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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Qual o significado para a Igreja, hoje, da festa do pentecoste?

Desde que a experiência do falar em outras línguas, de modo sobrenatural, começou a ser fenômeno comum em alguns grupos cristãos tradicionais, tem havido muita reação por parte dos conservadores, que não aceitam como algo normal para a atualidade, fazendo com que este assunto seja um dos mais controversos no seio da cristandade evangélica, apesar de ler nas Escrituras Sagradas que isso era algo experimentado na Igreja Primitiva.

Desde que a experiência do falar em outras línguas, de modo sobrenatural, começou a ser fenômeno comum em alguns grupos cristãos tradicionais, tem havido muita reação por parte dos conservadores, que não aceitam como algo normal para a atualidade, fazendo com que este assunto seja um dos mais controversos no seio da cristandade evangélica, apesar de ler nas Escrituras Sagradas que isso era algo experimentado na Igreja Primitiva.

Antes de qualquer explicação sobre o povo pentecostal e suas práticas, é importante ponderar na relação existente entre o Espírito Santo e o termo "Pentecostes". A maioria dos pentecostais sabe que esta palavra é de origem grega, cujo significado é "cinquenta", pelo fato deste evento ocorrer cinquenta dias após a Páscoa. Os outros nomes da cerimônia, são: festa dos primeiros frutos ou das primícias. O evento tratava-se de uma das sete festas comemoradas pelos judeus, sendo a quarta delas. As festas eram; Festa da Páscoa; Festa dos Pães Asmos; Festas das Primícias; Festa do Pentecostes; Festa das Trombetas; Expiação e Tabernáculos.

Sobre o Pentecostes no Antigo Testamento a respeito: "Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao SENHOR. Das vossas moradas trareis dois pães para serem movidos; de duas dízimas de um efa de farinha serão; levedados se cozerão; são primícias ao SENHOR. Com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao SENHOR, com a sua oferta de manjares e as suas libações, por oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR. Também oferecereis um bode, para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano, por oferta pacífica. Então, o sacerdote os moverá, com o pão das primícias, por oferta movida perante o SENHOR, com os dois cordeiros; santos serão ao SENHOR, para o uso do sacerdote. No mesmo dia, se proclamará que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; é estatuto perpétuo em todas as vossas moradas, pelas vossas gerações" - Levíticos 23.15-21.

Os sete cordeiros significavam uma oferta perfeita, total e voluntária; o novilho é o símbolo da mansidão e do serviço; e os dois carneiros uma maior convicção do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz do Calvário.

Como o Espírito Santo desceu sobre os quase 120 irmãos que aguardavam a sua vinda, segundo a promessa feita por Jesus, no dia em que a cidade de Jerusalém comemorava o Dia de Pentecostes, tal acontecimento ganhou este apelido, identificando-se com ele apenas no calendário (Lucas 24.49; Atos 1.8; 2.1, 4). Assim, a partir do Novo Testamento, Pentecostes passou a significar  unção, capacitação, poder.

O termo mais apropriado para definir os pentecostais seria "carismáticos", por acreditarem na atualidade dos dons do Espírito Santo. Contudo, o termo já foi consagrado pelo uso, buscados e experimentados pelos "pentecostais" desde o dia em, atendendo à pregação de Pedro, houve a primeira colheira de almas para Cristo, quando três mil pessoas se converteram.

Jesus foi ungido com poder para o desempenho de sua missão, conforme anunciou o profeta: "O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram" - Isaías 61.1-2.

E.A.G.

Artigo contendo extratos resumidos, de:
Mais de 201 Respostas para o seu Enriquecimento Espiritual e Cultural, Abraão de Almeida, páginas 151 e 152, 1ª edição 2014, Rio de Janeiro (CPAD).
Teologia para Pentecostais, volume 2, Walter Brunelli, páginas 221-223, 1ª edição 2016, Rio de Janeiro, Central Gospel.

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