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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O rato da cidade e o rato do mato

Em certa feita, chegou ao centro urbano de uma grande metrópole uma ratinho magro. Passava fome, estava desnutrido e procurava lugar melhor para continuar a viver. Ele veio do meio de um grande matagal seco, lugar de comida escassa e onde a existência era pela hora da morte.

Com firme decisão de encontrar dias melhores, se aventurou na cidade grande. E um dia encontrou por obra do acaso um rato gordo.

- Amigo, tudo bem?

- Sim, mas me parece que você não vai assim tão bem - foi a resposta, com uma passadela de olhos de soslaio sobre a silhueta quase cadavérica do rato do mato.

- Como faz para ter suas refeições fartas? - perguntou o ratinho faminto.

- Eu moro em uma casa onde não há impecilho para comer.

- Teriia a bondade de indicar este local?

Então, os dois foram para a residência; Mas, chegando lá o rato do mato levou um tremendo susto. Eis que bem perto de uma tigela de comida suculenta estava um gato gordo a dormir.

- Amigo, o que é isso? Disse-me que não havia problemas para se alimentar!

- E não existe. Olhe o gato. Ele está sempre de estômago cheio. Ele só come do bom e do melhor. Gosta de peixes e carne de primeira.

- É loucura fazer a aproximação - disse o rato do mato, acostumado a evitar predadores.

- Vou provar o que disse. Este bichano é dorminhoco, preguiçoso, ele não oferece nenhum risco.

Rapidamente, o rato gordo partiu das palavras à ação. E passou bem pertinho do gato gordo, quase entre seus fios do bigode, e sumiu para dentro da cozinha daquela casa. Ao retornar, trouxe um pedaço enorme de queijo, fez o mesmo trajeto, passando bem pertinho do focinho do bichano, que dessa vez abriu os olhos e acompanhou o caminhar do ratinho, mas sem se mexer um milímetro da sua posição confortável.

- Viu isso, caipira?! - disse o rato gordo.

- É inacreditável!

- Agora é sua vez, vá trazer o seu prato predileto.

- Não, não tenho coragem. Ele não deverá reagir bem se me ver. Vá você outra vez!

- Pois bem, covarde, lá vou eu!

Em desabalada carreira, o rato gordo foi pelo mesmo caminho. O gato abriu os olhos outra vez, e num lance muito rápido cravou suas unhas pontiagudas da pata esquerda sobre o rato confiante e o levou para dentro da boca.

 Trêmulo, e bem longe da cena trágica, o rato do mato pensou:

- Mais vale ser um rato magro do que um rato gordo na boca do gato! - e saiu daquele lugar.

Moral da estória: não vale a pena abusar da sorte.

E.A.G

sábado, 29 de outubro de 2011

Igreja Universal e o drive thru da oração



Na sexta-feira, 28 de outubro, um site de notícias, que se dedica a informar sobre o meio evangélico, lançou uma nota afirmando que a Igreja Universal na cidade Hoston, Texas,  Estados Unidos, lançou o sistema de drive-thru da oração. Pastores ficam em postos específicos para atender os membros dentro de seus veículos.

Segundo a Folha Universal, online, o site oficial da denominação, a prática começou em 2006 copiando igrejas americanas, cuja localização de templos estão à beira de grandes rodovias. Tal atitude empreendida pelos pastores da IURD é bem sucedida, ganhou a rápida adesão de muita gente, que recebe as orações e depois voltam para relatar durante os cultos as bênçãos que receberam. Desde 2010 semelhante modalidade de atendimento pastoral é utilizada em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro.

O termo "drive-thru" causa certa estranheza, e nem sei determinar se cabe nesta situação. E é justamente por causa deste termo que o assunto aguça nossa atenção.

E em se tratando de igreja, neste assunto de cristãos motoristas e oração de pastores oferecidas e feitas nas portas de automóvel, não consegui perceber a existência de prática de heresia. Não podemos nos esquecermos que orar fazendo intercessão pelo próximo é uma prova de amor. E amar e orar são as mais enfáticas orientações neotestamentárias feitas aos cristãos em geral.

Queira Deus que todas as denominações tenham pastores avivados no sentido de estarem dispostos a orar pelas ovelhas de Jesus Cristo diuturnamente, indo onde elas estiverem. E que nenhuma ovelha tenha que se submeter às agendas pastorais e nunca mais ouçam, "não é possivel atender agora, venha ao meu gabinete em dia tal e hora tal".

"Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam" - Lucas 6.28;

"E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer" - Lucas 18.1;

"Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal" - 1 Pedro 3.12;

"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" - 1ª Coríntios 14.26;

"Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" - Tiago 5.16.

Outros textos bíblicos: Romanos 12:12; Efésios 6.18; Filipenses 4.6.

E.A.G.

Fonte: Folha Universal.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O amor de Deus ensinado para crianças



Deus não faz acepção de pessoas. Jesus veio para salvar a todos aqueles que o aceitem como único Senhor e Salvador. Ao lermos o livro de Atos, percebemos que o apóstolo Paulo foi chamado para evangelizar os gentios, os da incircunncisão.

Não nos esqueçamos: a salvação é para todo aquele que crê (João 3.16-18).

Como ensinar isso para as crianças?

Previamente, abra uma caixa de bombons e retire alguns deles, de maneira que o número de doces seja menos do que o número de crianças a quem se dirigirá. Diga aos pequeninos que você trouxe um prêmio para eles. Todos serão premiados pelo esforço e dedicação. Entregue a caixa a um deles e permita que cada um pegue o bombom que preferir. É evidente que faltarão alguns bombons. E os que não ganharam se entristecerão e reclamarão.

Pergunte o porquê das reclamações. Comente que é desagradável ver os outros se deliciarem com o chocolate enquanto apenas se observa. Quando os discípulos de Jesus deram o início ao "Ide", eles pregaram o Evangelho aos judeus. Houve uma discussão quando Paulo começou a evengelizar os gentios. Depois de uma longa conversa, eles reconheceram que o Evangelho é para toda a criatura.

Diga às crianças: Se vocês ficaram chateados por não terem acesso a um simples bombom, imaginem se não tivéssemos o direito de ouvir a mensagem da salvação? Deus é justo e jamais procederia dessa forma. Ele não faz acepção de pessoas.

Em seguida, peque os bombons que você retirou da caixa e entregue aos alunos que não receberam. Diga que eles que decidirão se querem ou não o bombom. Da mesma forma é o Evangelho. Você escolhe aceitá-lo ou não. Todavia, saiba que Jesus já o escolheu.

Fonte: revista Ensinador Cristão (CPAD). Ano 12; nº 45, página  31; coluna Boas Ideias, assinada por Luciana Gaby e Telma Bueno.

Artigo com pequeninas alterações, com vista a adaptar o conteúdo ao blog.