Pesquise sua procura

Arquivo | 14 anos de postagens

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

O Céu físico e o Céu como Casa de Deus e Morada dos Salvos em Cristo - Escatologia: Acontecimentos futuros no Plano da Redenção

"Jesus, porém, disse: 'Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus."
(Mateus 19.14)

Por Eliseu Antonio Gomes

A Astronomia é o ramo da Ciência que estuda a estrutura e o deslocamento dos astros, seus posicionamentos relativos e seus padrões de movimentação. É a primeira área da Ciência a ser estudada de modo sistêmico. Está presente em nosso cotidiano: na definição do tempo, na localização geográfica, na queda de objetos e até nos desastres, já que em sua origem, a palavra desastre significa “fato que contraria os astros”.

Não é comum encontrar uma roda de conversa em que o assunto seja a Astronomia, mas também não é uma situação rara encontrar gente fascinada pelo estudo dos astros, principalmente quando acontece a passagem de um cometa dentro do raio de visão da órbita terrestre e períodos de eclipses entre o sol, a lua e a terra.

Todas as noites, nos quatro cantos do nosso planeta, crianças, jovens, adultos e idosos cheios de paixão como foram Aristóteles, Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Isaac Newton, Johannes Kepler, põem-se a olhar para o firmamento, muito mais vezes do que se pensa que façam. Inumeráveis profissionais e leigos, incontáveis estudantes e autodidatas, não se cansam de olhar para a imensidão azul do céu.


I - O CÉU FÍSICO E O CÉU ESPIRITUAL

O céu, no sentido da natureza física, é definido como espaço limitado, no qual se locomovem os astros, descrito como a abóboda celeste, o firmamento. Deus fez o Universo inteiro e disse que era muito bom e prometeu aos salvos dar-lhes um novo céu e uma nova terra ao chegar o fim dos tempos (Gênesis 1.31; Apocalipse 21.1).

Na Bíblia Sagrada, a palavra "céu" refere-se à realidade física que está fora da terra (1 Reis 21.24; Salmos 19.1; Atos 1.11) e à dimensão espiritual onde Deus habita em glória (1 Reis 8.27; Amós 9.6; Atos 7.55). Neste artigo, abordaremos a dimensão espiritual digitando a consoante "c" em fonte maiúscula (Céu).

Nas Escrituras, diversos vocábulos são traduzidos por céu, porém, os considerados mais significativos são o hebraico "shãmayim" e o grego "ouranos". O primeiro é plural e o segundo ocorre com frequência como existindo mais do que um céu. O termo é usado ao referir-se ao céu físico, especialmente dentro da expressão "céu e terra" (Gênesis 1.1; Mateus 5.18).

"Vaidade de vaidades, diz o Pregador. Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. Que proveito alguém tem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?" - Eclesiastes 1.2-3.

Abaixo deste céu físico, o ser humano vive em um corpo com as seguintes características:
Necessita de casamento e maternidade (Mateus 22.30; Marcos 12.25);
Possui tendência ao pecado (Apocalipse 21.8, 27);
Sente fome, sede, tristeza, dor e chora (Apocalipse 21.4);
Adoece e morre (Apocalipse 20.14; 21.4).
A visita ilustre dos magos a Jesus em sua tenra infância (Mateus 2.1-12).

Não era apenas os judeus que esperavam um grande rei prometido por Deus. Homens orientais, sábios e cultos, vindo de reinos distantes esperavam que um ungido do Senhor nascesse e reinasse sobre o povo israelita. Na época que Jesus nasceu, alguns astrônomos descobriram no céu uma estrela que tinha um brilho muito especial. Eles acreditavam que esta estrela seria o sinal de que um grande rei havia nascido, conforme declaravam antigas profecias. Então, organizaram uma caravana e empreenderam uma longa jornada, que durou vários meses, levando presentes valiosos próprios de um rei.

Quando chegaram à fronteira de Israel, os astrônomos seguiram direto para o palácio da capital, Jerusalém, pensando que o bebê estaria lá. O rei Herodes, quando ficou sabendo que estrangeiros ricos haviam chegado, perguntando por um novo monarca, ficou imediatamente em alerta, suspeitando que havia trama para tentar tirá-lo de seu trono. Ele também sabia das profecias da Bíblia, e ordenou que buscassem os visitantes às pressas. Perguntou aos escribas e fariseus se havia informação bíblica sobre o local onde estaria o bebê, e ficou sabendo que o profeta Miqueias havia predito que seria em Belém. Dissimuladamente, tentou fazer com que os magos descobrissem e dissessem a ele o local exato em que Jesus estava, para matá-lo. Ao anoitecer, os magos seguiram até Belém, seguindo a estrela que reapareceu no céu. Cheios de alegria, encontraram a Jesus em uma casa, louvaram a Deus e adoraram o Messias, presenteando-lhe com ouro, incenso e mirra. Depois, em sonho, um deles foi avisado por Deus que o rei Herodes não deveria conhecer a localização de Jesus, e assim eles voltaram à terra natal satisfeitos por terem encontrado o Salvador.

Observações referente aos magos no relato de Mateus:
• Astrônomos afirmam que por ano mais de 10 mil estrelas explodem na Via Láctea e sua queima causa um brilho fulgurante.
• Os magos orientais encontraram Jesus em sua casa e não deitado em uma manjedoura, dentro de uma estribaria, conforme algumas gravuras retratam o acontecimento (Mateus 2.11).
• Diferente do que muitos dizem, a Bíblia não afirma qual era o número de magos, mas tradições falam que eram apenas três pessoas.
• Diferente do que muitos dizem, a Bíblia não diz que os magos eram astrólogos.
Novos céus e nova terra.

É importante observar a narrativa escatológica sobre o termo céu, no sentido físico. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, é reconhecido que o Universo como existe hoje não é eterno, mas que desaparecerá no modo em que é observado, com a finalidade de dar lugar a novos céus e nova terra (Isaías 65.17; 66.22; 2 Pedro 3.10-13; Apocalipse 21.1).

A língua grega tem duas palavras diferentes para referir-se à ideia de novo. "Neos" é uma novidade de tempo; "kainos" é uma novidade de qualidade. Um objeto "neos", significa que ele não existia, mas agora existe. Um objeto "kainos" significa que ele existia, mas sua qualidade mudou para melhor, foi refeito de modo aperfeiçoado. Neste sentido, o novo céu e a nova terra de Apocalipse 21.1 não são "neos", mas "kainos".

O que será alterado no céu?

Deus acabará com todo o lixo espacial na atmosfera terrestre. Lixo espacial é a sujeira que o homem coloca na atmosfera. A quantidade de lixo espacial é assustadora. Segundo a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), existem aproximadamente 500 mil pedaços de lixo e equipamentos espaciais orbitando nosso planeta. Todos eles viajam a velocidades de quase 27 mil quilômetros por hora.

São estágios completos de foguetes desgastados, ônibus espaciais, satélites antigos desativados, tanques de combustível, efluentes de motores de foguetes sólidos, fragmentos de aparelhos defeituosos ou desintegrados.

A Agência Espacial Europeia declarou que em janeiro de 2018, existiam cerca de 30 mil objetos maiores que 10 centímetros, cerca de 750 mil objetos que variam entre 1 a 10 centímetros e cerca de 166 milhões de objetos entre 1 milímetro e 1 centímetros de tamanho.

O maior pedaço de lixo espacial na órbita baixa da Terra mede cerca de 30 metros de comprimento por 16 metros de largura. Seu painel solar, de 46 metros de comprimento, dá ao satélite um perfil ainda maior. Esta espaçonave pesa 8 toneladas.

Como será o futuro determinado pelo Criador para a terra?

Após o Arrebatamento da Igreja, o crente fiel passará a conhecer todas as coisas boas que Deus fez em seu estado de planejamento inicial (Romanos 8.19-22; Colossenses 1.20). A condição final de toda a criação expressará de maneira perfeita e pormenorizadamente a vontade de Deus sobre a terra. As palavras de Jesus garantem que nenhuma coisa boa será perdida, será renovada.
• Não mais haverá destruição e os efeitos da destruição do solo ocorrida no passado serão desfeitos;
• Não mais haverá destruição e os efeitos da destruição da biodiversidade ocorridos no passado serão desfeitos;
• Não haverá poluição da água, do ar, radioativa e sonora.
O que continuará ocorrendo com o cristão quando estiver na eternidade com Deus?
Os relacionamentos dele com outros seres humanos salvos (Lucas 24.39; João 20.27);
Continuará em seu corpo físico, porém transformado (1 Coríntios 15.42-44);
Vivenciará o mundo natural (Apocalipse 22.2);
Terá o prazer de experimentar relacionamento próximo com Deus (Apocalipse 21.3);
As origens étnicas da humanidade (Apocalipse 21.24).

II - CÉU COMO DESIGNAÇÃO DA CASA DE DEUS

O Céu como dimensão espiritual é uma cidade extraordinária.

Infelizmente, muitas pessoas obtêm sua concepção do Céu da literatura, cinema e televisão em vez de pesquisar na Bíblia Sagrada. A cultura popular retrata o Céu como um lugar muito chato, etéreo e sobrenatural. A mídia evoca o Céu como um ambiente misterioso para seres desencarnados ou para seres angelicais flutuantes entre nuvens, local ao qual todos vão depois de morrer e vivem como anjos. Essa imagem separa erroneamente os mundos físico e espiritual.

Pensar no Céu como um “lugar” é mais certo do que errado, mesmo que a palavra (lugar) possa confundir. As Escrituras Sagradas descrevem o Céu como uma realidade espacial que toca e interpenetra o espaço criado. Enquanto estamos em carne e ossos, as realidades celestiais são invisíveis para nós. Entretanto, a esperança estabelecida sobre o que a fé vê dá ânimo e coragem para continuar e chegar lá. Romanos 8.24,25; 1 Coríntios 13.12.

Quatro personagens da Bíblia que viram o Céu aberto antes da morte:
Ezequiel (1.1)
Estevão (Atos 7.56);
Pedro (Atos 19.9-11);
João (Apocalipse 1.10-11).
Três situações no ambiente celestial:
A excelência da criação: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Salmos 19.1);
O coral de aleluias: "Aleluia! Louvem o SENHOR do alto dos céus, louvem o SENHOR nas alturas" (Neemias 9.6; Salmos 148.1);
Deus está em companhia de anjos (Marcos 13.32);
A luz do Todo Poderoso sobre os salvos: "Então já não haverá noite, e não precisarão de luz de lamparina, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão para todo o sempre" (Apocalipse 22.5).
Detalhes sobre como será o Céu quando o crente viver lá: 
Ponto à estadia eterna dos salvos (2 Coríntios 5.1);
Recinto de atividades (Apocalipse 22.3);
Local de descanso (Apocalipse 14.13);
Lugar perfeito (Apocalipse 21.4; 22.3-5).
A perífrase

Céu é uma palavra que às vezes é empregada perifrasticamente em lugar de Deus. Assim é que quando o filho pródigo disse "pequei contra o céu" (Lucas 15.18, 21), ele queria afirmar "pequei contra Deus". Semelhantemente, é o caso de João 3.27: "se do céu não lhe for dada". O exemplo mais enfático sobre isso é o uso que Mateus faz da expressão "reino do céu", que é paralela à expressividade de Marcos ao escrever "reino de Deus".

A multiplicidade de Céus

Entre muitos povos antigos havia o pensamento de uma pluralidade de Céus. Segundo os judeus, existem três céus; o primeiro corresponde á região da atmosfera terrestre, onde voam os pássaros (Jó 35.11). É a esse céu que se referem as passagens que falam sobre o orvalho, nuvens e ventos. O segundo céu refere-se à expansão do espaço onde brilham o sol, a lua e as estrelas (Gênesis 1.8). O terceiro, corresponde à casa de Deus e dos anjos. Cristo veio do terceiro Céu, para lá retornou depois da ressurreição (Atos 1.11; Hebreus 4.14) e de lá virá outra vez (1 Tessalonicenses 4.16). Paulo foi arrebatado a esse Céu (2 Coríntios 12.2).

Alguns judeus mencionam sete céus. Não há base teológica para sustentar esta afirmação, se prezamos pelo uso do cânon bíblico. Eles declaram isso com base em livros apócrifos. Quais? O Testamento dos Doze Patriarcas; Levi 2 e 3; e Livro dos Segredos de Enoque.

Promessa e esperança

Grandes metrópoles como Tóquio, São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro, Washington, etc, são insignificantes diante da imensidão que é o Céu, a Cidade Santa preparada por Deus aos que nesta vida têm o Filho Unigênito do Pai no coração e o reverencia e se submete aos Seus mandamentos.

Deus é confiável. O plano de Deus para o seu povo é muito maior e melhor do que qualquer coisa que nós podemos imaginar. Desta maneira, o crente que agora vive na terra pode viver confiante que as promessas relacionadas ao Céu se cumprirão. O destino final do cristão perseverante é a morada celeste, estará lá com Deus e com Cristo para sempre, com todas as pessoas conhecidas, que permaneceram fiéis ao Senhor, e com os anjos (Salmo 33.13, 14; 1 Pedro 1.1-4; Apocalipse 21.3,4).

Há lugar para todos lá no Céu. Existe espaço para todo ser humano, de todos os tempos e nações, que invocaram, invocam e invocarão ao Senhor Jesus como Senhor com reverência. Cristo prometeu: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu já lhes teria dito. Pois vou preparar um lugar para vocês. E, quando eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, vocês estejam também" -  João 14.2-3).

Atribuições bíblicas sobre o Céu:
Trono de Deus (Isaías 66.1; Mateus 6.9);
Casa de Deus (João 14.6);
Cidade cujo arquiteto e construtor é Deus (Hebreus 11.10);
Cidade reservada aos que permitiram ser santificados pelo Senhor (Apocalipse 21.27).
É preciso entender bem que, nos dias que estamos vivendo agora neste mundo, é como se fosse um degrau abaixo à existência no porvir. Sendo o céu a morada de Deus, podemos aceitar a ideia da vida perfeita que existe lá, baseados naquilo que conhecemos aqui na terra. Lá, à direita de Deus está o trono de Cristo; lá não existem lágrimas, tristezas e nem mortes. Isaías 66.1; Efésios 1.20; Apocalipse 21.3,4.

O Céu é onde o julgamento final ocorrerá (Apocalipse 20.7-15). Após o julgamento final, a nova Jerusalém descerá do Céu para a terra (Apocalipse 21.2-10). É importante entender que a presente vivência é apenas a primeira fase das seguintes que virão: a vida eterna com Deus e a morte eterna sem Deus. Dependendo da postura que adotamos quanto à autoridade de Cristo, teremos a paz eterna ou seremos encaminhados ao castigo eterno no inferno. Confira: João 3.17,18. O Céu é reservado apenas para aqueles cujos nomes tenham sido inscritos no livro da vida (Apocalipse 20.15).

CONCLUSÃO

Cristo pede licença para entrar e permanecer em todos os corações. Quando Ele entra na vida de uma pessoa e essa pessoa não quer que Ele se vá, então, tal pessoa de livre e espontânea vontade passa a controlar mais seus pensamentos e atitudes objetivando viver em acordo com a vontade divina, reconhece a Jesus Cristo como Senhor e Salvador pessoal. Analise as palavras de Jesus sobre isso em João 14.6 e Apocalipse 3.20.

Jesus é a única fonte de vida eterna (João 11.25; Colossenses 3.4). Então, é importante investir na vida espiritual. A vida espiritual é mais importante que esta vida presente. Quem não investe no lado espiritual do seu ser, corre o grande risco de não conhecer e nem experimentar as delícias celestiais que o espera no futuro com Deus, na eternidade.

E.A.G.

Guia Profético para o Tempo do Fim. Timothy Paul Jones com Benjamin Galan e David Gundersen. Capítulo 5: O que Acontece Depois do Fim. 1ª Edição 2016;  páginas 77 a 91. Bangu, Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
O Novo Dicionário da Bíblia. Editor organizador J. D. Douglas. Volume 1. Quarta edição 1981. Páginas 283 e 284, (Edições Vida Nova).
Utopia: Tudo o que você quis saber sobre Astronomia mas não tinha a quem perguntar. Patrícia Amaral e Cássio Costa Laranjeiras. Arquivo online em PDF - https://bit.ly/2KMzmZ4

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Lucas 10.42: Marta, Maria, uma pergunta e a resposta do Mestre Jesus


Marta e Maria.
Pintura de 1863.
Arte de Anton Laurinds Johannes Dorph.
Por Débora Novaes de Castro

O relato contido em Lucas 10.38-42 mostra uma situação um tanto quanto conflitante para nós. A passagem bíblica mostra história das irmãs Marta e Maria, que viviam no vilarejo de Betânia, com seu irmão Lázaro, e eram admiradores de Jesus de Nazaré- aquele amigo especial que costumavam hospedar em sua casa.

Com este amigo, compartilhavam as alegrias e as destemperanças de cada dia. Era um viver simples, pelo que se percebe nas estrelinhas. O vilarejo localizava-se nas encostas do Monte das Oliveiras, no qual Jesus orou e chorou lágrimas de sangue, pouco antes de ser levado preso, para ser julgado e crucificado.

Segundo nos relata João (11.5), Marta era muito amada por Jesus, e também seus irmãos. Era uma seguidora muito atenta aos ensinamentos do amigo nazareno, em quem cria, e tinha um enorme prazer em servir. Em Lucas 10.38-42, vamos encontrar Jesus passando por Betânea, e sendo hospedado por Maria, que se desdobrava nos afazeres doméstico, para que nada faltasse ao Mestre e visitante, especialmente querido, especialmente querido, que tinham o privilégio de receber em sua casa.

Sim, mas e Maria? Como se comportava Maria nessas ocasiões, quando da visita do amigo de Nazaré? Segundo Maria, ela nem se importava em ajudá-la na trabalheira da casa... Só queria mesmo era estar ao pé do Mestre, para escutar e aprender de Jesus. A bem da verdade, será que Marta não teria a sua razão?

Em determinadas situações, assemelhamo-nos às irmãs bíblicas, Marta e Maria. E então pensamos que, nos atropelando numa trabalheira sem fim, é receber bem o visitante que surge em nossa casa. E me vem à mente a pergunta: Meu comportamento se assemelha ao de Marta ou ao de Maria? Primeiro, nos apegamos em boas conversas, assentados ao sofá, ou antes da conversa o levamos para a cozinha e preparamos um café e outras coisinhas mais, com o propósito de agradá-lo? Se somos parecidos com Marta, damos tudo de nós, para que tudo saia a contento e em tempo hábil. Se Maria, deixamos um pouco de lado os outros cuidados, que não sejam a atenção, porque queremos o contato carinhoso e receber todas as informações que o visitante tem para comunicar.

Ao instigante questionamento, consideramos que Maria é figura do discipulado diligente, responsável, seriamente assumido. Desejava aprender, aprender mais, aprender sempre. E para isso, tantas outras coisas haveriam de ser desprezadas. Tenho conhecido muitos crentes do tipo Maria de Betânea. Apegam-se ao estudo da verdade divina e dela não se afastam, nem de dia, nem de noite. São aqueles que tiveram a ventura de escolher a melhor parte.

No livro de Lucas 10.41-42, Maria recorre a Jesus e pede que mande Maria ajudá-la. mas Jesus, ao contrário do que lhe foi pedido, condena o estresse de Maria, dizendo que Maria escolhera a melhor parte. A resposta desconcertante de Jesus para Maria, e para nós, resplandece na grandiosidade do propósito divino, que é o discipulado de Jesus na igreja.

Descoberta arqueológica:  a tumba de Lázaro.
Conclusão

Nota do Editor do blog Belverede:

Jamais se esqueça. Como crentes, devemos renovar a nossa mente dia a dia. E esperar em Deus, porque Ele tem a provisão certa e na medida certa da nossa necessidade que nos afronta. Vale lembrar que você vale mais do que o mundo inteiro para Deus. Ele tem provisão para você. Você vale mais do que os lírios, que embelezam os campos. Você tem mais valor do que os pardais, que voam na direção que quiserem ir. Na medida que desejar se aproximar da Palavra de Cristo, a revelação divina será descortinada para o seu coração.

Assim como as águas dos rios não sobem ladeira acima, têm o curso natural ao mar e compõem o volume dos oceanos, a conversão espiritual implica em decidir viver em novidade de vida, aceitar caminhar no Espírito e permitir que a insignificante vontade humana se dilua na importante e soberana vontade do Criador.

E.A.G.
A autora pertence às instituições Academia Cristã de Letras (ACL) e Academia Paulista Evangélica de Letras (APEL). Congrega na sede Igreja Metodista Renovada, situado em São Paulo-SP.
Fonte: Renovação da Fé. Ano 7, número 31. Janeiro a março de 2007. Páginas 41 e 42. São Paulo / SP. www.renovada.org.br

domingo, 4 de agosto de 2019

Lições Bíblicas - O Governo Divino em Mãos Humanas: Liderança do Povo de Deus em 1º e 2º Samuel

Revistas Lições Bíblicas Adultos
4º trimestre de 2019.
Tema: O Governo Divino em Mãos Humanas – Liderança do Povo de Deus em 1 e 2 Samuel.

Comentarista: Osiel Gomes.
Escritor, conferencista, bacharel em Teologia, Direito e graduado em Filosofia; líder da Assembleia de Deus em Tirirical, São Luís – MA.

Sumário:

Lição 1 – Conhecendo os Dois Livros de Samuel
Lição 2 – O Nascimento de um Líder Profético em Israel
Lição 3 – A Chamada Profética de Samuel
Lição 4 – A Degeneração da Liderança Sacerdotal
Lição 5 – A Instituição da Monarquia em Israel
Lição 6 – A Rebeldia de Saul e a Rejeição de Deus
Lição 7 – Davi é Ungido Rei
Lição 8 – O Exílio de Davi
Lição 9 – O Reinado de Davi
Lição 10 – O Pecado do Homem Segundo o Coração de Deus
Lição 11 – As Consequências do Pecado de Davi
Lição 12 – A Rebelião de Absalão
Lição 13 – A Velhice de Davi

1º Trimestre de 2020: Sumário - Lições Bíblicas (Adulto). A Raça Humana: Origem, Queda e Redenção (Edição Comemorativa)