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domingo, 5 de janeiro de 2020

A Natureza do Ser Humano


Por Eliseu Antonio Gomes

Introdução

Jamais existiria vida na Terra se não fosse uma série de detalhes importantes, alguns dos quais desconhecidos até a metade do século passado. A localização da órbita da Terra na Via Láctea e no sistema solar, sua velocidade de rotação, ângulo de inclinação; os ciclos naturais da água e a purificação do ar; e a translação da Lua, satélite natural, exercendo sua pressão sobre a atmosfera terrestre. Estes dados reforçam a crença dos cristãos na existência do Criador.

A Bíblia Sagrada não tem a proposta de mostrar uma Antropologia elaborada sobre a origem do ser humano do ponto de vista científico, o foco principal é o religioso. Suas páginas apresentam o testemunho histórico das relações do homem com Deus, porém, faz isso mostrando diversos traços antropológicos.

No Antigo Testamento e na Nova Aliança, a Bíblia apresenta passagens que pressupõem a natureza do ser humano como a de uma pessoa tricotômica. O corpo, a alma e o espírito constituem esta natureza tríplice. Alma e corpo aparecem como dois elementos inseparáveis enquanto dura a vida, sendo o corpo comparado com vaso de barro, casa e tenda, que se desfazem com a morte (Jó 4.19-21; 2 Coríntios 4.4-11; 5.1-9; Filipenses 1.20-24). Vejamos os parágrafos abaixo a esse respeito.

1. O corpo humano veio da terra (Gênesis 2.7). 

Adão é a figura de quem se originou toda a raça humana. Além de ser um nome próprio ('adam), que significa "homem",  também tem o sentido de, "humanidade" (Gênesis 3.17,18; Romanos 5.12-21).  O Novo Testamento relaciona o início da prática do pecado à primeira transgressão de Adão e apresenta-o como  representante da humanidade de modo geral.

No sexto dia da criação, Deus criou o primeiro 'adam (Gênesis 1.27). Como o oleiro dá forma ao vaso, Deus formou-o do pó da terra ('adamah) à sua própria imagem. Ao soprar-lhe nas narinas o sopro da vida, o homem passou a viver e morar no jardim do Éden, local que o Criador o colocou em companha de Eva.

A falta de evidências arqueológicas do jardim do Éden não significa que o lugar tenha existido somente em mito. Apesar nos avanços na arqueologia, o que sabemos sobre o antigo Oriente Médio é apenas uma pequena porcentagem do que um dia será descoberto. Os dois rios, Tigre e Eufrates, existem hoje no Iraque da atualidade. As identidades de Giom e Pison são incertas, é provável que houvessem correntezas ou canais locais. Variações climáticas e inundações podem ter provocado alterações na topografia da região (Gênesis 2.10-14).

É evidente que o substantivo " 'adamah" (terra) e "adam" (homem) é intencional. As duas palavras hebraicas, quase idênticas, relacionam o ser humano e o solo e reforçam a sentença que o homem é pó e ao pó retornará (3.19).

2. A alma humana veio de Deus (Jó 27.3).

Alma é “nephesh” no idioma do Antigo Testamento. Em muitas passagens, o termo tem equivalência de sentido com “vida”, “ego” e “coração”. Nas passagens narrativas ou históricas do Antigo Testamento, nephesh é traduzido por “alma” ou “vida”, como em Levítico 17.11 Estudiosos alegam que há mais de 780 ocorrências veterotestamentárias, sendo que o maior número encontra-se nas passagens poéticas. O sistema hebraico de pensamento não inclui a combinação ou oposição dos termos “corpo” e “alma”, que na verdade são de origem grega e latina.

O hebraico contrasta dois conceitos: “o eu interior” e “a aparência exterior” em contextos diferentes: “o que a pessoa é para si mesma” em oposição a “o que a pessoa parece ser aos que a observam”. A pessoa interior é nephesh, ao passo que a pessoa exterior, ou reputação, é mais comumente traduzido pelo “nome”.

Deus ama justiça e a retidão (Salmos 33.5) e reina em justiça (Salmo 97.2). Portanto, nossos sentimentos precisam estar voltados ao Criador, é preciso viver em conformidade com a posição das Escrituras quanto ao caráter justo e reto do Senhor (Deuteronômio 32.4; Isaías 30.18; Sofonias 3.5). Ele espera que todos nós amemos a justiça a fim de que Ele possa derramar sobre nós as suas bênçãos (Miqueias 6.8).

3. O espírito humano veio de Deus (Provérbios 20.27 - ARA). 

Temos um espírito, que veio de Deus e é o “espírito” do homem que volta para Deus (Eclesiastes 12.7). Em sua natureza divina Deus é espírito (João 4.24).

O termo “espírito” (hebraico: rüah) possui a conotação “respiração, ar, força, vento, brisa, espírito, ânimo, humor, Espírito”. A Bíblia fala sobre o espírito do homem como estando “nele” (1 Coríntios 2.11). O ser humano abriga um espírito dado por Deus, é o aspecto de nossa pessoa que se relaciona com o mundo espiritual, seja este mau ou bom. Paulo descreveu o estado dos não-regenerados como estando mortos em “delitos e pecados” (Efésios 2.1-10). Os não-regenerados têm corpo, tal qual os crentes, desfrutam da capacidade psicológica de raciocinar, demonstrar vontade, manifestar sentimentos, porém estão espiritualmente “mortos”. Somente quando a pessoa não regenerada abre seu coração ao Senhor, recebe a Cristo como Salvador, o Espírito Santo produz neles uma vida nova, capacita-os a relacionar-se com Deus.

A Bíblia fala sobre o espírito do homem como estando “nele” (1 Coríntios 2.11). O ser humano abriga um espírito dado por Deus, é o aspecto de nossa pessoa que se relaciona com o mundo espiritual, seja este mau ou bom. Paulo descreveu o estado dos não-regenerados como estando mortos em “delitos e pecados” (Efésios 2.1-10). Os não-regenerados têm corpo, tal qual os crentes, desfrutam da capacidade psicológica de raciocinar, demonstrar vontade, manifestar sentimentos, porém estão espiritualmente “mortos”. Somente quando a pessoa não regenerada abre seu coração ao Senhor, recebe a Cristo como Salvador, o Espírito Santo produz neles uma vida nova, capacita-os a relacionar-se com Deus.

Estudiosos da Bíblia dizem que esta palavra aparece em tomo de 378 vezes no Antigo Testamento. Em muitas citações significa a respiração ou o ar que é respirado, como podemos verificar em Juízes 15.9 e Jeremias 14.6. O vocábulo é usado para falar sobre o que é intangível e passageiro (Jó 7.7) e o nada (Provérbios 11.29; Eclesiastes 5.15,16).

No Livro de Gênesis, capítulo 7.21,22, “rüah” é usado para descrever a vida no homem, o seu espirito natural. Porém, em Provérbios 16.2, seu significado é mais que apenas o elemento de vida, refere-se à “alma”, referindo-se aos desejos e motivações: “Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos, mas o SENHOR pesa os espíritos”. O profeta Isaías põe nephesh (alma) e rüah como termos sinônimos: “Com minha alma te desejei de noite e, com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” (Is 26.9).

4. Espírito e alma são inseparáveis (Hebreus 4.12). 

No Livro de Gênesis, capítulo 7.21,22, “rüah” é usado para descrever a vida no homem, o seu espirito natural. Porém, em Provérbios 16.2, seu significado é mais que apenas o elemento de vida, refere-se à “alma”, referindo-se aos desejos e motivações: “Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos, mas o SENHOR pesa os espíritos”. O profeta Isaías põe nephesh (alma) e rüah como termos sinônimos: “Com minha alma te desejei de noite e, com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” (Isaías 26.9).

Hebreus 4.12-13 informa que a Palavra de Deus é capaz de chegar ao ponto de dividir a alma do espírito, as juntas das medulas e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração humano. Este texto, no idioma grego, tem  o vocábulo "krikiros" (discernir), mostrando que a voz do Altíssimo  alcança o mais profundo do ser humano, percorre todas  as nossas maiores necessidades,  é penetrante, nada impede o raio de ação do Criador na criatura quando Ele deseja comunicar-se e exercer sua justiça sobre cada um de nós. 

Por todas as Escrituras a expressão "espírito" é escrita com letra maiúscula. para referir-se ao Espírito de Deus, ou com letra minúscula, para indicar o espírito humano. Devido ao fato de que os manuscritos antigos não usavam letras maiúsculas, os tradutores e editores da Bíblia às vezes têm dificuldade para determinar se o escritor tinha a intenção de referir-se ao Espírito de Deus ou o humano. Um exemplo dessa dificuldade está em Atos 19.21.   

5. A morte é a separação entre corpo e alma (Gênesis 35.18).

A primeira menção bíblica à morte no Antigo Testamento está em Gênesis 2.17. Nesta passagem, ela é punição para o pecado. Quando Adão e Eva pecaram, perderam a comunhão com Deus e também o acesso à Arvore da Vida que poderia impedir suas mortes (3.22,23). Foram expulsos do Éden, condenados, terminaram seus dias em dissolução física (3.16 19).

Na maior parte da narrativa do Antigo Testamento a morte é apresentada como inevitável para o homem, no seu estado decaído e pecador, mas nenhum dos escritores da Bíblia a registraram como se fosse "natural", pois ela não faz parte do plano perfeito de Deus para a Humanidade. Haja vista a maravilhosa exceção, Enoque andava com Deus e Deus o levou para si (Gênesis 5.24).

Alguns relatos no Antigo Testamento mostram que a morte prematura era temida (Salmos 6.1-5; 88.1-14; Isaías 38). Porém, também, encontramos a narrativa de Gênesis 25.8, que relata a morte em velhice como situação aceitável, um consenso afirmando que aquele que partia em idade avançada parecia ter cumprido completamente o seu papel neste mundo. Mesmo assim, percebemos que a morte é situação alheia ao plano do Criador, pois se a vida longa é prometida em troca de obediência (Êxodo 20.12) e é sinal do favor de Deus (Jó 5.26), então sua interrupção, por mais longa que seja, indica que a morte não é natural.

A teologia distingue entre morte física, morte espiritual e morte eterna:
• Morte física. Consequência da entrada do pecado no mundo por intermédio de Adão. É o destino de todos os homens (Hebreus 9.27).
• Morte espiritual. Todos os homens são, por natureza, espiritualmente mortos. Em consequência do pecado, os homens se tornaram alienados às coisas divinas, indiferentes às leis de Deus (Mateus 8.22; Lucas 15.32; Efésios 2.1-3; 4.17-19; Colossenses 2.13; Judas 12).
• Morte eterna. Aqueles que não creem no Filho de Deus, morrem em seus pecados (João 8.21,24), permanecem sob a ira de Deus e no Dia do Julgamento Final, serão sentenciados a um estado de eterna separação de Deus, condição que as Escrituras descrevem como segunda morte (João 3.36; 8.21,24; Apocalipse 21.8).
A experiência da morte é algo inevitável, atinge a todos, sua chegada retira do nosso lado pessoas queridas. Sabemos que estamos dentro de um espaço de tempo limitado, porém, o momento da separação de alguém que amamos sempre é um impacto psicologicamente violento. A morte está sujeita ao controle soberanos de Deus:
• O Senhor tem poder para conceder livramento (Salmo 68.20; Isaías 38.5; Jeremias 15.20);
• O Senhor restaura o falecido à vida (1 Reis 17.22; 2 Reis 4.34; 13.21);
• Mata, vivifica, faz descer e retornar do Seol (Deuteronômio 32.39; 1 Samuel 2.6).
• Não permitiu que Enoque e Elias conhecesse a morte (Gênesis 5.24; 2 Reis 2.11).
• Reduz a morte a nada, triunfa sobre ela, ressuscita mortos (Isaías 25.8; 26.19; Ezequiel 37.11,12; Daniel 12.2; Oseias 6.2; 13.14).
6. A glorificação da natureza humana (1 Coríntios 15.49-57).

No penúltimo capítulo da primeira carta de Paulo aos crentes de Corinto, o apóstolo aborda a questão da ressurreição da Igreja e fecha o assunto escrevendo advertência sobre a necessidade de vigiar. A vigilância se consiste em cuidar para agir sempre de acordo com as determinações da Palavra de Deus (1 Coríntios 15.35-58).

O remédio para o pecado é a prática da Palavra de Deus, que propõe a conversão. A conversão sincera ocorre no mais profundo do coração. Converter-se é trocar o que é transitório para ter Jesus Cristo como meta e fim. O ponto culminante dessa mudança implica sempre na vivência com Deus, que ama seu povo, oferece sua misericórdia e quer a reconciliação (Lamentações 5.21-22; Ezequiel 34.11-15; Jeremias 31.31). Então Ele transforma o coração humano que se reconhece pecador e arranca as algemas do pecado (Deuteronômio 30.3-6; Salmos 51.3).

O cristão que persevera em sua vigilância, caso não experimente o Arrebatamento da Igreja em vida, o experimentará após passar pelo estado da morte física. Este corpo que agora estamos, foi projetado para a vida nesse mundo, mas ele encontra-se perecível e inclinado à decadência, por causa da Queda de Adão e a inclinação individual à atividade das obras da carne. Se buscarmos a misericórdia divina, confessarmos nossos pecados e nos esforçamos constantemente para andar segundo o Espírito, este corpo será transformado para estar para sempre com Deus na eternidade.

Podemos considerar que o corpo físico um protótipo da versão final do seu corpo que viverá lá no Céu. Após ressuscitar, ou ser arrebatado, o estado do nosso corpo atual será transformado em corpo espiritual. Então, estará imune às doenças e quaisquer espécie de fraquezas e experimentará a plenitude da bênção do Criador.


A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção. Lições Bíblicas CPAD 1º Trimestre de 2020 – Sumário dos subsídios
Adão, o Primeiro Homem
A Criação de Eva, a Primeira Mulher

Compilações:
A Enciclopédia da Bíblia. Organizador Merril C. Tenney. Volume 1. Edição 2008. Página 90 . Cambuci - São Paulo. Editora Cultura Cristã
Bíblia de Estudo Defesa da Fé. Edição 2010. Páginas 11, 851. Bangu. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deis - CPAD).
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Volume 2. 2ª impressão 210. Página 178. Bangu. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deis - CPAD).
Doutrinas Bíblicas – uma perspectiva pentecostal. William W. Menzies e Stanley M. Norton. 3ª edição 1999. Página 87. Rio de Janeiro – RJ. Casa Publicadora das Assembleias de Deus – CPAD.
Quem é Quem na Bíblia Sagrada - A história de todas as personagens da Bíblia. Editado por Paul Gardner. 19ª reimpressão 2015.  Páginas 187 e 188. Liberdade. São Paulo- SP (Editora Vida). 

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Três coisas importantes sobre o Natal que precisamos refletir


Natal: mais importante que saber a data, é conhecer o motivo do nascimento. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" - João 3.16.

1. Jesus se fez homem

O dia de Natal serve para refletir sobre o amor de Deus por nós. Esta data é oportuna para comemorar o fato de Cristo ter vindo ao mundo. Nasceu como um bebê indefeso de uma mulher pobre e seu marido em uma parte insignificante do Império Romano. E, apesar disso, esse bebê era diferente de todos os outros bebês que já nasceram e nascerão.

Ele era Deus em carne humana. Desde toda a eternidade, Ele é Deus! 

Há mais de dois mil anos, o Criador do Universo feito em ser humano, entrou no tempo em que vivemos e caminhou entre os homens como um homem. É como diz a Bíblia Sagrada:  "O Verbo era Deus', e, 'o Verbo se fez carne e habitou entre nós'" (João 1: 1, 14).

2. O propósito da celebração

Atualmente, aparentemente, muitas pessoas perderam o real sentido do Natal. Para muitos, a data natalina está concentrada em reuniões de família, festas de final de ano e presentes. Fazer isso não é errado, mas também é preciso lembrar-se do Aniversariante. 

É importante estar esclarecido sobre o significado original do Natal. Jesus Cristo é o mais importante presente de Natal que poderíamos ganhar. O objetivo do Natal é celebrar o nascimento mais importante de todos os tempos. Jesus Cristo desceu do céu e habitou entre nós.

Para os cristãos, existe no Natal muito mais do que o que vemos e ouvimos falar nas mídias. Recordamos o nascimento de Cristo. Tudo gira em torno de Jesus. Consideramos que o bebê que nasceu para Maria era mais do que apenas outro ser humano, era Deus em forma de gente como a gente. 

3. O Salvador

Enquanto o Natal é tratado cada vez mais pela perspectiva secular, este dia é usado por comerciantes para aumentar as vendas, é preciso refletir que Deus fez algo especial por nós, Ele nos deu Jesus Cristo com a intenção de nos salvar. É preciso reconhecê-lo como Salvador e Senhor.

Durante o Natal, consideremos o fato de que Jesus veio ao mundo para tornar possível que nossos pecados sejam perdoados, para que possamos nos tornar parte da família de Deus para sempre. E aguardemos seu retorno tendo a esperança renovada. 

O Salvador não está mais na manjedoura; o crente não lembra dEle apenas no Natal, está acostumado a andar com Ele todos os dias do ano, faz isso ao orar, pedir sua ajuda, ler a Bíblia Sagrada e praticar os ensinamentos encontrado no Novo Testamento.

Conclusão

No dia 25 de dezembro, em muitos lugares diferentes do mundo guerras e  tumultos não cessarão, crimes acontecerão de maneira desenfreada, Deus será testemunha de muitos pecados. Mas nada disso o agradará. Para mudar a situação, um dia Ele veio ao mundo. cresceu sem pecar, foi à cruz morrer em lugar dos pecadores, para que estes pudessem encontrar a verdadeira paz. 

Jesus não está mais na manjedoura, que foi usado como berço. Está assentado no trono ao lado direito do Pai Eterno, intercede por mim e por você, se reconhecemos que precisamos de sua intercessão. Ele é o Mediador entre Deus e os homens. Busque-o em oração!

E.A.G.

Baseado em '10 Christmas Quotes from Billy Graham' - https://billygraham.org/story/10-christmas-quotes-from-billy-graham/ 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Sobre a música e a pregação em reuniões de cultos a Deus

Por Eliseu Antonio Gomes

Eu amo a Palavra de Deus, gosto muito de ouvir explanação com base teológica. E entendo que a Palavra é tão grande e profunda que não cabe apenas na homilética e hermenêutica do expositor ou expositora; nem mesmo na oratória da pessoa mais bem preparada no planeta para fazer isso.

Quando ouço pregadores comentando sobre ter maior tempo para pregar, sobre o tempo reservado aos músicos durante os cultos, eu me lembro de que está escrito que Deus habita no meio dos louvores, da passagem bíblica mostrando que os muros de Jericó caíram tendo os levitas da música, por ordem de Deus, marchando na frente do povo; lembro que no céu teremos entoação musical em adoração ao Todo Poderoso e não haverá pregadores da Palavra pregando.

O apóstolo Paulo escreveu sobre a exposição bíblica e o cântico como forma de adoração:

• 1 Coríntios 14.26: "Que fazer, então, irmãos? Quando vocês se reúnem, um tem um salmo, outro tem um ensino, este traz uma revelação, aquele fala em línguas, e ainda outro faz a interpretação. Que tudo seja feito para edificação" (NAA).

• Efésios 5.18b,19,20: “Portanto, tenham cuidado com a maneira como vocês vivem’ (...) ‘deixem-se encher do Espírito, falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando com o coração ao Senhor, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (NAA).

Refletindo sobre o Salmo 22.3: "Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel (Almeida Revista e Corrigida). Sabemos que o louvor não se restringe à música. Mas neste salmo, é apenas esse o sentido que o salmista quis dizer. O termo hebraico traduzido por “louvor” é “tehillah”; cujo significado estrito é “canção de louvor”. Também encontramos “yõwõseb” vertido ao nosso idioma como “habita”; na verdade, o sentido do vocábulo seria melhor traduzido como “é entronizado”. Então o texto seria lido assim: [Deus] “que é entronizado entre as canções de louvor”.

Entronização significa deixar o trono desocupado ao rei; é o reconhecimento da autoridade do rei, é aceitar de modo voluntário o senhorio de alguém. Entendo que o verbo "habitar" tem um conceito bom, mas tem menor importância que "entronizar", em se tratando da nossa comunhão com Deus. Podemos ser hospitaleiros e permitir que alguém habite em nossa casa, mas a pessoa agregada em nosso lar não terá a nossa autoridade de dono da casa. Recebemos a Jesus no coração, mas não o consideramos como mais um simples habitante em nossa vida, permitimos que Ele mande em tudo, pois somos seus servos.

Existe Palavra do Senhor em louvores, a Mensagem não está presa em discursos de pregadores. Há muitas composições musicais que deixam a desejar, mas também ocorre falha na classe de pregadores. Através de louvores, Deus é cultuado e entronizado nos corações das pessoas; pela boa exegese de preletores a congregação é edificada.

Então, que haja bom senso em tudo, que aconteça nos cultos a exposição da Palavra discursada e cantada. Que o dirigente de culto aja estabelecendo o equilíbrio e mantendo a ordem e decência.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Quando Jonas disse "não" a Deus


Como indicado em 2 Reis 14.25, Jonas era filho de Amitai e um nativo de Gate-Hefer, um vilarejo situado a 5 km em direção ao nordeste de Nazaré, dentro das fronteiras tribais de Zebulom. Profetizando durante o reinado de Jeroboão II e precedendo imediatamente Amós, ele foi um forte nacionalista que estava completamente consciente da destruição que os assírios haviam feito em Israel através dos anos. Jonas é indicado como o autor do livro que leva seu nome, que teria sido escrito por volta de 760 a.C. ou após 612 a.C.; a narrativa aborda a compaixão de Deus por todos os seres humanos e remete ao arrependimento e preparo ministerial dos servos do Senhor. 

A trajetória do profeta é bem conhecida por todos nós. A maneira pela qual ele tentou "fugir" da missão a ele confiada pelo Senhor, o terror do profeta quado se deu conta de que estava no ventre de um enorme peixe e o seu livramento. Mas a sua desobediência foi o fator que o conduziu a esta situação tão terrível.

O texto bíblico não deixa dúvida. " A palavra do SENHOR veio a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levante-se, vá à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença. Jonas se levantou, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis. Desceu a Jope, e encontrou um navio que ia para Társis. Pagou a passagem e embarcou no navio, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR. Mas o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento, e levantou-se uma tempestade tão violenta, que parecia que o navio estava a ponto de se despedaçar" (Jonas 1.1-4).

A narrativa prossegue e revela um panorama desesperador. Os passageiros e a tripulação corriam risco de vida: a iminência de um naufrágio avizinhava-se rapidamente. Entretanto, em meio àquele caos, os tripulantes descobrem o profeta que logo é convocado para clamar a Deus em busca de misericórdia. A tempestade amainou, logo os marinheiros decidiram lançar sortes para saber a causa de tão cruel tempestade.

Os tripulantes o interpelaram: "Agora nos diga: 'Quem é o culpado por este mal que nos aconteceu? Qual é a sua ocupação? De onde você vem? Qual a sua terra? E de que povo você é?' Jonas respondeu: 'Eu sou hebreu e temo o SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra?'  Então os homens ficaram com muito medo e lhe perguntaram: 'O que é isso que você fez?' Pois aqueles homens sabiam que Jonas estava fugindo da presença do SENHOR, porque ele lhes havia contado (Jonas 1.7-10).

O texto é muito ilustrativo e esclarecedor. Jonas se conhecia e o Senhor também. O Senhor destacou o profeta fujão para realizar uma missão de impacto. Jonas estava identificado com aquela missão. Caso contrário, Deus não o escolheria, até porque leviandade não faz parte do caráter divino, e certamente não indicaria alguém incapaz, sem as características necessárias  para o cumprimento da tarefa.

O Criador conhece a nossa capacidade e nossas limitações. O Senhor analisa todos os pormenores e, então, convoca o mensageiro. Ele implanta no coração de seu servo a identificação com a sua vontade e, em parceria, Deus e homem trabalham juntos para fazer com que a missão avance vitoriosamente.

Mesmo quando Deus permanece "calado", Ele não está inerte. Mesmo assim, diversas vezes nós rejeitamos o seu chamado. Dessa forma, colhemos os frutos de nossa desobediência.

O profeta Ezequiel deixou registrado em seu livro no capítulo 33 e versículos de 7 a 9 a seguinte mensagem: "Quanto a você, filho do homem, eu o constituí por atalaia sobre a casa de Israel. Portanto, você ouvirá a palavra da minha boca e lhes dará aviso da minha parte. Se eu disser ao ímpio que ele certamente morrerá, e você não falar, para advertir o ímpio do seu mau caminho, esse ímpio morrerá na sua maldade, mas você será responsável pela morte dele. Mas, se você falar ao ímpio, para o avisar do seu mau caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, esse ímpio morrerá na sua maldade, mas você terá salvo a sua vida." 

Os dois profetas, Jonas e Ezequiel, estavam identificados com seus respectivos ministérios. O povo hebreu identificava-os como profetas de Deus e deveriam agir como tal. A desobediência gera crise de identidade. Senhor e servo, cada qual é responsável em suas missões. A identificação entre os dois promoverá o êxito da operação. Devemos observar que a rejeição de Jonas quanto á tarefa outorgada por seu Senhor, refletiu o desprezo aos atributos que o identificavam com o seu Deus.

O Senhor desejava transformar o povo de Nínive, e o escolhido para realizar a missão foi o profeta Jonas. Tratava-se de uma honra tal distinção. Mas o profeta não analisou sob este aspecto. Simplesmente desprezou o poder de Deus sobre a criação e valorizou mais a crueldade praticada pelos ninivitas. Então, decidiu fugir.

Que tipo de atitude é esta? Por que Gideão temeu ir aos encontro dos midianitas opressores somente com 300 soldados? Ele desejava combater com os 32 mil homens à sua disposição. Todavia, Deus permitiu somente 300. E assim mesmo, divididos em três colunas de 100, munidos de trombetas, cântaros vazios e tochas. Gideão venceu os midianitas (Juízes 7.1-25). Gideão manifestou medo e insegurança, os mesmos sentimentos que acometera a Jonas. posteriormente, concordou em agir como Deus lhe falara. Jonas, de igual modo, arrependeu-se e aceitou aquele desafio, o que resultou em um quebrantamento total na cidade de Nínive.

A Igreja tem seu papel a desempenhar. O clamor da humanidade ecoa pela Terra. A estrutura política e econômica é ineficaz para preencher o interior do homem. Frustrações e questionamentos são constantes no cotidiano das nações. A ação restauradora deverá ser coordenada pela Igreja. A ela foi outorgada a incumbência.

A Igreja é a coluna e firmeza da verdade. Ela traz consigo a "pedra da esquina", a "pedra angular", que combate e aniquila todo o sistema escravizador do homem, seja de origem humana ou celestial: "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais" (Efésios 6.12). 

O comportamento de Jonas provocou uma crise naquela embarcação. Ele identificou-se como hebreu e seguidor do Deus vivo. Até aquele momento conseguira camuflar a sua identidade e provocado toda aquela balbúrdia. Quando assume a sua responsabilizar e orienta os tripulantes como proceder, a situação volta ao normal. De igual forma, quando a Igreja prima por sua identidade junto ao seu público-alvo, ela estabelece padrões de atuação no âmbito local, nacional e mundial, que consolidarão sua existência, trazendo reconhecimento e colheita dos frutos do seu trabalho.

Com firmeza em sua caminhada, estabelece procedimentos de conduta, de abordagem, de manifestações diversas, as quais desviarão, com toda a certeza possíveis crises de comportamento, pois a Igreja sabe quem é, quem a constituiu e a comissionou para atender aos reclames da Grande Comissão.

Não há meio termo, nem acomodações. Sua estrutura espiritual será consolidada. Seu avanço estratégico proporcionará maior capilaridade junto às comunidades e, assim, adentrará no comnbate pela busca do pecador perdido. Seu agir criterioso se anteporá a possíveis crises de omissão e acomodação, pois antes de tudo, a Igreja, sabe quem é, o que tem para fazer e o que lhe aguarda. Seu iminente rapto para uma eternidade de gozo com seu amado noivo. Que assim seja".

E.A.G.

Fonte:
Bíblia de Estudo Plenitude. página 885. Edição 2001. Sociedade Bíblica do Brasil / SBB.
Quando Jonas disse "não" a Deus. Artigo de Pedro Tadeu de Souza Maia. Extraído de A Seara, ano 15, número 56, janeiro a fevereiro de 2017. Casa Publicadora das Assembleias de Deus / CPAD. 

terça-feira, 22 de outubro de 2019

O bode - frequentadores de igrejas que são falsos cristãos

A cabra, fêmea do bode. No reino animal a espécie é encontrada selvagem e
também domesticada.

"E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda - Mateus 25.32,33.

A Bíblia Sagrada mostra que Deus faz diferença entre os que servem a Ele e os que não o servem (Malaquias 3.18). 

Enquanto a ovelha simboliza o estado humilde e disposto à obediência do cristão convertido a Cristo,  a natureza do bode é a tipificação que caracteriza o perfil do religioso que não se converte ao Senhor, mesmo que viva sua vida inteira fazendo parte da religião. O bode é símbolo do crente rebelde, representa aquele que tem aparência de santidade, quem vive em constante rebeldia contra Deus, sinaliza a existência de pessoas religiosas que se fazem constantemente presentes no ambiente de culto porém, são falsos cristãos. 

No coração deles existe a falsa humildade, na há disposição à obediência, apenas o espírito da rebeldia. Eles assistem aos cultos, mas não cultuam a Deus porque não são ovelhas de Cristo. Escutam a mensagem entregue no púlpito e não aceitam conselhos do pastor, porque não estão dispostos a respeitar lideranças eclesiásticas. Ficam enraivecidos ao serem orientados, pois pensam que sabem tudo, não precisam aprender mais nada. 

Não são úteis ao ministério da igreja. Criticam a própria igreja que os acolhe. Não contribuem com a obra do Senhor financeiramente. Não evangelizam. Não ajudam a igreja com sua mão de obra na realização de seus propósitos evangelísticos.

Apesar de haver condições, não socorrem seus semelhantes necessitados. Pelo contrário,  ferem o rebanho que está enfraquecido para de algum modo tirar proveito e atingir objetivos egoístas.

São pessoas de ânimo instável. Quando contrariados. criam calúnias, agem de maneira antiética contra a boa reputação alheia. São indivíduos dissolutos, de mau gênio, temperamento dissimulado, convivência difícil, causadoras de problemas e grande frustrações. Estão acostumados a viver em dissensões. 

A descrição do caráter ruim do falso cristão é maior do que os detalhes expostos aqui.  O Senhor Jesus conhece os seus. No juízo final, separará as ovelhas dos bodes. As ovelha Ele porá à sua direita e os bodes à sua esquerda. O destino dos crentes fiéis será o Céu e dos falsos crentes a condenação eterna. "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; e irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna" - Mateus 25.41.

Conteúdo adaptado ao blog Belverede. Concepção original de Gilmar Oliveira. https://www.facebook.com/gilmar.oliveira.758399

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

O Tamanho de Deus


O filho perguntou ao seu pai:

- Qual é o tamanho de Deus?

Sabiamente, aquele homem aproveitou muito bem o momento de curiosidade infantil do seu garoto. Era possível avistar uma aeronave de grande porte passando sobre ambos, e então ele perguntou ao filho:

- Qual é o tamanho daquele avião?

- Quase não consigo vê-lo, é pequeno, papai...

O pai convidou o menino para passear e levou-o ao aeroporto no qual a aeronave se dirigia para fazer a decolagem. Chegando lá, mostrou-lhe na pista o avião estacionado. Pela segunda vez, dirigiu-lhe a pergunta:

- Filho, qual é o tamanho daquele avião?

- É enorme, papai!

Só então ele respondeu ao seu filho:

- Quanto mais perto você estiver de Deus, 'mais grande' Deus será em sua vida. Para ter esta aproximação, viva a sua vida como seguidor de Jesus Cristo.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Deus escolhe os capacitados e capacita os escolhidos?


A frase "Deus escolhe os capacitados, capacita escolhidos" é compartilhada nas redes sociais e é atribuída por alguns ao cientista Albert Einsten. Ainda não tenho a confirmação, se é ou não dele.

Sobre esta afirmação, eu entendo que Deus capacita os escolhidos e também escolhe capacitados, quando dá para ambos inteligência, saúde e talentos naturais.

Siga a lógica do raciocínio que exponho para você.

sábado, 20 de julho de 2019

O que fazer depois que os filhos cresceram e foram embora de casa?

Existe um número imenso de casamentos que não terminam bem, depois que o casal passou mais de 30 anos juntos, criando seus filhos. O momento em que os filhos saem de casa para construir as suas famílias e marido e mulher ficam sós na casa, é o que se chama A Idade do Lobo (a). O comportamento deles, certo ou errado, é a decisão de pessoa para pessoa. Quem não tem Cristo no coração, passa por muitas situações ridículas nessa fase. 

Assim como na educação de crianças, os pais precisam prepará-los para o período da adolescência, e quando já adolescentes prepará-los para serem pessoas independentes financeiramente quando adultos, marido e esposa devem se preparar para viverem a dois quando não mais tiverem o compromisso de educar seus filhos. O casal pode experimentar a Idade do Lobo (a) voltando a namorar um ao outro, apreciar um ao outro no começo e durante toda a sua velhice. É o que Deus quer de cada um de nós, cristãos casados, cristãos pais e mães.

sábado, 6 de julho de 2019

O irmão que repreende outro irmão merece perdão?


Jesus Cristo não proíbe aos cristãos julgar. Sobre isso, relembre comigo alguns trechos da Bíblia Sagrada.

A orientação de Jesus é para que o julgamento tenha como base as Escrituras. Cristo disse: "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (João 7.24). Não é à toa que tenha feito esta orientação, pois a Palavra é comparada "ao fogo e ao martelo que esmiúça a pedra" (Jeremias 23.29) e como a luz que ilumina o caminho" (Salmos 119.105). O "ide" de Cristo não é um mandamento de ordenança apenas para evangelizar quem está perdido no mundo, o "ide" também exige aos cristãos maduros que ensinem aos cristãos ainda não amadurecidos na fé (Marcos 16.15; Mateus 28.19-20). E nesta situação de ensinar, temos figurativamente a violência do martelo, do fogo destruidor e da iluminação do Evangelho. E isto deve ocorrer contra o pecado e contra a incontinência do pecador que ama o pecado e não quer se desprender dele.

Alguém poderia perguntar: Qual a finalidade de propagar o pecado alheio? O pecado precisa ser confrontado. Falar da vida alheia é diferente de apresentar a Palavra para pessoas, que necessitam dela. A boa Apologia Bíblica combate o pecado. Não é falta com o amor e o respeito, não acusa o próximo, vai contra a situação, não visa agredir o pecador. Aponta o pecado e indica a solução do problema. Relembremos aquela passagem em que o apóstolo Paulo repreendeu o apóstolo Pedro, porque ele estava se comportando de modo censurável. Precisamos ter a mesma motivação entre os nossos irmãos. Conferir: Gálatas 2.11.

Deus odeia a iniquidade (Salmos 45.7). Se a pessoa ama realmente a Deus, é portadora do mesmo sentimento que Ele possui. Quando o pecado é cometido por pessoas que se dizem cristãs, dentro do círculo evangélico, ninguém deveria ter dúvidas que o assunto precisa ser abordado de maneira contundente, deixar claro que a devassidão e outras práticas pecaminosas são refutadas por toda a cristandade. O crente não pode ser conivente com o estilo de vida em pecado continuado, o pecado alheio não deve ser aceito na comunidade dos crentes em Cristo. Fazendo assim, não julgamos  a ninguém, é a Palavra que anunciamos que exerce o julgamento (1 Coríntios 6.10; Efésios 5.5).

Em seu ministério, Paulo escreveu cartas porque se mostrava zeloso, portador do zelo de Deus, era ciente de seu compromisso de preparar os irmãos como uma virgem pura para o seu marido (2 Coríntios 11.2). A Palavra de Deus é pura (Provérbios 30.5). E por ser pura, tem o poder de produzir pureza, isto é, limpeza (João 15.3). A noiva de Cristo é pura, como então eu posso me fazer de cego, surdo e tetraplégico ao encontrar impurezas no meio cristão?

Temos que tomar cuidado, porque há pecado cometido por ação e outros por omissão. Omitir-se de exortar ao que necessita de exortação nos coloca em falta perante o Senhor. Confira: Tiago 4.17. 

A oportunidade que temos de apreender o conhecimento da Palavra de Deus, não nos é dada pelo Senhor para que retenhamos conosco. Todo cristão tem o dever de compartilhá-lo, para edificar vidas. E nesta condição, a Palavra precisa ser exposta em tempo e fora de tempo, por inteira, não apenas usando aquelas passagens que soam agradáveis. O objetivo é repreender, corrigir, exortar baseado na doutrina de Cristo (Ver 2 Timóteo 2.2). Então, o que dizer ao adúltero? “Tudo bem, continue na sujeira do seu pecado”? Ou falar “os adúlteros não herdarão o reino de Deus”? (Apocalipse 22.15). Ora, é claro que a filosofia humana precisa ser descartada e a Palavra anunciada, para que o pecador tenha a oportunidade de tonar-se limpo das impurezas causadas pelas atividades da carne.

Vivemos nesse mundo para fazer provocações. Por quê? “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida” (2 Coríntios 2.15-16).

Conclusão

A missão da Igreja é transformar vidas através do poder do Evangelho de Jesus Cristo. Anunciar o amor de Deus, conscientizar sobre o exercício da fé acompanhada das obras, trabalhar para que haja restauração de vidas, agir contra o pecado. Não apenas os cristãos em geral, mas principalmente os pastores e conselheiros de casais devem permanecer em constante vigilância, lembrando-se do alerta contido em Tiago 3.1 ("Meus irmãos, não sejam, muitos de vocês, mestres, sabendo que seremos julgados com mais rigor.") e 1 Coríntios 10.12 ("aquele que pensa estar em pé veja que não caia."). 

sábado, 4 de maio de 2019

Jesus incentivou a discórdia familiar?

Família feliz. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Por Tadeu Panicio

Como entender o texto de Lucas 14.26, que fala sobre "aborrecer a família"?

O capítulo 14 de Lucas tem suas peculiaridades. Percebe-se que a tem[atica principal está nas prioridades. Inicialmente a questão de priorizar a cura de um hidrópico ou a observância da Lei com a relação ao sábado (1-6); na sequência, a prioridade dos primeiros assentos em um festa (7-14); continua com as desculpas de alguns que não priorizam a grande ceia (15-24) e, finalmente, conclui com a parábola da previdência, enfatizando a necessidade de priorizarmos a Deus em detrimento das demais coisas deste vida terrena.

O versículo 26 em especial registra o seguinte: "Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" (ARC). Infelizmente, esse texto é interpretado erroneamente por muitos leitores da Bíblia. É importante notarmos que a palavra "aborrecer" ou "abandonar", em seu sentido literal no grego (miseó), ainda que possa etimologicamente ser traduzida por odiar, pode ser traduzida por "amar menos".

A ideia nesse versículo é que ser discípulo significa dar sua primeira lealdade. "Não há lugar no ensino de Jesus para o "ódio literal", pois, ao observarmos seus ensinamentos, encontramos que Ele mandou seus seguidores amarem até mesmo seus inimigos (6.7), de modo que é impossível que aqui lhes diga que literalmente devem odiar aqueles que na terra são mais aproximados (ver também 8.20-21). A ideia aqui é amar menos. O que Jesus quer dizer é que o amor que o discípulo tem por Ele deve ser tão grande que o melhor amor terrestre é ódio em comparação (Mateus 10.37).

A passagem bíblica escrita por Lucas, no capítulo 16 e versículo 33 completa este raciocínio. Lucas ressalta que Jesus não disse "venda ou doe", mas "renuncie", logo "o que Ele quis dizer é que como discípulo de Jesus, nós entregamos a Ele a escritura de tudo o que possuímos. Desde momento em diante, vivemos consciente de que somos mordomos do Senhor, e que tudo o que possuímos pertence, em última instância, a Ele, inclusive nossa família.

O texto não afirma que o homem precise detestar os seus familiares, mas que eles devem tomar o segundo lugar, depois do Senhor em seu coração. Jesus requer aqui é que a nossa lealdade e amor a Ele sejam superiores a todos os demais vínculos em nossa vida, inclusive os da nossa própria família.

Assim sendo, Jesus em nenhum momento, incentivou a discórdia e nunca desconsiderou a importância da família. Simplesmente, Ele estabeleceu uma hierarquia de prioridades, na qual Deus está no topo e deve permanecer.

E.A.G.

Texto adaptado ao blog Belverede.

Referências bibliográficas:
Comentário Bíblico NVI - Antigo e Novo Testamento, F.F. Bruce, página 1680, edição 2009, São Paulo (Editora Vida).
Comentário Histórico Cultural do Novo Testamento. Lawrence O. Richards, edição 2008,  página 172. Ri ode Janeiro (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD)
Mensageiro da Paz, ano 83, número 1537, junho de 2013,  página 17. Bangu, Rio de Janeiro/RJ. Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
Lucas - Introdução e comentários. L. Leon Morris, edição 2011, página 222 São Paulo (Edições Vida Nova).

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Valorize sua esposa

Sadrak Manuel Lufuankenda

Dê valor a tua metade e seja inteiro.

Vejo homens muitos brutos com suas esposas, muito agressivos nas palavras, muito manipulador no trato, muito distraído na atenção,

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Existe lógica no ateísmo?


A "lógica" do ateu...

- Que design arquitetônico extremamente magnífico! Esse arquiteto é um gênio!
- Essa pintura tem uma técnica apurada! Que belo artista"
- Engenharia sofisticada! É preciso ter muita inteligência para fazer isso!
- É claro que tudo isso surgiu do nada!


Nota: Atualizado em 11 de maio de 2022, com acréscimo da transcrição dos balões dos quadrinhos, visando alcançar internautas estrangeiros que usam o recurso do aplicativo de tradução. 

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Relações interpessoais: aqueça-se apropriadamente neste inverno

INVERNO. Pássaro sobre galho seco em árvore sem folhas. Blog. Belverede. Eliseu Antonio Gomes. https://belverede.blogspot.com.br

Eliseu Antonio Gomes

Aqueça-se bem! 

Aos que vivem no hemisfério sul, talvez o inverno seja a temporada de meses que menos apreciam. A friagem chega, cai a chuva gelada. A gripe vem. Alguns sofrem com renite. Aquela roupa esquecida, de pano mais pesado, precisa de nova lavagem, para retirar o cheiro de desuso, antes de ser colocada dentro da rotina outra vez.

Mas, não precisamos nos queixar. Que venham os cobertores, as blusas de lã, o cachecol e outras peças apropriadas ao frio intenso. Logo será primavera outra vez.

Enquanto as flores não nascem com o vigor da sua estação, aqueçamos o inverno das relações interpessoais. Demonstremos de maneira melhor nossa reciprocidade ao calor humano de quem nos ama. E se o amor de quem convive com você estiver no baixo nível térmico do inverno, leve a ela palavras e ações com sorriso e gesto de verão. Tenha paciência, porque embora  a sensação do vento invernal seja persistente, não dura a vida toda. 

Amor é igual fogo, ilumina e aquece, porém alguém tem que providenciar os elementos da combustão e cuidar para que a fogueira se mantenha acesa. Não é preciso esforço sobre-humano para que surjam grandes labaredas de afetividades na fogueira das pessoas de bem. 

E.A.G.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Filipenses 4.4-7: Cultivando o amor a Deus e o bem-estar emocional

"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se! Que a moderação de vocês seja conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não fiquem preocupados com coisa alguma, mas, em tudo, sejam conhecidos diante de Deus os pedidos de vocês, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus" - Filipenses 4.4-5 (Nova Almeida Atualizada / SBB).

O ensino de Paulo sobre o bem-estar emocional em momentos de adversidades - seja um contratempo de ordem material, física ou espiritual – começa com a recomendação para que estejamos alegres. Não é alegria para tudo, não é ter boa disposição para viver embaraçado em problemas e aceitar a derrota. Não é tolerar o erro e deixar de buscar o conserto. A instrução do apóstolo é para que nos alegremos no Senhor apesar de todos os constrangimentos que possamos experimentar, porque o mal que vem de encontro a nós não é culpa de Deus.

Em tempos complicados, Paulo ensina aos cristãos a fazer petições a Deus; estar satisfeito com aquilo que possuímos e a apresentar nossas preocupações ao Senhor. Pede que em momentos maus sejamos prudentes, moderados, porque deixar de confiar no Todo Poderoso em tempos de crise nos induz às tristezas e fracassos ainda maiores. A solução para a preocupação é a oração com fé e ações de graça. E ações de graça é estar grato com o que Deus já fez por nós, reconhecer o que faz no presente momento e tudo o que fará no futuro.

Ao lembrar que o Senhor está perto, Paulo não se refere apenas ao atributo da onipresença do Todo Poderoso, mas ao Arrebatamento da Igreja, quando todos os crentes serão tirados desse mundo de aflições e levados ao céu, ao Paraíso, local onde haverá muitos motivos para ser feliz, pois é onde Jesus preparou lugar para todos nós vivermos a eternidade. Lá não haverá sofrimento, choro, dores crônicas, sores eventuais, aflições, nenhuma espécie de situação ruim.

Enquanto o Arrebatamento não acontece, o conselho do apóstolo indica que precisamos estar alegres em Deus. Tal sugestão tem o propósito de, em período adverso, evitar que a intranquilidade produza mais sofrimentos e desestabilize nossas emoções. Então, exercitemos o coração para que em tudo e todos os momentos nos regozijemos e sejamos confiantes nas promessas do Senhor. Ele promete estar conosco, em prontidão para nos socorrer se permanecermos fiéis.

O resultado de proceder conforme a admoestação de Paulo, amando a Deus e cultivando o bem-estar emocional, é ter o coração e os sentimentos envolvidos e protegido pela paz de Deus, em Cristo Jesus. A paz de Deus é maravilhosa e indescritível, supera toda a compreensão humana. Quem a experimenta é mais do que privilegiado!

E.A.G. 

quarta-feira, 7 de março de 2018

Deus e a bebida alcoólica



Aqui no blog Belverede, ontem, 06/03/18, um leitor entrou no espaço de comentários e citou Deuteronômio 14.26, insinuando a tese de que Deus é favorável ao uso de bebida forte. Não pude deixar de responder a ele. Respondi assim:

Considere que não devemos tomar um texto de menor clareza, como Deuteronômio 14.26, para confrontar outras passagens bíblicas, extremamente claras. Então releia e relembre, que:

• Levítico 10.8-9 proíbe o sacerdote de beber vinho ou bebida forte quando estava prestes a ministrar na tenda da congregação;
• Provérbios 20.1 adverte quanto ao efeito negativo do seu uso;
• Provérbios 31, versículos 4 e 5, proíbe os reis, governantes, beberem bebida forte, para que não pervertam a justiça;
• Provérbios 31.6, traz a única referência a beber bebida forte; diz para oferecê-la, com o objetivo de suavizar a dor, aos que estão em amargura e morrendo;
• A Bíblia lamenta quem está acostumado a ingerir bebida forte exageradamente (Isaías 5.11; Amós 6.1, 6; Miqueias 2.11);
• Todas as pessoas são claramente advertidas que Deus abomina a ingestão de muito álcool (Amós 6.1-8);
• Lucas 10.34 apresenta o Samaritano usando o vinho para reanimar a vítima de roubo e violência, que está desfalecida à beira do caminho;
• Paulo afirma que é muito bom não comer carne e nem beber vinho, e nem fazer qualquer coisa que induza o nosso irmão a tropeçar na fé (Romanos 14.21);
• Ao escrever o texto de Efésios 5.18, Paulo nos diz para nos enchermos do Espírito, e não de vinho, pois o mesmo nos leva à contenda; • A liderança cristã é ensinada a viver sobriamente (1 Timóteo 3.3, 8);
• Paulo instrui seu discípulo a tomar uma pequena dose de vinho como finalidade medicinal (1 Timóteo 5.23).

Enfim, Normam Geisler, apologista cristão, abordando este tema, esclarece sobre a cultura judaica quanto à ingestão de bebida embriagante. Informa que os israelitas eram acostumados a diluir o vinho em três partes de água para cada uma de vinho.

E.A.G

segunda-feira, 5 de março de 2018

Onde estás?

Onde você está?

Esta é a primeira pergunta do Antigo Antigo Testamento (Gênesis 3.9) e também é a primeira pergunta que encontramos no Novo Testamento. (Mateus 2.2).

Em Gênesis, Deus pergunta ao casal, que se escondia do Criador após pecar. A pergunta é retórica, com objetivo de causar uma reflexão sobre o ato de desobediência de Adão e Eva. Entre os atributos do Todo Poderoso, existe a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo e saber sobre todas as coisas e situações o tempo todo. São as qualidades da onipresença e da onisciência.

Em Mateus, a pergunta é formulada pelos magos. Sendo conhecedores das profecias sobre o nascimento do Salvador (Números 24.17 e Miqueias 5.2), ao observarem a estrela de Belém brilhar no céu, logo discerniram que o cumprimento da Palavra de Deus estava ocorrendo. Então eles viajaram do oriente até o palácio de Herodes, querendo saber onde estava o recém-nascido, descrito pelos profetas como o Rei dos Judeus.

Em qual posição você está? Vivemos no mesmo erro de Adão e Eva; e Deus, que é cheio de misericórdia, nos procura com vista à reaproximação? Ou, estamos tal qual os magos, dispostos a estar na presença de Jesus, com objetivo de prestar-lhe nossa adoração?

Vale a pena o auto-exame: espiritualmente, onde você está?

quinta-feira, 1 de março de 2018

Confusão

Por Silmar Coelho

O modo de vida da maioria revela que existe muita frustração e ira dentro das pessoas. Portanto, você viverá melhor se não espalhar as suas. Já há pessoas demais que estão confusas e sofrendo. A vida é como uma prova de múltipla escolha; às vezes, são as escolhas que o confundem, não a pergunta em si. É difícil escolher; porém, na maioria das vezes, as escolhas mais difíceis e as certas são as mesmas.

O teste não visa reprovar ninguém; a finalidade é avaliar o seu conhecimento para passar de ano, subir um nível, capacitar a crescer.

Tente achar graça da sua confusão; tente sorrir em meio às lágrimas; viva lembrando a si mesmo que tudo o que lhe acontece ocorre por uma razão e trabalha para o seu bem, para torná-lo melhor.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Grandes fatos da vida: otimismo, pessimismo e realismo

Grandes fatos da vida: o otimista vê o copo meio cheio; o pessimista enxerga o copo meio vazio; e, o realista percebe que será necessário lavá-lo.

Em 2015, a Healthy Living Dallas publicou o seguinte: O pensamento positivo começa quando conversamos com nós mesmos. Há a possibilidade de existir benefícios à saúde aos indivíduos acostumados a emitir afirmações positivas para si mesmos, tais como:
• Aumento da expectativa de vida;
• Taxas mais baixas de depressão;
• Níveis mais baixos de estresse;
• Maior resistência ais resfriados;
• Melhor bem-estar psicológico e físico;
• Menor risco de morte por doença cardiovascular;
• Mais contundência e mais habilidades ao enfrentar adversidades e estresse.
Sendo assim, em que pensar? Não é desperdício de tempo olhar para dentro de si com pensamentos amigáveis, tais quais:
• Sou dependente de Deus e recebo dEle a liberdade em Cristo Jesus;
• Confio em Deus e sou confiante em mim mesmo;
• Eu sou pessoa digna de confiança;
• Sou inteligente, criativo, talentoso, útil;
• Todas as pessoas são abençoadas por estarem próximas a mim.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o pensamento de vocês" - Filipenses 4.8 (Nova Almeida Atualizada - NAA (Sociedade Bíblica do Brasil)..

E.A.G.

A Pedra


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Antonio Pereira Apon 

O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.
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Comentário do Editor de Belverede aos leitores, para os meses de 2018:

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento. Que Deus lhe dê sabedoria, para saber o que fazer com cada pedra que você encontrar em 2018. Se as emoções não dominam a nossa mente em momentos de contrariedades, é possível transformar problemas em grandes oportunidades de melhoramentos.

Nota do Editor de Belverede:

Os versos do poema A Pedra foi publicado, originalmente, neste blog com algumas palavras diferentes do que agora pode ser lido. Antes da retificação feita hoje, dia  08 de setembro de 2019, ao invés de constar nome de autor, havia apenas "autoria indefinida". Nesta data, no espaço de comentários desta publicação, surgiu a participação de Antonio Pereira Apon, reivindicando a posição de autor do poema, corrigindo algumas linhas do mesmo - e de pronto foi atendido.   

E.A.G.