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Arquivo | 14 anos de postagens

sábado, 25 de novembro de 2017

Coisas para fazer com seu título de eleitor




Coisas para fazer com o seu título de eleitor:

• usá-lo como peça de auxílio à maquiagem facial, quando embelezar os cílios;
• usá-lo como porta-copo;
• usá-lo como separador de páginas;
• fazer dele um origami.

Na verdade, no meu modo de pensar, nada disso é a melhor opção para responder aos políticos que estão usando seus mandatos de maneira irresponsável, corrupta e vergonhosa. De nada adianta deixar de votar, pois não votando você estará ajudando-os a continuar atrapalhando o progresso do Brasil.

Não deixe de votar, antes de ir às urnas faça uma pesquisa. Não se deixe levar pelas promessas de campanha, confira o passado de quem quiser dar o seu voto.

E.A.G.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

É possível ter visão do céu quando a morte se aproxima?


Pergunta: Meu tio disse que minha tia teve uma visão do céu antes de falecer. É possível? Talvez estivesse apenas tendo uma alucinação. Confesso que sou um pouco desconfiado, embora minha tia ter sido uma pessoa bastante espiritual, alguém que lia a Bíblia diariamente.

Resposta:

Apesar de ser incomum, Deus dá para algumas pessoas um vislumbre da glória celeste antes de morrerem. À medida que pedras foram atiradas em Estevão - o primeiro mártir cristão - ele "cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus" (Atos 7.55).

O estrito sentido bíblico do vocábulo morte no Antigo e Novo Testamentos
► Jesus ficou sepultado três dias e três noites?

Por qual motivo isso aconteceu? Não era uma alucinação ou reação química no cérebro, como alguns sugerem. Estou convencido de que é era um vislumbre que Deus mostrou da existência na eternidade. Por meio dessa revelação, Deus está enfatizando aos que estão vivos no dia de hoje - para nós também - que a eternidade é real, e Cristo espera para nos receber no Céu. Jesus é a nossa única esperança, porque por Sua morte na cruz Ele pagou o preço pelos nossos pecados, e por Sua ressurreição, da morte, venceu a morte, o Inferno e Satanás. Você deposita sua fé e confiança só nEle para sua salvação?

De modo simultâneo, não podemos nos iludir por histórias de visões ou "luz no fim do túnel" ou outras experiências sobre as quais é comum ouvir alguém contar. Às vezes, Satanás tenta imitar a obra de Deus, enganando as pessoas, para que elas pensem que não precisam envolver suas vidas a Cristo para serem salvas. Lembre-se: Satanás "é mentiroso e o pai da mentira" (João 8.44).

Agradeça a Deus pela fé que sua tia manifestou ter em Cristo - uma fé que a fortaleceu todos os dias e assegurou-lhe a vida dela além do túmulo. Que Cristo se torne o fundamento da sua vida também - desde hoje.

Fonte: Billy Graham Evangelistic Association, Does God Give Glimpses of Heaven? , 15 de novembro de 2017, https:// billygraham . org/answer/ does-god-give-glimpses-of-heaven/

De Deus não se zomba

"Não se enganem: de Deus não se zomba. Pois aquilo que a pessoa semear, isso também colherá."

Gálaras 6.7
Nova Almeida Atualizada
(SBB)

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O líder de jovens e suas qualidades - parte 2

Pastor José Sartírio

Eu não só cruzei a selva: cheguei à cidade de destino. Não só cheguei à cidade de destino: estou nela. Então,se cumpriu aquela Palavra, que diz: "Ide por todo mundo e pregai... E estes sinais seguirão...". Ensine e batize no nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. No último batismo, o número de batizados, de pessoas que ganhamos para Cristo, discipulamos e batizamos, chegou a 87, 5 mil. 

Se essa Palavra tem valor para alguém, ela tem valor para mim. A mesma pessoa que trabalhou na Aço Anhanguera, a mesma pessoa que erigiu um muro de tijolos, esteve na chácara com idosos, que foi vendedor de feira, que está trabalhando aqui, ali, lá; trabalha no campo missionário na Colômbia e no mundo. E se é possível para mim, é para você também. Basta uma decisão concreta.

O líder de jovens e suas qualidades - parte 1
O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)
O primeiro rebanho do pastor é o seu lar

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Existe algum relato sobre gatos na Bíblia Sagrada?


Por Eliseu Antonio Gomes

Será que existe menção aos gatos na Bíblia Sagrada?

"E os cães bravos se encontrarão com os gatos bravos; e o sátiro clamará ao seu companheiro; e os animais noturnos ali pousarão e acharão lugar de repouso para si" - Isaias 34.14 (Almeida Revista e Corrigida / SBB).

O questionamento sobre a razão de os gatos serem animais pouco mencionados na Bíblia é uma pergunta interessante aos que ainda não pensaram nisso. Este artigo aborda este assunto curioso.

Para mim, a citação bíblica sobre gato doméstico é inexistente.

Um internauta interagiu comigo no espaço de comentários, apontando ao texto supracitado. Ao fazer análise, percebi que o termo "gatos", em Isaías 34.14 de Almeida Revista e Corrigida, publicação da Sociedade Bíblica do Brasil, é trocado em outras versões bíblicas por "hienas", o que nos faz entender que o sentido do vocábulo em seu texto original deve ser obscuro ou tenha um sentido generalizado, se tratar de um animal selvagem.

Uns gostam de cachorro, outros de gato. Há quem estima pássaros, enquanto outros nutrem afeto pelos peixes e, ainda, outros têm afeição voltada às tartarugas. Entretanto, o que realmente mais importa não é a predileção por um determinado animal de estimação, mas saber que na Bíblia está escrito o seguinte:

"Todo ser que respira louve o SENHOR. Aleluia!" - Salmos 150.6.

"O justo cuida dos seus animais, mas o coração dos ímpios é cruel" - Provérbios 12.10.

Os cães na Bíblia Sagrada
Gata salva menino de ataque de cão e vira heroína



O líder de jovens e suas qualidades

Por José Satírio

Durante minha juventude, provei as minhas forças físicas trabalhando como pedreiro, trabalhando na chácara do asilo da Assembleia de Deus em Tupã (São Paulo), em fábrica siderúrgica e no comércio, e posso dizer que é agradável quando sabemos que podemos chegar até um determinado ponto se nos esforçamos. A força serve como um estímulo para todos em qualquer circunstância da vida. E quando o cenário muda, você, com toda essa força, precisa saber tomar decisões. E a sua decisão não pode ser ambígua. Você não pode ficar neutro. Você tem que decidir se está à direita ou à esquerda, se é frio ou quente. Jesus falou aos crentes de Laodiceia: "Conheço as obras que você realiza, que você não é nem frio nem quente. Quem dera você fosse frio ou quente!" É Deus dizendo: "Não aceito neutralidade".

O líder de jovens e suas qualidades - parte 2
O líder de jovens e suas qualidades - parte 3 (final)


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Arrependimento e fé para a salvação


Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

Os cristãos que seguem a linha pentecostal acreditam que o arrependimento e a fé são as respostas do ser humano ao chamado de Deus para a salvação.

I. ARREPENDIMENTO, UMA TRANSFORMAÇÃO DO ESPÍRITO

1. Definição de arrependimento.

No Antigo Testamento, arrependimento significa mudança de ideia ou de propósito, no sentido de abandonar o pecado, voltando-se para Deus de todo o coração, alma e força.
Abraão creu no Senhor, e seu ato de crer foi-lhe imputado por justiça (Gênesis 15.6);
Moisés confiava inteiramente em Deus, e corrigiu o povo que não confiava no Altíssimo com a mesma intensidade que ele acreditada (Deuteronômio 9.23-24).
As palavras hebraicas para expressar a ideia de arrependimento são "shuv" (virar para traz; voltar) e "nichan" (arrepender-se; consolar). A pessoa pode tanto desviar-se do bem como também desviar-se do mal, isto é, arrepender-se. "Shuv" ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto a desviar-se de Deus (1 Samuel 15.11; Jeremias 3.19), seja no sentido de voltar-se para Deus.

O Novo Testamento emprega epistrephõ no sentido de "voltar-se" para Deus e "metanoeõ" para a ideia de "arrependimento" (Atos 2.38; 17.30; 20.21; Romanos 2.4). Utiliza-se o termo "metanoeõ" para expressar o significado de "shuv", que indica uma ênfase à mente e à vontade.

2. O arrependimento na vida cotidiana.

Em pecar, toda a humanidade se encontra em falta perante o ideal para o qual Deus a criou, assim sendo todos devem arrepender-se, porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos 3.23).

A mensagem inicial de João Batista, de Jesus e dos apóstolos era "arrependei-vos" (Mateus 3.2; 4.17; Atos 2.38). Arrependimento: "metanoia" em grego.

O arrependimento implica numa guinada completa e deliberada, a fundamental aproximação de Deus. Arrepender-se é passar a viver uma mudança radical na vida como um todo, transformações em ações morais e éticas, de motivações básicas; é a conversão que surge da convicção do pecado. É muito mais do que sentir sentir tristeza pelos pecados praticados; muito além da mudança de opinião ou uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa ao comportamento de uma vicissitude total.

Alguns resultados do arrependimento:
• Perdão (Lucas 17.3-4; Atos 5.31);
• Salvação (Atos 17.30, 31);
• Vida nova (2 Coríntios 5.17);
• Pecados apagados (Atos 3.19).
3. Ação do Espírito no arrependimento.

A fé para o arrependimento é implantada em nossos corações pelo Espírito Santo a fim de que venhamos a receber a dádiva da salvação.

O Espírito Santo opera o arrependimento na conversão do ser humano (João 16.8). Somente Ele pode conhecer e analisar profundamente o coração do homem, e os que estão abertos ao seu mover podem perceber as situações que precisam de confissão sincera diante de Deus.

II. A FÉ COMO UM DOM DE DEUS E COMO RESPOSTA DO SER HUMANO

1. A fé natural.

A fé natural é a aceitação intelectual de certas verdades acerca de Deus, mas não acompanhada por um compromisso com o Evangelho.

Um exemplo de fé natural é a atitude de alguns crentes diante da necessidade dos irmãos na miséria. Como o simples falar não ajuda, sequer, terá algum proveito, declarar que tem fé em Jesus Cristo sem as ações de amor.

O ensino do apóstolo Tiago, abordando a fé natural, no capítulo 2, versículo 15 ao 17, faz paralelo com o ensino de João sobre o amor falso. Enquanto Tiago conclama a pôr a fé em ação, João orienta a praticar o amor ao próximo (1 João 3.17).

2. A fé salvífica.

Quatro símbolos da salvação:
1. Escudo (Salmos 18.15);
2. Rocha (2 Samuel 22.47);

3. Torre (2 Samuel 22.51);

4. Vestes (2 Crônicas 6.41).
A fé salvífica é um dom de Deus outorgado sobrenaturalmente pelo Espírito de Deus (Romanos 12.3; 2 Pedro 1.1.; 1 Corintios 12.9; Efésios 2.8). Não somos capazes de exercê-la à parte da capacitação divina. A Bíblia ensina que, quando cremos, estamos simplesmente devolvendo o dom de Deus.

Trata-se de uma atitude do intelecto e do coração para com Deus em que o homem abandona a vida de pecado para confiar exclusivamente na obra salvadora de Cristo na cruz. Logo, a fé salvífica não consiste somente em crer em algumas coisas, mas confiar na pessoa de Cristo.

A fé abrange confiança. Podemos "depender" do Senhor ou nEle fiar-nos com confiança. Quem assim fizer será bem-aventurado (Jeremias 3.6-14; 17.7). Alegremos-nos porque podemos confiar no seu nome e no seu amor inabalável. Podemos também refugiar-nos (casah) nEle - vocábulo hebraico cujo conceito é que afirma a fé (Salmos 13.5; 18.30).

3. Os benefícios da fé.

Apesar da salvação ser pela graça, a fé é componente substancial para que a alma seja salva.

Devemos reconhecer e declarar que a fé é indispensável. Ela possui grande ênfase na Bíblia e ocupa um papel de destaque na vida cristão. Havendo fé, o crente não desiste ao enfrentar circunstâncias adversas, toca na orla do do manto de Jesus, confessa e recebe a plenitude da bênção (Mateus 9.18-26;  Hebreus 11.6; Tiago 5.15).
• A fé é um importante incentivo à prática de boas obras (João 14.12; Tiago 2.14, 17-18; 2.20, 26);
• É um veículo que transmite poder (Mateus 17.20-22; Marcos 9.23; 16.17-18).
III. O ARREPENDIMENTO E A FÉ SÃO AS RESPOSTAS DO HOMEM À SALVAÇÃO

1. Arrependimento - condição para a salvação.

A fé e o arrependimento são essenciais para se fazer parte do reino de Deus. Pela fé somos salvos da ira de Deus, em que todos tínhamos caído pela nossa pecaminosidade

O arrependimento é uma ação paralela ao ato de receber a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. É acompanhado do sentimento de culpa e do reconhecimento da falta praticada (Salmos 51.1-4); de um sincero pedido de perdão (Salmos 51.10-12); do abandono do erro (Provérbios 28.13); e da produção dos frutos do arrependimento (Mateus 3.8; Atos 23.20).

O arrependimento e a fé são as respostas do homem à salvação. Arrepender-se dos pecados é o primeiro passo para receber, pela fé a graciosa salvação de Deus.

2. Salvação por meio da fé.

Somos salvos pela graça mediante a fé. A fé em Cristo como Salvador e Senhor é o único caminho para sermos contados como justos diante de Deus, nenhum esforço humano pode contribuir para que o homem seja salvo, essa situação não vem de nós, é dom de Deus (Efésios 2.8).

Crer no Filho de Deus nos leva á vida eterna; sem fé não poderemos agradar a Deus (João 3.16; Hebreus 11.6).

O exercício da fé caracteriza todo aquele que realmente é filho de Deus (Gálatas 2.20).

Deus deseja que todos sejam salvos, contudo é necessário fé e arrependimento. Primeiro o Espírito Santo faz nascer no coração do homem incrédulo a fé em Jesus e na eficácia do seu sacrifício vicário. Depois o mesmo Espírito nos convence dos nossos pecados, do juízo e da justiça de Deus, gerando o arrependimento.

3. Arrependimento e conversão.

O arrependimento e a fé, elementos necessários para fazer parte do reino de Deus, são essenciais ao processo da conversão.

Sete detalhes sobre arrependimento e conversão:
1. A conversão é um ato pessoal. Ninguém pode converter-se por outra pessoa (2 Coríntios 5.10);
2. É Deus quem salva o homem, mas é o homem quem tem de crer e aceitar o plano da salvação (João 3.15-16);

3. A conversão é a cessação com velhas tradições e estilos de vida execráveis e pecaminosos. O único lugar de conversão é na terra. No inferno, as pessoas estarão em profundo arrependimento, porém, não haverá conversão (Lucas 16. 20-25);

4. A verdadeira conversão é consequência de arrependimento. Assim como ocorreu com Judas Iscariotes, muitos podem ouvir a Palavra de Deus e não se arrepender de seus pecados (Lucas 22.32);
5. A conversão envolve o intelecto (Mateus 21.29);
6. A conversão envolve as emoções (Lucas 18.13);
7. A conversão envolve a vontade (Lucas 15.18-19).
CONCLUSÃO

Ao cristão que experimentou a salvação cabe se esforçar para se manter afastado do que antes causou-lhe sofrimento, sendo o motivo de sua perdição. Convertido, todas "as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo" (2 Coríntios 5.17).

E.A.G.

Compilações:
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 40; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 62 a 67; Bangu/RJ (CPAD);
Bíblia Vida Nova, página 273, reimpressão 1996, São Paulo/SP (Edições Vida Nova);
Bíblia de Estudo NVI, páginas 1618, edição 2003, São Paulo (Editora Vida);.
Onde Encontrar na Bíblia? Chaves bíblicas, roteiros de sermões e curiosidades, Geziel Gomes, páginas 82, 139; 296, 1ª edição maio de 2008, Rio de Janeiro(Editora Central Gospel).

Dois tipos de pessoas diante do verde


- Olha, que Ipê lindo!
- Mas faz uma sujeira... Não é?

E.A.G.

domingo, 19 de novembro de 2017

O preço da graça da Deus


Por Eliseu Antonio Gomes
Transcrição

De que modo uma pessoa é salva? É por benemerência dela? É pelas façanhas que ela produz? É pela penitência que ela pratica? Açoitando o corpo, indo viver dentro do convento, fazendo sacrifício numa vida de ascetismo? Não é nada disso, pois a salvação é um presente de Deus, é uma dádiva; a salvação chega até nós por meio da graça divina, é um favor do Senhor que não merecemos.

Por mais religiosa que a pessoa seja, ela nunca alcançará a salvação por mérito próprio. Mesmo que possua boas intenções é reprovada ao passar pelo exame justo do Senhor. Então, Deus em seu imenso amor nos oferece a maravilhosa graça, para que não pereçamos.

Graça é aquilo que não somos dignos de ganhar e necessitamos, não merecemos a salvação e, no entanto, precisamos dela. A graça é um favor imerecido que Deus oferece aos homens. Ninguém será salvo por mérito próprio, porque o modelo de vida para ser salvo é viver sem pecar. O homem não é perfeito, mesmo que se esforce para cumprir a Lei de Deus, tropeça em diversos pontos e é culpado da Lei em sua íntegra. O ser humano é incapaz de ser perfeito quanto às obras, pois tropeça em suas obras, falha quando fala e falha ao pensar.

O termo "graça" traz a ideia errada de coisa gratuita, o que leva a pensar que é coisa insignificante e sem valor. Mas, mesmo oferecida ao ser humana sem a cobrança de preço algum, ela custou muito caro para Deus e para Jesus Cristo. Como o ser humano é incapaz de salvar a si mesmo, por Deus não deixar passar desapercebida à quebra da sua lei e à violação da sua justiça, enviou o seu Filho único, que jamais pecou, para morrer no lugar de todos os pecadores. Deus lançou sobre Jesus os nossos pecados, e Jesus levou os nossos pecados até a cruz e lá na cruz Jesus rasgou o escrito das nossas dívidas e as pagou – morrendo em lugar de toda a humanidade pecadora. E assim Jesus pôde bradar: “está consumado”, isto é, a dívida está paga. Desta maneira, o ser humano alcança a graça, que não foi gratuita para Deus e nem para Cristo, custou um preço muito caro , custou o derramamento do sangue de Jesus Cristo na cruz, como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Pense nisso.

E.A.G.

Nota:
Postagem publicada originalmente em meu perfil no Facebook, em 22 de outubro de 2017 às 03h37. O conteúdo é resultado de uma transcrição - realizada de maneira livre, não palavra por palavra - de uma breve preleção do Pastor Hernandes Dias Lopes, apresentada no programa de televisão Verdade e Vida, produção da Igreja Presbiteriana do Brasil, veiculado numa manhã de sábado do mês de outubro do corrente ano. Link: goo.gl/KtERqD

Imagem: Lu Benone - https:// www. facebook. com/ lubonome

sábado, 18 de novembro de 2017

A utilidade da Escritura Sagrada

Por Eliseu Antonio Gomes

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o servo de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" - 2 Timóteo 3.16-17.

A Bíblia Sagrada é uma biblioteca em nossas mãos. Porém, é mais do que uma seleção de sessenta e seis obras antológicas agrupadas em um só livro. É uma coletânea de escritos contendo história, poesia, parábolas, códigos de lei, provérbios e dizeres, hinos, cartas e profecias. Seu conteúdo influenciou a arte, a política, as leis e escritores ao redor do mundo, muito mais do que qualquer outra literatura publicada em todos os tempos. Ela trata das grandes questões fundamentais da vida: responde sobre a razão de estarmos aqui; o que devemos fazer e priorizar. As pessoas que escreveram a Bíblia  transmitiram mensagens de Deus, inspiradas pelo Espírito Santo.

Seu sistema de capítulos e divisões de versículos não existiam no original, foram introduzidos nos séculos 13 e 16, respectivamente; servem de auxílio para encontrar com facilidade todos os trechos escritos.

A Escritura é produto da mente do Criador. Através dela Deus fala conosco, pois ela foi inteiramente dada por inspiração de Deus. Ela é proveitosa para doutrinar, para reprovar, para corrigir todos os erros em julgamento e em prática, e para instruir em justiça.

O mesmo Espírito que assopra o raciocínio sobre nós, assopra a revelação entre nós. A Escritura nos serve para inumeráveis usos aproveitáveis. Ela nos ensina quanto ao que é verdadeiro, reprova-nos no que estamos falhando, dirige-nos naquilo que é bom. É uma revelação divina da qual podemos depender como uma verdade infalível; é uma regra perfeita de fé e prática.

Ensino (Salmos 119.98-101). 

Como qualquer outra pessoa, o cristão cumpre suas obrigações de cidadão neste mundo. Ao exercer suas atividades, todo aquele que de fato ama a Palavra de Deus carrega a Bíblia Sagrada consigo, se não em suas mãos, na cabeça e no coração, pois sabe que ela o torna sábio. 

O observador da Palavra sofre tentações, porém é capaz de desviar-se de todo caminho mau para manter-se fiel às orientações do Senhor. Ele prefere interagir com a Palavra de Deus como sua diretriz, pois a recebe como alimento ricamente nutritivo e delicioso ao paladar. Por meio das instruções das Escrituras, no decorrer de sua vida adquiri conhecimento para discernir entre o autêntico e o falsificado, o bem e o mal, e torna-se capaz de aconselhar aos que estão confundidos.

Nosso amor pela Palavra de Deus deve ser inenarrável, devemos amar não apenas os textos que contém promessas, mas também apreciar profundamente a Lei de Cristo e se comprazer em meditar em todo o conteúdo bíblico, pois ela resplandece como as lâmpadas, é a luz para os nossos olhos, no sentido de nos favorecer em nosso procedimento à escolha geral da nossa trajetória e na escolha particular de nossas atitudes. 

Repreensão (João 15.1-2). 

O gracioso dom de Cristo à Igreja é o ministério da paz e reconciliação com Deus. Vivendo em Cristo, honramos a Deus praticando o bem e somos capacitados a fazer veemente oposição ao fingimento e à mentira.

Jesus é a videira verdadeira e os cristãos são os ramos. Assim como de uma vinha esperamos uvas, do cristão Deus espera ações compatíveis com o cristianismo. Os cristãos são como os ramos de uma árvore em que Cristo é o tronco. Os ramos não podem dar frutos se não estiverem conectados ao tronco. Estar separados implica em sermos inúteis, pelo que seremos descartados. Estar juntos a Cristo significa produzir frutos. Frutifiquemos, que a nossa conduta seja composta com temperamento equilibrado e boa disposição em discurso e prática. Ao dar fruto, o crente glorifica a Deus e demonstra ser um autêntico cristão.

Até os ramos mais frutíferos precisam de poda, porque até a melhor pessoa nasce no estado deslocado e desajustado pelo pecado, tem conceitos, paixões e temperamentos que precisam ser removidos, com a finalidade de se tornarem mais fecundos.

Correção (Efésios  4.11-13).

Jesus enviou os doze discípulos para evangelizar, mas confirmou o ministério de cada um deles apenas quando derramou o Espírito Santo de maneira extraordinária sobre eles (Mateus 10.1-5).

Cristo deu dons ministeriais à Igreja - que é o seu Corpo místico - para que a liderança, através da difusão e prática das Escrituras Sagradas proporcione o aperfeiçoamento e edificação dos crentes, e estes estejam preparados para se transformarem em cidadãos do céu. Os dons conferem força e maturidade ao crente, evitando que seja confundido; além disso, provocam o crescimento da igreja como um só organismo. Se a liderança estiver dotada de dons, a mensagem da Bíblia será ministrada com eficácia no que tange ao aperfeiçoamento da produtividade espiritual da congregação.

Educação na justiça (1 Timóteo 4.6).

Todos os cristãos têm necessidade de crescer e aperfeiçoar no conhecimento de Cristo e sua doutrina; alimentar-se das palavras de fé. A melhor maneira de os cristãos crescerem em conhecimento e fé é lendo a Bíblia e trazendo a leitura à lembrança. Através da consciência avivada quanto ao que o Senhor espera de cada um de nós, adquirimos condição de refutar os ensinamentos que conflitam com a vontade do Senhor, eliminar hábitos que não são produtivos.

Advertência (Hebreus 4.12, 13).

A Palavra de Deus é de grande ajuda, fortalece a nossa fé, dá ânimo para sermos diligentes e em nossa diligência alcançamos descanso.

1. Ela é viva e ativa, fortalece o coração, é confortante e cura a alma ferida.
2.  É eficaz, convence, converte, consola, estimula e poderosamente destrói fortalezas para ressuscitar os mortos, fazer o surdo ouvir, o cego enxergar, o mudo falar e o aleijado caminhar (2 Coríntios 10.4-5). Desfaz o reino de Satanás e estabelece o reino de Cristo.
3. É espada de dois gumes, penetra onde nenhuma outra espada consegue entrar e pode dissecar mais profundamente. Corta dos dois lados; é a espada do Espírito. É cortante tanto para quem a maneja quanto ao que está diante dela (Efésios 6.17). Sai da boca de Cristo (Apocalipse 1.16).
4. Provoca a divisão da alma e do espírito. Ela faz com que a alma orgulhosa se torne humilde, e a perversa obediente ao Senhor. Ninguém é capaz de se esconder de Deus, o Criador, e inspirador da Escritura por meio do Espírito Santo. Não há quem possa se ocultar de Cristo, o Verbo divino que sonda os rins e o coração (João 1.14; Apocalipse 2.23). Teremos de responder a Jesus , que determinará o destino eterno de toda a humanidade
5. Figurativamente, alcança juntas e medulas, isto é, as partes mais íntimas do ser humano, transforma os pensamentos e o coração, corta os desejos desenfreados da carne e da mente, fazendo morrer a força aguda que induz ao pecado.
Conclusão.

Existem diversas traduções modernas da Bíblia. É importante lê-la de maneira sistemática e devocional.

Na Escritura Sagrada não existe falhas, erros e nem mentira alguma, seu conteúdo nos guia pelo caminho da verdade. Qualquer outro escrito torna-se obsoleto e expira com o passar do tempo, mas a Palavra de Deus não muda porque é duradoura e fonte segura de todo conhecimento útil (Salmos 119.140; Lucas 21.33; 2 Pedro 1.19).

E.A.G.
    
Compilação:
A Bíblia de Maneira Simples, Nick Page, páginas 4 e 5, 1ª edição 2014, Barueri/SP (SBB).
Bíblia de Estudo Mattew Henry, páginas 917, 1678, 1679, 2020; edição 2014; Rio de Janeiro/RJ (Central Gospel).
Bíblia do Pescador, Luis Àngel Díaz-Pabón; páginas 658, 1104, 1349; 1ª edição 2014; Rio de Janeiro-RJ (CPAD).

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O nome de Deus

TEOLOGIA. O tetragrama que carrega o nome de Deus. Blog Belverede. Eliseu Antonio Gomes.


Quando Deus se revelou a Moisés, apresentou a identificação EU SOU (Êxodo 3.1-6, 14). Hebraístas declaram que a sonoridade seria “iodevave”.

As transcrições do nome de Deus que encontramos nas traduções da Bíblia Sagrada, vertida ao idioma português, usam as formas latinas. E, o nome de Deus na época do Antigo Testamento não era pronunciado pelos judeus; escrevia-se o tetragrama YHWH. Os tradutores convencionaram trocar as quatro letras por SENHOR (em maiúsculas) onde os judeus têm ADONAI (que é "o Senhor" em hebraico).

A cura realizada pelo Abba Pai
A Ciência confirma a Bíblia Sagrada
Escrever Deus usando consoante d em forma minúscula. Irreverência? ...
Inspiração divina e autoridade da Bíblia
Não tomarás o nome de Deus em vão
E.A.G.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Salvação e Livre-Arbítrio

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O principal plano de Deus foi salvar a humanidade, porém, em concordância com sua sabedoria, deu o livre-arbítrio ao homem.

I. A ELEIÇÃO BÍBLICA É SEGUNDO A PRESCIÊNCIA DIVINA

1. A eleição de Israel.

Qualquer estudo sobre a eleição deve começar por Jesus. Toda conclusão teológica que não fizer referência à doutrina de Cristo seja posta como ação suspeita, pois em Jesus encontramos o amor de Deus.

A eleição de Israel foi ímpar e pontual. Deus tinha o objetivo de enviar o Salvador ao mundo através da nação hebreia. Cristo reflete o Deus que elege. sem fazer acepção de pessoas. Por este motivo o apóstolo Paulo vinculou o amor à eleição ou predestinação.
a. "Antes da fundação do mundo, Deus nos escolheu, nele, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor  nos predestinou para ele, para sermos adotados como seus filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o propósito de sua vontade" - Efésios 1.4-5.
b. "Portanto, como eleitos de Deus, santos e amados, revistam-se de profunda compaixão, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência" - Colossenses 3.12; 
c. "Sabemos, irmãos amados por Deus, que ele os escolheu" - 1 Tessalonicenses 1.4;
d. "Mas devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus os escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" - .2 Tessalonicenses 2.13.
O Deus que elege é o Deus que ama o mundo inteiro de maneira tal, com um amor indescritível. Por isso não é aceitável a afirmação que Ele escolhe alguns para a salvação eterna e envia outros para a perdição sem-fim.

2. A eleição para a salvação.

A eleição divina é o ato pelo qual Deus chama os pecadores para a salvação em Cristo e torna-os santos. Essa eleição é proclamada através da pregação do Evangelho, e Deus deseja que todos sejam salvos e respondam afirmativamente ao chamado para a salvação. Romanos 8.29-30; João 1.11; Atos 13.46; 1 Corintios 1.9; Atos 2.37; 1 Timóteo 2.4; 2 Pedro 3.9.

A eleição é segundo a presciência de Deus.

É necessário nascer outra vez

3. A presciência divina.

A presciência é a capacidade de Deus saber todas as coisas de antemão e interferir na história humana (Atos 22.14; Romanos 9.23; Neemias 9.21; Salmos 3.5; 9.4; Hebreus 1.3).

Estamos sob os cuidados e a presciência de Deus, mas também desfrutamos paradoxalmente da liberdade do livre-arbítrio dado por Ele, situação que aumenta a responsabilidade humana em obedecer aos seus mandamentos (Hebreus 10.38; Apocalipse 3.20).

II. ARMÍNIO E O LIVRE-ARBÍTRIO

1. Breve histórico de Jacó Armínio (Jakob Hermanzoon)

Armínio, teólogo e reformador, nasceu na Holanda em 1560, foi pastor em uma igreja em Amsterdã, recebeu o título de doutor em teologia pela Universidade de Leiden. Suma mais enfática defesa é o livre-arbítrio humano. Por este posicionamento, enfrentou oposição, falsas acusações por parte dos calvinistas, porém manteve-se sempre manteve postura não combativa, embora firme em suas convicções. Armínio morreu no auge da controvérsia teológica na Holanda, em 1609.

Não trouxe nenhuma novidade à teologia cristã no sentido doutrinário. Para embasar seu parecer, usou em seu método os pais da Igreja, escritos medievais e muitos outros protestantes que lhe antecederam. Assim, refutou duramente algumas doutrinas de linha calvinista, com o objetivo de enfatizar o caráter bondoso, amoroso e justo de Deus.

Nomes arrolados ao lado de Armínio:
Melanchton, líder luterano;
Erasmo, reformador católico;
Balthasar Hubmaier líder anabatista do século XVI;
Menno Simons, líder anabatista contemporâneo de Hubmaster.
Segundo a doutrina arminiana, não apenas a cruz de Cristo é necessária para solicitar e obter a salvação, a fé no sacrifício realizado por Cristo na cruz também é necessária para obter a redenção. Deus elegeu e destinou todos para a salvação (João 3.14-16; 1 Pedro 2.9).

A principal característica do arminianismo é o livre-arbítrio. Os pontos básicos desta doutrina, são:
a. A predestinação depende da maneira de o pecador corresponder ao chamado da salvação. Assim, a salvação está fundamentada na presciência divina; não é um ato que segue única e exclusivamente a vontade de Deus;
b. Cristo morreu, indistintamente, por toda a humanidade, porém somente serão salvos os que crerem;
c. Como o ser humano não tem a capacidade de crer, necessita do auxílio da graça divina;
d. Apesar de não ter fim, a graça pode ser resistida;
e. Nem todos os que aceitaram a Cristo perseverarão.
Antes de existirem tradicionais-históricos, pentecostais e outros, já haviam milhares de cristãos fiéis ao Senhor. . Isso significa que a história da Igreja não teve seu início com uma pessoa ou uma só denominação. Por isso não se justifica guerras teológicas, brigas denominacionais e rompimentos de amizades. A Palavra de Deus não existe para trazer contendas e rivalidades. A diferença teológica não deve servir de motivação para erguer muros de inimizades entre irmãos. Não convém debater sobre o assunto em foco, oremos e nos esforcemos para que não haja ânimos exaltados por causa de linhas doutrinárias diferentes. Antes de Armínio e Calvino, tenhamos em alta consideração Jesus, que é o nosso Salvador. Vivamos nossa fé em Cristo fazendo uso do amor cristão uns pelos outros.

2. O livre-arbítrio.

O Criador fez o homem livre e independente, inteligente e permite que cada indivíduo escolha entre o bem e o mal. Deus quer que todo ser humano, livre e espontaneamente, o ame de todo o coração e mente. Então, em sua bondade, deu para seus filhos a possibilidade de escolha. Ele proveu a salvação para todos, mas nem todos atendem ao seu convite. Assim, Deus cortou Israel por escolha de Israel e enxertou pessoas de outras nações, que creram em Cristo como Salvador e o receberam como Senhor, em seu lugar e foram esses salvos que se tornaram o Israel de Deus (Mateus 21.43; Romanos 11.17-24).

Deus é soberano, amoroso e quer salvar a todos, mas isso não anula o direito de escolha do ser humano. Na Bíblia temos tanto a predestinação divina como a livre escolha humana, em relação à salvação, porém não uma predestinação em que uns são destinados à vida eterna e outros à perdição eterna. O que coube a Deus realizar no plano perfeito da salvação, está feito; mas a parte do ser humano, que é crer e aceitar o sacrifício de Jesus, o homem precisa fazer.

Aqueles que crerem serão salvos; os que não crerem, porém, serão condenados. Alguns, ao ouvirem o Evangelho, se endurecem ainda mais em seus pecados e perdem a oportunidade de salvação (Marcos 16.16; João 1.11; Atos 17.32).

3. O livre-arbítrio na Bíblia.

De acordo com sua soberania, Deus concedeu o livre-arbítrio ao homem. O livre-arbítrio é a possibilidade que os seres humanos possuem de fazer escolhas e tomar decisões  que afetam seu destino eterno, especificamente se tratando da salvação.

A ênfase inconsequente à livre vontade do homem conduz ao engano de uma salvação dependente de obras, conduta e obediência humanas.

III. ELEIÇÃO DIVINA E LIVRE-ARBÍTRIO

1. A eleição divina.

Eleição é a escolha que Deus faz para com grupos e indivíduos com finalidade específica determinada por Ele - no caso do presente assunto abordado, a salvação. Mas a eleição é condicionada à vontade humana. Essa vontade não prejudica em nada a vontade de Deus, pois prevê tudo antecipadamente.

Uma das palavras hebraicas para eleição é "yãdha". Este termo expressa sentido de amorosidade, carrega a ideia de que Deus escolhe porque seus afetos o levam a escolher as pessoas para a salvação.

No texto bíblico capitulado em Romanos 8.29, encontramos o vocábulo grego "proginõskõ", cujo significado remete à eleição amorosa, ao fato de que Deus amou a todos previamente.

2. Escolha humana e fatalismo.

"Portanto, assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os seres humanos para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos para a justificação que dá vida" - Romanos 5.18.

A graça divina é estendida a todos os seres humanos, abre a cada indivíduo a oportunidade de crer no Evangelho, o que descarta a possibilidade de a eleição ser uma ação fatalista de Deus. Por fatalismo, entenda-se acontecimentos que operam independentemente da nossa vontade e dos quais não é possível evitar.

3. A possibilidade da escolha humana.

Uma das informações admiráveis da Palavra de Deus é a que nos faz saber que embora Deus seja o Altíssimo, o Soberano Senhor dos senhores, Ele criou os seres humanos livres, dando-lhes a possibilidade de relacionar-se de maneira espontânea e livre, amando-o de todo o coração.

 Há vários textos bíblicos que apontam para o fato de o ser humano ser livre para escolher:

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" - João 3.16..

"Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" - João 6.37.

" Porque: 'Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo' ” - Romanos 10.13.

CONCLUSÃO

O Evangelho é uma dádiva maravilhosamente indescritível entregada a todas as pessoas, independente de merecimentos pessoais. Deus, em sua infinta misericórdia, nos chama para vivê-lo, diariamente: "Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei" - Mateus 11.28. Os que aceitam o convite estão predestinados a "serem conforme a imagem de seu filho Jesus (Romanos 8.29).

E.A.G.

As citações bíblicas expostas por extenso são extraídas da Nova Almeida Atualizada (NAA), tradução publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil.

Compilação:
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; páginas 85 a 89; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 40; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 54 a 60; Bangu/RJ (CPAD).

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Divorciados no grupo de obreiros - a interatividade do blogueiro com o leitor

Em 24 de abril de 2013 publiquei o artigo Divorciados no grupo de obreiros. Pode?. Trata-se de uma reflexão bíblica, sem a intenção de me posicionar como alguém capaz de fechar o assunto. Continuamos a refletir sobre este tema, polêmico e importante, no espaço de comentário do artigo

Veja a interatividade mais recente, recebida em 11 de novembro passado, enviada por Marcos Roberto Chagas. Importante frisar que o mesmo inseriu a questão de adultério à questão "união conjugal de obreiros divorciados", quando citou o trágico episódio de aproximação íntima entre Davi e Batseba.

A infidelidade conjugal
A família e a sexualidade
As bases do casamento cristão
Briga entre pessoas casadas
Divórcio e novo casamento pela ótica da Reforma Protestante
O Divórcio
Qual a permissão dada na Bíblia para o divórcio?

sábado, 11 de novembro de 2017

Diga não às drogas

Acho que neste mundo ninguém procurou descrever o seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai receber isso, mas preciso de todas as forças enquanto é tempo.

Sinto muto, meu pai, acho que este diálogo é o último que eu tenho com o senhor. Sinto muito mesmo. Sabe, pai, está em tempo do senhor saber a verdade que nunca desconfio. Vou ser breve e claro. Bastante objetivo.

O tóxico me matou. Travei conhecimento com o meu assassino, o tóxico, aos 15 ou 16 anos de idade. É horrível, não pai? Sabe como nós conhecemos isso? Através de um cidadão elegantemente vestido, e bem falante, que me apresentou o meu futuro assassino: o tóxico.

Eu tentei recusar, tentei mesmo; mas o cidadão mexeu com o meu brio dizendo que não era homem. Não é preciso dizer mais nada, não é pai? Ingressei no mundo do tóxico.

Entrevista com um maconheiro
RR Soares e o suicida de Manaus


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A salvação pela graça

Por Eliseu Antonio Gomes

INTRODUÇÃO

O fundamento essencial na dinâmica da salvação é o da graça preveniente. A nossa salvação é fruto exclusivo da graça de Deus. Com graça preveniente se quer dizer que o Espírito Santo chama, convence, ilumina o indivíduo a crer e possibilita a mudança de vida. Falar sobre o chamado de Deus, o que precede a conversão, no sentido de ser dEle a iniciativa do começo de relação com uma pessoa, que é livre para responder a esse chamado com arrependimento e fé. 

I. LEI E GRAÇA

1. O propósito da Lei.

A Lei tem finalidade espiritual, mostra  quão terrível é o pecado, bem como o propósito  concreto de preservar o povo de Israel do pecado.

Provavelmente em nenhuma outra passagem da Escritura a função objetiva da Lei esteja tão bem esclarecida como na Carta aos Gálatas.  O apóstolo Paulo indaga para que é a Lei,  em seguida responde: "Ela foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador" (Nova Almeida Atualizada). E mais adiante: "De maneira que a lei se tornou nosso guardião para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados pela fé." (Gálatas 3.19, 24 - Nova Almeida Atualizada).

2. A Lei nos conduziu a Cristo.

O legalismo é antagônico, adverso à graça. A nossa salvação é resultado do favor imerecido de Deus à humanidade pecadora.

O homem é salvo unicamente pela fé em Cristo Jesus, pela graça, e não pelas obras da Lei ou pelo seu esforço em tentar agradar a Deus.

Ninguém é capaz de receber a salvação por méritos próprios ou pela observância da Lei, pois o propósito da Lei, segundo o apóstolo Paulo, era somente apontar o pecado a fim de nos conduzir a Cristo, isto é, servir como um condutor para o encontro com Cristo (Gálatas 3.24). 

A Lei nos convence, por sua impossibilidade de ser cumprida, de que não podemos alcançar a salvação sem a mediação de Cristo. Desse modo, a Lei tem sentido depreciativo para mostrar o estado daqueles que se justificam sob a Lei, quando se torna nossa justiça como mérito humano que impossibilita obter a salvação, somente alcançável por Evangelho da graça. 

3. A graça revela que a Lei é imperfeita.

Tragicamente, a religião oprime, não liberta. O coração humano se enche de culpa por causa do pecado, não consegue se libertar das lembranças do erros cometidos. Busca a graça, mas  o que encontra é a vergonha, o medo do castigo, o sentimento de julgamento e a crítica. Ao procurar a graça na religião, com frequência encontra a sua ausência.

Muitas igrejas estabelecem limites entre o "tempo da Lei" e o "tempo da graça". Embora seja ignorada muitas proibições do Antigo Testamento, mantém seus próprios mandamentos prediletos. Proibições como usar maquiagem e jóias; assistir a ou participar de esportes; sobre o cumprimento das saias para as mulheres; comprimento dos cabelos para os rapazes. Nessas comunidades, as pessoas são tidas como espirituais se obedecem a essas regras sem nexo, muitos não conseguem perceber à contento a diferença entre as dispensações da Lei e da graça.

Antropologicamente, o ser humanos tem a necessidade de expiar sua culpa. Dentro dele há um grito na alma que faz anelar por um preço que precisa ser pago. Muitos crentes não entendem a graça de Deus e acham que precisam ter méritos diante dEle, pagando um preço pela sua salvação. E assim são inventados os esquemas humanos: legalismos, critérios, ordenanças, doutrinas.

A graça é entendida como essencial à salvação, pois através da morte de Cristo, o pecador alcança favor incondicional de Deus, não necessitando de absolutamente nenhum esforço humano para alcançá-la; basta ter fé para a salvação. "E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça" (Romanos 11.6, NAA).

II. O FAVOR IMERECIDO DE DEUS

1. Superabundante graça.

Uma das maneiras de Deus demonstrar sua bondade é através da graça salvífica. No Antigo Testamento, a ênfase da graça recai sobre o favor demonstrado ao povo da aliança, embora as demais nações também estejam incluídas. No Novo Testamento, a graça, como dom imerecido mediante o qual as pessoas são salvas, aparece primariamente nos escritos de Paulo.

Um importante aspecto do significado de graça em sentido original no grego (charis) é sua relação com a beleza tanto de gestos e palavras  quanto àquilo que dá prazer e provoca júbilo por causa de sua graciosidade presente na beleza das pessoas e suas ações.

As palavras mais frequentemente usadas no Antigo Testamento para transmitir o conceito de graça são "chanan" (demonstrar favor"; "ser gracioso") e suas formas derivadas:

Chên: 
Refere-se usualmente ao favor de livrar o seu povo dos inimigos (2 Reis 13.23; aos rogos pelo perdão dos pecados (Salmos 41.4). Isaías (30.18) revela que o Senhor anseia por ser gracioso com o seu povo. O substantivo "chên" aparece principalmente na frase "achar favor aos olhos de alguém":
a. dos homens (Gênesis 30.27; 1 Samuel 20.29;
b. de Deus (Êxodo 34.9; 2 Samuel 15.25. 
Chesedh:
Significa "bondade fiel"; "amor infalível". Contém sempre um elemento de lealdade às alianças e promessas, expresso espontaneamente em atos de misericórdia e amor.

2. Fé e graça.

Aprendemos a respeito de uma palavra com seu antônimo. Hoje, é dito que o sistema comunista "caiu em desgraça"; descreve-se aquele que não reconhece o bem recebido como "ingrato"; quem comete atos abomináveis é considerado alguém "desgraçado". E aquele que fere as normas de uma instituição com atitudes de traição é taxado como "persona non grata" (indesejável).

A graça nos chama. Um compositor pode inserir uma "nota graciosa" e melódica na partitura, embora não seja essencial à melodia, a inserção acrescenta um brilho tal que a sua ausência é sentida na música. Muitas pessoas "dão graças" antes das refeições, reconhecendo diariamente o pão como uma dádiva de Deus. Somos "gratos" pela bondade do alguém; nos sentimos "gratificados" com boas notícias; "congratulados" quando temos sucesso.

Passamos a conhecer essa salvação porque Deus, em sua graça, nos escolheu. Lançamos mão dessa graça pela fé. A graça opera mediante a fé no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Assim, somos salvos pela graça para nos transformar em uma nova pessoa (Gálatas 1.5; 2.6; 6.15).

Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus.

3. A graça não é salvo conduto para pecar.

Pecado não é aquilo que necessariamente fere a Deus e nem aquilo que o destrona ou o diminui. É, sim, tudo o que prejudica o ser humano de alguma forma. Quando Deus define o que é pecado, Ele não define pensando nEle, mas, sim, no melhor para o pecador.

A graça jamais é ou será salvo conduto para a prática do pecado ou para a libertinagem, muito pelo contrário, ela nos convoca à obediência em gratidão ao Doador da graça. O favor imerecido de Deus não permite que o ser humano permaneça sob o domínio do pecado, pois aqueles que são alcançados por ela passam a experimentar o processo da santificação.

O cristão não deve resistir ao Espírito Santo, como fizeram os fariseus que arduamente resistiram à mensagem de Jesus Cristo (Mateus 12.22-32). É importante reconhecer a própria condição de pecador e crer no único Salvador.

O pentecostalismo clássico abraça a linha doutrinária do teólogo holandês Jacó Armínio quanto a doutrina da salvação. A teologia de Armínio sempre foi compromissada com a graça de Deus, jamais atribuiu qualquer eficácia salvífica à bondade ou à força de vontade do ser humano. É um equívoco pensar que quem afirma que o ser humano é capaz de resistir à graça de Deus está afirmando que o que define a salvação é a vontade humana. Não havia dúvida para Armínio que a salvação é de graça, provém de Deus, é um presente incomensurável do Altíssimo para o homem.

Alinhado à visão arminiana, o crente pentecostal não tem dificuldade de pregar a graça de Deus e, ao mesmo tempo, reconhecer que a chamada para a salvação pode ser rejeitada pela pessoa. É claro para o pentecostal que nenhuma pessoa pode se arrepender, crer e ser salvo sem o auxílio do Espírito Santo.

III. O ESCÂNDALO DA GRAÇA

1. Seria a graça injusta?

Ao ser comparada com a graça humana, a justiça divina é imensamente perdoadora. Logo, sob a ótica humana, a graça é considerada injusta.

Deus demonstra sua graça, acima de tudo, em sua "operação de resgate", sua salvação dos pecadores (Efésios 2.1-10). Torna-a conhecida dos pecadores ao perdoá-los e absolvê-los, devido à morte do Senhor Jesus Cristo na cruz (Gálatas 1.3, 4).

2. A divina graça incompreendida.

Uma das formas de compreender os conceitos da graça de Deus, que chega até nós por intermédio da eficácia da obra de Cristo  na cruz, e analisar o conceito do termo Palavra dos Vinhateiros. Ali não há méritos por tempo de serviço ou produtividade; a mesma recompensa dos que iniciaram o trabalho no fim do dia é dada aos que começaram no início do dia.

A graça de Deus é estendida a todas as dimensões da vida e não somente na salvação. É o que alguns teólogos chamam de graça comum. Ela é vista no domínio físico quando diz que Deus faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos (Mateus 5.44-45). Nas belezas da criação com suas múltiplas cores, nuances, beleza, mistério. Também é vista na capacidade intelectual de desenvolver o conhecimento, a ciência, a tecnologia, as artes e em tudo que a humanidade cria. Na capacidade que a sociedade tem de, apesar de muita maldade, conseguir organizar-se e viver em harmonia; na organização das religiões, que, mesmo sendo pagãs, revelam traços de mistério divino e da transcendência de Deus.

3. Se deixar presentear pela graça.

Toda a história da salvação é uma sucessão de dons concedidos por Deus. Por conseguinte, a atitude do ser humano que busca ao Senhor deve ser uma atitude de agradecimento Àquele que constitui a fonte inesgotável de seus bens. A gratidão é expressão de uma alma generosa, que não se acha dona de tudo o que tem, sabendo descobrir o que lhe foi dado. A graça provém do amor. É o próprio Deus que se dá ao ser humano como Salvador. E, por isso, merece a suprema gratidão, que se expressa na fé e no amor, com a peculiaridade de que podemos e devemos mostrar nossa gratidão a Deus.

Os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem deixar-se presentear por ela.

CONCLUSÃO

Deus se deu na criação, depois se deu na salvação, onde Ele próprio se mostrou ao mundo inteiro como dom. A história bíblica é graça, a autodoação incessante de Deus que culmina em Cristo. Deus fez isso para salvar a todos nós, sobretudo, para nos transformar no processo da redenção, de gente perdida a reclinada no seio de Abraão. Por isso, a graça deveria ser acolhida pela humanidade com a alegria de quem se vê escolhido sem méritos, com o júbilo pela maravilha do dom e com o humilde desejo de compreender à eleição gratuita.

E.A.G.

Compilações:
A Obra da Salvação. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida; Claiton Ivan Pommerening; páginas 72 a 83; 2ª impressão 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Ensinador Cristão; ano 18; número 72; página 39; 4º trimestre de 2017; Bangu/RJ (CPAD);
Lições Bíblicas / Professor. A Obra da Salvação - Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a VidaClaiton Ivan Pommerening; 4º trimestre de 2017; páginas 47 a 54; Bangu/RJ (CPAD);
Maravilhosa GraçaPhilip Yancey; 2ª edição revista e ampliada; 5ª reimpressão 2012; páginas 10 e 11; São Paulo (Editora Vida).
Vocabulário Teológico para a América Latina, J.L. Idigoras, página 179, edição 1983, São Paulo (Edições Paulinas).

Projac - Incêndio de grande proporções consome estúdio da Rede Globo

O Jornal da Band acaba de informar, mostrando imagem de celular, a imagem dos estúdios da Rede Globo, no Rio de Janeiro, tomado por grande chamas.

"Um incêndio atinge neste momento um galpão da TV Globo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Este vídeo registrado por um morador da região, mostra uma imensa nuvem de fumaça preta. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 6 e meia da noite. O galpão pertence ao Projac, o complexo de estúdios da TV Globo. Até o momento não há informações sobre feridos e nem sobre o que teria provocado as chamas".

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

CPAD lançará Bíblia de Estudo com comentários do Pastor Antonio Gilberto

No dia 1 de agosto deste ano, a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) assinou contrato com o Pastor Antonio Gilberto para a produção de uma Bíblia com comentários de seu consultor teológico.

Considerando a magnitude do projeto e detalhes de sua composição, a edição e finalização da obra ainda estão sendo discutidos a fim de que mais este lançamento não falte na estante dos estudiosos das Escrituras Sagradas. De acordo com o diretor-executivo da editora, Ronaldo Rodrigues de Souza, os comentários na Bíblia são frutos de anotações e outros materiais de autoria do célebre escritor, compilados desde 1952, quando iniciou a sua militância no ensino da Palavra de Deus.

"A Bíblia de Estudo do Pastor Antonio Gilberto traz em seu bojo os comentários de Lições Bíblicas, artigos extraídos dos periódicos da CPAD, esboços, apostilas de seminários de Escolas Bíblicas, Família e Liderança, ou seja, um farto material escrito ao longo de 65 anos de trajetória reconhecida na Assembleia de Deus", esclarece Ronaldo Rodrigues de Souza, diretor da CPAD.

A Rocha: Bíblia de Estudo de Josh MacDowell
Bíblia de Estudo com reflexões de Martinho Lutero
Bíblia de Estudo da Mulher
Bíblia de Estudo de Genebra - análise
Bíblia de Estudo: qual a melhor, tradicional ou pentecostal?
C. I. Scofield e a Bíblia de Referências para Estudo
O verdadeiro diferencial entre o som profano e sacro

Fonte: Mensageiro da Paz, ano 87, edição 1590, novembro de 2017, página 6, Bangu/RJ (CPAD).

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Existem evidências de vida após a morte?

Por Hank Hanegraaff
Tradução livre: Eliseu Antonio Gomes

"E não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno" - Mateus 10.28 (BKJ 1611).

Os ateus, - naturalistas filosóficos, inclusive muitos evolucionistas - afirmam que a morte é o término da existência do ser humano. Segundo este ponto de vista, a Humanidade é constituída tão-somente por corpo e cérebro. Apesar de rejeitarem as realidades metafísicas, como a alma, há motivos categóricos para crer que o homem tem um elemento imaterial de sua existência que extrapola o material, e desse modo possa seguir existindo após morrer.

O filósofo cristão J. P. Moreland avança neste assunto com sólidos argumentos sobre a existência da alma, a parte imaterial do ser humano que continua a existir além-túmulo.

Novos céus e nova terra
O arrebatamento da Igreja: esperança do salvo em Cristo
O destino final dos mortos
O inferno é somente uma metáfora para a sepultura?
O Juízo final
Quando acontecerá o fim do mundo?
Sete "ses"