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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

EBD 2012 - As Bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja

A lição nº 5 da revista Lições Bíblicas  A Verdadeira Prosperidade, a ser apresentada em Janeiro de 2012, tem como título As Bênçãos de Israel e o que cabe à Igreja, comentada por José Gonçalves.

Até o momento, considero que esta é a melhor matéria da série de doze lições, como também as anotações do autor na revista Ensinador Cristão, ano 13, nº 49, página 38.

Gonçalves transcorre sobre a ordem que Abraão recebeu de sair de Ur dos Caldeus - atualmente Mugheir - às margens do rio Eufrates, sem nenhuma expectativa de receber recompensas financeiras e nem ter o endereço para onde ir (Hebreus 11.8).

É importante considerar que descobertas arqueológicas de Ur dos Caldeus revelam que a região em que Abraão habitava era uma sociedade desenvolvida e próspera. Foram encontradas muitas habitações cheias de conforto. Foi em Ur dos Caldeus que surgiu os tijolos de alvenaria, usado em todo o mundo, até os de hoje. Lá, ao contrário do restante da Mesopotâmia, haviam construções arquitetônicas de três andares e muito luxuosas.  ¹  Era a capital dos simérios por volta de 3.500 a.C.. Segundo Sir Leonard  Wooley, arqueólogo, foi encontrado na cidade muitos vestígios de uma grande enchente, que continua ainda hoje a ser investigada. ² Abraão deixou isso para trás ao atender a voz de Deus. Essa atitude lhe foi imputada como justiça.

Abraão peregrinou em busca de um lugar aqui na terra, porém, o cristão tem dupla cidadania. É cidadão da terra e do céu. Vive neste mundo com a perspectiva de ir morar com o Senhor, pela fé é um peregrino em busca de uma posse espiritual.

Nesta manhã, tive a oportunidade de conversar com uma pessoa sobre interesses materiais e interesses espirituais. Eu lembrei da questão dos graus de importância entre a primeiro e a segundo interesse. E, em determinado momento nos ativemos em Hebreus 10.32-35, o período em que os servos de Deus que se curvaram ao senhorio de Cristo sofriam perseguição feroz, perdiam bens e até a própria vida por causa da confissão de fé. Eles sabiam priorizar muito bem entre os valores das esferas no âmbito do efêmero e do eterno.

Está escrito assim: "Lembrem do que aconteceu no passado. Naqueles dias, depois que a luz de Deus os iluminou, vocês sofreram muitas coisas, mas não foram vencidos na luta. Alguns foram insultados e maltratados publicamente, e em outras ocasiões vocês estavam prontos para tomar parte no sofrimento dos que foram tratados assim. Vocês participaram do sofrimento dos prisioneiros. E, quando tudo o que vocês tinham foi tirado, vocês suportaram isso com alegria porque sabiam que possuíam uma coisa muito melhor, que dura para sempre. Portanto, não percam a coragem, pois ela traz uma grande recompensa" (NTLH).

Pela tarde, um link publicado na minha rede no Facebook me levou ao blog do Pr. Ciro Zibordi. E lá, li uma parágrafo que se encaixou no que eu havia comentado pela manhã.

É o seguinte: "Concordo que todo o extremismo é perigoso, como disse Silas. Não é porque sou contrário à teologia da prosperidade que serei, por causa disso, favorável à teologia da miséria. Afinal, a Bíblia diz que devemos nos contentar com o que temos, e não nos conformar com o que temos (Fp 4.11-13; 1 Tm 6.8-10). Conformar-se é uma coisa. Contentar-se, outra. Posso estar contente com um carro velho, pois o contentamento vem do Senhor. Mas não preciso me conformar com isso, pois Deus pode me dar um carro melhor".  ³

Confira todas as abordagens sobre as matérias da revista no blog Belverede: EBD 2012 primeiro trimestre: Verdadeira prosperidade - vida cristã abundante.

E.A.G.

1 - Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ur_dos_Caldeus
2 - David Conrado Sabbag, Minidicionário Bíblico, Difusão Cultural do Livro
3 - Ciro Sanches Zibordi, Blog do Ciro, Considerações sobre Silas Malafaia e a Teologia da Prosperidade, http://cirozibordi.blogspot.com/2012/01/algumas-consideracoes-sobre-o-pastor.html

Crente vegetariano e crente carnívoro (onívoro)


Antes de tudo, quero relembrar a todos que Deus é sábio. Ele criou o estômago, o paladar e as comidas, colocou o ser humano no topo da cadeia alimentar.

Tantos as carnes quanto os vegetais possuem valores nutritivos para o ser humano:

Vegetais: proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais;

Carne: água, proteína, lipídeos, vitaminas, e minerais.

Sou um cristão que come carnes e tenho total respeito pelas pessoas que escolhem viver a vida como vegetarianas. Gosto não se discute.

Sou aquele que classificam como onívoro. Isto é, eu como de tudo. Mamíferos, répteis, aves e anfíbios. Também aprecio plantas e os produtos delas: frutas, legumes, verduras, hortaliças, tubérculos. Mas, ainda não tive coragem para experimentar o gafanhoto, inseto predileto do profeta João Batista, que apesar de não comer carne, vestia-se com pele de animal. (não tenho esses sonhos de consumo alimentar e nem de moda!). Mateus 3.4; Lucas 7.33.

Apesar de me alimentar com carnes vermelhas e brancas, não sinto falta delas. Aceito de bom grado os pratos contendo vegetais e legumes. Mas também não sinto falta e nem faço questão por ter apenas eles. Aprendi que a porção mais rica nutricionalmente é o prato que contém o maior número de cores. Então, gosto mais do almoço ou jantar cuja refeição é multicolorida, não pelo sabor, mas porque sei que é o mais saudável para mim.

Ao ler a Bíblia Sagrada, eu me lembro que no princípio o Criador da fauna e da flora manifestou o desejo que o ser humano fosse vegetariano, mas depois do dilúvio determinou que comesse carne (Gênesis 1.29-31; 2.9, 16; 3.2-3). Encontramos nas Escrituras Sagradas muitos registros sobre a liberdade cristã quanto às preferências pela comida.

Não existe da parte do Senhor uma receita culinária, orientando a comer, ou deixar de comer, vegetais ou carne. Existe regramento sobre quais condições das carnes que devem ser comidas e a proibição de beber sangue.

Atos 21.25: "Quanto aos gentios convertidos, já lhes escrevemos a nossa decisão de que eles devem abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual".

Quanto à culinária, existe a proibição contra quem queira acabar com a liberdade que o cristão tem para alimentar-se. Ninguém tem base doutrinária para criar regras sobre o que o cristão deve ou não ingerir. Não há nenhuma pessoa sobre a terra com autoridade espiritual que possa apresentar base doutrinária impondo diretrizes sobre o que o cristão possa comer ou precisa evitar comer.

As Escrituras são duríssimas contra aqueles que tentam restringir a liberdade à mesa. 1ª Timóteo 4.1-5, veja: “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada e proíbem o casamento e o consumo de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ação de graças pelos que crêem e conhecem a verdade. Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com ação de graças, pois é santificado pela palavra de Deus e pela oração”.

Em Atos 10.9-16, encontramos a passagem em que o apóstolo Pedro tem um arrebatamento de sentidos e recebe uma revelação por três vezes seguidas de uma voz que lhe diz: "mata e come". A voz manda-o matar e comer animais de todas as espécies, todos as espécies de animais que a religião judaica considerava, cerimonialmente, limpos ou imundos.

Quem quer ser vegetariano, seja. Quem é carnívoro, que coma carne. Onívoros, bom apetite! Referências: Neemias 8.10; Jeremias 17.1; 29.5; 1 Coríntios 10.25.

Há proibição dos excessos alimentares. A glutonaria é pecado. Deus não aceita os glutões, sejam eles apreciadores dos vegetais ou da carne (Gálatas 5.16-23). Aqui na terra, carnes e vegetais fazem parte do cardápio do cristão, mas quando chegarmos no céu não teremos mais fome (Apocalípse 7.16).

O apóstolo Paulo defendeu a preferência e a liberdade gastronômica do cristão, portanto, que o gosto culinário de cada um não seja pretexto para contendas.

“Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu” - Romanos 14.2-3.

A única espécie de carne condenável nas Escrituras Sagradas é no sentido simbólico. O Novo Testamento usa o termo "carne" para designar o desejo do coração humano para pecar (Gálatas 5.16-23).

E.A.G.

O pastor, o evangelista e a fama

Malafaia aceita posar ao lado de
 assembleiano do ministério AD Belenzinho
 na Expo Cristã 2011 - SP
Não devemos querer agradar todas as pessoas sempre e em tudo, mas ao Senhor sim.

Cheio do Espírito Santo e de ousadia, o apóstolo Pedro disse aos religiosos judaicos que importa obedecer a Deus e não aos homens.

O contexto dessa frase sobre obediência e desobediência (agrado / desagrado) refere-se à proibição que o apóstolo havia recebido, queriam que ele parasse de pregar o Evangelho. Os sacerdotes judeus queriam impedir que a liderança cristã parasse de anunciar Jesus como Senhor e Salvador. Mas alguns interpretam a frase de Pedro equivocadamente. Usam a conotação de uma intenção de ser agradável às multidões com o objetivo de conquistar a fama pela fama, o comportamento de ser simpatico a qualquer preço para receber massagem de ego. (Atos 5.29).

Pedro, obedecendo ao Senhor, fez o papel do bom evangelista. Pregou a Palavra, desagradando os líderes judaicos e obedecendo a Deus. Com a pregação dele, o Espírito convenceu três mil pessoas de uma vez só a se tornarem servos do Todo Poderoso, e o número passou para quase 5 mil almas em pouquíssimas horas.

Em obediência a Deus, Pedro, o humilde pescador galileu, ficou popular entre os israelitas e estrangeiros, entre todos da sua geração. Conferir: Atos 2.41; 4.4.

Isto posto, vamos para a questão da administração da popularidade, surgida ao pregar o genuíno Evangelho do Senhor.

Jesus deu atenção para sua imagem. "E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou? E, respondendo eles, disseram: João o Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas ressuscitou. E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus - Lucas 9.18-20.

Quando mais jovem, usei os púlpitos para pregar. Algumas vezes pessoas vieram a mim com um carinho imenso, dando depoimentos de fatos bons que aconteceram na vida delas por causa da ministração da Bíblia Sagrada feita por mim. Sei que foi o Espírito em mim, transfiro essa glória ao Senhor.

Imagine quem faz uso de uma televisão para anunciar o Evangelho, quantas pessoas são alcançadas e ficam afeiçoadas e gratas. Deus usa bastante os televangelistas famosos através da alta projeção  de visibilidade que eles têm.

O Evangelho produz fama aos que o anunciam. O pregador tem rosto, tem nome. Quem prega a Palavra e é usado para a libertação dos perdidos, ganha a afeição de quem foi abençoado por intermédio de seu ministério.

A fama do ministro da Palavra é inevitável quando Deus o usa. Cabe ao homem que está em notoriedade cuidar de sua imagem pessoal, com vista a não servir de tropeço a ninguém e não ser envergonhado.

"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" -  2 Timóteo 2.15.

Ser famoso não é uma situação má, se a notoriedade é usada para expandir a mensagem do Evangelho.

E.A.G.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Evangelho de Cristo é poder de Deus entre os homens


Sobre o Evangelho que Jesus pregava, lembro-me da ocasião em que João Batista estava preso, e enviou a Jesus um grupo para perguntá-lo se Ele era o Messias ou não. Jesus respondeu que no ministério dEle os cegos enxergavam, os mudos falavam, os surdos ouviam e os aleijados voltavam a andar, os mortos ressuscitavam.

Tal resposta é no sentido de que o verdadeiro ministro cristão prega com a presença do poder de Deus agindo junto com a pregação. Em outra ocasião Jesus disse que os sinais acompanham aos que creem. Referências: Mateus 11.1-6; Marcos 16.17.

Hoje em dia, vemos alguns pregadores condenarem o cristão doente que deseja a cura, dizem que a doença é uma tribulação que ele deve passar... Fim dos tempos!

Nas páginas do Novo Testamento, nenhum doente que encontrou-se com Jesus permaneceu com a doença e nenhum deles foi censurado por querer ficar são.

E.A.G.