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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A Rebeldia de Saul e a Rejeição de Deus


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Saul precisava aceitar que o culto verdadeiro era indicado pelo seu comportamento e não pelos seus sacrifícios. Precisava servir a Deus e não aos seus próprios caprichos, mas demonstrou que era uma pessoa que idolatrava a si mesmo e falhou quanto à necessidade de seguir ao Senhor e a mão do Senhor foi contra ele (1 Samuel 12.13-15).

I - DEFINIÇÃO DE REBELDIA

1. Conceito.

Rebeldia é o mesmo que insubordinação. No caso de Saul, registrado em 1 Samuel 15.1-31, a rebeldia está manifestada em sua decisão de não subordinar-se a Deus quando recebeu ordenanças com relação a executar o juízo divino sobre a hostil nação Amaleque e seu rei Agague.

2. O aspecto bíblico. 

O Livro de Oseias oferece ao leitor em linguagem vívida a descrição do que vem a ser a rebeldia contra Deus. Sacerdotes em Efraim, conhecedores da Palavra, impulsionados pelo fanatismo idólatra e depravada religião embriagante, deixavam de prestar culto ao Todo Poderoso e por seu péssimo exemplo e orientações equivocadas desorientavam o povo e, como consequência inevitável, receberam a reprovação de Deus.através dos oráculos do profeta.

A atitude de rebeldia dos sacerdotes é comparada com uma vaca teimosa que insiste em recusar as ordens de seu dono. Entretanto, mesmo em flagrante rebeldia, Deus quer ser o pastor de Israel e tratá-lo como cordeiro em lugar espaçoso. A contumaz desobediência de Israel também é comparada como uma bezerra que deixou de ser mansa e por abandonar a mansidão é posta para realizar o serviço pesado de puxar o arado, até que à semelhança de um pássaro trêmulo atenda o último chamado de Deus (Oseias 4.16; 10.11; 11.11).

Oseias (11.8 b) escreve de maneira especial sobre o amor de Deus aos israelitas que abandonam a rebeldia: "Meu coração se comove dentro de mim; toda a minha compaixão se manifesta. Não executarei o furor da minha ira; não voltarei para destruir Efraim. Porque eu sou Deus e não homem; sou o Santo no meio de vocês. Não virei com ira."

3. O cristão e a rebeldia. 

Quando o ser humano vive em rebeldia, não há em seu coração o sentimento de arrependimento. Na caminhada cristã, o sentimento de rebeldia é diametralmente oposto ao de arrependimento.

Podemos definir o arrependimento como uma mudança de pensamento e um sincero desejo de que alguma coisa que se fez seja desfeita. No sentido espiritual, arrepender-se é a convicção de pecado, tristeza por ele e o firme desejo de abandoná-lo. É uma tristeza divinamente operada no coração do pecador através do conhecimento da Palavra e pelo convencimento do Espírito quanto à necessidade de mudar de comportamento, pois as atitudes são ofensivas para Deus e nocivas para a alma. O arrependimento sincero é conhecido como conversão, visto que a pessoa arrependida dá meia-volta, troca o caminho do pecado pela aproximação e comunhão com Deus (Atos 20.21).

O arrependimento consumado é a cooperação entre os elementos divinos e humanos. A graça que nos é outorgada pela operação do Espírito é o início do arrependimento, mas para que este seja consumado é necessária a cooperação do homem. Uma vez concedida a graça e concedido o poder de nos arrependermos, a responsabilidade pela consumação recai sobre o próprio pecador (Marcos 1.15; Lucas 13.3; Atos 17.30). 

Amaleque, na tipologia do Antigo Testamento, é um "tipo da carne". A carne pertence à natureza humana que não reconhece a Jesus como Salvador e Senhor. Caracteriza os esforços próprios do ser humano para salvar-se por meio das obras, educação, religião, dinheiro, esforços próprios. Quem cede aos desejos carnais encontra a morte espiritual (Romanos 8.3).

Assim como Saul deixou vivo Agague, rei dos amalequitas, e destruiu todo o povo ao corte de espada (1 Samuel 15.8), muitos cristãos cometem o mesmo ato desobediente, que é obedecer a Deus apenas pela metade. As coisas desprezíveis e consideradas sem valor são destruídas, porém, o que é considerado "melhor" ou "bom" não é eliminado. Mas a ordem que Saul recebeu, o crente em Cristo também recebe e deve cumpri-la integralmente; as atitudes da velha natureza não podem reinar na vida de quem alega que se uniu a Cristo (Colossenses 3.5). 

Deus não se esqueceu da crueldade dos amalequitas e os puniu. Ele jamais esquece do acerto e do erro de ninguém, a menos que os pecados sejam lavados pelo sangue do Cordeiro. Apenas quando o pecador confessa e abandona o pecado é que recebe a misericórdia divina, que é imensa e se renova a cada novo amanhecer na vida do pecador arrependido (Provérbios 28.13; 1 João 1.9; Lamentações 3.22-23). 

II. A REBELDIA DE SAUL 

1. Não cumpria com a ordem divina.

Ao ler Êxodo 17.8-13 e Deuteronômio 25.17-19, somos informados que os amalequitas foram os primeiros a atacar Israel no deserto, após os israelitas saírem do Egito. A razão da enorme ira de Deus sobre os amalequitas foi porque eles atacaram Israel de maneira totalmente covarde, escolheram como alvos aqueles que não tinham possibilidade de reação de igual para igual, agiram com extrema crueldade contra os mais fracos e exaustos. Por conta desta covardia, Deus prometeu a Moisés que os puniria, faria com que fossem esquecidos na face da terra; determinou aos judeus que não esquecessem de cumprir esta responsabilidade assim que estivessem assentados em Canaã (Êxodo 17.14-15; Deuteronômio 25.19).

De fato, Deus deu a Amaleque oportunidade para se arrepender, mas foi em vão, a nação continuou resistente ao Senhor e tornou-se cada vez mais corrupta. Ao passar dos anos, os amalequitas permaneceram como inimigos perpétuos de Israel, empreendendo duros ataques. Ocuparam a região do Neguebe e Sinai, e tempos depois se uniram aos midianitas, para continuar a lutar contra o povo de Deus (Êxodo 17.8-13; Juízes 3.13; 6.33-40). 

Uma das tarefas iniciais dos israelitas, ao entrar na terra de Canaã, era a de expulsar os amalequitas (Êxodo 17.14; Números 24.20; Deuteronômio 25-19; Juízes 12.15). Uma vez após outra o povo de Israel era derrotado diante do poder superior e de suas táticas agressivas. A razão para os fracassos é explicada como consequência da desobediência de Israel (Números 14). O início da queda de Saul veio quando ele se recusou a aniquilar Amaleque, guardou o melhor do gado e das ovelhas, dizendo que serviriam em ritual ao Senhor como oferta de holocausto, e poupar a vida do rei Agague (1 Samuel 15.20-31).

2. Deus se "arrependeu" em relação a Saul.

Deus é Espírito, está acima das variações que atinge as emoções humanas. Quando a Palavra diz que Deus se arrepende, apenas faz uso da linguagem figurada, apresentando-o com características físicas e psicológicas do ser humano com o objetivo de fazer com que o leitor alcance a compreensão da mensagem que o Senhor quer nos entregar. Tal recurso linguístico é chamado de antropopatismo (no grego, "anthropos": homem; "pathein": sofrer), refere-se aos sentimentos humanos, objetos inanimados, poderes da natureza e  seres espirituais. Assim como o antropomorfismo (que refere-se às formas da anatomia do homem), o recurso faz uso de imagens e circunstâncias simbólicas para comunicar algo real. Serve de ponte facilitadora com o objetivo de estabelecer a condição de compreensão da mensagem do Senhor aos seus servos, pois o que o Senhor tem a dizer está acima do que o intelecto do homem é capaz de absorver sem que haja o emprego de expressões que a mentalidade humana conhece.

Deus é imutável porque Ele é perfeito. Toda mudança faz parte de um processo que diferencia o estado de uma condição pior para melhor ou em sentido contrário. Ele não muda de ideia porque Ele é um ser onisciente, tem controle de todas as informações, sabe de tudo que houve no passado, o que há no tempo presente e o que haverá no futuro, nada o surpreende, portanto, não existe situação que o faça arrepender-se (Salmos 147.5). 

Depois que Saul deixou de cumprir a ordem dada por Deus de destruir completamente Amaleque, Deus disse a Samuel "arrependo-me de haver constituído Saul rei" (1 Samuel 15.11). Tal declaração não significa que o Senhor havia mudado de ideia em ter escolhido a Saul como monarca sobre os israelitas, mas expressava o lamento por Saul optar em não cumprir a tarefa que possuía plenas condições de realizar com perfeição mas resolveu rebelar-se contra a vontade divina. Samuel esclarece esta situação ao dizer que "Deus não é homem para que se arrependa" (1 Samuel 15.29).

3. "A rebelião como pecado de feitiçaria."

Não sabemos se Saul decidiu manter Agague vivo porque queria expô-lo ao povo como um triunfo, e com isso tornar sua imagem pública mais popular, ou porque sendo ele próprio um rei, desejou mostrar compaixão a outro rei, dando-lhe o perdão em seu próprio nome, e através dessa atitude conquistar mais estima e fama. Não sabemos se os soldados pediram que poupassem os animais de melhor qualidade porque Saul havia poupado Agague. Mas temos por certo que no exercício de liderança o exemplo do líder influencia enormemente os liderados. 

Se atacar Amaleque fosse uma ação de guerra normal, o fato de os soldados israelitas se apropriarem de resíduos como troféus, pela vitória na batalha, não seria considerado um erro. Porém, o ataque tratava-se de um julgamento divino sobre os amalequitas, havia a determinação de destruir tudo, todos estavam cientes de como deveriam proceder, portanto, tomar do despojo vacas e ovelhas foi visto pelo Senhor como um ato de rebeldia.

Apenas quando a rebelião foi descoberta é que Saul, disse a Samuel que havia trazido à Israel as melhores ovelhas e as melhores vacas de Amaleque para usar como sacrifícios ao Senhor em Gilgal. Porém, o Senhor rejeitou tais ofertas tal qual desprezou a oferta de Caim (Gênesis 4.3-8; 1 João 3.12). 

III. SAUL: UM LÍDER SEM CRITÉRIOS

1. Não sabia esperar. 

Saul possuía uma personalidade vaidosa e era cheio de autoconfiança, ao chegar ao trono se esqueceu que foi Deus quem o exaltou. Desprezou o fato de que era rei apenas porque o Senhor havia sido bondoso com ele. Por causa de seu orgulho e ingratidão, não era um líder com disposição para fazer a vontade do Senhor, suas decisões não se pautaram tendo como base ordens de Deus, não considerou que era monarca sob Israel porque Deus o escolheu (1 Samuel 9.15-16).

Ao ser repreendido por Samuel, por não ter exterminado Agague, os amalequitas e todos os seus bens, sua reação foi lançar a culpa do pecado de desobediência que havia cometido sobre os israelitas, tal qual Adão culpou Eva, e Eva culpou a serpente e Arão ao povo (Gênesis 3.12 e Êxodo 32.22). Diante disso, a resposta de Samuel foi dizer-lhe que seria melhor que tivesse obedecido a determinação divina do que em desobediência se propor a fazer sacrifícios religiosos.

É uma verdade essencial que para Deus o obedecer é melhor do que o sacrificar. Está muito claro nas páginas do Antigo Testamento que o Senhor demonstrou mais prazer no coração obediente do que em qualquer sacrifício de animais. O sistema de sacrifícios nunca foi estabelecido com a intenção de substituir uma vida vivida em obediência, mas na verdade deveria ser uma expressão disso (Oseias 6.6; Amós 5.21-27; Miqueias 6.6-8).

1.2 Aprendamos a exercitar a espera em Deus.

Deus está perto de nós (Atos 17.27). Ele é o nosso Pai celeste e merece nossa atenção, reverência e obediência. Está constantemente presente exatamente onde estamos, sua presença é indiscutível, tanto quanto é indiscutível que há em nós o pulmão, o coração e os outros órgão vitais. Assim sendo, jamais será aceitável acordar todas as manhãs, entrar na rotina diária de cada dia sem buscá-lo em oração. É importante interceder pela família, amigos, pedir para estar sensível ao falar do Espírito Santo e com a mente aberta para entender seus propósitos e cumpri-los em todas as áreas da vida; agradecer por todas as bênçãos recebidas e render-lhe nossa adoração. 

Em oração, é preciso ter a humildade de aceitar sua vontade, rejeitar a disposição de tentar fazê-lo alinhado com os nossos desejos egoístas. Embora Ele nos conheça inteiramente, é importante apresentar nossos sentimentos, necessidades, sonhos e até as frustrações, tendo a certeza que Ele nos ouve e está disposto a nos dirigir aos melhores caminhos, Ele quer prestar socorro e nos fortalecer em momentos que a nossa energia estiver baixa. Como Pai, Deus atende as nossas orações com prazer, mas não devemos tentar fazê-lo "mudar de ideia", pois os seus planos são perfeitos e os nossos cheios de imperfeições.

Embora o ser humano tenha condição plena para exercer a sua vontade livremente, Deus é soberano. Em sua soberania, Ele dá ao ser humano a capacidade de fazer suas escolhas, inclusive pensar e agir como se fosse totalmente independente - embora nunca seremos independentes do Criador, pois o simples fato de precisar respirar é uma situação de dependência completa, é um ato divino encontrar o oxigênio que nos mantém vivos e ativos.

O Universo inteiro está sob a soberania de Deus, nada é executado sem a sua permissão. Quando relembramos o passado, podemos ter a certeza que os fatos ocorridos não saíram fora do seu controle; quando projetamos o que fazer no futuro, podemos ter a certeza que nossos planos só se concretizarão se Ele permitir que aconteçam.

Planejamos muitas coisas, porém, nem sempre pensamos em buscar a orientação dEle, e erramos quando agimos sem esperar conhecer a sua vontade. O fato de o Senhor permitir que sejamos bem sucedidos em alguns projetos, sem que busquemos antes conhecer a sua vontade, não significa que aquele projeto é a sua vontade absoluta. A conclusão do plano é apenas o resultado da vontade permissiva. Só somos realmente abençoados quando vivemos de acordo com sua vontade plena, pois este é o modo de viver que lhe agrada e gera a bênção que nunca acrescenta dores e desgostos (Provérbios 10.22).

2. Saul: o rejeitado.

Deus tem interesse no propósito que há no coração do ofertante (Marcos 12.41-44; Lucas 21.1-4). Ele vê quais são as intenções de cada um de nós. Seja a oferta financeira, a oferta de si mesmo em tempo de serviço em departamentos no templo, de apresentação litúrgica através do cântico ou uso de instrumentos musicais. No caso de Saul, a oferta que ele faria, além do fato estar em curso a ação de desobediência quanto ao uso dos animais, tinha como motivação ser agradável aos israelitas, seu objetivo não era agradar ao Senhor mas ser simpático aos homens (1 Samuel 15.24).

Saul rejeitou a Palavra de Deus e como consequência o Deus da Palavra o rejeitou. No momento em que teve a oportunidade de fazer seu conserto com o Senhor, as suas confissões não foram sinceras, caso fossem Deus o teria perdoado. Suas palavras não eram motivadas por arrependimento, ele pensava em escapar ao castigo e salvar sua honra.

O verdadeiro arrependimento é dirigido a Deus com o coração contrito. Quando Davi pecou, ele confessou "pequei contra Deus"; Saul disse apenas "eu pequei", inclusive não se referiu a Deus como o seu Deus, mas como Deus de Samuel (1 Samuel 15.15) e dirigiu seu pedido de perdão a Samuel e não ao Senhor (Salmos 51.1-19; Samuel 15.24-25).

2.1 Rejeição social e espiritual.

Não confunda humildade com humilhação. Ser humilde é se reconhecer de igual valor ao próximo e reconhecer o Criador como mais importante que tudo e todos; ser humilhado é sofrer contrariedades vexatórias e ser vítima de injustiças. 

Já aconteceu com você de estar em um ambiente e ao falar não ser ouvido ou ser tratado como se não estivesse no local? Já aconteceu de pessoas formarem uma roda de conversa e darem às costas para você, desprezando-o? Se sim, saiba que não deve aceitar este tipo de situação, reaja imediatamente com veemência, mas sem perder o controle emocional. Eu vi isto acontecer com algumas pessoas que abaixaram a cabeça, aceitando este descaso como se fosse natural. Não é. Quem o comete peca por falta de amor ao próximo e quem recebe este tratamento ruim sem reclamar também peca porque a ordem do Senhor é amar o próximo na mesma medida que se ama. Em Marcos 12.33, aprendemos que amar-se como ama o semelhante é uma atitude mais importante do que realizar sacrifícios. Por quê? Porque agir assim é ser um crente obediente ao mandamento do Senhor.

Quando alguém tentou ser humilhante comigo desta maneira, eu o envergonhei perante todos os presentes. Abri a palma de mão direita, em movimento lento e suave, fiz pressão com a palma da mão em suas costas, como se fossem tapas mas dando-lhe empurrões que o fizeram dar três passos para frente, e lhe disse: "por favor, repita o que disse, eu não ouvi perfeitamente." Faça igual, ame-se na mesma intensidade que ama o outro, devemos nos humilhar apenas debaixo da potente mão de Deus (1 Pedro 3.6).

Ora, tal depoimento é dado para que você analise seu comportamento de cristão, reflita se comete ou não este erro de desprezo contra Deus. Será que você não comete rejeição espiritual em determinados momentos de seus dias? Será que, inconscientemente, coloca o Espírito para fora de suas conversas e atividades, dando vazão aos apetites carnais? "O que despreza a palavra perecerá, mas o que teme o mandamento será galardoado" (Provérbios 13.13 - ARC).

CONCLUSÃO

O julgamento de Saul foi estabelecido no dia em que ele desobedeceu conscientemente a Deus com os amalequitas. Os atos de rebeldia de Saul levaram Deus a destituí-lo e a seus descendentes do trono de Israel para sempre. Através de seu comportamento obstinado, observamos com clareza que todas as pessoas que continuamente rejeitam a Palavra do Senhor um dia serão rejeitados por Ele, de modo irreversível.

Não se mede o sucesso de uma missão apenas pelas realizações. O sucesso de um líder não está apenas em suas obras, conquistas e realizações, mas sobretudo em guardar as ordenanças do Senhor e cumpri-las fielmente (1 Samuel 15.33). Como líder militar, a missão de Saul era executar o juízo divino contra o rei Agague e toda Amaleque e falhou, mas a sua volta do campo de batalha, segundo a perspectiva humana, era tida como vitoriosa. Ao falhar em sua tarefa, a vontade divina não caiu por terra, pois o Senhor usou o profeta Samuel para que sua determinação fosse cumprida à risca. Com isso, vemos que não existem pessoas insubstituíveis na Obra do Senhor.

E.A.G.

Compilações:
Manual de Dificuldades Bíblicas - Respostas para mais de 780 passagens polêmicas. Norman Geisler e Thomas Howe. Edição revisada janeiro de 2015. 1ª impressão 2015. Páginas 78 e 140 São Paulo - SP (Mundo Cristão).
Manual Prático de Teologia. Eduardo Joiner. Páginas 326 e 326. 2ª reimpressão março de 2008. Rio de Janeiro - RJ (Central Gospel).
Pastor Christian Mölk. 1 Sam 15:1-35 – Saul och amalekiterna - https://tinyurl.com/y5b24cjx
Quem é quem na Bíblia Sagrada - a História de todas as personagens da Bíblia. Paul Gardner. 19ª impressão. agosto de 2015, página 44. Liberdade/ São Paulo - SP (Editora Vida).

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