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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Rute: a jovem ceifeira


Esta postagem foi atualizada em 21 de dezembro de 2019, com vista a fazer com que o blog Belverede se apresente melhor aos seus Leitores. O texto foi alterado completamente e a url do artigo mudou, seu link é o primeiro na próxima linha. Obrigado por sua compreensão e visita.


Sara: mãe de multidões

Nota do Editor de Belverede.

Obrigado por estar aqui. Temos o conteúdo atualizado em nova página, para melhor atender o interesse de todos. Ao clicar na linha logo abaixo, redirecionamos para o atualizado.


Ester: rainha fiel a Deus e disposta a morrer por sua fé e por seu povo

Hadassa é o nome judeu da rainha Ester, e ela é mencionada por este nome em Ester 2.7, "Mordecai tinha um primo chamado Hadassa, que ele tinha criado porque ela não tinha pai nem mãe. Esta jovem, que também era conhecida como Ester, tinha uma figura encantadora e era bela. Mordecai tinha-a tomado como sua própria filha quando o pai e a mãe dela morreram." 

Hadassa é uma forma feminina da palavra hebraica "hadas", que significa "murta", um arbusto perene comum com folhas sempre verdes e flores brancas, em forma de estrela. As flores da murta são usadas para perfumar, e as bagas para as pimenta-da-jamaica. A murta é referida simbolicamente na Bíblia como sinal de paz e bênção de Deus em passagens como Zacarias 1.11, em que o anjo do Senhor está entre as árvores da murta e diz: "Fomos por toda a terra e encontramos o mundo inteiro em repouso e em paz."

O nome de nascimento Ester "Hadassa" talvez também fosse simbólico, não só devido à sua beleza mas também porque o seu destino era obter paz e bênção para o povo de Deus na Pérsia. Os judeus no tempo de Ester estavam sob ameaça de genocídio por Hamã, um confidente próximo do rei Ahasuerus (Assuero). Hadassa entrou no palácio de Assuero (cujo nome grego era Xerxes) como uma futura concubina, mas Deus tinha planos maiores para a jovem mulher judia. 
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O rei Assuero era conhecido pela sua bebida, banquetes luxuosos, temperamento áspero e apetite sexual. Em 483 a.C., após uma exibição de 180 dias das suas riquezas, esplendor e pompa, ele organizou um banquete maciço. Durante o entorpecimento da embriaguez, Assuero pediu que a sua esposa, a rainha Vasti, aparecesse perante o rei "a fim de mostrar a sua beleza ao povo e aos nobres, pois ela era encantadora de se ver" (Ester 1.11). Quando Vasti recusou, ela foi banida do reino.

Assuero nomeou oficiais em todas as províncias do seu reino para reunir todas as belas jovens virgens ao seu harém (Ester 2.3-4). Hadassa, ou seja, Ester, foi levada sob custódia pelo eunuco encarregado das mulheres, mas o seu primo Mordecai manteve-se atento a ela (Ester 2.11). Após dez meses, Ester foi levada perante o rei, e ele amava-a mais do que qualquer outra pessoa. Hadassa ganhou o favor do rei e tomou o lugar de Vasti como rainha (Ester 2.17).

Embora as circunstâncias iniciais de Hadassa parecessem servir os maus propósitos de um rei luxurioso, Deus usou a sua situação, posição e carácter para proteger o povo de Israel. Ester, com mansidão e humildade, confiou na soberania de Deus em cada ação, confiante de que a vontade divina seria feita em relação ao seu povo - independentemente das consequências para si própria. Sem qualquer preocupação pela sua segurança pessoal, Ester agiu como intercessora junto do rei em nome do seu povo, os israelitas (Ester 4.16), acabando por expor a conspiração maligna de Hamã e salvando os judeus da destruição.

Fonte:
Got Questions - https://www.gotquestions.org/Hadassah-in-the-Bible.html
Cassey Jones - http://adamselindesign.deviantart.com/art/Hadassah-444568103

Atualização: 5 de dezembro de 2021, às 07h01

Abigail: a mulher pacificadora


O conteúdo desta postagem foi reformatado, postamos o novo formato em outra página, pois só assim obtemos uma narrativa de URL nova, o que era situação necessária. 


Contamos com sua gentileza de acessar o link e conhecer o que produzimos. 

Deus o abençoe sempre. 

Cordialmente,
Editor do Belverede.

Débora: profetisa e juíza


Débora era dona de casa e foi escolhida para ser juíza. Ela foi a única mulher da Bíblia a ocupar um cargo político com excelência. Ela se definia como "mãe de Israel" e fazia de tudo para o bem da Nação (Juízes 4.4-16).

Mesmo sendo uma mulher importante para Israel, ela era submissa ao seu esposo Lapidote e nunca permitiu que sua posição de juíza e profetisa prejudicasse a posição de seu esposo como líder do lar. 

Débora era esposa, profeta, temente a Deus e líder militar. Traçou estratégias de batalha e conquistou muitas vitórias para Israel na época dos juízes. Foi a libertadora do povo hebreu em tempos de guerra contra os cananeus. 

Débora não era nenhum pouco prepotente. Ela se importava com o próximo e sempre dava conselhos e sugeria soluções para quem estava com problemas.

Ela é a prova de que uma mulher pode ser profissional, dona de casa, esposa e serva do Senhor ao mesmo tempo. 

Deus te abençoe.

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Créditos
Autoria e imagem Paulo Martins. Extraído de https://tinyurl.com/y4mzvnkv
O autor é pastor da Igreja Assembleia de Deus Madureira em Santo Antônio da Patrulha / RS. 

Hulda, a profetisa



O conteúdo desta postagem passou por edição, com o objetivo de melhor atender aos leitores.  Encontra-se neste blog, com o título Hulda, a profetisa da geração dos profetas Jeremias e Sofonias. Ao clicar sobre o título, você será direcionado ao novo texto.

Ana, a mãe de Samuel

Por Paulo Martins

Ana era era muito amada por Elcana, seu marido. Ela era uma mulher muito graciosa, amável e temente ao Senhor, porém ela era muito triste com o fato de ser estéril e porque Penina, a outra esposa de seu marido, buscava sempre a provocar porque ela tinha filhos e Ana não (1 Samuel 1.6). 

Certa vez, Penina a humilhou tanto que Ana acabou perdendo o apetite e começou a chorar muito. Mas mesmo após tanta humilhação, ela não contou o que Penina fazia para o seu marido e nem foi tirar satisfações com ela. Em vez disso, ela foi ao templo chorar aos pés de Deus e fez um voto dizendo: “Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (1 Samuel ‭1.11‬). 

Quando Ana orava ela estava sentindo amargura na alma e de seus lábios não saía som algum. Com isso, o sacerdote do templo chamado Eli, ao vê-la naquele estado a repreendeu, pois pensou que ela estivesse embriagada. Ana então explicou a Eli que na verdade ela não estava embriagada, mas sim atribulada de espírito e por isso estava ali derramando sua alma perante o Senhor (1 Samuel 1:15). Eli então percebeu a situação e a abençoou dizendo: “Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” (1 Samuel ‭1.17‬).

A partir daí, o coração de Ana se acalmou, ela voltou a comer e seu semblante deixou de ser triste. Ana teve fé e creu que Deus havia entendido suas lágrimas e ouvido a sua oração (1 Samuel 1.18). Ela entregou seu sonho nas mãos de Deus e descansou. 

Ao voltar para casa, ela certamente contou para o seu marido o voto que ela havia feito a Deus, porque o marido podia anular qualquer voto que não tivesse seu consentimento (Números 30:10-16). Porém, Elcana amava muito Ana e, em vez de anular o voto que ela havia feito a Deus, ele optou adorar a Deus juntamente com Ana (1 Samuel 1.19).

O voto que Ana fez à Deus foi um voto muito forte. Ao dizer que ela daria seu filho a Deus todos os dias de sua vida, queria dizer que se ela viesse a conceber um filho, ele pertenceria totalmente a Deus. Seria como dizer: “Deus, dá-me a oportunidade de dar a luz para um filho que será seu, não meu”. Ela foi corajosa em fazer um voto tão forte assim e Deus certamente se agradou muito com a atitude de Ana. 

Desde então, a Bíblia deixou de citar o nome de Penina. Isso deu a entender que Penina, que vivia atormentando Ana, já não tinha mais importância porque Ana estava com o coração em paz e tinha entregue seus problemas totalmente nas mãos de Deus. Portanto, as provocações de Penina deixaram de fazer efeito na vida de Ana.

Deus atendeu o pedido de Ana e ela, finalmente, engravidou. Ao passar os meses, nasceu seu filho que chamou Samuel, que significa: Do Senhor pedi (1 Samuel 1.20). 

Ana não esqueceu do voto que tinha feito e por isso criou seu filho ao peito até desmamar. Então ela pegou seu filho desmamado, um novilho de três anos, um efa (aproximadamente 22 litros) de farinha e um odre (recipiente feito de pele de animal, geralmente de cabra, usado para o transporte de líquidos) de vinho e apresentou na Casa do Senhor. Ela foi até o Sacerdote Eli e o lembrou que ela era aquela mulher que tinha estado ali orando ao Senhor, mostrou seu filho e explicou que era por ele que ela estava orando. Ana também falou sobre o voto que fizera a Deus e que estava ali para entregar o seu filho. (1 Samuel 1.24-28) 

A despedida certamente não foi fácil, mas mesmo assim, Ana entregou seu filho com um coração totalmente grato a Deus, pois Ele havia a abençoado. Com isso, Ana orou e louvou a Deus de uma forma maravilhosa e sem igual e Samuel ficou ali, servindo ao Senhor, perante o Sacerdote Eli (1 Samuel 2.1-11).

Apesar de Samuel ter sido criado longe de sua mãe, ela jamais o esquecia e de ano em ano Ana fazia uma túnica e levava para ele, demonstrando todo o seu cuidado e amor (1 Samuel 2.19). Samuel foi muito abençoado por ter tido uma mãe assim e se tornou uma benção para Israel.

Deus muito se alegrou com a fidelidade de Ana e por isso a abençoou com mais três filhos e duas filhas. Ela poderia ter deixado a revolta dominar seu coração ou ficar se lamentando com a vida que levava, mas em vez disso ela optou por ir chorar para quem realmente poderia resolver os seus problemas e acalmar o seu coração. Ana certamente foi um grande exemplo de mulher.

Deus te abençoe.

E.A.G.
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Créditos
Autoria e imagem: Paulo Martins. Extraído de https://tinyurl.com/yyc2suhb
O autor é pastor da Igreja Assembleia de Deus Madureira em Santo Antônio da Patrulha / RS.