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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

O propósito do Fruto do Espírito

 Como crente, é necessário ter uma vida espiritualmente fértil. Apenas por meio de uma vida espiritual frutificativa o cristão será capaz de glorificar a Deus, pois o Espírito modela o nosso caráter para sermos parecidos com Cristo. Assim sendo, a vida dirigida pelo Espírito exige de nós um viver em santidade e comunhão com Deus.
Por Eliseu Antonio Gomes 

Introdução

O termo "fruto" é frequentemente usado de maneira simbólica na Bíblia Sagrada. As crianças são mencionadas como fruto (Êxodo 21.22; Salmos 21.10) em frases como "o fruto do ventre" (Deuteronômio 7.13; Salmos 127.3; Lucas 1.42) e o "fruto do corpo (Salmos 132.11; Miqueias 6.7). O louvor é poeticamente descrito como fruto dos lábios (Isaías 57.19; Hebreus 13.15), e as palavras de um homem são chamadas de "fruto da boca" (Provérbios 12.14; 18.20). O termo "fruto" é aplicado às consequências das nossas ações e motivações (Provérbios 1.31; Isaías 3.10).

A salvação pela graça
O nome de Deus
O perigo das obras da carne
O propósito dos dons espirituais
Salvação e Livre-Arbítrio

O fruto, em Gálatas 5.22, 23, é a manifestação das virtudes de Deus na vida do crente, conforme o grau de entrega desse crente como servo ao Senhor. É uma obra do Espírito Santo, transmitindo ao homem toda a plenitude de Deus (Efésios 3.16-19). Nada mais é que a expressão do amor de Deus na vida do crente produzida pelo Espírito Santo. Tem a ver com o crescimento e o caráter; o modo de vida é o teste fundamental da autenticidade de cada crente. O estilo de comportamento das pessoas revestidas pelo poder do Espírito são baseadas nas nove características que perfazem o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

I. A vida controlada pelo Espírito.

1. O que significa ser controlado pelo Espírito?

Ao lermos Gálatas, capítulo 5, abordando o tema fruto do Espirito, percebemos que a essência  de todas as virtudes têm origem no Espírito Santo. Não existe por causa da religiosidade do próprio crente, não é produzido pelos meros esforços do ser humano. Acontece em circunstância da nova natureza que está implantada no seu ser.

Se desejarmos viver de modo a agradar a Deus e produzir frutos para a sua glória, devemos nos encarregar do imperativo bíblico registrado em Efésios 5.18; "enchei-vos do Espírito". No contexto deste versículo (4.17 - 5.20) o apóstolo Paulo esclarece o contraste entre e o "antes" e o "depois" dos crentes. O verbo encher remete também a ser controlado, dominado. Ser controlado pelo Espírito Santo significa ser cheio do Espírito diariamente, não somente no interior do recinto do templo em momento de culto. E quando somos controlados pelo Espírito, os nossos pensamentos, ações e vontades passam a ser conduzidos por Ele.

Os cristãos devem estar continuamente cheios do Espírito e viverem nEle. Nós não precisamos de álcool, que faz com que uma pessoa  desfrute de êxtase temporário; podemos e devemos nos encher do Espírito, que produz uma alegria constante.

Quando Paulo escreveu aos efésios, embriagar-se com vinho era uma situação associada com o antigo vício dos crentes, destinatários da carta; o ensejo da lembrança apontava aos seus desejos egoístas, que induziam o bêbado, por fim, em contenda. Este cenário não tem vez na vida dos crentes convertidos a Cristo.

Todo mundo reconhece o estado de uma pessoa embriagada. São vários os sinais e sintomas da intoxicação pelo álcool, os mais perceptíveis são olhos vermelhos, bochechas rosadas, coordenação motora prejudicada e fala enrolada. Com um pouco de prática e pesquisa, é muito fácil reconhecê-los; suas ações tornam o reconhecimento da embriaguez óbvia. De maneira semelhante, a vida do crente deve estar completamente sob o controle do Espírito, com as nossas palavra e ações mostrando que estamos cheios da presença do Espírito.

2. Um viver santo.

O homem natural tem bondade no seu ser e pode produzir coisas boas e úteis, as quais podemos denominar de obras. As obras estão no nível da carne, algumas podem ser boas e outras más. Paulo usa a expressão "obras da carne" para denotar os esforços dos homens na realização de algo dependente da aplicação de sua energia física ou intelectual. A qualidade de vida exposta por aqueles que seguem o princípio natural é transitória, isso porque nasce do próprio homem. Ao contrário do cristão, existe algo transcendental em sua vida, de modo que o que o crente realiza é devido àquilo que o Espírito Santo implantou no seu ser.

Como cristão, é necessário ter uma vida espiritualmente fértil. Apenas por meio de uma vida espiritual frutificativa o crente será capaz de glorificar a Deus, pois o Espírito modela o nosso caráter para sermos parecidos com Cristo. Assim sendo, a vida dirigida pelo Espírito exige de nós dedicação à santidade e comunhão com Deus.

À medida que permitimos que e o Espírito Santo controle nossa vida, passamos a produzir progressivamente o fruto do Espírito. São virtudes que o crente precisa manifestar através de sua vida (Filipenses 4.8). A palavra virtude, no grego, é "areté", este termo expressa uma vida de excelência moral, é a manifestação do poder divino, quer dizer também a capacidade por meio da qual alguém se sobressai, quer seja pelo caráter, inteligência, poder, bondade ou valor.

A vida controlada pelo Espírito requer de nós um comportamento santo e uma autêntica harmonia com Deus. O cristão é conhecido por meio das virtudes. Assim como uma árvore é conhecida pelos seus frutos, o crente verdadeiro é reconhecido por suas ações. O fruto representa nossas atitudes: fruto bom, árvore boa; crente fiel ao Senhor; fruto amargo, árvore ruim, crente rebelado contra a vontade de Deus (Lucas 6.43-45).

O fruto do Espírito também revela o quanto temos aprendido do Senhor.

3. A verdadeira comunhão.

O Espírito Santo nos ajuda a ter uma compreensão melhor de Deus e do seu Reino. Ele deseja nos ensinar a viver em novidade de vida, em santidade, apesar de habitando em um mundo corrompido pelo pecado e dominado pelo Inimigo (1 Coríntios 2.10-15).

Em comunhão com o Espírito Santo o cristão não produz um estilo de vida legalista, nem tenta impor princípios morais à força, nem vive falando de ética, antes produzirá  uma qualidade de vida que está acima de qualquer lei moral ou ética.

A manifestação do fruto do Espírito na vida do crente indica como está o relacionamento com o Pai. Se você o tem gerado, isso demonstra que tem andado no Espírito, em contrário, indica que está vivendo de acordo com seus desejos carnais.

II. O fruto do Espírito evidencia o caráter de Deus em nós.

1. O que é caráter?

O caráter do ser humano é formado por diversas influências que ele recebe ao longo da vida. A cultura em que a pessoa está introduzida demandará sugestões ao longo da vida dela. Neste sentido, sua personalidade será constituída ao longo do contato que ela tem com diversas informações culturais e educacionais. Por isso, as fases da infância e da adolescência são cruciais na estruturação de uma pessoa. Essas fases são de desenvolvimento e de determinações de escolhas. Naturalmente, embora o ambiente em que o ser humano esteja inserido sugestione muitos comportamentos, ele não determina o caráter dele, pois há outros componentes  próprios à natureza do indivíduo. Por isso, a ideia de que o ser humano "nasce puro, mas a sociedade o corrompe" não é uma verdade absoluta, pois a perspectiva bíblica a relativiza, mostrando o contrário. (Ler Mateus 15.19).

2. Caráter gerado pelo Espírito Santo.

Quando somos cheios do Espírito e permitimos que Ele trabalhe em nosso caráter, passamos a produzir o fruto do Espírito. Diferentemente de um caráter gerado sob a influência  do estado do pecado. Aquele que não vive segundo o Espírito e se deixa levar pela velha natureza, produz frutos deformados, intragáveis e que exalam cheiro desagradável.

3. Um novo estilo de vida.

O Salmo 1 nos ensina como o Espírito faz para que nossa vida produza o fruto. Este Salmo compara o homem de Deus com uma árvore plantada às margens de um rio. Está escrito no versículo 2: "Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite". Entendemos que a condição para alcançar a capacidade de frutificar está relacionada diretamente à importância que a Palavra de Deus tem para nós. À medida que lemos e meditamos na Bíblia, o Espírito vai nos convencendo de pecados que precisam ser erradicados e nos dirige ao padrão elevado de vida que Deus quer para nós. Sem a Palavra de Deus não há maturação espiritual, sem a meditação na Bíblia não há a produção do fruto do Espírito em nossa vida.

A vida frutífera é para os "maduros". Quando os anos passam e o crente não alcança a maturidade espiritual, ele se torna vulnerável ao pecado e a todo vento de doutrina, sendo enganado pela astúcia dos que alegam falar em nome de Deus (Efésios 4.14).

É apropriado dizer que todo cristão, em qualquer época, em qualquer lugar, se não apresentar a frutificação é incompleto. Todos os cristãos precisam apresentar o fruto, mas, infelizmente, muitos crentes não parecem desejosos em viver segundo a conduta do Espírito Santo. É triste constatar que a vida de muitos crentes reflete os hábitos e padrões deste mundo. Consciente ou inconscientemente, eles estão mais interessados em imitar o sistema deste mundo dominado pelo Inimigo que imitar Cristo. A prática do pecado perdeu para eles a sensação de pecaminosidade. Preferem mais outras atividades do que meditar na Palavra de Deus. O momento de oração é para eles instantes cansativos. Eles não têm vontade de evangelizar os espiritualmente necessitados de seu círculo de conhecidos porque eles próprios também são necessitados de um reavivamento espiritual.

III. Testemunhando as virtudes do Reino de Deus.

1. O propósito do fruto

Fomos chamados para termos uma vida frutífera. O propósito do fruto do Espírito em nossas vidas é produzir frutos, não obras, nem apenas qualidades morais. O Espírito trabalha na vida do cristão com o objetivo de o identificar como servo de Cristo, ao produzir a santificação.

Observemos o fruto em paralelo com as concupiscências da carne, com o objetivo de verificar se estamos no Espírito ou não. Para Paulo, não existe terreno neutro nesse assunto. As obras da carne não se manifestam se somos dirigidos pelo Espírito. Se aparecem tais manifestações, significa que deixamos de viver pelo Espírito, e nos afastamos de sua orientação, isso significa que estamos dando oportunidade à carne. Aqueles que continuam fazendo tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gálatas 5.21).

2. Uma vida produtiva.

Para que uma planta produza frutos ela precisa alcançar um determinado nível de maturação; isso também acontece  com o crente. Esse nível de crescimento e maturação só pode ser alcançado com a presença do Espírito Santo em nossa caminhada cristã, quando permitimos ser guiado pelo Espírito. Viver assim significa estar em estágio de amadurecimento, estar em condições de vencer os desejos e impulsos carnais. Significa cultivar o melhor antídoto às concupiscências carnais.

A Palavra de Deus diz que o Espírito Santo "convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo". Ele iniciará no indivíduo um processo de mudança essencial do pensamento e do caráter. Isso significa nascer de novo, nascer da água e do Espírito. É quando se começa manifestar na vida da pessoa "frutos dignos de arrependimento".

Devemos observar que o texto de Gálatas diz "andai no Espírito". A manifestação do fruto do Espírito na vida cristã é um imperativo porque é o que nos diferencia do mundo, onde as pessoas são controladas por sua natureza pecaminosa.

A ordenança indica a andar continuamente; determina uma ação que se repete sempre. Produzir o fruto do Espírito não é, portanto, uma experiencia momentânea, mas algo que precisa ser ação contínua, que deve ter regularidade e estabilidade.

3. O que fazer para manter a produtividade?

Manter-se produtivo espiritualmente é a característica normal da vida do cristão autêntico. Apresentar produtividade é o mesmo que estar cheio do Espírito. Mas, o que fazer para se manter em produtividade, ou manter-se cheio do Espírito?

Para que esta realidade seja experimentada, é necessário observar as orientações ontidas no Novo Testamento. O estado de um crente cheio do Espírito Santo se resume em três expressões: compreensão, submissão e andar pela fé.

a. Compreensão.
Precisamos compreender que Deus nos deu o Espírito Santo, e que Ele mora em nós. Não precisamos sentir sua presença, o fato de não sentir não significa que Ele esteja ausente. A sua presença é um fato.
Temos que entender, também, que a atividade do pecado executada por nós bloqueia a atuação do Espírito Santo em nossas vidas. Para que haja a produtividade do fruto do Espírito, é preciso resolver honesta e completamente todos os pecados conhecidos. É necessário confessar os pecados e abandoná-los. A essência do pecado é a vontade própria, o egocentrismo ao invés do cristocentrismo, devemos ter Cristo no centro de nossa vida, e tirar de lá o "eu", permitir que Cristo seja o Senhor de nossa vida.
b. Submissão.
Para ser produtivo é necessário renunciar aos nossos métodos, procurando acima de tudo submeter-nos a Cristo como Senhor, aceitar ser governado por Ele em todas as áreas de nossa vida. Isto só é possível quando existe arrependimento e confissão de pecados.
Apenas compreender que é preciso confessar o pecado não é o suficiente, pois há diferença entre confessar e arrepender-se. Confessar é reconhecer o pecado; arrepender-se é renunciar às práticas e deleites do pecado, implica em uma mudança completa e radical de atitudes.
c. Caminhada pela fé.
Para manter-se produzindo o fruto do Espírito, é necessário entregar-se a Deus de maneira consciente e voluntária. Quando estamos totalmente entregues à sua vontade estamos caminhando no Espírito, então, Ele nos controla e domina. Nesta etapa, temos que possuir certeza plena de que Deus nos encheu e estamos no controle dEle, considerando-nos mortos para o pecado e vivos para Deus em Cristo Jesus (Romanos 6.11).

Uma coisa interessante no texto em relação à palavra fruto, Paulo fez questão de usá-la apenas para contrastá-la com a palavra carne, antes, ele queria expor uma aspecto pedagógico, pois obras não geram obras, mas fruto gera frutos. Vemos, assim, a dinâmica do Espírito Santo na vida do crente, seu trabalho é levá-lo a produzir o que Deus implantou em seu ser, que é corresponder ao que é divino, ao próprio Jesus Cristo.

Conclusão.

Se você deseja ter uma vida de verdadeira comunhão com o Senhor, invista tempo consagrando-se. Cuide para que seus frutos sejam condizentes com o ensino de Jesus. Busque ter um relacionamento pessoal com Cristo. Adore-o. Leia a Bíblia Sagrada de maneira devocional e sistemática. Ore, jejue. Produza as nove características do fruto do Espírito para a glória de Deus.

E.A.G.

Compilação:
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente, Osiel Gomes, 1ª edição 2016, páginas 20-25, 30, Bangu, Rio de Janeiro/RJ.
Ensinador Cristão, ano 18, nº 69, janeiro a março de 2017, páginas 31 e 37, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD)
Lições Bíblicas - A Pessoa e a Obra do Espírito Santo. Comentarista: Eurico Berstén. 1º trimestre de 2004, lição nº 9: O Fruto do Espírito, páginas 59-63, Rio de Janeiro (CPAD).
Lições Bíblicas - As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Comentarista: Osiel Gomes. 1º trimestre de 2017, páginas 14-16, Bangu, Rio de Janeiro/RJ (CPAD).
O Poder do Espírito Santo, Billy Graham; 2ª edição revisada ; 2009; páginas 112, 127-129; 132, 133, 211, São Paulo (Vida Nova).

1 Coríntios 2.4-5: A linguagem persuasiva ou a demonstração da presença do Espírito e de poder


“A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” – 1 Coríntios 2.4-5.

E.A.G.

Mudar é necessário

É evidente que uma mudança é necessária. Diante desta necessidade, elaboramos um outro questionamento. É possível mudar? Este dilema vem sendo estudado pelos filósofos, sociólogos, psicólogos e outros segmentos da ciências ao longo dos séculos. (Flor amarela cresce em vaso).

Por Paulo Rezende

Um antigo filósofo grego chamado Heráclito disse certa vez: "a única coisa permanente no mundo é a mudança".

Hoje nós perguntamos: A mudança realmente é realmente necessária? Que tipo de mudança? Muitos responderão negativamente a estas perguntas.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Beba água! Charge de Randy Glasbergen referente aos costumes adotados à passagem do ano velho ao novo


Não beba álcool, beba água. Ninguém encontra felicidade dentro de garrafas de líquidos embriagantes.
Feliz Ano Novo, querida... Eu penso que você já bebeu espumante mais que o suficiente.

Dizem, aos que ingerem álcool: se beber, não dirija. 

Seria melhor dizer:

Não beba álcool em nenhuma ocasião. Não beba álcool, beba água, porque ninguém encontra felicidade dentro de garrafas de líquidos embriagantes.

E.A.G.

sábado, 31 de dezembro de 2016

As pisaduras de Jesus Cristo



"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." Isaías 53.5.

"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" - Isaías 53.5.

Feliz Ano Novo: quando o assunto é dinheiro

Feliz Ano Novo: quando o assunto é dinheiro

Ao chegar nesta época de final de ano, além da tradicional saudação "como vai você?", são manifestados os tradicionais votos de boas festas e o desejo de muitas felicidades, paz, saúde e prosperidade. A virada de ano traz o clima bom aos relacionamentos.

Quarteto Harmonia Celeste - Pelas Asas da Fé


O Quarteto Harmonia Celeste foi fundado em 25 de fevereiro de 1973, com as irmãs Eula Paula, Ivete, Itagira e Altair, que louvam com divisão vocal.

O curioso episódio inédito do Chaves que nunca foi imaginado, roteirizado e nem gravado por Roberto Gomez Bolaño e sua trupe de palhaços divertidos


Quando o sol saiu por detrás das nuvens espessas seu brilho aqueceu a alma de cada um e fez nascer a esperança a todos para tentar vencer outra vez.
Arte: Tiago José.
A suposta sinopse exageradamente sensacional.

O Chaves chutou a porta do condomínio porque estava trancada e chateado desabou a chorar de dor no pé e por ninguém o ouvir chamar.

A Chiquinha finge chorar porque tem vontade de comer churros e seu “paizinho” não tem dinheiro para comprar o doce.

O Kiko quer encontrar o carrinho de brinquedo esquecido atrás da cesta quadrada e cheia de chuchu na quitanda do outro lado da quadra.

Seu Madruga perdeu o sono e só foi dormir ao-meio-dia.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Salmos 135.3: Louve ao Senhor porque Ele é bom!

"Louvai ao Senhor, porque o Senhor é bom, cantai louvores ao seu nome, porque é agradável" - Salmos 135.3.

"Louvai ao Senhor, porque o Senhor é bom, cantai louvores ao seu nome, porque é agradável" - Salmos 135.3.

E.A.G.

Posto de Combustível Ipiranga, município de Caeiras (SP): preços altos



Stephanie Colbert: "Jesus loves you..."


"Jesus ama você! O restante dos Estados Unidos pensa que você é idiota" - Stephanie Colbert.

A pérola se consiste de uma frase típica da cultura de humor dos norte-americanos, apresentada no álbum de imagens da vocalista da banda Starship, publicada em seu perfil no Facebook. Algumas pessoas podem pensar que é dirigida a Donald Trump, presidente leito dos EUA. não deve ter sido escrita dirigindo-se ao magnata, prestes a mudar-se para a Casa Branca, porque foi expressada bem antes das eleições de 2016.

2017, a virada de ano está próxima


Ao raiar do novo ano, que nós possamos entender mais claramente que nem tudo que parece prejuízo de fato o é, algumas contrariedades são livramentos! Que, em 2017, não exista em nenhum de nós olhares de comparação, considerando que os outros progridem e nós ficamos para trás, pois Deus ama a todos de maneira igual, porém, eficientemente, trabalha em ritmo e estilo diferentes com cada vida, porque nós somos seres únicos e assim precisamos de tratamentos personalizados.

Então, prossigamos firmes crendo no amor de Cristo por nós. Não nos esqueçamos que por mais que as adversidades nos forcem a abaixar a cabeça, há um Deus eterno nos impulsionando a olhar para o alto e vencer tudo cuja origem não é a vontade dEle. Que o nosso coração acredite que tudo pode dar certo, e que esta certeza não seja apenas o simples otimismo, mas o otimismo acrescentado de fé e amor ao único Deus verdadeiro, o Deus que tudo pode e quer prover de bom para nós.

A crônica, logo abaixo, está postada para que, nestas últimas horas de 2016 possamos refletir um pouco mais sobre a nossa vida e a partir da reflexão consigamos entrar em 2017 valorizando um pouco mais tudo o que Deus nos tem dado, e com o coração agradecido aproveitemos melhor tudo o que recebemos.

Olavo Bilac foi abordado por um comerciante na rua:

 – Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio. Será que poderia redigir o anúncio para o jornal?

Olavo Bilac escreveu:

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas águas de um ribeirão. A casa é banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda”.

Meses depois, encontra o poeta com o homem e pergunta-lhe:

- Vendeu o sítio?

- Nem penso mais nisso! Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha!

São muitas às vezes que não percebemos as coisas boas que temos conosco e vamos longe, atrás de miragens e falsos tesouros.

Valorize o que você tem:

• a vida;
• pessoa que está ao seu lado;
• a sua família;
• os amigos que estão perto de você;
• o trabalho que você conquistou;
• o conhecimento que adquiriu;
• a sua saúde;
• o sorriso.

Mantenha sempre o coração a pulsar agradecido, A gratidão transforma a deterioração em desenvolvimento e o fracasso em conquista. Confie na orientação de Deus para dirigir seus passos, Quando Deus toma a frente de uma vida, até o impossível acontece. Tudo pode mudar para melhor. O coração cansado recebe forças renovadas e surge a oportunidade de trocar o fardo das dificuldades por outro de facilidades, melhoria esta oferecida por Cristo. 

Enfim, não perca seu sono e a tranquilidade pensando em crise, pense em Cristo. Deus te ama.

E.A.G.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A liderança da Deus é Amor tenta interferir nas relações íntimas dos casais membros da igreja?


Uma pessoa, que se identificou com as iniciais L.L. escreveu um e-mail com uma pergunta bastante peculiar, desconcertante mas que merece atenção, porque serve como quebra de boataria desmedida e muito prejudicial à cristandade como um todo.

Confira a pergunta e também a minha resposta.

12 de novembro de 2016 em 12h20.
"A paz do Senhor, Eliseu.
Eu li o seu site e vi que você conhece um pouco sobre a doutrina da Igreja Pentecostal Deus é Amor. 
Também sou evangélica, tenho uma curiosidade a respeito da doutrina desta denominação. Certa vez, disseram para mim que os membros da IPDA não podem tirar a roupa durante o ato sexual. Isso é verdade?
Perdoe-me pela pergunta, sei que é bem estranha e até vulgar, mas realmente gostaria de saber. Ficaria grata se pudesse me responder.
Que Deus o abençoe."
Minha resposta:

Olá, irmã L.L.

Em primeiro lugar, quero lhe dizer que não considero a sua pergunta vulgar, ao contrário, é pertinente e feita com polidez. Penso que você ousou perguntar motivada pelo seu amor a Deus e quer agradá-lo em todas as áreas da sua vida. Este propósito é algo muito bom. 

O Regulamento Interno da IPDA

Não conheço em profundidade a doutrina da Igreja Pentecostal Deus é Amor. Mas, possuo o Regulamento Interno (R.I) desta denominação, na versão mais recente, que foi doado por uma leitora do blog Belverede; ela congregava na igreja-sede e trabalhava lá em uma das áreas ligada à administração.

A liderança da IPDA, reproduzindo o ensinamento bíblico, orienta aos seus membros a não relacionarem-se sexualmente enquanto solteiro ou solteira e quando casados a não aceitarem relações sexuais com pessoas que não seja o cônjuge. Mas dentro do ambiente matrimonial, na intimidade a dois do casal entre as quatro paredes do dormitório, a denominação não se manifesta sobre usar ou não trajes. Tal declaração não passa de boato. Seria uma ação por demais ridícula se houvesse imposição desse tipo de regra sobre o leito conjugal de seus membros.

De acordo com o conteúdo do RI, posso dizer a você que a pessoa que disse que os membros da IPDA recebem instruções para não se despirem durante o coito estão redondamente enganadas sobre as orientações oficiais desta igreja.

Interpretações bíblicas equivocadas

Eu não posso afirmar com certeza, mas posso lhe dizer que talvez existam alguns pregadores dessa igreja que ousam dizer algo neste sentido em que você pergunta, porém, eles agem assim sem nenhum respaldo da doutrina oficial da IPDA. E, se alguém quer determinar como os casais, devidamente ligados em laço matrimonial, devem agir intimamente, o faz por excesso de zelo e por uma religiosidade doentia impulsionada por extrema falta de conhecimento das Escrituras Sagradas.

Pessoas que afirmam isso devem pensar que o sexo é algo pecaminoso e sujo, mesmo entre pessoas casadas e fiéis a Deus. Elas não entendem que quem criou os órgãos genitais, masculino e feminino, foi o próprio Deus; o mesmo Deus que criou a fêmea, Eva, para ser a companheira de todas as horas do macho chamado Adão; o mesmo Deus que disse “e serão os dois uma só carne”, aludindo à conjunção carnal entre homem e mulher.

Dignidade

É importante citar Hebreus 13.4 a, que diz o seguinte: “Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula...” (ARA). Em grego, o idioma original no qual foi escrito o Novo Testamento, a palavra vertida como “leito” ao nosso idioma é o termo “sexo”. Este texto no livro Hebreus explica que o relacionamento entre marido e esposa é uma relação em santidade, portanto, é digno de honra. A parte b deste versículo, diz: “...pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará”. O contexto bíblico nos leva a entender que a devassidão tem a ver com as práticas sexuais com pessoas fora do casamento; e o adultério é exatamente isso. 

Um adendo sobre depilação

Também, preciso dizer sobre outra situação, que é levantada sobre os corpos femininos de membros da IPDA. No passado de algumas décadas atrás, alguns pregadores da IPAD afirmavam - espero que não haja algo parecido hoje -  que as mulheres desta igreja não deveriam se depilar, alegavam que a depilação era questão de vaidade pecaminosa. E algumas mulheres de fato não raspavam os pêlos de suas axilas e pernas, gerando horror e ojeriza em pessoas que não faziam parte do roll de membros desta igreja. 

Sobre esta questão, também não há uma norma interna específica da IPDA, as cristãs dessa igreja agem como pensam ser a melhor maneira de se dedicar ao Senhor. Minha opinião a respeito da depilação da mulher é que elas são livres para se depilarem. A verdade sobre esta questão é que não existe nenhuma orientação da Bíblia sobre isso, então elas podem raspar os pêlos de debaixo dos braços e de suas pernas e manter a consciência tranquila diante de Deus, porque não há pecado nesta prática. Habitamos em um país de clima tropical, o que nos faz olhar para esta situação como um modo de manter o corpo asseado. E, voltando ao tema anterior, quando uma esposa se mantém limpa para seu marido, ela está honrando o seu casamento.

Enfim, sugiro que faça uso das tags (marcas) que eu criei neste blog. Tags / marcas são as palavras que ligam os artigos por assuntos específicos. Para isso, basta a você digitar “casamento” na caixa de pesquisa, que está localizada na parte superior deste blog, ou clicar nas palavras “casamento” e “sexualidade”, que estão localizadas na parte inferior do blog, na seção “Assuntos Abordados em Belverede”. 

E.A.G.

Conselho para quem mudou de igreja e está afastado da comunhão com os irmãos e do pão e do vinho na celebração da Santa Ceia do Senhor

Não podemos jamais esquecer que a Igreja de Cristo tem duas características, ou dimensões: universal e local. O aspecto universal é apresentado por Jesus em Mateus 16.18. Sobre esta, Jesus nos mostra que a Igreja é constituída por todos aqueles que nasceram do Espírito e são batizados no Corpo de Cristo (1 Coríntios 10.2; 12.13). Ela é invisível ao olho humano, pois está no plano espiritual. A soma de todas as igrejas locais ao redor do mundo forma a Igreja universal, através de quem está sinceramente convertido ao Senhor. Sobre esta igreja, construída por almas que se renderam aos pés de Cristo, a Bíblia Sagrada revela que Jesus é o cabeça (Efésios 1.22; 5.23).

Há algum tempo atrás, recebi através da Caixa de Contato do Belverede o e-mail de uma pessoa se identificando como Katia. Sua redação está muito levemente modificada nesta postagem, sem nenhuma adulteração da mensagem. O objetivo da modificação visa expor o texto em combinação mais aproximada ao estilo do Belverede. Ela escreveu para mim algo assim:

Mateus 18.19 - Resposta ao leitor de Belverede sobre a oração da concordância e a prática de coleta de dízimos entre os cristãos evangélicos


Mateus 18.19: Resposta ao leitor de Belverede sobre a oração da concordância e a prática do dízimo entre cristãos evangélicos
Recebi, por meio da Caixa de Contato deste blog a pergunta de um leitor de Belverede. Considero o questionamento importante e, portanto, salvaguardando a identidade do autor, trago ao público o conteúdo, com o desejo de que indagação e retorno possam gerar edificação aos que encontrarem esta postagem.

Título do e-mail: Texto sem contexto. 
Wellington F. | 17 de novembro de 2016
"Olá, graça e paz!
Sou de Pernambuco, membro da Igreja Assembleia de Deus.
O que me traz aqui é o seguinte: estava lendo um artigo seu na internet que fala a respeito de Mateus 18. Meu pastor, quando fala de dízimo, explica porquê é cobrado e quando era cobrado, até aí tudo bem, concordo. Mas o que ele argumenta para que seja cobrado nos dias atuais é que "Se duas pessoas concordarem a respeito de algo, será feito por Deus.
O que ele fala é fora de contexto ou pode se aplicar ao caso concreto?
Obrigado!"
Resposta:

"Olá.

Sem dúvida, a Oração da Concordância é uma ferramenta poderosa, colocada por Deus ao alcance de todos os cristãos. A eficácia da oração em companhia de outros, quando aqueles que oram estão em pleno acordo e também estão em acordo com a doutrina de cristã quanto à petição, emana da comunhão fraternal. Unidade esta que o Espírito Santo também apresenta em Salmos 133, versículos 1 ao 3:

 “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.” (ARA).

A prática de coleta de dízimos entre os cristãos não está proibida nas Escrituras neotestamentárias, Portanto, acredito que há liberdade para o crente em Cristo entregar suas ofertas nesta modalidade de contribuição percentual.

Logicamente, quando o cristão dizimista contribui com os dez por cento de seu salário, esta entrega deve ser realizada com cem por cento de voluntariedade. Se houver pressão de terceiros, entendo que a situação é apenas uma ação religiosa, estritamente carnal e em conflito com a vontade de Deus."

Indo mais além na resposta enviada  ao Wellington, escrevo o seguinte:

1. Sobre este assunto da contribuição financeiras às igrejas, convém meditar em Zacarias 4.6 e Romanos 14.22.

2. Todas as pessoas que negam-se à contribuir, precisam examinar o próprio coração, pois a Palavra de Deus não apóia motivações de avareza (1 Coríntios 6.10).

E.A.G.

Postagem paralela:
Mateus 18.18-19 - bastam apenas que dois concordem na terra para ser feito por Deus no céu? .

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A primeira lição da Escola Bíblica Dominical (CPAD) em 2017



Há algum tempo, já estão disponíveis aqui no blog Belverede duas publicações, criadas e oferecidas com a finalidade de contribuir com a Escola Bíblica Dominical. São aportes referentes à primeira lição de 2017, apresentada na revista Lições Bíblicas para adultos.

  

E.A.G.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal!

Bom Natal! Que seja de paz, amor, harmonia, esperança, reconciliação e muita fé. Que a luz do Menino  Jesus ilumine nossos dias.


Bom Natal! 

Mais do que um evento marcado para encontro de familiares e amigos, mais do que uma data para trocar presentes e sentar-se à mesa para uma ceia especial, que seja o momento de lembrar e celebrar o nascimento do Filho de Deus. 

Que seja momento de paz; a paz de Cristo. Que seja noite de amor; amor que palpite no próximo ano, em todos os 365 dias. Que seja tempo harmonia; harmonia que repercuta em todos os relacionamentos das nossas vidas. Que seja uma data geradora de esperança; a esperança edificante para todos nós. Que haja reconciliação e muita fé; pois reconciliar-se e ter fé em Cristo são elementos necessários para agradar a Deus.

Que a nossa Árvore de Natal seja erigida com as conquistas de saúde, paz, fé, amor, união, sinceridade, esperança, amizade, solidariedade, paciência, perdão, coragem, gentileza, alegria e bom humor.

E que a luz do Menino Jesus ilumine nossos dias, hoje, amanhã, sempre.

E.A.G.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

A fidelidade de Deus

Por Eliseu Antonio Gomes

Introdução

Qual cristão no meio de nós não atravessou por algum momento extremamente difícil na vida? Se não for crise de natureza particular, no mínimo é uma situação geral. O Brasil passa um período de recessão econômica, os estados federativos estão em profundo aperto financeiro, as prefeituras não têm como assegurar a assistência essencial aos cidadãos brasileiros. As pessoas que compõem o poder nos sistemas políticos municipais, estaduais e federal não conseguem honrar seus compromissos. A população sofre muito com as faltas de Educação, Saúde e Segurança.

Perante este quadro caótico, não nos esqueçamos: Deus almeja que todos os cristãos vençam as crises; em Jesus Cristo podemos superar todas as agruras, e andar de triunfo em triunfo.

I. A fidelidade de Paulo em meio às crises.

O apóstolo Paulo foi fiel a Deus em tempos de tranquilidade e também em momentos perturbadores. Quatro das suas epístolas - Filemon, Colossenses, Efésios e Filipenses - foram escritas na prisão.

1. Destemor e ousadia.

Nosso modelo de vida é Jesus. Ele abriu mão de sua glória celestial para habitar entre os pecadores, para servi-los o plano da salvação. Devemos viver uma vida de serviço de maneira abnegada,independente da espécie de conjunção ao nosso redor, como Cristo viveu. 

2. Alegria em meio ás crises.

Aparentemente, a Carta de Paulo aos crentes de Filipos é paradoxal; pois foi escrita enquanto o apóstolo era prisioneiro de Roma, por volta dos anos 62 e 63 d.C., quando estava cercado pela guarda pretoriana e aguardando ser chamado pelo imperador para depor sobre suas atividades. Apesar disso, a redação é marcada por um tom de alegria contagiante. É um exemplo vivo do Evangelho que proporciona o contentamento que supera as tribulações.

Precisamos manter uma atitude positiva diante da vida. O crente tem todas as razões do mundo para ser feliz.  É filho do Deus Todo Poderoso que é capaz de suprir todas as suas necessidades. Os acontecimentos devem ser vistos como oportunidades de crescimento, pois Deus cuida de seus filhos e não os abandona jamais.

3. Servindo a Deus em meio às crises.

Há limites para a ansiedade humana. A ansiedade impede que vejamos as coisas como elas realmente são. A ansiedade amplifica a dimensão dos problemas. Ela não é a solução. Devemos colocar diante de Deus toda a nossa ansiedade e confiar em sua provisão de graça e poder.

"Permaneçam firmes" - esta é uma das expressões usada por Paulo na Carta aos Filipenses.. Ele estava apto a recomendar firmeza, pois estava pronto para enfrentar experiências duras até o fim. Embora não quisesse morrer, pois sentia que havia muito trabalho a ser feito e queria fazê-lo, estava completamente preparado para a morte,

II. Abnegação ante o sofrimento.

Paulo foi altruísta diante do sofrimento, foi capaz de continuar a pensar no bem-estar do próximo mesmo padecendo. Quando a situação fica difícil, o crente fiel permanece vigilante, para que o sentimento individualista não o transforme em pessoa egocentrada, desumana, egoísta, interesseira e insensível às necessidades do outro.

1. A disposição de Paulo em sofrer pelos cristãos filipinos (Filipenses 2.17-18).

A salvação é vista como algo a ser desenvolvido na vida do crente. Então, Paulo suplica aos filipenses para permanecerem firmes e servirem uns aos outros imitando o exemplo de Cristo. Para que continuem animados na fé, cita um hino da Igreja Primitiva que fala como Jesus se tornou um escravo para servir os outros e, assim, foi exaltado acima de todos.  

Os cristãos devem viver sem contenda e de maneira irrepreensível. Paulo, demonstra não se importar em ser sacrificado, desde que o seu sacrifício sirva para edificar os crentes em sua fé.

A paz de Deus é positiva. O conceito de paz que o mundo é negativo. Depende da ausência de algo ruim. A paz de Deus é positiva. Depende somente da presença dEle na vida do crente. Está acima das circunstâncias.

2. A disposição de Epafrodito (Filipenses 2.25-30).

Epafrodito ("amável", em grego) era um leal companheiro de Paulo, atuante ministro do Evangelho entre os laodicences e colossenses. Epafras era a forma abreviada deste nome. Esteve preso junto com a apóstolo (Colossenses 1.7; 4.12-13; Filemon 23).

Epafrodito foi enviado pela igreja de Filipos como mensageiro, levou ofertas até Paulo em Roma, a fim de sustentá-lo enquanto estava na prisão e, acometido gravemente por uma enfermidade, deixando os irmãos filipenses preocupados com seu bem-estar. Aparentemente, na ocasião em que enviou o socorro ao apóstolo, deve ter chegado à beira da morte. Paulo intercedeu em seu favor (Filipenses 2.25, 30; 4.18).

Então  o apóstolo redige sua carta, afetuosamente, mostrando sua gratidão, e também para encorajá-los e alertá-los contra possíveis armadilhas existentes na trajetória da fé cristã, lembrando-lhes que a vida do cristão é como uma corrida e o crente é como um corredor, que deve esperar pelo prêmio ao  cruzar a linha final do percurso.

3. Paulo e os judaizantes (Filipenses 3.1-8).

A liturgia da Igreja de Cristo é diferente da liturgia da religião judaica. Os cultos que os evangélicos prestam a Deus têm por base a morte vicária de Cristo na cruz e a sua ressurreição.

Naqueles dias em que Paulo estava preso, a Igreja Primitiva era invadida por heresias trazidas por falsos pregadores de Cristo, que introduziam ideias gnosticistas no culto evangélico. Além disso, os judeus que se diziam convertidos a Cristo, apegados às regras do judaísmo, tentavam doutrinar os cristãos gentios, insistiam para eles adotassem os costumes dos judeus, como a circuncisão, a guarda do sábado e a dieta de alguns alimentos, afirmando que as pessoas que não adotassem esses ritos não seriam salvos por Cristo.

III. Aprendendo a vencer as crises.

1. A situação complicada da falta de firmeza espiritual (Filipenses 4.1).

Ao terminar a carta, Paulo apresenta três evidências para que os crentes permaneçam firmes:
a. A paz de Deus (4.1-9). Uma paz que não é a ausência de algo ruim, mas que se fundamenta na presença de Alguém extremamente bom, o próprio Jesus Cristo na vida do crente.
b. O poder de Deus (4.10-13). Poder que dá força para a jornada cristã não obstante as circunstâncias.
c. A provisão de Deus (4.14-23). Paulo reconhece que a dádiva dos crentes de Filipos é uma evidência do cuidado de Deus por ele. 
2. A crise da desarmonia (Filipenses 4.2,3).

Devemos preservar a comunhão na vida da igreja, usar a humildade em nossos relacionamentos. Se procurarmos o bem-estar do próximo, questões pessoais de ponto de vista são colocados em segundo plano em função do bem comum. Se tivermos a mesma atitude de Jesus, vamos ser mais cooperativos em nossa atitude e vivência.

O amor une. O egoísmo separa. A autêntica vida cristã não é vegetativa. Que diferença você faz na vida das pessoas? É preciso ter uma vida significativa, agregar valor à vida dos outros.

3. Vencendo as crises.

O nosso desafio hoje é aprendermos a enfrentar os problemas sem perder a paz e o ânimo. Com a mente voltada às coisas espirituais e com a disposição de não perder a paz e nem o discernimento, somos convidados a viver a vida abundante em Cristo a fim de superar toda e qualquer conjuntura desfavorável que tente nos abater.

Um bom início à corrida rumo ao êxito é obedecer ao ensino de Jesus em João 16 e ampliando essa reflexão  à Carta aos Efésios, quando Paulo escreve: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (5.18-20). A expressão "não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução" representa tudo que do ponto de vista humano e material significa confusão, briga e falta de sobriedade e discernimento da realidade em que vivemos. 

Conclusão.

Diversos personagens bíblicos enfrentaram entraves. O abandono, a cova, a prisão, as intempéries deste mundo. Mas eles reagiram da melhor maneira possível .É assim que devemos reagir, expressando atitudes de fé e coragem mediante ás adversidades.

A alegria de Paulo diante das crises era resultado da sua comunhão com Deus. Ele aprendeu com o Senhor a se contentar em todas as circunstâncias. Nós, cristãos, precisamos seguir seu exemplo, aprender a fazer uso da paz que Cristo nos deu.

A provisão de Deus é de acordo com a sua riqueza em glória e é capaz de suprir cada uma das necessidades de cada crente seja qual for a circunstância que estiver atravessando. Deus tem cuidado de nós!

E.A.G.

Compilações:
A Bíblia de Maneira Simples, Nick Page, página 96 e 97, 1ª edição 2014, Barueri/SP (SBB).
Ensinador Cristão, ano 17, nº 68, outubro - dezembro de 2016, página 42, Rio de Janeiro (CPAD).
O Deus de Toda Provisão - Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises, Elienai Cabral, páginas 147, 155, 1ª edição 2016, Bangu, Rio de Janeiro (CPAD). 
Pequena Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer 30ª impressão 2012, página 195, Rio de Janeiro (CPAD).
Toda a Bíblia em um Ano - Mateus a Filipenses, Darci Dusilek, volume 3, páginas 70-71, 9ª edição 2013, Rio de Janeiro (Horizontal Editora).

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Qual o sentido do Natal?


Por George R. Foster

A brincadeira é velha mas nunca deixa de ter suspense. Ganhamos um presente numa caixa grande, embrulhada em papel vistoso. Quando a abrimos, porém, descobrimos que dentro dela há outra caixa, que depois de aberta também contém outra caixa menor e assim por diante. Nossa expectativa vai só aumentando à medida que o tamanho das caixas diminui. E quando chegamos à última caixa, ficamos certos de que o presente, embora pequeno, deve ser algo de grande valor. Contudo, se ao abri-la constatarmos que também está vazia, temos uma enorme decepção. 

O Natal pode ser assim

Geralmente cultivamos um grande senso de expectativa em torno do Natal, mas no fim encontramos pouca satisfação naquilo que compõe a festa natalina: as músicas, a decoração típica, a ceia e as ias às compras. E quando tudo termina, nos sentimos tão vazios quanto nosso bolso. Desmontamos a "árvore", guardamos os enfeites e recolocamos a casa em ordem. Fazemos o propósito de daí por diante comer menos, praticar um pouco de exercício e realizar uma comemoração diferente no ano que vem. Então quando a vida volta à sua rotina, nos entregamos aos afazeres e nos esquecemos de perguntar...

Afinal, qual o sentido disso tudo?

O Natal é a festa da família. É a época em que familiares se reúnem. E tem muito a ver também com tradição. Todos observamos alguns rituais, praticamos rotineiras; seguimos um ritmo, um tipo qualquer de comemoração.

Outro aspecto do Natal é presentear ou trocar presentes. Há ainda os pratos típicos da festa, que por vezes comemos com uma pitada de remorso ao lembrar daqueles que passam fome. E o que vamos fazer com os presentes de que não precisávamos e talvez nem quiséssemos? É claro que não desejamos ofender ninguém! Afinal, eles tinham mesmo de nos dar alguma coisa!

Por favor, não me entendam mal. Não sou daqueles que abominam o Natal. Gosto dessa época do ano, com suas luzinhas coloridas, os belos cânticos, a comida, e - o que é melhor - a presença dos familiares e amigos. Sinto um nó na garganta quando vejo as crianças abrindo seus presentes, ou as ouço cantar "Noite Feliz".

Ademais também não me esqueço de Jesus. Leio a história do seu nascimento, grato pela generosidade de Deus que nos deu essa dádiva tão valiosa: seu Filho Jesus. Sempre me encanto com o mistério da encarnação divina. Ainda fico extasiado com o fato de que o Deus eterno se tornou homem, embora por um curto período de tempo. Vejo a manjedoura mas logo em seguida a cruz, com sua importância para a redenção humana. É, Cristo está presente em meu Natal. Contudo, passadas as festas, me pergunto: Será que tudo isso era da vontade dEle?

Ainda há tempo para planejar algo diferente

Então o que devo esperar? O que devo far? Para começar, ter a convicção de que a "caixa" do Natal não está vazia. Quando chego á última, dentro dela há, sim, algo de grande valor. É Jesus. Depois que o recebemos no coração e deixamos que cresça, não encontramos no mundo uma caixa capaz de contê-lo.

É o reino de Deus

Ele cresce em nosso interior até ocupar todo o nosso ser. Expande-se exteriormente até que todos os reinos deste mundo passem a ser do Senhor e do seu Cristo. E se quisermos que Ele conquiste mais espaço neste mundo, precisamos deixar que tenha mais controle em nossa vida.

Assim como o primeiro Natal ocorreu num lugar humilde, os elementos que mais lhe conferem significado hoje também podem parecer simples e sem importância. Pode ser um telefonema para um missionário num país distante. Distribuir roupas., alimentos, brinquedos para os pobres. Convidar para a nossa ceia um parente que vive sozinho. Tomar a decisão em família de abrir mão de alguns presentes para dar algo aos necessitados.

O Natal só tem sentido se decidirmos o modo como vamos celebrá-lo, se pensarmos nos valores do reino de Deus; se demonstrarmos, de forma prática, que Cristo veio ao mundo para nós e para todos.

Feliz Natal para você e para aqueles cuja felicidade talvez dependa de você.

Fonte: Mensagem da Cruz, ano 30, nº 111, página 19, janeiro - fevereiro 1997, Venda Nova/MG (Editora Betânia).

domingo, 18 de dezembro de 2016

O tempo muda tudo?

O tempo muda tudo ou nós mudamos tudo ao longo do passar do tempo? Acredito na segunda opção, o ser humano é o principal agente da transformação, transforma com a permissão de Deus.

Fazemos amizades, nos afastamos de amizades, crescemos, amadurecemos ou continua,os eternas crianças grandes, elaboramos o raciocínio ou apenas a emoção, optamos por estabelecer relacionamentos amorosos com A ou B. Interagimos e na interatividade criamos o progresso ou regresso pessoal e de outros. Somos responsáveis pela a alegria e tristeza de tantos... Conhecemos fracassos, sucessos. Sonhamos, experimentamos desilusões.

Ao olhar esta charge, abaixo, percebemos como tudo realmente muda:

• Em desespero, em 20 de janeiro de 2017, Barack Obama dará lugar ao ex-apresentador de O Aprendiz, Donald Trump;
• Hillary Clinton fracassou outra vez em sua tentativa de ser presidente dos Estados Unidos e declarou que gostaria de viver o resto de seus dias dentro de sua residência, acompanhada somente de seus cachorros.
• O ex-sindicalista Lula não preside mais nada e está prestes a se transformar no presidiário mais famoso da América Latina;
• Dilma Rousseff, cujo currículo aponta ser uma economista, como presidente do Brasil afundou o Brasil, levando-o à crise econômica mais complicada do País. Como consequência, foi impedida de governar em processo do parlamento brasileiro. Afastada, e muito bem remunerada com nossos impostos para não fazer nada pelo resto de sua vida, dia após está afundando num poço de ostracismo.

Aquilo que era ontem já não é mais nada agora. Quais mudanças teremos 2017? Por enquanto, só Deus sabe.
 .

O impulso consumista na época do Natal


Por Amanda Pieranti

Quando o fim de ano chega e, á medida que se aproxima o Natal, o período torna-se mais propício às compras. Para os consumidores compulsivos, esta é apenas mais uma oportunidade para gastar dinheiro, já que eles têm o mesmo hábito o ano inteiro. Porém, especialistas alertam que, em qualquer época, é preciso fugir do consumismo excessivo. E, em tempos de crise, o cuidado com o bolso deve ser ainda maior.

Segundo a psicanalista Márcia Tolotti, é preciso distinguir consumo e consumismo: "Consumir (bens e serviços, que suprem necessidades básicas como morar, comer e vestir) é saudável, necessário e prazeroso. Já o consumismo é excessivo e escravizante", alerta.

São vários os nomes que tentam explicar o fenômeno do consumismo, dentre eles, oneomania (transtorno compulsivo) e normose (obsessão por compra). 

"O importante é detectar a falta de limite nas compras. Os sinais nem sempre aparecem logo. Muitos escondem os produtos adquiridos, até por sentirem culpa pelo excesso, mas não conseguem se controlar. Já outros não podem ver uma liquidação, que logo entram e liquidam com o bolso o próprio bolso", salienta Márcia.

Dica

A psicanalista aconselha, antes da compra, que o consumidor faça a si mesmo a seguinte pergunta: o que significa, para mim, ter este produto? Quero por necessidade ou por vaidade?

Cuidados necessários ao ir às compras:

• Pesquise preços;
• Não parcele o pagamento do cartão de crédito;
• Não faça financiamentos longos;
• Saiba qual é a porcentagem que está pagando de juros;
• Calcule quantas horas precisá trabalhar para pagar o produto.

Ciladas do consumo

Ainda, segundo a doutora, as linhas de crédito fácil e elástico, sem a noção real do que se paga, e o marketing sem escrúpulo, que cria a ilusão de que tudo é necessário para sermos felizes, são algumas das armadilhas do consumo a que estamos sujeitos. "Mas a maior delas é não conseguirmos tolerar nenhuma frustração e darmos um passo maior do que a perna. Psiquicamente, é difícil aguentar a frustração e assim, vivemos a "urgência do desejo": todos querem tudo, e já! A tristeza, a angústia, a baixa autoestima e a culpa são outras grandes ciladas", explica.

De acordo com a psicanalista, a pessoa, para sair desse transtorno compulsivo, precisa admitir que possui problema e que está perdendo dinheiro. "A partir daí, é necessário buscar orientação por meio de livros, palestras, educar-se financeiramente.

O segundo passo é cuidar do lado emocional. O que a pessoa está buscando quando compra o que não precisa e gasta o que não pode? O que está tentando resolver? É alguma compensação? Alguma perturbação? Com certeza, em nenhuma loja encontrará a resposta. A solução está dentro dela, e também na caminhada familiar, profissional, espiritual e social", conclui.

Conclusão.

Enfim, diversos especialistas alertam: quem não tem limite para comprar precisa buscar ajuda.

Fixe-se no objetivo de melhorar a sua qualidade de vida, longe das aquisições de produtos supérfluos. Queira investir em seu conhecimento, seu trabalho, sua família, e principalmente, em sua espiritualidade.

Fonte: Jornal Show da Fé, coluna Comportamento, página 5, dezembro de 2008 (Graça Artes Gráficas e Editora Ltda). Título original: A Doença do Consumismo. Publicação adaptada ao blog.
O-impulso-consumista-na-epoca-de-Natal-a-doenca-do-consumismo-amanda-pieranti

Silas Malafaia e a condução coercitiva que nunca aconteceu



Na manhã de 16 de dezembro, a sexta-feira passada, a Polícia Federal recebeu autorização para deter o Pastor Silas Malafaia e levá-lo em condução coercitiva à sede carioca da PF, para prestar esclarecimento sobre o envolvimento de seu nome no caso de esquema de corrupção - recolhimento irregular de royalties de mineração - porque uma pessoa, supostamente ligada ao ato ilícito, doou cem mil reais usando um cheque, e suspeita-se que o dinheiro tenha origem no crime investigado.

Porém, a ordem judicial para a realização da condução coercitiva de Malafaia, expedida pelo juiz Ricardo Augusto Soares Leite, que trabalha na 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, não foi realizada. Quando o pastor foi procurado por policiais em sua residência no Rio de Janeiro, não foi encontrado lá, porque estava em São Paulo, cuidando de um novo templo, inaugurado no bairro do Brás uma semana antes. Embora a mobilização policial, nomeada como Operação Timóteo, fosse gigante - 300 agentes trabalhando em ação concomitante em 11 estados- não havia nenhum aparato montado agindo no estado paulista.

Mas, diversos órgãos da impressa brasileira não relataram este detalhe. A maior parte de jornalistas, talvez no afã de reportar o fato, informaram este fato de maneira distorcida. É compreensível passar a notícia pela metade quando o relatório é transmitido ao público durante o andamento do assunto que é noticiado. Devido ao calor do momento, os dados vão chegando e o profissional vai atualizando cada detalhe confirmado, paulatinamente. O público entende isso. Mas, após o fato já ser um fato consumado, transmitir o relato incompleto se configura em ponto negativo ao exercício profissional do repórter. 

Malafaia é uma figura pública cujo passado está marcado por posições firmes contra o PL 122/2006 (o projeto de lei que tentava dar direitos aos homossexuais acima dos direitos dos héteros, mas não transformou-se em lei) e contra o aborto. Então, uma parcela muito grande da sociedade, que está no outro extremo das posições do pastor, ao receber a notícia dada de maneira distorcida, comemorava a condução de Malafaia por policiais, a condução que nunca aconteceu!

Veja bem, qual é a definição do termo "repórter": aquele que reporta o acontecimento; o profissional de imprensa que transmite um fato. Se esta pessoa não conta tudo, se ela distorce o que acontece, posso considerá-lo um repórter cuja carreira não possua nada que o desabone?

Observando este episódio, da comemoração da condução que não ocorreu, fiquei pensando na hipótese de um evento esportivo de futebol, um embate clássico, em que pelo rádio o narrador grita "gooooool", sem que a bola tenha entrado para dentro da trave, sem que o gol tenha ocorrido. Foi mais ou menos isso que as  reportagens fizeram contra aqueles que desejam o mal do pastor, repórteres deram a essa gente a chance de comemorar sem qualquer motivo de comemoração.

Existe ponto positivo neste episódio. Os principais órgãos de imprensa deram oportunidade ao pastor expor-se e contar seu lado da história. Os mais importantes canais da televisão brasileira, portais de internet e agências de rádio participaram de duas entrevistas coletivas que o pastor concedeu antes e após prestar depoimento na sede da PF, situada no bairro da Lapa/SP.

E.A.G.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Quando acontecerá o fim do mundo?



Por Antonio Mardonio

Quando será o fim do mundo? Esta pergunta tem angustiado o ser humano desde o tempo mais remoto da humanidade na face da Terra. Por isso os adivinhos, os agoureiros, os astrólogos, os magos, os místicos, os prognosticadores, erc, têm ganhado muito dinheiro e prestígio neste campo tão fértil que é a crendice popular dos ingênuos e ignorantes.

Muitas datas foram marcadas para a concretização de tal acontecimento e todas se constituíram em grandes futilidades, o que geraram profundas decepções nos que acreditaram em tamanhas farsas arquitetadas em benefício dos que tiram proveito das superstições humanas, por não conhecerem os desígnios da Palavra de Deus.

Na passagem do primeiro para o segundo milênio muitos declararam com veemência a respeito do fim do mundo, fato que levou diversos a vender suas propriedades e fugir para locais onde estivessem abrigados e protegidos das consequências provenientes da catástrofe de tamanha envergadura. Nada aconteceu de anormal e a vida continuou da forma de sempre. O mesmo aconteceu quando passamos do segundo para o terceiro milênio e nada sucedeu que viesse a nos amedrontar como o alinhamento dos planetas e a queda de asteroides sobre o nosso planeta.

Mas, mesmo assim, os que não têm o que fazer de concreto e proveitoso para a humanidade continuam a insistir nesta mesma tecla do fim do mundo. Outra data de o fim do mundo foi o dia 21 de dezembro de 2012, dia especificado por astrônomos e astrólogos desocupados que, de acordo com o dito popular, possuem suas mentes vazias as quais se tornaram oficina de Satanás. Em minha opinião eles deveriam ter colocado 12 em vez de 21, o que geraria o slogam: "12 do 12 do 12, o fim do mundo";

Os conhecedores da Palavra de Deus sabem que muitas coisas ainda vão acontecer para vir o fim do mundo. Aguardamos o arrebatamento da Igreja, que irá participar das Bodas do Cordeiro, momento em que o mundo experimentará a Grande Tribulação, causada por Deus para castigar todos os habitantes da Terra. No final deste período, Jesus retornará com a Igreja para estabelecer o Milênio, o governo de justiça e paz. No final desta dispensação, Satanás será solto, quando seduzirá as nações para lutarem contra Cristo, ocasião em que todos serão destruídos e o que tiveram seus nomes no livro da vida serão salvos e os demais condenados. Entendo isto como o fim do mundo.

Fonte: Ceifeiros em Chamas, ano 14, nº 179, julho de 2012, página 2, São Paulo, (CONFRADESP) .

Não perca a identidade


Por Eliseu Oséas Ribeiro

"Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens" - Mateus 5.13.

Tenho por certo que Jesus visualizou esses dias, tempos difíceis, onde necessitamos redobrar nossa vigilância para não perder a nossa identidade, ou seja, quem somos em Cristo Jesus. É um alerta a nos dizer: Não tome a forma, os hábitos, o linguajar desse mundo, lembrem-se que vocês são "Sal e luz".

Aspecto do sal.

Artigo relacionado ► Sal da terra, luz do mundo
 
O sal possui efeito curativo. Quando esbarramos em algo, esfolamos alguma parte do corpo, ou quando aparece uma afta na boca, é aconselhável colocar sal no local da ferida. Embora pareça terrível e desesperador, o sal age trazendo a cura.

Deste modo nós, os cristãos, se nos antepomos à mentira cultural, à corrupção ou a qualquer ato pecaminoso. Tal característica gera algum desconforto àqueles que assim se comportam, não estranhe se você for rotulado como "chato" ou "radical".

Vamos nos lembrar da nossa identidade., pois foi Jesus quem declarou: vós sois sal".

Provoca sede

Ao degustar uma deliciosa feijoada ou bacalhoada, pratos tipicamente acurados no sal, pouco tempo depois, estamos bebendo muita água, pois outra característica do sal é provocar a vontade de beber água. 

Precisamos entender com muito amor as atitudes de amigos e parentes, no que tange aos questionamentos de nossa conduta e postura de fé, assemelhando-se à Palavra de 1 Pedro 3.15: "... antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós".

Não nos aborreçamos, visualizemos essa situação como oportunidade para expor "a razão da nossa esperança". Reagindo desta maneira, a pessoa vai se calando e passa a nos escutar com atenção. Em situação como essa nos damos conta que as almas têm sede.

Vamos nos lembrar da nossa identidade, pois foi o próprio Jesus que declarou: Vós sois sal".

Conservante

Há um costume, principalmente da região nordeste do nosso Brasil, de  salgar a carne, para ampliar seu tempo tempo de utilidade, pois o sal tem o atributo da preservação.

Dia após dia, este mundo vem se deteriorando, é irreversível o processo de deterioração.

Ponho-me a pensar na seguinte situação: digamos que nossos vizinhos da direita e da esquerda não tenham Jesus como Senhor e Salvador. Então, toda manhã eles correm para ver se ainda estamos em nossas casas, pois quando a Igreja for retirada da Terra, esse mundo se deteriorará por completo-o, chegará ao adiantado estado de putrefação, exalará cheiro muito ruim, devido ao estado avançado de putrefação. O apodrecimento não acontece agora por causa da minha e da sua presença, que somos igreja, estamos preservando-o,

Vamos nos lembrar da nossa identidade, pois foi quem declarou: Vós sois sal".

E.A.G.

Fonte: Eliseu Oséas Ribeiro. Publicado na Revista Renovação da Fé, página 46, ano 16, nº 67, julho a agosto de 2016, São Paulo (PROL Gráfica e Editora). Título original do artigo: "Não perder a identidade". Conteúdo adaptado ao blog Belverede.
Atualizado em 08/04-2022, sexta-feira, 04h31.

Nossos dias como discípulos, enfrentam tribulações. Lembremos da Grande Promessa de Jesus: “Eu estarei com vocês todos os dias”


Mateus 28:20 - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. 

Os três anos do ministério terreno de Jesus chegaram ao fim, com a morte e com a ressurreição do Cristo. Antes de voltar aos céus, o Mestre fez questão de afirmar: “E lembrem disto: Eu estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20).

Por definição, o Senhor é eterno. Isto é, Ele não pode ser limitado pelo tempo. O tempo é o recurso de duração, usado pelo Criador, para que as criaturas humanas, adotadas como filhos, cheguem até a “estatura do Varão perfeito, em Cristo Jesus”. Por isso, quando vier a “nova terra”, após o juízo final, não haverá mais tempo.

A grande bênção, garantida por Jesus, entretanto, está na Sua promessa: “Eu estarei com vocês todos os dias”, enquanto houver dias. Nossos dias como discípulos, enfrentam tribulações. Nossas tribulações, porém, são temporais e contam com a presença e com a intervenção de Cristo, o Senhor dos tempos. O Cristo eterno nos garante vitória, até que o nosso tempo seja consumado!

mensagem do Pr. Olavo Feijó
em "A Consumação Do Meu Tempo" 
artigo/3890/a-consumação-do-meu-tempo
Foto: internet

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A importância de comunicar-se bem

A nossa língua portuguesa é bonita, mas também é complicada, repleta de normas, exceções e truques. Para obter domínio sobre ela, é preciso muita vontade, treino e estudo.

Saber escrever e falar bem demonstra cultura, mostra que a pessoa lê com regularidade e está preocupada em evoluir intelectualmente. Aquele que falha na arte da boa comunicação perde um pouco o seu brilho nas relações interpessoais. Falar e escrever bem ajuda na hora de arrumar um emprego, conseguir promoção e até mesmo conquistar namorado ou namorada.

No mundo do trabalho, falar bem e escrever corretamente são requisitos cada vez mais importantes. Provavelmente, uma pessoa que usa a conjugação de verbos da maneira errada, fala "pobrema" e "seje", tem a ascensão social prejudicada, pois é difícil aceitar erros assim. Até mesmo o texto que contenha uma ótima mensagem é desqualificado por causa de erros simples da grafia.

Outra expressão que deve ser evitada é o modismo "a nível de", muito usada no ambiente empresarial para tentar dar um tom pomposo ao discurso. Este vício de linguagem, o uso de gerúndio sempre que se fala no futuro, surgiu entre operadores de telemarketing. Dizem: "eu vou estar encaminhando a sua reclamação; vou estar emitindo a sua opinião", quando deveriam dizer "eu encaminharei a sua reclamação; vou emitir sua opinião".

Para muitos, coisas assim ultrapassam o nível do suportável. Quem comete equívocos dessas espécies com frequência, com certeza perde excelentes oportunidades na vida.

Clareza comunicativa.

É sempre importante falar e escrever da forma correta, porque isso passa a ideia da origem da pessoa, mostra a sua familiaridade com a leitura e a sua preocupação com a qualidade do que faz. Em tempos de G Plus, Facebook, WhatsApp e outras redes sociais populares, é imprescindível que não se cometa erros grosseiros, pois os equívocos podem ficar registrados na Internet até depois que forem deletados, espalham-se, descontroladamente, e depõem contra quem os comete 

A capacidade de falar e escrever sem erros é uma condição vantajosa, transforma o indivíduo em alguém destacado, dá a ele considerável status social.

Mas, dominar o idioma é só um dos aspectos necessários aos que usam língua portuguesa. Hoje em dia, também é exigido se expressar de forma simples e direta. Não é mais visto com bons olhos redações contendo sentenças formais pomposas, elas transmitem a má impressão de afetação. É necessário simplificar sem beirar ao nível simplório. Não mais são aceitáveis coisas que lembrem os antigos fechos de cartas: "sem mais para o momento, reiteramos os nossos protestos da mais elevada estima e altíssima consideração...". Hoje, espera-se de cada um de nós que sejamos diretos, que em nossa mensagem haja bastante clareza e concisão.

A evolução do idioma.

Os cientistas que estudam a comunicação entre as pessoas têm bons argumentos para questionar o emprego de termos como "certo" e "errado". Dizem que não existe um congresso de sábios, deliberando como falar e escrever, afirmam que a língua se constrói conforme o uso, o que é considerado correto hoje amanhã poderá ser visto como errado, e vice-versa.

Não faltam exemplos na história da língua portuguesa para ser usado como argumento. Um deles, é a concordância usada há 200 anos no caso de palavras que indicam coletivo, como povo, multidão e torcida. O verbo era conjugado no plural: o povo elegeram; a multidão foram embora; a torcida invadiram o campo de futebol.

Dez dicas para melhorar sua escrita.

É fato que a sociedade faz distinção clara entre o certo e o errado. Então, acertar e errar pode representar a diferença entre ser respeitado ou ridicularizado, parecer culto ou ignorante e, num mundo marcado pelas primeiras impressões é importante saber impressionar positivamente.

Atingir o nível de competência no uso da comunicação não é tarefa simples de aprender ou ensinar, e nem decorar. Comunicar-se corretamente é resultado de dedicação. Existem algumas dicas que ajudam quem ainda não chegou lá. A principal é não se deixar amedrontar pela chamada norma culta, que serve de referência para definir o que é acerto e o que é equívoco.

1. Não sinta medo de escrever. Se você consegue se comunicar bem ao ouvir e falar, não existe motivo para insegurança sobre sua capacidade de se expressar também por escrito. 
2. Use o vocabulário que você conhece. Quer aumentar o próprio vocabulário é uma ambição muito positiva. Mas, aprender novos vocábulos exige tempo. Ao fazer isso, corre-se o risco de passar vergonha. Evite o erro de tentar dar ao texto escrito um tom demasiadamente formal, sofisticado em demasia. Você pode sofrer mais do que o necessário para escrever, e o resultado talvez não seja tão satisfatório quanto o seria ao ser redigido de modo mais natural.
3. Na dúvida, vá ao dicionário. Não deixe que as virtudes de seu texto sejam ofuscados por erros de grafia. Se não há certeza, recorra ao glossário.
4. Pense em quem lerá. Antes de começar a redação, pense em quem será o leitor e que conhecimento ele tem sobre o tema a ser abordado. Com isso, defina o grau de detalhamento das informações. Para um especialista, por exemplo, você tem liberdade de para usar jargões da área, que tornam o texto mais econômico, mas para o leigo no assunto é necessário ser mais explicativo.
5. Procure construir sentenças curtas. Sentenças muito longas, com vários períodos intercalados por vírgulas, dificultam a compreensão do texto e pode induzir o leitor para uma interpretação diferente daquilo que deseja expressar. Use frases e parágrafos custos.
6. Faca roteiros para textos longos e complicados. Antes de começar a escrever um conteúdo comprido e difícil, crie a estrutura dele, listando as principais ideias que pretende tratar e a ordem em que elas serão apresentadas. 
7. Evite a prolixidade. Não repita palavras e ideias. A repetição não é crime e nem pecado, mas revela pobreza de vocabulário, torna a redação desinteressante e monótona. Porém, é necessário fugir a sinônimos pouco usuais, antes é melhor voltar a usar uma palavra conhecida do que trocá-la por outra arcaica. Também, tome cuidado com a redundância, escrever além do necessário cansa. 
8. Evite os chavões. Algumas combinações de palavras, de tão usadas, acabam desgastadas. Transformam-se nos chamados clichês ou lugares-comuns. Você já dever ter lido e ouvido muitas vezes: via de regra; na ordem do dia; chegar a um denominador comum.
9. Dedique tempo à leitura. Uma das melhores sugestões para melhorar a escrita é investir na leitura diversificada. Varie os tipos de textos: blog; jornal; revista; romance; poesia.
10. Releia o texto antes de enviá-lo. Reler com tranquilidade o que você escreveu é a melhor forma de descobrir trechos ambíguos e evitar erros grosseiros de ortografia. Se possível, espere algum tempo antes de remetê-lo a um destinatário específico ou publicá-lo na Internet para leitura geral.
Equilibre-se.

Não convém pender para o excesso de informalidade e nem exagerar na dose ao corrigir quem comete erros grosseiros, Não vá exagerar como o patrulheiro da língua e nem como o "bandido" que assassina o idioma de Camões. Convém a moderação, pois os dois extremos pegam mal.

Conclusão.

A norma culta da língua portuguesa tem seu valor. Corrigir os que escrevem ou falam errado pode ser uma atitude positiva, quando a intenção é melhorar o outro e não se mostrar em um patamar de conhecimento acima dos outros. A correção é sempre recomendável no caso de filhos e pessoas queridas do nosso convívio mais próximo.

E.A.G.

Artigo baseado na matéria O Valor do bom Português, assinada por Demétrius Paparounis com colaboração de Renata Costa, publicado na revista Tudo, edição nº 60, 22 de março de 2002, São Paulo (Editora Abril).