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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O direito que as mães têm para indicar o nome do pai em cartório

Hoje, 17 de outubro de 2013, Dilma Rousseff deve assinar o Projeto de Lei do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), que dá às mulheres igualdade de condições aos homens no momento de solicitar expedição da certidão de nascimento em cartórios de todo o Brasil. Até hoje, na ausência do homem a mulher não tem o direito de indicar quem é o pai.  

A lei é bastante polêmica, mas acredito que é bastante necessária. Trata-se de uma desmotivação para aqueles rapazes que vão à balada, encontram uma garota inconsequente, gera com ela uma criança e depois se recusam a ser responsáveis pela nova vida que fizeram juntos.  

A mãe, após um prazo legal de noventa dias (se não me engano o tempo é esse), depois de pedir que o pai cumpra seu dever de assumir a paternidade na certidão de nascimento e crie seu filho com ela, tem a liberdade de nomear ao funcionário do cartório quem é o pai. Termina assim a vergonha de filhos cujas certidões está escrito "pai desconhecido", ou há uma linha em branco em lugar do nome. 

No passado, na ausência do homem a mulher não ter o direito de indicar quem é o pai era compreensível, não havia como comprovar a afirmação. Hoje há o DNA, que o homem tem a possibilidade de usar para se safar de mentiras. Resta saber o que será feito de mães que mentirão sobre quem é o verdadeiro pai. O exame de DNA apontará quem serão as mães tolas, para não usar outras adjetivações mais duras!

E.A.G. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Games indutores ao mal

Nas cabecinhas infantis, os pais são o TUDO que elas têm, a qualidade da educação dos genitores determina se as crianças serão o professor ou o marginal futuramente. Bandidos de hoje tiveram pais omissos no passado. Ausentes psicologicamente, ou psicológica e fisicamente. 

É claro que a situação tem outro lado social também, a necessidade de sair para buscar o pão de cada dia e ter que deixar o cuidado dos pequenos com terceiros. Não basta aos pais cuidarem de forrar o estômago dos filhos, é preciso avaliar o que o coração deles está absorvendo. 

Não é suficiente colocar nele a melhor roupa e calçado, além do corpo é preciso vestir sua alma de bom caratismo. A criança não sabe diferenciar entre o certo e o errado, moral e imoral, dever e irresponsabilidade. O que há na cabeça de pais e mães que presenteiam os filhos com jogos em que se matam idosos atropelados? 

E.A.G.

domingo, 6 de outubro de 2013

Advertências contra o adultério

Falar em pecado nos dias atuais está fora de moda. Dizem que o assunto é “coisa” de fanáticos religiosos e ignorantes. Mesmo que seja considerado impopular alertar contra a prática do pecado, a verdade precisa ser dita. 

Devemos lembrar que aquilo que a Escritura considera como pecado jamais terá aprovação divina. Pecado é tudo aquilo que prejudica a vida. Está presente de inúmeras formas em nossa sociedade. Na família, na escola, no trabalho. No Congresso, nas Câmaras Legislativas. Nos jornais, no rádio, no cinema, e de um modo avassalador na televisão e na Internet. 

A sexualidade  

Tudo o que Deus criou é bom e isso inclui a sexualidade. O sexo, em si, nunca foi pecaminoso. Deus o estabeleceu para ser desfrutado no matrimônio antes que o pecado entrasse no mundo. 

Salomão aconselha os homens a se afastarem da imoralidade. No capítulo 5 de Provérbios, escreveu duas perguntas, sobre a importância de ser fiel, com o objetivo de suscitar reflexões em cada leitor das Escrituras Sagradas. “E porque, filho meu, te deixarias atrair por outra mulher, e te abraçarias ao peito de uma estranha?” - Provérbios 5.20. 

Adultério 

Na Bíblia, o adultério é e continuará sendo pecado. Em Êxodo 20.14, o Deus Eterno ordena firmemente: não cometa adultério. Encontramos no Antigo e Novo Testamentos sérias advertências contra a infidelidade conjugal (Deuteronômio 5.14; Romanos 13.9; Gálatas 5.19). 

O adultério viola o padrão santo estabelecido por Deus para o casamento (Êxodo 20.14). Até mesmo o adultério praticado em segredo e mantido no sigilo fica plenamente desmascarado diante do Deus que julga com justiça.

Em Provérbios 5.1-2 somos esclarecidos que o adultério é um grave problema de relacionamento. O adúltero é uma pessoa que tem comportamento confuso, que mistura o certo e o errado, a conduta digna com a indigna. 

Precisamos estar atentos. As consequências da infidelidade são devastadoras. Os lábios da mulher em relação extraconjugal podem parecer destilar favos de mel. Na realidade, aquilo que começa de maneira prazerosa, como doce desejo, não demora a amargar como o absinto (Provérbios 5.4). Quando os instintos do adúltero ficam satisfeitos, sobressai o remorso, o complexo culposo, o medo, a frustração, a consciência que a relação ilícita pode ser tudo menos amor. No momento que o encontro termina, só resta tristeza e amargura. Ponto em comum em tudo isso é uma fome que jamais se aplaca, deixa o indivíduo mais vazio. 

A traição conjugal produz feridas profundas na alma, o esmagamento do cônjuge vitimado, é uma opção destrutiva para toda a família, pois provoca a disfunção familiar. Ela é perigosa, para a Igreja do Senhor e para a sociedade de um modo geral. Causa destruição de reputações, os custos permanentes pesam muitíssimo mais na balança do que a satisfação momentânea. 

Tentação e vigilância 

Todos nós estamos sujeitos a ser tentados. Salomão reconhece os atrativos poderosos e torturantes do adultério, que finge oferecer prazer e satisfação sexuais com poucos riscos.  

O sigilo do pecado escondido, a maquinação para manter o adultério em segredo e a natureza proibida do ato só parece aumentar o seu poder irresistível de atração. 

Na televisão brasileira existe uma sensualidade legal, mas nem por isso deixa de ser imoral. Programas de auditórios são sempre realizados com a presença de modelos seminuas. É considerado legal para a sociedade e até mesmo para o Estado, mas é imoral diante de Deus. O sexo se tornou o deus deste século. Muitos tentam viver a “adrenalina” provocada pela concupiscência de uma forma ilegítima. Escândalos sexuais, práticas sexuais ilícitas ocorrem em escalas geométricas. Vive-se em desejos que transformam pessoas em viciadas em pornografia, masturbação, necessidade excessiva de relações sexuais, pedofilia e outras formas de perversões. 

Quando se perde a reverência a Deus, a insensatez toma conta do coração humano. Não deixe esse tipo de entulho acumular em sua mente. 

A tentação na esfera da virtualidade 

Ao nascer, fomos dotados de instintos específicos, sem os quais nossa sobrevivência seria impossível. O impulso sexual é uma tendência natural que caracteriza a preservação da espécie. Depois da queda de Adão e Eva, o ser humano pecador passou a deturpar esse impulso dado pelo Criador, gerando as muitas complicações que conhecemos nos dias atuais. 

O Pr. José Gonçalves escreveu no livro Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso: “Quando me converti ao evangelho nos anos oitenta, o acesso a uma revista masculina era muito difícil para quem era menor de idade. Além da embalagem plástica que protegia o periódico, havia também uma tarjeta onde se lia: ‘proibido para menores de 18 anos’. Com o advento da Internet esse fraco muro de proteção foi implodido e o acesso ao caudaloso rio da pornografia está à disposição das crianças, adultos e idosos. As redes sociais potencializam em muito a possibilidade de alguém se prender nas redes da tentação de casos extraconjugais. Homens e mulheres que estão vivendo alguma desilusão no casamento encontram uma porta aberta para a aventura sexual no Orkut, Facebook e outras redes sociais.” 

E ainda mais: “A Internet pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal, dependendo de quem faz uso dela. Não devemos desprezá-la por causa dos possíveis usos equivocados. Não culpamos Gutemberg pelas revistas pornográficas. Será que os automóveis são uma invenção ruim porque algumas pessoas provocam acidentes?” 

Conclusão: alegre-se no casamento 

Muitos casamentos fracassam porque são carentes de afeto e amor. Salomão nos aconselha a vivermos a nossa sexualidade com intensidade, mas dentro do casamento. Provérbios 5.15 trata do relacionamento íntimo entre marido e esposa: “bebe a água da sua cisterna.” Água é símbolo de vida. O ser humano não pode viver sem ela. Assim também é o relacionamento sexual no casamento. Ele é importante e traz vida ao matrimônio. 

Para proteger o seu casamento e torná-lo forte contra as armadilhas e tentações do adultério, o Livro de Provérbios aconselha: “alegra-se com a mulher da tua mocidade” (Provérbios 5.18). É de bom juízo e muita sabedoria alegrar-se pelo que se tem e não ficar se lastimando pelo que se gostaria de ter. Cuide com carinho do seu jardim afetivo. Da fonte cristalina do verdadeiro amor brota a fonte da alegria e da fidelidade.

Provérbios não diz para você manter um relacionamento frio, monótono com a esposa. Diz para você investir em uma vida agradável e plena com ela, divertir-se e desenvolver uma profunda intimidade. Tal investimento fará com que tenham um bom e divertido relacionamento sexual, companheirismo, bom humor, respeito e compreensão. Torna melhor a união. Investir na felicidade a dois é uma das mais poderosas armas de proteção ao seu casamento, faz com que dure satisfatoriamente até a morte.


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Compilações:
Bíblia de Estudo Vida, edição 1998, página 985 (Editora Vida);
Bíblia da Família - estudos de Jayme e Judith Kemp, edição 2007, página 556 (Sociedade Bíblica do Brasil);
O Provérbio Nosso de Cada Dia – Oswaldo Alves – 1996 ( Editora Candeias);
Revista Ensinador Cristão, ano 14, nº 56, página 37 (Casa Publicadora das Assembleias de Deus).
Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso – José Gonçalves - 1ª edição 2013, CPAD.

sábado, 5 de outubro de 2013

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A profecia em Daniel 12.4

"E tu, Daniel, fecha estas  palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará" - Daniel 12.4 (ARC).

Não há dúvida de que o livro, originalmente em hebraico e aramaico, foi escrito por Daniel. O verso 4 do capítulo 12 declara a autoria explicitamente; o capítulo 7 possui muitas referências autobiográficas; e Jesus Cristo ao citar a passagem de 9.27 atribuiu a autoria ao profeta (Mateus 9.27). Com o passar dos anos, o livro jamais deixou de despertar interesse e provocar controvérsias nos círculos teológicos. Causou admiração com os relatos de heroísmo num período de perigo iminente. Trouxe consolação com os relatos da presença do Senhor na vida de Daniel e seus amigos.

Daniel, cujo nome significa "Deus é meu juiz", era descendente do rei Ezequias (2 Reis 20.17-18; Isaías 39.6-7). Foi contemporâneo de Jeremias, Ezequiel, Josué, o sumo sacerdote da restauração, Esdras e Zorobabel.

Estava na fase adolescente durante a invasão de Jerusalém e a primeira deportação de Judá nos tempos de Nabucodonosor, e junto com seu povo foi capturado e levado cativo à Babilônia, a superpotência mundial daquela época, o século IV a.C. Por ser de família proeminente, da classe alta de Jerusalém, possuir boa aparência e ter uma mente privilegiada, Nabucodonosor o escolheu para estar em sua corte real, sendo aproveitado em todo seu potencial num programa para funcionários civis de primeiro nível, onde se destacou entre os sábios por sua integridade de caráter, intervenções divinas em sua vida e operações de dons proféticos.

Segundo uma larga escala de estudiosos, o livro foi escrito entre 536 e 530 a.C., pouco depois de Ciro conquistar a Babilônia. Provavelmente, durante a narrativa do capítulo 1 ele ainda Daniel ainda era um jovem,, e durante os capítulos 9 ao 12 já havia alcançado seus 80 anos de idade.

Ao ler o livro, o leitor se depara com elementos profético futuristas, assuntos de vital importância para a Igreja atual: a apostasia do povo de Deus; a revelação do homem do pecado; a tribulação; a segunda vinda de Cristo; o milênio; o dia do juízo final. Encontra-se interpretação da história, que já teve seu cumprimento em sua maior parte, e outras que será totalmente cumprida. Tudo isso tendo como linha de raciocínio lógico a soberania do Senhor sobre tudo e todos: "Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre os reinos dos homens, e a quem quer constitui sobre eles" - Daniel 5.29 d.

Daniel, homem de origem estrangeira e êxito político na Babilônia - foi primeiro ministro, o principal dos três oficiais mais importantes do Império Medo-Persa -, é um personagem de grande valor pessoal, cuja vida se mescla nas conturbações da história, foi pessoa refugiada, cativa, na maior parte dos anos que viveu. Não temos informação que tenha se casado e nem que tivesse membros de sua família perto dele. Teve uma vida longa, que se estendeu desde os governos de Nabucodonosor até Ciro. Seu testemunho de vida é singular: no ambiente corrompido de uma corte oriental, escolheu viver uma vida de grande proveito e piedade.

Daniel é o profeta do "tempo dos gentios" (Lucas 21.24). Suas visões percorrem todo o curso do governo mundial dos gentios até seu catastrófico fim e o estabelecimento do reino do Messias. O tempo do fim começa com "o príncipe que há de vir": o homem do pecado, a besta. A duração do "fim do tempo" é de três anos e meio, coincidindo com a septuagésima semana de Daniel (7.25; 12.7;  Apocalipse 13.5). Esse período é descrito por Jesus como "grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mateus 24.21).

O livro de Daniel é uma introdução indispensável às profecias encontradas no Novo Testamento. Na passagem de 12.4, Daniel recebe a ordem de selar o livro. As profecias que ele recebeu não são para os dias dele, mas para o tempo do fim, profecias escritas para despertar os que viverem no fim dos tempos. A expressão "fim do tempo", ou equivalentes, aparece em 8.17-19; 9.26; 11.35, 40, 45; 12.6, 9.

E..A..G.

Veja mais a respeito da profecia de Daniel 12.4: Influências dos meios de comunicação
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Compilações:
Bíblia de Estudo Scofield,  edição 2009 (Holy Bible - Bom Pastor), 
Bíblia de Estudo Pentecostal, edição 1996, impressa nos Estados Unidos (CPAD).
Bíblia Sheed, edição 2011, Barueri - SP (Edições Vida Nova).