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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA, COM CERTEZA (OU DÚVIDA?)

Extático - adjetivo (do grego, ekstatikós)
1 - Relativo ou pertencente a êxtase; 2 - Em êxtase, caído em êxtase, enlevado, absorto. 3 - Causado por êxtase. 4 -
familiar Maravilhado, pasmado, boquiaberto.

Estático - adjetivo (do grego, statikós)

1 - Relativo ou pertencente à estática. 2 - Relativo ou pertencente a corpos em repouso ou a forças em equilíbrio, em oposição a dinâmico. 3 - Em repouso; imóvel. 4 - Em equilíbrio, estável. 5 - Não dinâmico.

Michaelis 2000 - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

TODAS AS MULHERES DEVEM FICAR CALADAS NAS IGREJAS?

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Por Fernando Robledo S. Vilela

Muitas pessoas afirmam que a primeira carta de Paulo aos crentes de Corinto não pode ser aplicada nos dias de hoje, mas tal afirmação é heresia.

"A igreja de Deus que está em Corinto....e com todos que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo..." - 1ª Corintios 1.2.

Entretanto, a aplicação é correta caso nossa igreja se comporte como a igreja de Corinto, se houverem pessoas que se encaixem nas mesmas características das pessoas da época em que Paulo redigiu a epístola.

As mulheres contemporâneas de Paulo tinham liberdade até certo ponto para falar e ensinar nas reuniões. Havia algum problema ali com algumas mulheres e não com todas, pois na mesma igreja tinham mulheres que oravam e profetizavam (1ª Corintios 11.5).

Vejamos alguns pontos interessantes:

1ª - Paulo poderia falar de algum problema particular, como as mulheres que causavam desordem durante o culto de adoração, as mesmas que não queriam usar o véu. Sendo elas focos de problemas, assim mesmo ainda achavam que eram aptas a ensinar/pregar a Palavra de Deus.

2ª - Poderia referir-se a certo nível de autoridade judicial ou governamental. Talvez sobre a influência da atmosfera de carnalidade em Corinto, as mulheres possivelmente assumiriam posições de autoridade governamental, causando dificuldades aos cristãos daquela congregação.

3ª - Poderia tratar de mulheres que insistiam em avaliar as profecias e as línguas estranhas (1ª Corintios 14.27,29). Por já ter dois ou três homens interpretando, elas não precisariam dizer nada, então houve o pedido que ficassem caladas, em nome da ordem e da descência.

4ª - Em 1ª Corintios 11.5 Paulo recomenda o silêncio das mulheres, referindo-se à reverência a Deus e respeito aos maridos delas.

Caladas / em silêncio, em 1ª Timóteo 2.12, não proíbe toda a participação oral das mulheres no culto.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

DÚVIDA DO ESPÍRITA KARDECISTA: POR QUE O CRIADOR PERMITE O NASCIMENTO DE BEBÊS DOENTES?

Em primeiro lugar é preciso deixar claro que o Criador não nos deixou revelado todas as coisas concernente sua Pessoa. Mas existem muitas gentes, criaturas, dentre elas os espíritas-kardecistas, que não se contentam com esta condição e costumam questionar tudo que não foi revelado inteiramente. Veja: Deuteronômio 29.29.

O Criador, ao criar Adão e Eva, os fez perfeitos e com livre-arbítrio (sua própria imagem e semelhança). Quando o casal usou de maneira errada o livre-arbítrio, pecou. O pecado entrou no mundo e com a entrada dele vieram também as consequências - uma delas as doenças...

A maior prova do amor de Deus aos seres humanos é a liberdade que Ele nos concede. Temos liberdade! Inclusive para pecar...

Se a raça humana não tivesse liberdade, seria como máquina, seria escrava. Teria existência sem sentido, pois o Criador nos fez para escolher, com liberdade, adorá-lo por amor.

Nunca foi plano dEle que nós fôssemos máquinas, ou ficássemos com probemas de saúde ou crianças nascessem doentes. Quando Jesus esteve na terra curou a muitos. Após subir ao céu deixou para a Igreja o Espírito e os dons de curar.

As doenças estão no mundo por causa do uso errado da liberdade, tanto pelo casal no Éden como por nós mesmos. "De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados" - Lamentações 3.39. Não culpemos a Deus pelos nossos próprios erros e pelas consequências que provocamos.

Os espíritas-kardecistas não conseguem vislumbrar a vida futura, no céu... Não crêem na vida celeste. No céu não haverá nenhuma espécie de sofrimentos. Comparando a existência terrena com a celestial, cem anos aqui nesta terra são muito menos que a menor partícula de uma gota d'água dentro do mar. Lá no céu haverá felicidade total e sem-fim!

Quem escolhe receber a Jesus Cristo no coração como Senhor e Salvador tem a possibilidade de viver esta vida plena no céu. Quem chegar lá viverá como o Criador idealizou ao criar a raça humana.

E.A.G.

domingo, 5 de outubro de 2008

As traduções da Bíblia ao idioma português

Por Jaime Nunes Mendes

A Bíblia (plural grego de biblion: “livro”), como todos sabem, é o livro mais conhecido do mundo.

Em 1534, quando Martinho Lutero traduziu sua Bíblia alemã, circulavam no mundo cerca de 15 traduções.

Em 1800 esse número aumentou para 75.

Em 1900 subiu para 567 traduções. Atualmente, a Bíblia completa ou em partes, foi traduzida para mais de 2000 línguas e dialetos.

A primeira tradução da Bíblia inteira para o idioma português é a de João Ferreira de Almeida, datada de 1748. No Brasil, além das tradicionais versões Corrigida e Atualizada, há, especificamente entre os evangélicos, inúmeras traduções ou versões.

Por exemplo: Nova Tradução na Linguagem de Hoje, Nova Versão Internacional, Bíblia Viva etc. Qual, afinal, é a que melhor reflete o texto original? Inicialmente, faz-se mister saber (para decepção de alguns) que não há nenhum manuscrito original da Bíblia. Os que existem são cópias de cópias, feitas ao longo dos séculos. Todavia, trata-se (para confortos dos decepcionados) de verdadeiras cópias dos antigos manuscritos originais. Através da crítica textual (comparação das diversas traduções) descobre-se que menos de 1% dos textos apresentam contradições ou variações.

Portanto, 99% do conteúdo da Bíblia tem o seu sentido preservado. Vale lembrar que a crítica textual é um dos métodos usados com eficiência para se avaliar a autenticidade de documentos históricos, tais como os de Aristóteles, Homero, Platão etc. As diferenças de vocábulos entre as diversas versões não altera em nada o sentido original.

Exemplo na referência Isaías 1.18a:
• Na versão Corrigida, lê-se: "Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor";

• Na Atualizada: "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor";

• Na Bíblia na Linguagem de Hoje: "O Deus Eterno diz: ‘Venham cá, vamos discutir este assunto";

• Na Bíblia do Pão (católica): "Vinde, debatemos - diz o Senhor".
Os verbos arguir, arrazoar, discutir e debater são equivalentes, isto é, possuem sentido comum.

Sobre Isaías 1.18b, lê-se:
• Na versão Almeida Corrigida: "Ainda que os vossos pecados sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão brancos como a lã";

• Na Bíblia Viva: "Mesmo que os seus pecados sejam vermelhos como sangue, Eu os deixarei brancos como o cal";

• Numa tradução africana, em uma região onde não havia neve, traduziu-se "brancos como a neve" por "brancos como a polpa do coco".
Dessa forma, as expressões branco como a neve, branco como o cal e branco como a polpa do coco transmitem igualmente a ideia original, ou seja, que Deus pode tirar toda a mácula do pecado.

Ao traduzir a Bíblia para uma nova língua, os tradutores muitas vezes levam em conta o contexto cultural do povo que a fala. Por exemplo, numa determinada língua indígena, na qual o nosso pãozinho era alimento desconhecido, na passagem bíblica em que Jesus é chamado "o pão da vida", empregou-se "mandioca da vida", uma vez que a mandioca era o alimento principal da tribo.

Faz-se mister ressaltar, porém, a existência de inúmeras versões ou traduções tendenciosas, que, para se adequarem aos ensinamentos de determinados grupos religiosos ou ideológicos, foram sensivelmente alteradas. Há algum tempo, por exemplo, foi publicada nos EUA uma versão bíblica denominada "politicamente correta", na qual extraiu-se a palavra "escuridão", substituindo-a por "noite", pois segundo os seus organizadores, o sentido "pejorativo" da palavra "escuridão" poderia ser associado pessoas de pele negra.

Nesta mesma versão, Deus não é chamado Pai, e sim Pai - Mãe, por causa do suposto sentido autoritário e machista do termo Pai.

Um outro caso é a famigerada Tradução do Novo Mundo, na qual, por exemplo, tirou-se a palavra "cruz" substituindo-a por "estaca de tortura": "Se alguém quer vim após mim, repudie-se e apanhe a sua estaca de tortura, dia após dia, e siga-me continuamente" (Lucas. 9.23). Nesta mesma versão traduziu-se - tendenciosamente - João 1.1, da seguinte forma: "No princípio era a palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um deus". Note-se o uso do artigo indefinido "um" (um deus), bem como o “d” minúsculo do nome DEUS (deus).

Fonte: Bíblia de Modo Fácil [comunidade extinta sediada na plataforma Orkut].

sábado, 16 de agosto de 2008

Moisés viu ou não viu a Deus?


A informação que o Senhor tenha falado face a face com Moisés, como está escrito no versículo 11 de Êxodo 33, está reafirmada em Números 12.8 e Deuteronômio 34.10.

Existem comentaristas bíblicos que entendem a frase "face a face" como uma expressão figurada, usada para enfatizar amizade e franqueza. Assim, aos que gostariam de perguntar se Moisés viu a Deus, a questão seria facilmente respondida. Mas nós pensamos que essa é mais que uma expressão literal, em termos. As Escrituras relatam que o Senhor apareceu outras vezes. Ao patriarca Abraão  Gênesis 12.7; 17.1; 18.1), a Isaque e a Jacó (Gênesis 26.2 e 35.9).

Em relação a Moisés também está escrito em outra passagem que o Senhor lhe apareceu (Êxodo 3.16).

Portanto, será que existe de fato uma contradição quanto à afirmação que encontramos em Êxodo 33.20? Está escrito nesta passagem: "Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" .

Deus não é homem para que minta e nem para falhar. Não existe incongruência alguma neste assunto.

Na Bíblia Anotada por Scofield (página 22) temos a seguinte explicação sobre esses aparecimentos de Deus: "Teofanias são aparecimentos pré-encarnados do Deus Filho, em forma angélica ou humana, através de manifestações de glória (Ezequiel 1), ou de maneira não descrita (Gênesis 17.1)". Mas Deus, o Pai, o Criador do céu e da terra, nunca pode ser visto por uma pessoa face a face;

Somente em Jesus Cristo, Deus assumiu a forma humana e ao mesmo tempo revelou a Sua natureza interior, que é amor: "a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra de reconciliação" (2 Corintios 5.19).

Por isso está escrito em João 1.18: "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou."

E.A.G.

domingo, 13 de julho de 2008

A DEFINIÇÃO DO SUBSTANTIVO VERDADE NOS IDIOMAS BÍBLICOS E EM LATIM

Por Marilena Chauí

Nossa idéia de verdade foi construída ao longo dos séculos, com base em três concepções diferentes, vindas da língua grega, da latina e hebraica.

GREGO

Em grego é alétheia ("a" indica negação e "léthe" significa esquecimento). Em outras palavras, o não-esquecido, o não-escondido, o não-dissimulado. "é uma auto-manifestação da realidade ou manifestação dos seres à visão intelectual dos humanos. Ela é uma qualidade das próprias coisas (o manifestar-se ou mostrar-se a si mesmas e o verdadeiro está nas próprias coisas, quando o que elas manifestam é a sua realidade própria. Conhecer é ver e dizer a verdade que está na própria realidade, e portanto a verdade depende de que a realidade se manifeste, enquanto a falsidade depende de que ela se esconda ou se dissimule em aparências. Por isso, na concepção grega, o verdadeiro é o ser (o que algo realmente é) e o falso é o parecer (o que algo aparenta ser e não é).

LATINO

Em latim, verdade se diz veritas e se refere à precisão, ao rigor e à exatidão de um relato, no qual se diz com detalhes, pormenores e fidelidade o que realmente aconteceu. Verdadeiro se refere, portanto à linguagem como narrativa de fatos acontecidos, refere-se a enunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram"

Em outras palavras, no grego a aparência (refere-se ao fato) é o contrário da verdade, e no latino, o contrário da verdade é a mentira e a falsificação (refere-se à linguagem)!

HEBRAICO

Em hebraico, verdade se diz emunah e significa "confiança". Agora são as pessoas e é Deus que são verdadeiros. Um Deus verdadeiro e um amigo verdadeiro são aqueles que cumprem o que prometem, são fiéis a palavra dada ou a um pacto feito: enfim, não traem a confiança.

A verdade se relaciona com a presença de alguém (Deus ou humano) e com a espera de que aquilo que foi prometido ou pactuado irá cumprir-se ou acontecer. Emunah é uma palavra da mesma origem que "amém" e significa "assim seja". A verdade é uma crença fundada na esperança e na confiança em uma promessa , estando referida ao futuro, do que será ou virá. Sua forma mais elevada é a revelação divina e sua expressão mais perfeita é a profecia.

Resumo:

Alétheia - as coisas como são e sempre serão, tais como se manifestam agora ao nosso espírito;

Veritas - aos fatos que foram (relatados);

Emunah - em relação às coisas que serão (e que foram prometidas).


Fonte: Convite a Filosofia, capítulo 3 - As Concepções da Verdade, livro lançado pela Editora Ática.

Veja mais neste blog: O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

sexta-feira, 28 de março de 2008

Reflexão bíblica: Deus se arrepende? [parte 2]


O texto que comentei na postagem anterior, que procura trazer dúvidas aos que creem, é este logo abaixo em itálico. Eu o encontrei em algumas comunidades evangélicas no site Orkut e já o recebi via e-mail também. A última vez foi em fevereiro de 2007, quando fiz um estudo bíblico para responder, naquela ocasião, para uma jovem que se apresentava como uma agnóstica.
Eis: 
"Tenho uma dúvida e gostaria que vocês sanassem. Deus nunca muda de ideia nem se arrepende do que faz...  
Malaquias 3.6 - Eu, o Senhor, não mudo.

Números 23.19 - Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa.

1 Samuel 15.29 - Aquele que é a Glória de Israel não mente nem se arrepende; pois não é homem para que se arrependa.

Ezequiel 24.14 - Eu, o Senhor, o disse. Será assim, e o farei. Não tornarei atrás, não pouparei, nem me arrependerei.

Tiago 1.17 - Toda boa dádiva e todo Dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
Ou, às vezes, volta atrás e se arrepende?
Êxodo 32.14 - Então o Senhor se arrependeu do mal que dissera havia de fazer ao seu povo.

Gênesis 6.6-7 - Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e isso lhe pesou no coração (...) pois me arrependo de os haver feito.

Jonas 3.10 - Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez. 

2 Reis 20.1-7 - Ezequias adoeceu e o profeta Isaías disse: Assim diz o Senhor: Põe a tua casa em ordem, porque morrerás e não viverás. Ezequias orou ao Senhor e chorou muitíssimo. Então o Senhor fez Isaías voltar e falar para Ezequias que tinha ouvido as orações e o curou.

Gênesis 18.23-33 - Abraão consegue convencer a Deus que não deveria destruir a cidade de Sodoma se lá encontrasse pelo menos 10 justos. No início todos seriam destruídos, justos e ímpios, mas com a interferência de Abraão, que demonstrou ser um excelente argumentador, o Senhor amoleceu o coração e passou a ser mais condescendente. Dos 50 justos que havia falado anteriormente, se conformou em procurar apenas dez.

1 Samuel 15.35 - E o Senhor se arrependeu de haver posto a Saul rei sobre Israel.
Atenciosamente".
Primeira refutação das dúvidas:

Deus não muda jamais!

A postagem dos ateus traz tal digitação com tom de ironia: “[Deus] ...nunca muda de ideia nem se arrepende do que faz”.

As referências de textos bíblicos expostas por eles tratam da essência de quem é Deus. Ele não muda jamais. Mas no seu jeito imutável ser o Senhor pode voltar atrás em alguns decisões, dependendo de como os seres humanos, criaturas que Ele criou, agem.

Ou seja, Deus não é irredutível em Suas decisões quando tais decisões levam o ser humano à condenação, nos casos em que o ser humano se arrepende do que fez errado.

Explicando mais: A Bíblia mostra, nos versículos supracitados (Malaquias 3.6; Números 23.19; 1 Samuel 15.29; Ezequiel 24.14; Tiago 1.17), que Deus não muda em sua maneira imutável de ser um Deus flexível quanto aos corações que se arrependem dos pecados cometidos.

Segunda refutação das dúvidas:

Deus pode mudar de atitudes dependendo da atitude do homem para com Ele.

A pergunta que traz o suposto confronto entre os textos bíblicos citados pelos ateus é: "[Deus] às vezes, volta atrás e se arrepende?".

A segunda lista de referências bíblicas apresentadas no texto dos ateístas mostra versículos apontando Deus Eterno, que continua sendo o mesmo sempre. Ele é o Ser irredutível em Sua estrutura divina, mas que muda de atitude concernente algumas situações envolvendo o arrependimento do coração humano. Mudar de atitude não significa a mudança estrutural de quem Ele é. Uma leitura pausada mostra isso em Êxodo 32.14; Gênesis 6.6-7 e 18.23-33; Jonas 3.10; 2 Reis 20.1-7; e 1 Samuel 15.35.

quinta-feira, 27 de março de 2008

DICA PARA QUEM QUER SE VER LIVRE DO PACOTE WINDOWS OFFICE (PIRATA)

A Microsoft cobra muito caro pelo pacote Office.
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Devido ao preço alto são muitas as pessoas que se vêem encostadas contra a parede, num beco sem saída, com a consciência pesada, porque usam cópias de programas pirateados. Tais pessoas gostariam de adquirir o original, mas o preço para a aquisição é acima das suas posses.
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Existe solução... Há no mercado um programa similar que pode ser baixado na internet, gratuitamente.
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Além da similaridade, o programa tem um recurso importante que desconheço no pacote da Windows, ele, no programa equivalente ao Word, assegura privacidade nas pastas de documentos - você pode fechá-las através de senhas.
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Baixe já!
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E.A.G.

segunda-feira, 10 de março de 2008

MORRIS CERULLO, A POBREZA E O CONTEXTO BÍBLICO

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"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho" - Salmo 119.105..
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Caros leitores

Com todo respeito aos que pensam diferente, quero deixar a minha opinião sobre um pequenino tópico encontrado na Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, Editora Central Gospel, que, aliás, é um dos maiores sucessos na história desse tipo de publicação no Brasil, as bíblias com apêndices de ajuda e notas de estudos.
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Adquirí a minha Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira há alguns meses atrás. E estou lendo seus estudos, sem pressa ou qualquer tipo de pressão. Desde então tenho analisado todos os comentários, pormenorizadamente, como faço com tudo o que eu leio...
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No ano passado, antes de comprar o meu exemplar, me deparei mais de uma vez com algumas análises negativas sobre o enfoque do assunto pobreza (veja abaixo, ipsis leteris, entre aspas e itálico), que encontramos nesta bíblia.

No primeiro momento foi solicitado a mim que mostrasse qual era a minha opinião sobre a abordagem sobre a pobreza segundo Morris Cerullo. Não tive base clara para responder com segurança pois não conhecia a obra que estava sendo criticada. Mas mesmo assim meditei na Palavra de Deus e dei minha resposta, com o cuidado de me ater ao que foi transcrito naquela ocasião, fazendo a ressalva sobre a falta de conhecimento ideal para dizer algo sobre a publicação da editora do Pastor Silas Malafaia. Só respondi por ter recebido um pedido para dizer qual era a minha opinião... Mas agora, após possuir a Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira vejo que a resposta coube, à contento, como contra-argumentação.

Creio que seria importante existir mais referências das Escrituras naquela bíblia, acompanhando todos os comentários publicados, pouparia muitas indagações dos seus leitores. É importante saber com clareza quais são as bases bíblicas do comentarista.

O texto criticado:

"Pobreza é escravidão! Ela amarra as pessoas, impedindo-as de terem as coisas que necessitam. A pobreza leva à depressão e ao medo. Não é a vontade de Deus que você viva na escravidão da pobreza. É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo! É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial, que quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!" - Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira, introdução xxvii.

Minha contra-argumentação:

Eu não conheço nenhum livro de Morris Cerullo. Vou seguir pelas suas informações...

Você digitou: "Morris Cerullo afirma que Deus nos últimos dias quer transferir riquezas dos ímpios para os crentes".

Por essas palavras me veio em mente que, provavelmente, o evangelista deve ter se baseado em Provérbios 13.22, que diz: “O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo”.

Medite nesse versículo colocando em foco a prosperidade bíblica. Ter capacidade de deixar herança aos netos não é apenas deixar o essencial diário aos seus descendentes.

Sobre Morris Cerullo dizer que a pobreza é uma forma de escravidão ele pode ter se baseado na linha de raciocínio das Escrituras Sagradas, como elas classificam a situação de quem é endividado. Diz Provérbios 22.7: “O rico domina sobre o pobre, e o que toma emprestado é servo (ESCRAVO!) do que empresta”.
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É verdade que apresentei dois versículos, mas há muitos outros que poderão ser colocados em paralelo com eles.
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Quanto às citações de personagens bíblicos como exemplos de vida nas questões de riquezas e pobreza, saúde ou doença, é importante considerar que todos estiveram debaixo do pecado, sujeitos aos acertos e erros. O único exemplo válido a ser citado como homem perfeito diante de Deus é Jesus Cristo, que jamais pecou.

Veja mais neste blog:

Jesus realmente viveu em extremada pobreza?

Prosperidade - Querendo definir biblicamente o que é.
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E.A.G.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Ideias não bastam, é preciso ter a mente de Cristo

O Pensador
August Rodin [1840-1917]

"Estamos convencidos de que o povo precisa e pede esta fé. Assim, assumimos a luta contra o movimento ateu, e não somente com algumas declarações teóricas: nós o extinguimos" - Adolf Hitler, 1933.

"Os interesses da Igreja certamente coincidem com os nossos em nossa luta contra os sintomas de degeneração no mundo de hoje, em nossa luta contra o movimento ateu, contra a criminalidade" - Adolf Hitler, 1934.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Jesus ficou sepultado três dias e três noites?


Por Dennis Allan

Respondendo ao pedido dos escribas e fariseus, Jesus disse:

“Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mateus 12.40). Esta afirmação tem sido a base para várias conclusões contraditórias. Alguns criam uma cronologia diferente, negando o significado de passagens que dizem que Jesus foi crucificado na “véspera do sábado” (Marcos 15.42; cf. Lucas 23.54) e que foi ressuscitado cedinho no primeiro dia da semana (Mateus 28.1-6), que era o terceiro dia (1 Coríntios 15.4). Outros usam esta dificuldade para dizer que a Bíblia não é confiável, que ela se contradiz.

A Bíblia foi escrita principalmente em hebraico e grego. Estes idiomas, como outros, usam suas próprias maneiras de se expressar, inclusive diversas expressões idiomáticas. Jamais forçaríamos uma interpretação literal de expressões comuns como “pisar em ovos”, “perna-de-pau” ou “bater na mesma tecla”. As línguas antigas também tinham suas expressões próprias – palavras ou frases figuradas ou idiomáticas. Um exemplo disto é a contagem de tempo pelos judeus. O Rabi Eleazar bar Azaria (100 d.C.) explicou: “um dia e uma noite fazem um ‘iona’ (24 horas), mas um ‘iona’ começado, vale um ‘iona’ inteiro”. Entendendo esta maneira de se expressar, compreendemos que um período que inclui parte da sexta-feira, o sábado inteiro e parte do domingo poderia ser descrito como “três dias e três noites”.

Há vários exemplos na Bíblia onde parte de um dia é contada como se fosse um dia inteiro. Ester falou que ia falar com o rei depois dos judeus jejuarem por três dias, e ela entrou na presença do rei “ao terceiro dia”, e não ao quarto dia, que seria literalmente depois dos três dias de jejum (Ester 4.16; 5.1). Roboão mandou que Jeroboão voltasse a ele “após três dias”, e Jeroboão obedeceu quando voltou “ao terceiro dia” (2 Crônicas 10.5,12).

Jesus falou que ressuscitaria “no terceiro dia” (Mateus 16.21; 17.23; 20.19), ou “depois de três dias” (Marcos 8.31; 10.34). Até os inimigos de Jesus entenderam o significado das profecias sobre a ressurreição. Para eles, “depois de três dias” significava “ao terceiro dia” (Mateus 27:63-64).

Quando juntamos todas as evidências, podemos entender que Jesus ressuscitou no terceiro dia, cumprindo perfeitamente as profecias sobre sua morte, sepultamento e ressurreição.

Fonte: Estudos Bíblicos - www . estudosdabiblia . net/

domingo, 23 de dezembro de 2007

G12 - POR QUAL MOTIVO DIZEM QUE É HERESIA? - PARTE FINAL

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Termino esta reflexão sobre o movimento G12 sem fazer desmotivação ou incentivo de um ou outro sistema de evangelização. Findo lembrando que todos nós somos falhos. A interrogação no tema destes três artigos foi apenas a intenção de despertar o interesse sobre a motivação das coisas que são ditas contra e à favor de tudo nesta vida, não só sobre o sistema G12.

Sei que existem erros no G12. E sei que existem fora também. Sei que existem críticos ferrenhos e bem intencionados nas suas críticas contra e à favor o G12.

Antes de terminar, gostaria de abrir parênteses e atender um dos leitores que me interpelou, via e-mail, por eu ter citado o Pr José Wellington Bezerra da Costa, no artigo anterior desta série.

O internauta, blogueiro também, pediu para eu citar a diferença entre os ministérios ligados a CGADB e o ministério Assembléia de Deus Madureira. No ministério Madureira, desligado da CGADB, ao contrário da situação do Pr José Wellington Bezerra da Costa, que se submete às eleições do pastorado para se manter como presidente, lá, no ministério Madureira, existe um pastor presidente efetivo, não há eleições, não existe rotatividade de pastores na pessoa do seu presidente. No caso o presidente é o Pr Manoel Ferreira.

Porém, lembro que no sistema G12 o poder de escolha está nas mãos dos membros. Eles escolhem seu pastor local. No caso de líderes repreensíveis eles o trocam por outro.

Assim como existem grandes diferenças fora do sistema G12 existem grandes diferenças dentro dele também existem. Há heresias? Sim! Podemos dizer que a heresia está no todo? Não, não podemos generalizar...

O que mais importa? Para Deus são importantes as intenções do coração. Fazer a coisa certa com os motivos certos é de suma importância. Com motivos certos poderemos cooperar com Deus e trabalhar e salvar outros e a nós mesmos. Com motivos errados poderemos salvar outros e nos perder.

O Criador é Senhor absoluto e não precisa de fórmulas humanas para expandir a Sua misericórdia entre nós. Jesus morreu na cruz e temos que crer no poder do sacrifício do Unigênito Filho de Deus Essa é a fórmula divina da garantia de vida eterna. Crer e perseverar nesta crença até o último suspiro nesta esfera física em que estamos agora gerará alegria no porvir espiritual (João 3.16-18).

Entendo que Deus age de muitas maneiras, alcança vidas dentro e fora do formato G12. Entendo também que alguns discordarão desta minha opinião... Respeito quem discorde.

Enfim, como é preciso conhecer para formar uma opinião amadurecida. Então, indico um blog e um artigo de alguém adepto do sistema G12 para quem julga não conhecer o suficiente e esteja interessado em continuar pesquisando o assunto.

Achologia – por Antonio Francisco: Preparando Auxiliares de Células

Tenha paz, paz com todos.

Que Cristo assim, na paz, seja engrandecido em nosso viver!
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E.A.G.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

G12: POR QUAL MOTIVO DIZEM QUE É HERESIA? - 2

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(Leia a introdução aqui)
Antes de digitar sobre o assunto, digo que aceito críticas e costumo me dobrar aos argumentos quando os encontro totalmente embasados nas Escrituras Sagradas. Minha opinião está aberta às críticas construtivas e espero recebê-las.

Eu considero o cargo de presidente de Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil muito parecido com a hierarquia da igreja católica - não me refiro à doutrina, apenas ao organograma. Não sou contra os grandes templos e instituições, como é a estrutura que a Assembléia de Deus possui... Lá no topo da pirâmide, como mandatário - mor, está o querido irmão Pr José Wellington Bezerra da Costa...

Observando isso e meditando no Novo Testamento tenho a noção que a AD, na questão organizacional, está muito diferente das congregações que o apóstolo Paulo organizou nos primórdios da Igreja.

Reflitam: o apóstolo Paulo não tinha posição de mando igual nosso José Wellington, ele pregava de casa em casa, trabalhou para se sustentar... Timóteo respondia a Paulo, mas foi o próprio Paulo quem discipulou Timóteo e o colocou pregando em uma congregação que havia fundado. O mesmo ocorreu com Tito...

Pergunto: Quem o Pr José Wellington discipulou? Quais e quantas congregações ligadas à CGADB ele em pessoa fundou?

Apenas observo e comparado Atos dos Apóstolos com os dias atuais: não estou contra o irmão e querido Pr José Wellington, ou quem ocupar a cadeira futuramente, e não quero desrespeitar a instituição AD.

A minha conclusão, apenas, é que as congregações do tempo do apóstolo Paulo, fundadas por ele em pessoa, não eram como são hoje as nossas Assembléias de Deus: um pastor-presidente > pastores regionais > pastores de congregações.

Gosto de ponderar, e vejo que viver a fé filiado com a Assembléia de Deus, na estrutura que ela tem, ou servir ao Senhor, igual partes dos evangélicos batista, no esquema G12, não faz nenhuma diferença quanto à salvação se a alma do crente estiver crendo na autoridade do nome de Jesus como seu único Senhor e Salvador.

Frisando mais: Ser um crente pertencente ao G12, ou viver a fé no sistema estrutural AD, não interfere no sacrifício do Senhor Jesus, não esvazia o poder de salvação que Deus nos deu através do sangue de Cristo vertido na cruz.

Sigamos os exemplos dos crentes bereanos, e exerçamos a força de nossos raciocínios e não nos satisfaçamos, tão-somente, com tudo o que pregam e nos dizem ser o certo ou o errado. Abramos as páginas bíblicas no interior de nossos lares e leiamos o que Deus fala! Só abrir a Bíblia Sagrada dentro da congregação na hora do culto e dizer "amém" a tudo (sem meditação na Palavra) não convém aos servos do Senhor.

Geralmente quem é contra o G12 é alguém que está no topo da pirâmide ou, direta ou indiratamente, está se beneficiando bastante do que ela gera e esse benefício sempre vem de dos que estão nos mais baixos escalões dela. Nesta estrutura organizacional que a AD tem ,o dinheiro dos dízimos e das ofertas segue segundo às regras dos que estão no topo. Os tais são praticamente incomunicáveis com os que estão no patamar debaixo.

Nas congregações batistas, ligadas ao G12, isso não acontece, não existe cargo similar ao do Pr José Wellington, não há homens em cargos extremamente beneficiados, não há essa pirâmide hierarquica, todos os crentes batistas estão em um nível só.

Os crentes que estão no esquema de G12 tem seus dízimos e suas ofertas apenas para uso local, bem ao alcance dos seus olhos, tudo é usado às necessidades como o vidro do banheiro que se quebrou, uma nova pintura do salão usado para culto, novos bancos, financiamento para evangelizações... E são os membros que colocam, por votação, os irmãos nos cargos das lideranças da congregação, não é uma imposição externa e do escalão de cima.

Não estou contra e nem à favor desses dois sistemas estruturais, apenas teço as minhas ponderações. Os meus pensamentos são pensamentos que um assembleiano não lerá através de um escritor das literaturas das editoras BETEL, CPAD ou CENTRAL GOSPEL e talvez jamais ouvirá semelhante comparação em alguma pregação de alguém usando o microfone num púlpito assembleiano...

Mas quem abrir as Escrituras Sagradas também não encontrará condenação ao G12 no que tange viver em pequenas comunidades.

Faço votos que a vocalista do Diante do Trono, Ana Paula Valadão Bessa, continue louvando ao Senhor cantando. E, de igual forma a cantora Lília Paz. Que elas continuem adorando a Deus com suas belas vozes!

Faço votos que o humor dos teólogos pentecostais tradicionais deixem a Ana Paula Valadão Bessa cantar! E que não exista impedimento ao louvor da Lília Paz por parte das lideranças neopentecostais. Uma louva dentro do esquema G12 e a outra no esquema AD, mas Jesus é poderoso e misericordioso para salvar almas através do dom que AMBAS possuem! Vamos prestigiar o dom das duas cantoras evangélicas!

Pensem! Ser crente vivendo no esquema G12 ou dentro do esquema AD não torna ninguém satanizado ou santificado. Quem nos santifica é a Palavra de Deus.

Concluirei em breve essa reflexão.
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E.A.G..[texto atualizado em 29/11/2007]

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

TERRA REDONDA

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Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket"Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar" - Isaias 40.22 (ARA).

Deus governa, controla tudo, está assentado sobre a redondeza da terra.

A palavra hebraica nesta passagem permite afirmar, sim, o conceito da esfericidade do planeta. Redondeza, em hebraico é "hügh". Significa círculo, esfera, arca, abóboda.

Cientistas de séculos passados não quiseram ouvir a idéia de Galileu sobre um planeta esférico. As palavras de Isaias, porém, apesar de não fazer pronunciamentos sobre teorias de um sistema geocêntrico, falam em linguagem entendida por leigos de que o nosso planeta é "redondo".

Veja mais: A Esfericidade da Terra; blog Geografia Bíblica da professora Dora Amarante.
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E.A.G.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

ATOS 4.12

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Qual é o contexto de Atos 4.12 e o que ele significa? Você lembra?

Uma tarde, quando Pedro e João estavam se dirigindo para o templo, onde iam orar, ouviram uma voz implorando: “Daí-me uma esmola, por favor!”.

Aquele pedinte, aleijado de nascença, era levado todos os dias à porta do templo para pedir esmola.

Quando Pedro e João pararam, o mendigo preparou-se para receber uma boa esmola, mas Pedro lhe disse:

- Não tenho prata e nem ouro, mas vou dar-te o que tenho: em nome de Jesus de Nazaré, levanta-te e anda!

Naquele mesmo momento os pés do homem tornaram-se firmes. Primeiro ele deu uns pulos na frente dos apóstolos, depois entrou com eles no templo, saltando e pulando bastante.

Mas, os sacerdotes do judaísmo, ao invés de compartilhar tamanha alegria quando souberam do ocorrido mandaram os guardas do templo prenderem os dois apóstolos.

Na manhã seguinte, no eloqüente discurso de defesa em seu interrogatório (Atos 4.8-12) Pedro chama a atenção dos seus ouvintes, os rabinos, para o fato de que o milagre foi uma boa obra, não um crime, que tinha sido realizado pelo poder de Deus. Ele procurou explicar às pessoas que não tinha sido o responsável pela cura do mendigo, mas sim a sua fé. A fé em Jesus tinha dado saúde àquele pobre homem.

Com certeza, a maior necessidade de cada indivíduo é a salvação do pecado e da ira futura, é importante anunciar que esta necessidade só poderá ser satisfeita única e exclusivamente através de Jesus Cristo, conforme está escrito no Evangelho de João, capítulo 14 e versículo 6.

Em nenhum outro, só em Jesus há salvação! Mas por “salvos” (versículo 12), é preciso entender que, no original em grego, o verbo salvar significa também curar. Está muito claro no contexto do versículo.


Só em Jesus Cristo, em nenhum outro mais, há salvação para as doenças da alma e do corpo!

Que a minha e a sua fé seja usada para abençoar a nós mesmos e a todos em volta na plenitude do significado de Atos 4.12!

É digno de nota que o homem curado na narrativa deste texto não estava procurando cura, apenas pedia algumas moedinhas...
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E.A.G..
[ TEXTO EDITADO EM 19/11/2007 ]

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Reflexão sobre o Natal

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Eu costumo comemorar o Natal. Não mais com o deslumbre da infância, quando ficava maravilhado com o piscar das luzes coloridas enfeitando árvores e fachadas de casas e prédios. Agora, adulto, recorro a João 3.16 e agradeço a Deus por me amar e ter enviado Jesus para me salvar.

Sobre saber ou não a data exata do nascimento de Cristo não entendo que seja importante porque o Deus que eu conheço é o Deus Eterno e também o Cristo que eu conheço é o mesmo Cristo que é o Pai da Eternidade; não têm começo; não têm fim...

Por que não me importo com uma data específica quanto ao nascimento do Filho de Deus? Porque a minha fé sabe que Deus, em Cristo, não está preso ao espaço de tempo que conhecemos...

Esse espaço de tempo que conhecemos foi criado por Ele, que já existia antes de tudo isso! Anos com 365 ou 366 dias e meses com 31, 30 e 29 dias... Dias com 24 horas... Horas com 60 minutos... Minutos com 60 segundos... Segundos, que são a sexagésima parte de um minuto... Todos esses números são absolutamente iguais na condição de espaço-tempo para Jesus Cristo, para o Criador!

E sobre alguns considerar a data do Natal uma data pagã, respeitando essa opinião, recorro às Escrituras Sagradas: "Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu conhecimento e consciência estão contaminados" (Tito 1.15).

Pedindo licença, recomendo que louvem a Deus no Natal, que aproveitem a data para evangelizar. E que não compactuem com a mentira do Papai Noel, contem a verdade para seus filhos.

Eu contei:"O homem de barba branca e roupas vermelhas está trabalhando, é só mais um personagem de estórias da fantasia universal".
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E.A.G.

domingo, 11 de novembro de 2007

Carta para um ateu

As linhas abaixo são conteúdo de uma redação que fiz em 5 de outubro de 2002, e selei, e postei para uma pessoa muito querida que revelou para mim não acreditar na existência de Deus.

Houve adaptação do texto ao postar neste blog. O teor de tudo são frutos de leituras feitas em livros, artigos de revistas (que nem possuo mais) e notas de rodapés de bíblias de estudos. Gostaria de citar fontes, mas como escrevi em formato de carta não as registrei naquela época.

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Olá, como vai você?

I – A dificuldade em aceitar o incompreensível.

Sabe, existem muitas coisas nesta vida que não entendemos, no entanto, não nos preocupamos com elas. Então, dizer que existem muitas coisas na Bíblia Sagrada e no meio evangélico que não consegue entender não é a melhor saída para se manter distante das verdades espirituais

Exemplos:

• Ninguém deixa de comer somente pelo fato de não descobrir o mistério da assimilação dos elementos pelo organismo. Não sabemos como as verduras, os ovos, os pães e as carnes se transformam em unhas, cabelos, músculos, energia...

• Ninguém deixa de consumir margarina e manteiga por não ter idéia de como uma vaca preta comendo capim verde depois produz leite branco.

• Ninguém dispensa o uso da iluminação elétrica só porque desconhece a lógica da física que trata do comportamento de circuitos elétricos ou a fabricação deles.

Caro ateu, então, só a Bíblia Sagrada não merece a sua aproximação por não entendê-la perfeitamente?

II – A dificuldade em se entregar ao incompreensível

O ser humano se presta às ocupações de carona e passageiro e confia sua vida ao motorista do automóvel, aos pilotos de helicóptero e de avião; o ser humano confia sua vida ao médico-cirurgião...

Por que não confiar e entregar a vida ao Criador, também? Por que deixar a vida nas mãos de quem é falível e não querer se entregar ao Criador infalível? Pense nisso.

Talvez você titubeie porque é difícil encontrar uma pessoa que explique como aconteceu a inspiração divina sobre os 36 escritores da Bíblia Sagrada. Escritores que foram homens comuns: pastores de ovelhas, agricultores, advogados, pescadores, um cobrador de impostos e um médico.

Eu gosto de argumentar sobre a inspiração divina assim: levaram 1500 anos, aproximadamente, para que as Escrituras Sagradas fossem concluídas, e neste espaço de tempo muitos desses escritores não se conheceram e nem tomaram conhecimento da obra literária dos outros que se aplicaram à mesma tarefa. É notável perceber a unidade de pensamento que existe da primeira até a última página bíblica, o que prova que só uma Mente Divina inspirou a Bíblia Sagrada.

Além disso, em face do progresso tecnológico, que fornece aos escritores contemporâneos tanta praticidade e comodidade, eu pergunto a você: se realmente a Bíblia Sagrada não é divinamente inspirada, qual é a razão, sendo escrita em tempos remotos e de maneira rudimentar, ainda não ter sido suplantada nos tempos modernos? Como se explica não se juntarem homens brilhantes, formados em biologia, astronomia, botânica, zoologia e todos os outros ramos da ciência avançada e elaborar um livro equivalente, ou melhor, do que as Escrituras, com poder de falar ao íntimo do ser humano com extremo poder revitalizador?

Eu respondo porque não é possível reproduzir o milagre das Páginas Santas: A Bíblia Sagrada é a mensagem do Criador às suas criaturas. As entrelinhas de cada livro falam profundamente ao coração dos leitores, acabando com insatisfações existenciais, porque é Deus se comunicando com a sua própria imagem e semelhança.

III – A dificuldade em crer, primeiro, para em seguida ver

Aos ateus e materialistas Deus não deixa provas da existência dEle. Acreditar nEle é um fato auto-evidente; é necessário crer no Criador para derrubar as barreiras de animosidades.

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” – Aos Hebreus 11.6.

IV – A dificuldade em interpretar corretamente Charles Darwin

No livro No Man Can Make A Seed, autor M. Ward, há o relato de que Lady Hope certa vez visitou Charles Darwin, criador da Teoria da Evolução. Ele estava lendo o livro Aos Hebreus, que é parte da Bíblia Sagrada, e disse ser o melhor livro que já se escreveu. Pouco antes de morrer contou que ao redigir sua obra Origem das Espécies fez questão de deixar assinaladas dúvidas em suas opiniões, mas que mesmo assim, surpreendentemente para ele, os homens fizeram das suas interrogações uma quase-religião.

Em vão, por mais de oitocentas vezes Darwin escreveu: portanto, suponhamos, daí, pode ser, talvez seja-nos permitido concluir...

A Teoria da Evolução nunca foi confirmada pela ciência como um fato. A ciência lança mão de três classificações de ideias: a hipótese; a teoria; e, a lei.

A hipótese é a conotação menos importante à classe científica. Só depois que uma hipótese passa por intensas investigações, por testes contínuos, completos, e permanece crível apesar de tais exames, então é considerada uma teoria.

Por sua vez, a teoria quando permanece inabalável aos constantes testes universais, então, recebe reputação de lei. Foi o caso da Lei da Gravidade, hipótese nas mãos de Isac Newton e depois da bateria de testes de Albert Einsten se transformou em uma lei.

Grande parte dos ateus fecha os olhos para essa realidade dos textos de Darwin. Talvez por não terem a facilidade de entregar o coração ao Criador e por não conseguirem compreender e nem aceitarem que, como criaturas, possuem conhecimento limitado no campo espiritual.

V – A dificuldade em driblar os maus exemplos de alguns cristãos

É verdade que existem péssimos exemplos no meio evangélico. Mas essas pessoas não devem ser tomadas como motivos de impedimentos para um ateu se aproximar de Deus.

Se você conhece comportamentos errados de algumas pessoas que se identificam como cristãs evangélicas, coloque em sua mente que a Bíblia Sagrada condena todos os religiosos hipócritas. E fixe-se à informação de que a Palavra de Deus nos incentiva a não olhar exemplos de meros mortais, pede de nós que olhemos e imitemos ao Senhor Jesus Cristo.

Devemos olhar para o Mestre Jesus, Ele é a fonte motivadora que nos fortalece e promove condições para alcançar o céu.

Para receber a salvação da alma humana não basta seguir uma religião. Existem religiosos enganados, eles dizem que nasceram na religião do pai deles e nelas morrerão. Essa frase é um eco e reflexo de tradições, mas o Evangelho não segue o padrão tradicional de nenhuma instituição humana.

Então, caro ateu, tome uma atitude racional entre você e Deus. No mais intimo do seu ser fixe seus pensamentos no Ser Superior, o Criador, Deus... Seja sincero e se apresente com as suas dúvidas, medos, erros, acertos e diga “estou aqui, me ajude a aproximar mais e ser salvo por Ti, em nome de Jesus Cristo”.

Havendo coração sincero e determinação para iniciar um relacionamento espiritual da sua parte, o Criador fará a parte dEle e agirá na sua capacidade de entendimento espiritual e muitas coisas que outrora eram de difícil compreensão passarão a ser dominadas pelo seu intelecto.

Cordialmente,

terça-feira, 23 de outubro de 2007

G12: POR QUAL MOTIVO DIZEM QUE É HERESIA?

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Eu gosto de ler e ouvir a pregação do Evangelho. Além de ouvir pregações na igreja eu também leio jornais, revistas e livros e também utilizo a internet. E tenho absorvido tudo que se tem argumentado sobre o movimento G12. Tenho analisado atentamente e até agora, nos pontos finais dos artigos e nos “améns” dos pregadores tenho sentido o “gostinho de quero mais”...
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Os preletores, que se posicionam como cristãos apologetas, autores de livros e articulistas, apesar de tudo o que já disseram ainda me devem uma explanação mais clara e concisa, argumentando de forma completa a razão de se colocarem contra o movimento G12. E creio que eles devem terminar suas refutações a todos os evangélicos também, a ponto de satisfazer a minha mente e a de todos os crentes que adotam o bom costume dos bereanos.
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Por quê? Porque o cristão sincero é imparcial até o convencimento do Espírito Santo. O cristão sincero só toma partido sobre o que é ou não erro / pecado, quando as Escrituras assim dizem. O ser humano com a mente transformada pela renovação espiritual pensa e quer se guiar seguindo adiante através da explicação lógica das Escrituras Sagradas e não fundamentado sobre teses humanas.
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Gratuitamente, já faz alguns meses, tenho recebido em minha residência uma revista com 50 páginas, belas fotos, cuja linha editorial denominacional evangélica divulga um ministério de doutrina tradicional, porém, acrescido do adjetivo "renovada". Ela é também bem escrita, e, como sou adepto dos ensinos do apóstolo Paulo, tenho lido os textos, examinado tudo e guardando só o que é bom.
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Na última edição vieram duas matérias defendendo o movimento G12.
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A minha pergunta não é me posicionamento à favor. É no sentido de buscar respostas claras: Por que para alguns o G12 é uma heresia? Onde está a explicação sobre isso nas Escrituras Sagradas, derrubando de vez essa doutrina e cortando o pescoço dela, como Davi fez com Golias?
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Parte 2 dessa reflexão aqui.

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E.A.G.
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sábado, 18 de agosto de 2007

O RICO, O POBRE, O CAMELO E A AGULHA

Esta postagem se originou em resposta a um usuário do orkut em uma das comunidades evangélicas que estou participando, cujo o assunto em debate é a prosperidade..


Então disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus”Mateus 19.23-24.

O texto supracitado tem duas vertentes entre os teólogos: uns dizem que a frase de Jesus era proverbial e de fato se referia a uma agulha de costureiras; outros, afirmam que Jesus se referia às portas que se encontravam nos muros da cidade de Jerusalém. O camelo era o maior animal entre os judeus e essas portas / agulhas eram passagens difíceis até para os homens usarem.

Seja a primeira ou segunda interpretação a certa, o fato é que o Senhor estava se referindo ao perigo das riquezas. É mais fácil o enorme camelo passar pelo minúsculo buraco do instrumento de bordar e cozer, ou pela porta pequena, do que alguém que deposita sua confiança nos acúmulos de tesouros dessa terra entrar no céu.

Precisamos vigiar quanto às riquezas porque elas nos passam a falsa sensação de que estamos seguros se a possuímos. E até sem possuí-las podemos depositar essa fé cega nelas! Todo cuidado é pouco! É preciso tomar cuidado também com a avareza e o egoísmo gerados pelo dinheiro, seja qual quantia for!

"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (1ª Timóteo 6.10).

O correto é ser moderado. Confiemos em Deus sempre. Ele está acima do poder do dinheiro, no entanto, não nos diz que o dinheiro é o gerador de todos os males, mas, sim, a cobiça.

E notem bem: Jesus não disse que os ricos não entrarão no céu. Ele disse que é difícil entrar. E arremata dizendo no versículo 26, de Mateus 19: "Isto é impossível aos homens mas é possível a Deus" (referentes aos ricos entrarem no céu).
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E.A.G.