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sábado, 25 de abril de 2009

ABORTO - OS SETE MÉTODOS DE HOMÍCÍDIO PLANEJADO CONTRA SERES HUMANOS INDEFESOS

"Não darei medicamento mortal a ninguém que me solicitar, nem sugerirei tal conselho, e de igual modo, não darei a nenhuma mulher meio que produza aborto." - trecho do juramento de Hipócrates, feito pelos médicos na formatura.
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Argumentação vazia
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De todos os motivos alegados para a realização do aborto, o mais comum é a questão financeira. As gestantes que se baseiam nesta desculpa, provavelmente desconhecem o que está escrito em Mateus 6.25, 33: " Não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver e nem com a roupa que precisam para se vestir (...) Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas" (NTLH). Outras passagens como Salmo 37.25 e Filipenses 4.19, também garantem suprimento divino.
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A Segunda Epístolo do apóstolo Paulo a Timóteo, capítulo três, relata que o homem, nos últimos dias, seria sem afeto natural. Na época do Antigo Testamento, algumas da nações pagãs faziam o que a Bíblia descreve como "fazer seus filhos passarem pelo fogo". Isso se referia ao costume de oferecer os seus filhos ao deus demoníaco (Moloque), um ídolo imenso com braços móveis presos com dobradiças nos cotovelos. A sua boca, de onde saía fogo, servia como incinerador de corpos de bebês.
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Ainda hoje não é diferente, pois existem diversos métodos que as mães utilizam para se livrar dos seus bebês, tão cruéis quanto os do passado.
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Dilatação e curetagem (D&C)
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A cérvix é dilatada com uma série de instrumentos para permitir a introdução de um cureta ou outro instrumento pontiagudo no útero. O feto, então, é esquartejado e raspado das paredes do útero. Como qualquer ser humano ele sente dor e medo. Com apenas um mês, ao ser perseguido por algum objeto, ele tenta desesperadamente fugir. Seus movimentos e a aceleração de seu pulso são sinais não só de vida, mas também de instinto de sobrevivência.
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Curetagem por sucção (aspiração a vácuo)
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A cérvix é dilatada como em uma D&C, e nela é inserido um tubo conectado a um possante aparelho de sucção. O vácuo é tão poderoso que o bebê é feito em pedacinhos.
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Envenamento salino
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É um método usado após 16 semanas (4 meses), quando a bolsa em volta do pequenino filho tem fluído acumulado em quantidade suficiente. Uma agulha longa é inserida através do abdômen da mãe para retirar um pouco do l´quido amniótico. Em seguida, uma forte solução salina é injetada e o feto, ao engoli-la, começa a ser literalmente queimado vivo pela solução. Ele sofre terrivelmente, contorcendo-se dentro do útero materno durante, aproximadamente, uma hora, quando, finalmente, morre. Em 24 horas, o corpo da mulher entra em trabalho de parto, expelindo o cadáver.
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Histerotomia ou cesárea
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Método usado especialmente nos últimos meses de gestação. O bebê é removido do ventre da mãe por meio de uma cesárea e propositalmente os cuidados com ele são negligenciados para que morra. Algumas vezes é morto por atuação direta.
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Aborto químico
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Produtos químicos são ingeridos pela mãe, provocando fortes contrações que expulsarão o bebê ainda em desenvolvimento. As contrações são tão fortes que já aconteceu de os pequeninos seres humanos terem sidos decapitados.
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Parto parcial
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Neste método, o médico puxa o bebê para fora do corpo da mulher, deixando apenas a cabeça para dentro. Em seguida, introduz um tubo em sua nuca, o qual sugará a massa cerebral. Depois desse procedimento, o bebê é totalmente retirado.
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Pílula do dia seguinte
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Ao ser tomada, até 48 horas depois da relação sexual, impede a fixação do óvulo na parede do útero, provocando o aborto.
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Conclusão
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Pais e mães que optam pela morte da sua própria posteridade parecem ter esquecido que um dia passaram pela fase da gestação uterina, foram crianças totalmente indefesas e só existem hoje porque tiveram a proteção dos seus progenitores.
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Devemos amar os infantes como a nós mesmos. A dor que sentimos eles sentem também. Temos que respeitá-los na sua incapacidade temporária e proporciar-lhes a chance de crescerem e serem felizes como nós queremos ser.
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"Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre, o seu galardão" - Salmo 127.3 (ARA).
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Artigo não assinado e postado de maneira adaptada ao blog. Extraído da revista Carta Viva, nº 59, edição de outubro de 2000.

sábado, 2 de outubro de 2010

A RESPOSTA DE MARINA SILVA AO PASTOR SILAS MALAFAIA: SE ELEITA NÃO ESTOU COMPROMETIDA EM CONVOCAR PLEBISCITO

Caro (a) internauta, amanhã é um dia de decisão. O meu desejo é que você vote, não me importa em qual candidato, desde que este candidato seja alguém que depois não agirá como traidor ou traidora da sua confiança, da confiança que os eleitores cristãos depositaram nele ou nela na urna eleitoral.

É importante ser coerente, agir de acordo com a sua fé. Não se fie apenas em palavras proferidas durante as campanhas eleitorais. Pesquise. Faltam poucas horas para votar, mas ainda é tempo para pesquisar. Pergunte ao sr. Google. Coloque lá: Dilma Rousseff; aborto Marina Silva aborto; depois, José Serra aborto. Escolha as matérias de 2009, 2008, 2007... Repita os nomes com outras palavras-chaves, como por exemplo PL 122/2006.

E.A.G.
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Por Rodrigo Rodrigues | IG São Paulo

"Pastor da Assembleia de Deus critica a candidata por não defender os assuntos de interesse dos evangélicos.

A candidata do PV, Marina Silva, rebateu nesta sexta-feira as declarações do pastor Silas Malafaia, que a acusa de 'jogar para a torcida' e se 'omitir' em assuntos considerados importantes pela comunidade evangélica, como o aborto e o casamento gay.

Malafaia, que havia declarado voto em Marina no final da semana passada, mudou o voto menos de cinco dias depois. O argumento do pastor é que a candidata verde não se compromete de fato com os assuntos de interesse dos evangélicos.

Marina se defende das críticas e diz que ela tem tido uma atitude coerente sobre esses temas desde o início da campanha, mesmo que essas opiniões tenham lhe 'tirado votos'. A candidata do PV argumenta que o pastor Malafaia sabia das posições dela antes de declarar seu voto.

'As posições que eu assumi estão há mais de um ano sendo explicitadas. O pastor Silas Malafaia é um homem bem informado. Quando ele manifestou o seu posicionamento favorável, com certeza conhecia essas posições. Mas, estamos na democracia e as pessoas podem mudar de opinião', disse Marina Silva.

A presidenciável do PV lembrou que jamais se comprometeu em convocar um plebiscito sobre os assuntos mencionados pelo pastor Malafaia. 'Quem convoca um plebiscito é o Congresso. E quem aprova as leis também é o Congresso. Eu disse que casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, deveriam ser debatido pela sociedade na forma de plebiscito. Mas eu nunca disse que convocaria um plebiscito', afirmou a candidata.

Usina de boatos

Marina também lamentou os boatos que surgiram nos últimos dias de campanha envolvendo os principais candidatos à Presidência da República, especialmente a candidata Dilma Rousseff. A presidenciável disse, porém, que os próprio candidatos criaram “centrais de boatos” nos núcleos oficiais de campanha para atingir os adversários.

A própria Marina disse que foi alvo desses boatos, que tentavam potencializar sua posições sobre temas polêmicos, tentando tachá-la de 'conservadora' e 'fundamentalista religiosa'.

'Existiam máquinas poderosas de boatos que atacavam uns aos outros, e, no balzeiro, vinham também pra cima de mim. Nós não potencializamos absolutamente nada dessas coisas e discutimos propostas. Fizemos um processo limpo na internet. Quem criou centrais de boatos, máquinas poderosas de boatos foram as duas candidaturas. A oficial de posição e a oficial de situação', justificou Marina.

As declarações da candidata foram feitas numa coletiva de imprensa convocada pela própria candidata para demonstrar apoio à Heloisa Helena, do PSOL, que concorre ao cargo de senadora pelo Estado de Alagoas. Heloisa corre o risco de não se eleger.

Apesar da disposição de Marina em ajudar a amiga, a candidata do PSOL não foi encontrada porque participa de campanha pelo interior do Estado. Mesmo assim, Marina deixou uma mensagem para a amiga, a quem classificou de 'mulher guerreira e competente, que merece ser eleita e voltar ao Senado'.
Neste sábado, último dia de campanha, Marina fará caminhadas no Estado do Rio de Janeiro e, no final da tarde, viaja para Rio Branco, no Acre, onde votará no domingo".

Fonte: Último Segundo | Eleições

Publicado originalmente com o título Marina Rebate Declarações de Pastor Evangélico Silas Malafaia, às 21h55 de 1 de outubro de 2010.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Jean Wyllys pressiona STF contra Marco Feliciano

Aos cristãos, como cidadãos responsáveis, cabe anotar os seguintes nomes de parlamentares para não votar nas próximas eleições: Jean Willys (PSOL-RJ), Érica Kokay (PT-DF), Luiza Erundina (PSB-SP), Nilmário Miranda (PT-MG), Domingos Dutra (PT-MA), Padre Ton (PT-RO), Janete Capiberibe (PSB-AP) e Janete Pietá (PT-SP).

Estes oito parlamentares estão contra a gestão de Marco Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias na Câmara dos Deputados. A rejeição não é apenas por causa do posicionamento pontual, mas por seus passoas contra a família aos moldes bíblicos, em favor do aborto e descriminalização da maconha.

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18/03/2013 15h08 Atualizado 18/03/2013 15h20
Deputados cobram decisão do STF sobre Marco Feliciano

Parlamentares questionaram eleição para Comissão de Direitos Humanos.  Grupo diz que não é questão interna do Congresso, como apontou relator.

Mariana Oliveira
Do G1, em Brasília

Um grupo de deputados do PT, PSB e PSOL entrou com novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar decisão em ação que contesta a escolha do Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Oito deputados entraram com um mandado de segurança na semana passada que foi encaminhado para relatoria do ministro Luiz Fux, mas ainda não há decisão.

O deputado Marco Feliciano é alvo de protestos porque, em 2011, fez declarações polêmicas em redes sociais sobre africanos e homossexuais. Ele responde a ação penal no Supremo por estelionato e a inqúerito no qual foi acusado de discriminação por frase supostamente homofóbica.

A nova petição chegou ao Supremo na noite de domingo (17) e foi encaminhada a Fux nesta segunda-feira (18). O grupo questiona uma declaração de Fux, dada na semana passada, que a eleição de Feliciano é "assunto interno" do Congresso. O ministro chegou a lembrar de outro mandado de segurança sobre royalties, do qual também é relator, e disse que o Supremo entendeu naquele caso que o Congresso tem autonomia para decidir sobre a ordem de votação de vetos presidenciais.

O texto do documento enviado ao Supremo afirma que "as duas causas (eleição de Feliciano e ordem de votação de vetos) não perpassam pelo mesmo objeto jurídico".

Segundo a petição, no caso dos royalties a questão era o não cumprimento pelo Congresso de prazo para votação de vetos. Enquanto que, na ação sobre Feliciano, os parlamentares questionam um ato da Mesa Diretora da Câmara que decidiu fechar para público sessão da escolha do presidente da Comissão de Direitos Humanos em "ato unilateral".

O grupo argumenta que a sessão de votação de Feliciano foi irregular por ter sido secreta e por não ter sido convocada com antecedência. Além disso, afirmam que o pastor não tem legitimidade para assumir o cargo.

"A permanência dos efeitos de uma sessão inconstitucional está sendo ultrajada por todo o Brasil, conforme atos púlbicos realizados nas capitais do país contra a eleição do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoriais."

Para os parlamentares, caso o pedido de liminar (decisão provisória) seja negado, seria a "concretização de ofensa ao direito político desses representantes do povo brasileiro". "Não se trata apenas de assuntos internos da Câmara, mas de sobrevivência do princípio da legalidade na Casa Legislativa."

Na nova petição, os deputados dizem que, caso a liminar seja concedida, poderá ser marcada uma nova sessão e ser refeita a eleição da Comissão de Direitos Humanos.

A ação contra a eleição de Marco Feliciano é assinada pelos deputados Jean Willys, Érica Kokay, Luiza Erundina, Nilmário Miranda, Domingos Dutra, Padre Ton, Janete Capiberibe e Janete Pietá."

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E.A.G.

• http://coletivodar.org/2012/05/deputado-jean-wyllys-diz-que-ja-fumou-maconha-e-defende-legalizar/
• http://tc.batepapo.uol.com.br/convidados/arquivo/politica/luiza-erundina-deputada-federal-convidada-da-veja.jhtm
• http://contra-o-aborto.blogspot.com.br/2008/02/pioneira-do-aborto-legal-fala-padres.html
• http://oglobo.globo.com/eleicoes-2010/pt-ja-puniu-deputado-contrario-ao-aborto-4986394

quarta-feira, 9 de abril de 2008

CAI APOIO À PENA DE MORTE, ABORTO, USO DE MACONHA E UNIÃO CIVIL ENTRE GAYS

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Brasil mostra a cara "careta" e diz não às noções de "modernidade" da minoria que deseja fazer valer suas idéias do que seja o ideal para todos.
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Brasil prefere que maconha continue proibida, que o aborto seja considerado crime e não admite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O número de brasileiros que apóia a pena de morte caiu, a apologia da implementação da pena capital divide as opiniões no País. É o que mostrou a pesquisa Datafolha publicada pela Folha de São Paulo.
A coleta dos dados ocorreu entre os dias 25 e 27 de março, quando 47% dos entrevistados disseram ser a favor da pena de morte, empatando com o percentual dos que são contra. Em 2007, 55% eram a favor e 40% contra.
O resultado da pesquisa acusa que a maioria continua contra a discriminalização da maconha e do aborto. Para 76% dos entrevistados, o uso da droga deve ser proíbida. E, 68% preferem que o aborto continue a ser tratado como crime.
A união civil entre pessoas do mesmo sexo também não é admitida pela maioria. Segundo a pesquisa, 45% são contra e 39% a favor. E 14% dos perguntados sobre o assunto preferiram não emitir opinião.
O Datafolha entrevistou 4.044 brasileiros maiores de 16 anos em 159 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais e para menos.
Fonte: Folha de São Paulo
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terça-feira, 17 de agosto de 2010

O sofisma de Dilma Rousseff ao responder sobre o aborto

Cumprindo agenda de campanha eleitoral, Dilma Rousseff passou pelas Centrais Sindicais, reunião com mulheres, e perguntada sobre seu posicionamento referente ao aborto, a resposta foi uma saída pela tangente.
Disse ela: "Quanto ao aborto, eu sou a favor de que seja cumprido conforme a legislação".
Esta é a maneira que a candidata encontrou para "maquiar" a sua posição favorável aos abortos de seres humanos indefesos.
Quem segue as notícias da política brasileira sabe, o PT se esforça para que fetos sejam extraídos de úteros com o amparo da lei, e almas inocentes e indefesas sejam descartadas como se fossem tumores malígnos em lixeiras hospitalares.
Em maio de 2008 o Pr. Geremias do Couto acompanhou de perto em Brasília um embate do Partido dos Trabalhadores contra as lideranças cristãs, católicos e protestantes unidos. A Bancada Evangélica e os católicos venceram. Naquela ocasião, o PT foi derrotado em sua tentativa de legalização desse genocídio e alguns parlamentares petistas usaram palavras chulas contra todas os cidadãos que professam fé em Deus.

No blog Manhã com a Bíblia:


E.A.G.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Marco Feliciano e os 600 terreiros de umbanda


Entrevista ao portal CPAD News. Auge da perseguição da mídia secular.


“Nunca houve tanta oração neste país nunca houve tantos crentes anônimos mandando mensagem de Jesus dizendo: Protege o Pastor Marcos porque ele me representa naquele lugar. 

O Brasil foi abalado pelas orações, Igreja. Quem concorda com isso?

Nos primeiros dias Edmar, no meio daquele tumulto você assistiu reuniões na nossa frente… Onde estava tudo nublado não tinha o apoio de ninguém… meu partido tava quase roendo porque não aguentava mais a luta (…) entrou um homem na minha sala, um baita dum… tenho que tomar cuidado como falo…um baita dum afro descendente… desse tamanho o cidadão (…) O cabelo black power. Quando eu olhei pra ele empurrei minha cadeira e pensei: 'Tô frito! Não tão respeitando nem aqui mais'. Quando ele viu que eu fiquei apavorado ele disse: 'Fica tranquilo que minha vinda é de paz' (…). Ele era um babalorixá (…). 

'Vim do Rio de Janeiro através da minha instituição. Nós temos 600 terreiros de macumba e a nossa instituição pagou minhas passagens… vim aqui dizer para o senhor que o senhor nos representa, porque o senhor representa a família brasileira. E pra te ajudar eu trouxe para ao Senhor a espada de São Jorge' (…) Olhei pra aquele trem e pensei: 'Eu pego ou não pego?'

Na hora de ir embora ele voltou e disse: 'Pastor, a partir de hoje ninguém mais toca no Senhor'.  Eu perguntei o motivo. Não devia ter perguntado. Ele voltou, olhou para mim e disse: 'A partir de hoje, toda a sexta feira, 600 terreiros vão estar batendo tambor para nossas entidades protegerem o senhor' (…) Quando eu fui falar Jesus falou comigo: 'Quem não é contra nós é por nós… Quando ele virou as costas Jesus falou comigo: Quando a igreja não se levanta e não pode, eu levanto até demônio…” 

Pronunciamento do Pastor Marco Feliciano em 2 de novembro de 2013; no evento Clama Brasil (transcrição Gospel Hoje).

Síntese

Sobre o episódio, em uma rede social, li: "Como pode um negócio desse irmão? Um pastor como o Feliciano falar um negócio desse é algo estarrecedor."

Marco Feliciano, ao dizer sobre o ritual de "bater tambor" em favor dele em seiscentos terreiros de umbanda? Não ouvimos Feliciano dizer que recebe a situação de bom grado. Se disse, está em trecho que não tivemos acesso. Quem procurou quem? O Feliciano foi ao terreiro ou o religioso à Câmara dos Deputados?

Ninguém pode dizer que o Marco Feliciano não é homem de coragem e ousadia. Ele conquistou sua enorme notoriedade além do espaço cristão por causa dessas características e por causa da oposição -  opositores políticos e da mídia secular. O maior barulho envolvendo seu nome não foi criado diretamente por ele, mas por quem é favorável ao aborto e casamento gay. Ele sempre teve posicionamentos pró-família e pró-vida, muito antes de entrar no meio político, e seus opositores fizeram o Brasil e o mundo saber disso. É verdade que distorcendo quase tudo para tentar prejudicá-lo na carreira política. Não deu certo distorcer, porque com o uso da internet ele sabiamente rebateu essa mídia tendenciosa e a verdade prevaleceu.

Meu posicionamento

Sou eleitor de São Paulo, área em que Feliciano captou eleitores e foi eleito como o deputado federal evangélico que alcançou o maior número de votos. Eu não votei nele.

Não conheço-o como pastor. A priori, na parte teológica tenho as minhas diferenças, discordo dele em alguns pontos teológicos - divergência com cautela, porque sei que devo examinar mais porque ainda possuo conceitos baseados em informações muito superficiais.

O pouco que vejo dele pregando são os fragmentos de pregações, aqueles vídeos de filmagens com duração de apenas três minutos, e postados no YouTube. Então, não me sinto capaz de tecer maiores comentários. Sobre conteúdos de vídeos com pregações incompletas, entendo que auferir juízo, opinar, é arriscar-se a cometer injustiça, quem assiste está refém daqueles que o publicam.

Defesa da vida e da família

Acompanho notícias da atuação de Feliciano na área de parlamentar federal. No combate aos interesses da família, a luta contra o aborto, fecho questão com ele. Estou com ele nas questões pró-família e pró-vida.

Sempre defendi a família aos moldes bíblicos e fui contra o aborto e continuarei a ser. E quem também é, deve ponderar unir forças, esforçar-se para separar as questões teológicas, que discorda, das questões que envolvam a vida e a família aos moldes bíblicos, que concorda.

O vídeo no Clama Brasil

Gostaria de conhecer todo o conteúdo dessa declaração, ter acesso do início ao fim da fala, só com o conteúdo completo seria possível fazer uma análise. É preciso ter todo o conteúdo para opinar, temos apenas três minutos de uma preleção que deve possuir mais de trinta. Quanto há mais de tempo na palestra? O que há? Todo o restante do conteúdo que não temos acesso é muito relevante para interpretar o que pudemos acessar.

Por ser um registro fragmentado, não sabemos se a fala faz parte do prólogo, se é o meio ou final da mensagem. Não sabemos se houve comentário de desfecho do preletor na citação de “quem não é contra nós é por nós”, colocando assim o arremate pelo prisma espiritual.

Cogitações

Não me sinto confortável em comentar sob hipóteses. Debater conjecturas não é ação proativa. Mas, vamos lá.

Em se tratando de uma verdade por parte do religioso da cultura africana, a existência de seiscentos terreiros batendo tambor às sextas-feiras em favor do parlamentar, refere-se ao apoio político de uma parcela de membros da religião afro estar interessada na composição familiar aos moldes bíblicos.

Penso que Feliciano ao proferir o “quem não é contra nós” referia-se a relação de religiosos como eleitores - não são apenas evangélicos que lutam em favor da família e contra o aborto. Ele deve ter se referido apenas ao apoio eleitoral e não aludido às entidades de cultos afros como protetoras. Mas, digo isso apenas em forma de palpite. Não sei. Não vi todo o conteúdo.

Talvez, Marco Feliciano, ao citar "quem não é contra nós e por nós" tenha comentado sobre a passagem bíblica que narra a atuação de Ciro, o monarca pagão que Deus usou para favorecer o povo israelita. Embora o imperador persa jamais tenha reverenciado Jeová, jamais adorá-lo, o profeta se referiu a ele como "pastor de Deus" e "rei ungido de Deus" (Isaías 44.28; 45.1).

Acredito que nos tempos atuais Deus faz o mesmo para abençoar seus servos, afinal, Ele é soberano, está acima de todos as potestades, é o Todo-Poderoso entre crentes e descrentes. Não é só esta passagem do relato sobre Ciro que poderia ser usada como base para o conteúdo mostrado no vídeo em questão.

Conclusão

Não é preciso polemizar a situação.

Continuo querendo assistir o vídeo inteiro. Não dou parecer contrário ou favorável ao que o parlamentar disse no vídeo. Conhecer só uma parte não nos dá condição segura para avaliar o uso da referência bíblica. O vídeo é um recorte, temos disponível uma visualização de 3 minutos em uma pregação que com certeza tem mais de 30. É preciso ter todo o conteúdo para opinar. Repito: para sentir liberdade de marcar uma posição sobre a fala, exposta no vídeo, sinto o desejo de assistir antes toda a mensagem da preleção. Motivo: não gostaria que extraíssem alguns minutos de uma fala minha e a partir dela interpretassem quem eu sou. É a lei do amor ao próximo que me impede. Somos cristãos e precisamos amar o outro como amamos a nós mesmos.

Enfim, Feliciano pode ter comentado sobre a questão espiritual que o relato representa, mas não sabemos, porque o "ilustre autor" do vídeo não registrou tudo.

E.A.G.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Por que cristãos devem rejeitar políticos comunistas como Márcio França do PSB e Fernando Haddad do PT?


O nome do partido de Marcio França é Partido Socialista Brasileiro. O que é socialismo?

O dicionário Michaellis tem a seguinte definição:

1 - doutrina política e econômica que prega a coletivização dos meios de produção e de distribuição, mediante a supressão da propriedade privada e das classes sociais.

2 - sistema político e econômico que põe em prática essa doutrina.

Eu sou assembleiano. E gosto de olhar para a vida e analisar tudo pelo ângulo bíblico. Com esta perspectiva, não entendo como pessoas que dizem seguir a Cristo estão dispostas a votar em comunistas.

 A doutrina de Cristo não é a mesma de Karl Marx, que o pessoal da esquerda segue às cegas. Jesus é enfático conosco sobre nossos posicionamentos. Ele disse: "quem não é comigo é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha" (Lucas 11.23). Decida-se. Quem você quer seguir?

Se nós queremos viver como seguidores de Cristo, nossa caminhada precisa ser com inteireza de coração. Isto é, conhecer em profundidade a vontade de Deus, que está registrada na Bíblia Sagrada, e compará-la com as propostas que encontramos neste mundo, onde jaz o maligno. Uma destas propostas encontradas neste mundo é a filosofia comunista, que faz combate veemente às diretrizes do cristianismo. Quem é cristão deve escolher qual filosofia quer seguir. As ideias de Karl Marx ou as ideias do Filho de Deus.

A filosofia dos ateus é radicalmente contra a doutrina judaico-cristã. Mas no tempo das eleições os candidatos ateístas, que estão no Partido dos Trabalhadores (PT) e em outros partidos esquerdistas fingem não ser. Entre estes partidos estão o Partido Socialista Brasileiro (PSB), de Márcio França, o candidato ao governo de São Paulo.

Observe-os fora das campanhas eleitorais, o que eles fazem, quais são os discursos deles. Existe farto material sobre isso na internet. Sugestão: vá ao Google e digite “PT e o aborto”, ou “Márcio França, PT, aborto, comunismo”.

Sem, medo de errar, podemos comparar o cristianismo e o petismo/comunismo, assim:

É a luz contra a escuridão. Nunca ocuparão o mesmo espaço ao mesmo tempo.

É o óleo do Espírito e a água insalubre de Jericó, daquela passagem que encontramos em 2 Reis 2.19-22. Aliás, segundo a versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), aquela água estava terrivelmente envenenada, pois provocava abortos e mortes de muitos sedentos.

Entenda: faça uso do termo "morte" no sentido figurado, mas o vocábulo "aborto" é em sentido literal, porque o PT é favorável à interrupção da gravidez, considera embriões e fetos tumores malignos.

E.A.G.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Quem é contra o aborto não dá votos ao PT


POR QUE O CRISTÃO EVANGÉLICO NÃO DEVE VOTAR EM CANDIDATOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT).

Dilma Roussef, em campanha, prometeu aos cristãos evangélicos que não apoiaria causas abortivas. Ela mentiu. Usa o Ministério da Saúde, ao custo de impostos de milhões de cidadãos contrários ao aborto, viabilizando abortos. 

Portanto, não vote em candidatos a Prefeito e nem em candidatos a Vereadores petistas. Ao negar o voto ao Partido dos Trabalhadores, o eleitor enfraquecerá o PT no cenário nacional, que será forçado a rever suas políticas assassinas contra as vidas de fetos, pequemos seres humanos que não têm como pedir socorro e nem fugir de seus algozes sem sentimento natural.

Confira os detalhes, lendo a matéria:

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O cristão evangélico e as eleições

Posição do Eleitor Evangélico

Estamos em ano eleitoral no Brasil. Teremos eleições para Prefeitos e Vereadores. Precisamos de pessoas sérias nos representando na esfera política. É momento de pensar sobre as gestões que estão no poder. Quem deve entrar? Quem deve continuar e quem precisa ser trocado?

Algo lógico é existir representatividade de cidadãos cristãos na esfera política de maneira proporcional ao tamanho demográfico que essa representação possui. Se os cristãos são a maioria da população, então o óbvio e justo é haver representatividade maior dessa parcela da sociedade exercendo legitimamente cargos em poderes existentes na nação brasileira.

O pastor na política, pode?

Existe muita crítica contra pastores em mandatos políticos. Mas, existe pastor metalúrgico, pastor taxista, pastor feirante. E eu não costumo ouvir quem critique os tais. Será que essa crítica não seria fruto de preconceito com a classe política?

Em minha opinião, os pastores deveriam exercer apenas o pastorado. Não trocar ou dividir a vocação pastoral com qualquer outra atividade secular. Gosto de votar em evangélicos. Mas nunca voto em candidatos que se apresentam como pastores.

A política corrompe?

Algumas pessoas afirmam que a política não é coisa de cristão, pois quem entra nela é corrompido pelo sistema. Se alguém se deixa contaminar pelo jeito errado de fazer política, se contamina em qualquer outro ambiente. O erro está no coração dela e não no local em que ela estiver, porque não possui firmeza na fé.

"Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." - 1 Coríntios 10.13.

As acusações contra políticos evangélicos

Ser cristão evangélico não significa ser uma pessoa sem erros. O cristão evangélico é falível como qualquer outra pessoa. Mas quando um político evangélico erra, a cobrança sobre ele é imensa, como se ele tivesse errado sendo alguém perfeito, que optasse pelo erro por maldade.

Quando uma ACUSAÇÃO é lançada contra o político evangélico, é preciso observar tudo criteriosamente, fazer a consideração que é uma ACUSAÇÃO. Mas, é comum considerar que o acusado seja culpado, sem os cuidados necessários. As coisas não deveriam ser assim, jamais... Seja o acusado evangélico ou não.

O eleito e o eleitor

A gestão de uma pessoa eleita precisa se pautar primeiramente na questão de cumprimento de suas promessas de campanha. Questão de prioridades. E é claro que isso não se configura em trabalhar contra quem não votou no candidato.

Os políticos evangélicos atendem projetos que visam atingir o bem comum da sociedade, apesar de suas crenças religiosas e compromissos assumidos com os eleitores. O viés do Legislador evangélico é o bem de todos e defender os interesses cristãos. Por exemplo, eles estão atentos para barrar investidas de anticiristãos, que desejam criar lei liberando o aborto e o uso da maconha. Se não fosse a representação de cristãos essas coisas já seriam leis.

Tem acontecido algumas situações gritantes na sociedade brasileira por conta de pessoas sem Jesus no coração ocuparem postos-chaves. Quem deseja liberar a maconha é cristão? Não! Quem deseja liberar o aborto, é cristão? Não! Portanto, acredito que é responsabilidade do evangélico manter o Brasil como uma nação cujo Deus se agrada. Deixar os rumos do país nas mãos de descrentes ou de crentes passa pela decisão de todos nós, e esse poder de decisão se executa votando conscientemente.

Exemplo de voto cristão ruim: o crente que vota no umbandista é alguém que dá poder a outra que legislará em favor da destruição da família nos moldes bíblicos.

O voto nulo não interessa para ninguém. Sem votar, alguém sempre ganha. Então, pesquise e vote bem.

O voto serve para separar o joio do trigo. Se há quem queira só ganhar dinheiro e não fazer nada útil, e o eleitor conseguiu detectá-lo, então o eleitor deve votar para trocá-lo. Pior do que haver político ruim é haver eleitor ruim.

É preciso acompanhar em quem votamos. Eu acompanho, vi o Deputado Federal em quem votei trabalhar para barrar a lei do aborto. Estou satisfeito com a atuação dele

Acredito que todo eleitor deveria pelo menos uma vez em quatro anos pedir uma audiência com o Vereador e com o Deputado Estadual em quem votou. Isso daria uma boa noção do que é a vida pública. É uma experiência muito boa. Já fiz isso.

A Imprensa e o eleitor

O eleitor tem a opinião da imprensa sobre os políticos, não tem opinião própria. É isso o que acontece com a Bancada Evangélica. Jornalistas comentam sobre erros de políticos, e o dito por eles é recebido como verdade. Será que tudo realmente é verdade? Não.

Os legisladores são os que menos recebem cobertura da Imprensa, quando acontece é motivada por escândalos. As notícias repercutem, e se não é totalmente verdadeira, o desmentido não chega ao conhecimento geral. Caso notório foi o escândalo das ambulâncias, muitos políticos provaram a inocência, mas o Jornal Nacional só falou das acusações.

Tiririca e a formação escolar do político

Muito criticam o Tiririca por considerá-lo cidadão analfabeto. Eu só sentirei liberdade para falar do Tiririca depois que ele terminar o mandato dele. Por enquanto, só observo. Adianto que se diploma universitário resolvesse os problemas, seríamos a maior potência mundial de todos os tempos, pois possuímos "notáveis" com todo tipo de formação acadêmica, e pós graduações, em número maior que os países da Europa.

Conclusão

Ainda não temos eleitores perfeitamente conscientes, mas nos meus quase 50 anos de janela percebo que aos poucos estamos melhorando. Democracia também é exercício de aprendizagem.

E.A.G.

sábado, 21 de julho de 2012

Estupro seguido de gravidez. Abortar é solução?

Ao passar pelo blog da Psicóloga Marisa Lobo, ameaçada pelo Conselho Federal de Psicologia de perder sua licença profissional por simplesmente ser uma cristã evangélica e tornar pública sua fé, encontrei um artigo interessante.

Marisa Lobo publicou o artigo de autoria de Anaina Conceição Paschoal, cuja fonte é a Folha / UOL, doutora em direito penal pela USP, advogada e professora livre-docente da Faculdade de Direito da USP. O texto apresenta as propostas de mudanças para o Código Penal e faz reflexões inteligentes sobre aspectos distorcidos de abrandamentos e endurecimentos legais para diversas situações.

Escreveu, lucidamente: 

“Não é raro, no ambiente acadêmico, encontrar pessoas que defendem o aborto como política de saúde pública e, ao mesmo tempo, entendem ser crime grave usar ratos como cobaias de laboratório. É uma inversão de valores intrigante.” 

Então, fiz minha participação:

"Drª. Marisa.

Algumas distorções de valores da turma do politicamente correto, atitudes que tentam padronizar em nossa sociedade, são diametralmente posturas opostas. Já observou essas duas situações em paralelo?

Dizem, e querem nos fazer acreditar:

• assassinar uma vida ainda no ventre materno, não é tortura, pode;
• palmadinhas do pai ou mãe para corrigir a criança, é tortura, não pode."

Um Internauta, usando codinome Felipe, contra-argumentou:

“Eliseu isso só serve pra quem sabe dosar a tal 'palmadinha'  Porque aqui muita gente espanca até a morte. Você não lê jornal não ??” (Seguido de links direcionando ao YouTube).

Voltei e digitei a seguinte resposta:

"Na minha opinião, espancamento é tortura, tal qual o aborto, que é um processo de tortura que leva o feto à morte.

Não sou um alguém favorável ao espancamento infantil e nem ao aborto.

Inclusive sou contra os abortos de fetos gerados em gravidez consequente da ação de violência sexual. Por quê? Porque a criança gerada não deve pagar com pena de morte por um crime que ela não cometeu. * Quem tem que pagar é o estuprador, que sabemos muito bem que quase nunca é preso. E quando vai para trás das grades recebe as benesses do governo. A comida de graça, os indultos de Dias das Mães, Dia dos Pais, Natal, e, pasme, pode receber visitas íntimas (o criminoso que comete sexo forçado pode ter relações sexuais na cadeia!).

Por outro lado, penso que a mãe do bebê gerado nestas condições lastimáveis merece nossos sentimentos, e todos os cuidados que o governo deve prestar. Sei que é difícil para ela... Muito difícil... Acho que a posição mais justa que ela pode ter neste caso é projetar sua raiva unicamente para quem causou os males contra sua alma e corpo e não contra uma vida ainda informe. O feto não tem maldade alguma, e se ela entender isso penso que sofrerá menos. E caso não queira criá-lo, tudo bem, essa decisão também é justa... Penso que deve entregá-lo às instituições sérias que cuidam desses bebês rejeitados e os destinam para famílias que os recebam.

Expressei minha opinião. Só isso. Não estou aqui para debater."
Finalizando, digo que nós cristãos, na condição de cidadãos,  precisamos acompanhar bem de perto o projeto de reforma do código penal. Os anticristãos já fazem isso, e querem impor suas ideias e vontades nela, tentando cercear a liberdade de expressão e liberdade religiosa. Depois da luta contra o PL 122/2006, essa será outra bastante árdua para a igreja evangélica brasileira.

E.A.G. 

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* Não faço apologia à sentença de pena de morte.

terça-feira, 20 de maio de 2008

O QUE É DEMOCRACIA? EXISTE DEMOCRACIA NO BRASIL IDEALIZADO POR LULA E MARTA SUPLICY?

Segundo as escolas ensinam, o conceito de democracia teve início na Grécia antiga. No século V a.C., em Atenas, os cidadãos livres do sexo masculino participavam diretamente da feitura de leis e das decisões.
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A democracia é o governo pelo povo. A maior parte dos países democráticos baseia-se no sistema segundo o qual o povo manifesta a sua vontade através dos representantes eleitos.
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Cada dia que passa eu me assusto com o sistema brasileiro que chamamos de democracia. Os governantes que agora governam, em grande parte, tomaram posse do poder e usam a gestão para causas particulares ou à parte menor da sociedade. Isso é democracia? Estamos sendo bem representados?
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É necessário oxigenar o Brasil. Estamos sufocados com o poder dominante, que não está representando bem os desejos e necessidades mais fortes e arraigadas no coração da Nação.
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Deixo três links com artigos que mostram essa situação. Espero que haja a reflexão de todos os cristãos que estão no País e votam. Que o voto seja de acordo com o respeito que esses políticos têm por nós.
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As eleições municipais se aproximam. Não se confundam: elas são o primeiro degrau para que os partidos se organizem e depois, na eleição seguinte, cheguem aos patamares estaduais e federal. Sugiro que crie uma lista de políticos elegíveis e rejeitados. Comece a grande mudança votando em vereadores e prefeitos alinhados com o seu pensamento no que concerne ao assunto abaixo.
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Cai apoio à pena de morte, aborto, uso da maconha e união civil entre gays
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Recente pesquisa, publicada pela Folha em 159 municípios brasileiros, apontou que o brasileiro prefere que a maconha não seja discriminalizada, quer que o aborto continue sendo tratado como um crime, que o aborto não seja legalizado e não admite a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
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Quem manda é a minoria?
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Qual seria a sua reação ao saber que em determinado país, após uma eleição legítima para o cargo de presidente, o candidado que recebeu menos votos foi exatamente quem tomou posse no cargo de Presidente da nação, em detrimento daquele que recebeu a maioria dos votos?
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No mínimo, você diria que a vontade do povo não foi resguardada. A democracia deu lugar à tirania.
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Guardadas as devidas proporções, é exatamente isso o que vem ocorrendo na sociedade moderna. Como escreveu Elwood McQuaid (A Tirania da Minoria), a máxima democrática, “que prevaleça a vontade da maioria”, está indo rapidamente por água abaixo. A moda agora é “que prevaleça a vontade da minoria”.
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Cultura Gay? Ministério da Cultura lança editais para valorizar gays
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No próximo dia 22 acontecerá a Marcha Para Jesus. Em São Paulo, Rio de Janeiro e diversas outras cidades brasileiras. Preste atenção no comportamento dos políticos. Compare-os entre a maneira que tratam esse evento com o outro, Parada do Orgulho GLBT.
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Os gays estão se divertindo às custas do dinheiro dos impostos que você paga. O Ministério da Cultura em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Homofobia lançou dois editais para concursos públicos voltados à cidadania de gays, lésbicas, bisexuais e travestis. Abriu os cofres públicos para financiar o evento dos homossexuais.
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E.A.G.

domingo, 20 de maio de 2018

Ética Cristã e Planejamento Familiar

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Nos países ocidentais, a família consiste em pai, mãe e filhos.  A família é a mais antiga instituição na terra, cumpre um papel vital na sociedade humana. Ao longo da história, famílias fortes ajudaram a construir sociedades fortes. Uma família ideal é um refúgio de proteção e segurança. Inseridos nela, os filhos são considerados uma grande bênção. Portanto, as decisões de planejamento familiar devem estar em harmonia com a vontade de Deus em relação ao casamento e às crianças.

Como o adolescente é educado e como é moldado o seu caráter na infância em hábitos virtuosos, domínio próprio e temperança, assim será sua influência na sociedade quando adulto. Se a juventude é deixada sem esclarecimento e sem controle, torna-se, voluntariosa, intemperante em apetites e paixão, em consequência, assim será sua influência futura em moldar a sociedade, portanto, todo o cuidado é indispensável para o desenvolvimento humano.



I – O CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR

No ato da criação, o propósito de Deus foi trazer à existência pessoas que refletissem a semelhança de sua imagem. Então fez o macho, Adão, e a fêmea, Eva. De ambos surgiu a  humanidade, pois o intento divino era o povoamento da terra.

A aplicação do planejamento familiar retarda o crescimento populacional insustentável. A expansão demográfica desordenada drena recursos do meio ambiente e os esforços de desenvolvimento regional e nacional. E com este conceito, diversos países ao redor do mundo empreendem um conjunto de esforços para difundir informações e oferecer ajuda aos seus cidadãos quanto a conscientização e regulação dos nascimentos.

1. Controle de natalidade.

O planejamento familiar, conforme definido pelas Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde, engloba os serviços que levam à concepção e não promove o aborto como método de planejamento familiar, embora os níveis de uso de contraceptivos reduzam a necessidade de abortamento. Conforme a definição da ONU, o planejamento familiar  é o exercício da paternidade responsável, e a utilização voluntária e consciente por parte do casal, do instrumento necessário à planificação do número de filhos e intervalo entre uma gestação e outra. Pressupõe o uso de métodos anticoncepcionais produzidos pela ciência.

Na visão sociológica, o controle de natalidade é o planejamento familiar. Pressupõe medidas rígidas (controles) impostas por determinado governo, interferindo na fertilidade de um casal ter ou não determinado número de filhos. Segundo a sociologia,  o planejamento familiar utiliza métodos persuasivos, busca a adesão dos casais heterossexuais à limitação do número de filhos que possuem, bem como controlar o momento da gravidez, deixar espaço de tempo menos contínuo entre gestações, com o concurso de meios científicos à disposição das famílias, método este também conhecido como espaçamento de crianças.

Ocasionalmente, a expressão "planejamento familiar" é usada como eufemismo para acesso e uso de contraceptivos, procedimentos e práticas além da contracepção. Além disso, há muitos que podem querer usar contraceptivos, mas não estão planejando uma família. É o caso de jovens solteiros que adiam a maternidade porque não pensam em casar e pessoas casadas no relacionamento extra-conjugal. Assim, "planejamento familiar" tornou-se uma expressão geral para grande parte do trabalho realizado nessa área. Noções contemporâneas de planejamento familiar, tendem a colocar uma mulher e suas decisões férteis no centro da discussão, à medida que noções de empoderamento das mulheres e autonomia reprodutiva ganharam força em muitas partes do mundo.

Sendo Deus o doador da vida, concede o privilégio ao homem e a mulher de gerarem filhos, os quais estão inclusos no plano da redenção e na tarefa de perpetuar a espécie nas gerações futuras. Felizes são os pais cuja vida no cotidiano do lar reflete a doutrina de Cristo, de modo que seus exemplos despertam na criançada o caráter cristão e assim possuam a oportunidade de dizer: "Eis-me aqui, com os filhos que o SENHOR me deu..." (Isaías 8.18 a).

Se uma mulher engravida inesperadamente ou não, a gravidez deve ter permissão para chegar a termo. O aborto ou as Pílulas Anticoncepcionais de Emergência não são uma forma aceitável de controle de natalidade porque o aborto e a pílula do dia seguinte pós-concepção, resultam na morte de um ser humano vivo. Muitas opções, incluindo adoção, estão disponíveis para aqueles que não desejam manter o bebê.

Ignorando a vontade da sua população, governos totalitários, com o objetivo de diminuir o crescimento populacional, ou até mesmo impedir o nascimento de crianças, instalam políticas de procedimentos regulatórios, com fins utilitaristas e econômico-sociais. E chamam este controle estatal de planejamento familiar. Fazem isso com o objetivo de solucionar o problema da pobreza e como opção para a conservação do meio ambiente e o melhor uso dos recursos naturais. Para essa finalidade, adotam métodos contraceptivos e até a esterilização permanente de seus cidadãos. Nações oprimidas por regimes totalitaristas fazem denúncias do uso do aborto e do infanticídio, em campanhas de seus governantes.

Sendo o controle de natalidade aplicado em caráter coercitivo. determinada por governantes totalitaristas, o cristão precisa posicionar-se ante esta imposição não concordando com a intervenção estatal, quanto a gerar ou não gerar filhos.

2. Planejamento familiar.

A ideia do "planejamento familiar" é a de instituir a paternidade-maternidade responsável. É realizada por vontade própria e analisada ponderadamente por parte dos pais quanto ao número de filhos que tenham condições de criar com decência. Não há nada de errado com um casal planejando o futuro de sua família. É importante considerar que não conceber filhos ou gerá-los, não é só um quesito de organização familiar, também é um compromisso que incorpora a submissão aos propósitos divinos para a família.

Planejamento familiar não é controle de natalidade. Infelizmente muitos confundem essas duas expressões. Enquanto no controle de natalidade a política é sempre do Estado, no planejamento familiar a decisão compete à consciência de cada casal; emquanto no controle de natalidade há a porta para o aborto, no planejamento familiar trabalha-se com a prevenção à gestação por um período de tempo; enquanto a política de controle de natalidade é imposta, o planejamento familiar é consciente e voluntário.  Por isso é importante afirmar que o planejamento familiar não é controle de natalidade. Mas é a paternidade e maternidade responsáveis, a prática de regular quantas crianças nascem em uma família, incluindo o controle do número de anos entre nascimentos, por meio de contracepção artificial, esterilização voluntária, tratamento da infertilidade involuntária.

As razões para desejar o planejamento familiar variam de família para família e podem ser influenciadas por muitos fatores, como escolhas de carreira profissional, situação financeira, deficiências físicas, problemas de relacionamento etc. Permite verificar algumas situações muito significativas para uma família funcional, tais como a saúde física e mental dos cônjuges, a idade cronológica e as condições financeiras.

Prevenir a gravidez para fins de planejamento familiar, temporário ou permanentemente , é um ato neutro e não considerado pecaminoso. Explorar as opções de tratamento para a infertilidade é também um ato neutro e não pecaminoso. No entanto, o marido e a esposa devem estar de acordo sobre quaisquer decisões relativas a futuros filhos.

Não são todas as formas anticoncepcionais confiáveis de controle de natalidade que agradam a Deus. Alguns métodos são abortivos e, portanto, inaceitáveis ​​para os cristãos. A atitude de um casal é mais importante do que os meios que escolhe para impedir a concepção.

Não há nada na Bíblia que declare que todo casal deve ter filhos, mas a soberania divina usurpará os planos de um casal, não importando as precauções que tomar, se a vontade de Deus é trazer ao casamento uma criança. Neste caso, os esforços contraceptivos não obstruirão o início da gravidez. Está escrito em Provérbios 16.9: "O coração do ser humano traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos".


II - O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR

O lar que é embelezado pelo amor, a simpatia e a ternura, é um lugar que Deus é glorificado. A influência de um lar cristão cuidadosamente protegido nos anos da infância e juventude é a mais segura salvaguarda contra as corrupções do mundo. Na atmosfera de um ambiente assim, as crianças aprendem a amar os pais terrenos e o Pai celeste.

Como as modernas opções de planejamento familiar e fertilidade não estavam disponíveis durante os tempos bíblicos, a Bíblia silencia sobre a questão de usar esses métodos para prevenir ou incentivar a gravidez.

1. A família e a procriação da espécie.

As crianças são um presente do Senhor, mas elas trazem grande responsabilidade aos pais. Criar e educar filhos nos dias atuais é uma incumbência complicada. Se um casal decidir que ainda não está preparado para os filhos ou que deseja engravidar em determinado tempo futuro, entende que é necessário haver o espaçamento de tempo entre as gravidezes, essa é uma decisão, cuja liberdade de tomar, é cabível única e exclusivamente aos pais.

Por isso é preciso pensar, orar, dialogar, antes de trazer filho no mundo. Por meio da oração e da conversa, o marido e a esposa podem planejar sabiamente seu futuro e o futuro de qualquer criança que Deus lhes confiar; propor ter filhos ou não, ou decidir quanto ao número de crianças. Lembrando-se que nossas intenções precisam da aprovação do Criador (Provérbios 16.3; 21.5; Romanos 14.22; Tiago 1.5; 4.13).

O cristão casado tem a obrigação de buscar a orientação divina, conhecer bem o plano de Deus para sua vida matrimonial. O Criador quer abençoar aqueles que se casam de três maneiras:
• Companhia.
"O SENHOR Deus disse ainda: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele uma auxiliadora que seja semelhante a ele" - Gênesis 2.18.
O Criador conhecia Adão e sabia o que era bom para ele melhor do que ele mesmo. E fez a mulher, por se compadecer da solidão que o homem sentia.
• Crianças.
"E Deus os abençoou e lhes disse: Sejam fecundos, multipliquem-se, encham a terra " - Gênesis 1.28 a.  
Deus fez Adão e Eva especiais e abençoou a ambos, exigiu deles a reprodução do gênero humano. A descendência do primeiro casal deveria se estender aos cantos mais remotos da terra e continuar até os tempos mais derradeiros.
Depois que as águas do dilúvio abaixaram, Noé e seus filhos também receberam o mesmo mandamento acerca da procriação: "Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gênesis 9.1). Tal ordem é direcionada às gerações pré e pós-diluviana. Sendo que Deus não especificou qual seria o fator multiplicador nem quantos filhos deveriam ser gerados por cada família. 
• Pureza Sexual.
"Quanto ao que vocês me escreveram - 'é bom que o homem não toque em mulher' -, digo que, por causa da imoralidade, cada homem tenha a sua esposa, e cada mulher tenha o seu próprio marido. (...) E aos solteiros e às viúvas, digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Mas, se não conseguem se dominar, que se casem; porque é melhor casar do que arder em desejos" - 1 Coríntios 7.1, 2, 8, 9.
Paulo emitiu opinião escrevendo que seria bom que o homem não tomasse mulher por esposa, porque o estilo de vida em celibato pode ser considerado em muitas situações como vantajosa em relação ao estado de casado. Principalmente, em tempos de perseguição religiosa, como ocorrido no primeiro século da Igreja. Esclarece que desejava que os solteiros vivessem como ele. Informa que o casamento, o conforto da vida a dois e satisfações no relacionamento conjugal são instituídos pela divina sabedoria divina, para prevenir a fornicação. Encerra seu raciocínio falando que mesmo existindo aspectos inconvenientes no matrimônio, é melhor estar casado do que queimar-se em paixões lascivas.  
2. O planejamento familiar no Antigo Testamento.

"Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão" - Salmos 127.3. Os filhos são herança e recompensa, e, portanto, para serem considerados como bênçãos e não cruzes.

Antes da Queda, já estava implícita a sexualidade, tendo Adão e Eva os órgãos e o instinto sexual, com plena capacidade reprodutiva, o que derruba a argumentação falsa de que o pecado de Adão foi o ato sexual.

No período da Antigo Aliança, a capacidade de procriar era comprovação de benevolência de Deus. O extremo oposto, a esterilidade, era considerada uma maldição, motivo de preconceito e de discriminação (1 Samuel 1.6,7).

3. O planejamento familiar no Novo Testamento.

Na Nova Aliança a disposição uterina à fecundação também é celebrada.

Na ocasião em que o anjo visitou Maria e anunciou que um feto se desenvolveria nela, disse-lhe: "Salve, agraciada, o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres" (Lucas 1.28). E na mesma oportunidade, ao falar para Maria acerca da gestação de Isabel, o anjo enfatizou: "E Isabel, sua parenta, igualmente está grávida, apesar de sua idade avançada, sendo este já o sexto mês de gestação para aquela que diziam ser estéril" (Lucas 1.36).

Maria, após o nascimento de Jesus, deu à luz outras vezes, pelo menos para quatro meninos e duas meninas. E Isabel foi mãe apenas de João Batista (Mateus 13.55,56; Lucas 1.59-60). Nesta observação de números de crianças, a nossa atenção se volta ao fator da multiplicação de uma família para outra, situação esta que nos faz acreditar que o planejamento familiar não contraria o ensinamento das Escrituras Sagradas.

Na passagem bíblica escrita por Mateus (19.14-15), encontramos a narrativa do episódio em que os discípulos do Senhor faziam crianças saírem de perto do Mestre à força. Provavelmente, os pais, babás ou guardiões das crianças trouxeram os pequeninos para perto de Jesus, porque desejavam uma bênção para elas. A imposição de mãos era uma prática nas bênçãos paternais e aquela atitude representava amor e laços de família associados com a fé na autoridade de Cristo. Então, Jesus foi enfático ao repreender os discípulos, dizendo-lhes:  " 'Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus'. E tendo lhes imposto as mãos, retirou-se dali".


III - ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NÚMERO DE FILHOS

Contudo existam pesadas responsabilidades recaindo sobre os pais, é seu dever manter o lar o mais atrativo possível. O círculo doméstico deve ser para as crianças o mais atrativo lugar do mundo, o local onde se cultivem afeições, em vez de serem reprimidas, pois a vida diária determina o futuro e a responsabilidade maior dos pais é que seus filhos sejam conduzidos aos pés de Cristo.

1. A questão do fator de multiplicação.

Para  não-cristãos e descrentes, o fato de uma pessoa engravidar é visto como situação sem muita importância por parte de alguns segmentos da sociedade. Por outro lado, há quem queira veementemente gerar um bebê, por conta da infertilidade; quando a reprodução in vitro já é uma realidade.

Planejar o nascimento de filhos é uma situação ética que precisa ser analisada à luz da Palavra de Deus e ensinada pelas lideranças eclesiásticas. Entre os crentes, que pouco contato têm com este tema nas igrejas, alguns fazem oposição a toda espécie de restrição ao planejamento de número de filhos, invocam o texto bíblico "crescei-vos e multiplicai-vos" para argumentar que não é correto evitar a gravidez, considerando que estabelecer a limitação do número dos filhos seria desobediência ao mandamento de procriação, e nesta lógica sem respaldo bíblico contextualizado, ensinam que a mulher deve gerar filhos descontrolada e indefinidamente.

Em se tratando de ética cristã, o assunto causa preocupação. Os filhos são para toda a vida. Portanto, antes da paternidade e maternidade é extrema a necessidade de buscar ao Senhor em oração. A circunstância para o cristão, em ter ou não ter filhos não é somente uma questão biológica, trata-se de uma escolha que abarca fé, amor e obediência às normas estabelecidas pelo Criador para a família. Se um casal passa a se conhecer intimamente, com ou sem contracepção, deve estar preparado para a possibilidade de gravidez. No plano divino, casar-se presume o nascimento de filhos. Consequentemente, colocar um ser humano no mundo, leva o casal à obrigação de prover o sustento dentre outras atribuições. O que nos leva a considerar que a preparação familiar é fundamental para uma família estável.

O cristão não precisa afligir-se quanto ao planejamento familiar. A ordenança para procriar foi emitida em caráter global, não foi destinada de maneira individual. O mandamento é "geral", não deve ser considerado "específico". Deus ordenou a reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa.

Desde que o planejamento familiar não seja feito por meios abortivos, tal atitude não é pecaminosa e não trará prejuízos ao casal, pois não contraria a Bíblia Sagrada. O aborto é pecado, o planejamento familiar não é.pecado  Consulte e medite: Jeremias 1: 5; Salmo 139. 13-16.

As Escrituras ensinam a responsabilidade com a nossa família. Paulo admoesta sobre a questão da multiplicação, dizendo que se uma pessoa crente não cuida bem de seus parentes, principalmente dos pais e filhos, que são partes dela mesma, age pior do que as pessoas incrédulas e por não reconhecer essa obrigação nega a sua fé (1 Timóteo 5.8).

2. A questão ética no planejamento familiar.

O Criador não fez a mulher fértil todos os dias. Agraciou o exemplar humano feminino com apenas três dias férteis a cada mês, numa clara indicação que as mulheres não têm a obrigação de conceber filhos a vida inteira. Portanto, em si, a atitude em planejar o número de filhos não é pecado e nem fator que desabone eticamente quem está envolvido nesta questão.

Também, o Criador das famílias não determinou qual deveria ser o número de filhos. Quando marido e esposa se tornam pais de apenas uma criança, eles já se multiplicaram, cresceram em número. O erro, no que se refere a conduta cristã em postura ética, encontra-se no fato da realização do planejamento familiar agindo com a presunção de não pedir a aprovação divina para o projeto da construção do seu lar (Tiago 4.13-15).

Maus exemplos: A esposa demonstra possuir vaidade ao negar-se a procriar para não alterar a suposta beleza do corpo. E em semelhante modo censurável, o marido expressa atitude egoísta ao não querer ter filhos, apenas para esquivar-se da responsabilidade paternal.

CONCLUSÃO 

No lar que prevalece a verdadeira cortesia, ela  parece vir ao encontro já na soleira da porta. Pode se sentir a amável recepção na entrada. Uma agradável atmosfera permeia a casa, de maneira indescritível e inconfundível.

Enfim, adiar o nascimento dos filhos até que se conquiste condições financeiras ou de saúde para que possa cuidar melhor da família; determinar a quantidade dos filhos para que se possa criá-los com dignidade, escolher a época propícia para o nascimento entre um e outro filho para melhor acolher mais uma criança, não deve ser considerada atitude anticristã e antiética. Mesmo assim sempre será louvável consultar à vontade soberana do Senhor em tudo que fizermos, inclusive quanto a bênção de se viver a vida conjugal ao lado que quem amamos (Mateus 6.10; Tiago 1.5; 1 João 5.14).

E.A.G.

Compilações:
Bíblia de Estudo Mattew Henry, edição março de 2014, Taquara, Rio de Janeiro/RJ (Central Gospel).
Ensinador Cristão. Ano 19, nº 74, Abril, maio e junho de 2018, página 40, Bangu. Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Lições Bíblicas Professor. Valores Cristãos - Enfrentando as questões Morais de nosso tempo, Douglas Baptista, 2º trimestre de 2018, Lição 9: Ética Cristã e Planejamento Familiar, Bangu. Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
Christian Life Resource. A Scriptural Approach to Family Planning - https:// www. christianliferesources. com/article/ a-scriptural-approach-to-family-planning-1047
Got Questions - What does the Bible say about family planning? https:// www. gotquestions. org/ family-planning.html Wikipedia EUA. Family planning. https:// en.wikipedia.org/ wiki/ Family_planning