Por Eliseu Antonio Gomes
INTRODUÇÃO
O pecado não é apenas alguma coisa contrária ao que Deus disse que o ser humano não deveria fazer, mas é também algo contrário ao que Deus não quer que o ser humano faça; é a falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Baseado em preceitos revelados nas Escrituras Sagradas, a definição plena é descrever o pecado como tudo o que é contrário ao caráter de Deus.
Toda pessoa, quando ainda não está renascida em Cristo, naturalmente, tem um temperamento que não se propõe a agradar a Deus, vive a sua vida disposto a fazer as coisas à sua própria maneira e gosto pessoal. O cristão precisa enfrentar essa natureza carnal, combater a má conduta, não importa o quão difícil é. Para isso, tem a oportunidade de ler e meditar na Bíblia Sagrada. A Palavra de Deus é fortalecedora de todo aquele que busca estar livre da escravização do pecado.
I - O CONCEITO DE PECADO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. No Antigo Testamento.
No Antigo Testamento, o verbo hebraico "hãta" (Êxodo 20.20) tem o sentido literal de errar, ofender. Figurativamente, é o mesmo que errar o alvo e induzir outro ao erro.
O termo pecado aparece como prática de moralidade e de idolatria (Êxodo 20.20; Juízes 16.20; Provérbios 19.2); malignidade e perversidade (Gênesis 3.5; Juízes 11.27; Provérbios 6.14), revolta e rebelião, rebeldia (1 Samuel 15.23; 2 Reis 3.5; Salmos 51.13 e Jeremias 14.7).
São usados muitos termos para indicar o pecado no Antigo Testamento, além dos citados no parágrafo anterior. Temos também tais conotações: transgressão, iniquidade (Salmos 51.1,2); mal, maldade (Provérbios 17.11); engano (Sofonias 1.9); injustiça (Jeremias 22.13); falta (Salmos 19.12); impiedade (Provérbios 8.7); concupiscência (Isaías 57.5, ARA); depravação (Ezequiel 16.27,43,58 a).
No Antigo Testamento, o verbo hebraico "hãta" (Êxodo 20.20) tem o sentido literal de errar, ofender. Figurativamente, é o mesmo que errar o alvo e induzir outro ao erro.
O termo pecado aparece como prática de moralidade e de idolatria (Êxodo 20.20; Juízes 16.20; Provérbios 19.2); malignidade e perversidade (Gênesis 3.5; Juízes 11.27; Provérbios 6.14), revolta e rebelião, rebeldia (1 Samuel 15.23; 2 Reis 3.5; Salmos 51.13 e Jeremias 14.7).
São usados muitos termos para indicar o pecado no Antigo Testamento, além dos citados no parágrafo anterior. Temos também tais conotações: transgressão, iniquidade (Salmos 51.1,2); mal, maldade (Provérbios 17.11); engano (Sofonias 1.9); injustiça (Jeremias 22.13); falta (Salmos 19.12); impiedade (Provérbios 8.7); concupiscência (Isaías 57.5, ARA); depravação (Ezequiel 16.27,43,58 a).
2. No Novo Testamento.
Pecado (hamartia, no idioma grego: “perda da marca”, segundo o verbete no Dicionário Vine).
Lendo e meditando nas páginas neotestamentárias, podemos considerar que uma boa definição para o pecado é o egoísmo. Mas não é correto ficar apenas nesta definição limitada. O significado etimológico no Novo Testamento abrange à obliquidade moral, define um princípio ou fonte de ação. ou um elemento interior que produz atos (Romanos 3.9; 5.12,13,20; 6.1,2; 7.7).
Esclarece que o pecado atinge toda a raça humana, a partir do ato de desobediência de Adão e Eva (Gênesis 3; Romanos 5.12). Revela que o castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Romanos 6.23), e que do castigo eterno escapam aqueles que se chegam a Cristo, como Salvador e Senhor (Romanos 3.21 a 8.39).
Os textos do Novo Testamento descrevem o pecado, assim: desobediência e transgressão (Hebreus 2.2), iniquidade (Mateus 7.23), mal, maldade, malignidade (Romanos 1.29), perversidade (Atos 3.26, ARA), rebelião, rebeldia (1 Samuel 2 Tessalonicenses 2.10), injustiça (Romanos 1.18), erro, falta (Romanos 1.27), impiedade (Romanos 1.18), concupiscência (1 João 2.16).
Mateus 12.31-32 diz que existe o pecado sem perdão, que é a blasfêmias contra o Espírito Santo.
Pecado (hamartia, no idioma grego: “perda da marca”, segundo o verbete no Dicionário Vine).
Lendo e meditando nas páginas neotestamentárias, podemos considerar que uma boa definição para o pecado é o egoísmo. Mas não é correto ficar apenas nesta definição limitada. O significado etimológico no Novo Testamento abrange à obliquidade moral, define um princípio ou fonte de ação. ou um elemento interior que produz atos (Romanos 3.9; 5.12,13,20; 6.1,2; 7.7).
Esclarece que o pecado atinge toda a raça humana, a partir do ato de desobediência de Adão e Eva (Gênesis 3; Romanos 5.12). Revela que o castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Romanos 6.23), e que do castigo eterno escapam aqueles que se chegam a Cristo, como Salvador e Senhor (Romanos 3.21 a 8.39).
Os textos do Novo Testamento descrevem o pecado, assim: desobediência e transgressão (Hebreus 2.2), iniquidade (Mateus 7.23), mal, maldade, malignidade (Romanos 1.29), perversidade (Atos 3.26, ARA), rebelião, rebeldia (1 Samuel 2 Tessalonicenses 2.10), injustiça (Romanos 1.18), erro, falta (Romanos 1.27), impiedade (Romanos 1.18), concupiscência (1 João 2.16).
Mateus 12.31-32 diz que existe o pecado sem perdão, que é a blasfêmias contra o Espírito Santo.
II. A REPREENSÃO DO PROFETA NATÃ AO REI DAVI
1. Uma consciência morta.
Natã viveu durante os reinados de Davi e Salomão. O profeta era conselheiro dos dois reis (2 Samuel 7; 12; 1 Reis 1). Foi porta-voz do Senhor em três momentos importantes:
• Em relação à casa do Senhor (2 Samuel 7.1-17; 1 Crônicas 17.1-15).
Nesta ocasião, confirmou a promessa de Deus de que o trono de Davi seria estabelecido para sempre e avisou de que ele não seria o rei que iria construir o templo.
Em relação à sucessão de Salomão (1 Reis 1.5-48). Natã deu a Salomão o segundo nome Jedidias (que significa "amado do Senhor".
• Em relação ao duplo pecado de Davi, o adultério e a morte de Urias (2 Samuel 12.1-15).
Quando o profeta é enviado pelo Senhor para estar na presença do rei com o objetivo de reprovar os pecados escondidos (2 Samuel 12.1-15), ele faz uso de uma parábola simples para despertar a consciência adormecida de Davi. Cada elemento da alegoria é usado com o propósito de atiçar em Davi o sentimento de amor ao próximo e atingir seu senso de justiça. Supondo que o profeta descrevia um incidente real, indignado, Davi pronunciou sua sentença de morte ao fazendeiro rico da parábola, sendo que a Lei exigia que em caso do roubo de uma ovelha o ladrão deveria compensar a vítima com quatro ovelhas (Êxodo 22.1).
Diante da confissão de Davi, Natã garantiu que Davi não morreria, porque o Senhor havia perdoado o seu pecado. Porém, anunciou que o filho que iria nascer de Bate-Seba não sobreviveria.
O erro de julgamento de Davi, ao não se basear no Pentateuco para emitir a sentença, contra o fazendeiro rico que havia roubado a ovelha do camponês pobre, nos remete à responsabilidade de líderes cristãos: do pastor, do mestre, do pregador e de todo crente.
Precisamos desempenhar a função de propagadores das Escrituras Sagradas na condição de bons exegetas. Em 2 Timóteo 2.15, encontramos o conselho de Paulo conclamando o líder a "manejar bem' (orthotomeó, em grego) 'a palavra da verdade". Essa expressão é encontrada apenas nesta porção bíblica. "Oorthotomeó" significa "endireitar" e "cortar em linha reta". Portanto, Paulo nos incetiva quanto ao dever de todo cristão ser pessoa hábil na interpretação do conteúdo bíblico, a se esforçar para não equivocar-se ao fazer sua exposição da Bíblia e a ser capaz de corrigir a interpretação bíblica que encontrar exposta de maneira errada.
Natã viveu durante os reinados de Davi e Salomão. O profeta era conselheiro dos dois reis (2 Samuel 7; 12; 1 Reis 1). Foi porta-voz do Senhor em três momentos importantes:
• Em relação à casa do Senhor (2 Samuel 7.1-17; 1 Crônicas 17.1-15).
Nesta ocasião, confirmou a promessa de Deus de que o trono de Davi seria estabelecido para sempre e avisou de que ele não seria o rei que iria construir o templo.
Em relação à sucessão de Salomão (1 Reis 1.5-48). Natã deu a Salomão o segundo nome Jedidias (que significa "amado do Senhor".
• Em relação ao duplo pecado de Davi, o adultério e a morte de Urias (2 Samuel 12.1-15).
Quando o profeta é enviado pelo Senhor para estar na presença do rei com o objetivo de reprovar os pecados escondidos (2 Samuel 12.1-15), ele faz uso de uma parábola simples para despertar a consciência adormecida de Davi. Cada elemento da alegoria é usado com o propósito de atiçar em Davi o sentimento de amor ao próximo e atingir seu senso de justiça. Supondo que o profeta descrevia um incidente real, indignado, Davi pronunciou sua sentença de morte ao fazendeiro rico da parábola, sendo que a Lei exigia que em caso do roubo de uma ovelha o ladrão deveria compensar a vítima com quatro ovelhas (Êxodo 22.1).
Diante da confissão de Davi, Natã garantiu que Davi não morreria, porque o Senhor havia perdoado o seu pecado. Porém, anunciou que o filho que iria nascer de Bate-Seba não sobreviveria.
O erro de julgamento de Davi, ao não se basear no Pentateuco para emitir a sentença, contra o fazendeiro rico que havia roubado a ovelha do camponês pobre, nos remete à responsabilidade de líderes cristãos: do pastor, do mestre, do pregador e de todo crente.
Precisamos desempenhar a função de propagadores das Escrituras Sagradas na condição de bons exegetas. Em 2 Timóteo 2.15, encontramos o conselho de Paulo conclamando o líder a "manejar bem' (orthotomeó, em grego) 'a palavra da verdade". Essa expressão é encontrada apenas nesta porção bíblica. "Oorthotomeó" significa "endireitar" e "cortar em linha reta". Portanto, Paulo nos incetiva quanto ao dever de todo cristão ser pessoa hábil na interpretação do conteúdo bíblico, a se esforçar para não equivocar-se ao fazer sua exposição da Bíblia e a ser capaz de corrigir a interpretação bíblica que encontrar exposta de maneira errada.
2. Mostrando a gravidade do seu pecado.
Davi viu uma mulher bonita enquanto estava no terraço do palácio. Seu grande erro foi continuar olhando. Assim, ele deu espaço à sua imaginação e cedeu aos desejos sexuais (2 Samuel 11.2; 2 Coríntios 10.3-5).
Nossa sexualidade foi criada por Deus como uma bênção para o nosso bem-estar. O apogeu dessa bênção acontece no ato sexual no ambiente da vida de casado. Ao contrário daquilo que se costuma propagar atualmente, a liberação dos impulsos sexuais unicamente para satisfação do prazer pessoal é perigosa e nociva; a falta de limites arrasta as pessoas à promiscuidade; à exposição de doenças venéreas, a assumir uma fardo de vergonha e culpa e, principalmente, à separação da comunhão com Deus e ao divórcio.
Deus nunca pretendeu que os impulsos sexuais se tornassem armadilhas do inimigo para levar seres humanos ao adultério e que o sexo fosse pedra do tropeço na vida espiritual das pessoas. É possível controlar os impulsos sexuais, quando entregamos essa área ao Senhor Jesus e buscamos nEle a força para vencer os pecados.
Diferente de Davi, jamais devemos dar asas ao pensamento pecaminoso, o grande segredo é fugir da tentação e confessar os nossos pecados, priorizar a comunhão com o Senhor, meditar em sua Palavra. Um dos mais sublimes valores do cristianismo é que nunca estamos sós, podemos contar com a misericórdia e o auxílio do alto se pecamos e com o coração sincero manifestamos arrependimento (1 João 1.9).
3. Traindo a generosidade divina.
Além de mostrar a dimensão do pecado de Davi, Natã destaca que ele fez pouco caso de tudo de bom que o Senhor havia feito em seu favor. Foi por ordem divina que Davi foi ungido rei na presença de seus irmãos; foi Deus quem o ajudou a escapar da morte durante todas as perseguições efetuadas por Saul (1 Samuel 16.1,12,13). O profeta lembra que Davi tinha muitas mulheres, e que mesmo tendo um harém, não se contentou e cobiçou a esposa que Urias tinha (2 Samuel 16.21,22; 1 Reis 12.17,25). Davi também é lembrado que não era grato ao Senhor pela grande generosidade divina quando planejou a morte de Urias, pois foi o Senhor quem o deu como um de seus soldados fiéis e valentes, responsáveis pela defesa e expansão de seu reino (2 Samuel 23.18-24).
A abordagem sobre a importância de manter um coração agradecido, feita por Paulo em Colossenses 3.18-21, apresenta atributos que deveriam abundar na vida do cristão como membro de família. O apóstolo oferece instruções básicas para a convivência como cônjuge, pai, mãe e filho ou filha. A esposa aprende como tratar corretamente o marido; o esposo aprende que precisa amar sua companheira matrimonial e vigiar para não ser tomado pela amargura; os filhos são instruídos a agradarem ao Senhor pela obediência aos pais e os pais são incentivados a não provocar a ira e desânimo nos filhos. O cumprimento destes mandamentos tem o objetivo de fazermos morrer em nós a natureza da carne e a nos vestirmos do "novo homem" para que nossa vida transborde de amor, bondade, compaixão, humildade, paciência, mansidão, perdão.
A vida espiritual tem sua base na rotina dentro dos lares. Portanto, tenhamos gratidão a Deus e um para com os outros em nossa casa. A gratidão é uma das formas mais bonitas de expressar o amor a Deus e ao próximo. E não é sempre que a ausência de amor é manifesta pelo ódio, na maioria das vezes aparece na forma de indiferença. Lembramos da duríssima, e importante, advertência de João sobre o amor. Ele escreveu que aquele que não ama seu irmão, espiritualmente, é um assassino, e que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si (1 João 3.15).
III. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE DAVI
1. As consequências do pecado cometido.
Diferente dos riscos que cercam todas as profissões, o líder cristão enfrenta perigos quase impercebíveis. Ser líder cristão bem sucedido é muito mais do que conquistar reconhecimento dos homens, é ser cuidadoso do seu relacionamento com Deus, é zelar por sua vida espiritual e integridade moral. O líder não está imune às tentações. Entre muitos outros tormentos, citamos as situações inconvenientes que acreditamos serem as mais comuns na atualidade
• Crença na suposta infabilidade. Sem dúvida, o líder cristão, quando se deixa conduzir pelo Espírito, comete menos erros; mas isso não significa que é infalível. Espiritualidade não leva o indivíduo ao nível de viver acima das falhas humanas (Romanos 3.23-24).
• Orgulho. Não podemos esquecer que o orgulho é um pecado que destrói ministérios cristãos, acaba com bons relacionamentos. É manifesto pela relutância em admitir culpa ou uma relutância em assumir a responsabilidade por suas ações. A pessoa orgulhosa quer ser atendida mas não tem boa vontade para atender o próximo. Sente-se entediada ao precisar ouvir alguém.
O simples fato de um indivíduo ter sido elevado à posição de liderança, com a proeminência que isto lhe confere, tende a engendrar um orgulho e uma autoglorificação secreta que, se não for podada, o desqualificará para o serviço de Deus (Provérbios 16.5; 1 Tessalonicenses 2.6; Marcos 12.38-40; Gálatas 5.26).
• As tentações sexuais. Os líderes sempre estarão expostos às tentações. Houve perigo nos tempos bíblicos, e continua existindo riscos nos dias contemporâneos. Além de Davi. são exemplos de falhas na área sexual Salomão e Sansão. Não existe ninguém imune ao pecado. "Por isso, aquele que pensa estar em pé veja que não caia" (1 Corintios 10.12).
No texto bíblico, cuja referência é Gálatas 6.1, Paulo abordou o problema do pecado individual. Um cristão pode pecar sozinho, mas, como ele faz parte do corpo de Cristo, o seu pecado afeta todo o grupo, em maior potencial se esta pessoa estiver em posto de liderança. Nós colhemos o que semeamos. Todos precisamos refletir sobre isso centenas de vezes, com o objetivo de alimentar a humildade em relação a Deus e ao próximo. A humildade nos põe em condição de sermos obedientes a Deus e tolerantes com as falhas e incômodos que os outros têm e nos faz preparados para enxergar nossos próprios erros e dispostos a abandoná-los.
2. Davi, o rei fraco em seu próprio lar
A Bíblia não conta qual era o grau de proximidade que havia entre Bate-Seba e Davi antes do pecado. O fato é que ela agiu inconvenientemente ao exibir-se em espaço aberto à vizinhança e tal exibição inapropriada chamou a atenção de Davi que mandou que a trouxessem, adulterou com ela, que engravidou e em seguida houve o desfecho trágico da morte de seu marido, crime cometido com a tentativa de esconder que a gravidez era ilícita e a ilicitude não se tornasse de conhecimento de todos.
Sobre esta situação, o Pastor José Gonçalves escreveu o seguinte: "A vida de Davi como homem comum pode ser dividida em dois momentos: antes e depois de sua tentação e queda. Com certeza, ele não vigiou espiritualmente, como reiteradas vezes nos adverte as Sagradas Escrituras a fazermos. Talvez, ele não tenha considerado as consequências que seu ato lhe traria. O planejamento do adultério após admirar a beleza da mulher e a covarde execução de Urias, o esposo, sem dúvida estão entre os acontecimentos mais repulsivos já narrados na história bíblica. Deus, o Senhor de toda a justiça, reprovou o ato de Davi (2 Samuel l l .27), todavia, em sua infinita misericórdia, perdoou-lhe quando este demonstrou arrependimento (Salmos 51). A tentação em si mesma não é pecado; pecado é ceder à tentação. Todo cristão deve manter-se sempre vigilante neste sentido, pois a tentação, uma vez consumada, sempre produzirá frutos amargos."
Mesmo que o pecador sinceramente se arrependa e se converta, inevitavelmente as consequências ficam e produzem muito sofrimento. As consequências do pecado de Davi foram emocionais, espirituais e físicas. José Gonçalves continua:
"Após pecar, Davi ouviu um dos mais duros julgamentos pronunciados pelo profeta Natã (2 Samuel 12.10-14). O julgamento atingia não somente sua vida pessoal, mas também toda a sua existência, incluindo reino e família. Os resultados podem ser vistos primeiramente em sua vida sentimental e emocional. Quantas lágrimas Davi derramou? Não há como aferir, entretanto, em Salmos 6.6, temos uma noção: 'Já estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas.' Por certo Davi chorou quando Tamar, sua filha, foi violentada (2 Samuel 1.3), e quando seus filhos Amnon e Absalão foram mortos prematuramente (2 Samuel 13.33; 18.14)."
"Não há dúvida de que os maiores efeitos do pecado de Davi estão na esfera espiritual. O pecado parece doce, inofensivo e natural, no entanto, suas consequências são amargas. Paulo, o apóstolo, adverte em sua primeira carta aos coríntios: 'Por causa disso [do pecado], há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem' (1 Corintios 11.30). Em outras palavras, aquilo que é espiritual num primeiro plano, tem consequências físicas num segundo. Os especialistas advertem que há muitas doenças psicossomáticas, isto é, doenças da alma ou de origem psicológica que afetam o corpo físico."
"A Bíblia nos mostra que há também doenças de origem espiritual. A Palavra de Deus adverte: 'Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos' (Tiago 5.36). Davi pós em prática isso e clamou ao Senhor: '[...] Tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti' (Salmos 41.4)."
CONCLUSÃO
A narrativa bíblica informa que na época do episódio em que Davi pecou, os reis costumavam ir à guerra, mas Davi resolveu ficar em casa (2 Samuel l l.1,2). Portanto, ocupava seu tempo ociosamente, estava no lugar errado e em hora errada quando a cobiça pecaminosa entrou em seu coração. Mas Davi reagiu positivamente ao ser repreendido e converteu-se de seus desvios. Os salmos de sua autoria comprovam que ele foi espiritualmente restaurado quando decidiu abandonar o pecado e reconquistar sua comunhão com Deus
O pecado afeta tudo e todos ao redor e derredor. Tem o objetivo de afastar a alma humana da comunhão que o Criador oferece. Não convém ceder à fraqueza moral, e se acontecer é importante o crente reerguer a cabeça e olhar para Jesus novamente.
Deus convida todas as pessoas a se considerarem mortas para o pecado e vivas somente para Ele. O crente é justificado do pecado, deve aceitar pela fé que está morto para o poder do pecado e vivo para Deus. Esta convicção produz de fato o efeito da libertação dada por Cristo, ele encontra condições de vencer a tentação do pecado. Não há porque estar sob o domínio do pecado, pois o sangue de Jesus quebrou esse domínio (Romanos 6.14). No processo de restauração, cabe ao cristão fazer igual fez Davi, demonstrar uma atitude de arrependimento, confissão, quebrantamento e abandono do erro. Assim, o Espírito de Deus reside no coração de cada um de nós!
E.A.G.
Compilações
Lições Bíblicas. Davi - As Vitórias e Derrotas de um Servo de Deus. José Gonçalves. 4º trimestre de 2009. Lição 8: O pecado de Davi e suas consequências. Páginas 39 e 41. Bangu. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Carta aos Romanos. Elienai Cabral. Edição 1986. Página 69. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
2. Davi, o rei fraco em seu próprio lar
A Bíblia não conta qual era o grau de proximidade que havia entre Bate-Seba e Davi antes do pecado. O fato é que ela agiu inconvenientemente ao exibir-se em espaço aberto à vizinhança e tal exibição inapropriada chamou a atenção de Davi que mandou que a trouxessem, adulterou com ela, que engravidou e em seguida houve o desfecho trágico da morte de seu marido, crime cometido com a tentativa de esconder que a gravidez era ilícita e a ilicitude não se tornasse de conhecimento de todos.
Sobre esta situação, o Pastor José Gonçalves escreveu o seguinte: "A vida de Davi como homem comum pode ser dividida em dois momentos: antes e depois de sua tentação e queda. Com certeza, ele não vigiou espiritualmente, como reiteradas vezes nos adverte as Sagradas Escrituras a fazermos. Talvez, ele não tenha considerado as consequências que seu ato lhe traria. O planejamento do adultério após admirar a beleza da mulher e a covarde execução de Urias, o esposo, sem dúvida estão entre os acontecimentos mais repulsivos já narrados na história bíblica. Deus, o Senhor de toda a justiça, reprovou o ato de Davi (2 Samuel l l .27), todavia, em sua infinita misericórdia, perdoou-lhe quando este demonstrou arrependimento (Salmos 51). A tentação em si mesma não é pecado; pecado é ceder à tentação. Todo cristão deve manter-se sempre vigilante neste sentido, pois a tentação, uma vez consumada, sempre produzirá frutos amargos."
Mesmo que o pecador sinceramente se arrependa e se converta, inevitavelmente as consequências ficam e produzem muito sofrimento. As consequências do pecado de Davi foram emocionais, espirituais e físicas. José Gonçalves continua:
"Após pecar, Davi ouviu um dos mais duros julgamentos pronunciados pelo profeta Natã (2 Samuel 12.10-14). O julgamento atingia não somente sua vida pessoal, mas também toda a sua existência, incluindo reino e família. Os resultados podem ser vistos primeiramente em sua vida sentimental e emocional. Quantas lágrimas Davi derramou? Não há como aferir, entretanto, em Salmos 6.6, temos uma noção: 'Já estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas.' Por certo Davi chorou quando Tamar, sua filha, foi violentada (2 Samuel 1.3), e quando seus filhos Amnon e Absalão foram mortos prematuramente (2 Samuel 13.33; 18.14)."
"Não há dúvida de que os maiores efeitos do pecado de Davi estão na esfera espiritual. O pecado parece doce, inofensivo e natural, no entanto, suas consequências são amargas. Paulo, o apóstolo, adverte em sua primeira carta aos coríntios: 'Por causa disso [do pecado], há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem' (1 Corintios 11.30). Em outras palavras, aquilo que é espiritual num primeiro plano, tem consequências físicas num segundo. Os especialistas advertem que há muitas doenças psicossomáticas, isto é, doenças da alma ou de origem psicológica que afetam o corpo físico."
"A Bíblia nos mostra que há também doenças de origem espiritual. A Palavra de Deus adverte: 'Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos' (Tiago 5.36). Davi pós em prática isso e clamou ao Senhor: '[...] Tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti' (Salmos 41.4)."
CONCLUSÃO
A narrativa bíblica informa que na época do episódio em que Davi pecou, os reis costumavam ir à guerra, mas Davi resolveu ficar em casa (2 Samuel l l.1,2). Portanto, ocupava seu tempo ociosamente, estava no lugar errado e em hora errada quando a cobiça pecaminosa entrou em seu coração. Mas Davi reagiu positivamente ao ser repreendido e converteu-se de seus desvios. Os salmos de sua autoria comprovam que ele foi espiritualmente restaurado quando decidiu abandonar o pecado e reconquistar sua comunhão com Deus
O pecado afeta tudo e todos ao redor e derredor. Tem o objetivo de afastar a alma humana da comunhão que o Criador oferece. Não convém ceder à fraqueza moral, e se acontecer é importante o crente reerguer a cabeça e olhar para Jesus novamente.
Deus convida todas as pessoas a se considerarem mortas para o pecado e vivas somente para Ele. O crente é justificado do pecado, deve aceitar pela fé que está morto para o poder do pecado e vivo para Deus. Esta convicção produz de fato o efeito da libertação dada por Cristo, ele encontra condições de vencer a tentação do pecado. Não há porque estar sob o domínio do pecado, pois o sangue de Jesus quebrou esse domínio (Romanos 6.14). No processo de restauração, cabe ao cristão fazer igual fez Davi, demonstrar uma atitude de arrependimento, confissão, quebrantamento e abandono do erro. Assim, o Espírito de Deus reside no coração de cada um de nós!
E.A.G.
Compilações
Lições Bíblicas. Davi - As Vitórias e Derrotas de um Servo de Deus. José Gonçalves. 4º trimestre de 2009. Lição 8: O pecado de Davi e suas consequências. Páginas 39 e 41. Bangu. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
Carta aos Romanos. Elienai Cabral. Edição 1986. Página 69. Rio de Janeiro - RJ (Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD).
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