folha.uol.com.br/televisao/980897-ibope-ganha-rival-e-nielsen-tambem-medira-audiencia-no-brasil.shtml

sábado, 7 de janeiro de 2017

Patricia Kogut de O Globo ataca programas evangélicos da televisão brasileira


Recentemente, aqui na Internet, por meio de blogs e sites evangélicos, tomei conhecimento da crítica escrita pela jornalista Patrícia Kogut contra programas evangélicos em alguns canais da televisão brasileira. Fui atrás para ler o conteúdo na página virtual que o O Globo mantém online e, comparando sua página com a de seus colegas como a Veja, considerei bastante inferior nos quesitos visual e navegabilidade.

Tendo como base o artigo, publicado no portal Gospel +, cujo título é "Jornalista da Globo chama de 'Indecência' e 'Pragas' Programas Religiosos da TV", assinado por Will R. Filho, publicado em 5 de janeiro de 2017, faço as seguinte consideração, postada abaixo.

A ínfima expansão da informação

A exibição de Escrava Isaura no canal Fox Life ganhou desfecho final inédito.

Na minha breve ida à página desta distinta senhora, percebi que a versatilidade de comentários que ela faz sobre novelas tem parâmetro reduzido. É uma situação bastante cômica como essa jornalista ignora a existência de novelas em canais concorrentes da Rede Globo. Como "a especialista do assunto", para ela não existe folhetins na Band, Record e SBT; nunca aconteceu retransmissões de Escrava Isaura no Fox Life - com final inédito - e, talvez, nem saiba que o SIC Internacional oferece aos brasileiros folhetins lusitanos e que, eventualmente, o TV Brasil transmita por aqui produções de Angola.

Falando em hipóteses, acredito que, se ao invés de "jornalista especializada em televisão" Patrícia Kogut fosse astrônoma, sem nenhum rubor ignoraria existir alguns corpos celestes orbitando ao redor da Terra. Se Laurence Olivier tivesse interpretado Hamlett numa produção da Rede Record, sem pejo algum ela teria coragem de escrever uma pérola afirmando que um canastrão das novelas globais seria melhor ator do que o inglês.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Deu no UOL: Governo diz que cenas de beijo gay têm mesma classificação que beijo hétero

Nota Belverede: Antes de tudo, que fique claro eu entender que o beijo romântico é um carícia íntima. Como regra áurea da obviedade do termo "íntimo", espera-se que a troca de carinho aconteça discretamente entre os envolvidos. Com toda certeza ninguém merece o show público "olhem nós aqui". É deplorável ser testemunha de casais indiscretos trocando afetos físicos. Faço referência aos héteros e homossexuais. É feio, não é demonstração de amor, é atestado de falta de educação, falta do senso do ridículo e de autocontrole.

Minha filha mais nova, aos 12 anos de idade, teve o desprazer de estar na mesma fila de cinema com duas garotas atracadas bem próximas dela; vi algo parecido na estação Vergueiro do metrô de São Paulo há um mês atrás. Essa gente passa a vaga noção de ser personagens de um roteiro escrito por um ébrio em estado avançado de debilidade mental.

Se algo desse tipo acontecer na programação da televisão em horário em que o público juvenil é recomendado a assistir, será a imposição aviltante do programador do canal contra os telespectadores que prestigiam a emissora. Então, deixem de prestigiá-la e troquem de canal, pessoal! Conversem com parentes e amigos pedindo para desprezarem a emissora. Reclamem na emissora pelos meios de contato que ela oferece. Protestem por e-mail e pelas redes sociais falando da descompostura de anunciantes que patrocinam a falta de pudor na televisão, cite-os nominalmente para que percam consumidores.

Se ficamos quietos, vão pensar que aprovamos essa situação degradante. Exemplo de como reagir em rede social: "O shampoo marca Y e refrigerante X são responsável por filme W que mostrou beijaço às 15 horas do dia tal na sessão de filme ou programa de palco de dia tal na emissora tal. Evite o canal e compre produto (s) da concorrência desse (s) anunciante (s)".

O telespectador do século 21 não está preso ao que é exibido no televisor, ele pode acessar conteúdo de televisão por outros meios de comunicação, disponibilizado na internet via sistema On Demand e vídeos. Hoje o público não tem só uma opção para assistir TV, além da grade tradicional, é possível ver através dos recursos da moderna tecnologia. Faça uso dela, se precisar.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

2012: mulheres em evidência


Em 2012, a arte traz de volta à vida pessoas que, de alguma forma, marcaram sua época. No cinema e na televisão, as biografias estarão presentes. Elas estão em voga outra vez: Margareth Tatcher (Meryl Streep), Dercy Gonçalves (Fafy Siqueira, Heloísa Pérrise e Luíza Pérrise).

Ex premiê da Grã Bretanha e Irlanda do Norte

Meryl Streep está cotada para ganhar o Oscar com a sua interpretação da Dama de Ferro, a ex primeira ministra do Reino Unido, dos estúdios Pathé Cinéma / Film4. Tatcher ainda vive, está com mais de 80 anos e sofre acometida de Alzheimer.  O filme baseia-se nas memória da filha, Carol Tatcher, porém, a mesma reclama com os produtores por não ter recebido créditos.

Dercy de Verdade

As humoristas Fafy Siqueira e Heloise Pérrise viverão a atriz comediante Dercy na minisserie da Globo, que possivelmente tem apêndice para as telas do cinema. É de causar alguma estranheza, pois o fluxo de filmes tem como ordem de exibição sendo que primeiro surja nas telas dos cinemas e depois as telas dos televisores.

Acredite se quiser. Apesar de usar vocabulário chulo, diz-se que Dercy Gonçalves era moralista e proibia que sua filha falasse palavrão e controlava-a a ponto dela casar-se virgem aos 30 anos.

Nota: nos últimos anos da sua vida, Dercy diminuiu o uso de palavrões. Certa vez - meus olhos e ouvidos são testemunhas - ela declarou em uma entrevista que usava os palavreados desagradáveis na televisão porque era cobrada para dizê-los, se contrariasse tais solicitações não seria convidada a participar dos programas. Por mais que isso pareça sem sentido, acredito ser verdade.

Da realidade para a ficção: as felinas

No terceiro filme da trilogia dos estúdios Warner Bros, The Dark Knight Rises, produzido por Christopher Nolan, com previsão de lançamento neste ano, a Mulher-Gato está presente. A personagem Selina Kyle/Catwoman - nos gibís, uma ladra, ex-prostituta e mãe que despreza a filha - é representada pela atriz Anne Hathaway.

No passado, idos de 1966-68, na série da televisão americana ABC, a vilã Selina Kyle foi representada por Julie Newmar, atriz e dançarina loura, e substituída pela cantora e atriz negra Eartha Kitt.

Em 1992, a Mulher-Gato reapareceu por meio dos estúdios Warner Bros, interpretada pela loura Michelle Pfeiffer em Batman o Retorno - filme dirigido por Tim Burton.

E, em 2004, a atriz negra Hale Barry viveu a Mulher-Gato, em filme homônimo, estúdios Warner Bros, porém, a personagem dela não era a Selina, criada por Bill Finger e Bob Kane para os quadrinhos da D.C. Comics. O roteiro tinha estória à parte dos quadrinhos, Barry incorporou Patience Phillips, criada pelos roteiristas exclusivamente para o filme.

A Cultura Pop e o Cristianismo

Todos os nomes femininos, citados neste artigo e que chegam aos cinemas e televisão, têm algo em comum. Em graus diferentes eles representam figuras feministas. O feminismo é uma filosofia que confronta o cristianismo, pois Deus criou a mulher para estar ao lado do homem e não como uma competidora dele. As mulheres não foram criadas para ser capacho do homem, e nem para pisá-los.

A mulher cristã precisa se espelhar nas Escrituras Sagradas. A sociedade precisa de mulheres femininas, capazes de colocar no mundo cidadãos de bem. Elas têm o poder de acabar com o machismo, que tanto mal faz para elas, caso entendam que são detentoras desse poder, pois são as educadoras de seus filhos.

A independência das mulheres não é algo ruim, porém, é essencial que isso ocorra sem que a família seja tratada como algo menor. A mulher, antes de profissional, é mãe... E ser mãe não é apenas ser biológicamente apta a gerar uma nova vida. É ensinar a ser gente decente.

E.A.G.

Veja mais neste blog: Homens feministas e mulheres machistas

quinta-feira, 17 de junho de 2010

PASTOR SILAS MALAFAIA ENVOLVIDO EM NEGOCIAÇÃO PARA COMPRA DE TELEVISÃO - FATO OU BOATO?

Circula na mídia secular a informação que Luiz Galebe, dono da televisão Shop Tour, estaria vendendo sua rede. Entre os interessados, estariam o Pr. Silas Malafaia (Assembleia de Deus Vitória em Cristo) e o Apóstolo Valdomiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus).

Na primeira fase das negociações da televisão, o negócio paralisou após Galebe propor R$ 120 milhões por tudo, incluindo os prédios. Na segunda etapa, o valor abaixou e a oferta de venda também. Agora são oferecidas a geradora do canal, que está localizada em Cachoeira do Sul (RS) e a frequência do Shop Tour na praça de São Paulo.

É bom lembrar, notícias assim estão virando coisa comum na mídia secular, mas sem nenhuma consistência do bom jornalismo. Pouco tempo atrás, veiculou-se que RR Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus) estaria em negociação avançada para comprar a RedeTV!. Na época, tanto Soares quanto os donos daquela televisão não confirmavam as notas publicadas, pelo contrário, negavam. E até hoje, passados mais de seis meses, tudo continua como antes, no campo das palavras frívolas.

É preciso esperar para saber se esta mais recente nota é fato ou outro boato.
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E.A.G.
Fonte: Keila Jimenez em O Estado de São Paulo.
O artigo está liberado para cópias, desde que citados o autor e o link (HTML) deste blog.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

RR SOARES E O SISTEMA NOSSA TV INCOMODAM MUITA GENTE!

Convenhamos, o site Desciclopédia é a pior fonte a ser acessada por quem deseja escrever com seriedade. Tudo ali é postado por todo tipo de pessoas e a filosofia é fazer galhofa, picardia, muita ironia. Nós, da Blogosafera Cristã, precisamos tomar cuidado redobrado ao lançar mão de fontes. Ao blogueiro cristão, não é recomendável empreender pesquisa ali.

"Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" - Salmo 1.1. Escarnecer é usar ironia, picardia
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No entanto, recentemente, encontrei um blog fazendo uso do Desciclopédia para criticar RR Soares e seu sistema de televisão. Ora, que fraternidade é essa? O irmão usa quem não é irmão para criticar seu irmão em Cristo?

Falando sobre RR Soares e a Nossa TV, seriamente, existe um preço alto para manter uma televisão. Os canais abertos cobrem o custo altíssimo recebendo dinheiro dos empresários, que usam agências de publicidades para divulgarem seus produtos. Gente do meio secular... Com isso, as redes de televisão abertas ficam à mercê do que estes anunciantes gostam e querem na grade de programação.

A proposta da Nossa TV é estar independente dos fabricantes, publicitários, anunciantes não-crentes, e assim manter uma opção de programação diferenciada aos cristãos. E quem deseja ter um sistema de televisão fora do sistema descrito acima, usa a política das assinaturas. O patrocinador é o assinante. Quem banca a programação é quem a assiste. E este assinante pode ser de qualquer denominação evangélica.

É algo simples de se entender. Porém, algumas pessoas da Blogosfera Cristã não entendem.

RR Soares apresenta uma proposta inovadora ao Brasil. Ele saiu na frente das denominações tradicionais, pentecostais e até das neopentecostais.

O sistema disponibilizado por RR Soares é parecido com o que encontramos na SKY, e encontrávamos na extinta DIRECTV. É transmissão distribuída por satélite, com preço de mensalidade bem mais barato. O preço menor está incomodando a concorrência. A TVA, sistema por cabo, está à beira da falência.

Por favor, não pense que esteja fazendo defesa de RR Soares, ele não precisa ser defendido. Esta postagem nada tem a ver com doutrina bíblica, apenas coloco a realidade de fatos, que muito mais do que óbvios.

Portal: Nossa TV.

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E.A.G.

Leia a segunda parte deste artigo: Resposta para blogueiro: Missionário RR Soares não zomba de Deus.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

A tecnologia, o tempo e a pressa dos cristãos


Você não está tão ocupado como acredita. Ou pelo menos é o que dizem os especialistas em estudos sobre o lazer. Eles insistem em afirmar que o tempo livre está aumentando. "Existe um grande abismo estre a percepção de realidade quando se trata do uso do tempo", disse John Robinson, diretor do Projeto Uso do Tempo Pelos Americanos da Universidade de Maryland. "Difícil é fazer as pessoas aceitarem isso".
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Os estudos de Robinson demonstram que, durante uma semana de 168 horas, os homens trabalham uma média de 42 horas - isto é, sete horas a menos que em 1965. Há três décadas, as mulheres trabalhavam 39 horas e agora, apenas 31 horas. Simultaneamente, o tempo livre tanto para homens como para mulheres tem aumentado de 34 a 40 horas por semana.
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Então, por que parece que não existe um minuto sobrando? Uma explicação para isso é a televisão: "Para cada hora extra de tempo livre que os americanos têm ganhado desde 1965, eles gastam uma hora extra assistindo televisão", disse Robinson. "A televisão pode fazer com que a pessoa não se dê conta do tempo livre adicional."
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Uma cultura que promove a satisfação instantânea também ajuda a explicar porque a vida parece ser mais agitada do que é na realidade. "Nós queremos ter tudo com rapidez - comida rápida, revelações de fotos (*), saldo bancário pelo telefone e internet (**). Interiormente, nos sentimos apressados. E as pessoas ficam mais agitadas quando se sentem pressionadas pelo tempo", disse Geoffrey Godbey, um professor dos Estudos do Lazer da Universidade de Penn State.
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O problema não é a falta de tempo, disse Godbey, mas o auto-engano. "Aceitar ficar sentado vendo televisão com uma lata de cerveja é como admitir: 'Não tenho vida interior'. As pessoas continuamente subestimam seu tempo livre e superestimam demasiadamente suas horas de trabalho. Elas estão se iludindo." (The State).
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Que verdade surpreendente! Estamos vivendo uma ilusão se seguimos os passos do caminho do mundo. O profeta Isaias fala da salvação de Sião e declara: "...aquele que crer não se apresse" (Isaias 28.16b - ARC). E em seguida 52.12 lemos a instrução: "Porquanto não saireis apressadamente, nem vos ireis fugindo; porque o Senhor irá diante de vós, e o Deus de Israel será a vossa retaguarda". A razão pela qual, como crentes, não temos que ser apressados é porque aproximamos da eternidade. O tempo já não existirá. Portanto, fique tranqüilo e gaste seu tempo com o Senhor ao invés de viver com tanta pressa.
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Arno Froese
Chamada da Meia Noite - nº 3 - março de 1998
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[*] - Revelação de fotos em uma hora | [**] - Saldo bancário pelo telefone.
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Obs: nesta janela de 9 anos as máquinas digitais são mais agéis e nos mostram resultados nos segundos seguintes ao clique. E o telefone para consulta de saldos estão quase que totalmente trocados pela internet, via celulares e pcs, notebooks.
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A tecnologia, sem pressa, está em constante evolução!
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E.A.G.

sexta-feira, 18 de março de 2016

"No Brasil os canais de televisão não podem manifestar predileção por candidatos da política" - José Bonifácio de Oliveira Sobrinho ao Morning Show (Jovem Pan FM)

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"Nos Estados Unidos, as emissoras de televisão têm seus partidos e dizem qual é, umas disseram 'eu sou Clinton', outras, 'eu sou Bush'. Aqui no Brasil isso não é possível. E elas têm seu direito de fazer isso, é claro, sem manipular a informação."

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, mais conhecido como Boni, ateu confesso, falando ao programa Morning Show, 18 de março de 2016, por volta de 10h20, na rádio Jovem Pan FM.

Nascido em Osasco - SP, em 30 de novembro de 1935, é publicitário, empresário e diretor de televisão brasileiro. Ingressou na Rede Globo em 1967 como chefe de programação. É reconhecido, ao lado de Walter Clark, como o profissional que deu o formato básico da grade de programação da TV Globo, como é até os dias de hoje - três novelas, o Jornal Nacional entre a segunda e a terceira. Foi responsável por todas as áreas de programação da emissora de Roberto Marinho até 1997, sendo consultor até 1993. Hoje, é sócio com seus filhos da TV Vanguarda, uma afiliada na Globo no interior de São Paulo.

Apesar da confissão descrença, escreveu o livro à la espiritismo:"Unidos do outro mundo – dialogando com os mortos" (Estação Brasil/Sextante). Boni criou estórias de como seria sua existência além-túmulo. Na ficção, conversa com artistas já falecidos e com o ex-patrão Roberto Marinho, abordando assuntos que considera que deveria ter falado antes que eles morressem e que considera ser interessante aos que gostam das ocorrências de bastidores do mundo dos famosos.

O que há do outro lado? Leia as matérias: A volta de Cristo  O  Juízo Final  Novos céus e nova terra

No último dia 2, a Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) escolheu os melhores veículos de comunicação, obras, programas e profissionais de 2015. A Jovem Pan foi premiada através do Morning Show na categoria  o melhor programa de variedades do rádio. A equipe é composta com Edgard Piccoli, Paula Carvalho, José Armando Vannucci, Carlos Aros e Helen Braun. Pelas manhãs, são apresentadas informações sobre os principais acontecimentos do dia no Brasil e no mundo, as novidades da música, cinema, teatro e televisão, além de entrevistas exclusivas com personalidades e celebridades. O diferencial mais interessante é que o programa pode ser assistido via Internet, basta acessar o site oficial da emissora de rádio.

E.A.G.

sábado, 30 de junho de 2012

O Evangelho de Cristo e os evangelistas e telespectadores de programas evangélicos na televisão brasileira



Neste texto cito nomes de pregadores, ao fazer citação não emito parecer sobre a doutrina que eles pregam. Sobre o parecer, afirmo que devemos ouvir e avaliar o conteúdo usando a Bíblia Sagrada como base para aprovação ou reprovação.

Jesus mandou ir por todo o mundo pregar o Evangelho para todas as criaturas, batizar e salvar os que cressem, ensinar a Palavra às nações (Mateus 28.19; Marcos 16.15-16). Na geração da tecnologia, o televisor é um ótimo instrumento para propagar a Palavra de Deus, e muitos fazem uso dele para ouvir diversos pregadores cristãos de denominações evangélicas distintas.

Você sentir afinidade por uma denominação, ou não sentir nada por ela, é normal e aceitável. Você gostar da figura e estilo de um pregador apresentar a Palavra, ou desgostar, idem. Entretanto, tanto ser fã de Silas Malafaia, ou outro televangelista, como ser uma pessoa anti-Malafaia, ou contrário a outros, é um erro se o antagonismo estiver em nível pessoal.

Você não gosta do Edir Macedo? Apresente a Palavra de Deus contra as ações erradas que vê no ministérios dele. Você detesta o sujeito mal educado Caio Fabio? Ore por ele e apresente os textos bíblicos que trazem à luz os pecados dele. Não tolera a contundência do Malafaia? Mostre-nos as passagens das Escrituras sobre essa situação. Não vai com a cara do Marco Feliciano? Use a Bíblia e esforce-se para esclarecer qual a maneira que considera conveniente portar-se como cristão. Apologia bíblica é combater o pecado e nunca os pecadores.

Da mesma maneira que idolatrar uma pessoa, usar o ódio ou a indiferença contra essa mesma pessoa se consiste em pecado. As duas extremidades de sentimentos não são licenças para idolatrar ou tornar-se inimigo de instituições e pessoas. As duas atitudes são configuradas claramente como pecados na Bíblia Sagrada. 

Não é possível ser cristão na concepção da palavra e adotar um desses dois procedimentos. O fanatismo despreza o posto que pertence a Deus; o ódio e a indiferença são sinais de desprezo ao mandamento de amor ao próximo. 

Liberdade de expressão

Ninguém deve viver a vida cristã como se fosse um faz-de-conta. Lamentavelmente são muitos que vivem assim, em relacionamentos iguais aos de pessoas que estão no mundo e ainda não tiveram a oportunidade de conhecer a Cristo. Quem quiser opinar, opine sem medo algum. Mas com o devido cuidado para que a opinião não esteja influenciada pelo preconceito e a antipatia de gente anticristã.

Os telespectadores cristãos na frente da TV

Viver a fé cristã significa seguir as orientações de Cristo, encontradas no Novo Testamento, e uma dessas orientações é usar a pureza na comunicação (Efésios 5.4). Mas uma parcela de religiosos, críticos de televangelistas, fãs e opositores em nível pessoal, com alguma frequência costumam desprezar essa orientação.

Ame o outro como a si mesmo (isso também tem a ver com zelo pela reputação alheia).  O uso de adjetivos encontrados na Bíblia, por exemplo lobo, não torna alguém em lobo.  Essa adjetivação, e outras encontradas nas páginas bíblicas, em muitos casos representam apenas a opinião de quem as emite e não o caráter de quem a recebe.

As pessoas classificadas por muitos críticos como lobos, são lideres de denominações enormes, muita gente caminha próxima, segue no mesmo objetivo, de livre e espontânea vontade.

Manutenção

Ninguém contribui com quem está descontente. Se há colaboradores em ministérios cristãos televisivos é porque vivem alguma espécie de retorno. Entendem que há algo de bom e querem compartilhar com outras pessoas.

A contribuição financeira de quem assiste aos programas evangélicos os mantém na televisão. A solicitação de oferta é bastante comum por parte dos televangelistas. No Brasil, RR Soares e Silas Malafaia estão no ar há mais de trinta anos, ininterruptamente. Portanto, muitos brasileiros estão dispostos a que continuem em suas atividades. 

Tudo ocorre dentro da legalidade. Estamos em país livre, com liberdade de professar religião. E quem dá a oferta faz isso espontaneamente.

Costumo dizer aos críticos de gente contra a transmissão de programas evangélicos que o dinheiro aplicado é o que mais há de clareza ao contribuir. O resultado é literalmente visto. Todo ofertante vê o uso do dinheiro que doou ao ligar o seu televisor.

O Brasil é um país com dimensões geográficas e demográficas na proporção continental. Existe gente com condições financeiras em nível abaixo da pobreza, na pobreza, classes média e alta, ricas, milionárias e bilionárias. Essa característica está dentro e fora da igreja. Então, há pastores pastoreando miseráveis e abastados e algumas vezes os valores solicitados causam espanto. Entendo que isso ocorre pela característica do país, com suas diferenças na área econômica. A mesma cifra pode ser considerada alta para uns, mas para outros é irrisória, representa uma semana comendo em restaurantes. 

Conclusão

Considero que opinar sobre a decisão do telespectador sustentar o trabalho evangelístico na televisão é uma espécie de intromissão na vida alheia. Se o dinheiro é de quem oferta, a pessoa ofertante é maior de idade, eu e ninguém tem o direito de dar palpite.

Infelizmente, não é sempre que há respeito aos mantenedores de programas evangélicos na televisão brasileira.

E.A.G.

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

A sexualidade de Velma Dace Dinkley

"Scooby-Doo, Where Are You!", ou "Scooby-Doo, Cadê Você?" As pessoas que cresceram nos idos anos das décadas 1970 e 80 sabem dizer sem errar quem falava essa frase, repetida constantemente em uma popular atração televisiva. Mais que uma sentença famosa, trata-se do nome da primeira série americana de desenhos animados da franquia Scooby Doo, criada como alternativa aos desenhos que apresentavam super heróis violentos. produzida pelo estúdio Hanna-Barbera, um dos principais moldadores do imaginário cultural do século 20. 

A estética dos personagens foi criada pela dupla de cartunistas

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Televisão aberta versus Televisão por Assinatura


Anos atrás, a programação de canais por assinatura era produzida com a ideia de um diferencial dos canais em sinal VHF e UHF, porque a maioria dos telespectadores só assistiam o que era em sinal aberto. Hoje em dia, os canais assinados se expandiram para além das classes socioecomicas A e B.

A modalidade de TV paga se popularizou a ponto de até se ver publicidade na grade de programação, interrompendo o programa do telespectador pagante; existe troca de horário do programa sem aviso prévio; há o desconforto de encontrar descontinuidade cronológica em episódios de séries e as enfadonhas reprises exageradas. Neste caso, uso o termo "popular" no sentido mais negativo que ele tem, não me refiro à condição financeira.

Parece ter diminuído no Brasil a intenção dos programadores da TV por Assinatura em oferecer Grade de Programação de qualidade, um "algo à mais". Minha queixa sobre falta de qualidade não se dirige ao conteúdo exibido, porque o tipo de conteúdo tem a ver com o gosto do telespectador. Da minha parte, qualquer exibição com apelo sexual é de péssimo nível, mas não estou falando disso agora. Reclamo da falta de qualidade no trato com o telespectador, que não é respeitado, mesmo pagando pacotes caros.

Quase tudo passou a ser feito de maneira a atender o novo público que vem conquistando, gente que trocou o costume de assistir televisão aberta pela fechada. Não jogam mais isca "com bons petiscos", porque o "lambari" já está pescado e jogado na panela!

No futuro talvez a situação se inverta, porque os canais abertos terão que melhorar, para competir a audiência de seus telespectadores com os canais assinados, e assim as melhores produções e programações talvez serão encontradas na TV convencional, que tratará o telespectador com toda a dignidade que ele merece, ao oferecer uma agenda de atrações que cumpra datas e horários, que não se repita exaustivamente.

Dentro das ofertas de sinal por assinatura há a Nossa TV Brasileira. Quem ainda não conhece deveria conhecer, pelo menos porque o custo da assinatura é um dos mais acessíveis no mercado do Brasil.

E.A.G.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O comportamento de Johnny Deep

No último dia 29, o blog de Julio Severo trouxe um artigo sobre a escolha do ator Johnny Deep interpretar o personagem Tonto, em O Cavaleiro Solitário, um filme com adaptação livre dos quadrinhos  The Lone Ranger, da King Features Syndicate, e do antigo seriado de televisão (originalmente com o mesmo nome do gibi, mas no Brasil, levado às telas equivocadamente como Zorro).

O blog chama  a atenção para o fato de o roteiro cinematográfico ter transformado Tonto,em um índio comanche manso, bem diferente dos integrantes violentos que a história da vida real relata, e diferente da ficção, pois no desenho e seriado da TV sua origem era a tribo Potowatomi, indígenas pacíficos. 

Participei da postagem de Julio Severo com um comentário:


"Deep marca a sua carreira pela opção de personagens bizarros. Quando se esperava que fosse o Zorro, quis interpretar o índio, que é secundário na dupla.Nos anos da década de 1990, ou próximo disso, Deep participou na televisão de um seriado, que no Brasil era conhecido como Anjos da Lei. Interpretava um dos jovens policiais de uma equipe criada para ser infiltrar em escolas com o objetivo de investigar e capturar traficantes de drogas e outras espécies de bandidos. Essa produção o tornou conhecido em Hollywwood. Já famoso, produziu um filme para cinema, baseado nesta série (deve ter comprado os direitos autorais dela) e aparece como o personagem que fez na televisão, e este personagem é assassinado".

E.A.G.