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terça-feira, 24 de abril de 2018

Ética Cristã, Pena de Morte e Eutanásia

INTRODUÇÃO

Em definição simplista, morte é o fim da vida, o término absoluto da vida. Na área da Ética, o modo de lidar com este vocábulo é intrigante, complicado e incômodo: Será que a pessoa acaba-se somente no momento em que seus sinais vitais já não são notados? Os dilemas éticos impelem a comprovar a falência encefálica de um adoentado antes mesmo da parada cardíaca.

Temas como eutanásia e pena de morte agitam profundamente as emoções de cada um de nós. Então, é sempre pertinente refletir sobre como é digno de apreço o tempo de existência do ser humano. A cada novo amanhecer surgem novas oportunidades dadas por Deus para que vivamos melhor. Se procedemos ofensivamente, há a chance de corrigir o erro. Se não erramos, temos a possibilidade de reafirmarmos ainda mais a confiança nAquele que é a fonte de todo contentamento. Em ocasiões extremas, temos a oportunidade de confirmar a fé e a crença nas promessas contidas na Palavra de Deus. Em todas as circunstâncias, celebremos a vida (Salmo 118.24).

I - A PENA DE MORTE NAS ESCRITURAS


1.1 No Antigo Testamento.

"Não seria justo que uma pessoa que mata, também morra?" Às vezes, tal indagação surge de alguém que perdeu uma pessoa querida, envolve os sentimentos de tristeza e justiça. A situação possui cunho da Ética Cristã. É preciso formar opinião com base bíblica sobre casos assim.

A pena de morte perpassa a história da humanidade e é bíblica. O Antigo Testamento estabelecia a pena capital. No tempo de Noé, ela é vista possivelmente como forma de frear a violência que multiplicava-se naquela civilização.

Após a saída dos israelitas do Egito, a pena de morte fez parte do código da lei mosaica, foi regulamentada tendo como base o Decálogo, normatizando-se a penalidade para diversos delitos. Foi usada como castigo: "sangue por sangue e vida por vida" (Êxodo 21.12, 23). Instituída para punição a quem praticasse crime intencional, premeditado, valendo-se de má fé. O regulamento não contraria o sexto mandamento, pois o verbo hebraico rãtsah presente na sentença "Não matarás" (Êxodo 20.13), significa "não assassinarás", proíbe de fato o homicídio doloso ou qualificado.

Quando o indivíduo era acusado de matar, a Lei de Moisés exigia que o Estado fizesse justiça. Para o devido processo legal ao menos duas testemunhas eram requeridas para a efetivação da demanda (Deuteronômio 17.6). Assim, a sentença de morte do homicida era vista como a prática da justiça contra a impunidade. Porém, havia exceções. Quando Davi adulterou e premeditou a morte de Urias, a execução da pena de morte não foi aplicada ao monarca (2 Samuel 11.3,4,15; 12.13). Neste caso. Deus tratou pessoalmente do pecado do rei (2 Samuel 12.10-12).

A ideia de amenizar o uso da pena de morte surgiu com o advento do humanismo iluminista, por volta do século dezoito.

1.2 No Novo Testamento.

Nos Evangelhos, não houve abrandamento para a pena de morte.

João Batista, quando foi confrontado por grupos de pessoas arrependidas, que buscavam orientação para suas vidas, não recomendou aos soldados que deixassem a vida militar. Seu conselho foi no sentido de não tratar mal nem defraudar ninguém e que estivessem satisfeito com o salário  (Lucas 3.14).

Encontramos nas cartas de Paulo um ensino esclarecedor sobre este assunto. Na época em que o apóstolo viveu, havia uma sociedade em que a aplicação da pena de morte e o envolvimento na vida militar eram situações consideradas comuns. Ao magistrado, ou autoridade civil, estava confiada a "espada", isto é, o direito de tirar a vida àqueles que desobedeciam a lei. As orientações de Paulo sobre esta questão não ensina que  essa ordem seja, em essência, ímpia, nem que o poder da espada deva ser considerado diabólico, mas que o cristão deve se submeter e orar a favor daqueles que estão no poder (Romanos 13.1-4; 1 Timóteo 2.1-2).

No Antigo Testamento, ofensas como o adultério, o incesto, etc, eram punidas com a pena de morte. O Estado que punia estava sob o regime teocrático, não havia distinção entre o poder civil e o religioso. O Novo Testamento foi escrito para as igrejas em sociedades não teocráticas. Obviamente, as igrejas não têm poder de aplicar a pena capital e este nunca foi o seu papel. Em Romanos 13.1-7, Paulo define o poder da sociedade civil e exorta a igreja não a aplicar as penalidades que competem às autoridades, mas sim a se sujeitar às autoridades do poder civil nesse aspecto.

No assunto da pena de morte e em todos os outros, necessitamos ter em vista uma ética que se preocupe com a vida em sua integralidade, durante toda a existência da pessoa. Jesus possui em favor de toda a humanidade a 'ética do cuidado'. Ensina a valorizar a vida acima das coisas. O cristão precisa praticar a Ética de Cristo, que nos transforma em modelos da prática do amor ao próximo e, principalmente, aos mais necessitados. Fazendo assim, o cristão não agirá como transgressor da lei vigente na sociedade em que é cidadão.

Em nossos dias, existe uma grande discussão sobre o assunto, embora não haja consenso. Em função da progressão da violência existente, não são poucas as pessoas que desejam a pena capital. Embora haja respaldo bíblico para a pena de morte, nós cristãos continuamos a crer que existe a verdadeira transformação, aquela operada pela regeneração em Jesus Cristo e atuação do Espírito Santo no homem interior.

O cristão autêntico tem a obrigação de esforçar-se para estudar a Bíblia Sagrada e tornar-se apto a refletir sobre a pena de morte partindo de um embasamento bíblico-teológico, à luz da Ética Cristã. Fazendo assim, passará a reconhecer que na Bíblia há respaldo para a pena de morte, não como regra, mas como exceção.

II - EUTANÁSIA: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES



2.1 O conceito de eutanásia.

O vocábulo "eutanasia" foi usado pela primeira vez pelo filósofo inglês Francis Bacon (1561-1627). Etimologicamente a palavra "eutanásia" vem de dois termos gregos: eu, com significado de “boa” ou "fácil" e thánatos, que significa "morte". A junção destes dois termos resulta na expressão "boa morte", também conhecida como "morte misericordiosa".

Os únicos textos bíblicos que fazem referência à eutanásia, em algum sentido dessa palavra, são Êxodo 23.7 e 2 Samuel 1.1-16. No primeiro, vemos que Deus proíbe o povo matar inocentes; e o segundo ilustra este princípio por meio da posição tomada por Davi contra o amalequita que requereu o mérito da haver tirado a vida de Saul, supostamente transpassado por uma espada em campo de batalha.

Nos dias atuais, tal procedimento é usado por médico, através da aplicação de algum tipo de agente (substância, medicamento, etc.).

Aqueles que defendem acelerar a morte de pacientes em estágio terminal, alegam que o objetivo é levá-lo à “morte misericordiosa”, pondo fim ao seu sofrimento intenso, argumentando que “não se deve manter artificialmente a vida subumana ou pós-humana vegetativa”, e que se deve evitar o padecimento de pacientes desenganados, com doenças incuráveis, moléstias prolongadas tais como câncer, AIDS e outras.

O grande apego emocional ao ente querido que se encontra desenganado pela medicina é uma circunstância delicada da Ética Cristã. Familiares e amigos, perguntam: Como não pensar em pôr fim ao sofrimento intenso da pessoa que amamos? 

Nestes casos, a definição de misericórdia aplicado à eutanásia é errada, pois a prática da misericórdia significa em ter a disposição para fornecer socorro até às últimas consequências, e isto não abrange tirar a vida com a suposta justificativa de estar abrandando a aflição de alguém.

A morte na Bíblia não é boa por definição. É a consequência do pecado e o apóstolo Paulo a chama de seu último inimigo (Gênesis 2.7; Romanos 3.23;1 Coríntios 15.26). Como é possível estar cumprindo a vontade de Deus ao praticar um ato que adianta a morte física de uma pessoa? Levando em consideração o ensino bíblico sobre o tormento eterno, que é tudo o que o futuro reserva àqueles que morrem sem conhecer a salvação em Jesus, como podemos antecipar a morte e provável tormento eterno de alguém motivados pela "misericórdia"?

2.2 As implicações da eutanásia.

O argumento em favor da eutanásia é humano e não tem base bíblica. Alega que deixar alguém sofrendo sem a perspectiva de sobrevivência é menos moral do que acelerar a morte para tal pessoa.

A prática da eutanásia tem implicações de ordem legal, moral e ética.
a. Nos aspectos legais, a Constituição Brasileira assegura a "inviolabilidade do direito à vida" (Art. 5°). Assim, a "eutanásia" é tipificada como crime no Código Penal Brasileiro (Art. 122). No entanto, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei n° 236/12 (Novo Código Penal) onde o juiz poderá deixar de aplicar punição para quem cometer a eutanásia seja ela passiva ou ativa.
b. Nas questões de ordem moral, nos deparamos com a violação do sexto mandamento "Não matarás" (Êxodo 20.13). Quando a "eutanásia" é consentida pelo paciente, surge o problema do pecado de suicídio. Pergunta-se ainda: a quem mais interessa a eutanásia? Ao paciente ou ao seu Plano de Saúde? As motivações parecem ser mais econômicas que humanitárias?
c. Legal. A eutanásia é um crime contra a vontade de Deus explícita no Decálogo. Portanto, somente Deus tem o direito de dar a vida e de tornar a tirá-la, pois é santa em si e em sua finalidade. Inevitavelmente, se reconhece o posicionamento da Bíblia neste assunto da eutanásia. Ela diz: “Não matarás…” (Êxodo 20.13). Daí, a tradicional ponderação de que a ação do médico, tirando a vida do paciente, é uma atitude contra a vontade de Deus, equiparável ao assassinato ou homicídio.
É importante saber respeitar o corpo humano como propriedade de Deus. “Matar por misericórdia”, mesmo com consentimento de quem está sofrendo, não é moralmente correto, e tal pedido equivale ao suicídio. Portanto, quem pratica esse tipo de eutanásia é cúmplice de suicídio.
Se a pessoa em sofrimento é crente e confiou todos os dias nas mãos de Deus, como poderá desejar que um familiar ou médico decida precipitar o fim da sua vida física? O crente fiel sabe que Deus planejou e controla o número de dias de sua vida e confia que lhe dará o número apropriado para vivê-los. Sabe que faz parte dos propósitos de Deus permitir que a maioria de seus filhos atravessem períodos de aflições. Dias estes que contribuem para o seu amadurecimento e santificação (Romanos 5.3- e 8.28; 2 Coríntios 4.16, 17; Tiago 1.2-4).

Como cristãos, o nosso dever é aliviar o sofrimento das pessoas por outros métodos e não tirando-lhes a vida. Mostremos, pois, que Deus tem um firme compromisso com a pessoa humana, desde a concepção à morte natural. Devemos incentivar todo esforço na tentativa de sua cura, seja por medicamentos, seja pela prece realizada usando a fé:
 "A oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5.15,16).
Nesses tempos difíceis e trabalhosos, que todas as pessoas desse mundo saibam que o cristão evangélico é contra a eutanásia, pois a vida é sagrada aos olhos de Deus. A única morte desejável e boa que a Palavra de Deus se refere é o morrer na esperança cristã, conforme escreveu o apóstolo Paulo: 'Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro'(Fp 1.21). Certamente, o Juramento de Hipócrates, proclamado pelos médicos, deve ser considerado, prescrevendo que os mesmos não devem “dar remédio letal a quem quer que o peça, tampouco… fazer alguma alusão a respeito 

III – A VIDA HUMANA PERTENCE A DEUS


3.1 A fonte originária da vida.

A frase "No princípio Deus...", em Gênesis 1.1 marca o começo do Universo no tempo e espaço. Explica a causa da existência de todas as coisas com respeito à criação. Refere-se à criação da Terra e de tudo o mais sem material pré-existente, trazidos à existência a partir do nada. Refere-se à ação criadora do Deus verdadeiro que não possui começo e fim. O versículo 27 deste mesmo capítulo e livro, fala do momento em que o Criador fez o ser humano do pó da Terra, fez o casal Adão e Eva, obra prima de suas mãos, segundo sua imagem e semelhança. Somente Deus dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas (Atos 17.25). A vida de toda a humanidade tem existência por causa da vontade do Altíssimo.

Jesus Cristo é o primogênito de todas coisas, sustenta todas as coisas vistas e não vistas e tudo subsiste e acontece dentro dessa realidade. Como Deus, Jesus Cristo criou o Universo material e espiritual para seu prazer e glória (Romanos 11.33-36; Hebreus 1.3; Colossenses 1.16-17). Assim sendo, o Senhor, que vive eternamente, é a fonte originária da vida e só Ele tem autoridade exclusiva para concedê-la ou tirá-la (Salmo 90.2; 2 Samuel 2.6).

3.2 O caráter sagrado da vida.

Reduzido à penúria total, sofrendo terrivelmente com chagas por todo o corpo, o patriarca Jó foi para onde os leprosos iam; o monte de cinzas fora da cidade, onde raspou suas feridas com um pedaço de cerâmica quebrada. Em meio a toda essa aflição, sua confiança permaneceu firme, de modo que sua esposa não pôde acusá-lo de insinceridade religiosa, como havia feito Satanás ao observá-lo cheio de saúde e prosperidade. Em essência, o argumento dela foi: "esqueça sua piedade e amaldiçoe a Deus e morra; não é mais necessário seguir na mesma fé de Abel, de Noé e de Abraão", dando a entender que a morte seria a solução de seus problemas. A resposta de Jó não foi um insulto ao dizer-lhe "como uma doida falas tu", mas a descrição da pessoa que despreza a Deus e à sua vontade. Ao rejeitar tal pensamento tolo, Jó demonstrou reconhecer o caráter sagrado da vida que Deus nos dá, e dessa maneira enalteceu a soberania divina sobre a existência humana e foi recompensado pelo Criador devido sua escolha em continuar a viver glorificando-o (Jó 2.9-10; e capítulo 42 inteiro; Salmos 14.1; 53.1).

Em Atos 3.15, Pedro descreve Jesus Cristo como o Autor da vida. A palavra grega para "autor" é originador ou iniciador de alguma coisa. Davi, no Salmo 36 e versículo 9, descreve ao Senhor desta maneira: " Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz".

O Senhor observa o desenvolvimento da criança ainda no útero da mãe. Ele vê o início da gravidez, período divinamente planejado pelo Todo Poderoso para que o embrião ou feto esteja no interior do ventre de sua genitora, protegido de intempéries agressivas e outros riscos à vida (Salmos 139.13-16). Tudo está visivelmente nítido aos olhos do Criador.

A vida é um dom de Deus concedida ao homem. Só ao Criador cabe o direito de concedê-la ou suprimi-la, direta ou indiretamente, sem que se configure um crime. A vida não pertence ao ser humano. Toda concessão continua sendo de domínio do seu proprietário. Assim, não é da competência deste homem decidir o momento em que sua vida, ou de quem quer que seja deva ser destruída. Temos a incumbência de agir como bom administrador ou mordomo, com a finalidade de futuramente prestar contas ao seu legítimo dono, que é Deus. 

CONCLUSÃO

Na busca de respostas consistentes sobre a pena de morte e a eutanásia, que todo cristão busque conhecer a doutrina da Bíblia Sagrada, com o objetivo de possuir condição ao comportamento respaldado na vontade de Deus. E ponderar que a vida humana, sua sacralidade e dignidade, têm origem no Criador. Sabendo que atentar contra a vida humana, que é dom divino, significa colocar-se contra a soberania do Autor da vida.

O poder absoluto sobre a vida e a morte pertence a Deus. A ideologia que propaga o direito do homem em exterminar a própria vida, ou a do outro, viola o propósito divino (João 10.10).

Eliseu Antonio Gomes. Belverede.E.A.G.

Compilações

Ética Cristã Hoje - vivendo um Cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida, Alan Pallister, páginas 130, 131, 146, 147, edição 2005, São Paulo (Shedd Publicações).
Lições Bíblicas Adulto. Valores Cristãos - Enfrentando as Questões Morais de Nosso Tempo, Douglas Baptista, lição 5 - Ética Cristã, Pena de Morte e Eutanásia, 2º trimestre de 2018.
Lições Bíblicas Adulto. Ética Cristã - Confrontando as questões morais. Lição 8: O cristão e a pena de morte, Elinaldo Renovato de Lima, 3º trimestre de 2002.
Lições Bíblicas Adulto, Ética Cristã - Confrontando as questões morais. Lição 9: O cristão, a eutanásia e o suicídio Elinaldo Renovato de Lima, 3º trimestre de 2002. 


sábado, 21 de abril de 2018

A ética cristã e o aborto

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Na maior parte dos grandes questionamentos éticos, a Bíblia Sagrada possui posicionamento definido e cristalino.

A ética embasada na Lei de Deus e no ensinamento de Cristo é obviamente uma escolha melhor, revela lógica e bom senso, do que uma ética que ambiciona basear-se no iluminismo ou em filosofias mais novas. A partir de um ponto de vista bíblico, é possível declarar por qual motivo o cristão deve ser ético, e também qual é a verdadeira origem da sua vontade de ser ético.

I – ABORTO:  CONCEITO GERAL E BÍBLICO.

1.1 Conceito geral de aborto.

O aborto é o fim da gravidez, a interrupção do nascimento, é a remoção de um embrião ou feto antes que ele possa sobreviver fora do útero, ou seja, é a causa a morte do embrião ou feto. Ao ocorrer espontaneamente, é descrito como aborto espontâneo. Se o aborto é causado de propósito, é então chamado de aborto induzido ou "aborto espontâneo induzido". A palavra aborto é freqüentemente usada para significar apenas abortos induzidos.

Hipócrates (460 a.C. - 370 a.C.), foi médico grego, considerado o pai da medicina na cultura ocidental, autor do juramento que leva seu nome. O Juramento de Hipócrates, escrito entre o terceiro e quinto século a.C. é um dos mais conhecidos textos médicos gregos e considerado mais que um rito de passagem para graduados em medicina. O juramento feito solenemente pelos médicos, por ocasião de sua formatura, é a expressão mais antiga da ética médica no mundo ocidental. Apresenta as bases de vários princípios aos profissionais na área da saúde que continuam sendo de suma importância na atualidade. A síntese deste documento aborda os deveres que o médico deve ter para com o seu professor e para com a profissão; inclui os princípios de sigilo e não maleficência; abrange a integridade de vida, a assistência aos doentes e o desprezo pela sua própria pessoa.

Por conta do Juramento de Hipócrates, é amplamente visto como questionável a execução da interrupção da gravidez na área legal da medicina.

A militância pró-aborto costuma salientar os seguintes argumentos a favor da sua posição, partindo da base de que o feto não seria uma vida humana:
• O direito da mulher sobre o seu corpo;
• O fato de não se autorizar o aborto faz com que haja muitos abortos clandestinos que envolvem riscos graves para a saúde;
• As mães pobres, que são forçadas a dar à luz aos seus filhos, têm muitos problemas financeiros;
• As mulheres não devem ser forçadas a trazer filhos indesejados ao mundo;
• As mulheres não devem ser obrigadas a trazer filhos gravemente deficientes ao mundo;
• As vítimas de violação ou de incesto não devem ser forçadas a seguir com a gravidez;
• A dissuação, se for usada, deve ser verbal e pessoal, e não legal;
• O apoio oficial a mães que tiveram filhos sem terem condições materiais para isso é muito dispendioso.
1.2 O aborto no contexto legal.

A consciência da pós-modernidade alega que quando permitido por lei, o aborto no mundo desenvolvido pode ser um dos procedimentos mais seguros na medicina. É discutível a afirmação da Organização Mundial de Saúde quando diz que os abortos induzidos não aumentam o risco de problemas mentais ou físicos a longo prazo, segundo matéria do Journal of Obstetrics and Gynaecology Canada, abortos realizados em instalações insalubres causam 47 mil mortes e 5 milhões de internações hospitalares a cada ano, com cerca de 45% de fracassos. 

As leis do aborto e as visões culturais ou religiosas dos abortos são diferentes em todo o mundo. Em algumas áreas, o aborto só é legal em casos específicos, como estupro, problemas com o feto,  pobreza, risco à saúde da mulher ou incesto. Em muitos lugares, há muito debate sobre as questões morais, éticas e legais do aborto.

Aqueles que se opõem ao aborto freqüentemente sustentam que um embrião ou feto é um humano com direito à vida, e assim eles podem comparar o aborto ao assassinato. Aqueles que defendem a legalidade do aborto freqüentemente sustentam que uma mulher tem o direito de tomar decisões sobre seu próprio corpo. Outros favorecem o aborto legal e acessível como uma medida de saúde pública.

1.3 Conceito bíblico de aborto.

A vida é sagrada e devemos procurar proteger toda a vida humana: o não-nascido, a criança, o adulto e o idoso. A criancinha no ventre materno não é uma massa de tecido, ele ou ela é um ser humano aos olhos de Deus. A má condição espiritual do homem é a raiz da questão que o leva a aceitar o aborto. Em quase todos os casos de gravidez indesejada, e outros perturbações, as pessoas envolvidas estão escravizadas pelo pecado. Somente quando há a conversão a Jesus Cristo é que diversos males são evitados e resolvidos.

Tal como a eutanásia, o aborto não é objeto de nenhum estudo específico nos livros da Bíblia Sagrada. Contudo, mais ainda do que em relação à eutanásia o texto de Êxodo 23.7, que aborda a defesa do Senhor ao inocente e ao justo, deve ser entendido como pondo de lado qualquer possibilidade de concretizar esse ato, pois Deus não justificará o ímpio. Na lei mosaica, provocar o encerramento da gravidez de uma mulher era tratado como ato criminoso, causar a morte do feto era cabível do pedido de retaliação (Êxodo 21.22,23).

1.4 O aborto na história da igreja.

Em 1973, nos Estados Unidos, Jane Wade foi à Justiça americana afirmando que sua gravidez tinha origem em um ato de violação e reclamava a exigência do Estado em que mantivesse a sua gravidez. Ela alegou seu direito a privacidade, com base na Constituição, e afirmou que essa privacidade se estendia ao útero. Seu caso ficou conhecido como Processo Roe-Wade. A sentença dada pelo Tribunal defendeu seu direito à privacidade e consequentemente arrastou vários outros casos de desejo ao aborto a uma situação de extrema permissividade. Vários anos depois que Jane Wade ganhou seu processo e abortou, admitiu que havia mentido, declarou que não havia sido violada e a gravidez fora consequência de falha nos métodos contraceptivos que usara. Em 1995 ela se converteu a Cristo, deixou seu trabalho em uma clínica de aborto e integrou-se a uma igreja cujo pastor é um dos líderes do Movimento Militante Pró-Vida.

O Criador não deixa de amar as mulheres que se dispuseram a abortar. Todas devem voltar o coração para Deus, não apenas para colocar esse problema em Suas mãos, mas para dedicar toda a sua vida a Ele, que deseja perdoar os equívocos do passado e guiar ao futuro com Jesus. Basta fazer um compromisso com Cristo e depois pedir a Ele ajuda para seguir realizando o que é certo.

II – O EMBRIÃO E O FETO SÃO UM SER HUMANO.

2.1 Quando começa a vida?

Se nos dermos ao trabalho de examinar a etimologia do vocábulo 'feto', constataremos que o aborto é um crime não somente hediondo, mas tremendamente covarde. No latim, a palavra fetus significa pequenino. O Dicionário Latino-Português de F. R. dos Santos Saraiva define a palavra simplesmente como filho no ventre.

Tenta-se definir em que momento, no período da gestação, o feto se transforma em pessoa. Todas as posições são subjetivas e não podem ser provadas cientificamente. Há quem defenda que só é "pessoa" ao nascer. Essa posição é a mais absurda, já que um bebê é praticamente idêntico em tudo ao bebê que nasceu no dia anterior, sendo que a única diferença é o espaço de tempo de aproximadamente 24 horas.

Apesar da situação inaceitável, só é compreensível haver quem faça defesa do aborto quando não há a percepção sobre a dimensão sacra da vida, quando não existe a compreensão de dignidade humana inerente à sua natureza. Quando se remove o transcendente, e foca-se somente numa ética materialista, o embrião é visto apenas como um amontoado de células que pode ser desprezado por qualquer motivo.

Defender o direito à vida do nascituro é a comprovação do compromisso com a dignidade do ser humano e a sacralidade da vida. A vida é santa, É uma dádiva de Deus. Por isso, é necessário aprofundarmos a visão bíblica e sacra da vida afim de que a cultura da morte, instaurada em nossa sociedade, seja finalmente sufocada.

2.2 O que diz a Bíblia.

A Bíblia nos relata sobre a origem da vida: "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente' (Gênesis 2.7). Após o homem ser formado através do processo sobrenatural da combinação das substâncias que há na terra, o Criador lhe soprou o fôlego da vida, dando início, assim, à vida humana. Baseado neste fato bíblico, entendemos que, cada ser que é formado, a partir da fecundação, o sopro de vida lhe é assegurado pela lei biológica estabelecida por Deus.

A Bíblia mostra claramente que, no entender de Deus, o feto é uma pessoa.
• Jó 3.3 pressupõe a continuidade entre o ser que é concebido e o ser que nasce.
• Jeremias 1.5 e Isaías 49.1 descrevem a forma como Deus se relaciona com a pessoa quando esta ainda está no ventre de sua mãe.
• O Livro de Salmos, em 139.13-16, revela de maneira comovente que Deus é quem cria o ser humano desde o útero, desenvolve o ser humano no ventre de sua mãe.
• Salmo 51.5 diz que a pessoa tem a tendência de pecar desde o ventre
• Em Lucas 1.41, João Batista é descrito como "criancinha" (brephos, em grego). O texto  narra o episódio em que ele saltou de alegria quando ainda estava no ventre de sua mãe Isabel, quando esta recebeu a saudação de Maria, que viria a ser a mãe do Salvador. E em Lucas 2.16, o mesmo termo grego é usado para descrever Jesus, já nascido.
Em Isaías 49.1, encontramos o inicio do segundo dos quatro Cânticos do Servo, que retrata a missão do Messias e há a exortação para que a nação de Israel despreze os conselhos de sabedoria humana. A passagem bíblica refere-se a Jesus Cristo, que se tornaria um ser humano desde o ventre de Maria, que teria que se encarnar e seria conhecido como o Emanuel, que significa Deus conosco (Isaías 7.14).

Sobre a chamada ao ministério profético de Jeremias temos, no capítulo 1 e versículo 5, a informação que Deus o chamou antes que ele fosse formado no útero de sua mãe. Não se trata de reencarnação, trata-se do conhecimento absoluto que Deus tinha de Jeremias e do seu plano soberano para a vida dele antes que ele fosse concebido. Entendemos, assim, que a vida inicia na fecundação.

Em Gálatas 1.15, Paulo escreve que Deus o separou ao ministério apostólico antes que ele nascesse. Com isso, não queria dizer que ao nascer foi separado fisicamente de sua mãe, e sim sobre o momento que foi colocado à parte por Deus para o serviço apostólico, momento este que ainda não havia nascido.

2.3 Qual a posição da igreja?

No mundo greco-romano era comum a prática do aborto. Foi preciso que os pais da igreja entrassem em cena condenando essa prática. No Didaquê 2.2 existe a seguinte recomendação: "Não matarás o embrião por meio do aborto, nem farás que morra o recém nascido".

Essa questão contribuiu para estabelecer o debate acirrado, primeiro entre os gregos e depois entre os cristãos, sobre o momento em que o bebê, ainda em formação, recebia a alma, tornando-se um ser humano. Por influência de Aristóteles, o pensamento cristão aderiu à ideia de que o feto era animado pela alma humana apenas em uma fase tardia de sua gestação. Tomás de Aquino afirmou depois que na primeira fase o feto tinha uma alma vegetal, na segunda tinha uma alma animal e só na terceira recebia uma alma que podia ser considerada humana. Em 1588, o Papa Xisto V eliminou esse princípio aristotélico.

III – TIPOS DE ABORTO E SUAS IMPLICAÇÕES ÉTICAS.

A legislação brasileira autoriza a interrupção da gravidez em três casos somente. Neste tópico apresentamos as principais implicações éticas para estes tipos de aborto.

3.1 Aborto de Anencéfalo

Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a interrupção da gravidez de feto anencéfalo (má-formação rara do tubo neural). A principal implicação ética desta decisão está no descarte de um ser humano por apresentar uma má formação cerebral. Trata-se de uma ideologia racista chamada "eugenia" que defende a sobrevivência apenas dos seres saudáveis e fortes. Uma nítida incoerência de quem defende os direitos humanos e ao mesmo tempo age de modo discriminatório. Neste quesito enfatizam as Escrituras: para com Deus, não há acepção de pessoas (Romanos 2.11). Como aceitar a ideia de que Deus permitiria a concepção de um ser humano e logo após o rejeitaria em seus primeiros dias de existência?

Estar neste mundo ou deixá-lo é uma decisão que cabe ao Criador e jamais algo que satisfaça aos desejos pessoais de alguma criatura humana. Cada ser gerado tem um propósito nobre a cumprir, maior que a vontade pessoal, portanto, interromper uma gestação é notadamente um enorme equívoco. Portanto,  ajamos com sabedoria, prudência e critério, nunca nos esquecendo da sacralidade da vida humana. As Escrituras Sagradas afirmam que a vida e a morte são, unicamente, da alçada divina (1Samuel 2.6; Filipenses 1.21-24).

3.2 Aborto em caso de estupro. 

Como não é necessária a comprovação do crime de estupro e nem autorização judicial para o aborto, a lei é permissiva e complacente com a interrupção da gravidez sob a alegação de estupro sem que ele tenha ocorrido. Assim, discute-se a inviolabilidade do direito à vida do nascituro (Art. 5°, CF e Art. 2° do CC). Outra questão ética relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime.

A implicação ética em relação ao aborto no caso de estupro relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime. Não convém reagir ao mal cometendo maldade. A reação do crente convertido a Cristo é mudar a situação da maldade para atitudes de bondade, benevolência, benignidade, magnanimidade. Aos cristãos. o ensino bíblico é claro: "Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Romanos 12.21).

3.3 Aborto terapêutico.

O caso do aborto terapêutico é um caso que não deve haver penalização. Há a opção, muitas vezes angustiante, entre a tentativa de salvar a vida de uma pessoa, a mãe, e o risco de perder a vida da mãe e do filho.

É Deus quem dá a vida e nos permite viver em nosso corpo físico. Podemos decidir quem deve viver ou morrer? Procura-se justificar clinicamente a ação do aborto, no caso do risco da mãe perder sua vida no parto, sob a alegação de que a vida de um adulto tem maior valor que a de um ser em gestação. Daí surge questões éticas quanto à valoração da vida humana. Uma pessoa merece viver e outra não? Tertuliano, em sua obra Apologeticum (197), ensinava que não existe diferença entre uma pessoa que já tenha nascido e um ser em gestação. Outra questão é acerca do poder sobre a existência.

Uma mãe cristã, confiante no Senhor e na sua obra redentora, pode se recusar a abortar, mesmo quando o médico aconselhar o aborto terapêutico. Sabe-se de casos em que Deus interveio salvando a vida da mãe e do filho. É claro que não podemos esperar que a legislação, criada para crentes e descrentes, tente forçar esta opção.

CONCLUSÃO

Hoje em dia é comum pensar no aborto como uma resposta simples a uma situação inconveniente, mas na verdade a decisão de uma mulher em acabar com a vida de uma criancinha que está se desenvolvendo dentro dela, é um problema muito sério. Algumas das consequências invisíveis sobre a decisão de realizar o aborto é o profundo pesar e o sentimento da culpa pelo que aconteceu, assim esta mulher que poderia escolher dar à luz e ao bebê, mas opta em negar a ele a luz, entra em profunda crise depressiva. Ao lidar com o tema do aborto, o evangelista Billy Graham costumava dizer que "dois erros não criam um acerto". Aconselhava gestantes que não desejavam criar uma criança a optar por enviá-la para a adoção.

Todos os cristãos comparecerão diante do tribunal de Cristo, no segundo advento, portanto deve estar empenhado em pregar a revelação da Palavra de Deus exatamente como ela é. estar sempre preparado para proclamar a Verdade, deve abordar a questão do pecado na vida daqueles que servem ao Senhor e na vida de quem é pecador não arrependido. A doutrina de Cristo deve ser exposta com mansidão, mesmo que rejeitada (1Timóteo 4.1,2).

Valorizar a dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios imutáveis do cristianismo. Na sociedade secular, o cristão autentico deve tomar cuidado com o relativismo e estar alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida humana.

É apenas da alçada de Deus levar o homem à beira da tumba e quando toda a esperança parece ter tido o fim, levantá-lo outra vez.

E.A.G.

Compilações:
Billy Graham Evangelistic Association, Billy Graham’s Answers on Abortion, January 25, 2017, https:// billygraham. org/ story/ billy-grahams-answers-on-abortion/ 
Ética Cristã Hoje - vivendo um Cristianismo coerente em uma sociedade em mudança rápida, Alan Pallister, páginas 147 a 154, edição 2005, São Paulo (Shedd Publicações).
Lições Bíblicas Adultos, Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais de Nosso Tempo, 2° trimestre de 2018, página 44 (CPAD).
Wikipedia / EUA - https://en. wikipedia . org/ wiki/ Hippocratic_Oath 
Wikipedia / EUA - https://en. wikipedia . org/ wiki/Abortion 

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Donald Trump: missão cumprida ou missão comprida?


2016. Crianças sírias refugiadas na Jordânia.
Fotógrafo não identificado.

O árabe Bashar Hafez al-Assad, tem 52 anos de idade, nasceu em Damasco. Tem formação em medicina, estudou oftalmologia em sua cidade natal e concluiu o curso em Londres; exerceu a profissão no exercito de seu País. Segue a religião islâmica da linha alauísmo e seu governo é descrito como secular.

Hassad é presidente da Síria desde 17 de julho de 2000, quando o pai Hafez al-Assad, que esteve no poder desde 1971, faleceu. Bashar al-Assad é descrito no Ocidente como ditador que comanda um regime genocida.

A guera civil na Síria

A Síria está em guerra civil há 7 anos. Em 2011, milhares de sírios protestaram nas ruas e praças para exigir mudanças no regime de Bashar al-Assad e a libertação de presos pela ditadura. O movimento de protesto tinha inspiração no movimento Primavera Árabe, que já havia passado pela Tunísia, Egito, Líbia, Bahrein e Iêmen, obtendo resultados almejados. Porém, o propósito sírio não alcançou êxito, se transformou em uma guerra civil com a cooperação indireta de muitas potências e causou em torno de 500 mil vítimas fatais e a dispersão de 5 milhões de sírios para outras nações. Assad vence a guerra civil com a ajuda da Rússia.

O povo sírio sofre com a presença do Hezbollah (Parido de Deus, em português), organização que atua de maneira paramilitar, fundamentalista com raiz islâmica xiita. Assad acusa o Hezbollah e os civis rebeldes de usarem armas químicas contra a população.

No território da Síria habita também a população curda  - povo sem Estado, que também estão no Iraque, Turquia e Irã. Existem também forças russas, turcas e dos Estados Unidos.

Países e seus armamentos químicos

A Arms Control Association, organização sem vínculos partidários com sede nos Estados Unidos, cuja missão declarada é a promoção e compreensão pública e apoiar políticas eficazes de controle de armas, não acusa apenas a Síria de possuir armamentos químicos. Segundo esta organização, os seguintes países possuem estoques de armamento químico: Síria, Coréia do Norte, Coréia do Sul, China, Egito, Líbia, Iraque, Israel, Líbia, Irã, Índia, Taiwan; sendo que os Estados Unidos teria 40 mil toneladas e a Rússia 27.770 toneladas, e seriam os países com maior posse deste tipo de arma - ambos negam, afirmando que destruíram parcialmente seus estoques.

Os Estados Unidos são acusados de possuir armas químicas,cujo estoque foi retirado do Iraque.

Morticínios

As armas químicas conhecidas, são: VX, Sarin, Soman, Mostarda, Lewicite, Fosgênio, Napalm, Fósforo, FP 2266, mistura de Mostarda e Lewicite. 

Os efeitos são: axfixia, bolhas na pele, sangramento, comprometimento grave do sistema nervoso central, que bloqueia a coodernação motora do indivíduo.

Ataque devastador, realizado por quem?

Tal brutalidade é o 37º ataque de armas químicas na Síria.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e Theresa May, primeira ministra do Reino Unido,  anunciaram na última sexta-feira, dia 13, que houve o lançamento de mísseis no território da Síria,  numa coalizão internacional formada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França, com o objetivo de destruir estabelecimentos de armas químicas em poder de Assad,  em reação ao suposto ataque químico cometido por ele contra a cidade de Douma no dia 7 de abril. O governo de Assad não confirma o uso de armas químicas, que é proibido por convenções da ONU.

Segundo os presidentes dos Estados Unidos, primeira ministra inglesa e Emmanuel Macron, presidente da França, em entrevista feita em dia posterior, o ataque tripartite ocorreu em consequência do uso de armas químicas em 7 de abril, contra civis em Douma, realizado por Assad.

O propósito de Trump, May e Macron foi mandar um recado específico ao ditador Hassad: "não faça faxina étnica, não faça faxina religiosa, não extermine os curdos". Entretanto, analistas de política internacional alegam que a ofensiva do Trump contra a Síria serviu de recado generalizado. Primeiro, para Bashar al-Assad, dizendo que não deve usar armas químicas contra civis. Em segundo lugar, para Kim Jong-un, o lider da Coréia do Norte, com quem se encontrará pessoalmente em breve, para que o mesmo saiba que cumpre suas ameaças, não blefa ao falar que atacará. Terceiro, ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, mostrando que tem amigos, pois o ataque a Síria foi junto com os ingleses e franceses.

Os mísseis teriam atingido três instalações do arsenal químico, tidos como alvos simbólicos, e não mudou o equilíbrio de poder na guerra de Assad contra os rebeldes, e não destruiu alvos russos. Teria destruído um centro sírio de pesquisa de armas químicas no subúrbio de Damasco, um armazém sírio em Homs. O governo de Assad afirma que o bombardeios alvejram fábricas, laboratórios e depósitos de remédios. 

Guerra e diplomacia?

Parece haver uma coordenação implícita entre Estados Unidos, França e Reino Unido e Rússia. Publicamente, mostram uma ferrenha guerra retórica, que  o mundo acompanha, e por baixo há o campo do canal diplomático.

Donald Trump alertou várias vezes em seu perfil no Twitter, semanas antes, que haveria a ofensiva. Digitou: "preparem-se, russos, misseis inteligentes virão". Não houve surpresa aos sírios e russos de que 105 mísseis riscariam o céu da Síria. Não aconteceu baixas humanas nos ataques, e muito provavelmente também não houve destruição de estoques de armas químicas. Ou será que Assad em sobreaviso ficaria de braços cruzados, aguardando o prejuízo?

Missão cumprida?

Após o bombardeio de misseis americanos e europeus em Damasco e Hums, Trump tuitou "missão cumprida", Sinalizou ao seu eleitorado dizendo que não há uma estratégia de ataques de longo prazo na Síria e que está prestes a retirar soldados americanos do Oriente Médio. Será, mesmo?

E.A.G.

domingo, 15 de abril de 2018

Delfim Netto: novo presidente deve dizer aos políticos para se enquadrarem em parâmetros da Bíblia Sagrada


“A Lava Jato é um novo momento no Brasil, um ponto de inflexão na história do País. Nunca mais (a corrupção) do tamanho que aconteceu, juntando o Estado e grandes empresas, voltará a acontecer. De forma que a Lava Jato é produto do quê? Da atividade política! As leis que tornaram possível a Lava Jato (existir) foram criadas pelo Congresso, politicamente. Portanto, não é para se dizer que a política é má, alguns políticos podem ser maus, mas a política não. A política é o único caminho para você construir a sociedade civilizada. Então, é preciso que todos tenham responsabilidade. 

O próximo presidente que for eleito, tem que convocar um concílio, chamar os outros cardeais e dizer 'olha, tem aqui a Bíblia, que é esse livrinho, todo mundo vai se enquadrar nesse livrinho; não há poder que não tenha controle' ”.

Frases de Defim Netto, 89 anos. O economista foi deputado constituinte em 1986, ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento na época dos governos militares. Entrevista a Roberto D’avila, em programa homônimo, transmitido pela GloboNews na sexta-feira passada, dia 13.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Os ateus alienados e os cristãos que dão base à Ciência

Por Magno Paganelli

PARA NÃO PASSAR VERGONHA NA AULA ou ALIENADOS SÃO OS OUTROS

Estou numa nova disciplina no programa de pós-graduação no Depto. de História na USP, “Ciência, história e utopia”. Muito boa, por sinal.

Hoje, lá pelas tantas, uma especialista nas obras de Karl Marx pediu a palavra e comentou o ponto em questão, que era o acelerador de partículas e o Bóson de Riggs ou a “partícula de Deus”. Terminado o comentário em si, ela acrescentou estar indignada que, em pleno século 21, com tais avanços na ciência, alguém fale de Deus no meio científico.

O professor, então, educada e polidamente, começou por Blaise Pascal (1623-1662), matemático e cientista CRISTÃO, até Francis Collins, diretor do projeto Genoma e CRISTÃO, mostrou a ela e a todos não haver incompatibilidade entre a fé cristã e os avanços da ciência.

Como não bastasse, discutíamos o texto de Pierre Thuillier, “De Arquimedes a Einstein” – a face oculta da invenção científica”, que trata amplamente das questões de fé (e muitas fraudes) na ciência e no modo de fazer ciência ao longo dos séculos. Isso mostra que, embora ela tivesse lido e explicado o texto, não o compreendeu, não assimilou o argumento do autor, filósofo francês e historiador da ciência, criticando a pretensa precisão da Ciência. Alienados são os outros, né?

Fiz um “copy-paste” abaixo  (extraído de James Kannedy, "E se Jesus não tivesse nascido", Editora Vida). Faça uma colinha para não engolir argumentos de gente que lê, mas permanece num mundinho ideológico, alienada da realidade, porque o mundo não começou com Marx, não.

PIONEIROS DA CIÊNCIA

• Johannes Kepler (1571-1630), astrônomo.

Ele disse que o cientista que estuda a natureza “está pensando os pensamentos de Deus depois dele”. E ainda: “Uma vez que nós, os astrônomos, somos sacerdotes do grande Deus no que se refere ao livro da natureza, nos será de grande benefício refletirmos, não sobre a glória da nossa mente, mas acima de tudo, sobre a glória de Deus”.

• Blaise Pascal (1623-1662), matemático e cientista.
Escreveu um clássico devocional cristão, Pensées, onde lemos: “A fé nos diz o que os sentidos não percebem, mas em contradizer suas percepções. Ela apenas transcende, sem contradizer”.

E fez uma cativante defesa do cristianismo: “Jesus Cristo é a única prova do Deus vivo. Nós só conhecemos a Deus por intermédio de Jesus Cristo.”

• Isaac Newton (1642-1727), cientista.

“O belíssimo sistema do sol, planetas e cometas, só poderia provir da vontade e do controle de um Ser inteligente e poderoso.”

“Tenho uma crença fundamental na bíblia como a Palavra de Deus, escrita por homens que foram inspirados. Estudo a Bíblia diariamente.”

Sobre a incredulidade: “O ateísmo é completamente sem sentido. Quando olho para o sistema solar, vejo a terra na distância correta do sol para receber a quantidade de luz e calor apropriadas. Isso não aconteceu por acaso.”

Alguns destacados cientistas que criam na Bíblia e fundaram os seguintes ramos da ciência:

Anatomia comparativa, Georges Cuvier
Análise dimensional, Lord Rayleigh
Astronomia galáctica, William Herschel
Análise de modelos, Lord Rayleigh
Bacteriologia, Louis Pasteur
Cálculo, Isaac Newton
Ciência da computação, Charles Babbage
Cirurgia anti-séptica. Joseph Lister
Dinâmica, Isaac Newton
Dinâmica dos gases, Robert Boyle
Energética, Lord Kelvin
Eletrodinâmica, James Clerk Maxwell
Eletromagnetismo, Michael Faraday
Eletrônica, John Ambrose Fleming
Entomologia de insetos vivos, Henri Fabre
Genética, Gregor Mendel
Geologia glacial, Louis Agassiz
Geometria não-euclideana, Bernard Riemann
Ginecologia, James Simpson
Ictiologia, Louis Agassiz
Hidrologia, Matthew Maury
Hidrostática, Blaise Pascal
História natural, John Ray
Mecânica espacial, Johannes Kepler
Mecânica dos fluídos, George Stokes
Mineralogia ótica, David Brewster
Oceanografia, Matthew Maury
Química, Robert Boyle
Química isotópica, William Tamsey
Teoria de campo, Michael Faraday

Sobre Magno Paganelli: Professor MBA - Book Publishing na empresa Casa Educação; Professor de Metodologia Científica e Religiões Comparadas I e II na empresa Seminário Teológico Evangélico Betel Brasileiro SP; doutorando em História Social em Universidade de São Paulo; estudou Oriente Medio na instituição de ensino Universidade de São Paulo (USP); estudou História e Cultura de Israel na instituição de ensino Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Campus Perdizes; estudou na instituição de ensino Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Fonte: Magno Paganelli via perfil Facebook, 12 de abril de 2018 - https://www.facebook.com/profile.php?id=580141593

Irritabilidade


O peculiar na situação de agir com irritação é que a pessoa irritada é vítima desse sentimento e também se torna socialmente irritante. É melhor ter temperamento manso e humilde, como o Mestre ensinou.

Algumas pessoas saem do ambiente de conflito e tratam mal gente que não tem nenhum relacionamento com a situação conflitante. Quem vive assim precisa de muita oração!

Na hora da raiva a regressão ao baixo nível da carnalidade reaparece em sua reação? 
O Narcisismo e a Lei da Semeadura
► Oração e vigilância: estratégia para não cair

E.A.G.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A Rainha de Sabá era amante de Salomão? Existe relato bíblico sobre isso?


Recebi a seguinte pergunta em meu perfil no Facebook:
"A paz do Senhor! Deixa eu te falar, é possível fazer um estudo em seu blog, ou no seu perfil, sobre a Rainha de Sabá? A partir de um estudo ontem lá no templo, me bateu a curiosidade de aprender. o pastor, ministrante da noite, disse que ela foi amante de Salomão, voltou grávida para a terra dela, e os judeus negros, todos são descendentes dela! Que ela é a Sunamita, descrita no livro Cantares, e que foi rejeitada por Salomão! Os argumentos deste pastor foram todos baseados na história da Etiópia! Obrigada,por elucidar as minhas dúvidas, claro, quando possível. Deus abençoe você."
Resposta:

Oi, tudo bem?

A Rainha de Sabá é uma personagem interessante que encontramos no Antigo Testamento. Mas, ainda não escrevi nada especificamente sobre ela. Agradeço por essa ideia.

Esta soberana foi contemporânea de Davi e de Salomão, viveu em meados do século 10 a.C.. Flávio Josefo, historiador romano de origem judaica, a chamou de "Nicaula", mas as Escrituras não a apresentam pelo seu nome, apenas pelo título de nobreza e lugar de origem. O termo "sabá" tem raiz hebraica, significa “alto”. 

Descobertas arqueológicas apontam que Sabá, a terra da rainha que visitou Salomão, estava localizada na ponta sul da península Arábica, no moderno Iêmen, a república ao sul da Arábia e ao sul do Egito, próximo do território atual da Etiópia. Essa localização permitia aos sabeus (moradores de Sabá) o comércio marítimo com a África e a Índia. Além disso, havia o comércio de ouro, joias, mirra, incenso e especiarias orientais realizados por terra, em caravanas usando os camelos como meio de transporte.

No livro de Gênesis, capítulo 10, encontramos a narrativa da história das nações, relatando os descendentes de Sem. No versículo 7, existe uma referência ao nome Sabá, com os dizeres "os filhos de Raamá: Sabá e Dedã". No mesmo capítulo, no versículo 28, encontramos outra menção para o nome Sabá entre os nomes Abimael e Ofir, com a informação que são descendentes de Joctã (versículo 26). Certamente, houveram duas pessoas com o mesmo nome nesta genealogia. Tal informação indica que a Rainha de Sabá representaria uma ancestral semita.

Há também a possibilidade de que os moradores de Sabá fossem descendentes de Abraão, por parte de sua esposa Quetura (Gênesis 25.1-3). Alguns elementos do dialeto sabeu os associam linguisticamente com semitas do noroeste. Mudaram-se no norte da Arábia antes do século X a.C. e constituíram uma capital em Marib, sustentada por uma grande represa, que coletava águas das chuvas sazonais. Inscrições assírias atestam que algumas rainhas governaram os sabeus durante esse período.

Em 2008, a Universidade de Hamburgo anunciou oficialmente que arqueólogos alemães, em uma pesquisa comandada por Helmut Ziegert, descobriram os restos de um palácio que muito provavelmente teria sido habitado pela Rainha de Sabá, em Axum, uma cidade sagrada da Etiópia, sob um antigo palácio real.

Tendo em vista a economia de Sabá depender do comércio internacional terrestre de especiarias, as atividades, o poder e a localização  de Israel  deviam ser particularmente interessantes para  para a rainha e suas caravanas. Com a ajuda de Hirão, Rei de Tiro, Salomão havia iniciado expedições marítimas para Ofir a partir  do porto recém-inaugurado de Ezion-Geber (1 Reis 9.26-28). Segundo a especulação de muitos estudiosos, os empreendimentos marítimos de Salomão ameaçaram o monopólio comercial dos sabeus, e muitos estudiosos especulam que a rainha deles visitou Salomão com o propósito de firmar um acordo comercial. Arqueólogos encontraram um sinete do século IX a.C., com inscrições sul-arábicas, feito de argila marrom avermelhada proveniente do Iêmen, foi desterrado em Betel e corrobora esta teoria. 

Porém, a Rainha de Sabá não se destaca apenas por suas realizações econômicas e políticas. mas por sua atitude diante do rei de Israel. A narrativa bíblica relata que a fama sobre a sabedoria e afluência  de Salomão, suas riquezas e relacionamento com o Senhor, chegaram aos ouvidos dessa mulher  cheia de riquezas e propriedades. Evidentemente, ela ouviu muitas coisas maravilhosas a respeito de Salomão, porém, parece que, a princípio, não acreditou no que ouvia sobre ele. Então decidiu ir até Jerusalém, que distava cerca de 2.300 quilômetros de seu palácio, empreendeu viagem custosa e bem longa, para testar a veracidade de sua reputação quanto à sua sabedoria e devoção a Deus, formulando perguntas difíceis. E assim fez, acompanhada de um séquito muito grande. E ficou satisfeita com suas respostas.

A Bíblia relata que ao pôr Salomão à prova ela ficou “fora de si” - literalmente sem fôlego - com a magnificência da sabedoria exposta nas respostas que ouviu; maravilhou-se com sua fé em Deus e a organização de seu reino. E como resultado, alegrou-se na providência do Senhor em estabelecer um rei que mantivesse justiça e retidão. Demonstrou publicamente sua disposição para dar crédito ao Deus de Salomão pela sabedoria deste que resultava em decisões justas e corretas, elogiando-o (1 Reis 10.1, 10, 13; 2 Crônicas 9.1-9).

As perguntas difíceis que a Rainha de Sabá propôs a Salomão provavelmente eram enigmas (1 Reis 4.32; 10.1; 2 Crônicas 9.1). O uso de charadas para desafiar o ouvinte em festas e ocasiões especiais era muito popular no mundo antigo e o fato de uma pessoa conhecer palavras obscuras era visto como sinal de sabedoria (Provérbios 1.6). O exemplo clássico de charada é um episódio da vida de Sansão, registrado em Juízes, capítulo 14.12-13. O profeta Ezequiel recebeu instrução para comunicar-se com a nação de Israel apenas por enigmas (Ezequiel 17.2). A Bíblia diz que as respostas de Salomão às perguntas difíceis resultaram em admiração pelo Senhor por parte dela.

Em sua bagagem, a Rainha de Sabá trouxe para Salomão amostras de sua própria riqueza, que incluía uma grande quantidade de especiarias, muito ouro e pedras preciosas e ficou extremamente admirada com sua sabedoria e riquezas. Embora o reino da Rainha de Sabá fosse cheio de esplendor - sendo que Salomão jamais recebeu uma abundância de especiarias maior do que aquelas que ela o presenteou -  o reino dela não superava a grandiosidade do reinado do sucessor de Davi.

Não existem muitos registros bíblicos sobre a Rainha de Sabá. Encontramos citações sobre ela apenas em 1 Reis 10.1-13; 2 Crônicas 9.1-12; Mateus 12.42; e Lucas 11.31. Estes relatos não afirmam que tenha havido relação amorosa entre Salomão e ela, que tenha sido mãe de seu filho, tampouco fosse a Sulamita do Livro de Cantares.

Embora muitos reis gentios vieram a Salomão, nenhum desses monarcas foi mencionado em particular; exceto a Rainha de Sabá. É bem provável que o destaque tenha ocorrido por conta não apenas de que fosse uma mulher, mas devido ao seu coração ter louvado ao Senhor. Embora não exista nenhum registro bíblico com a afirmação desta mulher declarando que o Deus de Salomão também passava ser o seu Deus e não existir nenhum registro de que tenha oferecido sacrifícios no templo, temos o registro do tributo proferido pelos lábios de Cristo. Jesus disse assim: "A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão" (Mateus 12.42).

Assim, a Bíblia mostra que a busca da Rainha de Sabá não foi em vão. Ambos trocaram presentes reais, demonstraram respeito mútuo. Após o que ela voltou para sua terra.

E.A.G.

Com informações de:
G1 - Globo.com, Arqueólogos alemães encontram palácio da rainha de Sabá na Etiópia, 8 de maio de 2008 - http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL462856-5603,00-ARQUEOLOGOS+ALEMAES+ENCONTRAM+PALACIO+DA+RAINHA+DE+SABA+NA+ETIOPIA.html
Bíblia de Estudo Arqueológica NVI, páginas 372, 499. Edição 2013, São Paulo (Editora Vida). 
Bíblia de Estudo do Expositor, página 605, Baton Rouge, Los Angeles (Ministério Jimmy Swaggart).

terça-feira, 10 de abril de 2018

Éber Cocareli está intrigado


Intrigado.

Acho que essa palavravinha, "Intrigado", descreve à perfeição o estado de espírito que rege o Brasil hoje. Como todos sabem, ela vem de "Intriga", coisa que conhecemos extremamente bem, sejamos ou não membros de igreja.

Darei aqui dois exemplos do que digo. O primeiro é a óbvia intriga que cercou a prisão do Lula. Ficou claríssimo que o ex-presidente foi vítima de uma intriga das elites, as quais morrem de medo dele voltar ao Planalto. O que me intriga é que o mesmíssimo Ministério Público que processou o Lula, também processou Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima, pra ficar só com esses dois, mas há vários outros elementos das elites nesse bolo. O mesmíssimo Poder Judiciário que prendeu o Lula, também prendeu o Cunha e o Geddel, além dos outros não nominados. Será que Cunha, Geddel e os demais trabalhavam em prol das nobres causas da santa esquerda brasileira e eu não sabia? Isso me intriga.

O outro exemplo vem do futebol. O árbitro que estava a poucos passos apitou o pênalti a favor do Palmeiras, mas o quarto árbitro, postado a mais de 50 metros de distância do lance corrigiu o primeiro. Teria havido intriga nisso, a fim de dar ao time do ex-presidente o título que ele não merecia? Bem, no caso do futebol, já estou acostumado, e a Bíblia traz a resposta de modo muito claro: Futebol é coisa do mundo, e o mundo jaz no maligno, não é?

Pensando melhor, política também é coisa do mundo, o mesmo que jaz no maligno. E se há uma coisa da qual o rabudo fedido entende é justamente de intriga.

Fonte: Parla Eber, 9 de abril de 2018, em https:// www. facebook. com/ profile. php?id=100009247331898

domingo, 8 de abril de 2018

Crente que não entrega o dízimo não é cristão?



Não sou pessoa que é contra a prática de coleta de dízimos nas igrejas cristãs. Considero uma entre outras maneiras importantes de contribuir com o crescimento da obra de Deus.

Porém, é de machucar os ouvidos e o coração ouvir quem queira nos fazer crer que esta prática é atividade obrigatória entre os cristãos. Em todo o Novo Testamento não encontramos texto que fale que a entrega de dízimos nas igrejas deve ser em caráter obrigatório. O Novo Testamento jamais ensina que o crente precisa ser um contribuinte com dez por cento de salário para ser aceito por Deus como um cristão. Então, quem ousa ensinar o contrário disso é promotor de heresia.

A ideia de que o sistema de coleta de dinheiro nas igrejas, colocando o dízimo como sistema obrigatório, é desvio de função de quem se propõe a ser pregador da Palavra de Deus. Nada pode ser acrescentado, extraído ou desvirtuado na interpretação do texto bíblico, mesmo que isso seja feito com boas intenções.

Aos que pregam que o crente rouba a Deus se não entrega dízimos, coloco algumas perguntas em caráter retórico:

- Para quem está endereçado o livro de Malaquias?

- O texto de Malaquias, capítulo 3, e versículos 8 ao 10, está dirigido aos levitas e à nação de Israel? Se Malaquias 3.8-10 é um texto com contexto abrangente, porque não encontramos os textos neotestamentários interpretando-os (como recomenda a boa hermenêutica)?

Observação: É sabido que para firmar uma doutrina cristã é necessário apresentações de pelo menos três textos bíblicos, cobertos de extrema clareza, corroborando uns com os outros. Peço a gentileza aos que afirmam que o cristão rouba a Deus, quando não entrega o dízimo, a apresentação de tais conteúdos hermenêuticos sempre que disser tamanha loucura. Entenda-se: apresentação de textos bíblicos com contextos diretos, claros como é o sol ao meio-dia, e não textos interpretados de maneira "mágica". Sempre que as "mágicas" aparecem, elas confundem mais do que esclarecem. Esclarecimentos, por favor.

- Sabemos que Cristo possuía, em seu grupo de 12 homens, um que exercia a função de tesoureiro, Porém, sabemos que não existe relato neotestamentário nos informando que Jesus recebia dízimos, para sustento de seu ministério terreno! Por quê?

- Nos quatro Evangelhos, existe algum sermão, dirigido por Cristo aos discípulos (repito: dis-cí-pu-los) no qual Jesus ensina aos seus seguidores que eles devem ser dizimistas? Qual o motivo de não existir esse registro? Jesus pretendia fazer segredo sobre isso? Será que Cristo agiu relaxadamente sobre este ensinamento? Houve falha de memória, Ele só se deu conta de que nada havia dito depois de ressuscitar e voltar ao céu?

Sabemos que Jesus não disse que é dever do cristão entregar dízimos. Sabemos que quando Jesus falou sobre o dízimo, dirigiu-se apenas aos judeus, porque estes estavam atados à Lei de Moisés.

- Paulo escreveu um terço do Novo Testamento. No entanto sequer escreveu a palavra “dízimo” em todo o seu conteúdo escrito. Por quê? Paulo foi omisso sobre a questão de o cristão ser obrigado a entregar dízimos? Ou também havia um manto sigiloso sobre a questão? E qual o motivo de Pedro, em suas cartas, não tocar na questão da obrigatoriedade em ser dizimista? E qual o motivo de João não escrever sobre isso em suas três epístolas ou livro do Apocalipse? Também foi uma falha de memória?

Quando Paulo ensinou os crentes de Corinto a contribuir, falou sobre voluntariedade (2 Coríntios 9.6-11) Este é o parâmetro de quem é autêntico pregador do Evangelho de Cristo.

Não me ponho contra ensinar cristãos a serem dizimistas, mas entendo ser incorreto ensinar que este ato é obrigatório aos cristãos. Ninguém que tenha Cristo no coração pode ficar sem realizar auxílio financeiro na instituição religiosa que serve a Deus.

Muitas pessoas se colocam contra o ato de entregar dízimos. Precisamos citar o Livro de Hebreus para estes. No capítulo 7, versículos 1 ao 10, o autor aborda o dízimo para apresentar as figuras do sacerdote Melquisedeque e de Cristo, de Abraão e da linhagem levítica. Afirma que Jesus é um sacerdote incomparavelmente superior a Melquisedeque (versículos 14 ao 17 e 21 ao 24 e 27). Analisando o texto sem pensamento preconcebido a respeito: se Melquisedeque era um sacerdote em importância inferior a Cristo, e recebeu dízimos de Abraão em caráter voluntário, porque Jesus, sendo maior que Melquisedeque não pode receber dízimos de cristãos, voluntariamente? 

Todos precisamos ler a Bíblia Sagrada, especificamente sobre este tema. Pensar e orar a respeito deste assunto da obrigatoriedade em entregar dízimos. É coisa séria alguém usar o microfone de uma igreja sem respaldo das Escrituras Sagradas e defender tal situação de obrigatoriedade. Assim como é um equívoco quem se levante contra cristãos contribuírem entregando dízimos. 

E.A.G.

domingo, 25 de março de 2018

A indignação popular contra os ministros do Supremo Tribunal Federal e o Habeas Corpus de Lula


Prédio do Supremo Tribunal, localizado na Praça dos Três Poderes.
Desenho arquitetônico assinado por Oscar Niemeier.
Montagem com os dizeres "Instituto Lula" é compartilhada em redes sociais.

No mês de janeiro, o ex-presidente do Brasil, luis Inácio Lula da Silva foi condenado a 12 anos e 1 mês em regime inicialmente fechado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre. Os desembargadores, responsáveis por analisarem os processos da Lava Jato em segunda instância, decidiram que a pena deverá ser cumprida assim que não couber mais recurso naquele tribunal. O recurso possível já foi apresentado e será julgado amanhã, segunda-feira, dia 26. No julgamento do início do ano, ficou determinado pelos magistrados que logo após a sessão judicial, o ex-presidente deveria ser preso. 

Porém, em 22 de abril passado, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu evitar a prisão do ex-presidente, apresentando um salvo-conduto em seu favor até o dia 4 de abril, quando a Corte Suprema voltará a julgar o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do condenado famoso. Decidiram impedir a prisão de Lula antes do dia 4 os ministros Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Em favor de permitir, deliberaram os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.

Apesar de a decisão do Supremo não impedir o julgamento do último recurso de Lula no TRF4, que é o último recurso contra a condenação a 12 anos e um mês de prisão na ação penal do triplex do Guarujá (SP), no âmbito da Operação Lava Jato, tal liminar, garantindo a liberdade, retirou a autoridade dos desembargadores do TRF-4, transformando o julgamento em Porto Alegre, no dia 26 próximo, que seria decisivo ao início da execução da pena do ex-presidente, em uma piada sem graça. Ora, o TRF-4, que condenou Lula, vai decidir sobre o único recurso, mas sem poder decretar a execução da sentença antes de o STF concluir o julgamento.

Causa arrepios só em pensar que em 4 de abril algum ministro da mais alta instância do judiciário brasileiro, peça vista e protele o resultado dessa questão ou o habeas corpus provisório seja transformado em definitivo - porque as decisões tomadas ali não cabe recurso a nenhum outro tribunal. Acho que o Brasil não suportará essas coisas. O povo brasileiro carrega seu coração represado de muita esperança pela justiça com jota maiúsculo e a falta dela tem consequência inimaginável.

Muita gente vive indignada com a atitude dos membros do STF, em relação a prisão de Lula. Primeiro, porque o habeas corpus furou a fila, recebeu atenção dos magistrados na frente de mais de 4 mil brasileiros que aguardam julgamento. Segundo, pelo fato de os membros do STF, não decidirem pela prisão do ex-presidente, um condenado que está passeando pelo Brasil como se nada devesse à Lei.

A pergunta recorrente, é: entre tantos a esperar um julgamento, qual é o motivo de Lula receber tratamento diferenciado? A aplicação da Lei deveria ser igual para todos, ou será que o Supremo gosta mais do brilho dos olhos do Lula do que dos demais brasileiros?

Esta situação aborrecedora faz lembrar Ayn Rand, escritora e filosofa norte americana, de origem judaica-russa. Ela escreveu o seguinte: "Sentir pena dos culpados é trair os inocentes".

E.A.G.

Rabus presus


Por Carmen Sílvia M. Lício

Rabus Presus é uma síndrome pouco conhecida, que acomete o ser humano desde a antiguidade, sendo que no Brasil remonta ao tempo da nossa colonização, nos idos de 1500, quando fomos colonizados por degredados vindos de Portugal. De lá para cá ganhou todo o território nacional, sendo que está mais concentrado no Planalto central, com ramificações por todo o País.

No Brasil acomete mais a classe política, por ser eleita às custas de pessoas não confiáveis, com interesses escusos, e acabam por terem que defender causas muitas vezes indefensáveis. Haja visto o Congresso Nacional, sem, no entanto, se instalar só ali, espalhando-se por todo o território nacional.

A sua insidiosidade remonta há séculos e até hoje não encontraram vacina que possa tornar a pessoa imune a tais artimanhas, que permeiam o ser humano. Só conseguiram detectar alguma imunidade em pessoas que foram criadas em lares com princípios, onde foram ensinados desde criança a terem honestidade e caráter. Acomete mais os homens, não por serem mais afeitos, mas por serem mais numerosos em nosso cenário político nacional.

Inicia-se com um pequeno deslize, e vai ganhando proporções assustadoras no decorrer do tempo, quando a pessoa acometida começa a se considerar imune às leis que regem o nosso País, crendo que ela está acima das leis que regem os pobres mortais, inclusive por elas mesmas fazerem ou votarem em leis que as possam favorecer.

O seu tratamento é difícil pois a pessoa não se sente doente, achando que tudo não passa de um factoide, de uma perseguição descabida, cheia de ilações.

O tratamento tem que ser coerente, com leis duras que possam fazer com que tais falcatruas não valham a pena, pois sabem que serão presos, julgados e condenados a muitos anos de prisão. Quando não há um tratamento efetivo, fica no ar a impressão de que qualquer um pode se beneficiar e não sofrerá as consequências que deveriam ser inevitáveis e determinantes para que as próximas gerações se afastem de tais descaminhos.

Enfim, este é o cenário desta doença, que pode acometer toda uma sociedade, com consequências destrutivas, imprevisíveis.
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Nota Belverede:

A definição de "rabo preso" no Dicionário informal, é: Expressão popular. Situação comprometedora. Ter compromissos com alguém sobre determinado assunto e não poder falar sobre este assunto porque tem medo de ser denunciado.

Fonte: https:// www. facebook com/ carmen. licio
A autora é uma brasileira, nascida na Grande São Paulo, residente na Capital paulista, enfermeira aposentada, exerceu sua profissão na Prefeitura Municipal de São Paulo.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Filipenses 4.4-7: Cultivando o amor a Deus e o bem-estar emocional

"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se! Que a moderação de vocês seja conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus" - Filipenses 4.4-5 (Nova Almeida Atualizada / SBB).

O ensino de Paulo sobre o bem-estar emocional em momentos de adversidades - seja um contratempo de ordem material, física ou espiritual – começa com a recomendação para que estejamos alegres. Não é alegria para tudo, não é ter boa disposição para viver embaraçado em problemas e aceitar a derrota. Não é tolerar o erro e deixar de buscar o conserto. A instrução do apóstolo é para que nos alegremos no Senhor apesar de todos os constrangimentos que possamos experimentar, porque o mal que vem de encontro a nós não é culpa de Deus.

Em tempos complicados, Paulo ensina aos cristãos a fazer petições a Deus; estar satisfeito com aquilo que possuímos e a apresentar nossas preocupações ao Senhor. Pede que em momentos maus sejamos prudentes, moderados, porque deixar de confiar no Todo Poderoso em tempos de crise nos induz às tristezas e fracassos ainda maiores. A solução para a preocupação é a oração com fé e ações de graça. E ações de graça é estar grato com o que Deus já fez por nós, reconhecer o que faz no presente momento e tudo o que fará no futuro.

Ao lembrar que o Senhor está perto, Paulo não se refere apenas ao atributo da onipresença do Todo Poderoso, mas ao Arrebatamento da Igreja, quando todos os crentes serão tirados desse mundo de aflições e levados ao céu, ao Paraíso, local onde haverá muitos motivos para ser feliz, pois é onde Jesus preparou lugar para todos nós vivermos a eternidade. Lá não haverá sofrimento, choro, dores crônicas, sores eventuais, aflições, nenhuma espécie de situação ruim.

Enquanto o Arrebatamento não acontece, o conselho do apóstolo indica que precisamos estar alegres em Deus. Tal sugestão tem o propósito de, em período adverso, evitar que a intranquilidade produza mais sofrimentos e desestabilize nossas emoções. Então, exercitemos o coração para que em tudo e todos os momentos nos regozijemos e sejamos confiantes nas promessas do Senhor. Ele promete estar conosco, em prontidão para nos socorrer se permanecermos fiéis.

O resultado de proceder conforme a admoestação de Paulo, amando a Deus e cultivando o bem-estar emocional, é ter o coração e os sentimentos envolvidos e protegido pela paz de Deus, em Cristo Jesus. A paz de Deus é maravilhosa e indescritível, supera toda a compreensão humana. Quem a experimenta é mais do que privilegiado!

E.A.G. 

quarta-feira, 21 de março de 2018

Ex-presidente Lula: do Palácio do Planalto ao xadrez dos bandidos de colarinho branco


Nos últimos dias, o ex-presidente Lula tem passado por grande sufoco. Em sua caravana pelo sul do Brasil tem enfrentado hostilidade por parte de brasileiros. Em Bagé, Santa Maria e Rio Grande do Sul, opositores chegaram a usar paus, pedras e a fazerem bloqueios de rua com tratores e caminhões, demonstrando aversão à presença do petista em suas cidades. O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Movimento Sem Terra (MST) desconversam sobre o motivo das manifestações hostis contra o líder petista. Querem nos fazer crer que a hostilidade é gerada por outros presidenciáveis, oponentes na corrida do pleito eleitoral de 2018 à presidência da República.

Pode até haver a organização de partidos e presidenciáveis concorrentes, com a finalidade de arranhar ainda mais a imagem de Lula perante o seu eleitorado. Porém, além disso, também existe por parte da população uma indignação forte contra a corrupção e as ideologias esquerdistas e marxistas que agem contra a instituição familiar aos moldes bíblicos. Sim, há uma enorme insatisfação represada no coração do povo quanto às defesas petistas do aborto, liberação de drogas, em favor do desarmamento da população, defesas de bandidos em nome dos Direitos Humanos (que dificilmente trata o cidadão de bem como um humano direito) e a tentativa de enfraquecer o Exército e as polícias.

O povo brasileiro não quer a implantação do anarquismo.


É grande a expectativa do povo brasileiro, que já faz a contagem regressiva para a chegada do dia 26 de março, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) provavelmente ordenará o início da execução de pena, período de 12 anos, em que Lula terá que passar a viver em regime fechado, sentença esta por ter sido julgado e considerado culpado nas práticas delituosas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionada ao apartamento tríplex no Guarujá (SP), reformado pela empreiteira OAS, vinculado a três contratos com a Petrobras.

É um zombaria contra todos os cidadãos brasileiros honestos saber que Lula está passeando pelo Brasil pedindo votos eleitorais. Lugar de corruptos é atrás das grades. 

E.A.G.

A resposta de Malafaia ao jornalista de O Globo, que deseja denegri-lo


Estamos em ano eleitoral, e gente da imprensa brasileira, cujas cabeças são feitas pela ideologia de esquerda, estão atônitas com o pensamento de que o próximo presidente do Brasil possa ser Jair Bolsonaro. Então, o simples fato de o Pastor Silas Malafaia prestar apoio a ele já é motivo de sofrer ataques burros - que só servirão para fortalecer Bolsonaro em sua campanha presidencial. Conhecemos essa novela e o final feliz é sempre de quem preza pela ética e o bom senso.

Mesmo que você, cristão evangélico ou católico, não tenha afinidades com as doutrinas religiosas que Malafaia encampa e ensina, se está cansado da política de esquerda que afundou o nosso Brasil, compartilhe o vídeo abaixo. Se por acaso possui assinatura do Jornal O Globo, interrompa-a como gesto de repúdio ao jornalismo irresponsável.

Assista ao vídeo e tome ciência do que está ocorrendo.


E.A.G.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Valores Cristãos - Enfrentando as Questões Morais de Nosso Tempo

Valores Cristãos - Enfrentando as Questões Morais de Nosso Tempo. Este é o título da mais recente revista produzida pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) ao 2º semestre de 2018, escrita ao público-alvo adulto. Comentarista: Pastor Douglas Baptista.

Lição 1 - O Que é Ética Cristã
Lição 2 - Ética Cristã e Ideologia de Gênero
Lição 3 - Ética Cristã e Direitos Humanos
Lição 4 - Ética Cristã e Aborto
Lição 5 - Ética Cristã, Pena de Morte e Eutanásia
Lição 6 - Ética Cristã e Suicídio
Lição 7 - Ética Cristã e Doação de Órgãos
Lição 8 - Ética Cristã e Sexualidade
Lição 9 - Ética Cristã e Planejamento Familiar
Lição 10 - Ética Cristã e Vida Financeira
Lição 11 - Ética Cristã, Vícios e Jogos
Lição 12 - Ética Cristã e Política
Lição 13 - Ética Cristã e Redes Sociais.